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Ator mexicano Alfonso Herrera pede explicações sobre Gretchen após descobrir memes e cantora responde

sexta-feira, 03 julho 2020 por Administrador

'Preciso de uma explicação. Quem é ela? Os 99,9 % do PIB dos memes', escreveu o ex-RBD. Brasileira agradeceu mensagem e comentou: ‘Sou eu’. Ator mexicano Alfonso Herrera pede explicações sobre Gretchen após descobrir memes e cantora responde Reprodução/Instagram O ator e cantor mexicano Alfonso Herrera acaba de descobrir quem é Gretchen. Nas redes sociais, o ex-integrante da novela mexicana "Rebelde" (2004) quis saber quem era a cantora brasileira após ter acesso aos memes que circulam na internet. "Preciso de uma explicação. Quem é ela? Os 99,9 % do PIB dos memes", escreveu o Alfonso. Initial plugin text A resposta ao cantor veio direto da brasileira: "Sou eu", comentou Gretchen na postagem. Ela também agradeceu a mensagem. Thammy Miranda também deu explicações ao cantor: "Minha mãe". A atriz Klara Castanho também deu informações: "Uma das donas do Brasil". Em seguida, fãs de Gretchen lotaram a timeline de Alfonso com memes da cantora. Initial plugin text Initial plugin text Gretchen é a estrela de campanha contra o assédio

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Festival belga Paradise City acontece em barcos e diminui público de 10 mil para 400 pessoas

sexta-feira, 03 julho 2020 por Administrador

Evento com line-up voltado para a música eletrônica foi realizado no parque dos castelo de Ribaucourt, a 20 quilômetros de Bruxelas, na Bélgica. Festival Paradise City aconteceu no parque dos castelo de Ribaucourt, a 20 quilômetros de Bruxelas, com 400 pessoas Divulgação/Site do evento Um festival belga de música eletrônica reinventou seu formato para adaptar-se às novas normas de saúde em tempos de coronavírus: o público comparece em grupos de oito pessoas em barcos para respeitar o distanciamento físico. Na quinta-feira à noite, no parque dos castelo de Ribaucourt, a 20 quilômetros de Bruxelas, apenas 400 pessoas participaram nesta edição especial do festival Paradise City. O máximo permitido para eventos ao ar livre. "Somos o primeiro evento com público na Bélgica desde o fim do confinamento. As pessoas estão muito emocionadas. Todos querem se divertir, ver os artistas tocando", declarou à AFP um dos organizadores, Antoine De Brabandere. O festival, que normalmente reúne 10 mil pessoas por dia, foi cancelado em sua versão habitual. Festival Paradise City aconteceu no parque dos castelo de Ribaucourt, a 20 quilômetros de Bruxelas, com 400 pessoas Divulgação/Site do evento "Estávamos decepcionados, refletimos sobre como fazer algo", explica Brabandere. "Pensamos que os barcos seriam ideais porque as pessoas ficam em sua bolha de amizades, não se aproximam dos demais, e é uma experiência um pouco especial". Em um mês os barcos foram projetados e depois construídos em questão de dias. Os fãs são aconselhados a não dançar com muita empolgação a bordo das pequenas embarcações de madeira, a remo, no lago. Um barco de resgate também foi mobilizado, apesar da água ter apenas 40 cm de profundidade, como comprovaram alguns fãs de música eletrônica no primeiro dia do festival, na quarta-feira. Excepcionalmente, a entrada é gratuita e os ingressos foram distribuídos por sorteio. Os contemplados tinham o direito de convidar sete amigos. Rachel Kremers, uma advogada de 27 anos, não imaginou que compareceria a um festival este verão (hemisfério norte). "É melhor que as 'lives', que você assiste do sofá", afirma a jovem, convidada por um amigo, em meio a um grupo que pedia bebidas em um posto antes embarcar. Ela conta que nem olhou o cartaz do evento ao aceitar o convite. Os artistas programados para a primeira noite eram todos belgas: BeraadGeslagen, Lola Haro, uma DJ da Antuérpia, e Charlotte Adigéry. Em um barco, cercado por amigos, Lua Huyghebaert, de 25 anos, não escondia a felicidade. "É a primeira vez que saímos para uma festa de verdade. Acho fenomenal", disse a jovem, que compareceu às duas edições anteriores do festival. A fórmula será repetida? "Espero que seja temporário", declara Antoine De Brabandere. "O mais importante em um festival é conhecer pessoas, não permanecer em uma bolha".

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Grazi Massafera recusa convite para ‘Verdades Secretas 2’, diz jornal

sexta-feira, 03 julho 2020 por Administrador

Atriz não retornará à série por ter outros projetos, segundo a colunista Patrícia Kogut. Grazi viveu a personagem Larissa, modelo viciada em crack. Larissa (Grazi Massafera) e Visky (Rainer Cadete) em 'Verdades Secretas' Globo/Estevam Avellar Grazi Massafera recusou convite para participar de "Verdades Secretas" 2, continuação da série, segundo divulgou a coluna da Patrícia Kogut, no Jornal "O Globo". De acordo com a colunista, a atriz recusou voltar à série porque já tem outros projetos. A produção está prevista para se iniciar em janeiro de 2021. Em "Verdades Secretas", Grazi viveu a modelo Larissa, viciada em crack. Pelo papel, concorreu ao Emmy Internacional em 2016 na categoria de melhor atriz. A confirmação sobre a continuação de "Verdades Secretas" foi feita em outubro de 2019. A sequência será dirigida por Amora Mautner e terá a atriz Camila Queiroz, que viveu a protagonista Angel, no elenco. Elenco da produção brasileira 'Verdades secretas', exibida pela TV Globo, celebra após ganhar o Emmy Internacional, considerado o Oscar da TV mundial. A cerimônia de entrega do prêmio aconteceu em Nova York, nos Estados Unidos Luiz C. Ribeiro/Globo Exibida em 2015, a produção brasileira exibida fez grande sucesso e venceu o Emmy Internacional em 2016. Em agosto de 2018, o autor Walcyr Carrasco começou a preparar a continuação. "Escrever 'Verdades Secretas 2' é um sonho. Estou feliz!", ele disse. A novela das 23h acompanhou um triângulo amoroso envolvendo mãe e filha, com o lado obscuro do mundo da moda como pano de fundo. Camila Queiroz, Rodrigo Lombardi e Drica Moraes faziam os personagens principais. Grazi Massafera, Marieta Severo, Reynaldo Gianecchini, Agatha Moreira e Rainer Cadete também estavam no elenco. Ainda não há data prevista para a estreia da produção. Novela ‘Verdades Secretas’ conquista Emmy Internacional

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Diego Lula estrela ‘PanYCirco’, série em que conversa durante jantar feito por chefs renomados

sexta-feira, 03 julho 2020 por Administrador

Seriado de sete episódios falará de violência de gênero, feminicídio, mudanças climáticas, racismo, aborto, legalização das drogas, imigração e Covid-19, no Amazon Prime Video. Diego Lula estrela a série PanYCirco Divulgação/Amazon Prime O ator mexicano Diego Luna apresentou nesta quinta-feira o programa que irá comandar no serviço de streaming Amazon Prime Video, no qual conversará com personalidades de diversas áreas sobre temas de atualidade em torno de uma mesa que será servida por reconhecidos chefs de cozinha. "Hoje finalmente apresentamos #PanYCirco. Uma mesa aonde além de comer, nos sentaremos para debater, refletir e nos confrontar sobre esses temas que polarizam e incomodam. Sempre com o propósito de nos escutarmos", disse Luna no Instagram. Composta por sete episódios, a série irá abordar temas como violência de gênero e feminicídio, mudanças climáticas, racismo e identidade, descriminalização do aborto, legalização das drogas, imigração e até a Covid-19, em um episódio gravado remotamente durante o confinamento. Entre os convidados estarão o ator Gael García Bernal, a ativista da Frente Indígena de Organizações Binacionais, Odília Romero, a secretária de Governo do México, Olga Sánchez Cordero, e o ex-presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos. Outros convidados incluirão ganhadores do prêmio Nobel, profissionais da indústria do Cinema, da Música e da Literatura, cientistas, e até um astronauta. A série semanal estreia exclusivamente na Amazon Prime Video no dia 7 de agosto de 2020 para assinantes de mais de 200 países. (Reportagem de Lucila Sigal)

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Justiça do RJ determina que Val Marchiori pague indenização por danos morais a Ludmilla por comentário racista

quinta-feira, 02 julho 2020 por Administrador

Decisão da 3ª Vara Cível da Ilha do Governador prevê o pagamento de R$ 30 mil. Juíza afirma que fala ofendeu a cantora e outras mulheres negras. A cantora Ludmilla no desfile do Salgueiro de 2016 Rodrigo Gorosito/G1 Uma decisão da 3ª Vara Cível da Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio, condenou a socialite Val Marchiori a pagar R$ 30 mil de indenização por danos morais à cantora Ludmilla por causa de um comentário feito durante a transmissão do carnaval de 2016 na Rede TV. A socialite já havia sido condenada pela mesma fala em uma decisão anterior. Ludmilla desfilava pelo Salgueiro com uma fantasia que tinha um aplique no cabelo e Val fez o seguinte comentário: “A fantasia está bonita, a maquiagem… agora, o cabelo… Hello! Esse cabelo dela está parecendo um bombril, gente!”, afirmou a socialite. Na decisão, a juíza Françoise Picot Cully afirmou que houve ofensa à honra de Ludmilla e de outras mulheres negras. “Ao pontuar que o cabelo crespo visualizado no vídeo parecia com 'bombril', a primeira ré desqualificou um traço típico da raça negra, e ofendeu a honra subjetiva da autora. No cenário indicado, conclui-se que estão reunidos os elementos determinantes da formação do dever de indenizar”, diz a decisão. Ela classificou que a fala trata de maneira pejorativa um traço associado aos negros. “A primeira ré, ao atuar como comentarista de carnaval em rede aberta de televisão, colocou-se a tecer comentários pejorativos, de cunho racista, ao comparar o cabelo da autora com a palha de aço conhecida pela marca bombril. Neste ponto, é notório que são as pessoas de pele negra, majoritariamente, que apresentam cabelos 'armados' e volumosos, como uma de suas características peculiares, identificadoras da raça. Ao pontuar que o cabelo crespo visualizado no vídeo parecia com bombril, a primeira ré desqualificou um traço típico da raça negra, e ofendeu a honra subjetiva da autora”, afirma a sentença. O valor foi definido com base nos ganhos financeiros da socialite. A decisão prevê o pagamento dos R$ 30 mil com correção monetária a partir da publicação da sentença e juros desde a data em que o comentário foi proferido. Defesa vai recorrer A advogada de defesa de Val Marchiori, Katia Antunes, informou ao G1 que irá recorrer da decisão para “esclarecer os fatos”. Segundo ela, Val fez comentários sobre os “adornos e vestimentas e jamais sobre características físicas das pessoas que desfilavam”. A defesa acredita ainda que irá conseguir “esclarecer em juízo que a opinião proferida pela Val de forma nenhuma quis ser ofensiva, preconceituosa ou racista e que esses temas precisam ser combatidos sem banalização e de forma mais responsável, para que se possa verdadeiramente alcançar a mudança desejada na sociedade”.

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Suzanne Riediger acusa ex-namorado Fred Elboni de agressão; Escritor pede desculpas

quinta-feira, 02 julho 2020 por Administrador

Segundo influenciadora, ela foi acordada durante a noite com chutes pelo ex-namorado, que teria tentado jogá-la pela janela do quarto em que estavam. Escritor diz que não se lembra do que ocorreu. Suzanne Riediger acusa ex-namorado Fred Elboni de agressão; Escritor pede desculpas Reprodução/Instagram/Suzanne Riediger/Fred Elboni A influenciadora Suzanne Riediger acusou o ex-namorado, o escritor Fred Elboni, de agressão em uma publicação em suas redes sociais nesta terça (30). Segundo Reidiger, ele a agrediu fisicamente e tentou jogá-la da janela do prédio em que estavam. Em resposta, o escritor disse que não se lembra do que aconteceu, mas que “está se criando uma imagem de algo que não foi”. Em um vídeo publicado em outubro de 2019, ela relatou a agressão sem citar o nome o ex-namorado. “Dormi e, do nada, não sei se a pessoa sonhou, o que aconteceu, mas a pessoa acordou me chutando pra fora da cama. Eu saí correndo do quarto, fui pra sala. E a pessoa me pegava, me jogava pra cá e pra lá e eu correndo", disse ela. “Até que consegui ir pro banheiro. Queria me trancar no banheiro, mas ele chegou atrás de mim e me puxou, o objetivo dele era me jogar da janela. Deixou os meus braços todos machucados. Ele me chamou de todos os nomes e queria me jogar da janela. A janela estava aberta. Consegui me trancar no outro quarto da suíte”, contou. Ao G1, Riediger disse que o caso ocorreu no carnaval de 2018, mas decidiu compartilhá-lo agora porque alguns perfis de Instagram especulavam sobre quem seria o ex-namorado que ela acusava no vídeo. "Começaram a supor que fosse o Frederico um dos homens do vídeo. Eu continuei calada, sem dar nomes. Ele então resolveu se pronunciar dizendo que era ele uma das pessoas. Depois disso tudo ser exposto dessa maneira, estou aqui para esclarecer, mas principalmente para dar força e apoio a tantas mulheres que passam por isso diariamente." Ela disse que não registrará Boletim de Ocorrência contra Elboni, porque "só poderia ser feito em até 6 meses após a agressão". "Não fiz na época porque continuamos namorando, eu estava dentro de um relacionamento abusivo e não sabia." "Sempre conversávamos sobre o lado emocional da relação e essa também foi uma questão que ele quis resolver e 'entender' com o psicólogo dele, que me sugeriu que o episódio foi um momento de stress do Frederico, que descontou em mim a raiva que estava sentindo. Não sei como, mas eu aceitei que a culpa ainda era minha por ser a pessoa que estava ao lado dele naquela hora", contou Resposta de Fred Como resposta às acusações, o escritor publicou um vídeo no qual diz que não se lembra do que aconteceu e que ex-namorada não tinha falado sobre a tentativa de jogá-la do prédio em que estavam. “Naquele dia, eu bebi, ela bebeu, voltamos pra casa um pouco mais cedo. Não houve discussão e dormimos. Acordei no outro dia de manhã. Ela fala que eu tinha apertado o braço dela durante a noite, chacoalhado e eu fiquei assustado porque eu não lembrava, como qualquer pessoa ficaria." Em seus relatos, os dois dizem que procuraram terapia após o final da viagem para tentar entender o que havia acontecido. Segundo Suzanne, o "psicólogo disse que ele estava muito estressado, bebeu, algo ativou no cérebro e precisava descontar em algo". Elboni diz que a influenciadora não havia mencionado a tentativa de jogá-la do prédio nem diretamente para ele e nem durante as sessões. “Isso nunca foi falado em terapia, nunca foi falado pra mim, eu soube como todo mundo, foi uma surpresa. Eu estava com uma imagem que te chacoalhei durante a noite e e repente eu tentei te jogar do prédio. Então acaba se criando uma imagem de algo que não foi”, disse ele. Ele também usou o vídeo para pedir desculpas à ex. "Te peço desculpa, achei que a gente tivesse resolvido juntos". Suzanne disse em suas redes sociais que o ex-namorado mentiu em seu pedido de desculpas.

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Discos para descobrir em casa – ‘Estrelas solitárias’, Cauby Peixoto, 1982

quinta-feira, 02 julho 2020 por Administrador

Capa do álbum 'Estrelas solitárias', de Cauby Peixoto Frederico Mendes ♪ DISCOS PARA DESCOBRIR EM CASA – Estrelas solitárias, Cauby Peixoto, 1982 ♪ Ídolo da era do rádio, Cauby Peixoto (10 de fevereiro de 1931 – 15 de maio de 2016) teve o brilho reavivado no alvorecer dos anos 1980 em álbum resultante da iniciativa de mobilizar compositores da MPB para oferecer músicas para o cantor fluminense de voz de barítono, nascido na cidade de Niterói (RJ). Lançado em 1980, o álbum Cauby! Cauby! apresentou composições inéditas de Antonio Carlos Jobim (1927 – 1994), Caetano Veloso, Jorge Ben Jor e Roberto Carlos (com Erasmo Carlos), entre outros nomes. Ironicamente, o sucesso do álbum foi a música que Chico Buarque não fez para Cauby, Bastidores, mas da qual o cantor se apropriou com tamanha personalidade que ofuscou a gravação simultânea de Cristina Buarque, irmã de Chico e verdadeira musa inspiradora da canção. No rastro do estouro de Bastidores, música que se tornaria um dos maiores sucessos da carreira iniciada por Cauby na década de 1950, a canção Loucura – oferta da então badalada Joanna em parceria com Sarah Benchimol – entrou na trilha sonora da novela Baila comigo (TV Globo, 1981) e gerou mais um hit para o disco. Animada com a repercussão do disco Cauby! Cauby!, a gravadora Som Livre arquitetou um segundo álbum no mesmo molde. Com música-título assinada por Gonzaguinha (1945 – 1991) e com capa que expôs o cantor em foto tirada por Frederico Mendes na Praia do Pepino, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), o álbum Estrelas solitárias foi lançado em 1982 e, ao contrário dos prognósticos otimistas, passou despercebido pelo público sem legar sequer um sucesso mediano para Cauby, mesmo com músicas inéditas de compositores do porte de Fagner, Ivan Lins, Johnny Alf (1929 – 2010) e Marcos Valle (com Paulo Sérgio Valle). Contudo, entendidos na obra do cantor sabem que o álbum Estrelas solitárias é um dos melhores títulos da discografia de Cauby Peixoto. Iniciada em fevereiro de 1951 com a edição do disco de 78 rotações que apresentou o samba Saia branca (Geraldo Medeiros) e a marcha Ai! Que carestia (Victor Somón e Liz Monteiro), essa discografia heterogênea contabilizou 48 álbuns lançados entre 1955 e 2015 com o cantor ainda vivo. Títulos póstumos foram adicionados a essa obra para reviver o cantor imortalizado por sucessos como os sambas-canção Conceição (Jair Amorim e Valdemar de Abreu, 1956) e Nono mandamento (René Bittencourt e Raul Sampaio, 1958). Foi para esse cantor de aura mítica e estilo grandiloquente de interpretação, que por vezes soou over por ter pecado por excessos (inclusive na indumentária espalhafatosa), que renomados compositores da MPB criaram o repertório do álbum Estrelas solitárias. Produzido por Max Pierre, com a colaboração de Aramis Barros, o disco emoldurou a voz de Cauby com arranjos criados pelos maestros César Camargo Mariano, Eduardo Souto Neto e Lincoln Olivetti (1954 – 2015), por vezes com fidelidade ao tom arrebatado do cantor. Aberto com Tua presença, balada composta por Maurício Duboc e Carlos Colla no padrão das canções da dupla gravadas por Roberto Carlos, o álbum Estrelas solitárias prosseguiu com o fox vintage Então tá, contribuição de Guto Graça Mello e Naila Skorpio para o repertório. Canção romântica de Silvio Cesar, Palavras mágicas evidenciou o tom de canto ligeiramente mais comedido adotado por Cauby no disco sem perda da assinatura vocal desse intérprete passional que aprendera lições de musicalidade com o irmão Moacyr Peixoto (1920 – 2003). Grande cantor que soube tirar proveito das jogadas marqueteiras criadas nos áureos anos 1950 pelo empresário, Edson Collaço Veras (1914 – 2005), o controvertido Di Veras, Cauby foi estrela solitária que alimentou lendas dentro e fora dos bastidores. Ao compor a canção-título Estrela solitária, Gonzaguinha captou bem o céu e o inferno existencial de ídolos como Cauby. Contudo, a voz de timbre inigualável pairou acima de qualquer rótulo ou solidão, como Cauby comprovou ao interpretar, nesse álbum de 1982, canções como Ousadia – parceria de Irinea Maria com Zezé Motta – e a então recente valsa Luiza (Antonio Carlos Jobim, 1981), única regravação do repertório inédito por opção e conceito. Compositor então em evidência por ter tido a música Abandono (1974) regravada por Roberto Carlos em álbum de 1979, Ivor Lancellotti mostrou, com a composição Como é que pode, bom domínio do universo melodramático de Cauby Peixoto, cantor que fez nome nos anos 1950 com repertório pautado por boleros e sambas-canção de aura folhetinesca. Inspirada canção de Pedro Lopes e Américo de Macedo, únicos nomes desconhecidos no time estelar de compositores, Fênix pareceu fazer alusão ao renascimento artístico de Cauby pelo fato de o cantor ter atravessado a década de 1970 com menor visibilidade na mídia e no mercado fonográfico. Música de Ivan Lins, História de amor soou mais adequada ao intimismo das boates do que à extroversão do auditório da Rádio Nacional, palco de Cauby na fase de maior popularidade em carreira que, a partir dos anos 2000, seria dominada por discos retrospectivos e songbooks com os cancioneiros de compositores e/ou cantores como Baden Powell (1937 – 2000), Frank Sinatra (1915 – 1998), Nat King Cole (1919 – 2005) e Roberto Carlos. Em 1982, contudo, Cauby estava mergulhado no presente. No geralmente refinado repertório do álbum Estrelas solitárias, Johnny Alf brilhou com Gesto final, canção sobre amor gay, simbólica por ter sido ofertada por compositor homossexual para cantor também homossexual – ambos confinados dentro do armário ao longo das respectivas vidas por questões sociais da época em vieram ao mundo. Aberta com a voz do próprio Johnny Alf, captada ao vivo, a faixa Gesto final foi conduzida pelo piano Rhodes de César Camargo Mariano, criador do arranjo mais delicado do álbum. Fagner foi feliz na ideia de associar o canto de Cauby aos versos passionais da poeta portuguesa Florbela Espanca (1894 – 1930) sem mostrar a mesma felicidade ao musicar o poema Tortura para o cantor. No fim do álbum, a canção Vou enlouquecer, de Marcos Valle Paulo Sérgio Valle, concentrou alta dose de paixão no canto requintado de Cauby, mais uma vez emoldurado por arranjo de César Camargo Mariano. Com a mesma sofisticação do disco de 1980, o álbum Estrelas solitárias talvez tenha passado despercebido pelo repertório a rigor menos aliciante e por ter contido os arroubos de Cauby Peixoto, intérprete de tons inflamados, com os quais habituou os ouvidos do público igualmente passional, pelo qual, no íntimo, esse grande cantor do Brasil sempre quis ser saudado aos gritos de “Cauby! Cauby!”.

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José-Itamar de Freitas, ex-diretor do Fantástico, morre no Rio

quinta-feira, 02 julho 2020 por Administrador

Ele tinha 85 anos e estava internado desde o dia 21 de maio. Segundo parentes, ele teve complicações decorrentes da Covid-19. José-Itamar de Freitas Memória Globo José-Itamar de Freitas, ex-diretor do programa Fantástico, morreu no Rio nesta quarta-feira (1°). Ele tinha 85 anos e estava internado no Hospital São Lucas, na Zona Sul do Rio, desde o dia 21 de maio. Ele teve complicações devido à Covid-19, segundo parentes. Memória Globo: veja entrevista de Zé-Itamar a Glória Maria Nos anos 1980, sob a direção de José-Itamar de Freitas, o Fantástico era um programa mais voltado para variedades e música. Por muitos anos, o nome dele se confundiu com o "show da vida". José-Itamar de Freitas, ex-diretor do Fantástico, morre no Rio Sob o seu comando, o programa se tornou a principal vitrine da canção brasileira e de atrações internacionais no Brasil, com a exibição de videoclipes exclusivos todos os domingos. Foram 16 anos de uma parceria vitoriosa, quase sempre na direção geral do programa. “Quando você passa 16 anos num programa, tudo te marca. Acabou sendo a minha vida. Um amor enorme, convivência, amizade, tudo. Eu olho o Fantástico como sendo da família", disse Zé-Itamar, como era chamado, em entrevista à jornalista Glória Maria para os 30 anos do Fantástico, em 2003. José-Itamar de Freitas classificava as reportagens apresentadas todos os domingos como “um meio-termo entre o Globo Repórter e os telejornais diários”. Para ele, era importante aliar a capacidade de emocionar com a informação precisa. José-Itamar deixou a direção-geral do programa, em junho de 1991, para ser o diretor de reportagens da Central Globo de Jornalismo. Entrevista – José-Itamar de Freitas: trajetória no Fantástico

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Lives de hoje: Elza Soares, Margareth Menezes, Teresa Cristina, Babado Novo e mais shows

quinta-feira, 02 julho 2020 por Administrador

Nesta quinta (2), Paula Lima também entrevista Bia Ferreira. Veja horários. Elza Soares faz live pelo Sesc MG nesta quinta (2) Divulgação Elza Soares, Margareth Menezes, Teresa Cristina e Babado Novo fazem lives nesta quinta-feira (2). Veja a lista completa com horários das lives abaixo. O G1 já fez um intensivão no começo da onda de lives, constatou o renascimento do pagode nas transmissões on-line, mostrou também a queda de audiência do fenômeno e a polêmica na cobrança de direito autoral nas lives. Paula Lima entrevista Bia Ferreira – 16h – Link Lula Ribeiro (Em Casa com Sesc) – 19h – Link Babado Novo – 20h – Link Elza Soares (Sesc MG) – 20h – Link Margareth Menezes – 20h – Link Trap Show com Murilo Couto – 20h – Link Teresa Cristina – 22h – Link As cenas de 'lives' da quarentena que já estão na história do entretenimento brasileiro

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Ludmilla recorre ao DJ Will 22 para soltar ‘Cobra venenosa’

quinta-feira, 02 julho 2020 por Administrador

Colaborador de hits anteriores como 'Não encosta' e 'Onda diferente', produtor figura no single em que a cantora apresenta funk de letra alusiva à briga com Anitta. ♪ Produtor musical fluminense do município de Duque de Caxias (RJ), cidade natal de Ludmilla, DJ Will 22 estende a parceria com a artista no single Cobra venenosa, próximo lançamento da cantora e compositora. Programado para sexta-feira, 3 de julho, o single Cobra venenosa teve a capa revelada por Ludmilla em redes sociais e, nela, está estampada, como colaborador da faixa, o nome do DJ e produtor ligado ao universo do funk. A cantora recorreu a Will 22 para soltar Cobra venenosa, inédito funk em que Ludmilla alude na letra às brigas públicas com Anitta. Autor de remix proibidão de Cheguei (Wallace Vianna e André Vieira, 2016), música do segundo álbum da cantora reciclada pelo DJ em 2017, Will 22 virou parceiro e convidado de Ludmilla no single Não encosta, de 2018, ano em que o DJ fortaleceu a conexão com a cantora. Desse ano em diante, Will 22 ajudou a produzir sucessos como Onda diferente (2019), ironicamente a música composta por Ludmilla que desencadeou a briga da cantora com Anitta por direitos autorais, já que, além do rapper norte-americano Snoop Dogg, Anitta também foi creditada como autora da composição, supostamente à revelia de Ludmilla. Funk cujo refrão encadeia versos explosivos (“Eu disse limpa, limpa / Antes que caia dentro / Do cantinho da boca / Escorrendo o seu veneno”), Cobra venenosa parece chegar ao mercado fonográfico para pôr mais lenha nessa fogueira de vaidades.

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