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Sylvain Sylvain, guitarrista do New York Dolls, morre aos 69 anos

sexta-feira, 15 janeiro 2021 por Administrador

Músico anunciou que foi diagnosticado com câncer em 2019. Sylvain Sylvain, guitarrista da banda New York Doll, durante show em 2018 Reprodução/Facebook/Ian Bourn Sylvain Sylvain, guitarrista da banda New York Dolls, morreu nesta quarta-feira (13), aos 69 anos, dois anos após anunciar que foi diagnosticado com câncer. "Como muitos de vocês sabem, Sylvain enfrentou uma batalha contra o câncer nos últimos dois anos e meio. Apesar de ter lutado bravamente, ele morreu da doença. Enquanto sofremos por sua partida, sabemos que ele finalmente está em paz e sem dor", escreveu a mulher do músico, Wanda O’Kelley Mizrahi, em um comunicado. "Por favor, aumente o som com suas músicas, acendam uma vela e façam uma oração." Além de atuar como guitarrista, o músico, que também tem contribuições como compositor e pianista nos primeiros álbuns da banda. O cantor David Johansen, vocalista da banda, prestou uma homenagem ao amigo em suas redes sociais. "Meu melhor amigo por tantos anos, vou sentir muito sua falta." Initial plugin text Sylvain nasceu em Cairo, no Egito e morou na França durante sua infância, se mudando em seguida para Nova York com toda sua família. Depois de formar diversas bandas na adolescência, fundou a New York Dolls em 1971. O grupo, um dos que ajudou a popularizar o punk rock, lançou seu álbum de estreia em 1973. Recentemente, a revista Rolling Stone colocou o disco, que leva o nome da banda, na lista dos 500 Maiores Álbuns de Todos os Tempos. Diversos artistas do rock, como membros do Sex Pistols e do Guns N' Roses, citam a banda como influência para seus trabalhos. Em paralelo com os projetos da banda, Sylvain também participou de turnês de outras bandas e liderou alguns projetos solo. VÍDEOS: Saiba tudo sobre entretenimento com o Semana Pop

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Tarcísio do Acordeon: conheça o cantor do hit ‘Meia noite’, que está renovando o forró de vaquejada

sexta-feira, 15 janeiro 2021 por Administrador

Cearense de 27 anos faz sucesso com forró que une sanfona tradicional à batida eletrônica da pisadinha. Adepto da sofrência, ele fica feliz em ser chamado de 'Marília Mendonça do forró'. Uma voz sofrida, a antiga sanfona do forró de vaquejada e a batida renovada da pisadinha. Essa é a base do sucesso do cearense Tarcísio do Acordeon, que se espalhou rápido pelo Brasil no final de 2020 e segue forte em 2021. Na vida e na música, as histórias de Tarcísio são de romance, tristeza, persistência e vaquejada. Ouça acima o podcast G1 Ouviu sobre Tarcísio do Acordeon para saber como seu acordeon e sua sofrência estão virando um fenômeno pop. O principal hit é "Meia noite (você tem meu WhatsApp)", do álbum "Diferente dos iguais", lançado em dezembro de 2020. Mas ele já tinha outras faixas em alta rotação pelo país, do álbum "A nova cara das vaquejadas", de julho, como "Nega", "Roxinho" e "Não sou perfeito". Na entrevista, ele ri ao contar que está sendo chamado de "Marília Mendonça do forró", e diz que planeja um dueto com a sertaneja. Também lembra as "humilhações" pelas quais passou nos anos em que era sanfoneiro acompanhante de bandas de forró. Nesta semana, o G1 também mostra outras apostas musicais para 2021. No podcast acima, ouça músicas e comentários sobre novos artistas. Calejado aos 27 Tarcísio nasceu em Campos Sales, cidade de 27 mil habitantes no sul do Ceará, entre o sertão do Cariri e o limite com o Piauí. O músico de 27 anos é calejado: toca desde os nove. "Comecei muito cedo na música pelo meu pai ser músico. Ele sempre incentivou", conta. "Minha história com a música é complicada de contar porque foi muito sofrida. Já trabalhei em muitas bandas e fui muito humilhado. Nesse meio artístico há muitos empresários que gostam de pisar nos músicos. Não pagavam salário em dia, a gente ficava no meio da estrada passando precisão", lembra. Tarcísio foi pai cedo, aos 16 anos. "O tempo que eu passei mais dificuldade foi quando o meu filho nasceu. Eu precisava manter minha casa e o dono da banda atrasando meu salário, às vezes não pagava. E você sabia que estava entrando dinheiro. Porque a gente tocava quase todos os dias." Para pagar as contas, ele chegou a ajudar o pai, que trabalhava em bancas de legumes e verduras no Ceagesp, em São Paulo. Às vezes, também ia para lá tocar forró e passar o chapéu entre os trabalhadores. Durante alguns períodos, ele voltava para o Ceará. "Minha cidade é muito humilde. Os empregos eram só na roça ou na prefeitura. Então meu pai sempre ficou assim: Vamos para São Paulo…. Vamos embora pro Norte… Sempre vivemos assim, como ciganos. Não tinha tempo certo. " Pé de serra, banda, pisadinha… Tarcísio do Acordeon Divulgação A sorte começou a virar quando ele resolveu cruar seu projeto de forró, para fugir de humilhações em outras bandas. Ele começou com duas tentativas: um trio e uma banda. As duas falharam. "Montei meu projeto com meus dois irmãos. A gente tinha um trio pé de serra, com zabumba, sanfona e triângulo. Mas o forró pé de serra era muito pequeno. Era mais para um aniversário, um churrasco de um amigo. Eu pensei: 'poxa, preciso tentar ser grande'", lembra. "Aí montei uma banda. Coloquei bateria, baixo, guitarra. Mas quando a gente ia tocar, o cachê só dava para pagar os caras (risos). Às vezes sobrava 20, 30 reais pra mim, só para não chegar em casa liso", conta Tarcísio. "Aí eu parei, pensei, fiquei matutando. Conversei com meu pai, falei: 'Tá difícil a coisa. Acho que vou montar um esquema de teclado para mim…' A gente que é músico sempre tem um preconceito com teclado." O vaqueiro e o tecladista Tarcísio confirma o preconceito que havia no mercado do forró contra o formato simples da pisadinha – estilo eletrônico, que foi subestimado, mas ficou cada vez mais popular e hoje é fenômeno nacional (saiba mais). O esquema era simples: um amigo no teclado e ele na sanfona e na voz. "Porém, peguei os elementos de todas as bandas que eu montei e trouxe para o teclado", descreve. "Foi a única forma que achei de trabalhar para sobrar um dinheirinho para ajudar a família", justifica. Mas, para Tarcísio, o que define seu estilo são as melodias, a voz e a sanfona. Ele defende com fervor a bandeira do forró de vaquejada. Este subgênero exalta o universo tradicional do sertão e do vaqueiro, e é muito popular no Nordeste. Vários ídolos do forró atual também usam elementos da vaquejada, em especial o alagoano Mano Walter, que também é vaqueiro. "Eu me defino como artista de forró de vaquejada, com o maior orgulho. Levanto a bandeira do vaqueiro, sou fã desde menino de vaquejada e de tudo que envolve: cavalo, boi, tudo isso. Gosto da forma de cantar, as melodias, sempre falando de um sofrimento de um vaqueiro", descreve. "Quando vou compor, não faço a letra antes. Primeiro faço a melodia da música todinha", ele diz. "O segredo de uma boa composição é a melodia, cara. Escutei isso uma vez num documentário de Djavan e trouxe para mim. E é verdade. A melodia é o que marca na música", explica. O ídolo trágico de Tarcísio Apesar de citar Djavan, sua grande referência é o cantor alagoano de forró de vaquejada Kara Veia. Ele virou um mito no estilo após interpretar clássicos tristes como "Filho sem sorte", mas se matou em 2004, em sua casa em Maceió. "Lembro que meu pai foi numa feira na cidade comprou um CD. Naquele tempo era fita. Eu sempre ouvia Minha linha de composição é exatamente a dele. Tem uma música, 'Mulher Ingrata e Fingida', muito melódica, conta de um cara que tá sofrendo pra caramba. Sempre componho nessa linha." Edvaldo José de Lima, o Kara Veia, fez sucesso no começo dos anos 2000 e virou o 'rei da vaquejada', mas se matou em 2004 em sua casa em Maceió Reprodução "Acho que se Kara Veia tivesse vivo hoje, seria um dos maiores ícones da música brasileira. E ele teria levado o forró e a vaquejada para outro nível. Acho que o Brasil todo ia ver. Mas eu acho que tudo é no tempo de Deus. E infelizmente aconteceu essa tragédia", lamenta. Outra referência é a própria voz de locutores de vaquejadas. "Procuro seguir essa linha da locução, acho muito massa". Tarcísio já participou de vaquejadas, mas diz que "levou uma queda e quase morreu", e que pretende emagrecer para voltar a montar em um boi. A vaquejada, em que cavaleiros competem para derrubar e laçar um boi, chegou a ser barrada pelo STF em 2016. Em 2019, o Congresso liberou a atividade, estabelecendo um regulamento. A prática é controversa, mas amada por adeptos, como Tarcísio. "Tudo que envolve o vaqueiro tem música no meio. Até para chamar o gado, quando você vai de manhã numa porteira, você tem que dar o aboio. E aquilo ali não é o cara cantando para enfeitar. É o gado, é a forma de conversar com o gado mesmo. O gado conhece", ele reflete. 'Marília Mendonça do forró' Mesmo deixando as letras para o final da composição, seus versos românticos são marcantes e ajudam na curva exponencial de sucesso. Seu repertório mistura obras de outros músicos, como "Meia noite" e "Roxinho", e várias próprias, como "Nega" e "Lembrei de você". "É uma realidade que muitas pessoas estão vivendo. Eu recebo vários 'directs', pessoas falando: 'Sua música fala tudo que tá acontecendo comigo.' É isso que toca o coração das pessoas. Essa parte da sofrência. Estão me chamando até de Marília Mendonça do forró agora, (risos)." Tarcísio é casado com a mãe de seu filho há mais de dez anos, fato curioso para quem conhece suas canções cheias de desencontros amorosos, que ele atribui a histórias ouvidas de amigos. "Minha relação com minha esposa é muito boa, eu graças a Deus não ando sofrendo. Mas são sempre relatos de amigos. 'Amar sem ser amado' eu fiz para um amigo que levou uma 'gaia' da mulher. Ele perdoou e ela até hoje bota gaia nele. Aí peguei e fiz a música", conta. "Se disser: você já sofreu por alguma mulher? Eu não sofri não. E se sofri foi escondido", diz aos risos. Mas ele também fala sério: "Sempre fui muito apaixonado por minha esposa. Ela sofreu muito comigo. A gente passou muita precisão. Você mora numa casa, e quando chega o aluguel não tem dinheiro. A gente sem saber o que fazer, com medo de deixar meu filho na rua. Isso aproximou mais a gente." Henrique & Juliano & Tarcísio Tarcísio do Acordeon toca com Henrique & Juliano Reprodução / YouTube Os problemas com o aluguel parecem ser coisa do passado. No começo de 2020, ele tinha menos de 300 views por semana no YouTube, somando todas as músicas. Hoje ele já tem várias músicas com mais de 40 milhões de views. Estrelas do forró e do sertanejo estão atrás de Tarcísio para novos projetos e parcerias. "O sertanejo também está abraçando muito o meu trabalho. E o Wesley Safadão, o Xand Avião, que me receberam na casa deles lá em Fortaleza. Henrique & Juliano, são meus amigos de verdade, hoje a gente quase todo de dia se fala. O Sorocaba também." "E temos um projeto aí para o ano que vem quem sabe, gravar com a Marília Mendonça", ele solta. "A gente está com 90% certo. Eu não quero falar mais para ser uma surpresa: eu e ela botarmos o povo pra chorar (risos)".

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Dustin Diamond, astro da série ‘Saved by the Bell’, é hospitalizado após ser diagnosticado com câncer

sexta-feira, 15 janeiro 2021 por Administrador

Segundo a imprensa internacional, um representante do ator afirmou que ele se sentiu mal esta semana. O tipo de câncer não foi informado. Dustin Diamond Reprodução/Instagram Dustin Diamond, astro da série "Saved by the Bell", está hospitalizado após ser diagnosticado com câncer em estágio 4. O tipo de câncer não foi divulgado. Segundo a imprensa internacional, um representante do ator de 44 anos afirmou que ele deu entrada no hospital esta semana após passar mal. "Ele está fazendo quimioterapia, então ficará no hospital ao menos até a próxima semana e, então, teremos uma ideia de quando ele terá alta", afirmou o representante ao Entertainment Weekly. O representante ainda explicou que o ator está se sentindo melhor em relação a quando chegou ao hospital, quando se "sentia sonolento e cansado, além de apresentar muitas dores". VÍDEOS: Saiba tudo sobre entretenimento com o Semana Pop

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Whindersson Nunes convoca Gusttavo Lima e outros artistas para campanha por oxigênio para Manaus

sexta-feira, 15 janeiro 2021 por Administrador

Humorista pediu ajuda em rede social e recebeu auxílio de Marília Mendonça, Wesley Safadão, Tatá Werneck e outros famosos. Whindersson é comediante, cantor e youtuber brasileiro. Nascido em Bom Jesus do Piauí Site Whindersson Nunes/Reprodução Whindersson Nunes convocou Gusttavo Lima e outros artistas para uma campanha para viabilizar oxigênio para Manaus. O sistema de saúde amazonense entrou em colapso após as internações por Covid-19 no estado baterem recorde. Sobrecarregados, os hospitais ficaram sem oxigênios para pacientes. Médicos transportando cilindros nos próprios carros para levar ao hospital e familiares tentando comprar o insumo foram algumas das cenas registradas pelo G1 nesta quinta (14). Doentes começaram a ser levados para outros estados. Cemitérios estão lotados e instalaram câmaras frigoríficas. O humorista explicou que tem um "carinho especial por Manaus porque foi uma das primeiras cidades a me dar moral como artista, nunca me esqueço, me ajudou a ser o artista que sou hoje". "Muitas doações no pix pra materiais hospitalares, e temos um valor de 150 cilindros de 50L", afirmou Whindersson ainda na noite de quinta-feira (14). Initial plugin text O humorista contou que estava com um grupo de amigos no WhatsApp e que, com isso, conseguiu o auxílio de Tirulipa, Tatá Werneck, Simone (dupla de Simaria), Tierry, Marília Mendonça, Wesley Safadão e outros artistas. Ao ver o pedido de Whindersson, o autor Paulo Coelho também se comprometeu em ajudar. Initial plugin text "Ninguém comprou cilindros, os artistas estão se comprometendo publicamente a ajudar com o valor dos cilindros, se mobilizando pra ajudar de alguma forma", explicou o artista. Ele também pediu o auxílio do sertanejo Gusttavo Lima para ajudar na logística para levar os cilindros. Initial plugin text Initial plugin text "Estamos desenhando toda a logística e sábado estará chegando em Manaus 150 cilindros de oxigênio. Estou com todos vocês, manauaras", respondeu o sertanejo, manifestando seu apoio à campanha. Nesta quinta-feira (14), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que o governo não tinha transporte para mandar os cilindros por conta própria. Whindersson pediu também apoio das autoridades e afirmou que seu empresário já está em contato com a empresa White Martins, principal fornecedora de oxigênio do governo do Amazonas, para tentar viabilizar o andamento da campanha. 5 pontos sobre a Covid-19 no Amazonas

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‘É o funk unido à medicina”: MC Fioti grava novo vídeo de ‘Bum Bum Tam Tam’ na sede do Butantan

sexta-feira, 15 janeiro 2021 por Administrador

Em entrevista à BBC News Brasil, funkeiro pede respeito ao ritmo e conta detalhes da gravação do 'hino da vacina' dentro do instituto paulista MC Fioti Fabio Tito / G1 O "Bum Bum Tam Tam" chegou ao Butantan. Agora, literalmente. Nesta sexta-feira (15), depois de alcançar quase 1,6 bilhão de visualizações do vídeo "Bum Bum Tam Tam" no YouTube, o funkeiro MC Fioti gravará uma nova versão do sucesso descrito como o "hino da vacina" nos corredores da sede do instituto Butantan, em São Paulo. Lançada em 2017, a música alçou o clipe do paulista de 26 anos aos 30 vídeos mais vistos da história do YouTube em todo o mundo. Nas últimas semanas, ela ganhou novo impulso com o avanço nos testes da CoronaVac, a vacina da farmacêutica chinesa Sinovac que está sendo desenvolvida no Brasil em parceria com o Instituto Butantan. O anúncio foi feito pelo próprio MC Fioti em entrevista vídeoconferência à BBC News Brasil. "Vamos fazer o novo clipe baseado no contexto original da Bum Bum Tam Tam", conta o funkeiro. "Na nova versão, o gênio dá três desejos: a gente vai pedir paz e saúde para a população e a cura para o coronavírus", revela Fioti. O vídeo original mostra uma paródia com referências ao clássico Mil e Uma Noites, incluindo um "gênio da lâmpada" concede desejos a MC Fioti e sua trupe, em uma espécie de harém. A letra foi atualizada para a nova gravação: "A vacina envolvente que mexe com a mente / de quem tá presente. A vacina saliente / vai curar muita vida e salvar muita gente. Vem cá vacina, tam / Vem cá vacina tam tam tam". "O nosso funk está se agregando à medicina e isso nunca aconteceu na história", diz o músico, que diz ainda tentar entender como a música acabou sendo associada à vacina. "Nós soubemos pelos memes." MC Fioti faz versão de 'Bum bum tam tam' após música virar 'hino' da Coronavac Apoio à vacina Em meio à polarização em torno da vacina, MC Fioti defende a imunização. "Fico muito feliz porque de alguma forma estou podendo ajudar através da música, com alegria, e incentivando as pessoas a tomar a vacina. Tem muita gente aqui no Brasil que fica em cima do muro, que não quer tomar a vacina e tal", diz. "Eu vou tomar. Com certeza." O governo de São Paulo anunciou em 12 de janeiro os resultados finais dos testes de eficácia da CoronaVac. De acordo o diretor de pesquisa do Instituto Butantan, Ricardo Palácios, os estudos apontaram que a eficácia geral da vacina é de 50,38%. O dado foi obtivo com testes feitos em 12.508 voluntários no país, todos profissionais de saúde. Segundo Palácios, os profissionais de saúde foram escolhidos porque têm uma exposição maior ao vírus. Esse dado é a taxa global de eficácia da CoronaVac, ou seja, os desfechos primários, que incluem todas as pessoas que ficaram doentes independentemente da gravidade da doença. Nenhum dos infectados precisou de internação hospitalar, informou o Instituto Butantan. Com base nesta série de resultados, o governo paulista e o Butantan enviaram à Anvisa o pedido de autorização para o uso emergencial e o registro definitivo da vacina no país. Uma decisão deve ser anunciada neste fim de semana. "Acredito que Bach ia amar" O que muita gente não não sabe é que a flauta que funciona como fio condutor de "Bum Bum Tam Tam" é um trecho alterado de uma melodia do século 18. Vem de Partita em Lá menor para flauta solo, composta pelo alemão Johann Sebastian Bach, a "flauta envolvente que mexe com a gente" descrita na letra do funk. À reportagem, MC Fioti descreve o funk como um ritmo diverso, fruto de influências que vão do rap norte-americano aos clássicos. Acima de tudo, diz o paulista, é "um ritmo nosso, brasileiro". "Às vezes, nós valorizamos uma música que é de fora e não valorizamos a nossa. O ator de fora e não o nosso. O diretor de cinema de fora e não o nosso. Então vamos começar a valorizar a cultura brasileira porque é isso nosso, a gente não pegou de ninguém." Aos críticos do ritmo, que associam o funk à violência ou ao sexo, Fioti pede para que "não julguem o livro pela capa". "Muitas vezes as pessoas não conhecem a história, não convivem com o estilo e querem falar pelo passado. Eu peço que parem de criticar, porque mudou a nossa vida e está mudando muitas vidas de jovens na periferia. Quantas pessoas trabalham com o funk hoje e levam o alimento para dentro de casa? Isso é errado? Isso salva vidas, tira do crime, tira moleque da rua", diz. "Você não precisa amar o funk. Só para de falar que ele não presta porque você está promovendo discórdia sobre um movimento que passa muito sufoco, sofre muito e aos poucos está vencendo", diz. "Eu entendo que tem as letras de ousadia e as letras conscientes. E tem também a realidade, o 'proibidão' que eles chamam. Não é porque você não gosta da música de ousadia que não vai gostar da consciente. Não é só porque nessa aqui fala "bumbum" que você tem que desprezar o contexto todo." O MC relembra como transformou os acordes originais de Bach em funk. "Escuto muitos estilos de música para ter ideias e samplear. Foi através do (rapper norte-americano) Dr. Dre que conheci o Bach. Ele já sampleou Sebastian Bach. Eu falei: caramba, quem é Sebastian Bach? Peguei o nome dele e pesquisei no YouTube e comecei a ver as partituras. E foi aí que achei a de 'Lá menor'. Achei a flauta, tive a ideia, baixei o arquivo, sampleei e criei a letra. Foi de momento. E essa flauta mudou minha vida", lembra. Como Bach reagiria à nova versão? "Pelo sucesso que foi, eu acredito que ele ia amar, ia gostar, ia achar legal. Acredito que sim." Perfil: MC Fioti "Começo a chorar" Nascido em Itapecerica da Serra e criado nos arredores do Capão Redondo, na periferia de São Paulo, MC Fioti conseguiu resgatar os acordes do autor clássico alemão para além dos bailes funks brasileiros – pessoalmente, ele se apresentou em pelo menos 14 países europeus. Nas últimas semanas, com o novo boom gerado pela associação de sua música mais famosa ao nome do instituto responsável pela vacina CoronaVac no Brasil, viu um salto de 284% na procura pela canção na plataforma de streaming Spotify. De carona, uma versão da música gravada por membros da Orquestra Sinfônica da Bahia voltou a viralizar. A reportagem pergunta como o jovem se sente. "Muito grato. Eu vim da periferia. Minha mãe cuidou de mim e dos meus irmãos sozinha. Ela sempre trabalhou de empregada doméstica, sempre sofreu. Também sofria agressão doméstica pelo pai dos meus irmãos. Então eu consegui mudar a história da minha mãe e da minha família", diz o funkeiro, emocionado. "O que me faz mais feliz é que hoje não falta nada na minha família, na mesa, e minha mãe não precisa mais trabalhar. Eu não tenho nem palavras, se começar eu começo a chorar. De verdade. A história é linda mas também é triste."

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Marília Mendonça aposta na conveniência dos singles autorais originados de live

sexta-feira, 15 janeiro 2021 por Administrador

Cantora lança outra música de criação solitária na sequência de 'Deprê'. ♪ Embora tenha sido projetada primeiramente como compositora no universo sertanejo, onde somente começou a ser fazer diferença como cantora a partir de 2015, Marília Mendonça tem se mantido recentemente no pódio com gravações de músicas alheias. O maior sucesso da cantora goiana em 2020, Graveto, por exemplo, é composição de Edu Moura, Matheus Di Pádua e Normani Pelegrini. Foi por conveniência – single que a artista lança nesta sexta-feira, 15 de janeiro – é música assinada por Marília Mendonça sem parceiros. Captada em live feita pela cantora no ano passado, sob a direção musical de Eduardo Pepato, a composição ganha registro fonográfico na sequência do single Deprê, editado em 4 de dezembro. Deprê também é música da lavra solitária de Marília e, assim como Foi por conveniência, já tinha sido composta há algum tempo, mas permanecia no baú de inéditas da artista. Às primeiras audições, Foi por conveniência soa sem cacife para se eternizar na memória do público sertanejo com a força de outras músicas do repertório sofrido da cantora. Capa do single 'Foi por conveniência', de Marília Mendonça Reprodução ♪ Eis a letra de Foi por conveniência, música lançada em single por Marília Mendonça: “Bonito não é nem chega aos pés Do conto de fadas que a moça sonhou Não foi por querer foi por convencer De tanto forçar ele se acostumou Não soltou Água mole na pedra bateu De tão dura a pedra cedeu Ela achou que era amor Ele achou confortável ficou Não foi por amor Foi naquele domingo, de cama vazia Saudade dos filhos, da mensagem de bom dia Medo de morrer sozinho, pressão da família Foi tudo menos isso que chamam de amor Não teve pedido, nem data marcada Nem quer casar comigo, nem beijo na escada Em nome da solidão e da carência Não foi por amor, foi por conveniência”

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Bong Joon-ho, diretor de ‘Parasita’, será presidente do júri do Festival de Veneza

sexta-feira, 15 janeiro 2021 por Administrador

Evento acontece de 1º a 11 de setembro de 2021. Para diretor artístico do evento italiano, cineasta sul-coreano é 'hoje uma das vozes mais autênticas e originais do cinema autoral'. Bong Joon-Ho admira as estatuetas que ganhou no Oscar 2020 Eric Gaillard/Reuters O cineasta sul-coreano Bong Joon-ho, do premiado "Parasita", presidirá o júri do 78º Festival de Cinema de Veneza, que acontece de 1º a 11 de setembro, anunciaram os organizadores nesta sexta-feira. "O diretor Bong Joon-ho presidirá o júri internacional da competição no 78º Festival Internacional de Cinema de Veneza, que premiará com o Leão de Ouro o melhor filme e outros prêmios oficiais", anunciou a Mostra em comunicado. "O festival de Veneza tem uma longa história e é uma honra para mim estar associado a esta maravilhosa tradição cinematográfica", disse o diretor, citado na nota. "Como presidente do júri, e acima de tudo como incorrigível cinéfilo, estou pronto para admirar e aplaudir todos os grandes filmes selecionados pelo festival. Isso me enche de alegria e de sinceras esperanças", acrescentou. Semana Pop: conheça mais do cinema coreano com dez filmes essenciais do país Para Alberto Barrera, diretor artístico da Mostra, o renomado diretor coreano é "hoje uma das vozes mais autênticas e originais do cinema autoral". "Estou muito grato a ele por concordar em colocar sua paixão de cinéfilo atento, curioso e sem preconceitos a serviço do nosso festival", comentou. A última edição do festival de Veneza foi realizada no início de setembro, como é tradicional, apesar da pandemia do coronavírus. Não houve registro de nenhum contágio e teve poucos astros de Hollywood e muito cinema independente. Cena do filme 'Parasita' Divulgação Bong Joon-ho, de 51 anos, é vencedor com "Parasita" da Palma de Ouro no festival de cinema francês de Cannes e de quatro prêmios Oscar (melhor roteiro original, melhor filme estrangeiro, melhor diretor e melhor filme). Ele também é conhecido por "Cão Que Ladra Não Morde" (2000), "Memórias de um assassino" (2003), "Expresso do Amanhã" (2013) e "Okja" (2017).

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Mick Fleetwood, do Fleetwood Mac, segue tendência e vende catálogo para a BMG

sexta-feira, 15 janeiro 2021 por Administrador

Acordo dá à empresa uma participação dos royalties de mais de 300 gravações, entre elas 'Dreams' e 'Go Your Own Way', dois dos maiores sucessos da banda. Mick Fleetwood se apresenta em Nova York REUTERS/Andrew Kelly O inglês Mick Fleetwood se tornou o último de uma série de músicos do Rock a fazer dinheiro com seu catálogo ao concordar nesta quinta-feira (14) em vendê-lo para a gigante da indústria fonográfica BMG. O acordo dá à BMG, que é de propriedade do conglomerado de mídia alemão Bertelsmann AG, uma participação dos royalties de mais de 300 gravações, entre elas "Dreams" e "Go Your Own Way", dois dos maiores sucessos do Fleetwood Mac, banda que ele ajudou a fundar em 1967. Os artistas Bob Dylan e Neil Young também fizeram recentemente acordos de direitos autorais enquanto a popularidade dos serviços de streaming garante que suas músicas possam chegar a novos públicos. Fleetwood, de 73 anos, apareceu na rede social TikTok no ano passado após recriar sua própria versão de um vídeo viral no qual um skatista cantava a música "Dreams", do ábum "Rumours", de 1977, um dos mais vendidos da história. "Esse é um casamento maravilhosamente inspirador entre dois parceiros criativos que entendem todos os aspectos do negócio", disse Fleetwood em nota.

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Diogo Nogueira vai para a praia em disco ao vivo feito em clima de verão

sexta-feira, 15 janeiro 2021 por Administrador

Cantor recebe convidados como o grupo Fundo de Quintal e o partideiro Mosquito em gravação de show captado em Niterói. ♪ Em 4 de dezembro, Diogo Nogueira lançou samba inédito – Bota pra tocar Tim Maia, composição de Diogo com Rodrigo Leite, Cauique, Marcio Alexandre e Marcelinho Moreira – em single que soou como abre-alas para o projeto fonográfico direcionado para o artista carioca para o verão de 2021. Lançado nesta sexta-feira, 15 de janeiro, o álbum Samba de Verão – Sol aposta no calor e no alto astral que pauta o repertório da estação. Com letras alusivas ao espírito sensual do verão, sambas como Ouro da mina figuram no repertório do disco captado ao vivo em show ao ar livre apresentado por Diogo em 26 de novembro de 2020 no Espaço Fróes, na cidade fluminense de Niterói (RJ), sob direção musical dividida entre Alessandro Cardozo e Rafael dos Anjos. Ao longo de oito faixas, o cantor dá voz a 15 sambas, abrindo a roda para partideiros como Mosquito, Mingo, Baiaco e Gabrielzinho do Irajá no pot-pourri que junta Amor verde e rosa, É lenha e Pretas brancas e morenas. Capa do disco 'Samba de verão – Sol', de Diogo Nogueira Reprodução Entre regravação de Andança (Danilo Caymmi, Edmundo Souto e Paulinho Tapajós, 1968), samba vocacionado para luaus praieiros, Diogo Nogueira recebe o grupo Fundo de Quintal no medley que une Fada (Mário Sérgio e Luiz Carlos da Vila, 1995) e Cheiro de saudade (Sereno e Mauro Diniz, 1986). O repertório referencial do Fundo de Quintal se espraia na abordagem de Verdadeira chama (André Rocha e Flávio Cardoso, 1997), samba que abre medley com Nos pagodes da vida (Roberto Serrão e Guilherme Nascimento, 1987) e Sorriso aberto (Guará, 1988), sucesso de Jovelina Pérola Negra (1944 – 1998), partideira saudada por Diogo Nogueira nesta gravação ao vivo de tom mais genérico, moldada para o clima do verão. Diogo Nogueira apresenta samba de verão de clima ensolarado para ser ouvido na praia.

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AnnaRose King, diretora e atriz, morre aos 35 anos de câncer no pulmão

quinta-feira, 14 janeiro 2021 por Administrador

Ela dirigiu e estrelou comédia romântica 'Good enough' em 2016 e era filha do produtor de TV Roger King, que comandou programas como ‘The Oprah Winfrey Show’ e ‘Jeopardy!’. AnnaRose King Divulgação A diretora e atriz americana AnnaRose King morreu aos 35 anos de câncer no pulmão, anunciou nesta segunda-feira (11) o site da revista "The Hollywood Reporter". AnnaRose dirigiu e atuou no filme "Good Enough", de 2016, e foi roteirista da série de TV "American Viral", de 2014, entre outras produções. Ela era filha do produtor de TV Roger King, que comandou programas famosos como "The Oprah Winfrey Show", "Wheel of Fortune", "Dr. Phil" e "Jeopardy!" nos EUA. Ele morreu em 2007.

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