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Luccas Neto testa positivo para Covid-19

segunda-feira, 16 novembro 2020 por Administrador

Youtuber foi está em isolamento e não apresenta sintomas, segundo assessoria. Primeiro filho de Luccas nasceu na sexta (13). Luccas Neto anunciou que está com coronavírus através de post nas redes sociais Reprodução/Instagram/LuccasNeto Luccas Neto anunciou nesta segunda (16) que está com o novo coronavírus. O youtuber descobriu que está com Covid-19 depois de fazer teste para retomar os ensaios do espetáculo "Luccas Neto e a Escola de Aventureiros – O Musical". Neto falou sobre o diagnóstico nas redes sociais na manhã desta segunda: "O mundo da magia e da fantasia também tem seus dias ruins. Testei positivo pro COVID". "Cara, tem noção? Com meu filho recém nascido em casa, com minha avó de 93 anos… Eu estou bem, em breve volto com mais informações", escreveu o youtuber e irmão de Felipe Neto. Luke, o primeiro filho de Luccas e Jéssica Diehl, nasceu na última sexta-feira (13). Segundo a nota divulgada pela assessoria, o youtuber está em isolamento e não apresenta sintomas. A apresentação que estava previsto para 21 de novembro no Rio de Janeiro foi transferida para 20 de dezembro. VÍDEOS: Semana Pop explica temas do entretenimento

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Jogar videogame pode trazer benefício ao bem-estar mental, aponta estudo

segunda-feira, 16 novembro 2020 por Administrador

Jogos podem ser alternativa aos contatos pessoais, restritos na época de pandemia. Jogo Plants vs Zombies Reprodução Jogar videogame pode ser benéfico para a saúde mental, afirma um grupo de pesquisadores da Universidade de Oxford em um estudo publicado nesta segunda-feira (16), baseado nos jogos "Animal Crossing" da Nintendo e "Plants vs. Zombies" da Electronic Arts. "Ao contrário dos temores generalizados de que muito tempo gasto jogando videogame pode gerar vício e prejudique a saúde mental, encontramos uma pequena correlação entre jogos e bem-estar", afirmam os autores da pesquisa. "Nossos resultados são a favor da ideia de que os jogos online oferecem uma alternativa satisfatória aos encontros frente a frente neste momento excepcional" de contatos restritos por causa da pandemia do novo coronavírus, afirma Matti Vuorre, um dos autores do estudo, à agência AFP. Os videogames, especialmente os jogos online, são frequentemente acusados de afetar a saúde psicológica dos jogadores. Estudos anteriores criticaram o efeito dos períodos excessivamente longos de jogo nos mais jovens. Desde 2018, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou o vício em videogames como uma doença psicológica, "uma decisão criticada por muitos pesquisadores", segundo Vuorre. Ao contrário de estudos anteriores baseados em autoavaliações de tempo realizadas com os jogadores, os pesquisadores de Oxford usaram dados das conexões virtuais fornecidas pelos desenvolvedores. Trabalhando com a EA e Nintendo, "pela primeira vez, fomos capazes de questionar a relação entre forma de jogar e o bem-estar", acrescentou outro autor do estudo, o professor Andrew Przybylski, em comunicado. Veja vídeos sobre games Assim, pessoas que passam mais de quatro horas por dia em média jogando "Animal Crossing" comentaram estar mais felizes. Tanto este jogo de simulação quanto o jogo de "Plants vs. Zombies" têm gráficos coloridos semelhantes aos de desenhos animados, e nenhum deles está entre os títulos mais polêmicos por sua violência ou incitação para gastar dinheiro. "Nossos resultados foram notavelmente semelhantes para os dois títulos, que não pertencem ao mesmo gênero", explica Vuorre. "A realização de estudos adicionais fornecerá a oportunidade de estudar uma amostra mais ampla de gêneros", disse ele.

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Lan: relembre charges e desenhos do caricaturista

segunda-feira, 09 novembro 2020 por Administrador

Ele morreu aos 95 anos em Petrópolis (RJ) nesta quarta-feira (4). Nas caricaturas ele reproduzia suas maiores paixões como o samba e as mulheres Arquivo Pessoal A dança, o suíngue e as curvas femininas fazem parte da obra do cartunista Lan Livro 'As Escolas de Lan' / Reprodução Desenhos do caricaturista italiano Lan Reprodução/Lan Capa do disco das Frenéticas, Lan Lan/Divulgação O samba foi um dos temas explorados pelo cartunista Lan durante sua carreira Livro 'As Escolas de Lan' / Reprodução 'Sol e Mar' Divulgação/Sesc Rio Capas dos LPs 'A Velha Guarda' e 'Eu vou p'ra Maracangalha', com caricaturas de Lan Arte de Lan Desenho feito pelo caricaturista Lan Reprodução/Lan Ilustração da exposição 'Mulheres do Lan' Acervo Pessoal Ilustração da exposição 'Mulheres do Lan' Acervo Pessoal Ilustração do cartunista Lan Reprodução/Lan Ilustração de Lan que fez parte de exposição sobre o cartunista Acervo Pessoal VÍDEOS: personalidades que morreram em 2020

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Traço do caricaturista Lan também está imortalizado em capas de discos

segunda-feira, 09 novembro 2020 por Administrador

♪ Amigo de Lamartine Babo (1940 – 1963), o caricaturista Lan retratou postumamente o compositor ao lado das Frenéticas na capa do álbum de 1980 em que o grupo feminino deu vozes à irreverência do autor de músicas como a marcha Linda morena (1933). Embora a atuação primordial do caricaturista, chargista e ilustrador Lanfranco Aldo Riccardo Vaselli Cortellini Rossi Rossini (18 de fevereiro de 2025 – 4 de novembro de 2020) tenha sido na imprensa, Lan – como era conhecido – também deixou marcas no mercado fonográfico. Lan morreu aos 95 anos, em Petropólis (RJ), na noite de ontem, 4 de novembro, mas o traço do artista também está imortalizado em capas de discos. Italiano de Toscana, criado no Uruguai, Lan veio para o Brasil em 1952 e, já na década de 1950, começou a atuar na indústria de discos. Capas dos LPs 'A Velha Guarda' e 'Eu vou p'ra Maracangalha', lançados em 1955 e 1957 com caricaturas de Lan Arte de Lan Em 1955, Lan expôs na capa do LP A Velha Guarda (Sinter) as caricaturas de todos os integrantes do grupo formado por Alfredo da Rocha Vianna Filho (1897 – 1973), o Pixinguinha, com bambas como João da Baiana (1887 – 1974), Alcebíades Barcelos (1902 – 1975), o Bide, e Ernesto Joaquim Maria dos Santos ((1889 – 1974), o Donga. Em 1957, Lan retratou Dorival Caymmi (1914 – 2008) na capa do terceiro álbum do artista, Eu vou p'ra Maracangalha, LP de 10 polegadas lançado pela gravadora Odeon. Capa do álbum 'Nara', de Nara Leão Caricatura de Lan Dez anos depois, em 1967, o caricaturista expôs Nara Leão (1942 – 1989) na capa do sétimo álbum solo da cantora, Nara. Em 1976, Lan retratou a boemia carioca na capa de Monarco, primeiro álbum solo do cantor e compositor Monarco, bamba da Velha Guarda da Portela. Quase 20 anos depois, o artista desenhou a imagem ensolarada exposta na capa do álbum A sedução carioca do poeta brasileiro (2005), disco assinado por Moacyr Luz com o grupo Água de Moringa. Tudo a ver com Lan, caricaturista que tantas vezes se inspirou no universo do samba e cidade do Rio de Janeiro (RJ) para fazer arte visual. Capa do primeiro álbum de Monarco, de 1976 Arte de Lan

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Xbox Series S, mais barato do que o Series X, é o grande trunfo da Microsoft no Brasil; G1 jogou

segunda-feira, 09 novembro 2020 por Administrador

G1 testa nova geração de consoles da fabricante americana, que vai ser lançada no país no dia 10 de novembro. Xbox Series S, mais barato que o Series X, é o grande trunfo da Microsoft; G1 jogou
A nova geração de consoles da Microsoft, os Xbox Series X e Series S, vai ser lançada no Brasil na próxima terça-feira (10).
Depois de alguns dias de testes com os dois aparelhos, emprestados pela fabricante ao G1, fica claro que o grande trunfo da empresa está na versão menos potente – mas consideravelmente mais barata.
O Series S não tem o poder de processamento ou o potencial de armazenamento do carro-chefe da nova linha.
Mesmo assim, mais do que compensa as fraquezas com uma grande diferença no preço e uma performance que não fica tão atrás – pele menos não para justificar os R$ 1.800 entre os valores sugeridos para o Series X (R$ 4.600) e o Series S (R$ 2.800).
X vs. S
O salto de qualidade dos novos consoles é considerável na comparação com o Xbox One.
Com maior poder de processamento, o Series X justifica sua posição de versão principal da nova geração da Microsoft com imagens em 4K e uma taxa elevada de frames por segundo, o que ajuda na fluidez da experiência do jogador.
O console também facilita a vida do usuário que não quer se preocupar com espaço para todos os seus jogos com 1 TB de armazenamento.
Além disso tudo, com seu design preto minimalista com ares do monólito de "2001 – Uma Odisseia no Espaço" (1968), também ganha no duelo visual com seu primo menos potente.
O Series S sofre em uma comparação técnica. Mais fraco, ele oferece resolução máxima de 1440p em games e taxa menor de frames, além de pouco mais da metade do armazenamento (512 GB).
Quem tem pressa
Estes podem parecer grandes problemas para a versão mais modesta. Mas pelo menos durante a experiência em games disponíveis para a próxima geração, como "Watch Dogs: Legion", a diferença de performance não é tão gritante.
Na verdade, mesmo em uma TV com resolução de 4K, a experiência é virtualmente a mesma na maior parte do tempo. Claro, ela não resiste a uma comparação minimalista lado a lado, mas está longe de comprometer.
Com uma distância tão grande de valores de venda no Brasil, o Series S se torna o modelo ideal para quem tem pressa para entrar na nova geração, mas sofre com um orçamento mais apertado.
Afinal, investir em um novo console não se resume apenas no aparelho, mas também em jogos e acessórios, como controles para jogar com amigos.
Outras vantagens
Nesse sentido pelo menos a Microsoft ajudou o usuário, ao manter os novos aparelhos compatíveis com joysticks da geração atual e com o Game Pass, seu serviço por assinatura que oferece um catálogo considerável de jogos lançados nos últimos anos.
Outra grande vantagem dos Series é a troca dos antigos discos de armazenamento por SSDs.
Muito se falava sobre como a novidade ajudaria tornar o tempo de carregamento de jogos quase instantâneo. Ainda não é para tanto, mas evolução é notável, e economiza bons segundos e até minutos a cada tela de loading.
Vida curta
Mesmo com a grande vantagem em relação ao preço, o Series S pode enfrentar um problema a longo prazo. Jogos atuais ainda são desenvolvidos pensando na geração atual.
Com um poder menor de processamento, há a probabilidade de que a versão modesta não aguente por muitos anos, principalmente quando games começarem a exigir mais dos consoles.
Um investimento de R$ 2.800 é bem mais baixo que os R$ 4.600 do Series X, mas a chance de sofrer com o tempo deve ser levada em consideração.

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Caio Cesar Nunes, dublador brasileiro do personagem Rick Sanchez, morre aos 34 anos

segunda-feira, 09 novembro 2020 por Administrador

Segundo amigos, ele foi internado na última semana com pico de glicemia, mas teve alta no sábado. Dublador ficou conhecido pela voz em português do personagem nas primeiras temporadas de Rick and Morty. Caio Cesar Nunes, dublador brasileiro do personagem Rick Sanchez Arquivo pessoal O dublador Caio César Nunes Oliveira morreu nesta quarta-feira (4), aos 34 anos, em São Paulo. Segundo um amigo de infância de Caio, a família acredita que ele tenha sofrido um infarto. Caio havia sido internado na semana passada com pico de glicemia, mas teve alta no sábado (1). O dublador morreu após sofrer um desmaio na quarta. O velório acontece nesta quinta-feira (5), em Vargem Grande Paulista, na Grande São Paulo. Caio ficou conhecido por dar voz ao personagem Rick Sanchez em português, nas primeiras temporadas da série Rick and Morty, deixando o projeto em 2018. “A decisão e culpa da substituição da voz é única e exclusivamente minha. Não fizeram sacanagem comigo, eu não morri, o estúdio não foi contra a minha permanência, pelo contrário sempre fui muito bem tratado por eles em tudo, não foi nada disso. Apenas quero deixar claro que a culpa toda é só minha. Portanto peço desculpas aos fãs que prestigiaram o trabalho e faço votos de que o sigam fazendo, pois a voz dessa nova temporada é do fera Ênio Vivona e sei que ele fez o seu trabalho brilhantemente como tudo o que ele faz, o cara é incrível”, explicou ele em um post nas redes sociais em dezembro de 2018. Caio era casado há cinco anos e não tinha filhos. Segundo amigos e familiares, “ele era muito querido, era a bondade em pessoa”. Além de Rick Sanchez, Caio deu voz a outros personagens em filmes, séries, games e animes. Segundo amigos, ele realizou um sonho ao participar do time de dubladores do game “Os Cavaleiros do Zodíaco – Alma dos Soldados”, já que era fã da série. VÍDEOS: Semana Pop explica temas do entretenimento

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Adriana Calcanhotto revela capa de álbum que conclui viagem marítima da artista

segunda-feira, 09 novembro 2020 por Administrador

♪ Esta é a capa de Margem – Finda a viagem, álbum ao vivo que conclui a trilogia marítima de Adriana Calcanhotto. Gravado no Rio de Janeiro (RJ) em 14 de dezembro de 2019, em apresentação do show Margem na Grande Sala da Cidade das Artes, o álbum será lançado pela gravadora Biscoito Fino em 13 de novembro, em edição digital e no formato de CD/DVD. O repertório do álbum Margem – Finda a viagem é formado por 18 músicas, registrando duas alterações em relação ao roteiro original seguido pela cantora e compositora em 23 de agosto de 2019, em apresentação no Palácio das Artes, em Belo Horizonte (MG), na estreia nacional da turnê do show Margem. Entraram duas músicas gravadas com Rubel, Mentiras (Adriana Calcanhoto, 1992) e Você me pergunta (Rubel, 2020). Em contrapartida, saíram Quem vem pra beira do mar (Dorival Caymmi, 1954) e Os ilhéus (José Miguel Wisnik sobre poema de Antonio Cicero, 2011). ♪ Eis, fora da ordem do disco, as 18 músicas que compõem o repertório do álbum ao vivo Margem – Finda a viagem : ♪ Maré (Moreno Veloso e Adriana Calcanhotto, 2008) ♪ Porto Alegre (Nos braços de Calipso) (Péricles Cavalcanti, 2007) ♪ Mais feliz (Dé Palmeira, Cazuza e Bebel Gilberto, 1986) ♪ Era pra ser (Adriana Calcanhotto, 2016) ♪ Dessa vez (Adriana Calcanhotto, 2019) ♪ Devolva-me (Renato Barros e Lilian Knapp, 1966) ♪ Você me pergunta (Rubel, 2020) – com Rubel ♪ Mentiras (Adriana Calcanhotto, 1992) – com Rubel ♪ Futuros amantes (Chico Buarque, 1993) ♪ Príncipe das marés (Péricles Cavalcanti, 2013) ♪ Tua (Adriana Calcanhotto, 2009) ♪ Maritmo (Adriana Calcanhotto, 1998) – com citação de A rã (João Donato e Caetano Veloso, 1974) ♪ Ogunté (Adriana Calcanhotto, 2019) ♪ Lá lá lá (Adriana Calcanhotto, 2019) ♪ Margem (Adriana Calcanhotto, 2019) ♪ Meu bonde (Adriana Calcanhotto, 2019) ♪ Vambora (Adriana Calcanhotto, 1998) ♪ Maresia (Paulo Machado e Antonio Cicero, 1981)

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Lan: a trajetória de um artista apaixonado pelo Rio

segunda-feira, 09 novembro 2020 por Administrador

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Chico Buarque reflete sobre álbum de estreia, de 1966, em série sobre primeiros discos

segunda-feira, 09 novembro 2020 por Administrador

Artista discorre sobre o LP autoral lançado no rastro da explosão nacional da marcha 'A banda' em festival. ♪ MEMÓRIA – “Pouco tenho a dizer além do que vai nestes sambas”, avisou Chico Buarque logo no início do texto que escreveu para a contracapa do álbum de estreia do cantor e compositor carioca, Chico Buarque de Hollanda, lançado em 1966 pela RGE, companhia fonográfica paulista que fecharia as portas em 2000 e cujo acervo pertence desde então à gravadora Som Livre. Decorridos 54 anos, o artista talvez já tenha algo mais a dizer sobre esse primeiro e já histórico álbum, cujas duas fotos tiradas por Dirceu Côrte Real e alinhadas na capa, lado lado, vem gerando memes na era da internet. É que Chico Buarque é o segundo entrevistado da série Muito prazer, meu primeiro disco. O cantor concedeu entrevista sobre o LP de 1966 ao pesquisador musical e escritor Zuza Homem de Mello (1933 – 2020) e aos jornalistas Lucas Nobile e Adriana Couto. A entrevista será apresentada às 18h do sábado, 7 de novembro, nas redes sociais do Sesc. Trata-se do segundo episódio da série do Sesc Pinheiros, idealizada por Nobile e produzida com curadoria de Zuza e do próprio Lucas Nobile. A série Muito prazer, meu primeiro disco foi aberta em outubro com depoimento de Gilberto Gil sobre o álbum Louvação (1967). Assunto não vai faltar na entrevista com Chico Buarque. Precedido pelo single em que o cantor registrou Sonho de Carnaval (samba inscrito no I Festival de Música Popular Brasileira, transmitido pela TV Excelsior) e Pedro pedreiro (primeira amostra da habilidade do compositor como arquiteto construtor de letras requintadas), o álbum Chico Buarque de Hollanda chegou ao mercado fonográfico no rastro da explosão nacional do cantor em festival de 1966 como autor e intérprete (com Nara Leão) da marcha-dobrado A banda. Por isso mesmo, A banda é a primeira das 12 músicas do repertório inteiramente autoral – todas compostas somente por Chico – na disposição das faixas nos dois lados do LP, gravado com produção musical de Manoel Barenbein e formatado com o toque do violão de Toquinho, a quem Chico também costuma creditar o êxito técnico da gravação. Esse repertório resumiu os três primeiros anos da obra do artista, construída oficialmente a partir de 1964 com a criação de Tem mais samba para o musical Balanço de Orfeu. O samba era o ritmo dominante no cancioneiro de Chico Buarque de Hollanda. Meu refrão (1965) dera nome ao show feito pelo cantor no ano anterior, na boate carioca Arpège, com o grupo MPB4 e com a atriz e cantora Odete Lara (1929 – 2015). O samba A Rita tinha sido feito em 1965, assim como Juca, Madalena foi por mar – composição apresentada antes em disco por Nara Leão (1942 – 1989) em gravação feita pela cantora para o álbum Nara pede passagem (1966) – e Olê, olá, samba lançado em single editado também em 1966, mas antes do álbum Chico Buarque de Hollanda. Já Ela e sua janela, Você não ouviu e Amanhã, ninguém sabe são músicas da safra composta já em 1966, ao longo daquele ano em que Chico Buarque virou unanimidade nacional.

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Vanessa Krongold, do Ludov, lança 1º álbum solo: ‘Espaço para o pop rock aqui é de nicho’

segunda-feira, 09 novembro 2020 por Administrador

Cantora ficou conhecida por músicas como 'Kriptonita' e 'Princesa', impulsionadas por clipes na MTV. Banda paulistana está em pausa: 'Estamos planejando um futuro próximo para voltar'. Vanessa Krongold, do Ludov, lança primeiro álbum solo Divulgação Vanessa Krongold ficou conhecida como a voz do Ludov, banda que emplacou hits do pop rock nos anos 2000, como "Kriptonita" e "Princesa". Hoje, o grupo paulistano está em pausa. Cada integrante aproveitou esse tempo para se dedicar aos projetos paralelos e o da cantora se chama "Singular". O primeiro álbum solo foi lançado nesta sexta-feira (6). Ao G1, Vanessa relembrou os tempos de Ludov, falou dos cinco anos para preparar as nove canções desta estreia e lamentou a falta de diversidade nas paradas do streaming: "O algoritmo é o pior inimigo da diversidade". G1 – Foram cinco anos para produzir esse primeiro álbum solo. Como foi essa produção e por que demorou tanto tempo? Vanessa Krongold – Eu quis realmente não ter pressa. Eu quis que fosse algo realmente marcante, que eu me orgulhasse. Eu e o Emerson Martins, o produtor, formos bastante caprichosos para poder dar o trabalho como encerrado. Afinal, vai ficar por aí por um bom tempo, né? Quando a gente bota um filho no mundo a gente quer que seja o mais fiel possível ao que a gente idealizou. Estúdio é uma delícia, a gente poder brincar, a gente poder experimentar, a gente sentir o que está acontecendo com cada mudança que a gente faz. O importante é se orgulhar do que ficou no fim das contas e eu estou super feliz. G1 – E como muita coisa foi criada há mais tempo, alguma das músicas mudou nesses cinco anos, algum arranjo ou a letra ganhou outro sentido? Vanessa Krongold – Ouvir o disco inteiro e sentir que ele tem nove faixas que se conversam e que têm a mesma sonoridade, que não ficaram datadas. São nove músicas que juntas formam uma obra. Então, eu acho que isso é uma das características que eu mais gosto. Eu acho que a partir do momento que a gente pensa e define uma letra como algo que está pronto, e começa a trabalhar nela como uma música, eu acho que nenhuma música a gente chegou a mudar letra depois de ir para o estúdio. A gente definiu a canção, arranjou e gravou. Então, eu acho que muda mais pelo contexto. "Instante" é uma música que tem uma certa dose de otimismo, porque a gente fala que um instante é o que é necessário pra gente fazer uma revolução. E eu acho que no momento em que ela foi escrita, ela não tinha o sentido que ela tem hoje. Eu acho que muita coisa aconteceu, o contexto mudou, e hoje ela pode ter uma interpretação diferente. Obra é algo vivo. A gente olha para obras de séculos atrás e hoje tem uma leitura com certeza diferente da época. Vanessa se apresenta com o Ludov no Lollapalooza 2013, em São Paulo Flavio Moraes/G1 G1 – Como é fazer pop rock no Brasil hoje e como era fazer nos anos 2000? Vanessa Krongold – Mudou bastante, né? Na época, a gente tinha um cenário que muitas bandas de pop rock emergiram, algumas explodiram, algumas mais pesadas, um pouco mais punk, até depois veio o emo. Mas com toda esse cenário positivo que tinha na época, com a própria MTV que dava bastante visibilidade para esse tipo de música e o início das redes sociais. O MP3 democratizou pra burro a questão de como poder ser ouvido, né? Porque antes a gente não tinha nada disso, a gente tinha dificuldades de aparecer para quem conhecia a gente e quem conhecia, porque escutou na rádio ou alguma coisa assim, depois não tinha como ouvir de novo. Naquele momento, não só as bandas com essa sonoridade se aproveitaram do momento, todas as bandas com apelo popular mais intenso emergiram cada um na proporção que tinha de angariar público. O funk veio na sequência, o sertanejo, e o pop rock, realmente, acabou se estabilizando em uma zona que talvez seja menor, mais alternativa, mas com público bastante fiel também. Desde que o Ludov iniciou, a gente mantém um número de fãs que até hoje está com a gente. G1 – Como está o Ludov hoje? Dá para falar que vocês estão em uma pausa, tem algo planejado? Vanessa Krongold – A gente lançou o último álbum… Não, o último parece uma palavra ruim. A gente lançou o álbum mais recente em 2014, faz um certo tempo. Todo mundo foi cuidar um pouquinho das próprias coisas Inclusive, quase todos estão com filhos agora. Menos eu, meu filho nasce nesta sexta-feira… que é esse álbum. Mas todo mundo tirou um pouquinho de tempo para cuidar das próprias vidas adultas. Não tem nenhuma desavença na banda. Estamos planejando um futuro próximo pra gente voltar a trabalhar. G1 – Como você define aquela geração do rock dos anos 2000 que tinha Ludov, Brava, Gram, Moptop, Vanguart, Mombojó, Leela? O que une essas bandas? Vanessa Krongold – Até comemorando os 30 anos que a MTV fez, a grande mola que todos tivemos foi a MTV. Não tem como negar a importância que teve a exibição dos nossos primeiros clipes, de montar esses grupos de fãs que admiravam as bandas. E tinha uma conjuntura econômica que estava permitindo um crescimento de casas de show, então a gente tocava bastante também. Os shows são parte super importante para chegar no público. A gente adora descer do palco e ficar conversando com todo mundo. Isso ajuda muito a aproximar das pessoas. Essa geração teve muito isso, e também entre as bandas. A gente se cruzou muito em estrada, tocou muito junto e se convidava para show. "O espaço para o pop rock aqui é de nicho. Todo mundo tem nicho, uns maiores e outros menores, obviamente. Mas o seguimento aqui é muito mais restrito, se a gente comparar com o mercado lá fora." G1 – Eu já fiz essa pergunta para artistas do rock brasileiro dos anos 80, 90, 2000, 2010… e cada um tem uma resposta. Por que o rock não consegue ter mais espaço de destaque no Brasil? Vanessa Krongold – Um país em crise econômica dá muito mais valor aos números. Então, cada vez que a economia se enfraquece, a cultura como um todo se enfraquece. Os menores vão ficar cada vez mais achatados e os mais populares são quem vai ter espaço. Isso não tem como negar. Pela segurança, ninguém está aí para perder dinheiro. É muito mais difícil criar diversidade em um país que está completamente da cultura, da arte e da educação. G1 – De fato, falava-se muito que teríamos mais diversidade, mas as paradas do streaming e do YouTube parecem ter um esquema que faz lembrar o que rolava nos tempos das rádios… não há o espaço para o que se pensava que teria. É pior ainda agora, porque a gente tem uma inteligência artificial que prioriza os maiores. Então, quanto mais tocado você é, mais você vai aparecer para todo mundo te ouvir. A tendência é que os menores fiquem cada vez mais presos a públicos menores, a menos que sejam muito criativos na hora de fazer divulgação. Então, hoje em dia artista não é artista apenas. Tem que se marketeiro, tem que saber se vender. O algoritmo é o pior inimigo da diversidade. Tem que burlar esse sistema vigente hoje.

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