Claudia Leitte lança EP ‘Sol a sol’ com inéditas, faixas de singles e capa criada pela artista
Capa do EP 'Sol a sol', de Claudia Leitte Divulgação ♪ Em 27 de agosto, quando ainda faltava quase um mês para o início da primavera, Claudia Leitte anunciou a edição, em 18 de setembro, do single Desembaça, com o qual dava “boas-vindas ao verão”. Composição de autoria de Samir Trindade e Jack Pallas, Desembaça é música rebobinada pela artista, na gravação original, no EP Sol a sol. Anunciado pela cantora na noite de sexta-feira, 4 de dezembro, o EP Sol a sol traz capa criada pela própria Claudia Leitte – e finalizada com arte do envelhecimento pelo design Luan Pedro – e chega ao mercado fonográfico digital a partir das 20h de quinta-feira, 10 de dezembro. Além de Desembaça, o repertório do EP Sol a sol abarca a música Rodou (Junior Gomes, Renno Poeta, Hiago Nobre e Kinho Chefão), gravada pela artista com Wesley Safadão e lançada em 6 de novembro. As outras faixas – ainda não reveladas – são inéditas. Disco que chega ao mundo duas semanas antes do início da estação mais quente do ano, Sol a sol é caracterizado por Claudia Leitte como “uma saudação ao verão e à renovação que os raios solares promovem em nossas vidas”.
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Péricles bambeia no desequilíbrio mercadológico que pauta o álbum ‘Tô achando que é amor’
Samba de Claudemir e Mosquito se destaca em repertório que oscila entre a sofrência pagodeira e covers banais de sucessos de Vitor Kley e Ara Ketu. Capa do álbum 'Tô achando que é amor', de Péricles Divulgação Resenha de álbum Título: Tô achando que é amor Artista: Péricles Edição: Farias Produções Cotação: * * 1/2 ♪ Basta ouvir o partido alto Amor se pensar que não pega, pega (Claudemir e Mosquito), quinta das 17 faixas do quarto álbum solo de estúdio de Péricles, Tô achando que é amor, para perceber que o cantor paulista teria voz e cacife para apresentar disco com a cepa mais nobre do samba. Contudo, Péricles Aparecido Fonseca de Faria – artista nascido em junho de 1969, no município paulista de Santo André (SP) – é cria da geração projetada nos anos 1990, representante do samba denominado como pagode e caracterizado pela abundância de teclados. Projetado como vocalista do Exaltasamba, grupo de pagode no qual permaneceu até 2012, Péricles iniciou carreira solo pautada por discos ao vivo com registros de shows. O primeiro álbum solo de estúdio, Feito pra durar, foi lançado somente em 2015, sendo seguido dois anos depois por Deserto de ilusão (2017), álbum em que Péricles recaiu no lugar comum do pagode. Título que sucede Em sua direção (2018) na discografia solo de estúdio do artista, o álbum Tô achando que é amor está disponível em edição digital desde sexta-feira, 4 de dezembro, com baixíssimo teor de novidade para quem já ouviu a série de quatro EPs e o single Homem invisível – com a música de Prateado, Luiz Cláudio Picolé e Braga, aditivada com o rap de Projota, convidado da faixa de temática social – nos quais Péricles apresentou o repertório do álbum. A rigor, das 17 faixas do farto disco, somente duas eram inéditas. Uma delas, Saia de cetim (Lobynho Paz, Renan Pereira e Helinho do Salgueiro), roda em cadência veloz com arranjo que evoca o sabor dos bons frutos dos quintais em que bambas nunca deixam o samba morrer, alheios às imposições e aos modismos industriais. O outro samba inédito, Na brodagem (Kleber Paraíba, Dayane Camargo, Lara Menezes e Victor Marra), flagra a tentativa de Péricles de falar a língua mais jovem do pagode, tendência perceptível também na sintaxe de Batendo um bolão (Leandro Fab) e do festivo samba Pediu pra parar, parou (Rodrigo Oliveira, Cleitinho Persona e Elizeu Henrique). Tal opção é justificável, uma vez que a indústria da música atualmente já está mais refratária à prosódia dos grandes bambas do passado. Até mesmo Zeca Pagodinho já perdeu a conexão com as jovens gerações que ainda curtem um pagode nas lajes e nas rodas de samba armadas sem apego às tradições. Péricles exalta o ofício de intérprete no samba 'Cantador', de André Renato Divulgação Nesse delicado desequilíbrio mercadológico, Péricles bambeia ao longo das 17 músicas de álbum que também destaca o samba-título Tô achando que é amor (Rodrigo Oliveira, Cleitinho Persona e Elizeu Henrique). Entre a sofrência pagodeira de Pobre destino (Elizeu Henrique, Cleitinho Persona e Brunno Gabryel) e a exaltação ao poder agregador da voz em Cantador (André Renato), Péricles oferece covers banais de Mal acostumado (Meg Evans e Ray Araújo, 1997) e Pupila (Vitor Kley e Ana Caetano, 2019) – sucessos do Ara Ketu e de Vitor Kley com Anavitória, respectivamente – entre sambas que poderiam figurar em qualquer disco do Exaltasamba. São os casos do melódico Se é pra ser assim (Marcelinho TDP, André Lemos e Caramelo), de Outro alguém no seu lugar (Indinho, Rodrigo Tiago e Vinicius Vian) e de Já tava bom (Rodrigo Oliveira). É, afinal, o que o público espera do artista. E seria injusto cobrar de Péricles total dissociação do estilo de samba com o qual o cantor se tornou famoso. Editado por vias independentes com sambas medianos como Ai Ai de mim (Rodrigo Oliveira, Cleitinho Persona, Elizeu Henrique e Jota Reis), Sem questionar (Brunno Gabryel, Suel e Rodrigo Oliveira) e Stand by (Tiago Alexandre, André Lemmos, Marcelinho TDP e William Mendonça), o álbum Tô achando que é amor sugere que Péricles podia ir além dos clichês do pagode romântico, mas que talvez seja mercadologicamente imprudente se afastar da trilha com a qual pavimentou carreira de sucesso para angariar prestígio entre formadores de opinião cujas vozes nem são ouvidas no nicho em que se abriga o bom cantor.
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Casa das Máquinas aponta, com single ‘Horizonte’, o primeiro álbum da banda desde 1976
O disco 'Brilho dos olhos' tem lançamento previsto para o primeiro trimestre de 2021 com músicas como 'A rua' e 'Tão down'. ♪ Com a edição do single Horizonte, lançado em 4 de dezembro com regravação da composição de Johnny Magrão, Casa das Máquinas aponta a chegada do primeiro álbum da banda paulistana desde 1976. Quando o álbum Brilho nos olhos for lançado pela gravadora Monstro Discos, no primeiro trimestre de 2021, já fará 45 anos da edição de Casa de rock (1976), o então derradeiro álbum dessa banda de rock criada em 1973, desativada em 1978, remontada brevemente em 2003 e reagrupada de forma duradoura a partir de 2007. Brilho nos olhos é o título do quarto álbum da Casa das Máquinas, banda na qual se abrigam atualmente Mario Testoni Junior (voz e teclados), Lucas Tagliari (bateria), Cadu Moreira (voz, guitarra e violão), Geraldo Vieira (voz e baixo) e Ivan Gonçalves (voz). Horizonte é o quarto e último single apresentado antes da edição do álbum Brilho nos olhos. O primeiro single, A rua, foi lançado em 27 de março com a gravação de composição de autoria de José Aroldo Binda, músico integrante da primeira formação da Casa das Máquinas. A rua versou sobre o abandono de crianças na selva das cidades. Capas dos quatro singles que antecedem o álbum 'Brilho nos olhos', da banda Casa das Máquinas Divulgação / Montagem G1 Em 5 de junho, o quinteto lançou o segundo single do disco, Brilho nos olhos, com a gravação da música que intitula o álbum. Brilho nos olhos, a música, é parceria do tecladista Mario Testoni com o guitarrista Cadu Moreira. Na sequência, a banda lançou, em 28 de agosto, o single Tão down, com música composta por ex-guitarrista da Casa das Máquinas, Marcelo Schevano, e gravada com arranjo de Testoni. A propósito, Testoni também é o autor do arranjo do single Horizonte, criado com influência do som progressivo de bandas inglesas como Pink Floyd e Yes. Horizonte é música já gravada há alguns anos pelo autor Johnny Magrão, com a participação de Testoni nos teclados. A colaboração é bisada na gravação de Horizonte feita pela Casa das Máquinas com a intervenção de Magrão, que declama trecho da letra no fonograma atual.
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Joana Hime programa ‘Sessão da tarde’ com Zélia Duncan para janeiro
Futuro single faz parte de 'Entreventos', projeto musical com o qual a filha de Francis Hime se lança como cantora a partir de livro de poemas. ♪ Há seis anos, o nome da poeta carioca Joana Hime apareceu pela primeira vez nos créditos de um disco como compositora. Foi como parceira do pai, Francis Hime, em Sessão da tarde, samba gravado pelo artista, com placidez evocativa do universo da Bossa Nova, para o estupendo álbum Navega ilumina (2014). Sessão da tarde ganha nova exibição em 2021 em gravação feita por Joana Hime com Zélia Duncan. Programado para janeiro, o single Sessão da tarde será lançado juntamente com o livro Entreventos, do qual Joana extraiu poemas que, musicados, marcam a estreia da artista no mundo da música como intérprete. A investida no mercado musical começou em 14 de setembro com a edição do single com a gravação da música-título do projeto, Entreventos, surgida de poema musicado por Francis Hime e gravada por Joana com intervenções da poeta e atriz lusitana Carolina Floare e do poeta português José Luís Peixoto. Na sexta-feira, 4 de dezembro, um segundo single, Casa, deu continuidade ao projeto musical de Joana Hime, apresentando outra parceria da artista com Francis, que, além de ter musicado dos poemas, toca piano nas gravações de Entreventos e de casa. Diferentemente do que sugerem os três primeiros singles de Entreventos, nem todas as parcerias de Joana Hime são com Francis. Cerca de dez canções compõem o projeto. Quatro já estão prontas. Há duas parcerias com o compositor fluminense Fred Martins e uma com Lucas Bueno. As gravações estão sendo feitas no estúdio da gravadora Biscoito Fino, companhia fonográfica na qual Joana Hime trabalhou como gerente artística por 14 anos antes de sair dos bastidores para se lançar como cantora.
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G1 Ouviu #118: Emicida fala de antirracismo, ‘neosamba’ e do ‘esvaziamento’ de letras atuais
Cantor fala ao G1 sobre sua mistura de rap e samba, comenta os protestos antirracistas após a morte de João Alberto e diz que há falta 'conteúdo' e 'poética' nas músicas das paradas. Você pode ouvir o G1 ouviu no G1, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts ou no Apple Podcasts. Assine ou siga o G1 Ouviu para ser avisado sempre que tiver novo episódio no ar. O que são podcasts? Um podcast é como se fosse um programa de rádio, mas não é: em vez de ter uma hora certa para ir ao ar, pode ser ouvido quando e onde a gente quiser. E em vez de sintonizar numa estação de rádio, a gente acha na internet. De graça. Dá para escutar num site, numa plataforma de música ou num aplicativo só de podcast no celular, para ir ouvindo quando a gente preferir: no trânsito, lavando louça, na praia, na academia… Os podcasts podem ser temáticos, contar uma história única, trazer debates ou simplesmente conversas sobre os mais diversos assuntos. É possível ouvir episódios avulsos ou assinar um podcast – de graça – e, assim, ser avisado sempre que um novo episódio for publicado. G1 ouviu, podcast de música do G1 G1/Divulgação
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CCXP Worlds termina neste domingo com ‘Verdades secretas 2’ e Dave Gibbons
Evento de cultura pop transmite conversas em plataforma virtual e gratuita. Rômulo Estrela, Camila Queiroz e Dave Gibbons Globo/João Cotta; Globo/João Cotta; Kevin Winter/Getty Images North America/Getty Images via AFP/Arquivo A Comic Con Experience 2020 termina neste domingo (6) com sete apresentações no auditório principal, que reúne artistas do mundo todo. Para assistir às entrevistas e acompanhar todos os palcos, é preciso apenas fazer um cadastro gratuito. O quadrinista Dave Gibbons é um dos destaques do dia. O britânico começou a carreira com quadrinhos underground e fanzines , ajudou a criar "Rogue trooper" e trabalhou com histórias de "Dr Who", "Superman", "Batman" e "Aliens". "Watchmen", sua colaboração com o escritor Alan Moore, e "Kigsman: o serviço secreto", colaboração com Mark Millar, são seus grandes sucessos. Outro destaque do dia é o painel sobre "Verdades secretas 2". A diretora Amora Mautner e os atores Rômulo Estrela e Camila Queiroz vão apresentar novidades sobre a segunda temporada da série que estreia em 2021 no Globoplay. A ala dos artistas será feita por meio de mesas virtuais, com espaço para conversas e compras para o público. Mais de 680 artistas vão participar do evento. Além da Artists' Alley, quadrinistas de diversos países vão dar palestras, como Art Spielgman, Dave Gibbons, Jill Thompson, Jeff Lemire, Trina Robbins, Tom King e Emil Ferris Confira, abaixo, a programação da Thunder Arena: 11h35 – "My hero academia" 12h45 – Iron studios 13h15 – "Verdades secretas 2" 13h30 – Quem vigia Dave Gibbons? 14h15 – Tom King, o novo rei dos quadrinhos 15h – Warner media apresenta 6 horas de conteúdo 21h – Não é o fim
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Flip 2020 tem Regina Porter, Jeferson Tenório, Danez Smith e Jota Mombaça neste domingo
Com mesas às 14h, 16h, 18h e 20h30, autores discutem literatura nas periferias, racismo e não-binarismo. Regina Porter, Danez Smith e Jota Mombaça Liz Lazarus/Divulgação; Tabia Yapp/ Divulgação; Divulgação A 18ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) encerra neste domingo (6) sua edição virtual. Em quatro mesas ao longo da tarde e da noite, autores e artistas vão discutir literatura nas periferias, racismo e não-binarismo, entre outros temas contemporâneos. Veja programação: 14h -Zé Kleber: Sarau Elisa Pereira, idealizadora do sarau de Paraty Fuzuê Literário, e Rodrigo Ciríaco, escritor que inspirou o movimento na cidade, conversam sobre saraus artísticos nas periferias do Brasil. 16h – Batidas A autora estadunidense Regina Porter e o brasileiro Jeferson Tenório aproveitam seus últimos livros para discutir vida familiar, paternidade, racismo e desigualdade. "Os Viajantes", de Porter, acompanha duas famílias, uma branca e uma negra, durante a segunda metade do século 20 nos Estados Unidos. "O avesso da Pele", de Tenório, conta a história de um pai e professor de ensino básico assassinado em uma abordagem policial. 18h – Vocigrafias insurgentes Jota Mombaça, do Brasil, e Danez Smith, dos Estados Unidos, se encontram para conversar sobre o uso de poesia e performance para tratar de temas contemporâneos: identidade de gênero, não-binarismo, racismo e diáspora africana. Smith lançou "Não digam que estamos mortos" neste ano. 20h30 – Zé Kleber: Slam Nathalia Leal, do Slam de Quinta em Paraty, e Luz Ribeiro, primeira mulher a vencer o Slam BR – campeonato brasileiro de batalha de poesia, conversam sobre a modalidade e encerram a edição VÍDEOS: Semana Pop explica temas do entretenimento
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Marcelo Adnet anuncia o nascimento da 1ª filha, Alice
A produtora Patricia Cardoso, mulher do humorista, estava grávida de 40 semanas. Nas redes sociais, Adnet mostrou marca do pezinho da filha no braço. O humorista Marcelo Adnet e a produtora Patricia Cardoso durante a gravidez de Alice Reprodução/Instagram Marcelo Adnet e a produtora Patricia Cardoso agora são pais de Alice. O humorista anunciou o nascimento da primeira filha na madrugada deste domingo (6). Ele postou uma foto com a marca do pezinho do bebê no braço. Na legenda, escreveu o nome da filha. Marcelo Adnet mostra marca do pezinho da filha Reprodução/Instagram Patricia estava na 40ª semana de gestação. No sábado (5), ela postou uma foto com o barrigão à mostra e ao lado do marido. "Papai, mamãe e filhinha (prestes a nascer)", escreveu. Patricia e Adnet anunciaram a gravidez em julho desse ano. Os dois estão juntos desde 2017. VÍDEOS: Semana Pop explica temas do entretenimento
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Marieta Severo é internada com quadro leve de pneumonia após testar positivo para Covid-19
Segundo a assessoria da atriz, a internação foi feita 'por precaução e segurança' e ela deve ficar no hospital por uma semana. Atriz Marieta Severo, em 2018 Cleiton Thiele/Pressphoto A atriz Marieta Severo, que está com Covid-19 e apresentou os primeiros sintomas no dia 25 do mês passado, foi internada nesta sexta-feira (4) com quadro leve de pneumonia. De acordo com a assessoria da atriz, a internação foi feita "por precaução e segurança" e ela deve ficar no hospital por uma semana. Marieta tem 74 anos e estava com sintomas leves, como dor de cabeça e febre e recebia o tratamento em casa. A atriz faz parte do elenco da próxima novela das 21h, "Um lugar ao sol", e está afastada das gravações desde então. Através de sua assessoria de imprensa, a Globo diz que "caso alguém teste positivo, a pessoa é afastada do set para preservar a saúde dos outros integrantes da equipe". "Existe um planejamento previsto para que as produções continuem a gravar com outros núcleos e profissionais, mas quando isso não é possível, as gravações são adiadas." VÍDEOS: Os mais assistidos no G1 nos últimos dias
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Turma do Pagode canta com Prettos e Tiee no quintal em que celebra os 20 anos do grupo
♪ Desde 2000 nas rodas do samba da cidade de São Paulo (SP), a Turma do Pagode tinha planos de fazer registro audiovisual de show em 2020 para celebrar os 20 anos do grupo. Atrapalhados pela pandemia, os planos foram alterados, mas concretizados. Projeto fonográfico aprovado em caráter emergencial – Turma no quintal, gravado ao vivo em show apresentado em outubro, ao ar livre, para público reduzido, na Vila dos Ingleses, em São Paulo (SP) – chega ao mercado neste mês de dezembro, em tempo de celebrar as duas décadas do grupo. A ideia foi simplificar a produção de gravação audiovisual ao montar show que remetesse aos primórdios da trajetória da Turma do Pagode, grupo que entrou em cena justamente em rodas armadas em quintais e bares da cidade de São Paulo (SP). Para montar o roteiro, Leiz (tantã e voz), Caramelo (banjo e voz), Rubinho (pandeiro e voz), Marcelinho TDP (cavaquinho e voz), Leandro Filé (violão e voz), Fabiano Art (surdo), Neni Art (repique de mão, pandeiro e cuíca) e Thiago (reco-reco) reuniram nove músicas inéditas, apresentadas entre medleys com sucessos dos pagodes (e eventualmente de outros gêneros musicais), alguns gravados com adesões de convidados. O cantor Tiee, por exemplo, se junta à Turma do Pagode no medley que Será que é amor, Paixão verdadeira e Nem pensar. O grupo Menos é Mais entra na roda no medley que linka Bebe e vem me procurar com Quem ama sente saudade. Já a dupla Prettos – formada por Magnu Souzá e Maurílio Oliveira, bambas do samba de Sampa – agrega valor ao medley que une Enquanto a gente batuca, Deixa cair e Melhor de nós dois. Capa de 'Turma no quintal', disco da Turma do Pagode Fábio Nunes Completando o time de convidados da Turma no quintal, o grupo Vou pro Sereno entra em campo na gravação de Golaço, uma das músicas inéditas do repertório do álbum ao vivo. Bebida com carência, Me beija, Pronta pra atacar, Sinto você amando e Vai ser melhor assim são outras músicas que renovam o repertório da Turma do Pagode. Entre as regravações, há a música Predador e o medley com Goodbye e Cena de cinema, além de Deixou saudade e Tudo nosso, sambas também reunidos em medley. A gravação ao vivo está sendo promovida pelo samba Faz um coração aí, incluído entre as cinco faixas do EP que chegou às plataformas na sexta-feira, 4 de dezembro, via Sony Music, dando a primeira amostra da Turma no quintal. O registro audiovisual deste show é o primeiro lançamento fonográfico do grupo desde o EP Versões (2020), lançado em maio com takes extraídos de apresentações feitas pelo octeto no litoral da Bahia no fim de 2019.
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