Barack Obama inclui ‘Bacurau’ em lista de filmes preferidos do ano
'A Voz Suprema do Blues' e 'Mank' também estão na lista do ex-presidente dos Estados Unidos. Cena do filme 'Bacurau' Divulgação Barack Obama incluiu "Bacurau", filme de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, em sua lista de filmes preferidos do ano. O ex-presidente dos Estados Unidos compartilhou lista com filmes e séries que gostou em 2020 no Twitter nesta quinta (18). "Como todo mundo, nós ficamos muito presos em casa neste ano e, com o streaming borrando ainda mais os limites entre filmes teatrais e filmes de televisão, ampliei a lista para incluir narrativas visuais de que gostei este ano, independentemente do formato", escreveu Obama. 'Bacurau' brinca com gêneros e expectativas em crônica violenta e sarcástica; leia crítica Kleber Mendonça Filho compartilhou a publicação de Obama com a mensagem: "Taí uma lista. Grato". Assista ao trailer do filme abaixo. Assista ao trailer do filme Bacurau Além do filme brasileiro, "Mank", "Soul", "Uma Mulher Alta" também estão na lista. "A Voz Suprema do Blues", último filme de Chadwick Boseman, aparece como primeira indicação. O filme com Viola Davis estreia nesta sexta (18). Na categoria de séries, aparecem "Gambito da Rainha", "I May Destroy You", "Mrs. America", "The Good Place", "The Boys" e "Better Call Saul". LEIA MAIS: Os 10 filmes que marcaram 2020: 'Tenet', 'Sonic', 'Babenco', 'Mank', 'Hamilton' e mais Initial plugin text O ex-presidente Barack Obama em foto de 2017 AP Photo/Charles Rex Arbogast VÍDEOS: Semana Pop explica temas do entretenimento
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‘Bacurau’ é eleito melhor filme estrangeiro no New York Film Critics Awards
Anúncio dos vencedores da premiação foi feito ao longo desta sexta-feira (18). Kleber Mendonça comemora. Esta é a terceira exibição de 'Bacurau' Cine Teatro Cuiabá Divulgação "Bacurau" foi eleito o Melhor Filme Estrangeiro no New York Film Critics Awards. O anúncio foi feito no início da tarde desta sexta-feira (18), quando os nomes dos vencedores da premiação, que é considerada uma prévia do Oscar, foram anunciados. Em 2019, o filme de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles esteve na lista de possíveis indicado pelo Brasil para tentar uma vaga no Oscar 2020. O longa foi bem votado pela comissão especial da Academia Brasileira de Cinema, mas a vaga ficou com "A Vida Invisível". Os nomes dos premiados do New York Film Critics Awards foram divulgados ao longo de todo o dia nas redes sociais do prêmio, sendo a categoria Melhor Filme Estrangeiro uma das primeiras a serem anunciadas. Após o anúncio, Kleber Mendonça celebrou a conquista. "Acho que em 40 anos, só dois outros brasileiros receberam esse prêmio, 'Pixote', do Babenco, e 'Cidade de Deus', do Meirelles. Grato." Initial plugin text Mais cedo, o nome de "Bacurau" foi citado na rede social de Barack Obama. O ex-presidente dos Estados Unidos incluiu o filme brasileiro em sua lista de filmes preferidos do ano. Obama compartilhou lista com filmes e séries que gostou em 2020 no Twitter nesta quinta (18). 'Bacurau': Entrevista com diretores Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles e elenco 'Bacurau' brinca com gêneros e expectativas em crônica violenta e sarcástica LEIA MAIS: Os 10 filmes que marcaram 2020: 'Tenet', 'Sonic', 'Babenco', 'Mank', 'Hamilton' e mais VÍDEOS: Saiba tudo sobre entretenimento com o Semana Pop
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Gal Costa (ar)risca outra luz para ‘Negro amor’ em gravação com Jorge Drexler
Cantora segue 'Movida madrileña' com artista uruguaio em single com música de 1977 que uniu os traços modernistas das obras de Caetano Veloso e Bob Dylan. Capa do single 'Negro amor', de Gal Costa com Jorge Drexler Divulgação Resenha de single Título: Negro amor Artistas: Gal Costa e Jorge Drexler Compositores: Bob Dylan em versão em português de Caetano Veloso e Péricles Cavalcanti Edição: Biscoito Fino Cotação: * * * * ♪ Em 1977, ao gravar o então inédito folk Negro amor, Gal Costa uniu os traços modernistas das obras de Caetano Veloso e Bob Dylan em registro agudo, pautado pela intensidade. Uma das melhores faixas de Caras & bocas, álbum de ambiência roqueira lançado pela cantora naquele ano de 1977, Negro amor é versão em português It's all over now, baby blue, música da inicial fase folk do cancioneiro de Dylan. Gravada em janeiro de 1965 e lançada em março daquele ano no quinto álbum de estúdio do cantor e compositor norte-americano, Bring it all back home, It's all over now, baby blue flagra o bardo contestador ainda em ambiência acústica, mas já à beira da transição da obra para o universo eletrificado do rock. Na versão brasileira intitulada Negro amor, escrita por Caetano Veloso com Péricles Cavalcanti em português que mantém a alta carga poética da letra original de Dylan, a música incorpora referências brasileiras, aludindo à química da música de Jorge Ben Jor ao anunciar que “os alquimistas estão no corredor”. Decorridos 43 anos do emblemático registro original de Negro amor, Gal (ar)risca “outra vida, outra luz, outra cor” para a versão brasileira do folk de Dylan em gravação feita com a voz e o violão de Jorge Drexler, cantor, compositor e músico uruguaio residente em Madrid, na Espanha. A gravação chega ao mercado fonográfico em single programado pela gravadora Biscoito Fino para sexta-feira, 18 de dezembro, juntamente com outro single em que a cantora regrava Coração vagabundo (Caetano Veloso, 1967) em dueto com Rubel. São mais duas das dez faixas do álbum em que, sob a direção artística de Marcus Preto, Gal revisita músicas do próprio repertório ao lado de elenco masculino que, além de Drexler e Rubel, inclui António Zambujo, Criolo, Rodrigo Amarante (em Avarandado), Seu Jorge (em Juventude transviada), Silva, Tim Bernardes, Zé Ibarra (em Meu bem, meu mal) e Zeca Veloso (em Nenhuma dor). Em tese, qualquer nova abordagem de Negro amor por Gal é arriscada pela improbabilidade da cantora reeditar o tom visceral da gravação original de 1977. Surpreendendo, a artista dribla bem o risco. A voz de Gal soa com viço – mesmo com “outra vida, outra luz, outra cor” – e se harmoniza com o fluente canto em português de Drexler. Contudo, quem risca o fósforo é Felipe Pacheco Ventura, coprodutor da faixa em parceria com Drexler. Com evocação da música celta na introdução da gravação, o arranjo de cordas reacende Negro amor naquela que, a julgar pelas seis faixas já reveladas, é contribuição mais expressiva de Ventura ao disco comemorativo dos 75 anos de Gal Costa. A disposição dos violinos, violas e violoncelos – estes a cargo de Marcus Ribeiro – produzem espécie de fricção que potencializa o significado dos versos cantados de forma alternada por Gal e Drexler em gravação que culmina com o verso em espanhol “Y no queda más nada, negro amor”. Em forma aos 75 anos, Gal Costa segue a Movida Madrileña com Jorge Drexler para reafirmar afinidades entre Bob Dylan e Caetano Veloso, compositor-bússola dessa senhora cantora em 55 anos de carreira fonográfica.
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Filme pernambucano é o único curta brasileiro selecionado para o Festival Sundance de Cinema
'Inabitável' é estrelado pela baiana Luciana Souza e roteirizado e dirigido por Matheus Farias e Enock Carvalho. Evento ocorre entre os dias 28 de janeiro e 3 de fevereiro de 2021. Curta pernambucano 'Inabitável' é único representante brasileiro no Festival Sundance de Cinema Gustavo Pessoa/Divulgação O curta-metragem pernambucano "Inabitável" foi selecionado para disputar a Mostra Competitiva do Festival Sundance de Cinema, que divulgou sua programação na terça-feira (15). O filme, estrelado pela baiana Luciana Souza e roteirizado e dirigido por Matheus Farias e Enock Carvalho, é o único curta brasileiro na competição. O Festival Sundance é o primeiro do gênero a apresentar filmes produzidos durante a pandemia do novo coronavírus que abordam a crise de saúde sem precedentes, alguns dos quais podem acabar concorrendo ao Oscar. Para se adaptar às restrições devido à Covid-19, o Sundance é realizado parcialmente on-line desta vez, entre 28 de janeiro e 3 de fevereiro. De acordo com os diretores do curta, a violência rotineira do país que mais mata a população LGBTQIA+ é abordada ao longo da trama por meio da história de Marilene, interpretada por Luciana. O filme foi filmado no final de 2019 e finalizado no primeiro semestre de 2020, em meio à pandemia. "O filme conta a história de uma mãe que vai em busca de sua filha, uma mulher trans que desapareceu depois de não voltar de uma festa. Durante o caminho, ela se une com outras duas mulheres, uma vizinha e uma amiga da filha, que também é uma mulher trans", afirmou Matheus. Segundo os diretores, o filme se passa quase que completamente no Morro da Conceição, na Zona Norte do Recife. "Ele foi rodado em dezembro do ano passado e passamos os primeiros seis meses do ano montando o filme, fazendo pós-produção. No Brasil, ele estreou no mês de agosto. Ficamos muito felizes. Fazia um bom tempo que tínhamos inscrito o filme no festival e vibramos muito quando soubemos. É o único curta pernambucano selecionado para o Sundance em toda a história do festival. Nesta edição, é o único curta brasileiro representando Pernambuco e o Brasil na competição", disse Enock. No elenco, também estão Sophia William, Erlene Melo, Eduarda Lemos, Val Júnior, Laís Vieira e Carlos Eduardo Ferraz. O filme tem produção executiva de Vanessa Barbosa, direção de produção de Amanda Guimarães, figurino e caracterização de Libra, direção de fotografia de Gustavo Pessoa, produção de elenco de Felipe André Silva e trilha sonora de Nicolau Domingues. No Brasil, "Inabitável" também é exibido no Festival de Brasília e pode ser assistido na plataforma de streaming Canais Globo, até o domingo (20). VÍDEOS: Cinema
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‘Mulher-Maravilha 1984’: Gal Gadot e diretora falam sobre novo filme e parceria ‘telepática’
'Nos conhecemos de vidas passadas', diz atriz sobre amizade com Patty Jenkins. Sequência do sucesso de 2017 estreia em cinemas brasileiros nesta quinta-feira (17). 'Mulher-Maravilha 1984': Entrevista com Gal Gadot e Patty Jenkins Se em "Mulher-Maravilha 1984" a heroína da DC mostra que desenvolveu ainda mais seus poderes, algo parecido aconteceu nos bastidores do filme, que estreia nesta quinta-feira (17) em cinemas brasileiros. G1 JÁ VIU: 'Mulher-Maravilha 1984' é divertido e piegas como um bom gibi Gal Gadot: 'Filme é maior, o volume de ação é inacreditável' Desde que se conheceram, na gravação da primeira produção solo da amazona, a atriz israelense Gal Gadot ("Liga da Justiça") e a diretora americana Patty Jenkins ("Monster: Desejo Assassino") formaram uma das grandes amizades dos últimos anos em Hollywood. Na continuação do sucesso de 2017, a prova de que a editora podia ir além de versões sombrias de Batman e de Superman nos cinemas, a dupla se reencontra com uma relação ainda mais próxima, "telepática" – como elas mesmas classificam. "Nós nos sentimos confortáveis com a outra da primeira vez que nos encontramos. Nós vemos o mundo de uma forma muito parecida. Temos o mesmo desejo sobre esse tipo de filme, e entendemos o DNA dessa personagem", diz Gadot em entrevista ao G1, ao lado da amiga. Assista ao vídeo acima. "É, apesar de eu achar que não costumava pegar telepaticamente todas as doenças dela, algo que agora eu faço. O que é divertido", interrompe Jenkins. "Toda vez que sinto algo, como: 'Meu ombro está doendo. Isso é esquisito. Eu não fiz nada'". Gal Gadot em cena de 'Mulher-Maravilha 1984' Divulgação A dupla ri, fala muito ao mesmo tempo, troca olhares misteriosos. Mais ou menos como as "amigas de colégio" que elas dizem ser. "Nós nos conhecemos de vidas passadas, com certeza", conclui a atriz. As duas estiveram no Brasil em dezembro de 2019, para participar de painel sobre o filme na CCXP. Era uma época pré-pandemia, quando a sequência ainda tinha estreia prevista para junho de 2020. Três adiamentos depois, por causa do novo coronavírus, "Mulher-Maravilha 1984" é lançado finalmente nos cinemas que estiverem abertos pelo mundo. Nos Estados Unidos, ganha o importante papel de encabeçar o plano inédito da Warner Bros. de disponibilizar todas as suas produções, até o fim de 2021, na plataforma de vídeo HBO Max ao mesmo tempo em que exibe nas salas. Gal Gadot e Chris Pine em cena de 'Mulher-Maravilha 1984' Divulgação 'Sucesso, e opulência e excesso' Décadas depois de lutar na Primeira Guerra Mundial, a amazona interpretada por Gadot tenta superar a perda de seu grande amor, o piloto Steve Trevor (Chris Pine), enquanto combate o crime nas horas vagas. Quando um artefato poderoso cai nas mãos do vigarista Maxwell Lord (Pedro Pascal), Diana se vê dividida entre a realização de um sonho e a sobrevivência de toda a humanidade. Ao lado da Mulher-Leopardo, interpretada pela comediante Kristen Wiig ("Missão madrinha de casamento"), Pascal ("The Mandalorian") assume o papel de grande vilão do filme com o desafio de representar uma ameaça a uma semideusa. "Ela está sozinha há um bom tempo, depois de todos os amigos dela morrerem ao longo dos anos. Ela ainda faz o que ela sabe que precisa fazer. O chamado dela", afirma Gadot. Pedro Pascal em cena de 'Mulher-Maravilha 1984' Divulgação "Mas ela – não sei como dizer sem entregar muita coisa – mas ela sente que algo está faltando. E agora, quando a encontramos nesta história, algo louco vai acontecer." Como o próprio título indica, o filme se passa nos anos 1980, o que justifica a solidão de Diana – ao mesmo tempo em que brinca com a nostalgia da época. "Os anos 1980 foram o ápice da nossa civilização, da forma como vivemos hoje. Sucesso, e opulência e excesso. A partir disso nasce um novo tipo de maldade", conta Jenkins. "Ver a Mulher-Maravilha, agora com seu poder total, encontrar essa versão de maldade nova e muito confusa e difícil de derrotar é pertinente ao agora e animador de assistir." Gal Gadot em cena de 'Mulher-Maravilha 1984' Divulgação
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Alok antecipa como será live cheia de tecnologia e quer levar ‘cura emocional através da música’
DJ conta ao G1 que quase desistiu de live, após ficar 'totalmente sem chão'. Romana, esposa dele, deu à luz Raika em um parto de emergência no começo deste mês. Alok pensou em desmarcar o especial de fim de ano deste sábado (19), com transmissão do Multishow. Ele não conseguia pensar em outras coisas que não fossem os problemas na família. Romana, esposa do DJ, deu à luz Raika, em um parto de emergência no começo deste mês. A menina nasceu após 32 semanas de gestação e se recupera na UTI. "Depois de tudo isso que aconteceu na minha vida nessas semanas, eu perdi totalmente o sentido de fazer a live", diz Alok ao G1. "Eu nem queria mais fazer, sacou? Pra mim, era uma coisa que eu não conseguia nem pensar." "Fiquei totalmente sem chão. O pessoal perguntava se iria ter e eu falava que não sabia se queria fazer. Pra mim, não tinha mais sentido. Eu não conseguia pensar em fazer sabendo que minha filha estava na UTI, a Romana na UTI. E aí, graças a Deus, as coisas foram se estabilizando muito rápido." Alok Divulgação/Gil Inoue Ele diz que Raika está em "um desenvolvimento lindo". "Eu estou muito orgulhoso que ela pode estar em casa muito mais rápido do que a gente imaginava. Ela já está quase com peso para poder sair da UTI. Foi muito incrível a forma como ela reagiu a tudo isso." Foi aí que a cabeça do DJ "voltou a funcionar". "Eu vou todo dia para o hospital, fico com a Raika até umas duas, três da manhã. E aí pegar ela no colo e tal foi muito bom, porque eu não pude pegar no dia que ela nasceu. Eu estava com Covid, então começou tudo a estabilizar." Como será a live? O DJ eleito quinto melhor do mundo pela "DJ Mag" usará uma estrutura 4D interativa ("a mesma usada no último filme do Star Wars") e de realidade aumentada em performance em um galpão de São Paulo. Outro aparato será um laser superpotente. "A gente investiu bastante na tecnologia e na estrutura para que a gente fizesse uma entrega diferente." O show terá um cenário virtual em que a interação com as luzes provoca efeitos de imagem. "É a primeira vez que usa no Brasil a tecnologia do virtual stage, que mistura luzes do show com o virtual studio. A gente teve que trazer uns gringos para viabilizar o projeto, porque eles têm mais técnica em uma parada que pra gente é novidade." "Eu lembro que na última live, quando eu tirei a poeira do laser aqui em casa e joguei na janela, rolaram vários memes interessantes da galera falando: pô, chegou aqui em Manaus, chegou na Austrália, chegou em Marte." Alok adorou a ideia absurda de um laser poder "chegar em Marte". "Porque a gente pensa nessa perspectiva de ver o mundo do espaço. Lá de cima a gente não consegue ver barreiras, fronteiras, muros." Alok ilumina o céu de Goiânia para divulgar live do próximo sábado Reprodução/Instagram "O laser que a gente usa aqui tem 50 watts. É hoje o mais forte da América Latina. Esse laser da live tem 1000 watts, é 20 vezes mais potente e estamos usando três deles", contabiliza. "Vai para a estratosfera, muito legal. Teve uma parada engraçada que a gente foi fazer uns testes nos Estados Unidos, no norte da Califórnia, em Sacramento, e viralizaram notícias lá… Os moradores começaram a ligar para polícia. Falaram que eram os aliens invadindo. Ainda bem que estava tudo autorizado", conta, rindo. Alok lembra que decidiu manter a live quando estava reouvindo as músicas que tinha separado para tocar. "Aquilo me fez tão bem, cara. Parece que foi uma cura emocional. A música tem esse poder de cura. E, caraca, me fez muito bem." Alok e Romana Novais posam com a filha Raika Reprodução/Instagram/Alok "Eu acho que ninguém está bem. A gente está vivendo um momento muito difícil. E o que eu tenho hoje para deixar o momento um pouco mais leve é isso. Pra mim hoje, laser que vai pro espaço, led, 4D… isso não importa mais. Eu poderia fazer a live aqui em casa de novo. Mas o propósito hoje da live é muito maior do que antes: é levar um pouco dessa cura emocional através da música." "Eu até brinco que antes a gente tinha alguns convidados para fazerem algumas entradas. Muda: bota a Monja Coen, bota não sei quem", completa ele, rindo. ‘Alok Em Casa’ agitou o Brasil no sábado (2)
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Babu Santana é diagnosticado com Covid-19: ‘Pai tá assustado com esse negócio’
Ator usou as redes sociais para falar sobre estado de saúde. ‘'Por enquanto, comigo está tudo bem.' Babu Santana é diagnosticado com Covid-19 e diz: 'Estou bem, tive sintomas leves' Babu Santana usou as redes sociais para contar que foi diagnosticado com Covid-19. Em uma série de vídeos no Instagram, o ator e cantor afirmou que está em isolamento em casa e aproveitou o período para responder perguntas de seus seguidores. "Estou tentando dar uma descontraída porque deu um susto, né? Pai tá assustado com esse negócio de Covid. Não é brincadeira, o negócio é doideira", afirmou Babu nesta quarta-feira (16). "Eu estou bem, tive sintomas leves, mas a gente já sabe aí toda a trajetória desse vírus, a gente sabe que é uma loteria, a gente não sabe como vai manifestar em cada organismo." Babu ainda alertou: "fique em casa, se você puder, saia somente para o indispensável. A gente não sabe como esse vírus age em cada corpo. Por enquanto, comigo está tudo bem". Babu Santana é diagnosticado com Covid-19 Reprodução/Instagram VÍDEOS: Saiba tudo sobre entretenimento com o Semana Pop:
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Kendrick Sampson é agredido por policial em Cartagena: ‘Parado seis vezes em cinco dias’
Ator compartilhou vídeo de agressão em sua rede social. Nas imagens, Kendrick chega a cair no chão após levar soco no rosto e tem arma apontada para ele antes de ser algemado. Kendrick Sampson Reprodução/Instagram O ator Kendrick Sampson, conhecido por seus trabalhos nas séries "Insecure", "The Vampire Diaries" e "How to Get Away with Murder", foi agredido por um policial em Cartagena, na Colômbia. Sampson relatou que foi revistado agressivamente durante abordagem policial, além de ter levado um soco no rosto, que o levou ao chão, conforme é possível ver no vídeo compartilhado por ele nas redes sociais. O ator compartilhou a publicação da atriz colombiana Natalia Reys, que mostrou as imagens em seu Instagram e fez uma denúncia nas redes citando "brutalidade policial". "O que Natalia Reyes escreveu está correto. Cartagena é incrível, mas esta é a sexta vez que sou parado em cinco dias. Isso acontece com frequência com colombianos negros. Disseram-me que parar é uma política, mas o que não é, é eles me revistarem agressivamente, baterem com força em meu braço cinco vezes, darem um soco no meu queixo e apontarem uma arma para mim", afirmou Kendrick Sampson. "Ele então me algemou e me arrastou pelas ruas. Não resisti a nenhum procedimento legal", seguiu o ator. No desabafo, Kendrick ainda agradeceu o responsável pela gravação do vídeo e, também, Natalia, por ter publicado as imagens. Nos stories da rede social, o ator ainda publicou um registro em que aparece na delegacia tentando abrir uma queixa denunciando o procedimento policial durante a abordagem. Kendrick também é cofundador da Build Power, organização que via a mudança social e lutar contra a opressão social radical e promove o desmantelamento da opressão sistêmica. Initial plugin text VÍDEOS: Saiba tudo sobre entretenimento com o Semana Pop
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Ian McKellen é vacinado contra Covid-19: ‘Me sinto muito sortudo’
Ator de 81 anos, conhecido por seus trabalhos em 'Senhor dos Anéis' e 'X-Men' foi vacinado em Londres. Ian McKellen é vacinado contra Covid-19: ‘Me sinto muito sortudo’ Jeff Moore/Handout via REUTERS Ian McKellen, conhecido por seus trabalhos em "Senhor dos Anéis" e "X-Men", foi vacinado contra Covid-19. Em suas redes sociais, o ator escreveu: "Me sinto muito sortudo por ter recebido a vacina. Não hesitaria em recomendá-la para ninguém." Ian McKellen, de 81 anos, foi vacinado no Queen Mary's University Hospital, em Londres. O Reino Unido iniciou a vacinação em massa contra o coronavírus em 8 de dezembro. Fotografado enquanto tomava a vacina, Ian McKellen se disse "eufórico" ao recebê-la, segundo a BBC. "Qualquer um que viveu tanto quanto eu está vivo porque foi vacinado antes", declarou o ator, citando ainda que a vacina é "indolor" e "conveniente". Initial plugin text Ian McKellen recebe vacina contra Covid-19 no Queen Mary's University Hospital, em Londres Jeff Moore/Handout via REUTERS VÍDEOS: Saiba tudo sobre entretenimento com o Semana Pop
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Fran e Chico Chico se unem para tentar ir além das genealogias no disco ‘Onde?’
O neto de Gilberto Gil e o filho de Cássia Eller apresentam a primeira parceria entre regravações de músicas de Itamar Assumpção, Luiz Melodia e Sérgio Sampaio. Capa do disco 'Onde?', de Fran e Chico Chico Divulgação Resenha de disco Título: Onde? Artistas: Fran e Chico Chico Edição: Blacktape Cotação: * * 1/2 ♪ Todas as referências da mídia ao recém-lançado disco que une Fran e Chico Chico – Onde?, nos players digitais desde sexta-feira, 11 de dezembro, em edição do selo Blacktape – destacam a genealogia dos artistas cariocas. Ainda pouco conhecido, mas já com bom álbum solo no currículo (Raiz, lançado em janeiro deste ano de 2020) e um sucesso na web, Várias queixas (Germano Meneghel, Afro Jhow e Narcizinho, 2012), como integrante do trio Gilsons, Fran é o nome artístico de Francisco Gil, neto de Gilberto Gil e filho de Preta Gil. Chico Chico é Francisco Ribeiro Eller, cantor, compositor e músico que, a despeito de já estar em cena há cerca de dez anos, ainda costuma ser apresentado como o filho de Cássia Eller (1962 – 2001), talvez por ainda não ter assinatura artística bem delineada no universo pop brasileiro. Disco situado na tênue fronteira entre EP e álbum, Onde? totaliza sete faixas em repertório que apresenta sensível composição inédita – Ninguém, primeira parceria dos artistas, canção criada na véspera da entrada dos cantores em estúdio – entre seis regravações de músicas dos compositores Edson Gomes, Gilberto Gil, Itamar Assumpção (1949 – 2003), Luiz Melodia (1951 – 2017) e Sérgio Sampaio (1947 – 1994). Não fosse pela arriscada opção por dar vozes a duas músicas de Itamar Assumpção, compositor cuja obra de sintaxe vanguardista exige maturidade dos intérpretes que se aventuram a abordar o cancioneiro do Nego Dito, o disco Onde? soaria mais coeso. As regravações de Isso não vai ficar assim (1986) – tendendo para o balanço do reggae – e Nega música (1980) resultam pálidas no confronto com as luminosas investidas nos cancioneiros de Edson Gomes e Sérgio Sampaio, não por acaso alocadas no início do disco. De Gomes, referencial compositor do reggae produzido na Bahia fora do universo da axé music, Fran e Chico Chico regam Árvore (1991) com levadas afro-baianas que incluem o toque do ijexá, ritmo que brota da mesma raiz negra geradora do reggae. Árvore soa simbólica nas vozes de Fran e Chico Chico – que contabilizam 25 e 27 anos, respectivamente – porque a letra de Gomes fala em raízes e, nas vozes dos cantores, alude aos respectivos DNAs dos artistas. Árvore é dos reggaes mais conhecidos e regravados do cancioneiro de Edson Gomes. Já Dona Maria de Lourdes é a grande sacada do repertório do disco Onde? por ser canção esquecida na obra de Sérgio Sampaio. Foi lançada em 1973 no primeiro álbum do artista, Eu quero é botar meu bloco na rua, e até então nunca regravada. Dona Maria de Lourdes versa sobre angústias e medos na letra ainda atual, cantada por Fran e Chico Chico com arranjo expressivo. Veleiro azul (Luiz Melodia e Rúbia Mattos, 1976) navega com menos cor no disco porque, como a obra de Itamar, o cancioneiro de Luiz Melodia tem quebradas próprias. No fim do disco, Fran e Chico Chico seguem Procissão (Gilberto Gil e Edy Star, 1965) em gravação conduzida por violões sem centelha de originalidade. E assim, entre gravações mais ou menos sedutoras, os dois Franciscos tentam pavimentar os próprios caminhos, ainda associados às famosas ascendências.
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