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Banda Shaman apronta repertório de disco que será gravado com produção musical do alemão Sascha Paeth

segunda-feira, 30 novembro 2020 por Administrador

Álbum é o primeiro do grupo de metal com vocalista Alírio Netto, substituto de André Matos, cantor morto no ano passado. ♪ A banda Shaman deu início à pré-produção do quinto álbum de estúdio do quarteto paulistano de power metal. O trabalho começou na cidade natal de São Paulo (SP) e, por ora, consiste na criação das inéditas músicas autorais que irão compor o primeiro álbum do grupo desde Origins (2010), disco lançado há dez anos. Enquanto finalizam as composições, Alírio Netto (voz), Hugo Mariutti (guitarra), Luís Mariutti (baixo) e Ricardo Confessori (bateria) conversam remotamente com o guitarrista e produtor musical alemão Sascha Paeth, convidado a dar forma ao álbum previsto para ser lançado em 2021. Paeth produziu os dois primeiros álbuns da banda, Ritual (2002) e Reason (2005), gravados com o vocalista original da banda, André Matos (14 de setembro de 1971 – 8 de junho de 2019), morto no ano passado. Aliás, o álbum em pré-produção é o primeiro da Shaman com o vocalista Alírio Netto, substituto de André Matos. Contudo, no mercado fonográfico, a estreia do quarteto com Alírio nos vocais foi com o single Brand new me, lançado em março.

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Lives de hoje: Paulinho da Viola, Cesar Menotti & Fabiano, Supla e mais shows para ver em casa

segunda-feira, 30 novembro 2020 por Administrador

Ratos de Porão, Karol Conka, Rashid e Jards Macalé também fazem transmissões neste sábado (28). Veja horários. Paulinho da Viola, Cesar Menotti e Fabiano e Supla fazem lives neste sábado (28) Marco Froner/Divulgação; Ramón Vasconcelos/Globo; Divulgação Paulinho da Viola, Cesar Menotti & Fabiano, Supla fazem lives neste sábado (28). Veja a lista completa com horários das lives abaixo. O G1 já fez um intensivão no começo da onda de lives, constatou o renascimento do pagode nas transmissões on-line, mostrou também a queda de audiência do fenômeno e a polêmica na cobrança de direito autoral nas lives. Veja horários e links: Jards Macalé – 11h – Link Francisco, el Hombre – 17h – Link Ratos de Porão – 18h – Link César Menotti & Fabiano – 20h – Link Karol Conka, Rashid, Eagle-Eye Cherry e outros – 20h – Link Tetê Espíndola, Cláudio Lins, João Pinheiros e outros na 17ª edição do Festival #ZiriguidumEmCasa – 20h – Link Paulinho da Viola – 22h – Link Sandália de Prata (Em Casa com Sesc) – 19h – Link Rodrigo Vellozo e Benito Di Paula (Virada Cultural SP) – 21h30 – Link Supla – 23h30 – Link Semana Pop mostra os momentos em lives que saíram do controle VÍDEOS: Semana Pop explica temas do entretenimento

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Vanessa da Mata inicia série de singles duplos com números de show captado em janeiro no Rio

segunda-feira, 30 novembro 2020 por Administrador

♪ Single duplo lançado por Vanessa da Mata na sexta-feira, 26 de novembro, Nossos beijos ao vivo no Circo Voador apresenta duas músicas captadas em apresentação do show Quando deixamos nossos beijos na esquina (2019 / 2010) feita pela cantora na cidade do Rio de Janeiro (RJ), no início da madrugada de 18 de janeiro, no palco do Circo Voador – como já informa o título do single. O cronograma fonográfico da artista prevê a edição de quatro singles duplos, com duas músicas cada um, totalizando oito registros ao vivo de números gravados nessa apresentação valorizada pelo habitual calor da plateia do Circo Voador, um das mais quentes casas de shows do circuito carioca. Capa do single duplo 'Nossos beijos ao vivo no Circo Voador', de Vanessa da Mata Divulgação O single que abre a série Nossos beijos ao vivo no Circo Voador apresenta gravações de Tenha dó de mim (Vanessa da Mata e Baco Exu do Blues, 2019) e Nossa geração (Vanessa da Mata, 2019), duas músicas do sétimo álbum de estúdio de Vanessa da Mata, Quando deixamos nossos beijos na esquina (2019), disco lançado em maio do ano passado com o qual a compositora retomou o fôlego autoral que parecia ter escasseado no anterior álbum de estúdio, Segue o som (2014). Tenha dó de mim é samba que põe Vanessa da Mata na roda da Bahia, evocando o suingue de Riachão (1921 – 2020) em gravação turbinada com os vocais do rapper soteropolitano Baco Exu de Blues – parceiro da artista na criação da composição – no registro original de estúdio. Vanessa da Mata no palco do Circo Voador, em janeiro de 2020, no show 'Quando deixamos nossos beijos na esquina' Tuiki / Divulgação No show Quando deixamos nossos beijos na esquina, coube ao tecladista Rodrigo Tavares – integrante da banda arregimentada pela cantora para a turnê – reproduzir em cena a parte de Baco. Já Nossa geração é música valorizada nessa cena por gesto teatral de Vanessa da Mata ao fim do número – charme naturalmente impossível de ser captado pelo áudio do single, mas que pode ser visto no take audiovisual postado no canal oficial da artista no YouTube.

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Maradona foi reverenciado em filmes, músicas e quadrinhos; conheça o lado pop do jogador

segunda-feira, 30 novembro 2020 por Administrador

Semana Pop deste sábado dá dicas de obras que homenageiam o jogador argentino, morto aos 60 anos; assista. Semana Pop mostra lado pop de Maradona, enaltecido em filmes, músicas e até nos quadrinhos
Além de Deus do futebol, Maradona foi também ídolo pop. O jogador, que morreu nesta quarta-feira (25) aos 60 anos, foi reverenciado em filmes, músicas e até nos quadrinhos. O Semana Pop deste sábado (28) dá dicas de obras que homenageiam o argentino.
Veja todas as edições do programa.
O Semana Pop vai ao ar toda semana, com o resumo do tema que está bombando no mundo do entretenimento. Pode ser sobre música, cinema, games, internet ou só a treta da semana.

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Paulinho da Viola faz live neste sábado, com transmissão no Globoplay; veja como assistir

segunda-feira, 30 novembro 2020 por Administrador

Apresentação será exibida para o mundo todo, inclusive para quem não é assinante da plataforma. Cantor montou repertório de sucessos, como 'Pecado capital' e 'Coração leviano'. O cantor Paulinho da Viola se apresenta neste sábado (28), em live transmitida pelo Globoplay Marco Froner/Divulgação Paulinho da Viola fará sua estreia em lives neste sábado (28). O show on-line do cantor será transmitido exclusivamente no Globoplay, a partir das 22h. A transmissão ficará disponível no mundo, inclusive para quem não é assinante da plataforma. Para assistir, basta fazer um cadastro gratuito no Globoplay. Paulinho da Viola se prepara para 1ª live e diz que aproveitou quarentena para compor Paulinho vai cantar no palco da Cidade nas Artes, na Zona Oeste do Rio. A apresentação terá direção geral de LP Simonetti. Só músicos e equipe técnica estarão presentes no local. Repertório de sucessos Para fisgar a atenção do público em casa, o cantor montou um repertório de sucessos. "Pecado capital", "Coração leviano", "Foi um rio que passou em minha vida" estão entre as canções que marcaram a carreira do artista carioca, e que devem aparecer. "Minha expectativa é de que essa live possa chegar a um número maior de pessoas que não tiveram a oportunidade de assistir aos meus shows, e que elas possam recebê-la com alegria nesse momento tão difícil que estamos passando", afirma o cantor, em entrevista divulgada pelo Globoplay. No mês passado, 13 anos após seu último trabalho acústico, Paulinho lançou o álbum ao vivo "Sempre se pode sonhar", registro de 22 músicas captadas em uma temporada de shows feita pelo cantor no Teatro Fecap, em São Paulo, em 2006. VÍDEOS: Semana Pop explica temas do entretenimento

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Eduardo Galvão é internado após testar positivo para Covid-19

segunda-feira, 30 novembro 2020 por Administrador

Segundo o ator Stepan Nercessian, amigo de Galvão, 'os médicos estão fazendo o possível para que ele não seja entubado'. Eduardo Galvão no Rock in Rio Divulgação/Lucas Teixeira/RT Fotografia Eduardo Galvão está internado após testar positivo para Covid-19. Segundo Stepan Nercessian, amigo de Galvão, o ator "está com cerca de 50% de comprometimento dos pulmões". "Os médicos estão fazendo o possível para que ele não seja entubado", informou Nercessian ao G1. Eduardo, de 58 anos, está na UTI do Unimed-Rio. O hospital confirmou a internação do ator, mas não deu detalhes sobre boletim médico. "Ele está na unidade, sim. Mas o hospital não tem autorização da família para passar informações sobre o seu estado de saúde." Galvão estrelou dezenas de novelas, como "A viagem", "O Clone", "Despedida de Solteiro" e "Paraíso Tropical". Seu trabalho mais recente na TV foi em "Bom Sucesso". Esta semana, o ator celebrou o aniversário de 1 ano da neta, Lara, com uma publicação nas redes sociais. "Hoje minha neta está completando um aninho! Que Deus abençõe sempre sua vida! O vô te ama muito", escreveu Eduardo. VÍDEOS: Saiba tudo sobre entretenimento com o Semana Pop:

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Com papelão, caixa de sapato e pedaços de pano, menino constrói controle para jogar videogame, no Paraná

segunda-feira, 30 novembro 2020 por Administrador

João Pedro mora em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba. Invenção chamou atenção da apresentadora Nyvi Estephan, que o presenteou com um volante gamer de verdade. Menino faz controle de vídeo game de papelão e vira a sensação na internet Com pedaços de papelão, uma caixa de sapato e pedaços de pano, João Pedro Bernardine de Oliveira construiu um controle para jogar videogame, em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba. O garoto, de 10 anos, fez uma espécie de joystick para poder, com o simulador, avançar as fases em uma corrida de caminhões. "Eu não tinha muito dinheiro para comprar um volante que custa mais de R$ 1 mil e eu fiz o meu negócio de um joguinho de caminhoneiro. Aqui é o acelerador, aqui é o freio e aqui é o freio de mão. Daí coloquei dois panos para o mouse ficar bem preso, e a seda que faz o sensor do mouse, vira o volante junto", explicou ele no vídeo. Assista acima. Com papelão, caixa de sapato e pedaços de pano, menino constrói controle para jogar vídeo game no Paraná Reprodução/RPC Sucesso na internet O vídeo com a invenção do João Pedro foi colocado nas redes sociais e viralizou. "Eu, como mãe, fiquei super orgulhosa, e ele falou assim: 'vamos mostrar também para as outras crianças que não têm condição de comprar para que eles possam fazer o deles também'", contou a mãe Francyelli Bernardine. A criatividade do menino chamou a atenção da apresentadora gamer e influenciadora digital Nyvi Estephan, que compartilhou o vídeo de João e ainda o chamou de "gênio". Criatividade do menino chamou a atenção da apresentadora gamer e influenciadora digital Nyvi Estephan Reprodução/Twitter Conhecendo bem como são complexas as engrenagens de um equipamento como desse, Nyvi se encantou como o garoto conseguiu fazer funcionar com o improviso. "Quando eu era criança, também tive uma condição muito simples de vida, e minha mãe não tinha como me dar. Eu sempre gostei muito de jogos, e aquilo [o vídeo] me comoveu muito porque eu voltei para a minha infância quando eu vi, só que eu não tinha a habilidade dele de conseguir construir com papelão", afirmou Nyvi. Poucos dias depois da postagem, uma caixa chegou na casa de João Pedro. Era um volante gamer de verdade, presenteado pela influenciadora. "Foi engraçado que, quando eu vi, primeiro pensei que queria dar um volante para ele, mas depois pensei, nossa, será que ele precisa?! Porque o dele é muito mais especial do que qualquer um que eu conseguisse comprar. Mas, mesmo assim, é algo que com certeza ele queria tanto, e eu acho que ele merece demais. Foi um negócio que me conquistou", concluiu ela. Nyvi Estephan deu de presente ao garoto um volante gamer de verdade Reprodução/RPC Assista aos vídeos com os destaques do estado " Veja mais notícias do estado no G1 Paraná.

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Quadro ‘Henri’s Armchair’ de Brett Whiteley quebra recorde australiano em leilão

segunda-feira, 30 novembro 2020 por Administrador

Obra foi vendida a US$ 4,6 milhões, sublinhando o apelo dos investimentos em arte em meio às incertezas da pandemia de coronavírus Quadro 'Henri's Armchair' de Brett Whiteley quebra recorde australiano em leilão Reprodução/Instagram Uma pintura do famoso artista australiano Brett Whiteley foi vendida em um leilão por 6,25 milhões de dólares australianos (o equivalente a US$ 4,6 milhões ou R$ 24,6 milhões), estabelecendo um novo recorde no país e sublinhando o apelo dos investimentos em arte em meio às incertezas da pandemia de coronavírus. "Henri's Armchair" é um retrato caótico da Baía de Sydney com um ponto de vista alongado visto através das janelas da casa de Whiteley na Baía de Lavender de Sydney. Ele foi vendido pelo pintor ao advogado Clive Evatt em meados dos anos 1970 depois que Whiteley recusou um pedido da galeria estatal que encomendou a peça para que ele tirasse da pintura uma caixa de fósforos que insinuava uso de drogas. O preço de venda, que superou um recorde anterior, reflete como, para aqueles que têm dinheiro para gastar, bens de luxo são um porto seguro agora que as viagens e a socialização estão praticamente fora de alcance. "Estar em casa, olhar para as quatro paredes mais do que se está acostumado, colecionar arte ganhou espaço, e vimos muito mais lances", disse Coralie Stow, executivo-chefe da Menzies Art Brands, que organizou a venda. "É em parte pessoas querendo uma válvula de escape que é criativa, que está enfatizando suas vidas, quando estão restritas em tantas outras coisas que gostariam de fazer." O preço também confirma a importância do período "Baía de Lavender" de Whiteley, no qual começava a ganhar fama e buscou refúgio em uma casa onde poderia aperfeiçoar seu ofício em um tema, o porto, ao invés de buscar uma nova inspiração.

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Lia Sophia e Felipe Cordeiro apostam no ‘feitiço’ do pop tropical paraense

segunda-feira, 30 novembro 2020 por Administrador

Cantora lança carimbó estilizado enquanto o artista apresenta single gravado com grupo baiano Psirico. ♪ Ao longo dos anos 2010, a música do norte do Brasil passou por processo de revalorização em todo o Brasil. Foi nessa onda que ganharam projeção nacional artistas identificados com os sons da região, como a paraense Gaby Amarantos e Lia Sophia. Cantora e compositora nascida na Guiana Francesa, mas criada em Macapá (AM), Lia Sophia reside atualmente na cidade de São Paulo (SP), mas continua ligada ao Pará, até por ter vivido em Belém (PA) durante anos. Tanto que gravou e mixou na capital do Pará a inédita música autoral, Parece feitiço, que já vinha cantando em shows e que lança oficialmente em single editado na sexta-feira, 27 de novembro. Parece feitiço é carimbó, ritmo de origem indígena que frutificou na região paraense. Além de assinar a música, Lia Sophia responde pelo arranjo e pela produção musical da faixa, gravada com os toques de músicos que integram a banda da artista no Pará – Adelbert Carneiro (contrabaixo), Edvaldo Cavalcante (bateria), Igor Capela (guitarra) e Marcio Jardim (percussão) – e com os sintetizadores pilotados por Bernardo Massot, habitual colaborador de Lia Sophia na cidade de São Paulo (SP). Parece feitiço apresenta o carimbó na mesma estilizada forma pop do recente single anterior da artista, Ela chegou pra ficar (Lia Sophia, 2020), lançado em 16 de outubro. Capa do single 'Foguinho', de Felipe Cordeiro com Psirico Divulgação ♪ E por falar no pop tropical paraense, o cantor e compositor Felipe Cordeiro – natural de Belém (PA) e filho do guitarrista Manoel Cordeiro – promove a conexão Pará-Bahia no inédito single autoral Foguinho, também lançado na sexta-feira, 27 de novembro. Composição de Felipe Cordeiro em parceria com o DJ e radialista Patricktor4, Foguinho foi gravada com o toque do Psirico, grupo baiano personificado na figura do vocalista e percussionista Marcio Victor. Leo D. assina a produção musical desta gravação direcionada para as pistas e feita com elementos de guitarrada e reggaeton.

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‘Waterworld’: por que ‘maior fracasso’ do cinema é visto com outros olhos 25 anos depois

segunda-feira, 30 novembro 2020 por Administrador

Embora não tenha sido sucesso de crítica ou bilheteria, o filme teve impacto positivo nas discussões sobre as mudanças climáticas. Quando Waterworld – O Segredo das Águas estreou nos cinemas americanos em julho de 1995, foi um grande fiasco.
E quando entrou em cartaz no Reino Unido, apenas duas semanas depois — com status de filme mais caro já feito até então, problemas na produção, críticas de medianas a negativas e bilheteria comparativamente fraca —,. havia todos os ingredientes para a obra se consolidar como um verdadeiro fracasso.
Mas, 25 anos depois, o legado e o impacto de Waterworld merecem uma releitura.
O roteirista do filme, Peter Rader, que criou a aventura pós-apocalíptica ambientada em um futuro em que as calotas polares derretem e a água cobre a Terra, disse à BBC Culture que Waterworld é, na verdade, "uma das produções de maior sucesso" no vasto catálogo da Universal.
Com razão, já que a atração Waterworld: A Live Sea War Spectacular tem sido fundamental para os parques temáticos da Universal Studios desde que foi aberta em Hollywood, apenas algumas semanas após o lançamento do filme.
Uma das atrações mais populares nas filiais do parque em Cingapura e no Japão, a performance gerou "bilhões em receita" para o estúdio, de acordo com Rader.
"Milhões de pessoas foram expostas ao conceito de Waterworld. (O parque) tem uma área dedicada ao Jurassic Park. Uma área para o Harry Potter. Uma área do Transformers. E todas essas são franquias de uma série de filmes. Todas tiveram pelo menos três, em alguns casos sete produções. Waterworld é apenas um único filme. O que isso quer dizer sobre o conceito? É tão primordialmente atraente."
Mesmo como filme, Waterworld "não é tão terrível quanto alguns críticos afirmam", diz Sorcha Ní Fhlainn, professora de Estudos de Cinema e Estudos Americanos na Manchester Metropolitan University, no Reino Unido.
"Tem algumas cenas emocionantes e faz considerações importantes sobre ecologia, combustíveis fósseis e sustentabilidade na década de 1990."
Não é à toa que Waterworld foi reavaliado pelos críticos nos últimos anos, com o jornal britânico The Guardian descrevendo o longa como um "clássico cult em produção", e a revista americana Forbes afirmando que o filme foi o "maior fracasso de bilheteria sem ter sido".
Embora Rader, que foi substituído por David Twohy como roteirista, quando o ator Kevin Costner e o diretor Kevin Reynolds se juntaram à equipe, admita que ficou decepcionado com o tom de Waterworld, há vários elementos que ele adora na versão final do filme.
Particularmente, a cena silenciosa de abertura, que mostra como o marinheiro interpretado por Kevin Costner filtra sua própria urina para beber — o que, segundo Rader, é um excelente exemplo de narrativa visual, conforme ensinado na renomada escola de cinema da University of Southern California, nos EUA.
Grande demais para fazer sucesso
Mas se os fãs de cinema estão começando agora a apreciar Waterworld, por que o filme foi tão avidamente rejeitado e atacado quando foi lançado?
De acordo com Yannis Tzioumakis, da Universidade de Liverpool, no Reino Unido, uma tempestade perfeita de problemas arruinou a estreia do longa.
Em primeiro lugar, houve um "grande aumento no que chamamos de infoentretenimento" — combinação entre notícias e entretenimento. Isso abrange principalmente "números de bilheteria e produções cinematográficas, especialmente quando enfrentam problemas e estouram o orçamento".
A duplicação e, em seguida, triplicação dos custos de produção de Waterworld, acompanhada pela destruição de um set multimilionário de filmagem por um furacão e a batalha criativa de Costner com Reynolds, que resultou na saída do diretor antes de a edição ser finalizada, logo se tornaram a matéria-prima perfeita para esses programas.
Além disso, a série de filmes incríveis protagonizados por Costner, que começou em 1987 com Sem Saída e Os Intocáveis, e foi seguida por Sorte no Amor, Campo dos Sonhos, Dança com Lobos, Robin Hood – O Príncipe dos Ladrões, JFK, O Guarda-Costas e Um Mundo Perfeito já havia sido interrompida em 1994.
Tanto Wyatt Earp quanto A Árvore dos Sonhos foram um fracasso de bilheteria — nenhum dos dois conseguiu arrecadar nem a metade de seus orçamentos.
Por volta dessa época, O Último Grande Herói e A Ilha da Garganta Cortada também foram um fiasco.
Esses blockbusters com orçamentos milionários eram a antítese do movimento indie de Hollywood dos anos 1990, diz Ní Fhlainn, especialmente com "o surgimento de novos diretores, como Quentin Tarantino", e uma onda de "filmes emocionantes de sucesso comercial e de crítica".
Mas embora Waterworld possa ser mais interessante do que costuma ser lembrado, há dois aspectos do filme que são terrivelmente datados. A falta de diversidade é assustadora, já que o elenco é quase inteiramente branco e masculino.
Rader reconhece que este lado de Waterworld é particularmente "gritante" nos "dias de hoje".
O tratamento que o filme oferece às personagens femininas não é muito melhor. Ní Fhlainn observa como o longa mostra repetidamente uma "compreensão limitada da complexidade feminina".
No filme, um grupo chamado Smokers está à procura de uma garota que tem um mapa para terra firme tatuado nas costas; segundo Ní Fhlainn, a menina Enola (Tina Majorino) e sua tutora Helen (Jeanne Tripplehorn) são tratadas como "commodities a serem negociadas ou mantidas em segurança".
E todas as suas ações apenas "ressaltam a centralidade do marinheiro na trama", que oferece Helen como isca para os saqueadores.
Embora Waterworld evidencie o quão branca e masculina é a história recente de Hollywood, o filme teve pelo menos um impacto positivo nas discussões sobre as mudanças climáticas.
Em meados da década de 1980, quando começou a trabalhar no roteiro, Rader sabia que o derretimento das calotas polares resultaria no aumento do nível do mar em cerca de 10 metros, e não colocaria tudo debaixo d'água como acontece no filme.
Isso obviamente teria resultado em um filme muito mais "seco" e menos impactante. E, segundo Rader, ele e Reynolds estavam certos de que queriam fazer "algo para alardear essa preocupação urgente com o planeta, na forma de filme comercial".
Para isso, eles encheram Waterworld com uma série de referências ambientais, incluindo transformar o navio Exxon Valdez — petroleiro que colidiu na costa do Alasca em 1989 e derramou 10,8 milhões de galões de óleo no oceano — em uma base para os vilões no filme.
Waterworld incluía originalmente muito mais referências ao impacto do homem sobre a Terra — como a revelação de que Dryland, o último lugar não coberto por água no planeta, era na verdade o cume do Monte Everest.
A ideia original era mostrar isso com a descoberta de uma placa que detalhava como os alpinistas Edmund Hillary e Tenzing Norgay haviam escalado o pico.
Segundo Rader, Reynolds disse a ele que "este foi o momento em que soube que queria fazer o filme", ​​comparando à "cena do Planeta dos Macacos em que você vê a coroa da Estátua da Liberdade".
Infelizmente, de acordo com Rader, quando Costner "basicamente assumiu a edição" de Waterworld, este final foi removido, o que ele classifica como uma das "poucas oportunidades perdidas" no filme.
Embora Waterworld não mencione explicitamente o aquecimento global, Ann Merchant acredita que o filme teria feito, sem dúvida, os espectadores questionarem sobre a crise ambiental e "buscarem mais fontes confiáveis ​​para entendê-la".
"Se tornou um marco cultural na dramatização de como a mudança climática pode nos impactar", diz Merchant.
Peter Gleick, especialista de renome mundial em questões sobre água e clima, compartilha deste sentimento, afirmando que, como exemplo de ficção climática, Waterworld é "ainda mais relevante e certeiro hoje do que era quando foi lançado".
"Esses filmes nos oferecem pequenos lampejos do futuro. Por mais realistas que possam ser ou não, eles nos dão a oportunidade de refletir que talvez devêssemos fazer algo para impedir que essas coisas ruins aconteçam."
O trabalho de Rader em Waterworld repercutiu além do cinema.
Em abril de 2019, ele foi convidado para fazer parte da primeira mesa redonda sobre Cidades Flutuantes Sustentáveis ​​na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, ao lado de uma equipe de especialistas. Uma maquete projetada pelo arquiteto Bjarke Ingels foi criada para a ocasião e colocada no meio da mesa.
Rader não conseguia acreditar no que estava diante dos seus olhos.
"Parecia exatamente com o nosso atol de Waterworld… Foi uma satisfação imensa estar em uma sala em que os conceitos que eu criei três décadas atrás poderiam de fato nos ajudar".
O impacto ambiental de Waterworld vai ainda mais além. Costner ficou tão inspirado com o longa que comprou a Ocean Therapy Solutions, empresa especializada em separar óleo da água — processo usado para mitigar derramamentos de óleo — e que vendeu sua tecnologia para a BP após a explosão da plataforma Deepwater Horizon, em 2010.
Atualmente, a previsão é que o gelo do mar Ártico, que desempenha um papel vital no controle do clima no planeta, pode desaparecer já em 2035.
Então, da próxima vez que você ouvir alguém chamar Waterworld de fiasco, diga que um dia, ele pode ajudar a salvar o planeta.
Vídeos: Saiba tudo sobre entretenimento com o Semana Pop

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