Ferrugem cai no samba de Jorge Vercillo no segundo single do álbum ‘Abre alas’
♪ Em 4 de setembro, Ferrugem pediu passagem para o álbum Abre alas com Tristinha, single que apresentou gravação de música inédita de Diego Orelha e Lincoln Lima. Dois meses depois, o cantor e compositor carioca cai no samba de Jorge Vercillo no segundo single do projeto audiovisual Abre alas. Casa do amor é o nome do samba composto por Vercillo em parceria com Rafinha RSQ e gravado por Ferrugem com produção de Lincoln Lima. Lançado na sexta-feira, 13 de novembro, o single Casa do amor reabre os trabalhos promocionais do álbum idealizado por Ferrugem com inspiração na música Abre alas, composição que pediu passagem na MPB, em 1974, para a então nascente parceria de Ivan Lins com Vitor Martins. Com a música homônima de Ivan e Vitor no repertório, o álbum Abre alas tem lançamento programado pela gravadora Warner Music para 27 de novembro. A gravação audiovisual foi feita por Ferrugem em estúdio, sem a presença do público, mas simulando clima de show ao vivo. Também foram produzidos clipes no estúdio, com imagens projetadas em telões de LED. Capa do single 'Casa do amor', de Ferrugem Sandro Mendonça
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G1 Ouviu #115 – Rock anos 2000: Por onde andam Moptop, Brava, Ludov, Gram e Leela
Safra do rock brasileiro daquela década tem ex-vocalista dando aula de filosofia em Harvard e ex-roqueiro que foi para Seattle trabalhar na Amazon e não pega uma guitarra tem um tempão. Você pode ouvir o G1 ouviu no G1, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts ou no Apple Podcasts. Assine ou siga o G1 Ouviu para ser avisado sempre que tiver novo episódio no ar. O que são podcasts? Um podcast é como se fosse um programa de rádio, mas não é: em vez de ter uma hora certa para ir ao ar, pode ser ouvido quando e onde a gente quiser. E em vez de sintonizar numa estação de rádio, a gente acha na internet. De graça. Dá para escutar num site, numa plataforma de música ou num aplicativo só de podcast no celular, para ir ouvindo quando a gente preferir: no trânsito, lavando louça, na praia, na academia… Os podcasts podem ser temáticos, contar uma história única, trazer debates ou simplesmente conversas sobre os mais diversos assuntos. É possível ouvir episódios avulsos ou assinar um podcast – de graça – e, assim, ser avisado sempre que um novo episódio for publicado. G1 ouviu, podcast de música do G1 G1/Divulgação
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Jingles reciclados, onda de forró e ‘O homem disparou’: como foi a campanha musical no 1º turno
Veja cobertura musical da eleição: jingle 'O homem disparou' virou hit real, enquanto sucessos de Anitta, Safadão, Marília e mais viraram jingles. Mapa mostra domínio do forró nas capitais. Um jingle genérico chamado "O homem disparou" saiu do nada para virar hit de verdade. Por outro lado, sucessos reais de Anitta, Wesley Safadão, Marília Mendonça e outros viraram jingles. Os ritmos foram variados, mas o forró predominou nas capitais. As três frases acima indicam os principais resultados do primeiro turno da eleição 2020 no Brasil no campo musical. O G1 Ouviu, podcast de música do G1, mostrou essas histórias. Ouça acima. Da esquerda no sentido horário: Baitaca, Barões da Pisadinha, Manno Góes e Tones and I, compositores de músicas que foram bases para jingles eleitorais em 2020 Divulgação e Felipe Oliveira Leia as reportagens da cobertura musical das eleições 2020 no G1: Paródia ou reciclagem? Como a campanha eleitoral de 2020 virou um festival de hits reaproveitados 'O homem disparou': como um jingle eleitoral genérico em ritmo de pisadinha se espalha pelo Brasil Ritmo dos jingles: forró é estilo mais presente nas campanhas para prefeito em capitais; veja mapa "O homem disparou", um jingle genérico em ritmo de forró no teclado, a pisadinha, foi o grande hit das eleições. Mas outras músicas já consagradas também tocaram bastante para exaltar candidatos, graças a um precedente judicial aberto por Tiririca em disputa contra Roberto Carlos. Com relação aos ritmos, o forró foi o mais usado em jingles de candidatos a prefeitos em capitais do Brasil em 2020.Dos 316 candidatos, 181 haviam divulgado jingles nas redes sociais até o final de outubro. Dessas, 55 faixas são de forró, de longe o ritmo mais tocado. Em seguida entres os mais comuns vêm pop (19), sertanejo (14), samba (11), funk (13), axé (13) e brega (12). Mas a distribuição por cidade variou. Veja o mapa abaixo: No ritmo dos jingles Élcio Horiuchi / G1 Os estilos musicais mais presentes nos jingles dos candidatos nas eleições 2020 VÍDEOS: Semana Pop explica temas do entretenimento
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Jão emenda duas músicas de Cazuza em single enquanto prepara o terceiro álbum para 2021
♪ Entranhado na memória afetiva de quem viveu no Brasil ao longo dos anos 1980, o cancioneiro contundente de Cazuza (1958 – 1990) reverbera em gerações posteriores, desafiando o tempo que não para. Com 26 anos, completados em 3 de novembro, João Vitor Romania Balbino – o Jão – também se identifica com a obra e com a ideologia do cantor e compositor carioca. O single lançado pelo artista paulista na quinta-feira, 12 de novembro, expressa essa admiração. Sem sair da seara do cover, Jão celebra Cazuza ao emendar duas músicas da carreira solo do Exagerado – a balada Codinome beija-flor (Cazuza, Ezequiel Neves e Reinaldo Arias, 1985) e O tempo não para (Arnaldo Brandão e Cazuza, 1988) – nesse single que reproduz áudio do número musical feito por Jão na 27ª edição do Prêmio Multishow em homenagem a Cazuza pelos 30 anos de morte do artista. O single chega ao mercado fonográfico enquanto Jão prepara o terceiro álbum. Previsto para ser lançado em 2021, o disco deverá ter sonoridade mais extrovertida, afastando Jão da sofrência depressiva-raivosa do álbum Anti-herói (2019). Capa do single 'Codinome beija-flor' / 'O tempo não para', de Jão Reprodução
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Banda Autoramas toca hits de Elvis Presley e Titãs em coletâneas de gravações raras
Compilação 'B-sides & extras vol. 1' reúne 10 registros desse grupo carioca que sempre transitou pelas vias alternativas do mercado. ♪ Criada por Gabriel Thomaz em 1997, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), a banda Autoramas sempre transitou pelas vias marginais do mercado, pavimentando caminho que já ultrapassou as fronteiras do Brasil. Lançada na sexta-feira, 13 de novembro, a coletânea B-sides & extras vol. 1 compila dez gravações mais raras feitas pela banda ao longo dessa trajetória alternativa. Uma das pérolas é o registro de Comida (Arnaldo Antunes, Marcelo Fromer e Sergio Brito, 1987), feito neste ano de 2020. O Autoramas já tinha abordado o sucesso dos Titãs em dois programas de TV, mas a gravação de Comida é inédita na discografia do grupo. Há também versão de Blue suede shoes (Carl Perkins, 1956), música gravada pela banda em show em São José dos Campos (SP) em 2005, 50 anos após Elvis Presley (1935 – 1977) ter entrado em estúdio, em dezembro de 1955, para registrar esse clássico do rockabilly. Do próprio repertório, o Autoramas rebobina Quando a polícia chegar (Gabriel Thomaz e Alvin L., 2016) em inédita versão acústica, traz para o formato digital a música Chance – sobra do álbum Nada pode parar os Autoramas (2003) até então disponível somente em LP – e reapresenta Carinha triste (Gabriel Thomaz, Kassin e Nervoso e os Calmantes, 2000) em remix produzido por Edu K. Há também gravação de música até então inédita, Marketeiro, gravada em 2007 para a plataforma audiovisual Trama Virtual, mas nunca exibida. Outra música, Meu broto aprendeu karatê, também ressurge com o status de inédita na compilação B-sides & extras vol. 1, pois foi gravada em 2017 para ser o lado B de single nunca editado. Há ainda versões alternativas das músicas Paciência (Gabriel Thomaz, 2001) e Hotel Cervantes (Gabriel Thomaz e Renato Martins, 2007), regravadas pelo Autoramas em 2018 em clima de surf music, com o toque da banda argentina The Tormento. Uma versão editada de Música de amor (Gabriel Thomaz e Érika Martins, 2003) completa o repertório de B-sides & extras vol. 1, coletânea produzida pela banda Autoramas durante a pandemia.
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‘O homem já ganhou’; ‘bota lá no grupo’: resultados chegam com jingles de vitória já prontos
Mesmo antes do resultado do 1º turno produtoras já tinham transformado 'Homem disparou' em 'Homem já ganhou'. Hits de Ivete e pisadinha viraram 'músicas para debochar e comemorar'. Produtoras de jingles já oferecem canções genéricas de vitórias com versões de hits "O homem disparou", jingle genérico que virou hit durante a eleição de 2020, virou "O homem já ganhou". Outros sucessos de Ivete Sangalo e Barões da Pisadinha que tinham ganhado versões de campanha, agora têm letras "para debochar e comemorar". Mesmo antes de os resultados do 1º turno seram anunciados, produtoras de jingles já corriam neste final de semana para divulgar suas músicas em versões genéricas para os candidatos terem a opção pronta em caso de vitória. Desde sexta-feira o YouTube e as listas de Whatsapp das produtoras já estavam cheios de ofertas de músicas prontas para a comemoração. Ouça exemplos acima. Jingles prontos para vitórias de candidatos oferecidos por produtoras no YouTube Reprodução Abaixo, no podcast G1 Ouviu, entenda como os grandes fenômenos musicais da campanha brasileira em 2020 foram o jingle genérico "O homem disparou" e as versões de sucessos antigos adaptadas sem autorização dos autores com letras eleitorais. Leia as reportagens da cobertura musical das eleições 2020 no G1: Paródia ou reciclagem? Como a campanha eleitoral de 2020 virou um festival de hits reaproveitados 'O homem disparou': como um jingle eleitoral genérico em ritmo de pisadinha se espalha pelo Brasil Ritmo dos jingles: forró é estilo mais presente nas campanhas para prefeito em capitais; veja mapa Clipe de 'O homem disparou', gravado no Piauí. O jingle genérico foi composto por César Araújo (centro) e gravado em parceria com Karkará (direita), que fez um álbum só com músicas de campanha que podem se encaixar para qualquer candidato Divulgação No ritmo dos jingles Élcio Horiuchi / G1
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‘The Mandalorian’ na Globo: série expande ‘Star Wars’ com caçador de recompensas e ‘Baby Yoda’
Tela Quente Especial exibe dois primeiros episódios da 1ª temporada de série de 'Star Wars' nesta segunda para promover parceria entre Globoplay e Disney+, que chega ao Brasil terça-feira. Pedro Pascal e o pequeno 'Baby Yoda' em cena de 'The Mandalorian' Divulgação Os dois primeiros episódios da primeira temporada de "The Mandalorian" vão ser exibidos nesta segunda-feira (16) na Tela Quente Especial, na Globo, para promover a parceria entre Globoplay e Disney+. O novo serviço de vídeos da Disney chega ao Brasil nesta terça-feira (17). O combo com o Globoplay pode ser assinado com preços a partir de R$ 37,90. "The Mandalorian" expande o universo dos filmes de "Star Wars" com a história de um caçador de recompensas (Pedro Pascal) de uma raça de temidos guerreiros, os mandalorianos. Mesmo com a aura de poder e de perigo, representada pela armadura e pelo capacete no estilo do clássico Boba Fett, o protagonista não foi páreo para o carisma — e fofura — de seu companheiro de cena, o pequeno ser verde popularmente chamado de "Baby Yoda". Sema Pop #69: Baby Yoda e Star Wars O jovem, que parece pertencer à raça do famoso mestre Jedi, é o grande mistério da série. Desde que apareceu no final do primeiro episódio, que entrou no serviço da Disney em novembro de 2019, ele se tornou o favorito dos fãs, ansiosos por mais informações e até brinquedos do personagem. Uma popularidade — tão grande que chegou ao Brasil, país que ainda não tinha acesso à história — conquistou até o coração fechado do mandaloriano. Na segunda temporada, que estreou no final de outubro, o caçador de recompensas continua em sua missão de proteger a criança. Com o lançamento no Brasil, o Disney+ disponibiliza o primeiro ano da série na íntegra para os assinantes, além dos primeiros episódios da segunda temporada. Novos capítulos vão ser lançados na plataforma toda sexta-feira, como acontece nos EUA. Como assinar? Para assinar o combo Globoplay e Disney+, o usuário tem que fazer um cadastro através do link globoplay.com/disneyplus. A partir do dia 17 de novembro, os cadastrados receberão um e-mail para completar a assinatura. Eles poderão escolher uma entre duas modalidades do combo, cada uma com duas opções de plano (mensal e anual). Quais os preços? Globoplay com Disney+ Mensal: R$ 43,90 por mês Anual: R$ 454,80 ou em até 12 X R$ 37,90 Globoplay + canais ao vivo com Disney+ Mensal: R$ 69,90 por mês Anual: R$ 718,80 ou em até 12 x R$ 59,90
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Vocalista do Roupa Nova tem ‘melhora significativa’, diz banda
Paulinho foi infectado pela Covid-19 após passar por um transplante para tratar um linfoma. Grupo agradeceu também 'os pensamentos positivos e orações'. Paulinho do grupo Roupa Nova Jamile Alves/G1 AM A banda Roupa Roupa Nova agradeceu, no domingo (15), todas as manifestações de carinho pela recuperação do seu vocalista Paulo Cesar Santos, o Paulinho. Pelas redes sociais os integrantes disseram que o cantor teve, nos últimos dias, "uma melhora significativa". Paulinho foi internado por conta de uma infecção por Covid-19 e passou também por um transplante de medula óssea para tratar de um linfoma. "Estamos aqui para agradecer todos os pensamentos positivos e orações, e dizer que estamos muito felizes, nosso Paulinho apresentou nos últimos dias uma melhora significativa, e com fé logo estará de volta com a gente", diz a mensagem. Initial plugin text Transplante Desde o transplante, o cantor já havia sido hospitalizado em setembro em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, mas, de acordo com informações da assessoria, foi para "manter o acompanhamento clínico de rotina e monitoramento de sua saúde". Vídeos: mais assistidos do G1 nos últimos 7 dias
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Elza Soares figura na trilha sonora de filme italiano estrelado por Sophia Loren
♪ A música de Elza Soares é coisa de cinema e reverbera na Itália, país onde a cantora carioca viveu no início da década de 1970, em exílio voluntário com o jogador de futebol Mané Garrincha (1933 – 1983), com quem vivia relação conjugal condenada por parte da mídia e do público. A voz resistente de Elza ressoa na trilha sonora de Rosa e Momo, filme italiano estrelado pela atriz Sophia Loren e recém-estreado no Brasil através da Netflix. A cantora figura na trilha com gravação do samba Malandro (Jorge Aragão e Jotabê), lançado na voz de Elza em 1976. Só que a gravação de Malandro selecionada para o filme foi a feita em clima de gafieira e lançada há 13 anos no CD e DVD Beba-me – Elza Soares ao vivo (2007). Nesse registro bafejado pelo sopro de metais, Malandro toca na cena em que Rosa (a ex-prostituta judia sobrevivente do Holocausto interpretada por Sophia Loren) não resiste ao ouvir o samba e dança com a transexual Lola, personagem de Abril Zamora. Dirigido pelo cineasta italiano Edoardo Ponti, filho de Loren, o filme Rosa e Momo é remake do filme Madame Rosa (1977). Ambos os longa-metragens têm roteiros baseados no livro A vida pela frente (1975), do escritor francês Romain Gary (1914 – 1980). O romance é narrado por garoto muçulmano negro de 12 anos, Mohamed, o Momo, personagem interpretado pelo ator Ibrahima Gueye. Na trama multicultural de Rosa e Momo, o samba Malandro na voz de Elza Soares é o tempero brasileiro.
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Joyce Moreno tem editado no Brasil álbum em que percorre mares e terras de Dorival Caymmi
Lançado no Japão em 2017, o disco 'Fiz uma viagem' chega ao mercado nacional somente em edição digital. ♪ Álbum de Joyce Moreno lançado no Japão em julho de 2017, em cuidadosa edição em CD, Fiz uma viagem – Songs of Dorival Caymmi chega ao mercado fonográfico do Brasil na próxima quinta-feira, 19 de novembro. O disco estará disponível somente em edição digital, sem perspectiva de ser lançado no formato de CD. Como o subtítulo em inglês do álbum já anuncia, Fiz uma viagem reapresenta o cancioneiro do compositor baiano de Dorival Caymmi (30 de abril de 1914 – 16 de agosto de 2008) na voz e no violão da cantora, compositora e instrumentista carioca. Gravado em dezembro de 2016 no Rainbow Studio, em Oslo, Noruega, com produção do baixista Rodolfo Stroeter, Fiz uma viagem é disco formatado com quarteto que, além de Joyce no violão e de Stroeter no baixo, traz Hélio Alves ao piano e Tutty Moreno na bateria e percussão. Capa do álbum 'Fiz uma viagem – Songs of Dorival Caymmi', de Joyce Moreno Divulgação Contudo, é o toque primoroso do violão de Joyce o instrumento que guia os músicos no roteiro dessa viagem feita por mar – do qual emergem Canção da partida (1957) e Canoeiro (1944) – e terra, no solo urbano em que Caymmi assentou sambas-canção como Não tem solução (Dorival Caymmi e Carlos Guinle, 1951), Nesta rua deserta (Dorival Caymmi, Carlos Guinle e Hugo Lima, 1950), Nunca mais (1949) e Sábado em Copacabana (Dorival Caymmi e Carlos Guinle, 1951). Ainda que o roteiro inclua Acalanto (1957), a viagem de Joyce Moreno é feita nas cadências bonitas dos vários tipos de samba que confluem no mar e na terra que geraram a obra matricial de Dorival Caymmi.
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