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Após morte de Nicette Bruno, Tony Ramos pede distanciamento social e respeito à vacinação

terça-feira, 22 dezembro 2020 por Administrador

"Mantenham o distanciamento. Usem a máscara. Lavem bem suas mãos. Esperemos essas vacinas. Que venham rápido, com a urgência necessária", afirmou o ator à GloboNews O ator Tony Ramos, que contracenou a atriz Nicette Bruno em diversos trabalhos, lamentou a morte da colega durante participação no Jornal GloboNews deste domingo (20) e pediu que as pessoas sigam mantendo os protocolos de distanciamento social.
Nicette Bruno morreu na manhã deste domingo (20), aos 87 anos, vítima da Covid-19. Ela estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Casa de Saúde São José, no Humaitá, Zona Sul do Rio.
"Mantenham o distanciamento. Usem a máscara. Lavem bem suas mãos. Esperemos essas vacinas. Que venham rápido, com a urgência necessária. E que a gente tome essas vacinas, os dois ciclos necessários. E ainda assim tenhamos consciência de que não é porque vacinou que está curado", disse o ator.
Após morte de Nicette Bruno por Covid-19, Tony Ramos fala de vacina: 'que venham rápido'
"A gente fica aqui buscando entender tudo isso que está acontecendo com todos nós. Isso aqui não é uma brincadeira. Esse é um vírus agressivo, poderoso, misterioso. Ainda não decifrado. Já há na Europa casos de reinfecção. É mais que chegada a hora das pessoas entenderem o que está nos rodeando. De termos políticas claras, públicas, rápidas, de atendimento fundamentalmente a classes muito necessitadas. E esclarecimento público", continuou o ator.
Tony Ramos contou que perdeu recentemente um parente, também vítima da Covid. "Digo como um leigo, mas como um pai, companheiro, como avô. A preocupação minha é enorme. Eu perdi um primo-irmão querido pra essa Covid lá em São Paulo, então sabemos muito bem o que é essa dor. Mas parece que isso virou uma brincadeira. A cultura de preservação e do respeito ao próximo, essa tem que ser eterna."
Tony Ramos ainda falou sobre a produtividade de Nicette Bruno: "Essa mulher absolutamente batalhadora, sonhadora, completando uma novela dois meses antes, já pensando no próximo projeto, já trocando ideias de como seria o próximo espetáculo, o cenário, o elenco, enfim, uma atriz que não estava nunca acomodada. Nunca esteve."
"A gente perde um dos grandes pilares do teatro, do cinema e da televisão brasileira. Saudade para todo o sempre", afirmou Tony Ramos.
Tony Ramos sobre Nicette Bruno: 'Saudade para todo sempre'
MEMÓRIA GLOBO: Nicette está entre as pioneiras da TV
Relembre a carreira da atriz; estreia na Globo foi em 1981
FOTOS: relembre a carreira da atriz
VÍDEOS: veja momentos de Nicette Bruno
Veja a repercussão da morte da atriz
Nicette Bruno 'se preservou o tempo todo' da Covid-19, diz Elizabeth Savalla
Relembre trajetória
Nicette Xavier Miessa nasceu em Niterói (RJ), no dia 7 de janeiro de 1933. Começou a carreira ainda pequena, aos 4 anos, em um programa infantil na Rádio Guanabara.
Com cerca de 9 anos de idade, a jovem tomou gosto pelo teatro ao ingressar no grupo da Associação Cristã de Moços (ACM).
Depois disso, passou pelo Teatro Universitário e pelo Teatro do Estudante, criado pelo ator Paschoal Carlos Magno.
Aos 14 anos, já era atriz profissional na Companhia Dulcina-Odilon, da atriz Dulcina de Morais, na qual estreou na peça "A filha de Iório". Pela atuação como Ornela, recebeu prêmio como atriz revelação da Associação Brasileira de Críticas Teatrais.
A paixão pelo teatro também teve reflexo na vida pessoal. Aos 19 anos, conheceu Paulo Goulart, com quem compartilhou quase 60 anos de casamento, ao contracenar com o ator na peça "Senhorita Minha Mãe", no Teatro de Alumínio, futuro Paço Municipal, em São Paulo.
Os dois se casaram dois anos depois, em 1954, e ficaram juntos até a morte de Paulo, em 2014. Juntos, tiveram três filhos que seguiram a carreira dos pais: Paulo Goulart Filho, Bárbara Bruno e Beth Goulart.
O casal também fundou em 1953 a companhia Teatro Íntimo de Nicette Bruno, que teve participação de nomes como Tônia Carrero e Walmor Chagas.
Pouco tempo antes, começou também sua carreira na televisão. Em 1950, com a estreia da TV Tupi, participou de recitais e de teleteatros.
Na emissora, atuou na primeira adaptação do "Sítio do Picapau Amarelo", exibida entre 1952 e 1962. Anos depois, estrelaria uma segunda versão da obra de Monteiro Lobato, produzida pela Globo entre 2001 e 2004, como Dona Benta.
Após trabalho na TV Continental com Paulo Goulart, estreou em sua primeira novela com "Os fantoches", em 1967, na TV Excelsior.
Voltou então à Tupi para grandes sucessos, como "Meu pé de laranja lima" (1970), "Éramos seis" (1977) e "Como salvar meu casamento" (1979) – inacabada, a novela foi a última da extinta emissora.
Nicette foi para a Globo em 1981 após convite do diretor e ator Fabio Sabag para fazer parte do elenco do seriado "Obrigado, doutor" como a freira Júlia, auxiliar do protagonista interpretado por Francisco Cuoco.
Na emissora, sua primeira novela foi "Sétimo Sentido" (1982), de Janete Clair. Na obra, deu vida a Sara Mendes, mãe da paranormal de Regina Duarte.
Ao longo dos anos, integrou elencos de novelas como "Selva de Pedra" (1986), "Rainha da Sucata" (1990) e "Mulheres de areia" (1993).
Em 1997, interpretou sua primeira vilã em novelas da Globo, a malvada Úrsula, em "O amor está no ar".
Nos últimos anos, passou por novelas como "A vida da gente" (2011), "Salve Jorge" (2012), "Joia Rara" (2013), "I love Paraisópolis" (2015) e "Pega Pega" (2017).
Em 2020, foi homenageada na versão da Globo de "Éramos seis" ao interpretar madre Joana, uma freira que na reta final encontrava Lola (Gloria Pires), personagem que deu vida na original da TV Tupi.
Mesmo com o sucesso na televisão, a atriz nunca deixou o teatro, e integrou a maior parte dos principais grupos do país, recebeu prêmios e foi celebrada.

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‘Nicette é minha referência de mulher, de mãe, cidadã e atriz’, diz Françoise Forton sobre Nicette Bruno

terça-feira, 22 dezembro 2020 por Administrador

Artista se emocionou ao falar com a GloboNews sobre o falecimento da sua amiga e confidente, que foi vítima da Covid-19. Françoise relembrou que as suas famílias sempre passavam os réveillons juntas, e que Nicette foi a sua madrinha de casamento. 'Absolutamente impossível definir Nicette', se emociona atriz Françoise Forton A atriz Françoise Forton se emocionou ao falar com a GloboNews sobre a morte da artista e amiga Nicette Bruno, vítima da Covid-19, neste domingo (20). "Nicette é minha referência de mulher, de mãe, cidadã, atriz e generosidade", disse Françoise. A atriz contou sobre a sua forte proximidade com Nicette. As duas eram amigas e confidentes, e as suas famílias sempre passavam todos os réveillons juntas. As atrizes se aproximaram em 1988, durante as gravações da novela Bebê a Bordo, quando Nicette convidou Françoise para morar junto com a sua família. "Posso dizer que foi a melhor experiência da minha vida". Françoise relembrou ainda que a atriz foi a sua madrinha de casamento, e que ficou ao seu lado neste dia, "representando a sua mãe". MEMÓRIA GLOBO: Nicette está entre as pioneiras da TV Relembre a carreira da atriz; estreia na Globo foi em 1981 FOTOS: Veja momentos marcantes da vida da atriz VÍDEOS: Atriz Nicette Bruno morre aos 87 anos Veja a repercussão da morte da atriz A atriz Françoise Forton se emocionou ao falar com a GloboNews sobre a artista Nicette Bruno Reprodução Globo News "Estamos perdendo uma dama do nosso teatro, da nossa televisão, nossa arte. Uma pessoa exemplar, de uma dignidade, justiça, amor, carinho, generosidade infinita", acrescentou Françoise. A atriz comentou ainda que a "pandemia não acabou" e reforçou as necessidades de cuidado neste momento. "Independente de qualquer questão política, de ideologia, o que for, por favor, a pandemia não acabou. Estamos entrando em um momento delicado. Então, use máscara sim, evite sair sim. Estamos em um momento que independe da idade". "Vamos pegar uma fonte de informação científica e vamos nos guiar por ela", ressaltou. 'Não é a primeira pessoa que eu perco na pandemia', diz Françoise Forton Falecimento e internação A atriz Nicette Bruno morreu na manhã deste domingo (20), aos 87 anos. Ela estava internada com Covid-19 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Casa de Saúde São José, no Humaitá, Zona Sul do Rio. De acordo com o boletim médico divulgado neste domingo (20), o estado de saúde de Nicette “era considerado muito grave”. Ela estava sedada e dependente de ventilação mecânica. Atriz Nicette Bruno em foto de arquivo de 2010 na reestreia da peça Estranho Casal, no Teatro Renaissance, em São Paulo Arquivo variedades/AE A informação da morte foi confirmada pela hospital por volta das 13h20. De acordo com a Casa de Saúde São José ela morreu por "complicações decorrentes da Covid-19". "A Casa de Saúde São José informa que a atriz Nicette Bruno, que estava internada no hospital desde 26 de novembro de 2020, faleceu hoje, às 11h40, devido a complicações decorrentes da Covid-19. O hospital se solidariza com a família neste momento", diz a nota de divulgação do hospital. Relembre trajetória Nicette Xavier Miessa nasceu em Niterói (RJ), no dia 7 de janeiro de 1933. Começou a carreira ainda pequena, aos 4 anos, em um programa infantil na Rádio Guanabara. Ela dizia que até por isso resolveu adotar o sobrenome da mãe, Eleonor Bruno Xavier, de família com tradição artística. Com cerca de 9 anos de idade, a jovem tomou gosto pelo teatro ao ingressar no grupo da Associação Cristã de Moços (ACM). Nicette Bruno Nathalia Fernandes / TV Globo Depois disso, passou pelo Teatro Universitário e pelo Teatro do Estudante, criado pelo ator Paschoal Carlos Magno. Aos 14 anos, já era atriz profissional na Companhia Dulcina-Odilon, da atriz Dulcina de Morais, na qual estreou na peça "A filha de Iório". Pela atuação como Ornela, recebeu prêmio como atriz revelação da Associação Brasileira de Críticas Teatrais. A paixão pelo teatro também teve reflexo na vida pessoal. Aos 19 anos, conheceu Paulo Goulart, com quem compartilhou quase 60 anos de casamento, ao contracenar com o ator na peça "Senhorita Minha Mãe", no Teatro de Alumínio, futuro Paço Municipal, em São Paulo. Nicette Bruno em Tenda dos Milagres Bazilio Calazans Os dois se casaram dois anos depois, em 1954, e ficaram juntos até a morte de Paulo, em 2014. Juntos, tiveram três filhos que seguiram a carreira dos pais: Paulo Goulart Filho, Bárbara Bruno e Beth Goulart. "Eu e Paulo tínhamos uma afinidade cênica muito grande. Tanto que nos conhecemos em cena, né?", disse a atriz. "Trabalhar juntos era muito bom, porque tínhamos a mesma seriedade, sabíamos separar a nossa relação. Quando estávamos em cena, éramos personagens, não a nossa individualidade." O casal também fundou em 1953 a companhia Teatro Íntimo de Nicette Bruno, que teve participação de nomes como Tônia Carrero e Walmor Chagas. Paulo Goulart e Nicette Bruno durante gravação da mensagem de fim de ano da Globo Acervo Grupo Globo Pouco tempo antes, começou também sua carreira na televisão. Em 1950, com a estreia da TV Tupi, participou de recitais e de teleteatros. "Tudo isso era a época de televisão ao vivo, não havia ainda o videoteipe. Nós fazíamos televisão como fazíamos teatro. Era um teatro televisionado", afirmou Nicette. "Com o videoteipe, começou-se a se criar uma nova linguagem de atuação em televisão." Na emissora, atuou na primeira adaptação do "Sítio do Picapau Amarelo", exibida entre 1952 e 1962. Anos depois, estrelaria uma segunda versão da obra de Monteiro Lobato, produzida pela Globo entre 2001 e 2004, como Dona Benta. “O diretor Roberto Talma queria que a Dona Benta tivesse uma identificação com a criança de hoje, mas preservando a essência da personagem", contou sobre a atuação. Nicette Bruno no Sítio do Pica-Pau Amarelo Renato Rocha Miranda/Globo "Achei muito interessante a ideia de ela se comunicar com o Pedrinho via internet, ao mesmo tempo dizendo ao neto: 'Olha, tem tempo que você não me escreve uma carta ou um bilhete. Não devemos nos comunicar só por meio do computador. A emoção da escrita é muito grande, e eu quero sentir essa sensação'. Fiquei conhecida pelo público como Dona Benta." Após trabalho na TV Continental com Paulo Goulart, estreou em sua primeira novela com "Os fantoches", em 1967, na TV Excelsior. Voltou então à Tupi para grandes sucessos, como "Meu pé de laranja lima" (1970), "Éramos seis" (1977) e "Como salvar meu casamento" (1979) – inacabada, a novela foi a última da extinta emissora. Nicette foi para a Globo em 1981 após convite do diretor e ator Fabio Sabag para fazer parte do elenco do seriado "Obrigado, doutor" como a freira Júlia, auxiliar do protagonista interpretado por Francisco Cuoco. Na emissora, sua primeira novela foi "Sétimo Sentido" (1982), de Janete Clair. Na obra, deu vida a Sara Mendes, mãe da paranormal de Regina Duarte. Depois, esteve em "Louco Amor" (1983), de Gilberto Braga, na qual interpretava a cozinheira Isolda. "Era uma personagem interessantíssima, que guardava o segredo da novela. Foi um trabalho muito contido. Só no fim é que a personagem tinha uma grande cena, na qual se esclarecia o grande mistério da história", disse sobre o trabalho. Ao longo dos anos, integrou elencos de novelas como "Selva de Pedra" (1986), "Rainha da Sucata" (1990) e "Mulheres de areia" (1993). Em 1997, interpretou sua primeira vilã em novelas da Globo, a malvada Úrsula, em "O amor está no ar". Depois de anos no novo "Sítio do Picapau Amarelo", voltou a novelas em 2005 como a Ofélia de "Alma Gêmea", de Walcyr Carrasco. Depois, esteve em outra obra do autor, "Sete pecados" (2007), como Juju, grande amor do personagem de Ary Fontoura. Nos últimos anos, passou por novelas como "A vida da gente" (2011), "Salve Jorge" (2012), "Joia Rara" (2013), "I love Paraisópolis" (2015) e "Pega Pega" (2017). Nicette Bruno em A Vida da Gente Acervo/ TV Globo Em 2020, foi homenageada na versão da Globo de "Éramos seis" ao interpretar madre Joana, uma freira que na reta final encontrava Lola (Gloria Pires), personagem que deu vida na original da TV Tupi. Mesmo com o sucesso na televisão, a atriz nunca deixou o teatro, e integrou a maior parte dos principais grupos do país, recebeu prêmios e foi celebrada. VÍDEOS: veja mais vídeos sobre Nicette Bruno

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Amigo e vizinho, Ary Fontoura foi surpreendido pela notícia da morte da atriz Nicette Bruno

terça-feira, 22 dezembro 2020 por Administrador

Nicette Bruno morreu na manhã deste domingo (20), aos 87 anos, vítima da Covid-19. Os atores se conheciam há 60 anos e eram vizinhos de condomínio. 'Estou bastante abalado', diz Ary Fontoura sobre morte de Nicette Bruno O ator Ary Fontoura lamentou a morte da amiga e colega de profissão Nicette Bruno em entrevista à Globonews neste domingo. Os atores se conheciam há 60 anos e eram vizinhos. "Conhecer Nicette foi pra mim um dos maiores prazeres da minha vida", disse o ator. "Fui eu quem escolheu a casa para ela quando ela estava com vontade de se mudar de São Paulo" revelou Ary durante a conversa com Artur Xexéo. Nicette Bruno em Rainha da Sucata Nelson di Rago Nicette Bruno morreu na manhã deste domingo (20), aos 87 anos, vítima da Covid-19. Ela estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Casa de Saúde São José, no Humaitá, Zona Sul do Rio. Ary Fontoura contou que chegou a pensar que a colega tinha melhorado da Covid-19 no domingo pela manhã e foi surpreendido com a notícia da morte dela no começo da tarde. "Eu pertencia à família. Pertencia não, pertenço à família deles", declarou. Veja FOTOS da carreira da atriz; MEMÓRIA GLOBO: atriz estreou na TV em 1950 Famosos repercutem morte de Nicette nas redes sociais VÍDEOS: A repercussão da morte da atriz Nicette Bruno

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Antônio Fagundes relembra a trajetória de Nicette Bruno no teatro

terça-feira, 22 dezembro 2020 por Administrador

Ator relembra trabalhos ao lado da família da atriz, que morreu aos 87 anos A ator Antônio Fagundes lamentou a morte de Nicette Bruno neste domingo (20). Em participação no Jornal da GloboNews, relembrou a importância da atriz e de seu marido, Paulo Goulart, para o teatro brasileiro. "Eles nunca pararam de trabalhar, sempre com espetáculos brilhantes, sempre buscando uma nova linguagem", afirmou Fagundes. Nicette Bruno morreu na manhã deste domingo (20), aos 87 anos, vítima da Covid-19. Ela estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Casa de Saúde São José, no Humaitá, Zona Sul do Rio. Antônio Fagundes relembra trajetória ao lado de Nicete Bruno "Fui um espectador do talento dela. A gente vivia trocando experiências e foi sempre maravilhoso ver aquela pessoa tão delicada, mas com uma força interior tão maravilhosa, capaz de fazer qualquer tipo de personagem", completou. MEMÓRIA GLOBO: Nicette está entre as pioneiras da TV Relembre a carreira da atriz; estreia na Globo foi em 1981 FOTOS: relembre a carreira da atriz VÍDEOS: veja momentos de Nicette Bruno Veja a repercussão da morte da atriz Relembre trajetória Nicette Xavier Miessa nasceu em Niterói (RJ), no dia 7 de janeiro de 1933. Começou a carreira ainda pequena, aos 4 anos, em um programa infantil na Rádio Guanabara. Com cerca de 9 anos de idade, a jovem tomou gosto pelo teatro ao ingressar no grupo da Associação Cristã de Moços (ACM). Depois disso, passou pelo Teatro Universitário e pelo Teatro do Estudante, criado pelo ator Paschoal Carlos Magno. Aos 14 anos, já era atriz profissional na Companhia Dulcina-Odilon, da atriz Dulcina de Morais, na qual estreou na peça "A filha de Iório". Pela atuação como Ornela, recebeu prêmio como atriz revelação da Associação Brasileira de Críticas Teatrais. A paixão pelo teatro também teve reflexo na vida pessoal. Aos 19 anos, conheceu Paulo Goulart, com quem compartilhou quase 60 anos de casamento, ao contracenar com o ator na peça "Senhorita Minha Mãe", no Teatro de Alumínio, futuro Paço Municipal, em São Paulo. Os dois se casaram dois anos depois, em 1954, e ficaram juntos até a morte de Paulo, em 2014. Juntos, tiveram três filhos que seguiram a carreira dos pais: Paulo Goulart Filho, Bárbara Bruno e Beth Goulart. O casal também fundou em 1953 a companhia Teatro Íntimo de Nicette Bruno, que teve participação de nomes como Tônia Carrero e Walmor Chagas. Pouco tempo antes, começou também sua carreira na televisão. Em 1950, com a estreia da TV Tupi, participou de recitais e de teleteatros. Na emissora, atuou na primeira adaptação do "Sítio do Picapau Amarelo", exibida entre 1952 e 1962. Anos depois, estrelaria uma segunda versão da obra de Monteiro Lobato, produzida pela Globo entre 2001 e 2004, como Dona Benta. Nicette Bruno como Dona Benta, no Sítio do Pica-Paul Amarelo Acervo Grupo Globo Após trabalho na TV Continental com Paulo Goulart, estreou em sua primeira novela com "Os fantoches", em 1967, na TV Excelsior. Voltou então à Tupi para grandes sucessos, como "Meu pé de laranja lima" (1970), "Éramos seis" (1977) e "Como salvar meu casamento" (1979) – inacabada, a novela foi a última da extinta emissora. Nicette foi para a Globo em 1981 após convite do diretor e ator Fabio Sabag para fazer parte do elenco do seriado "Obrigado, doutor" como a freira Júlia, auxiliar do protagonista interpretado por Francisco Cuoco. Na emissora, sua primeira novela foi "Sétimo Sentido" (1982), de Janete Clair. Na obra, deu vida a Sara Mendes, mãe da paranormal de Regina Duarte. Ao longo dos anos, integrou elencos de novelas como "Selva de Pedra" (1986), "Rainha da Sucata" (1990) e "Mulheres de areia" (1993). Em 1997, interpretou sua primeira vilã em novelas da Globo, a malvada Úrsula, em "O amor está no ar". Nos últimos anos, passou por novelas como "A vida da gente" (2011), "Salve Jorge" (2012), "Joia Rara" (2013), "I love Paraisópolis" (2015) e "Pega Pega" (2017). Nicette Bruno em A Vida da Gente Acervo/ TV Globo Em 2020, foi homenageada na versão da Globo de "Éramos seis" ao interpretar madre Joana, uma freira que na reta final encontrava Lola (Gloria Pires), personagem que deu vida na original da TV Tupi. Mesmo com o sucesso na televisão, a atriz nunca deixou o teatro, e integrou a maior parte dos principais grupos do país, recebeu prêmios e foi celebrada.

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Nicette ‘era uma pessoa muito querida’, diz Elizabeth Savalla

terça-feira, 22 dezembro 2020 por Administrador

Atriz relembrou a sua amizade com Nicette Bruno, que faleceu aos 87 anos neste domingo (20), vítima da Covid-19, e disse ainda que a artista 'se preservou o tempo todo' do vírus, mas que em apenas 'um dia, uma visita, a pessoa com máscara, e ela pegou'. A atriz Elizabeth Savalla falou por telefone com a GloboNews sobre a sua proximidade com a família de Nicette Bruno, que faleceu neste domingo (20), vítima da Covid-19, e lamentou a morte da artista. Ela disse que Nicette "se preservou o tempo todo" da Covid-19. "E um único dia, uma visita, a pessoa com máscara, e ela pegou. E as pessoas estão na praia, não dá pra entender" "Ela era uma pessoa muito querida", disse. "Acho que Paulo está recebendo a Nicette no mundo espiritual. Eles são umas pessoas extremamente espiritualistas". Nicette Bruno 'se preservou o tempo todo' da Covid-19, diz Elizabeth Savalla Elizabeth contou que conheceu Nicette aos 19 anos, no dia do aniversário de 18 anos de Bárbara Goulart, filha mais velha de Nicette com o ator Paulo Goulart. "Fui na casa deles e nós ficamos muito amigas", lembra. "Nicette, Paulo e os filhos deles acompanharam todo o decorrer da minha vida até aqui, os meus filhos, o nascimento das crianças". "A Nicete é uma mulher muito forte. Aguentou bem a passagem do Paulo. O amor dos filhos, dos netos, bisnetos, amigos ajudou que ela passasse por aquele momento, mas agora não sei quem que vai ajudar a gente". Carrossel JH – Foto de arquivo de Elisabeth Savalla TV Globo MEMÓRIA GLOBO: Nicette está entre as pioneiras da TV Relembre a carreira da atriz; estreia na Globo foi em 1981 FOTOS: Veja momentos marcantes da vida da atriz VÍDEOS: Atriz Nicette Bruno morre aos 87 anos Veja a repercussão da morte da atriz Falecimento e internação A atriz Nicette Bruno morreu na manhã deste domingo (20), aos 87 anos. Ela estava internada com Covid-19 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Casa de Saúde São José, no Humaitá, Zona Sul do Rio. De acordo com o boletim médico divulgado neste domingo (20), o estado de saúde de Nicette “era considerado muito grave”. Ela estava sedada e dependente de ventilação mecânica. Atriz Nicette Bruno em foto de arquivo de 2010 na reestreia da peça Estranho Casal, no Teatro Renaissance, em São Paulo Arquivo variedades/AE A informação da morte foi confirmada pela hospital por volta das 13h20. De acordo com a Casa de Saúde São José ela morreu por "complicações decorrentes da Covid-19". "A Casa de Saúde São José informa que a atriz Nicette Bruno, que estava internada no hospital desde 26 de novembro de 2020, faleceu hoje, às 11h40, devido a complicações decorrentes da Covid-19. O hospital se solidariza com a família neste momento", diz a nota de divulgação do hospital. Relembre trajetória Nicette Xavier Miessa nasceu em Niterói (RJ), no dia 7 de janeiro de 1933. Começou a carreira ainda pequena, aos 4 anos, em um programa infantil na Rádio Guanabara. Ela dizia que até por isso resolveu adotar o sobrenome da mãe, Eleonor Bruno Xavier, de família com tradição artística. Com cerca de 9 anos de idade, a jovem tomou gosto pelo teatro ao ingressar no grupo da Associação Cristã de Moços (ACM). Nicette Bruno Nathalia Fernandes / TV Globo Depois disso, passou pelo Teatro Universitário e pelo Teatro do Estudante, criado pelo ator Paschoal Carlos Magno. Aos 14 anos, já era atriz profissional na Companhia Dulcina-Odilon, da atriz Dulcina de Morais, na qual estreou na peça "A filha de Iório". Pela atuação como Ornela, recebeu prêmio como atriz revelação da Associação Brasileira de Críticas Teatrais. A paixão pelo teatro também teve reflexo na vida pessoal. Aos 19 anos, conheceu Paulo Goulart, com quem compartilhou quase 60 anos de casamento, ao contracenar com o ator na peça "Senhorita Minha Mãe", no Teatro de Alumínio, futuro Paço Municipal, em São Paulo. Nicette Bruno em Tenda dos Milagres Bazilio Calazans Os dois se casaram dois anos depois, em 1954, e ficaram juntos até a morte de Paulo, em 2014. Juntos, tiveram três filhos que seguiram a carreira dos pais: Paulo Goulart Filho, Bárbara Bruno e Beth Goulart. "Eu e Paulo tínhamos uma afinidade cênica muito grande. Tanto que nos conhecemos em cena, né?", disse a atriz. "Trabalhar juntos era muito bom, porque tínhamos a mesma seriedade, sabíamos separar a nossa relação. Quando estávamos em cena, éramos personagens, não a nossa individualidade." O casal também fundou em 1953 a companhia Teatro Íntimo de Nicette Bruno, que teve participação de nomes como Tônia Carrero e Walmor Chagas. Paulo Goulart e Nicette Bruno durante gravação da mensagem de fim de ano da Globo Acervo Grupo Globo Pouco tempo antes, começou também sua carreira na televisão. Em 1950, com a estreia da TV Tupi, participou de recitais e de teleteatros. "Tudo isso era a época de televisão ao vivo, não havia ainda o videoteipe. Nós fazíamos televisão como fazíamos teatro. Era um teatro televisionado", afirmou Nicette. "Com o videoteipe, começou-se a se criar uma nova linguagem de atuação em televisão." Na emissora, atuou na primeira adaptação do "Sítio do Picapau Amarelo", exibida entre 1952 e 1962. Anos depois, estrelaria uma segunda versão da obra de Monteiro Lobato, produzida pela Globo entre 2001 e 2004, como Dona Benta. “O diretor Roberto Talma queria que a Dona Benta tivesse uma identificação com a criança de hoje, mas preservando a essência da personagem", contou sobre a atuação. Nicette Bruno no Sítio do Pica-Pau Amarelo Renato Rocha Miranda/Globo "Achei muito interessante a ideia de ela se comunicar com o Pedrinho via internet, ao mesmo tempo dizendo ao neto: 'Olha, tem tempo que você não me escreve uma carta ou um bilhete. Não devemos nos comunicar só por meio do computador. A emoção da escrita é muito grande, e eu quero sentir essa sensação'. Fiquei conhecida pelo público como Dona Benta." Após trabalho na TV Continental com Paulo Goulart, estreou em sua primeira novela com "Os fantoches", em 1967, na TV Excelsior. Voltou então à Tupi para grandes sucessos, como "Meu pé de laranja lima" (1970), "Éramos seis" (1977) e "Como salvar meu casamento" (1979) – inacabada, a novela foi a última da extinta emissora. Nicette foi para a Globo em 1981 após convite do diretor e ator Fabio Sabag para fazer parte do elenco do seriado "Obrigado, doutor" como a freira Júlia, auxiliar do protagonista interpretado por Francisco Cuoco. Na emissora, sua primeira novela foi "Sétimo Sentido" (1982), de Janete Clair. Na obra, deu vida a Sara Mendes, mãe da paranormal de Regina Duarte. Depois, esteve em "Louco Amor" (1983), de Gilberto Braga, na qual interpretava a cozinheira Isolda. "Era uma personagem interessantíssima, que guardava o segredo da novela. Foi um trabalho muito contido. Só no fim é que a personagem tinha uma grande cena, na qual se esclarecia o grande mistério da história", disse sobre o trabalho. Ao longo dos anos, integrou elencos de novelas como "Selva de Pedra" (1986), "Rainha da Sucata" (1990) e "Mulheres de areia" (1993). Em 1997, interpretou sua primeira vilã em novelas da Globo, a malvada Úrsula, em "O amor está no ar". Depois de anos no novo "Sítio do Picapau Amarelo", voltou a novelas em 2005 como a Ofélia de "Alma Gêmea", de Walcyr Carrasco. Depois, esteve em outra obra do autor, "Sete pecados" (2007), como Juju, grande amor do personagem de Ary Fontoura. Nos últimos anos, passou por novelas como "A vida da gente" (2011), "Salve Jorge" (2012), "Joia Rara" (2013), "I love Paraisópolis" (2015) e "Pega Pega" (2017). Nicette Bruno em A Vida da Gente Acervo/ TV Globo Em 2020, foi homenageada na versão da Globo de "Éramos seis" ao interpretar madre Joana, uma freira que na reta final encontrava Lola (Gloria Pires), personagem que deu vida na original da TV Tupi. Mesmo com o sucesso na televisão, a atriz nunca deixou o teatro, e integrou a maior parte dos principais grupos do país, recebeu prêmios e foi celebrada. VÍDEOS: veja mais vídeos sobre Nicette Bruno

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Luana Carvalho reaviva ‘Rap do solitário’ em single de álbum adiado para janeiro

terça-feira, 22 dezembro 2020 por Administrador

♪ Pelo cronograma inicial de Luana Carvalho, era para a cantora carioca ter lançado no sábado, 19 de dezembro, o álbum Segue o baile, anunciado em 22 de novembro com a edição do single autoral Selfie. Contudo, a artista adiou para janeiro o lançamento do disco em que regrava sete sucessos do funk carioca e apresenta três músicas inéditas de lavra própria. Em vez do disco inteiro, Luana Carvalho lança por ora o segundo single do álbum, Rap do solitário, disponível a partir deste domingo, 20 de dezembro. Um dos chamarizes do terceiro volume da coletânea Rap Brasil, lançado em 1995, Rap do solitário é o funk melody que abriu alas nos bailes para o som de Marcio André Nepomuceno Garcia, cantor e compositor fluminense conhecido como MC Marcinho. Autor de hits como Princesa (1997) e Glamurosa (1998), MC Marcinho viveu a época áurea do funk melody, gênero que na década de 1990 rendeu hits como Me leva (Latino, 1994), outro sucesso reciclado por Luana no álbum adiado para janeiro. Rap do solitário é reavivado por Luana no álbum Segue o baile em gravação feita com os músicos Dedê Silva (bateria e percussão), Kassin (baixo acústico e programação) e Pedro Sá (violão). Capa do 'Rap do solitário', single de Luana Carvalho Jorge Bispo

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As 10 séries que marcaram 2020: ‘Gambito da Rainha’, ‘The Boys’, ‘Mandalorian’ e mais

terça-feira, 22 dezembro 2020 por Administrador

G1 lista em VÍDEO as séries que mais bombaram. 'Kidding', 'Sex Education' e 'I May Destroy' estão no ranking, com adaptações de livros, casais cativantes e histórias com temas pesados. Top 10 séries de TV
Da comoção com Baby Yoda aos jogos emocionantes de xadrez: o G1 selecionou as dez séries que marcaram 2020. Veja no vídeo acima.
Gambito da Rainha
Alta Fidelidade
Normal People
Kidding
I may destroy you
The plot against America
The Boys
Sex Education
Lovecraft Country
Mandalorian

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‘Amor ou o Litrão’ foi escrita em 10 minutos, gravada após viagem de 4 dias e levou bregadeira ao nº1

terça-feira, 22 dezembro 2020 por Administrador

Aposta de hit do verão é fruto de vídeos virais de um cantor de 14 anos e de viagem de carro entre SP e o sertão da Bahia para registrar refrão do 'eu ou a cachaça' em ritmo que é tendência. Petter Ferraz e Menor Nico convidam Mila para nova versão de "Amor ou o litrão" Reprodução/Instagram "Amor ou o litrão", música mais ouvida em streaming no Brasil nos últimos dias e maior aposta de hit do verão até agora, é resultado de uma viagem de ida e volta da Bahia a SP. A jornada foi embalada por um ritmo em ascensão: a bregadeira. João Paulo Oliveira Nascimento tinha oito anos quando saiu de Tucano (BA), a 226 km de Salvador. "Eu era muito malino (travesso). Minha mãe falava com meu pai: 'Vem buscar que ele está aprontando demais'. Aí ele me trouxe para São Paulo", lembra ao G1. Neste meio tempo, João aprendeu a tocar teclado, incentivado pelo pai. "Eu tinha 13 anos e minha irmã cantava forró numa banda. Um rapaz saiu e meu pai falou que eu tinha três dias para aprender tudo e fazer um show. Ali começou", conta. Entre um show e outro, ele trabalhou e largou o emprego numa marcenaria. Há dois anos, resolveu arriscar e se dedicar 100% à música. João adotou o nome artístico Petter Ferraz e virou cantor de forró e produtor de funk na produtora KMais, na Zona Sul de São Paulo. Aos 25 anos, em 2020, ele embarcou em uma viagem no sentido oposto: de São Paulo ao sertão da Bahia, dessa vez para Antônio Cardoso, a 94 km de Salvador. Procurando Nico O objetivo de Petter na viagem era gravar uma música com um jovem de 14 anos que viralizou no Instagram. O Menor Nico virou fenômeno ao cantar e dançar de um jeito engraçado a música "Litrão", sucesso na voz de grupos de forró como Unha Pintada e dos sertanejos Matheus e Kauan. "Peguei o vídeo do Nico na internet e produzi 'Litrão Remix'." A brincadeira foi bem nas redes e ele teve uma ideia: gravar outra música, desta vez original, com a voz de Nico. "Liguei para o empresário dele e a gente marcou de viajar pra Bahia." "Amor ou o litrão" foi encomendada por Petter a um amigo, Ezequias Rocha Gomes, autor de hits como "Olha a explosão", de Kevinho. A entrega foi expressa. "Eu sento, vou juntando as palavras e, no final, vem um refrão. Foi coisa de Deus essa música", diz o MC EZ sobre a faixa para Petter e Nico. Ele diz que "Amor ou o litrão" não foi inspirada em "Litrão", mesmo com o tema semelhante e o remix anterior de Petter. A nova composição ficou pronta em "dez minutinhos", diz o autor. Mas viagem de Petter para gravar com Nico na Bahia demorou muito mais. "O carro quebrou na estrada. Ficamos dois dias numa cidade de Minas Gerais esperando a peça chegar. Não chegou. Teve que acionar o guincho para ir para Feira de Santana (BA), e só lá a gente conseguiu arrumar." Foram quatro dias até chegar de SP à casa de Nico, diz Petter. "Levei duas caixinhas de som e notebook. Chegando lá, entramos na casinha, no quartinho do Nico em Antônio Cardoso. Aí gravei a voz dele e fiz uma versão para a gente poder gravar o clipe. Quando cheguei em SP eu editei a voz dele e finalizei", conta. A reportagem da TV Bahia na casa de Nico mostra o cenário simples que foi o destino da viagem de Petter para gravar "Amor ou o litrão". Veja abaixo. Adolescente baiano faz sucesso na internet; garoto tem mais de 2 milhões de seguidores Brega repaginado A produção teve um toque especial: a base da bregadeira, com pitadas de funk. A bregadeira é uma variação mais dançante e eletrônica do brega, com toques de pagodão baiano. Na década passada, artistas baianos como o grupo Bonde do Maluco ajudaram a dar forma a esse subgênero. Outros artistas populares na Bahia como Boyzinho O Rei da Bregadeira, Dodô Pressão O Trator da Bregadeira e o grupo Bonde da Bregadeira surfaram no sucesso local desse ritmo. Um dos cantores que mais crescem nas paradas do Brasil hoje, Rogerinho, também canta bregadeira. Os ingredientes do 'litrão' Petter enviou ao G1 um vídeo que mostra os sons por trás de "Amor ou o litrão". O produtor revela a receita da bregadeira: o ritmo é 100% sintetizado, sem usar instrumentos orgânicos, em uma versão mais dançante e eletrônica do brega e do pagodão baiano. Na receita do hit também está o "vapo vapo" do funk, a batida seca da pisadinha, efeitos na voz de Nico e outros toques de Petter; veja abaixo: Veja a receita de 'Amor ou o Litrão' Hoje, ritmo que era popular, mas ignorado pela indústria, desperta interesse geral. A nova música de Kevinho, "Bruninha", foi anunciada assim por sua assessoria: "Esta é a primeira vez que Kevinho lança uma música no estilo bregadeira pop". O G1 já tinha mostrado como Zé Felipe, filho de Leonardo, saiu de sua linha sertaneja, caiu na bregadeira e conseguiu um dos sucessos mais surpreendentes do ano, "Só tem eu". O produtor da faixa, Rafinha RSQ, explicou como se monta uma batida neste ritmo. Ouça abaixo: Menor Nico pode ser a MC Loma da bregadeira? A voz aguda e divertida de Nico, com frases difíceis de entender, são o som mais marcante de "Amor ou o litrão". Mas, por trás da brincadeira dele, está a explosão nacional de um ritmo popular do Nordeste, a bregadeira, logo no início do verão. O caminho lembra o hit surpresa de três verões passados: "Envolvimento", da MC Loma e as Gêmeas Lacração. O sucesso delas era engraçado e, ao mesmo tempo, um sinal sério para o Brasil do potencial de outro ritmo: o brega-funk pernambucano. Mas em entrevista ao G1, Nico não mostrou a mesma desenvoltura de Loma e outros astros adolescentes populares diante das câmeras. Solto nos vídeos no Instagram, o rapaz ainda é muito tímido em entrevistas. Enquanto isso, "Amor ou o litrão" só ganha força: o clipe passou das 50 milhões de visualizações no YouTube. A música ainda ganhou um clipe no canal do KondZilla no Youtube em uma versão remix de brega-funk com participação da cantora Milla, do hit "Tudo ok", já com mais de 30 milhões de views. O lançamento do remix no canal de enorme audiência com a cantora já mais conhecida não diminuiu ainda o sucesso da versão original: é ela, em versão bregadeira mesmo, que continua sendo a mais tocada no Brasil no Spotify. Neymar e Carlinhos Maia e mais famosos postaram vídeos dançando a versão original, de bregadeira. Nico diz que está construindo uma nova casa para a família com os primeiros lucros da música. Petter ainda não consegue dormir direito. "Eu olho [os números da música] de madrugada, de manhã, durante o dia. E todo dia acontece alguma coisa que surpreende mais ainda". VÍDEOS: Saiba tudo sobre entretenimento com o Semana Pop

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‘Felicidade’ chega ao Globoplay: relembre história de amor com Tony Ramos e Maitê Proença

terça-feira, 22 dezembro 2020 por Administrador

Novela de Manoel Carlos tinha Viviane Pasmanter, Herson Capri e Laura Cardoso em trama sobre relações. Veja curiosidades e fotos. Herson Capri, Maitê Proença e Tony Ramos em 'Felicidade', em 1991 Bazilio Calazans/Globo Edney Giovenazzi em 'Felicidade', 1991 Bazilio Calazans/Globo "Felicidade" é a novela que entra no Globoplay nesta segunda (21). Exibida em 1991, a trama de Manoel Carlos teve Tony Ramos, Maitê Proença, Viviane Pasmanter, Herson Capri e Laura Cardoso. Para ajudar a entrar no clima, o G1 publica curiosidades sobre a novela, com dados do Memória Globo (leia mais ao fim da reportagem). O autor se inspirou em contos do escritor mineiro Aníbal Machado, entre eles "Tati, a Garota", "O Piano" e "Acontecimento em Vila Feliz". Assim como em todas as novelas de Maneco, a protagonista é Helena (Maitê Proença). A moça se apaixona pelo advogado carioca Álvaro Peixoto (Tony Ramos), acusado pelo desaparecimento de um menino de 12 anos. Felicidade: Helena e Álvaro declaram seu amor impossível Nesse meio tempo, chega à cidade o engenheiro agrônomo Mário Silvano (Herson Capri) e se casa com Helena, mas o casamento fracassa. Já Álvaro se casa com a rica e problemática Débora (Vivianne Pasmanter). Álvaro e Helena se reencontram e ela engravida. Com medo e vergonha, foge para o o Rio de Janeiro e cria a filha Bia (Tatiane Goulart) sozinha. Oito anos depois, Helena trabalha para Cândida (Laura Cardoso), mãe de Álvaro, e Bia faz amizade com o filho dele, Alvinho (Eduardo Caldas), o que acaba reaproximando o casal. Percebendo o amor de Álvaro por Helena, a possessiva Débora passa a perseguir os dois e faz de tudo para infernizar a vida da rival. Maitê Proença e Tatyane Fontinhas Goulart em 'Felicidade', 1991 Bazilio Calazans/Globo O autor valorizava as relações, sobretudo entre mãe e filha. Em entrevista ao Memória Globo, Proença relembrou a construção das personagens. "A gente tinha papos cabeça profundos, de todo mundo chorar. O texto tocava em lugares muito sensíveis, ele estava muito brilhante ao escrever. A Tatiane Goulart, que fazia minha filha, chegava uma hora antes das gravações, e a gente estudava o texto juntas. Isso foi maravilhoso, porque ela passou a mimetizar o meu jeito, e fomos ficando muito parecidas. Havia muita verdade na relação entre os personagens", contou a atriz. Felicidade: Final Curiosidades A novela marcou a volta de Manoel Carlos à Globo após oito anos afastado; Foi a primeira novela da Globo a ter uma mulher na direção-geral, Denise Saraceni; Foi a primeira novela de Vivianne Pasmanter, Eliane Giardini, Maria Ceiça e Ana Beatriz Nogueira; "Felicidade" fez sucesso fora do Brasil: Austrália, Canadá, Chile, China, Congo, Cuba, Gabão, Guatemala, Ilhas Maurício, Indonésia, Itália, Líbano, Macau, Marrocos, Zaire, Senegal, Costa do Marfim, Martinica, Nicarágua, Panamá, República Dominicana, Rússia, Turquia e Venezuela, entre outros; Em vez de paredes e patamares para a construção dos cenários, os ambientes apresentavam trabalhos de artistas consagrados, como Salvador Dalí, Marc Chagall e Luiz Aquila. Para atingir o efeito desejado, a equipe de produção usou o chromakey para projetar as imagens. Tony Ramos, Eduardo Caldas e Viviane Pasmanter em 'Felicidade', em 1991 Arley Alves/Globo Laura Cardoso em 'Felicidade', em 1991 Bazilio Calazans/Globo Maitê Proença, Umberto Magnani, Ariclê Perez e Monique Curi em 'Felicidade', 1991 Arley Alves/Globo Esther Góes, Vivianne Pasmanter e Othon Bastos em 'Felicidade', 1991 Arley Alves/Globo Maria Ceiça em 'Felicidade', em 1991 Bazilio Calazans/Globo Ana Beatriz Nogueira, Sebastião Vasconcellos, Regina Dourado em 'Felicidade', em 1991 Bazilio Calazans/Globo Cidade cenográfica de 'Felicidade', 1991 Bazilio Calazans/Globo

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Paul McCartney lança álbum produzido durante isolamento

terça-feira, 22 dezembro 2020 por Administrador

Músico aproveitou a divulgação de 'McCartney III' para promover a vacina contra Covid-19. 'Vou tomar e gostaria de encorajar as pessoas a fazer o mesmo'. Paul McCartney lança álbum produzido durante isolamento Reprodução/Instagram Paul McCartney incentivou nesta sexta-feira a vacinação contra o novo coronavírus, por ocasião do lançamento de seu álbum solo "McCartney III", composto por canções criadas ou retrabalhadas pelo ex-astro dos Beatles durante o primeiro confinamento, na primavera. "Vou tomar", afirmou o cantor e compositor à BBC, ao falar da vacina. "E gostaria de encorajar as pessoas a fazer o mesmo", acrescentou. "Antes havia gente antivacina, tudo bem, era escolha deles. Mas agora, com a internet, esses discursos ganham força e tem gente que não irá tomar", lamentou a lenda do rock. O Reino Unido foi o primeiro país ocidental a desenvolver uma campanha nacional de vacinação contra a covid-19, em 8 de dezembro, tendo como prioridade os idosos e profissionais de saúde. O novo álbum de Paul McCartney, lançado uma semana depois do planejado, é a terceira parte de um tríptico. O primeiro álbum – intitulado "McCartney" – foi lançado há 50 anos, enquanto "McCartney II" foi lançado 10 anos depois, em 1980. Paul McCartney lança álbum "McCartney III" Divulgação O ex-integrante dos Beatles explicou em comunicado que, originalmente, não planejava lançar um álbum em 2020, mas que o confinamento na primavera (março-junho), o primeiro imposto no Reino Unido, deu a ele a oportunidade de retrabalhar canções antigas que não haviam sido lançadas e o desejo de criar novas composições. Gravado em Sussex (sul da Inglaterra), "McCartney III" contém um conjunto de canções inéditas nas quais o artista canta e toca piano, guitarra, baixo e bateria. Este é seu 18º álbum solo, após "Egypt Station", que, em 2018, catapultou McCartney para o topo da lista de referência de vendas nos Estados Unidos, a Billboard, pela primeira vez em 36 anos. VÍDEOS: Saiba tudo sobre entretenimento com o Semana Pop

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