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Banda Tereza vira trio, quebra hiato fonográfico de dois anos com single e anuncia álbum para janeiro

sexta-feira, 27 novembro 2020 por Administrador

Celebrado pelo grupo em música de 2017, Kassin é o coprodutor do disco 'Animes, Kylie Jenner, glocks & remédios'. Banda Tereza Fábio Seixo / Divulgação ♪ Reduzida atualmente a um trio formado por João Volpi, Mateus Sanches e Vinícius Louzada, a Banda Tereza – formada em Niterói (RJ), em 2009, por cinco amigos de infância – interrompe hiato fonográfico de dois anos com a edição do single Glocks & remédios, Pt.1. É o primeiro single da banda fluminense desde Adidas (2018). Lançado nesta quarta-feira, 25 de novembro, o single Glocks & remédios, Pt.1 apresenta música que versa sobre depressão e autoaceitação. O single sai junto com o anúncio do terceiro álbum de estúdio da Banda Tereza. Produzido por Kassin com Mateus Sanches, compositor da música Glocks & remédios, Pt.1, o álbum se chama Animes, Kylie Jenner, glocks & remédios e tem lançamento programado para 29 de janeiro pelo selo Lab 344, com o qual a Tereza assinou contrato neste ano de 2020. O álbum Animes, Kylie Jenner, glocks & remédios sucederá os álbuns Vem ser artista aqui fora (2012) e Pra onde a gente vai (2015) na discografia da Banda Tereza, cuja obra fonográfica alcançou pico de sedução há três anos com a edição do single Sonhos de Kassin (2017), homenagem do grupo ao produtor musical carioca. Capa do single 'Glocks & remédios, pt. 1', da Banda Tereza Divulgação

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Pelé lamenta morte de Maradona: ‘Perdi um grande amigo e o mundo perdeu uma lenda’

sexta-feira, 27 novembro 2020 por Administrador

Maior jogador da história do futebol argentino, o craque sofreu uma parada cardiorrespiratória, nesta quarta-feira (25), aos 60 anos. Pelé e Maradona recebem troféus no Oscar dos Esportes em Milão, na Itália, em março de 1987 AP/Arquivo Pelé usou as redes sociais para lamentar a morte de Diego Armando Maradona, nesta quarta-feira (25), aos 60 anos. Maior jogador da história do futebol argentino, o craque sofreu uma parada cardiorrespiratória em sua casa em Tigre, segundo o jornal argentino 'Clarín'. Maradona havia passado por uma cirurgia no cérebro no início do mês. "Que notícia triste. Eu perdi um grande amigo e o mundo perdeu uma lenda. Ainda há muito a ser dito, mas por agora, que Deus dê força para os familiares. Um dia, eu espero que possamos jogar bola juntos no céu", escreveu Pelé. Pelé ilustrou o post com a imagem de Maradona levantando a taça da Copa do Mundo. Veja repercussão: personalidades lamentam morte de Maradona Initial plugin text Initial plugin text VÍDEOS: personalidades que morreram em 2020

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Casagrande chora ao falar da morte de Maradona e de dependência química; veja vídeo

sexta-feira, 27 novembro 2020 por Administrador

Os dois jogaram juntos na mesma época na Itália. 'Sempre tive essa preocupação com o problema da dependência química, que eu também tenho', ele disse ao Jornal Hoje. Casagrande se emociona ao falar de Diego Maradona Walter Casagrande lamentou na tarde desta quarta-feira (25) a morte de Maradona, em entrevista ao "Jornal Hoje", e chorou ao falar do jogador argentino e de dependência química. Veja o vídeo acima. O craque argentino sofreu uma parada cardiorrespiratória em sua casa na cidade de Tigre. "Eu estou bem chocado, mas também pelo Vannucci, está bem difícil esse ano, essa semana", disse Casagrande, lamentando também a morte do apresentador esportivo na terça-feira (24). O ex-jogador e comentarista esportivo lembrou que conviveu com Maradona na Itália, onde jogaram no final dos anos 80 e início dos 90, e que sofreu, assim como o argentino, problemas com dependência química. "Joguei na mesma época que ele na Itália, com o irmão dele tive bastante contato. Sempre me tratou muito bem, sempre tratou minha família muito bem. Sempre tive essa preocupação com o problema da dependência química, que é o mesmo problema que eu tenho, e eu me tratei", disse Casagrande. "Eu sempre fiquei revoltado com quem estava ao redor dele. Porque quem está ao redor da pessoa está vendo o que está acontecendo, está vendo ele ir para o fundo do poço, destruir a vida dele. E ninguém faz alguma coisa para evitar isso que aconteceu hoje?", disse Casagrande. "Eu fico chocado pela perda de um grande jogador, um cara que eu conheci, e que eu gostava muito. E por um dependente químico, porque eu sofro muito quando morre um dependente químico. Para mim é muito duro", disse Casagrande, emocionado. Maradona conviveu durante toda a sua vida com o vício das drogas, que lhe rendeu duas suspensões quando era jogador. "Eu era, sou e serei um viciado em drogas", afirmou Maradona em 1996 em entrevista à revista "Gente". Em 2004, afirmou à rede de televisão argentina "Canal 9": "Estou perdendo por nocaute". Casagrande fala sobre a morte de Maradona ao Jornal Hoje Reprodução / TV Globo Initial plugin text

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Galvão Bueno fala sobre Maradona: ‘A cada momento, produzia uma obra de arte’

sexta-feira, 27 novembro 2020 por Administrador

Narrador, que acompanhou o jogador em Copas do Mundo, destacou o desempenho do argentino no Mundial de 86 e outros grandes momentos da carreira; veja VÍDEO Galvão Bueno destaca lances geniais de Diego Maradona Galvão Bueno falou nesta quarta-feira (25) sobre a relação com Diego Maradona, maior jogador da história da Argentina e lenda do futebol mundial, que morreu aos 60 anos após uma parada cardiorrespiratória. Veja a repercussão da morte de Maradona Maradona deixa marca de gênio polêmico na história do futebol Como narrador, Galvão acompanhou Maradona nas Copas do Mundo de 1986, 1990 e 1994. Em entrevista ao Jornal Hoje, ele relembrou grandes momentos da carreira do atleta em campo (assista ao vídeo acima). "A cada momento, ele produzia uma obra de arte. Mas, sem dúvida, a Copa de 86 foi o grande momento de Maradona", disse Galvão. Diego Maradona comemora após marcar seu gol da vitória contra a Inglaterra na semifinal da Copa do Mundo no México, em 22 de junho de 1986 Ted Blackbrow/Pool/Reuters/Arquivo O jogador foi decisivo para o título mundial argentino daquele ano. O campeonato eternizou Maradona pelos dois gols que ele marcou contra a seleção da Inglaterra nas quartas de final. "Como jogador de futebol, ele foi o que, em genialidade, mais se aproximou de Pelé. Para muitos, principalmente os argentinos, foi até maior que Pelé", acrescentou Galvão. Cirurgia no cérebro Maradona morreu em casa, na cidade de Tigre, na Argentina. Ele sofreu uma delicada cirurgia no cérebro no começo do mês e recebeu alta oito dias depois, após drenar uma pequena hemorragia no cérebro. O médico Leopoldo Luque afirmou na ocasião que a cirurgia era considerada simples, mas havia preocupação pela condição de saúde do ex-jogador. Initial plugin text

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Sônia Braga aparece na lista de 25 maiores atores do século 21 do ‘New York Times’

sexta-feira, 27 novembro 2020 por Administrador

Atriz é única brasileira em lista, que conta com nomes como Denzel Washington, Gael García Bernal, Catherine Deneuve, Michael B. Jordan, Viola Davis e Keanu Reeves. Sônia Braga em cena de 'Aquarius' Divulgação Sônia Braga é uma das maiores atrizes e atores do cinema no século 21 para o jornal "New York Times". Única brasileira da lista de 25 nomes publicada nesta quarta-feira (25), ela aparece na 24ª colocação. No texto, os críticos Manohla Dargis e A.O. Scott escrevem sobre as atuações de Braga nos filmes de Kleber Mendonça Filho, "Aquarius" (2016) e "Bacurau" (2019), mas lembram também da importância da atriz para o cinema brasileiro. "Somente uma artista com a autoconfiança absoluta de Braga, sua indiferença heroica ao que qualquer outra pessoa pensa dela, poderia dar vida a Clara", afirma Scott sobre a personagem em "Aquarius". "Há algo fantasticamente libertador em assistir a Braga interpretar esta mulher majestosa, que tem rugas visíveis e que nunca fez reconstrução da mama após a mastectomia", diz Dargis. Na lista, a publicação lembrou também de nomes como o do primeiro colocado Denzel Washington, Michael B. Jordan, Viola Davis, Nicole Kidman, Keanu Reeves e Joaquin Phoenix. Mas os críticos buscaram ir além de Hollywood, escrevendo ainda sobre atores de outros países, como o mexicano Gael García Bernal, a francesa Catherine Deneuve e o sul-coreano Song Kang-ho. Assista ao trailer do filme Bacurau

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‘Mulher-Maravilha 1984’ estreia em cinemas do Brasil em 17 de dezembro

sexta-feira, 27 novembro 2020 por Administrador

Depois de ser adiado três vezes em 2020 por causa da pandemia, filme de heroína ganha data de lançamento. Assista ao novo trailer de 'Mulher-Maravilha 1984'
"Mulher-Maravilha 1984" vai estrear nos cinemas brasileiros no dia 17 de dezembro. A nova data de lançamento foi anunciada nesta quarta-feira (25) pela Warner Bros. Pictures.
O novo filme da heroína dos quadrinhos da DC tinha sido adiado três vezes só em 2020 por causa da pandemia do novo coronavírus.
A venda de ingressos começa nesta quinta-feira (26). O estúdio realizará também sessões antecipadas no dia 16 de dezembro.
A estreia no Brasil acontece uma semana antes do lançamento nos Estados Unidos. Por lá, o filme chega a cinemas e à plataforma de vídeos HBO Max em 25 de dezembro.
De acordo com a revista "Variety", a antecipação em mercados estrangeiros faz parte de uma estratégia do estúdio para evitar pirataria.

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Mads Mikkelsen substitui Johnny Depp na franquia ‘Animais fantásticos’

sexta-feira, 27 novembro 2020 por Administrador

Dinamarquês assume papel do vilão da série cinematográfica, Gellert Grindelwald. Americano concordou em deixar papel após pedido do estúdio. Mads Mikkelsen em cena de 'Hannibal' Divulgação Mads Mikkelsen ("Hannibal") vai substituir Johnny Depp como o vilão Gellert Grindelwald na série de filmes "Animais fantásticos". A Warner Bros. Pictures anunciou a escolha pelo dinamarquês nesta quarta-feira (25), segundo a revista "Entertainment Weekly". No começo de novembro, Depp afirmou que deixava o papel após pedido do estúdio, e depois de perder uma ação que movia contra um tabloide inglês que o chamou de "espancador de esposa". Johnny Depp em cena de 'Animais Fantásticos: Os crimes de Grindelwald' Divulgação A substituição teve de ser agilizada pelo estúdio, porque o terceiro filme da série já está em produção. O novo "Animais fantásticos" tem estreia prevista para 2022. Depp aparece como Grindelwald nos dois primeiros capítulos da série baseada no universo de magia dos livros "Harry Potter", de J. K. Rowling. Segundo a revista "Hollywood Reporter", o ator chegou a gravar uma cena para o terceiro "Animais fantásticos" antes de deixar a franquia, e ainda vai receber o salário integral pela produção.

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Em ‘Babenco’, Bárbara Paz se despede do cineasta, mas celebra o amor: ‘É um filme sobre vida’

sexta-feira, 27 novembro 2020 por Administrador

Em entrevista ao G1, viúva de Hector Babenco fala sobre dirigir documentário que retrata últimos anos do argentino: 'não existe chapa-branca, mas eu entrei nessa crise'. Bárbara Paz fala sobre documentário 'Babenco' O documentário "Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: parou" é tão complexo quanto seu título. Com estreia em cinemas brasileiros nesta quinta-feira (26), o filme: retrata os últimos anos da vida de Hector Babenco, cineasta argentino naturalizado brasileiro que se firmou como um dos maiores nomes do cinema nacional; é a estreia da atriz Bárbara Paz, que foi casada com Babenco até sua morte em 2016, na direção de um longa-metragem; ganhou prêmios no Festival de Veneza, um dos mais importantes do mundo, e de Mumbai, na Índia; é o primeiro documentário escolhido pela Academia Brasileira de Cinema como representante do país para tentar uma vaga como melhor filme internacional, no Oscar 2021. Mas, ao mesmo tempo, é muito mais do que tudo isso. "Para mim é um filme de amor à vida. Um filme de amor ao cinema. É um filme de despedida, mas não é sobre morte. É sobre vida, de um homem que lutou para sobreviver, para fazer cinema", diz Paz em entrevista ao G1. Assista ao vídeo acima. "Esse para mim é o filme que eu quis fazer. Contar essa história desse homem, não só a cinebiografia dele, mas esse leão que lutava para sobreviver e estava sempre na iminência da morte – e fazia um outro filme." Bárbara Paz em cena de 'Meu amigo hindu' utilizada em 'Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: parou' Reprodução/YouTube/Gullane Entretenimento Amores Babenco morreu em 2016, aos 70 anos, após uma parada cardíaca enquanto estava internado para tratar de uma sinusite. Cineasta consagrado por filmes como "Pixote, a Lei do Mais Fraco" (1980) e "O beijo da mulher aranha" (1985), pelo qual foi indicado ao Oscar de direção, contou uma versão de sua batalha contra um câncer linfático em 1990 em sua última obra, "Meu amigo hindu" (2015). Casado desde 2010 com Paz, atriz que conheceu através de amigos em Paraty (RJ), permitiu que a mulher filmasse os últimos anos de sua vida, parte de um desejo de ser o protagonista de sua própria morte. "Acho que é um casamento de tudo. Foi um fechamento de uma coisa muito bonita, uma história de amor muito bonita. De um encontro de almas", afirma Paz. "Sobre o amor de nós dois, mas também o amor dele e esse oxigênio que era o cinema, né, que era onde a gente se encontrava." Leia abaixo a entrevista realizada na última quinta-feira (19) com a diretora, que fala sobre a experiência de dirigir um diretor, o medo de fazer um filme "chapa-branca", e a escolha da Academia Brasileira, anunciada um dia antes: Hector Babenco em cena de "Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou” Divulgação G1 – Primeiro, parabéns por ter sido escolhida como representante ao Oscar. A gente já vai falar mais sobre isso, mas antes acho importante perguntar: sobre o que é "Babenco" para você? Bárbara Paz – Obrigada. O filme ou o homem? (risos) G1 – (risos) O filme. Bárbara Paz – Para mim é um filme de amor à vida. Um filme de amor ao cinema. É um filme de despedida, mas não é sobre morte. É sobre vida, de um homem que lutou para sobreviver, para fazer cinema. Então o cinema o manteve vivo. Acho que o filme é sobre isso. É você enxergar um homem saindo de cena, fazendo o que mais ama. Filmando até o fim. Porque realmente esse para mim é o filme que eu quis fazer. Contar essa história desse homem, não só a cinebiografia dele, mas esse leão que lutava para sobreviver e estava sempre na iminência da morte – e fazia um outro filme. Quando você achava que ele estava indo embora ele voltava com outro filme. Isso é de uma beleza sem tamanho. Então é sobre isso, eu acho. E atravessa meu olhar para esse homem. Um olhar de amor para o outro, sobre o outro. Também é isso. A base de tudo isso é esse grande amor que o ser humano move montanhas por ele. Por amor seja ao que for, a uma pessoa, um cachorro, ao cinema, à imagem, à palavra, ao livro. O amor em geral. O amor move. Esse sentimento mais genuíno. G1 – Um amigo falou que "Babenco", por ser feito por você, poderia ser "chapa-branca". Com essa tua ligação tão forte com o Babenco, você acha que é possível e até que é necessário fazer um documentário imparcial? Bárbara Paz – Você sabe que isso rolou muito? Eu entrei muito em crise na época da montagem. "Mas eu estou muito chapa-branca. Eu não posso. Então vamos achar o Hector gritando. O Hector mau. Vamos achar essa imagem. Vamos agora. Tem." Aí a gente saía procurando. "Eu quero um grito dele. Eu quero esse malvado. Esse outro lado dele, que ele era um demônio. O mito Babenco." E a gente não encontrava. A gente encontrava uma coisinha ali, outra aqui, que não fazia sentido, nas imagens que eu tinha – e eu tinha muita. Eu falei: "gente, a gente não encontrou uma cena para quebrar, talvez." As cenas que eu encontrei mais eu coloquei, mas não é um filme chapa-branca de forma alguma. É um filme sobre o meu ponto de vista. Quer dizer, você vai fazer um filme sobre ele no seu ponto de vista. O outro pode fazer o filme sobre ele com o ponto de vista dele. Esse é o filme sobre o meu ponto de vista. O meu Hector. O homem que eu conheci. Não é sobre o cinema dele. É sobre o homem. A diferença é essa. As pessoas falavam para mim. Você acha que eu não ouvi muito isso antes? "Ah, você vai fazer um filme chapa-branca, é? Ah, mas não vai fazer não sei o que." Eu parava, e às vezes eu não respondia, mas um dia eu comecei a responder: "eu vou fazer o filme que eu quero fazer. Você pode fazer outro filme sobre ele." Então é isso. Eu acho que não existe chapa-branca, mas eu entrei nessa crise (risos). Eu acho que fiz o filme que eu queria fazer. Ponto. Hector Babenco em imagem de 'Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: parou' Divulgação G1 – Até porque você mesma falou que não é um filme sobre o cineasta, mas sobre o amor entre vocês. Bárbara Paz – Também. Sobre o amor de nós dois, mas também o amor dele e esse oxigênio que era o cinema, né, que era onde a gente se encontrava. Acho que é um casamento de tudo. Foi um fechamento de uma coisa muito bonita, uma história de amor muito bonita. De um encontro de almas, eu acho também. A gente tem que tomar cuidado com as palavras que usamos hoje em dia, mas realmente foi um lindo encontro na vida. G1 – Em relação à escolha para o Oscar, esse ano foi tão atípico em relação a lançamentos. Antes do anúncio, eu lembrei que o "Babenco" ganhou prêmio no Festival de Veneza, e pensei que faria sentido se fosse o escolhido. Até porque "Honeyland" foi indicado ano passado. Bárbara Paz – Maravilhoso o filme. Um dos documentários mais lindos que eu já vi. Nem parece documental, né. G1 – Exatamente. É um pouco essa quebra de linguagem que você usa em "Babenco" também, né? Bárbara Paz – Acho que a gente não precisa mais. Tem tanta coisa que a gente pode experimentar, com tantos recursos de câmeras que a gente tem, que esse padrão de entrevista, sentado, "vamos contar a história do começo ao fim" – eu acho que já desgastou um pouco. Não são os filmes que me interessam. Os filmes que me interessam têm uma linguagem mais pessoal. Uma narrativa quase ficcional. Eu me lembro que gostei muito do "Ex-Pajé" também. Muito. Brasileiro, do Bolognesi, que tem isso também. Você fala: "mas isso é um documentário ou uma ficção?". E é muito lindo isso, quando você consegue atravessar essa linha tênue. Hector Babenco em imagem de 'Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: parou' Divulgação G1 – Mas ontem, no dia do anúncio, você estava de olho, ansiosa, ou foi uma surpresa total? Bárbara Paz – A gente estava inscrito, mas eu nem sonhava, porque nunca tinha sido escolhido um documentário, né. E eu inclusive fui júri [da Academia Brasileira de Cinema] nessa época, há uns três anos, e o "Ex-Pajé" estava também. E foi discutido isso sobre o documentário, que nunca tinha sido indicado. E tantos filmes maravilhosos que estavam nessa seleção de agora. O cinema brasileiro está com uma safra incrível. O ano passado, esse ano. Muita coisa premiada, sabe. O mundo gosta, ama o cinema brasileiro. Então a gente está em um lindo momento. Infelizmente um péssimo momento político no Brasil, mas a gente está em um belo momento mundial, lá fora. Só tenho a agradecer a Academia Brasileira por ter escolhido um documentário. Então isso foi uma surpresa e uma emoção muito grande. Eu realmente chorei bastante (risos). O meu cachorrinho aqui ficou todo apavorado, porque eu via o sorriso do Hector, sabe. Eu senti ele, a presença dele. Falei: "cara, ele não quer arredar o pé" (risos). Foi muito emocionante mesmo. Agora tem uma longa estrada de campanha, de fazer o pessoal assistir ao filme, votar, porque uma indicação agora tem todo um trabalho de campanha mesmo. E vamos botar o carro na estrada, no meio da pandemia. Willem Dafoe em cena de 'Meu amigo hindu', utilizada em 'Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: parou' Divulgação G1 – A gente sabe que a Academia (de Hollywood) adora filmes sobre cinema. Com a paixão do Hector pelo cinema, e ele mesmo uma figura importante, você acha que isso aumenta as chances um pouco? Bárbara Paz – Ah, vamos esperar que sim? A gente não sabe o que vai tocar o coração. Eu não imaginava que esse filme fosse chegar tão longe. Veneza foi uma surpresa maravilhosa. E todos os outros. A gente também ganhou outros festivais incríveis. No Chile, na Índia. Tudo em países que você nem imagina que a história vai chegar, vai tocar as pessoas. Então, é só agradecer mesmo e agora começar a trabalhar para esse filme ser visto. E agora com a estreia no Brasil as pessoas vão poder ver também. Com todo o protocolo. É possível ir. Vamos voltar às salas de cinemas com "Babenco: Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou". G1 – Você acompanhou toda essa fase final da vida dele com ele. E você tinha um "problema" de "dirigir" um diretor. Como foi essa questão do distanciamento? De ele querer ser o diretor, e te guiar? Bárbara Paz – Ah, não. Isso não teve, não. Imagina. Eu sou muito brava (risos). Teve uma cena que eu deixei no filme, que todo mundo fala que é curiosa, mas também foi a única. Porque esse filme era meu, o meu olhar. E ele gostava muito do meu olhar. Ele me dava muita confiança. Eu falo que a maior herança que ele me deixou foi a confiança. Ele falava: "confia no seu olhar, não fica ouvindo ninguém. Vai na sua". Então, no começo, sim, era delicado, mas depois ele largou de mão. No começo eu falava: "Hector, eu não quero esse homem". E desligava a câmera. Ele era muito bom de lábia, né. Muito bom na entrevista. Então eu falava: "Hector, isso aqui eu já ouvi. Está cheio de entrevista na TV com você falando isso. Não é esse que eu quero, então vou desligar a câmera". E desligava. Teve filmagem que eu parei (risos). E não usei mesmo essas coisas. Porque ele era muito bom nisso, falava as mesmas coisas sempre. Enfim, eu fui desconstruindo e ficando só com aquele que me interessava, aquele homem. Aquele que está impresso no filme. Esse mais nas entranhas mesmo (risos).

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Rafinha RSQ: o produtor que junta todo mundo no pop brasileiro, do funk ao pagodão

sexta-feira, 27 novembro 2020 por Administrador

Podcast apresenta produtor por trás de hits que unem artistas de estilos diferentes: Anitta e Simone & Simaria, Marília Mendonça e Léo Santana, Aviões do Forró e Turma do Pagode… Rafinha RSQ no estúdio e nos palcos com (da esquerda, acima, no sentido horário): Kevin o Chris, Léo Santana, Luisa Sonza, o falecido Gabriel Diniz, Anitta e Ferrugem Reprodução / Instagram do produtor O nome Rafinha RSQ não é conhecido pelo grande público no Brasil. Mas, nos últimos anos, é difícil ter rolado uma festa no Brasil sem músicas escritas ou produzidas por ele, seja baile funk, micareta, forró, trio elétrico, pagode… Quanto tinha 12 anos, Rafael Silva De Queiroz ganhou seus primeiros cachês tocando percussão em uma banda de axé e pagodão em Campos dos Goytacases (RJ). Aos 13, se mudou para Salvador para tocar no grupo LevaNóiz, e aos 16 entrou para o Parangolé, no auge do fenômeno "Rebolation". Aos 20 anos, ele começou a compor para artistas baianos. Aos 23, já tinha emplacado o hit do Carnaval de Salvador de 2017 ("Santinha", de Léo Santana). No mesmo ano, escreveu "Loka" – até hoje a música mais ouvida no YouTube de Anitta e de Simone & Simaria, parceiras na faixa. Hoje, aos 28 anos, Rafinha RSQ é especialista em misturar ritmos populares do Brasil, com hits por todo lado: sertanejo com pagodão, funk com arrocha, forró com pagode… Ele costuma postar no Instagram vídeos com testes e demonstrações do "processo crazy" de criação. Initial plugin text Além de "Santinha" e "Loka", seu currículo tem "Apaixonadinha" (Marília Mendonça e Léo Santana), "Ô bebê" (Kevinho e Kekel), "Faz o X" (Xand Avião), "Te amei com classe" (Matheus & Kauan), "Tá tum tum" (Kevinho e Simone & Simaria), "Puxa, agarra e beija" (Turma do Pagode e Aviões do Forró). A fusão mais recente é de sertanejo romântico com bregadeira e toques de arrocha, bachata e pagodão no hit "Só tem eu", de Zé Felipe. Ouça abaixo, no podcast G1 Ouviu, a história do sucesso "desobediente" do filho de Leonardo: Rafinha vê potencial no "sertanejo de paredão" de "Só tem eu": "Ela conversa muito com o povo. E o povo periférico, especificamente onde tem muito paredão, muitas festas da periferia, é um povo que escuta muito arrocha e brega", ele diz. "Ela entra em lugares que o sertanejo não está tão inserido, porque conversa muito com o brega, conversa muito com o povo", diz. Initial plugin text O músico saiu da estrada há três anos, e hoje só sobe no palco para comandar a direção musical de DVDs, ou para tocar percussão em apresentações especiais, como de Anitta no Rock in Rio. Mas a base de trabalho é o estúdio Sala 3, em Salvador, por onde passaram recentemente Ferrugem, Kevin o Chris, Luisa Sonza, Kevinho… Gabriel Diniz gravou "No aquecimento", composição de Rafinha, em 2018, mesmo ano de "Jenifer", e trabalhava com o produtor em uma faixa que seria lançada uma semana após o acidente de avião que o matou em maio de 2019. Initial plugin text Rafinha diz que o elemento que usa para unir os ritmos diferentes é o "pensamento percussivo". "Eu não aplico percussão agressiva nas coisas. Só que o meu pensamento é percussivo. Então acaba que fica muito balançado, muito dançante. O que eu faço é aplicar o meu sentimento percussivo na harmonia." Initial plugin text Rafinha RSQ explica o tal "pensamento percussivo" com o exemplo do hit mais recente, "Só tem eu": "Todo mundo imaginava essa música muito mais romântica do que dançante. Só que eu faço romântico dançante. Aí a pessoa canta o romance alegre. A Virgínia (noiva de Zé Felipe e influenciadora) posta os vídeos sempre dançando". Leia mais: Zé Felipe: como filho de Leonardo caiu na bregadeira e emplacou hit com ajuda da noiva Virgínia Initial plugin text Initial plugin text

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Drake e Elton John manifestam apoio a The Weeknd após artista ficar de fora do Grammy e chamar organização de corrupta

sexta-feira, 27 novembro 2020 por Administrador

Nick Minaj também demonstrou seu apoio repostando a mensagem de Drake nas redes sociais. The Weeknd recebe o prêmio de Melhor R&B durante o VMA 2020 VIACOM via REUTERS Drake, Elton John e Nick Minaj foram alguns dos artistas que manifestaram apoio a The Weeknd após ele ficar de fora das indicações do Grammy e afirmar que a organização é corrupta. "Os Grammys continuam corruptos. Vocês devem transparência a mim, a meus fãs e à indústria", escreveu o canadense em seu perfil no Twitter após o anúncio dos indicados nesta terça-feira (24). Após o desabafo do músico, Elton John publicou uma imagem do cantor e disse que a música "Blinding Lights" merecia o prêmio de Música do Ano e Gravação do Ano. "Na minha humilde opinião", escreveu Elton John em seu Instagram. Initial plugin text Já Drake fez um manifesto em seu stories, no qual criticou a organização e disse que é um bom momento para mudança. "Eu acho que deveríamos parar de nos chocar todo ano pela desconexão entre as músicas que impactaram e esses prêmios, e apenas aceitar que, o que uma vez foi a maior forma de reconhecimento, talvez não tenha mais importância para os artistas de agora e os que virão depois. É como seu parente que você espera que mude, mas eles não conseguem mudar os hábitos." "Outro dia, falei que The Weeknd era uma certeza para Álbum do Ano ou Canção do Ano, junto de outras inúmeras previsões razoáveis. Mas nunca é assim. Esse é um bom momento para alguém começar algo novo, para que possamos construir com o tempo e passar adiante para as próximas gerações." A rapper Nick Minaj repostou a mensagem de Drake em seu Instagram, demonstrando apoio. The Weeknd, que lançou o disco "After hours" em março, foi uma das principais ausências. Tanto que seu nome de batismo, Abel, entrou nos assuntos mais comentados do Twitter. Além dele, Selena Gomez, Katy Perry e Bob Dylan também passaram em branco. Drake manifesta apoio a The Weeknd após artista ficar de fora do Grammy Reprodução/Instagram Grammy Em comunicado à revista "Hollywood Reporter", o presidente interino da Academia de Gravação, Harvey Mason Jr., afirmou que a ausência de Weeknd entre indicados não teve a ver com seu show no Super Bowl de 2021, como o site TMZ publicou. "Para ser claro, a votação em todas as categorias terminou muito antes que a apresentação de Weeknd no Super Bowl fosse anunciada, então não há como isso tenha afetado o processo de indicação", disse o chefe da organização do Grammy. "Houve um número recorde de aplicações neste ano incomum e competitivo. Nós entendemos que Weeknd esteja decepcionado por não ser indicado. Fiquei surpreso e tenho empatia com o que ele está sentindo. Sua música este ano foi excelente, e suas contribuições à comunidade da música e ao mundo foram dignas da admiração de todos." A Academia anunciou os indicados ao Grammy 2021, que acontece em 31 de janeiro de 2021, nesta terça. Os destaques nas categorias principais foram Beyoncé e Dua Lipa, que concorrem em dois dos prêmios mais prestigiados do evento (canção e gravação do ano). Grammy 2021: Veja lista de indicados de melhor música do ano

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