Pesquisa mostra que maioria dos fãs brasileiros querem aprender 2ª língua ouvindo música
Entre seis países, Brasil é o que tem mais ouvintes com interesse em aprender língua com músicas estrangeiras (62%). Audição de faixas em espanhol disparou 700% em cinco anos aqui. Shakira e Jennifer Lopez no Super Bowl 2020 Mike Blake / Reuters Uma pesquisa realizada no Brasil, México, EUA, Reino Unido, França e Itália indicou que os fãs brasileiros são os que mais têm interesse em aprender uma segunda língua através do consumo de músicas estrangeiras. No Brasil, 62% pensam em aprender línguas ao ouvir músicas em outros idiomas. O México ficou logo atrás, com 61%. O levantamento foi realizado com 12 mil ouvintes pela Deezer, plataforma de streaming, junto com a empresa Fly Research. Dados da Deezer mostram o espanhol em alta nos últimos cinco anos – músicas no idioma tiveram crescimento de streaming de mais de 700% no Brasil. No total, 90% dos entrevistados dizem que ouvir música ajuda a dominar uma nova língua. A principal vantagem, segundo os entrevistados, é aprimorar a pronúncia. (30%), o vocabulário (31%) e a memorização (29%). Um quinto dos participantes homens (20%) nos seis países afirmam ter usado letras de músicas estrangeiras em cantadas, em comparação com 7% das mulheres.
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Miley Cyrus lança ‘Plastic Hearts’; álbum traz participações de Dua Lipa, Billy Idol e outros artistas
Cantora divulgou seu sétimo disco de estúdio nesta sexta-feira (27). Miley Cyrus lança single 'Midnight Sky' Reprodução/Instagram Miley Cyrus lançou nesta sexta-feira (27) seu sétimo álbum de estúdio. "Plastic Hearts" conta com 15 faixas e participações de Dua Lipa, Billy Idol, Joan Jett e Stevie Nicks. O disco traz as canções já lançadas "Midnight Sky", "Prisoner" (com Dua Lipa) e "Edge of Midnight" (com Stevie Nicks). Em seu Instagram, a cantora agradeceu os fãs e comentou: "Eu nasci para fazer o disco que acabei de lançar". "A todos que já amei ou perdi, muito obrigada", escreveu a cantora. Initial plugin text VÍDEOS: Saiba tudo sobre entretenimento com o Semana Pop:
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Grupo de artistas que desafia o governo de Cuba é desalojado pela polícia em Havana
Parte do grupo estava em greve de fome pela libertação de companheiro. Blog governista alega que infração às regras de combate à Covid-19 justificou ação das autoridades. Cubanos que vivem na Espanha erguem faixa ao Movimento San Isidro em Barcelona AFP Um grupo de artistas cubanos que estava entrincheirado havia 10 dias em uma casa do centro histórico de Havana foi desalojado pela polícia, denunciaram os ativistas nas redes sociais. Os membros do Movimento 'San Isidro' foram desalojados à força "e não sabemos seu paradeiro. Tememos por sua integridade física", afirmou um ativista na conta do grupo no Twitter. "Enquanto o regime de (o presidente Miguel) @DiazCanelB bloqueava todas as redes sociais em Cuba, seus agentes violentos invadiram o @Mov_sanisidro e levaram todas as pessoas que estavam em um ato de protesto contra a repressão", escreveu Erika Guevara-Rosas, diretora para a América Latina da Anistia Internacional, no Twitter. "Exigimos sua libertação e respeito aos direitos humanos", completou. No total, 14 pessoas estavam no local, seis delas em greve de fome há vários dias, para pedir a libertação de um integrante do grupo, o rapper Denis Solís, detido em 9 de novembro e condenado a oito meses de prisão por "desacato" à autoridade. Os líderes do movimento são o artista Luis Manuel Otero, de 32 anos, preso por 12 dias em março por usar a bandeira cubana em uma performance degradante de acordo com as autoridades, e o rapper Maykel (Osorbo) Castillo, de 37 anos, condenado em 2018 a um ano de prisão por "agressão à autoridade", ambos em greve de fome. O escritor e jornalista cubano Carlos Manuel Álvarez, colaborador dos jornais norte-americanos "The Washington Post" e "The New York Times", juntou-se ao protesto na terça-feira, quando chegou no país. O blog governista "Razones de Cuba" afirmou que Álvarez não respeitou o isolamento obrigatório para os viajantes que entram no país devido à Covid-19 e cometeu o delito de "propagação de epidemia", o que "obrigou uma ação imediata das pessoas que estavam no local". O site afirma que após a verificação do estado de saúde, eles "voltarão a suas residências caso não representem riscos". Ativistas próximos ao grupo confirmaram à noite a libertação e retorno da maioria dos detidos. Diversas organizações internacionais, assim como importantes figuras do governo dos Estados Unidos e de outros países, expressaram preocupação com os ativistas em greve de fome nos últimos dias. A imprensa oficial cubana não reconhece o protesto, que chama de farsa, e acusa os ativistas de "mercenários" apoiados pelos Estados Unidos. Vejas os vídeos mais assistidos do G1
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Fagner se encontra virtualmente com Nelson Gonçalves para refazer ‘Serenata’
Dueto póstumo dos cantores acontece na faixa-título do álbum que artista cearense lança em dezembro. ♪ Cantor da era do rádio cuja lapidar voz de barítono atravessou gerações e movimentos musicais, se fazendo ouvir até os anos 1990, o lendário gaúcho Nelson Gonçalves (21 de junho de 2019 – 18 de abril de 1998) lançou em 1991 um álbum de tom seresteiro intitulado Serenata. Neste disco, Nelson registrou a música-título Serenata (1935), uma das parcerias de Silvio Caldas (1908 – 1998) com Orestes Barbosa (1893 – 1966). Decorridos quase 30 anos da edição do disco de Nelson, o cearense Raimundo Fagner se prepara para lançar álbum de tom similar, também intitulado Serenata. E, graças à evolução digital das tecnologias de estúdio, Fagner faz dueto virtual com Nelson Gonçalves na mesma música-título em gravação produzida por José Milton. Segundo single do projeto fonográfico de Fagner, Serenata chega às plataformas de áudio nesta sexta-feira, 27 de novembro, dando nova amostra do álbum que, antes previsto para ser lançado neste mês de novembro de 2020, teve a edição adiada para 18 de dezembro pela gravadora Biscoito Fino. Capa do single 'Serenata', de Fagner com Nelson Gonçalves Jorge Bispo Valorizado pela viço da voz de Nelson Gonçalves (cuja adição à gravação resultou natural) e pelo toque igualmente viçoso das sete cordas do violão de João Camarero, sobressalente no arranjo do pianista Cristovão Bastos, o registro de Serenata por Fagner chega ao mercado fonográfico um mês após o primeiro single do álbum, Lábios que beijei, lançado em 16 de outubro com gravação da valsa dos compositores J. Cascata (1912 – 1961) e Leonel Azevedo (1908 – 1980) apresentada em 1937 na voz do cantor Orlando Silva (1915 – 1978). Além de Lábios que beijei e da música-título Serenata, Fagner regrava no álbum Rosa (Pixinguinha, 1917, com letra posterior de Otávio de Souza, 1937), Malandrinha (Freire Júnior, 1927), Maringá (Joubert de Carvalho, 1931), Noite cheia de estrelas (Cândido das Neves, 1932), Chão de estrelas (Silvio Caldas e Orestes Barbosa, 1937), Deusa da minha rua (Newton Teixeira e Jorge Faraj, 1939), Serenata do adeus (Vinicius de Moraes, 1958), Valsinha (Chico Buarque e Vinicius de Moraes, 1970), Mucuripe (Fagner e Belchior, 1972) e As rosas não falam (Cartola, 1976).
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Game Awards 2020: ‘The last of us part 2’ e ‘Hades’ lideram indicações; veja lista
Continuação pós-apocalíptica recebeu 10 indicações e jogo independente ficou com oito. 'Ghost of Tsushima' concorre em sete categorias. Premiação acontece dia 10 de dezembro. Ellie em 'The last of us part 2' Divulgação M O Game Awards 2020 anunciou sua lista completa de indicados nesta quarta-feira (18). A premiação acontece de forma digital, por causa da pandemia, no dia 10 de dezembro. "The last of us part 2" foi o jogo com o maior número de indicações, 10 no total. O independente "Hades" ficou com oito. "Ghost of Tsushima" foi o terceiro, concorrendo em sete categorias. Na categoria principal, a de jogo do ano, o trio compete com "Animal Crossing: New Horizons", "Doom Eternal" e "Final Fantasy VII Remake". Em 2019, o vencedor de game do ano foi "Sekiro: Shadows die twice", mas "Disco Elysium" foi o game com o maior número de vitórias, com quatro no total. Veja lista completa de indicações abaixo: Jogo do ano "Animal Crossing: New Horizons" "Doom Eternal" "Final Fantasy VII Remake" "Ghost of Tsushima" "Hades" "The Last of Us Part II Melhor direção "Final Fantasy VII Remake" "Ghost of Tsushima" "Hades" "Half-Life: Alyx" "The Last of Us Part II" Melhor narrativa "13 Sentinels: Aegis Rim" "Final Fantasy VII Remake" "Ghost of Tsushima" "Hades" "The Last of Us Part II" Melhor direção de arte "Final Fantasy VII Remake"" "Ghost of Tsushima" "Hades" "Ori and the Will of the Wisps" "The Last of Us Part II" Melhor trilha sonora/música "DOOM Eternal" "Final Fantasy VII Remake" "Hades" "Ori and the Will of the Wisps" "The Last of Us Part II" Melhor design de áudio "DOOM Eternal" "Half-Life: Alyx" "Ghost of Tsushima" "Resident Evil 3" "The Last of Us Part 2" Melhor atuação Ashley Johnson como Ellie, "The Last of Us Part II" Laura Bailey como Abby, "The Last of Us Part II" Daisuke Tsuji como Jin Sakai, "Ghost of Tsushima" Logan Cunningham como Hades, "Hades" Nadji Jeter como Miles Morales, "Marvel’s Spider-Man: Miles Morales" Games for Impact "If Found…" "Kentucky Route Zero: TV Edition" "Spiritfarer" "Tel Me Why" "Through the Darkest of Times" Melhor game ainda em atualização "Apex Legends" "Destiny 2" "Call of Duty Warzone" "Fortnite" "No Man’s Sky" Melhor jogo independente "Carrion" "Fall Guys: Ultimate Knockout" "Hades" "Spelunky 2" "Spiritfarer" Melhor jogo para dispositivos móveis "Among Us" "Call of Duty Mobile" "Genshin Impact" "Legends of Runeterra" "Pokémon Café Mix" Melhor apoio à comunidade "Apex Legends" "Destiny 2" "Fall Guys" "Fortnite" "No Man’s Sky" "Valorant" Melhor inovação em acessibilidade "Assassin’s Creed Valhalla" "Grounded" "HyperDot" "The Last of Us Part II" "Watch Dogs Legion" Melhor jogo de realidade virtual/realidade aumentada "Dreams" "Half-Life: Alyx" "MARVEL’s Iron Man VR" "STAR WARS: Squadrons" "The Walking Dead: Saints & Sinners" Melhor jogo de ação "DOOM Eternal" "Hades" "Half-Life: Alyx" "Nioh 2" "Streets of Rage 4" Melhor jogo de ação/aventura "Assassin’s Creed Valhalla" "Ghost of Tsushima" "MARVEL’s Spider-Man: Miles Morales" "Ori and the Will of the Wisps" "Star Wars Jedi: Fallen Order" "The Last of Us Part II" Melhor jogo de RPG "Final Fantasy VII Remake" "Genshin Impact" "Persona 5 Royal" "Wasteland 3" "Yakuza: Like a Dragon" Melhor jogo de luta "Granblue Fantasy: Versus" "Mortal Kombat 11/Ultimate" "Street Fighter V: Champion Edition" "One Punch Man: A Hero Nobody Knows" "UNDER NIGHT IN-BIRTH Exe: Late[cl-r]" Melhor jogo para família "Animal Crossing: New Horizons" "Crash Bandicoot 4: It’s About Time" "Fall Guys: Ultimate Knockout" "Mario Kart Live: Home Circuit" "Minecraft Dungeons" "Paper Mario: The Origami King" Melhor jogo de simulação/estratégia "Crusader Kings III" "Desperados III" "Gears Tactics" "Microsoft Flight Simulator" "XCOM: Chimera Squad" Melhor jogo de esporte/corrida "Dirt 5" "F1 2020" "FIFA 21" "NBA 2K21" "Tony Hawk’s Pro Skater 1+2" Melhor jogo multiplayer "Animal Crossing: New Horizons" "Among Us" "Call of Duty: Warzone" "Fall Guys: Ultimate Knockout" "Valorant" Melhor jogo de estreia "Carrion" "Mortal Shell" "Raji: An Ancient Epic" "Röki" "Phasmophobia" Criador de conteúdo do ano Alanah Pearce NickMercs TimtheTatman Jay Ann Lopez Valkyrae Melhor jogo de eSports "Call of Duty: Modern Warfare" "Counter-Strike: Global Offensive" "Fortnite" "League of Legends" "Valorant" Melhor atleta de eSports Ian "Crimsix" Porter / "Call of Duty" Heo "Showmaker" Su / "League of Legends" Kim "Canyon" Geon-bu / "League of Legends" Anthony "Shotzzy" Cuevas-Castro / "Call of Duty" Matthieu "ZywOo" Herbaut / "CS:GO" Melhor time de eSports DAMWON Gaming / "League of Legends" Dallas Empire / "Call of Duty" San Francisco Shock / "Overwatch" G2 Esports / "League of Legends" Team Secret / "DOTA2" Melhor evento de eSports BLAST Premier: Spring E2020 European Finals ("CS:GO") "Call of Duty" League Championship 2020 IEM Katowice 2020 ("CS:GO") "League of Legends" World Championship 2020 "Overwatch" League Grand Finals 2020 Melhor apresentador de eSports Eefje "Sjokz" Depoortere Alex "Machine" Richardson Alex "Goldenboy" Mendez James "Dash" Patterson Jorien "Sheever" van der Heijden
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Lego vai lançar kit do Coliseu de Roma com mais de 9 mil peças
Conjunto supera as 7.541 peças da nave Millenium Falcon, da franquia 'Star Wars' e se torna o maior da marca. Kit começa a ser vendido na próxima sexta (27) por cerca de R$ 2,9 mil. Coliseu de Roma vai ser o maior kit de Lego com mais de 9 mil peças Divulgação A Lego anunciou que vai lançar na próxima sexta (27) o kit Coliseu de Roma, na Itália, com 9.036 peças. O conjunto supera o da nave Millenium Falcon, da franquia "Star Wars", de 7.541 peças, e se torna o maior da história da marca. Nos Estados Unidos, o brinquedo vai custar US$ 549,99, cerca de R$ 2.945, nas lojas e no site oficial. O monumento italiano vai ser reproduzido com detalhes nas dimensões de 27 cm de altura, 52cm de largura e 59 de profundidade. São 3 andares com peças de diferentes tonalidades com o objetivo de apresentar o aspecto envelhecido do Coliseu. VÍDEOS: Semana Pop explica temas do entretenimento
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Lucas Lucco faz ‘Rolê diferenciado’ para gravar show em Goiânia
♪ Lucas Lucco grava show com repertório majoritariamente inédito e autoral na noite desta quarta-feira, 18 de novembro. Previsto para ser lançado em 2021, o registro audiovisual do show Rolê diferenciado acontece em apresentação feita em formato de drive-in no terraço de shopping da cidade de Goiânia (GO). Com intervenções de artistas de nomes ainda mantidos em sigilo, a gravação ao vivo do show será feita pelo cantor sem a presença do público. Somente convidados de Lucco e da produção do artista ocuparão os cerca de 25 carros previstos para encher o terraço. Lucas Lucco cogita lançar uma das músicas inéditas ainda em 2020, em single que antecederia a edição do álbum ao vivo e do DVD Rolê diferenciado.
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‘Mulher-Maravilha 1984’ estreia em cinemas e HBO Max nos EUA em dezembro
Após ser adiado algumas vezes, filme da heroína vai ser lançado de forma simultânea em cinemas e plataforma de vídeos em 25 de dezembro. Assista ao novo trailer de 'Mulher-Maravilha 1984'
Além de ser lançado nos cinemas, "Mulher-Maravilha 1984" vai estrear ao mesmo tempo na plataforma de vídeos HBO Max nos Estados Unidos em 25 de dezembro.
O lançamento simultâneo foi confirmado pela diretora Patty Jenkins nesta quarta-feira (18) no Twitter.
"O momento chegou. Em algum ponto você tem que escolher entre compartilhar qualquer amor e alegria que você tem para dar, acima de qualquer outra coisa", afirmou a cineasta.
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"Nós amamos nosso filme assim como amamos nossos fãs, então realmente esperamos que nosso filme leve um pouco de alegria e alívio para todos nesse fim de ano."
A estreia na HBO Max acontece apenas nos Estados Unidos, e não vai custar nada para os assinantes da plataforma.
O lançamento de "Mulher-Maravilha 1984" foi adiado três vezes em 2020 por causa da pandemia do novo coronavírus. A data de 25 de dezembro foi anunciada em setembro.
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PS5 oferece a maior inovação da geração com controle DualSense; G1 jogou
G1 testa o PlayStation 5, novo console da Sony, que vai além de evolução de gráficos e de performance com novo controle que aumenta imersão para jogadores. PS5 oferece a maior inovação da geração com controle DualSense; G1 jogou A nova geração de consoles da Sony, o PlayStation 5, finalmente tem seu lançamento oficial no Brasil nesta quinta-feira (19). Depois de alguns dias de testes com o aparelho, emprestado pela fabricante ao G1, é evidente que o PS5 tem a grande inovação tecnológica da geração. Assista ao vídeo acima. O controle DualSense, que substituiu a linha DualShock, oferece possibilidades empolgantes de imersão a jogadores e desenvolvedores. Mas, com preços de R$ 4.700 na versão padrão e R$ 4.200 para o modelo Digital Edition, que não tem leitor de discos, o console sofre com alguns problemas de acabamento que precisam de atenção. DualSense é o controle do PlayStation 5 Divulgação/Sony DualSense Esteticamente, o DualSense não parece assim tão diferente, mas por dentro ele apresenta um mundo de possibilidades tão amplo que é até difícil de descrever. Muito se fala sobre os gatilhos, que agora são ajustáveis. Isso quer dizer que eles podem ser mais resistentes de acordo com a ação praticada, com diferentes níveis em uma mesma puxada de dedo. Mas o que mais impressiona mesmo são as respostas do controle por inteiro, que vão além das vibrações às quais os jogadores estão acostumados. Às vezes parece até que tem alguma coisa viva ali dentro. Até por isso é recomendável que todo mundo dedique um tempo para testar o jogo "Astro's Playroom", que vem com o console e serve como apresentação das novas capacidades do DualSense. Tudo isso realmente aumenta bastante o sentimento de imersão no jogo, e oferece muitas alternativas empolgantes, mas que devem ser aproveitadas por desenvolvedores. "Spider-Man: Miles Morales", por exemplo, faz pouco uso dos gatilhos adaptáveis, mesmo se tratando de um game exclusivo da Sony. Algo difícil de entender. E como grandes ambições trazem grandes consumos de energia, o novo controle também parece esgotar sua bateria mais rapidamente. Assista ao trailer de 'Spider-Man: Miles Morales' O enigma das versões O PS5 vem com todas as melhorias que se espera da nova geração. Além de resolução em 4K e taxas de frames por segundo mais elevadas, a troca dos antigos HD por SSDs garante um tempo bem mais rápido de carregamento do que acontecia no PS4. Tudo isso faz com que a comparação entre as duas gerações realmente mostre resultados bem contratantes, principalmente para quem já tem uma TV mais moderna. O novo PlayStation tem retrocompatibilidade com jogos do antecessor, o que significa que os games que jogadores têm em seus PS4 podem ser baixados e acessados no novo console. E assinantes do serviço Plus ainda têm alguns títulos bem legais à disposição no lançamento. Mas o PS5 ainda sofre com alguns problemas que parecem ser de acabamento. A nova interface, apesar de mais elegante, é confusa – a começar pela compatibilidade. Não dá para entender exatamente por que isso acontece, mas a tela inicial em alguns casos dá acesso primário a versões do PS4, mesmo em jogos com versões para o novo console. Então às vezes o usuário tem as duas baixadas, o que já é ruim considerando o armazenamento limitado, e ainda joga a mais antiga sem perceber. Para piorar, não é nada intuitivo encontrar a do PS5. Nada que tire exatamente o valor do novo console, e que seja impossível de ser consertado em atualizações futuras, mas é algo que merece atenção urgente da fabricante.
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‘Mank’: Gary Oldman e David Fincher celebram ‘Cidadão Kane’ em novo clássico; G1 já viu
Com um dos melhores roteiros do ano e atuações impecáveis, filme que estreia em cinemas nesta quinta (19) conta história de escritor da produção de Orson Welles. Em menos de 20 minutos, é possível perceber que "Mank" é um dos melhores roteiros de 2020. Ao final da história dirigida por David Fincher ("Garota exemplar"), não dá para negar que é um dos melhores filmes dos últimos anos. A produção estreia em cinemas brasileiros nesta quinta-feira (19) e na Netflix em 4 de dezembro. Assista ao trailer de 'Mank' Com a ajuda de um elenco inspirado pela atuação de um Gary Oldman ("O destino de uma nação") no auge, o cineasta foca nos bastidores pouco conhecidos da obra-prima de Orson Welles, "Cidadão Kane" (1941), mas também entrega um novo clássico. Tudo isso com uma fotografia em preto e branco belíssima e diálogos construídos por frases de efeito com tamanha maestria que transcendem o clichê para formar um possível concorrente poderoso ao Oscar. Cidadão Mank Inspirado em fatos, mas sem compromisso com um retrato fiel da realidade, "Mank" acerta ao se aprofundar na história do roteirista Herman J. Mankiewicz (Oldman) e ir além da parceria complexa com Welles (Tom Burke), que aparece de forma passageira na trama, para a realização de "Cidadão Kane". Com isso, o filme pega emprestado o formato não linear do clássico para retratar momentos marcantes de uma vida que se confunde com a história do cinema entre as décadas de 1920 e 1940, e mostrar que tem um protagonista tão grandioso – ou pelo menos interessante – quanto Charles Foster Kane. Tom Burke e Gary Oldman em cena de 'Mank' Divulgação/Netflix Entre idas e vindas, o público acompanha seus problemas com a bebida e com apostas e sua relação com figuras poderosas como chefes de estúdios. Com paciência e cuidado, o enredo desvenda aos poucos o mistério de como a amizade improvável entre o beberrão desbocado e o magnata de mídia William Randolph Hearst (Charles Dance) se transformou no roteiro sobre um certo cidadão sedento por poder. A produção ainda encontra espaço para dar voz a outras personagens esquecidas no sucesso da obra de Welles, como a da atriz Marion Davis (Amanda Seyfried), jovem amante de Hearst, e de Rita Alexander (Lily Collins), secretária que ajudou Mankiewicz a escrever depois de um acidente de carro. Charles Dance em cena de 'Mank' Divulgação/Netflix Ingredientes poderosos Com fotografia fiel à época e uma história fundamentalmente humana, "Mank" é talvez o filme menos marcado pelo estilo de Fincher em sua carreira, celebrada por obras de linguagem única como "Seven: Os sete crimes capitais" (1995) e "Clube da luta" (1999). A escolha talvez seja explicada pelo roteiro, assinado pelo pai do cineasta, Jack Fincher, antes de sua morte em 2003. O respeito pelo texto é acompanhado por uma devoção às atuações, encabeçadas por Oldman, em um dos melhores trabalhos de uma carreira repleta de personagens inesquecíveis. Sob o olhar do diretor, o britânico tem espaço para elevar as performances de todos a seu redor, com um desempenho desenfreado e autodestrutivo, mas doce e carismático, tudo ao mesmo tempo, como apenas alguém no ápice de sua arte conseguiria. Arliss Howard e Amanda Seyfried em cena de 'Mank' Divulgação/Netflix Entre um elenco notável se destaca também Seyfried, que dá a Davies uma sagacidade contida indispensável para equipará-la a Mankiewicz, e justificar o carinho entre dois personagens tão distintos, um dos pontos centrais da trama. "Mank" mostra como um roteiro impecável é a base de atuações brilhantes – e prova o poder explosivo da mistura desses dois ingredientes quando bem utilizados. Ao partir da celebração de um dos maiores clássicos do cinema, o filme se torna algo mais: uma homenagem ao próprio ofício de contar histórias em duas horas e alguns trocados. Gary Oldman em cena de 'Mank' Divulgação/Netflix
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