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Silva atinge ponto de maturação pop com o álbum ‘Cinco’

terça-feira, 15 dezembro 2020 por Administrador

Com 14 músicas inéditas, o disco autoral soa como sequência natural de 'Brasileiro', CD de 2018, e se impõe como o melhor trabalho do artista. Capa do álbum 'Cinco', de Silva João Arraes Resenha de álbum Título: Cinco Artista: Silva Edição: Farol Music Cotação: * * * * ♪ Embora prosaico, o título do décimo álbum de Silva, Cinco, diz muito sobre a natureza do disco lançado na noite de quinta-feira, 10 de dezembro. O título se refere sobretudo ao fato de Cinco ser o quinto álbum gravado pelo artista capixaba em estúdio com inédito repertório autoral. Pelo nome do álbum, Silva reforça o elo de Cinco com o disco anterior de estúdio, Brasileiro (2018), editado há dois anos, e deixa subentendida – ainda que inconscientemente – a banalidade dos dois últimos álbuns do artista, Bloco do Silva (2019) e Ao vivo em Lisboa (2020), ambos frutos da voracidade de indústria fonográfica que vem se pautando na era digital pela quantidade de títulos postos nas plataformas sem que esses discos necessariamente acrescentem algo relevante às obras fonográficas dos artistas. Produzido pelo próprio Silva e editado via Farol Music, o álbum Cinco marca também o rompimento de Silva com o selo slap, braço indie da gravadora Som Livre. Foi através do selo carioca slap que, a partir de 2012, Silva veio construindo ascendente carreira fonográfica. Em oito anos, Silva deixou de ser um artista indie – cultuado em nichos mercadológicos em que a escassez de público era por vezes quase inversamente proporcional à fartura de elogios colhidos entre os críticos – e se transformou em um cantor popular, nem sempre exaltado, mas capaz de arrastar pequenas multidões Brasil afora, misturando canções autorais com o repertório de Marisa Monte (mote de disco lançado em 2016) e sucessos da era de ouro da axé music, com os quais pôs na rua o Bloco do Silva. Silva canta samba com Criolo e interpreta ska com Anitta no álbum 'Cinco' João Arraes / Divulgação Com 14 músicas inéditas, assinadas por Silva com o irmão Lucas Silva em safra que brotou em Caraíva (BA), o álbum Cinco sinaliza que o cantor quer conciliar independência e sucesso de massa ao investir em repertório pautado pelo romantismo pop popular. Em ação coerente com a aguçada visão empresarial do artista, Anitta – presente em Brasileiro na música mais pop do álbum, Fica tudo bem (Lúcio Silva e Lucas Silva, 2018) – foi convidada a repetir a conexão com o cantor no ska pop Facinho. Sim, Cinco é álbum fácil, mas jamais apelativo. Ao contrário: Silva atinge ponto de maturação neste disco assumidamente pop que conserva a brasilidade tropical do álbum de 2018, mas vai um pouco além. Como já sinalizaram os singles Passou passou (ska estilizado e ambientado em atmosfera vintage que remete a um clima sonoro dos anos 1960 sem deixar de exalar frescor contemporâneo) e Sorriso de agogô (música que recai em suingue pop com programações de Raphael Herdy Portugal e os sopros do trompete de Bruno Santos e do saxofone de Rocher Rocha), Cinco é álbum que persegue a leveza, seja no balanço do reggae que amacia No seu lençol com toque de dub, seja na levada black que remete, em Não vai ter fim, aos arranjos de gravações antigas da fase funk-soul da discografia de Roberto Carlos. Grooves à parte, Lúcio Silva e Lucas Silva se exercitam com fluência cada vez maior na criação da canção que se pretende perfeita. Pausa para a solidão – canção de despedida, encorpada com cordas – roça essa perfeição. Com letra que relaciona o desejo a um mar turbulento, a balada Você também chega perto, no mesmo embalo das cordas e, se soasse um pouco mais cool, talvez coubesse até em disco de bossa nova, como fica mais claro na passagem instrumental que encerra a faixa. Silva apresenta 14 músicas compostas com o irmão, Lucas Silva, em retiro na cidade baiana de Caraíva João Arraes / Divulgação Quimera também tem bossa, inclusive na marcação sutil da bateria que sintoniza a faixa com Jogo estranho pelo toque maroto da caixa da bateria nessa canção – detalhe realçado no faixa-a-faixa enviado à mídia juntamente com as considerações de Silva sobre o álbum (“Cinco representa para mim um novo ciclo em minha identidade como pessoa e artista”). Composição levada pelo violão, Não sei rezar se afina no tom de Cinco ao mesmo tempo em que aponta leve excesso de canções gravadas na mesma vibe que harmoniza o álbum. Furada, por exemplo, sobressai mais pelo arranjo de metais do que pela música em si. Já Quem disse é faixa valorizada pela bossa latina do toque do piano de João Donato, ilustre convidado e arranjador dos sopros da faixa. Além de fazer alguns vocais, Donato assina a composição com os irmãos Silva. Quem disse tem o D.N.A. do artista acreano, e a conexão de Donato com Silva soa natural. Já o samba Soprou é parceria de Lúcio Silva e Lucas Silva com Criolo. O rapper sambista já mostrou que é bamba, mas o samba Soprou flui em clima artificial em Cinco. Alguma coisa ficou fora da ordem. Fica difícil identificar a alardeada evocação de Caetano Veloso e da batida dos sambas do Recônvavo Baiano… A cadência do samba flui mais naturalmente em Má situação, música que fecha o álbum em gravação orquestrada por Pretinho da Serrinha, músico que pôs cavaquinho, violão e cuíca na faixa encerrada com caloroso “lalaiá lalaiá lalaiá”. Rejeitando a padronização por vezes vulgar do som do mainstream, Silva nunca foi tão brasileiro, tão romântico e tão pop, sem deixar de estar em sintonia com o tempo do artista – qualidades que fazem de Cinco o melhor álbum do cantor.

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Edu Falaschi, ex-vocalista da banda Angra, revela capa e título de álbum solo

terça-feira, 15 dezembro 2020 por Administrador

Capa do álbum 'Vera Cruz', de Edu Falaschi Divulgação ♪ Vera Cruz é o nome do primeiro álbum solo gravado com repertório inédito por Edu Falaschi, cantor e compositor paulistano projetado nos anos 2000 como vocalista da banda Angra, na qual permaneceu até 2012. Embora o disco tenha lançamento previsto somente para maio de 2021, Falaschi também revelou não somente o título, mas a capa de Vera Cruz. Com arte criada por Carlos Fides, a capa de Vera Cruz tem formato vertical porque o álbum virá embalado em digibook que inclui CD, DVD e libreto com as letras das músicas, fotos do artista e resumo do romance escrito por Falaschi com a colaboração de Fábio Caldeira. Ambientado entre Brasil e Portugal nos tempos do descobrimento da ilha de Vera Cruz pelos colonizadores lusitanos, o romance é o mote da criação do repertório autoral composto por Falaschi e gravado pelo artista com arranjos orquestrais de Pablo Greg e com banda formada por Aquiles Priester (bateria), Diogo Mafra (guitarra), Fabio Laguna (teclados), Raphael Dafras (baixo) e Roberto Barros (guitarra). Produzido pelo próprio Falaschi, com a colaboração de Thiago Bianchi, o álbum Vera Cruz será mixado e masterizado na Europa por produtor de nome ainda mantido em sigilo. Capa do digibook que inclui o CD e o DVD com conteúdo do álbum 'Vera Cruz' Divulgação

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Giulia Be transforma o EP ‘Solta’ em álbum com a adição de sete faixas

terça-feira, 15 dezembro 2020 por Administrador

♪ Em 15 de maio, Giulia Be lançou EP, Solta, com seis músicas. Entre elas, havia Menina solta (Giulia Be, 2019) e (Não) era amor (Giulia Be e Victor Wao, 2020), composições já previamente apresentadas em singles. Sete meses depois, a cantora e compositora carioca transforma o EP Solta em álbum em edição deluxe que chega ao mercado fonográfico na sexta-feira, 18 de dezembro, com o acréscimo de sete músicas ao repertório original. Contudo, o single promocional dessa edição deluxe de Solta é a canção Eu me amo mais, já presente no disco original lançado em maio.

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Paulinho, vocalista do Roupa Nova, morre no Rio aos 68 anos após contrair Covid-19

terça-feira, 15 dezembro 2020 por Administrador

Cantor tinha feito um transplante de medula em setembro, para tratar de um linfoma, e no mês passado foi internado com Covid-19. Artista estava na banda desde sua formação, no início da década de 1980. VÍDEO: Morre Paulinho, vocalista do Roupa Nova, aos 68 anos O cantor Paulo César Santos, o Paulinho, vocalista do Roupa Nova, morreu na noite desta segunda-feira (14), aos 68 anos. Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Copa D'or, na Zona Sul do Rio, onde fazia tratamento para se recuperar de complicações da Covid-19. FOTOS: a trajetória do cantor REPERCUSSÃO: artistas e famosos lamentam Filha faz homenagem ao pai: 'Meu amor por toda eternidade' A informação da morte foi confirmada pela assessoria de imprensa da banda e pela unidade de saúde. O hospital disse ainda que não tem autorização da família para divulgar mais detalhes. Em mensagem enviada ao G1, a assessoria do Roupa Nova informou que o artista "já não estava mais infectado [com coronavírus], porém, em decorrência do vírus, outros fatores complicaram". Paulinho foi diagnosticado com coronavírus enquanto se recuperava de um transplante de medula óssea que havia feito em setembro para tratar um linfoma – no procedimento, foram utilizadas as próprias células do paciente, que respondeu bem ao tratamento. No entanto, em novembro, ele precisou ser novamente internado, desta vez com Covid-19. Morre, aos 68 anos, o cantor Paulinho, do Roupa Nova Em uma postagem nas redes sociais mais cedo nesta segunda, a banda tinha informado que o quadro de saúde do artista era delicado. Paulinho estava internado no Copa D'Or Jamile Alves/G1 AM Trajetória Nascido no Rio em 1952, Paulo César Santos se apresentava em bailes cariocas antes de se juntar à banda Os Famks, nos anos 1970. O grupo depois mudaria o nome Os Motokas, antes de receber o nome definitivo, Roupa Nova, após assinar um contrato de gravação, já na década de 1980. Sua voz se tornou uma das principais marcas da banda. Paulinho faz os vocais principais em hits como "Canção de verão", “Sensual”, “Volta pra mim”, “Asas do prazer” e “Meu universo é você”. Roupa Nova canta "Sapato Velho", de Paulinho Tapajós Foi também percussionista do grupo, além de autor de músicas como “Assim como eu” e “Fora do ar”, ao lado de outros integrantes. Com Serginho Herval, Kiko, Nando, Ricardo Feghali e Cleberson Horsth, ajudou a transformar o Roupa Nova em fenômeno já no início dos anos 80. O grupo se consagrou a partir do segundo disco da carreira, lançado em 1982, com a clássica “Clarear”, que se tornou tema da novela “Jogo da vida” (TV Globo). Era o início de uma trajetória que transformaria o Roupa Nova em recordista de trilhas de novelas, com mais de 30 músicas selecionadas para tramas de TV. Com o grupo, Paulinho já dividiu os vocais com nomes como Ivete Sangalo, Zélia Duncan, Elba Ramalho, Zezé di Camargo e Luciano e artistas internacionais, como a banda de Soul americana The Commodores. Paulinho deixa dois filhos: Pepê, baterista da banda Jamz, revelada no programa SuperStar (TV Globo), e a cantora Twigg. VÍDEOS: personalidades que morreram em 2020

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Paulinho, do Roupa Nova, morre aos 68 anos; FOTOS

terça-feira, 15 dezembro 2020 por Administrador

Relembre a trajetória do cantor e do grupo. Vocalista estava na banda desde sua formação original, no início dos anos 80. O cantor Paulo César Santos, o Paulinho, vocalista do Roupa Nova, morreu na noite desta segunda-feira (14), aos 68 anos. Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Copa D'or, na Zona Sul do Rio, onde fazia tratamento para se recuperar de complicações da Covid-19. Músico estava na banda desde a formação original, nos anos 1980 Felipe Neto, Bruno Gagliasso, Elba Ramalho… Artistas lamentam morte; veja repercussão MAURO FERREIRA: voz enérgica era marca do Roupa Nova Músicos do Roupa Nova Giu Pera/Divulgação Roupa Nova, em foto dos anos 80 Divulgação Capa do álbum 'Roupa Nova 1982' Reprodução Roupa Nova no programa 'Conversa com Bial' Divulgação/TV Globo Paulinho comemorou o aniversário durante apresentação em Manaus Jamile Alves/G1 AM Paulinho, do Roupa Nova, canta no 'Globo de Ouro', em 1981 Reprodução/TV Globo Sucessos na voz de Paulinho foram entoados pelo público Jamile Alves/G1 AM Roupa Nova Marcos Hermes/Divulgação Roupa Nova Reprodução / Site oficial Roupa Nova Roupa Nova dá show de sincronia no palco do Festival de Inverno Bahia 2018 Laécio Lacerda Capa do álbum 'Roupa Nova 1984' Reprodução Roupa Nova com a cantora Maite Perroni Divulgação Paulinho, Cleberson, Serginho, Ricardo, Nando e Kiko, integrantes do Roupa Nova Giu Pera/Divulgação Capa do álbum 'Seu jeito – Meu jeito', de Roupa Nova com Daniel Divulgação VÍDEOS: Morre o cantor Paulinho, da banda Roupa Nova

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Paulinho, do Roupa Nova, morre aos 68 anos; veja repercussão

terça-feira, 15 dezembro 2020 por Administrador

Cantor estava internado no Rio e morreu por sintomas decorrentes da Covid-19. Bruno Gagliasso e Felipe Neto foram alguns que se manifestaram. Paulinho comemorou o aniversário durante apresentação em Manaus Jamile Alves/G1 AM Paulo César Santos, o Paulinho, vocalista do grupo Roupa Nova, morreu nesta segunda-feira (14) vítima de complicações da Covid-19. Ele tinha 68 anos e estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Copa D'or, na Zona Sul do Rio. A morte do músico do Roupa Nova, banda que fez sucesso no Brasil, foi lamentada por diversas personalidades. FOTOS: veja imagens da carreira de Paulinho com o Roupa Nova A conta oficial do Roupa Nova no Instagram publicou a seguinte mensagem: "As luzes do palco se apagaram. Infelizmente o nosso querido Paulinho não resistiu. Acabamos de receber a notícia que ele veio a falecer de falência de múltiplos órgãos após ser acometido pela infecção do vírus COVID 19. Paciente decorrente de outras co-morbidades, entre elas um transplante de medula óssea devido a um linfoma, ele teve uma parada cardiorrespiratória hoje, que levou à parada dos órgãos. Nossos agradecimentos à todos que oraram e pediram por ele. Deus o receba de braços abertos! #Luto." Initial plugin text O ator Bruno Galgiasso lamentou a morte do músico por Covid-19. "E o Paulinho me deixou sem saber o que escrever pra dizer o quanto tô triste com sua partida. Justo um Roupa Nova, que sempre botou palavra na minha boca… Que tristeza." Initial plugin text O músico Wilson Sideral enviou em uma rede social seus sentimentos à família de Paulinho e agradeceu por sua arte. Initial plugin text Elba Ramalho também lamentou a morte do músico: "Estamos tristes, Paulinho, sentiremos saudade do seu canto! Meus sentimentos a toda família." Initial plugin text O influenciador e youtuber Felipe Neto se declarou fã da banda e disse que "perdemos um dos maiores de todos os tempos". Initial plugin text O músico Milton Guedes publicou no Instagram uma mensagem, dizendo que Paulinho foi um dos grandes músicos do Brasil. "Paulinho é um dos maiores cantores do Brasil. Um dos mais afinados e precisos que já pude acompanhar de perto. Paulinho não era apenas "Whiskey A Go Go", tem muita história e uma carreira brilhante. Paulinho vai muito cedo, como muitas pessoas especiais nesse ano incomum. Toda a minha admiração, amor e carinho para a família e amigos do Roupa Nova que com certeza perderam uma parte gigante de seus corações. Feliz de ter visto esse cantor incrível de perto tantas vezes." Initial plugin text Bruno Belutti, da dupla Marcos & Belutti, publicou uma foto ao lado de Paulinho e uma mensagem engrandecendo a carreira do membro do Roupa Nova. "Meu ídolo master Brasileiro, minha principal referência em voz Brasil ( Luis Miguel é internacional ) Paulinho, foi descansar…🙏🏻😭 Sinto uma dor profunda em saber que não poderei ver mais meu amigo e ídolo nos palcos, nos programas de TV ( fizemos alguns juntos ) Triste demais!!! Deus leva os bons logo, levou uma voz, uma presença, um artista que muitos respeitam e uma pessoa querida, carinhosa e que sempre me tratou muito bem. Tô meio sem palavras, triste pra caramba com essa notícia, Roupa Nova é a minha inspiração pra cantar, compor, viver. Descanse, meu ídolo, são tantas músicas, tantos sucessos na sua voz, tantas lembranças legais que tivemos que jamais vou me esquecer e sempre farei questão de te exaltar e exaltar o Roupa Nova!!! Que Deus conforte seus familiares, amigos e fãs, assim como eu!!! Sempre vivo em nossos corações." Initial plugin text O músico Max Viana disse: "Mais uma pessoa levada pela covid!! Que tristeza isso tudo. Descanse em paz Paulinho e que Deus possa confortar a família, os amigos e os fãs!!" Initial plugin text A conta oficial da dupla Gian e Giovani colocou uma imagem de luto pela morte de Paulinho. Initial plugin text O mesmo fez a dulpa Cleber e Cauan, que também enviou sentimentos à família do músico. Initial plugin text Kleber Mendonça Filho, diretor do filme "Bacurau", disse que quase usou uma mixagem da música "Sapato Velho" no filme, lamentou a morte do músico. Initial plugin text Lucas Silveira, vocalista da banda Fresno, disse que Roupa Nova e Paulinho foram "as primeiras referências musicais da vida". "Na voz dele, me emocionei muitas vezes. Ter subido no mesmo palco que esse cara é algo de que eu me orgulho muito e que eu jamais esquecerei. Muita força pra família e pra banda. Initial plugin text O cantor Paulo Ricardo disse: "Paulinho querido, nossas orações na voz dos mais belos anjos que vão te receber neste coral divino, você que era o cantor entre cantores, do Famks ao Roupa Nova, vai deixar muitas saudades em todo nós com sua doçura e serenidade! RIP meu querido." Initial plugin text O cantor Xand Avião citou um pedaço de uma música do Roupa Nova, "Linda Demais": "'Livre, nunca mais tenha medo… Pois quem ama tudo pode vencer'. "Paulinho fica pra sempre aqui dentro". Initial plugin text O trio Melim fez uma publicação no Instagram: Initial plugin text José Augusto disse no Instagram que "perdeu um amigo". "Hoje eu perdi um amigo querido, um ser humano incrível, exemplo de bondade e simplicidade! O Brasil perdeu um grande ídolo e uma das vozes mais lindas da nossa música. Que Deus te receba com festa, conforte a todos os familiares e a todos nós." Initial plugin text O Fluminense publicou uma mensagem sobre a morte de Paulinho, que torcia para o time de futebol do Rio de Janeiro. "O Fluminense lamenta profundamente o falecimento de Paulinho, vocalista do Roupa Nova e Tricolor de coração. Desejamos muita força a familiares e amigos", diz a postagem. Initial plugin text VÍDEOS: Morre o cantor Paulinho, da banda Roupa Nova

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Voz enérgica de Paulinho, marca da longevidade do grupo Roupa Nova, ecoa no coração do Brasil

terça-feira, 15 dezembro 2020 por Administrador

Morte do cantor carioca joga luz sobre trajetória que começou nos anos 1960 em bandas adolescentes como Red Yellows e Half and Half. ♪ OBITUÁRIO – A morte de Paulo César dos Santos (6 de setembro de 1952 – 14 de dezembro de 2020) – o cantor, compositor e músico carioca conhecido como Paulinho – na noite desta segunda-feira, 14, é duplamente triste. Primeiro, por interromper a vida de um ser humano aos 68 anos, em plena atividade, por complicações decorrentes de infecção pelo covid-19. Segundo, porque é o primeiro desfalque na formação imutável do Roupa Nova, grupo carioca do qual Paulinho era percussionista e um dos dois vocalistas principais – em função sempre dividida irmãmente com Sérgio Herval Holanda de Lima, o cantor e baterista conhecido como Serginho. Caso raro de longevidade no universo pop do Brasil e mesmo do mundo, o Roupa Nova foi formado em 1980 e completou 40 anos em 2020 com a mesma formação. São seis integrantes que sempre se harmonizaram no palco, mesmo que Paulinho e Serginho se destacassem naturalmente no grupo pelo fato de serem os vocalistas. Serginho tem a voz mais doce. Paulinho tinha o canto mais enérgico e potente, perpetuado em gravações de músicas como Whisky a go go (Michael Sullivan e Paulo Massadas, 1984), Linda demais (Kiko e Tavinho Paes, 1985) e Volta pra mim (Cleberson Horsth e Ricardo Feghali, 1987). Paulinho, vocalista e percussionista do grupo Roupa Nova, morre aos 68 anos no Rio de Janeiro Reprodução / Facebook Roupa Nova Garoto criado no bairro carioca do Catumbi que amou os Beatles quando ouviu um LP da banda inglesa em 1964, aos 12 anos, Paulinho já cantava desde (muito) antes do Roupa Nova. Por se perceber dono de voz especial, Paulinho logo tratou de procurar uma banda em que pudesse cantar antes mesmo de atingir a vida adulta. Na adolescência, foi crooner de grupos juvenis do subúrbio carioca como a banda Red Yellows e o conjunto Half and Half, no qual ingressou em 1967, aos 15 anos. Neste conjunto de baile, Paulinho atuou pela primeira vez como artista profissional. Dois anos depois, em 1969, entraria no grupo The Pancho Villas e já teria a companhia do guitarrista Kiko e do tecladista Ricardo Feghali Com o fim desse grupo, Paulinho ingressou em 1976 no grupo de baile Os Famks, embrião do Roupa Nova. Foi em 1980 que o executivo Mariozinho Rocha – então na gravadora Philips – propôs a troca do nome do grupo. Os Famks deram origem ao Roupa Nova, nome da inédita música de Milton Nascimento e Fernando Brant (1946 – 2015) que, gravada pelo sexteto naquele ano , deu início a uma das carreiras mais bem-sucedidas do pop nacional. Ao formarem o Roupa Nova, Paulinho e os demais integrantes do grupo se beneficiaram dos ventos que começavam a arejar a música do Brasil com um pop mais jovial, sem a densidade da MPB. O Roupa Nova surgiu nesse contexto, favorecido pela aparição então recentes de bandas como 14 Bis e A Cor do Som, e logo se destacou. Paulinho e os companheiros de grupo logo se tornaram requisitados músicos de estúdio, gravando em discos de estrelas da MPB como, por exemplo, Gal Costa, cantora que em 1983 regravou a canção Baby (Caetano Veloso, 1968) com o toque do Roupa Nova. Como vocalista do grupo, Paulinho viveu o auge artístico e comercial nos anos 1980, com álbuns como Roupa Nova (1985), Herança (1987) e Luz (1988). A banda amargou período de menor visibilidade – sempre com a agenda lotada, diga-se – a partir de meados da década de 1990, mas recuperou o fôlego com o disco e show Roupacústico (2004), em que rebobinou o repertório no formato desplugado que movimentava cifras milionárias no mercado de música na época. Como compositor, Paulinho pouco se destacou no grupo – ofício no qual Cleberson Horsth, Nando, Kiko e Ricardo Feghali sempre se mostraram mais inspirados. Ainda assim, o artista deixa composições como Assim como eu (parceria com Cleberson e com o xará Paulinho Tapajós, de 1983), Só você e eu (parceria com Serginho, de 1988) e Vozes do coração (outra parceria com Serginho, gravada pela apresentadora Angélica em disco de 2001). Contudo, Paulinho se eterniza mesmo é como cantor. Paulo César dos Santos, voz marcante do Roupa Nova, sai de cena na noite desta segunda-feira, 14 de dezembro de 2020, como um dos cantores mais populares do Brasil, mesmo sem jamais ter esboçado uma carreira solo e mesmo sem ter recebido em vida o devido reconhecimento da nata da MPB e dos críticos, quase todos cegos diante do sucesso perene do Roupa Nova. Felizmente, o público sempre aplaudiu Paulinho em vida. E por isso a voz do cantor ecoa forte no coração do Brasil. VÍDEOS: Morre o cantor Paulinho, da banda Roupa Nova

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Ex-líder da Limão com Mel diz que divisão de artistas no forró prejudicou crescimento do gênero

terça-feira, 15 dezembro 2020 por Administrador

Vocalista da Limão com Mel por 22 anos, Batista Lima explica atritos entre artistas, critica rádios e relembra trajetória na banda nos 30 anos do forró eletrônico. Ouça podcast com entrevista. Batista Lima fala sobre o forró eletrônico e romântico dos anos 90 Divulgação/João Paulo Agra Batista Lima, ex-vocalista da Limão com Mel, acredita que o forró ganharia muito se os artistas fossem mais unidos. A "divisão" de alguns artistas tradicionais, as bandas famosas no anos 90 e os artistas que vieram depois prejudica o crescimento e a força do gênero, segundo ele. O cantor pernambucano foi a voz da banda Limão com Mel por 22 anos. Além de vocalista, foi diretor musical de 2000 até 2014, quando saiu em carreira solo. São dele sucessos como "Toma Conta de Mim", "E Tome Amor", "Um Amor de Novela", "Vivendo de Solidão", "Minha Vida sem Você". Essas músicas trouxeram exposição nacional nos anos 90 e começo dos 2000. Ouça história no podcast abaixo. Nesta semana, o G1 publica uma série de reportagens sobre artistas e produtores que viveram o auge do forró nos anos 90. A Limão com Mel foi criada em Salgueiro, em Pernambuco, em 1993, acompanhando o movimento do forró eletrônico de bandas como Mastruz com Leite, Cavalo de Pau, Eliane, a Rainha do Forró e Magníficos. Emanoel Gurgel: O empresário que popularizou o forró eletrônico gerenciando 11 bandas Para Batista, o mesmo momento de auge do movimento "Oxente Music" ou "New Forró" foi também a hora em que os artistas começaram a se dividir. "Não por discussões, mas houve uma barreira a respeito de 'o forró verdadeiro é esse' e começou uma discussão entre classes, entre movimentos", diz em entrevista ao G1. "Acho que isso prejudicou bastante o crescimento do forró, que eu acredito até como a frase do próprio Jesus diz: "Todo reino dividido contra si mesmo não prospera". O cantor cita com admiração a relação de artistas baianos, como Ivete Sangalo e Luiz Caldas e Gilberto Gil, e dos cantores de sertanejo de diferentes gerações. "Artistas do forró tradicional, às vezes, não dividem o palco com a gente e, eu conheço bandas de forró romântico que não querem dividir com Wesley ou com bandas do movimento atual de hoje, esse estilo mais dançante, mais balada". Batista percebe dois motivos como principais para essa suposta divisão entre movimentos, e defende a união de todo mundo. A primeira queixa é a musicalidade: "Mexeu muito, mudou muito na essência do forró no que era no que começou". A segunda tem mais a ver com o ego: "De achar que o meu movimento é o melhor, é o verdadeiro e o outro não é. Enfim a gente começa a viver essa divisão, não de todos, mas às vezes até do próprio fã, de quem encabeça o movimento que diz que 'o meu movimento é o verdadeiro'". Espaço do forró romântico hoje Montagem mostra vários álbuns da Limão com Mel, em fases diferentes da banda de forró Reprodução Batista vê com naturalidade que o forró dos anos 90/2000 não esteja no auge das paradas hoje em dia. A banda chegou a fazer 366 shows por ano de 2003 a 2006, mas, antes da pandemia, a agenda era preenchida apenas nos finais de semana. "Agora é o momento de outros movimentos e a gente tem que respeitar sim, eles passaram muitos anos esperando por essa oportunidade", diz o ex-vocalista da Limão com Mel. "Todo ano vai surgir um produto novo, vai acontecer e a gente tem que ter muita maturidade para saber que nós temos o nosso público, que a gente tem respeito", completa. Batista, no entanto, critica a estrutura das rádios: "Você tocava [antes] porque as rádios faziam questão de colocar seu sucesso, mas agora elas fazem questão de saber quanto você tem para tocar o seu sucesso". "É uma disputa muito difícil, é uma luta desonesta", diz. "Eu acredito que o Nordeste está fazendo como aquela pessoa que tira os membros da sua casa, coloca na rua e coloca os de fora para dentro". "Então está acontecendo assim, por isso que, infelizmente, a gente não está tão em evidência. Se você der um passeio aqui no Nordeste e ligar as rádios, vai perceber que pouquíssimas tocam o forró, a não ser os grandes que estão em evidência. Para os artistas independentes, realmente é um pouco mais difícil". Shows produzidos Banda Limão com Mel fazia shows com super produções; em uma das aberturas, o vocalista Batista Lima saía de dentro de um limão gigante Reprodução/YouTube A Limão com Mel chegou a fazer turnê pelo Brasil com uma grande equipe no palco e nos bastidores. Todos eram funcionários do escritório com carteira assinada. As ideias mirabolantes de sair de um limão na abertura do show ou de sentar em uma lua cenográfica são do próprio Batista, por exemplo. "Eu cresci na frente de uma televisão, sou cinéfilo, apaixonado por filmes, shows, documentários. Eu ficava sempre me atualizando e chegava com as minhas maluquices…", lembra. Ângela Espíndola, Simara Pires, Batista Lima e Amara Barros cantam no DVD Acústico In Concert da Limão com Mel (2006) Reprodução/YouTube Outro destaque que Batista faz questão de citar é o DVD Acústico In Concert, gravado no teatro da Universidade Federal de Pernambuco, com 45 integrantes da Orquestra Sinfônica do Recife em 2006. "Foram várias ousadias: orquestra sinfônica no forró, solos de piano no forró, músicas que passavam 1:40, 1:45 sem entrar o forró, começava totalmente romântica e instrumental", explica. O cantor justifica que a estrutura não se mantém hoje por uma questão de mercado: "Não que a gente não faça sucesso, mas nós não estamos em evidência, então fica difícil levar uma mega estrutura onde o cachê é menos da metade daquele valor que a gente recebia antigamente". Carreira solo desde 2014 Batista Lima foi vocalista da Limão com Mel por 22 anos e está em carreira solo desde 2014 Reprodução/Instagram/Batista Lima Depois de 22 anos, Batista Lima deixou a Limão com Mel para seguir em carreira solo em 2014. A decisão foi tranquila e em harmonia com a banda, segundo ele. No repertório, o cantor levou os grandes sucessos que escreveu como "Toma Conta De mim", "Vivendo de Solidão" e "Amor de Novela" e modificou os arranjos. "Peguei aquelas canções da minha autoria, peguei outras canções do momento, músicas novas minhas e coloquei uma pitada mais dançante, mas todas com letras e essências românticas", diz. "Foi um grande desafio mudar o ritmo, mas eu tinha que mudar. A Limão já tinha a identidade criada, eu precisava criar a minha, criar meu próprio estilo". Mesmo com a pandemia e com a rotina intensa na Limão, Batista diz que 2020 foi um ano de muito trabalho. "Eu acho que eu nunca trabalhei tanto na minha vida como eu tenho trabalhado agora", diz sobre a carreira solo e o estúdio que administra. "O meu dia a dia hoje é trabalhar junto com os projetos da igreja, trabalhar no meu estúdio, ser proprietário, viajar com a banda, produzir outros artistas. Agora, principalmente, a época de campanha foi muito puxada com as produções, muitas gravações". 'O homem disparou': como um jingle eleitoral genérico em ritmo de pisadinha se espalha pelo Brasil "A carga nunca teve tanto nas minhas costas como hoje, mas eu assumi o compromisso de comandar. Você sai um pouco do holofote, mas trabalha muito porque não para de criar nem de produzir". Para o primeiro semestre de 2021, Batista deve lançar um EP com seis parcerias com participações de cantoras amigas. Até lá, vai fazendo shows reduzidos para atender aos protocolos de segurança por conta da pandemia. "Aquela casa que cabiam 1000 pessoas, só vai caber 200, 300 pessoas. É a forma da gente tentar faturar alguma coisa, mesmo pouco, para tentar sobreviver na pandemia", finaliza. Batista Lima canta ao vivo no AL1 VÍDEOS: Semana Pop explica temas do entretenimento

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Filhos de Paulinho, do Roupa Nova, fazem homenagem ao pai: ‘Meu amor por toda eternidade’

terça-feira, 15 dezembro 2020 por Administrador

Cantora Twigg e músico Pepê escreveram mensagens nas redes sociais após a morte do cantor, nesta segunda-feira (14), aos 68 anos. Filha de Paulinho, do Roupa Nova, faz homenagem ao pai: 'Meu amor por toda eternidade' Reprodução/Instagram Twigg e Pepê, filhos de Paulo César Santos, o Paulinho, vocalista do Roupa Nova, usaram as redes sociais para homenagear o pai. O músico morreu nesta segunda-feira (14), aos 68 anos, no Hospital Copa D'or, na Zona Sul do Rio, onde fazia tratamento para se recuperar de complicações da Covid-19. Relembre momentos da carreira de Paulinho, vocalista do Roupa Nova, morto pela Covid "Meu amor por toda eternidade, nos encontraremos, meu pai, porque somos um só, e uma metade, sempre encontra a outra! Que Deus te receba como você merece. Te amo mais que demais", escreveu Twigg. A cantora também usou hashtags como "amor além da vida", "amor infinito" e "unidos pelo amor" para se declarar ao pai. FOTOS: a trajetória do cantor REPERCUSSÃO: artistas e famosos lamentam VÍDEO: Famosos repercutem morte Paulinho, vocalista do Roupa Nova No Stories da rede social, Twigg seguiu com as homenagens e compartilhou uma série de fotos do pai em momentos com a família, além de ilustrações feitas pelos artistas Fredy Varela e Carlos Latuff. Twigg compartilha ilustração de Fredy Varela em homenagem ao pai, o cantor Paulinho, do Roupa Nova Reprodução/Instagram Twigg compartilha ilustração de Carlos Latuff em homenagem ao pai, o cantor Paulinho, do Roupa Nova Reprodução/Instagram "Meu maior ídolo" No início da tarde desta terça-feira (15), Pepê também deixou sua homenagem ao pai em um texto publicado nas redes. "Você foi e sempre será meu maior ídolo. Sempre tive muito orgulho de você, da alegria que você transmitia pra todos a sua volta." "Agradeço pelo pai que você foi pra mim, pelo avô que foi pra sua neta, e serei eternamente grato pela oportunidade de ter vivido essa experiência aqui com você, por ter tido o privilégio de ser seu filho", escreveu o baterista. "Saiba que estou aqui, sem você nesse momento, triste por saber que não estaremos mais juntos fisicamente, mas feliz por você ter cumprido sua missão, por você ter impactado tantas vidas, ter proporcionado tamanha alegria pra tanta gente. Sua história foi linda, e tudo que você deixou como legado vai continuar florescendo e trazendo alegria." "A saudade dói, mas o amor é soberano! Fique em paz! Vai, e avisa todo mundo que encontrar, que existe ainda um sonho pra sonhar e que o amor não acabou". Initial plugin text A informação da morte de Paulinho foi confirmada pela assessoria de imprensa da banda e pela unidade de saúde. Em mensagem enviada ao G1, a assessoria do Roupa Nova informou que o artista "já não estava mais infectado [com coronavírus], porém, em decorrência do vírus, outros fatores complicaram". Paulinho foi diagnosticado com coronavírus enquanto se recuperava de um transplante de medula óssea que havia feito em setembro para tratar um linfoma – no procedimento, foram utilizadas as próprias células do paciente, que respondeu bem ao tratamento. No entanto, em novembro, ele precisou ser novamente internado, desta vez com Covid-19. Initial plugin text Filha de Paulinho, do Roupa Nova, faz homenagem ao pai: 'Meu amor por toda eternidade' Reprodução/Instagram Paulinho, vocalista do Roupa Nova, morre em decorrência da Covid-19

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Joaquin Phoenix assina produção executiva do documentário pró-vegano ‘Gunda’

terça-feira, 15 dezembro 2020 por Administrador

Filme, que será lançado nesta sexta-feira (18) nos EUA e tem direção de Victor Kossakovsky, tenta convencer o público a abrir mão da carne. Joaquin Phoenix recebe o Oscar de melhor ator por 'Coringa' Mario Anzuoni/Reuters O filme mais recente de Joaquin Phoenix não é um clássico, nem fácil de assistir, mas esse não é seu objetivo. "Gunda", um documentário pró-vegano, tenta convencer o público a abrir mão da carne. Para isso, segue a jornada de encantadores animais de criação, cujo destino é o matadouro. Essa é a última aposta do protagonista de "Coringa", fervoroso militante dos animais e ativista vegano de longa data, que foi produtor-executivo do filme rodado a preto e branco e totalmente desprovido de comentários, diálogos e roteiro. De qualquer forma, o espectador não precisa de um enredo para saber onde Gunda, a porca norueguesa que dá nome ao filme, e seus filhotes vão terminar seus dias. "A vida dos porcos não tem muitos mistérios. Eles viram linguiça", afirma o diretor do documentário, Victor Kossakovsky. "Mas Gunda ficou famosa. Tanta gente deixou de comer carne [por causa do filme] que o dono da fazenda resolveu deixá-la viver em paz até o fim dos seus dias", explica. Assista ao trailer do documentário pró-vegano "Gunda" Phoenix e o diretor russo, que também é vegano, esperam que o longa-metragem, que estreia nesta sexta-feira (18), salve a vida de vários outros animais. Os dois se conheceram depois que o ator fez um discurso vibrante a favor dos animais ao receber o Oscar de melhor ator em fevereiro. Com lágrimas nos olhos, o ator denunciou diante de Hollywood como os humanos permitem "inseminar artificialmente uma vaca (…) e quando ela dá à luz", seu bebê é roubado "apesar de seus gritos de angústia". Os próximos a Kossakovsky, acostumados a ouvir discursos semelhantes do diretor, imediatamente o chamaram para saber se ele era o autor do texto de Phoenix. "Nem voz, nem mensagem" "Não, eu nunca tinha falado com ele", afirmou Kossakovsky, cuja equipe organizou rapidamente uma exibição de "Gunda" para o ator. Ele se lembra de como ficou "animado" depois de viver uma "experiência sem precedentes". Phoenix imediatamente ligou para Kossakovsky para parabenizá-lo: "Finalmente alguém fez isso, alguém mostrou os animais como eles são". "Ele imediatamente fez parte da equipe. Foi um encontro maravilhoso", conta o diretor sobre o ator. Embora o diretor russo tenha ganhado inúmeros prêmios e seja uma referência para muitos cinéfilos, ele permanece desconhecido para grande parte do público, então reconhece que o carisma e a fama de Phoenix foram uma grande vantagem para divulgar o documentário. Para evitar possíveis polêmicas ou acusações de manipulação, Kossakovsky decidiu dispensar todos os comentários e até mesmo músicas para colocar os animais no centro do filme. "Se eu colocar uma música semelhante à 'Lista de Schindler', porque o tema é realmente semelhante, o mundo inteiro vai chorar", ressalta. Por isso optou por não colocar "nenhuma narração em 'off', nenhuma mensagem, nenhuma música, nada que pressione" o espectador. "Olhe e decida por você", explica o diretor, vegetariano desde criança, que se tornou vegano durante as filmagens de "Gunda". "Minha Meryl Streep" Esta escolha foi especialmente impactante ao final da fita, quando a câmera acompanha a porca na fazenda, cada vez mais assustada com o destino de seus filhotes. Kossakovsky não conseguiu se esquecer do olhar desesperado do animal que escolheu como protagonista do filme minutos após conhecê-lo. "Era minha Meryl Streep… Uma atriz incrivelmente especial, capaz de transmitir emoções sem falar", recorda. "Esperávamos procurar por quatro a seis semanas. Mas o primeiro animal que conhecemos foi Gunda. Estava claro que falava comigo". O filme estreia na sexta-feira em "cinemas virtuais" de Nova York e Los Angeles e espera-se que chegue às salas de exibição no ano que vem. VÍDEOS: Saiba tudo sobre entretenimento com o Semana Pop

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