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Áurea Martins dá voz aos cantos de curandeiras no álbum ‘Senhora das folhas’

quinta-feira, 10 dezembro 2020 por Administrador

Disco é um dos três projetos fonográficos da cantora carioca de 80 anos com lançamentos previstos para 2021. Áurea Martins registra, em álbum previsto para 2021, cantos de benzedeiras do Brasil Sérgio Caddah / Facebook Áurea Martins ♪ Aos 80 anos, completados em 13 de junho, Áurea Martins tem nada menos do que três álbuns previstos para serem lançados ao longo de 2021. Dois – Amizade e Quase 50, gravados com o pianista Cristovão Bastos e com o cantor João Senise, respectivamente – já estão praticamente prontos e teriam saído neste ano de 2020, como partes da celebração dos 80 anos da cantora carioca, se a pandemia não tivesse alterado os cronogramas dos artistas. O terceiro disco, Senhora das folhas, ainda será gravado. Idealizado pela produtora cultural Renata Grecco, Senhora das folhas é disco que registrará, na voz de Áurea, os cantos das rezadeiras, benzedeiras e curandeiras do Brasil. Com alta carga de ancestralidade, esses cantos normalmente passam de geração para geração – através da tradição oral – quase sem registros oficiais. O violoncelista Lui Coimbra é músico envolvido no projeto do disco Senhora das folhas.

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Andréia Horta é diagnosticada com Covid-19: ‘Mal-estar dos piores da vida, fraqueza… e medo’

quinta-feira, 10 dezembro 2020 por Administrador

Atriz faz relato sobre seus sintomas físicos e psicológicos da doença e desabafa: 'Já chorei muitas vezes'. Andréia Horta Reprodução/Instagram Andréia Horta foi diagnosticada com Covid-19. Em seu Instagram, a atriz fez um longo relato sobre os sintomas que tem sentido e os sentimento de solidão e preocupação nesse período. "Há alguns dias começaram os sintomas de Covid, e o teste confirmou a doença. Intensas dores de cabeça e nos olhos, mal-estar dos piores da vida, fraqueza, tonturas, vômitos, diarreia, tosse, cansaço…E medo", escreveu Andréia, na rede social, na noite desta quarta-feira (9). A atriz contou também que perdeu olfato e paladar, o que é um dos sintomas comuns da doença. "Já não sinto gosto nem cheiro de absolutamente nada. Checar a oxigenação do sangue várias vezes ao dia, começar a suar de desespero quando o oxímetro erra, ficar aliviada quando normaliza, e por estar sendo tratada em casa. A solidão do isolamento porque ninguém pode chegar perto de você. E preocupação com o avanço misterioso de uma doença que já matou dezenas de milhares de pessoas só no Brasil, e está no seu corpo agora." "O crescimento de casos nos últimos dias é tenebroso. Ver amigos tombando e lutando com a doença é muito doloroso. E por tudo isso já chorei muitas vezes", desabafou a atriz. "Essa doença lembra a quem possa ter esquecido o quanto somos conectados e responsáveis o tempo inteiro pelo rumo da vida no mundo. Pode ser que você pegue e não sinta nada, e pode ser que tudo de pior te aconteça. Além das inúmeras sequelas que podem acontecer." A atriz relatou que, nos últimos dias, já tem se sentido melhor, "mas a vigília não cessa". "Conto isso aqui porque é horrível estar com Covid e desesperador assistir ao descaso por parte de tantas pessoas e pedir atenção e medidas rigorosas no combate ao avanço da doença." "De que modo cuidaremos uns dos outros? De que modo cuidaremos de nós mesmos? São nossas ações que mudam as coisas. Saúde e luz para cada um de nós." Após o desabafo, Andréia recebeu mensagens de apoio de diversos famosos, incluindo da atriz Fernanda Paes Leme, que foi diagnosticada com a doença logo no início da pandemia. "Sei bem como é. Melhoras! Estou aqui qualquer coisa", escreveu Fernanda. Initial plugin text VÍDEOS: Saiba tudo o que acontece no entretenimento com o Semana Pop:

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Que mistério tem Clarice Lispector para permanecer tão firme na música do Brasil?

quinta-feira, 10 dezembro 2020 por Administrador

♪ MEMÓRIA – “Que mistério tem Clarice / Para guardar-se assim, tão firme, no coração?”, questionou Caetano Veloso através de versos do poeta e compositor José Carlos Capinan, letrista de Clarice, canção lançada pelo artista há 52 anos no álbum Caetano Veloso (1968). Enquanto o muito literário se faz a mesma pergunta nesta quinta-feira, 10 de dezembro de 2020, dia do centenário de nascimento de Clarice Lispector (1920 – 1977), a questão também ecoa entre os ouvintes de música brasileira. Escritora de origem russa, Clarice sempre teve textos absorvidos por cantores e compositores do Brasil ao longo dos anos. Intérprete de performance teatral, Maria Bethânia está habituada a recitar textos de Clarice em shows perpetuados em discos como Rosa dos ventos – O show encantado (1971) e Abraçar e agradecer (2015). Em 1984, a cantora chegou a encenar espetáculo, A hora da estrela, baseado na narrativa do romance homônimo – um dos livros mais populares da escritora desde que foi publicado em 1977 – com roteiro que incluía música então inédita de Caetano Veloso, O nome da cidade, composta para Bethânia com inspiração na personagem Macabéa, protagonista do livro. O mesmo livro A hora da estrela, aliás, gerou neste ano de 2020 um musical de teatro estrelado pela atriz e cantora Laila Garin com trilha sonora composta por Chico César (a temporada chegou a estrear em março, mas foi interrompida pela pandemia). Que mistério tem Clarice para permanecer assim, tão presente, no coração da música e dos músicos do Brasil? Difícil decifrar este mistério, pois a escrita de Clarice é densa e exige reflexão – o que já a torna instantaneamente contraindicada para servir de base para qualquer música que se pretenda tornar hit. Mas, talvez por isso mesmo, Clarice seja inesgotável fonte de sedução para artistas que buscam algo mais do que apelo pop. A cantora Leila Pinheiro, por exemplo, lançou em outubro álbum denso, Melhor que seja rara (2020), em que apresentou inédita composição autoral, Saudade, cuja melodia tinha sido criada em 2004 a partir de texto de Clarice. Anos antes de Leila, ninguém menos do que Cazuza (1958 – 1990) partiu de texto da escritora para escrever a letra de Que o Deus venha, parceria com Roberto Frejat lançada pelo grupo Barão Vermelho em álbum de 1986 e regravada quatro anos depois por Cássia Eller (1962 – 2001). Ava Rocha e Pedro Paulo Rocha também adaptaram Clarice ao compor Batendo no mundo, música lançada por Ava em álbum de 2011. E assim, ainda misteriosa e indecifrável, Clarice Lispector ressoa na música do Brasil.

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Taylor Swift anuncia ‘Evermore’, álbum que vai ser lançado nesta sexta-feira

quinta-feira, 10 dezembro 2020 por Administrador

Novo disco da cantora chega cinco meses após o lançamento de 'Folklore'. Taylor Swift anuncia 'Evermore', seu 9º álbum de estúdio Reprodução/Instagram Cinco meses após lançar o álbum "Folklore", Taylor Swift anunciou a chegada de mais um disco. Pelas redes sociais, a cantora contou que, na primeira hora desta sexta-feira (11), lança seu 9º álbum, intitulado "Evermore". "Estou eufórica pra contar pra vocês que meu 9º álbum, gravação irmã de 'Folklore', será lançado esta noite. Ele se chama 'Evermore'. Para falar francamente, não conseguimos parar de escrever músicas", contou Taylor ao falar sobre o mergulho no processo de gravação sem pausa. "Eu nunca fiz isso antes. No passado, sempre tratei os álbuns como eras únicas e começava a planejar o próximo só depois que o álbum fosse lançado", disse a cantora em seu comunicado. "Mas houve algo diferente com 'Folklore'. Ao fazê-lo, me senti menos como se estivesse partindo e mais como se estivesse voltando." "Evermore" conta com 15 faixas e participações das bandas Haim, Bon Iver e The National. A primeira canção a ganhar videoclipe será "Willow", que será lançado também nesta sexta-feira (11). Initial plugin text Taylor Swift denuncia masculinidade tóxica no clipe ‘The Man’ VÍDEOS: Saiba tudo sobre entretenimento com o Semana Pop:

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Luedji Luna contextualiza primeiro disco de Luiz Melodia em série sobre álbuns icônicos

quarta-feira, 09 dezembro 2020 por Administrador

Ana Cañas discorre sobre 'Alucinação', obra-prima de Belchior, em temporada que também aborda trabalhos de João Gilberto, Jorge Ben Jor e Tim Maia. Capa do álbum 'Pérola negra', de Luiz Melodia Reprodução ♪ Em 1973, Luiz Melodia (1951 – 2017) cumpriu as altas expectativas artísticas ao lançar um primeiro álbum, Pérola negra, que se tornou um clássico instantâneo da discografia brasileira, confirmando o talento evidenciado quando Gal Costa apresentou o compositor carioca ao Brasil ao dar voz à canção-título Pérola negra no show Fa-Tal – Gal a todo vapor (1971 / 1972). Em Pérola negra, o disco, Luiz Melodia também subverteu expectativas – alimentadas por quem esperava um disco de sambas da parte de compositor negro, vindo do morro – com repertório autoral formatado com mistura singular de soul, rock, blues, ritmos do nordeste do Brasil e, sim, samba. É esse icônico primeiro álbum de Melodia que a cantora e compositora Luedji Luna interpreta, comenta e contextualiza na segunda temporada da série de TV Depois daquele álbum. A nova temporada estreia às 23h30m desta terça-feira, 8 de dezembro, no Canal Bis. A cada episódio semanal, um artista celebra na série um álbum de cantor ou banda que admira, fazendo comentários sobre as músicas desse disco e cantando algumas delas. Nessa segunda temporada, além de Luedji Luna discorrer sobre Pérola negra, Ana Cañas disseca Alucinação (1976) – álbum que consolidou a carreira de Belchior (1947 – 2017) – com a intimidade de quem pesquisou a obra do compositor cearense para fazer live que gerou ainda inédito álbum de estúdio. Já Gloria Groove fala sobre Frank (2003), o primeiro álbum da cantora inglesa Amy Winehouse (1983 – 2011), enquanto Kell Smith aborda In Tokyo (2004), álbum ao vivo de João Gilberto (1931 – 2019). Luiza Lian interpreta Tábua de esmeraldas (1974), um dos títulos mais celebrados da discografia de Jorge Ben Jor. Por fim, a banda Tuyo comenta não um álbum, mas uma coletânea, Inesquecível (1999), de Tim Maia (1942 – 1998). Após a exibição, os episódios estarão disponíveis para streaming no dia seguinte no aplicativo Bis play.

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Pornhub: por que a Mastercard estuda encerrar parceria com site pornográfico

quarta-feira, 09 dezembro 2020 por Administrador

A gigante dos pagamentos reagiu depois de o jornal 'The New York Times' publicar acusações contra a plataforma de pornografia. Pornhub: por que a Mastercard estuda encerrar parceria com site pornográfico Getty Images via BBC A gigante de pagamentos Mastercard está revendo seus negócios com a plataforma de pornografia Pornhub, após denúncia publicada pelo jornal "The New York Times". A MindGeek, empresa controladora do Pornhub, negou as alegações do jornalista Nicholas Kristof, vencedor do prêmio Pulitzer, de que ele teria encontrado inúmeros vídeos de abuso sexual infantil, "pornografia de vingança" e estupro. A Visa, rival da Mastercard, também está investigando a questão, segundo o canal televisivo de notícias britânico Sky News. A MindGeek afirmou que as alegações são "irresponsáveis e flagrantemente falsas". Disponível ao público em geral A Mastercard respondeu após Kristof citar a empresa nominalmente, dizendo que ele "não entendia por que mecanismos de busca, bancos e empresas de cartão de crédito" apoiavam o Pornhub. O Pornhub é gratuito, mas usuários podem pagar 9,99 libras por mês por transmissões de vídeo de alta qualidade e conteúdo exclusivo, livre de anúncios. No Brasil, o valor cobrado por esse serviço é de US$ 9,99 (pouco mais de R$ 50 por mês). Boa parte do conteúdo do site é publicada pela sua comunidade de usuários e está disponível para o público em geral. Mas a empresa afirma que todo vídeo disponibilizado é revisado por moderadores humanos. Vídeos com menores de idade Em seu balanço anual mais recente, a plataforma informou ter registrado 42 bilhões de visitas em 2019, com a publicação de mais de 6,83 milhões de vídeos, com audiência combinada de 169 anos. Mas a empresa não informou quantos moderadores emprega. Kristof alega que buscas por vídeos com "menores de idade" retornam muitos resultados e, embora nem todos mostrassem crianças ou adolescentes, alguns pareciam mostrar. O Pornhub disse ter "tolerância zero" com o abuso sexual infantil e usar uma combinação de ferramentas do Google, YouTube e Microsoft para ajudar na detecção e remoção de material ilegal. Mais cedo neste ano, a BBC News contou a história de Rose Kalemba, que foi estuprada aos 14 anos e depois teve que lutar para que o vídeo da violência que sofreu fosse removido do Pornhub. A plataforma respondeu que estava sob comando diferente à época, em 2009, e que agora tem "as salvaguardas e políticas mais rígidas do setor" para combater conteúdo ilegal.

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Kevin O Chris lança ‘Prioridadezona’, primeiro single de gravação ao vivo

quarta-feira, 09 dezembro 2020 por Administrador

♪ Kevin O Chris lança single inédito, Prioridadezona, na sexta-feira, 11 de dezembro. Trata-se da primeira amostra da gravação ao vivo do show Todo mundo ama o Chris, apresentado pelo funkeiro fluminense em 7 de novembro, com a presença do público, na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro (RJ). No registro da música Prioridadezona, o artista concilia a batida do funk com a harmonia sugerida por cordas de violão. A gravação do show Todo mundo ama o Chris gera álbum ao vivo em 2021, além de conteúdo audiovisual. No dia da gravação do show, o funkeiro recebeu convidados como BK, Dennis DJ, Dilsinho, Dfideliz, Donatto, Filipe Ret, Gaab, MC Kroos, MC Marks, MC Nathan e Xamã.

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Eduardo Galvão morre de Covid aos 58 anos: relembre a carreira do ator

quarta-feira, 09 dezembro 2020 por Administrador

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Ator Marco Ricca é internado com Covid-19 no CTI de hospital no Rio

quarta-feira, 09 dezembro 2020 por Administrador

A família do ator não informou quando ele deu entrada na Casa de Saúde São José, no Humaitá. Mas segundo a unidade, Ricca vem 'evoluindo dia a dia com melhora clínica, ainda sem previsão de alta do CTI'. O ator Marco Ricca está internado com Covid-19 no Centro de Terapia Intensiva (CTI) da Casa de Saúde São José, no Humaitá, bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro. Ator Marco Ricca como Lélio, na série 'Hebe', da TV Globo Henrique Hennies A família do ator não autorizou que o hospital informasse quando Ricca deu entrada na unidade. Em nota, a Casa de Saúde São José apenas informou que ele vem evoluindo dia após dia com melhora clínica, mas ainda sem previsão de alta do CTI. VÍDEOS: Os mais vistos do Rio nos últimos 7 dias:

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Morte de John Lennon faz 40 anos: ‘Eu estava lá quando ele morreu’

quarta-feira, 09 dezembro 2020 por Administrador

Tom Brook, da BBC, foi o primeiro jornalista britânico a cobrir ao vivo da cena do crime quando Lennon foi baleado. Getty Images/BBC Há 40 anos, em 8 de dezembro de 1980, o ex-Beatle John Lennon foi morto a tiros quando voltava para sua casa no Edifício Dakota, em Nova York. Tom Brook, da BBC, foi o primeiro jornalista britânico a fazer uma reportagem ao vivo na cena do crime. A seguir, ele relata como a morte de Lennon o tem perseguido desde então. Em Nova York, ao fazer minhas rotinas diárias, sou constantemente lembrado de John Lennon, tanto de sua vida quanto de sua morte. Hoje moro a apenas quatro quarteirões do Edifício Dakota. Passo pelo prédio praticamente todos os dias e a minha academia, na West 63rd Street, faz parte de um complexo que também abriga um hotel, que foi onde o assassino de Lennon, Mark David Chapman, ficou em sua primeira noite em Nova York. Mark David Chapman atirou em John Lennon enquanto o músico voltava para seu apartamento no Edifício Dakota, em Nova York Reuters Lennon também continua a definir minha carreira. Sou jornalista há mais de 40 anos. Nesse período, já enviei mais de 3 mil reportagens para a BBC e entrevistei a maioria dos grandes nomes da indústria do cinema. Mas todas as pessoas querem saber, quando me conhecem, como foi cobrir a morte de John Lennon. Bem, eu tenho que admitir que foi uma grande história, mas a logística da reportagem era, na verdade, muito simples. Eu ocupei uma cabine telefônica pública à vista do Dakota, de onde respondi perguntas do apresentador da BBC Radio Four, Brian Redhead, entre outros, em Londres, passando as informações mais recentes. Quando não estava fazendo isso, entrevistava algumas das centenas de fãs de Lennon que se reuniam na rua. Fãs de Lennon em luto reunidos no Central Park Getty Images/BBC Todo mundo ao meu redor chorava, alguns fãs estavam histéricos. Eu mesmo também era um grande seguidor de Lennon. Outro dia, olhei para a fotografia em meu primeiro cartão de identificação oficial da BBC daquela época — é uma visão assustadora e fiquei surpreso que a empresa tenha me dado um emprego! Mas eu definitivamente parecia um fã de John Lennon. Então, sim, eu estava emocionalmente afetado naquela noite também, mas consegui não engasgar ao vivo. Fãs se reúnem do lado de fora do prédio onde John Lennon morou Getty Images/BBC As pessoas sempre me pedem para descrever como foi estar no Edifício Dakota logo após a morte dele. Nunca esquecerei de uma jovem que disse: "Sinto como se tivesse levado um soco no estômago". Acho que as palavras dela resumiram perfeitamente. Dois anos depois da morte do ex-Beatle, voltei ao Dakota para entrevistar Yoko Ono. Ela havia acabado de começar a comentar a morte de Lennon e ainda falava dele no presente. Ela me disse: "Ele ainda está vivo, ele ainda está conosco, o espírito dele continuará, você não pode matar uma pessoa tão facilmente". John Lennon e Yoko Ono não muito antes da morte dele Getty Images/BBC Isto talvez seja o que é mais notável 40 anos após a morte de Lennon: o quanto seu espírito ainda está vivo em termos dos milhões de jovens que agora estão migrando para sua música. Na corrida para este aniversário, passei os últimos dias falando com alguns deles. Eles me dizem que são atraídos pela música de Lennon, suas letras e seu tipo particular de pacifismo idealista, que eles acham que traz algum conforto nestes tempos de pandemia. Mas, para ser objetivo, sei que nem tudo em relação a Lennon foi maravilhoso. Ele podia ser mau e desagradável — e admitiu que abusou de mulheres. Nada disso realmente afetou seu legado — na verdade, sua estatura como músico cresceu desde que ele morreu. Acho que o que mais gostava em Lennon era que ele tinha uma voz autêntica. Não apenas musicalmente. Ele fez e disse algumas coisas controversas, mas ele não era uma farsa, sempre foi ele mesmo. Ele foi uma das figuras mais significativas da história da cultura pop do século 20, um verdadeiro britânico e, quatro décadas depois de sua morte, ainda sou fascinado por ele.

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