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Musical sobre Jackson do Pandeiro ganha força no coletivo entre sons e síncopes do ‘Rei do ritmo’

segunda-feira, 09 novembro 2020 por Administrador

Espetáculo da Barca dos Corações Partidos está em temporada online até 6 de dezembro, de quinta-feira a domingo, com gratuitas sessões virtuais. Elenco do musical 'Jacksons do Pandeiro' Renato Mangolin / Divulgação Resenha de musical de teatro (a partir de transmissão online) Título: Jacksons do Pandeiro Dramaturgia: Braulio Tavares e Eduardo Rios Direção: Duda Maia Direção musical: Alfredo Del-Penho e Beto Lemos Elenco: Cia. Barca dos Corações Partidos (Adrén Alves, Alfredo Del-Penho, Beto Lemos, Eduardo Rios, Fábio Enriquez, Renato Luciano e Ricca Barros) Artistas convidados: Everton Coroné, Lucas dos Prazeres e Luiza Loroza Produção: Sarau Agência de Cultura Cotação: * * * 1/2 ♪ Espetáculo em temporada online com gratuitas sessões virtuais de quinta-feira a domingo, às 20h, até 6 de dezembro de 2020, no canal da Cia. Barca dos Corações Partidos no YouTube. ♪ Oito anos após ter se formado a partir da navegação pela obra matricial de Luiz Gonzaga (1912 – 1989), mote do espetáculo Gonzagão – A lenda (2012), a companhia de teatro Barca dos Corações Partidos singra em torno do vibrante universo sincopado de outro pilar da música nordestina, José Gomes Filho (31 de agosto de 1919 – 10 de julho de 1982), o Jackson do Pandeiro, artista entronizado e imortalizado como Rei do ritmo. Dono de obra calcada na síncope, articulada com marotas divisões rítmicas, o cantor, compositor e músico paraibano reinou de 1953 até meados dos anos 1960, tendo sido redescoberto na década de 1970 por conta de gravações de Gilberto Gil e Gal Costa. É da interação desse encantado reino musical do cantor e ritmista com as histórias das vidas dos próprios atores da Cia. que Braulio Tavares e Eduardo Rios construíram a dramaturgia fluida de Jacksons do Pandeiro, sexto espetáculo da Barca dos Corações Partidos. O musical de teatro está em cartaz na internet com gratuitas sessões virtuais exibidas de quinta-feira a domingo, até 6 de dezembro, no canal oficial da Barca dos Corações Partidos no YouTube. Com vivacidade, percebida já pelos figurinos multicoloridos de Kika Lopes e Rocio Moure, o espetáculo reforça a assinatura da diretora Duda Maia e da própria marca teatral da Barca. Distanciados da fórmula já exaurida dos musicais biográficos, os dramaturgos e a diretora se afinam na criação de espetáculo que fala mais pela música e pelo coreográfico jogo de cena do que pelo texto, fragmentado para servir a essa cena. Ainda assim, a dramaturgia embute pequenos monólogos como a fala brilhante em que Luiza Loroza – artista convidada da Barca neste espetáculo – personifica as mulheres da vida de Jackson em conexão com ela própria, Luiza. Programado para ter estreado em abril, mas impedido de chegar à cena na data prevista por conta da pandemia, o musical Jacksons do Pandeiro veio ao mundo em 10 de outubro em transmissão online. Feita sob a direção de Diego de Godoy, a captação de imagens dessa primeira e única sessão ao vivo gerou a gravação ora exibida em temporada virtual com refinada estética visual que, ao mesmo tempo em que se devia do estilo “teatro filmado”, incorpora códigos da linguagem audiovisual da TV. Em cena, os atores fazem teatro. Aos olhos do espectador, oculto para o elenco atrás da tela (da TV, do computador ou do celular), o que se vê é gênero híbrido de arte, ainda que a matéria-prima seja teatral. O ator Lucas dos Prazeres tem presença vivaz na cena do musical 'Jacksons do Pandeiro' Renato Mangolin / Divulgação À seleção de repertório da discografia de Jackson do Pandeiro, feita a partir da pesquisa de cerca de 400 músicas gravadas pelo cantor entre 1953 e 1982, a companhia adicionou músicas inéditas, compostas – em parceria ou separadamente – pelos diretores musicais do espetáculo, Alfredo Del-Penho e Beto Lemos, e pelo dramaturgo Eduardo Rios. Dessa soma, resultou o roteiro musical formado por 54 músicas que dialogam entre si, dentro do universo de Jackson do Pandeiro, pautado por ritmos como cocos, xaxados, sambas, rojões, emboladas, frevos e baiões. Coco do norte (Rosil Cavalcanti, 1955) ecoa em Coco de mãe (Beto Lemos e Eduardo Rios), por exemplo. Em rota que culmina com O canto da ema (Alventino Cavalcanti, Aires Viana e João do Vale, 1956), o roteiro musical cai no suingue sem deixar de apresentar números mais melódicos. Como se os corpos dos atores fossem também instrumentos, aos quais se somam pandeiros, alfaias, tamborins, violões, violas, zabumba e sanfona (símbolo maior da música nordestina), a Barca singra em cena no balanço de temas como Forró em Limoeiro (Edgar Ferreira, 1953) e Bodocongó (Humberto Teixeira e Cícero Nunes, 1950), música que Jackson tomou para si a partir da gravação de 1966 para expiar a saudade de Campina Grande (PB), cidade onde o artista morou de 1932 a 1946 – vindo da cidade natal de Alagoa Grande (PB) – e onde começou a ganhar projeção como ritmista e cantor. Com a liberdade de acrescentar versos de Braulio Tavares à letra de Como tem Zé na Paraíba (Manezinho Araújo e Catulo de Paula, 1962), o roteiro musical parece ter sido pensado para o coletivo. Como em outros espetáculos da Barca, a força cênica de Jacksons do Pandeiro brota sobretudo do conjunto sem impedir brilhos individuais como o de Alfredo Del-Penho no solo e no suingue do Samba do ziriguidum (Jadir de Castro e Luis Bittencourt, 1962). A presença vivaz de Lucas dos Prazeres também merece menção honrosa em espetáculo que, na forma filmada como chega ao espectador, permite a fruição do detalhe da cena, do close impossível de ser captado pelo olho de quem está na plateia do teatro. Contudo, é no todo, no conjunto da obra e dos sons, no encanto da síncope coletiva, que o musical Jacksons do Pandeiro enche os olhos, reafirmando o estilo e a originalidade da Barca dos Corações Partidos.

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Roberta Sá vai de Zélia Duncan a Ivone Lara na inédita sessão de estúdio ‘Pra nunca se acabar’

segunda-feira, 09 novembro 2020 por Administrador

Registro audiovisual é aperitivo do show que junta a cantora com a flautista Aline Gonçalves e a violonista Samara Líbano. ♪ Samba que batizou o álbum de sambas lançado por Zélia Duncan há cinco anos, Antes do mundo acabar (2015) – parceria da artista com Zeca Baleiro – ganha a voz de Roberta Sá. O samba de Zélia e Zeca abre Pra nunca se acabar, registro audiovisual lançado por Roberta Sá na noite de sexta-feira, 6 de novembro, no canal oficial da artista no YouTube. Com direção de vídeo orquestrada por Murilo Alvesso, este registro Pra nunca se acabar resulta de inédita sessão de estúdio feita pela cantora com cenário e direção artística de Gigi Barreto e captada em 30 de agosto no estúdio Frigideira, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). A sessão apresenta gravações inéditas de cinco músicas, interpretadas por Roberta Sá com os toques das instrumentistas Aline Gonçalves (flauta e clarinete) e Samara Líbano (violão de sete cordas). Roberta Sá na sessão de estúdio 'Pra nunca se acabar', disponível no canal oficial da artista no YouTube Reprodução / vídeo Além do samba Antes do mundo acabar, Roberta Sá dá a voz leve aos sambas A flor e o espinho (Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito e Alcides Caminha, 1957), Janeiros (Pedro Luís e Roberta Sá, 2007), Samba de um minuto (A novidade) (Rodrigo Maranhão, 2003) e Nasci pra sonhar e cantar (Ivone Lara e Délcio Carvalho, 1982). Com 21 minutos e 30 segundos, o registro audiovisual serve como saboroso aperitivo do inédito show também intitulado Pra nunca se acabar e programado para ser apresentado em 27 de novembro, em Belo Horizonte (MG), dentro da programação da Mostra de Teatro e Música do Cine Theatro Brasil Vallourec. A apresentação de Roberta Sá poderá ser vista de forma presencial ou virtual, mediante compra de ingressos.

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Celebridades repercutem eleição de Joe Biden como presidente dos EUA

segunda-feira, 09 novembro 2020 por Administrador

Lady Gaga, Viola Davis, Miley Cyrus, Chris Evans, LeBron James e muitos outros usaram as redes sociais para celebrar a vitória de Biden, segundo projeções de veículos de imprensa americanos. Joe Biden abraça Lady Gaga no comício do dia 2 de novembro, em Pittsburgh Andrew Harnik/AP Artistas e celebridades comemoram a eleição de Joe Biden como presidente dos EUA. Em manifestações nas redes sociais, eles comentaram o resultado das projeções de veículos de imprensa americanos que, neste sábado (7), deram a vitória ao candidato democrata contra Donald Trump. Nomes como Beyoncé, Chris Evans, Lady Gaga, Cher, LeBron James e muitos outros se manifestaram com o resultado, parabenizando também a vice-presidente eleita Kamala Harris, a primeira mulher a ocupar o cargo na história do país. PERFIL: Conheça a história de Joe Biden APURAÇÃO: Veja como fica a contagem dos votos nos EUA TEMPO REAL: Veja notícias AO VIVO das eleições americanas Lady Gaga foi uma das primeiras, e comemorou, dizendo que Biden e Kamala Harris "deram ao mundo um dos maiores atos de gentileza e de bravura que a humanidade já viu". "Apenas amor para o novo comandante e para a primeira mulher vice-presidente eleita". Initial plugin text A atriz Viola Davis celebrou o anúncio da vitória de Biden, agradecendo aos votos dos negros e dizendo que a luta agora é por mais vagas dos democratas no Senado. Initial plugin text O ator Chris Evans, que interpreta o Capitão América nos filmes da Marvel, respondeu a uma mensagem de Trump, dizendo que teria vencido as eleições. Evans disse: "Não venceu. Você perdeu". Initial plugin text A cantora, compositora, instrumentista e rapper americana Lizzo publicou um vídeo emocionado. "Vamos trabalhar, América", disse. "É hora de confiar nas pessoas que estão no poder. É hora deles nos escutarem. E é hora de uma real mudança em nossas políticas e práticas". Lizzo se emociona ao falar da vitória de Biden e de Kamala Reprodução/Instagram O astro da NBA LeBron James, do Los Angeles Lakers, publicou uma montagem que mostra Biden enterrando a bola em uma cesta de basquete enquanto Trump tenta impedir. Initial plugin text Miley Ray Cyrus, cantora que também ficou conhecida pela personagem Hannan Montana, publicou em sua rede social que "agora é festa nos EUA", citando uma de suas músicas mais conhecidas, "Party in USA". Initial plugin text A atriz e cantora Cher disse que, agora, "os EUA são parte do mundo novamente". Initial plugin text A modelo Kim Kardashian West, esposa do rapper Kannye West — que também foi candidato à presidência dos EUA — comemorou, publicando uma foto de Biden e de Kamala Harris juntos com a bandeira americana ao fundo. Initial plugin text Comemorando a vitória de Biden, o ator e comediante disse que "devemos nos curar. Mas primeiro, devemos regozijar". Initial plugin text Além de uma foto de Kamala Harris quando criança e de Joe Biden mais jovem, Beyoncé publicou em sua rede social uma foto do agora presidente e vice de mãos dadas com uma mensagem de parabéns. Initial plugin text A cantora Lana Del Rey deu os parabéns, publicando uma imagem de Biden e Kamala juntos. Initial plugin text James Corden, apresentador do talk show "The Late Late Show with James Corden", disse que espera que Biden possa "fazer um pouco de besteira esta noite". "Ele merece", afirmou. Initial plugin text Julia Louis-Dreyfus, que interpreta uma mulher vice-presidente no seriado cômico "Veep", disse: "'Senhora vice-presidente' não é mais uma personagem fictícia". Initial plugin text Reese Witherspoon, atriz conhecida pelo filme "Legalmente Loira" e "Johhny e June", comemorou dizendo que é "um grandioso momento na história de nossa nação". Initial plugin text Ellen DeGeneres, apresentadora e comediante do programa "Ellen", afirmou que "a história foi feita". Initial plugin text Gene Simmons, baixista da banda Kiss, é tradicionalmente republicano, e publicou uma mensagem que prega união com o resultado da eleição. "Respirem. Pensem: quando você segura uma moeda na mão, você percebe que ela tem dois lados. Espero que vocês percebam que estes dois lados totalmente diferentes formam uma mesma moeda. Sejam bons uns com os outros hoje" Initial plugin text A cantora e atriz Ciara fez um relato emocionado: "Lágrimas de alegria! Que dia! A história foi escrita! Conseguimos! Initial plugin text Ariana Grande agradeceu a Deus e disse que estava chorando de emoção. Initial plugin text Sarah Paulson, atriz de seriados "American Horror Story" e "Ratched" citou um poema de Seamus Heaney: "A História diz para não termos esperança deste lado do túmulo. Mas então, uma vez em uma vida, a aguardada virada da maré da justiça ressurge, e a esperança e a História fazem uma rima juntas". Initial plugin text O cineasta Spike Lee divulgou um vídeo em que mostra Donald Trump em diversas montagens com a frase "cai fora". Initial plugin text O músico John Legend parabenizou Biden e Kamala, dizendo que os dois aceitaram governar o país em um momento difícil. Initial plugin text O ator Mark Ruffalo, o Hulk dos filmes da Marvel, disse nas redes sociais que está "muito feliz hoje". Initial plugin text A cantora e atriz Jennifer Lopes publicou um vídeo dançando em celebração à vitória de Biden e de Kamala. Initial plugin text O músico Ricky Martin publicou uma foto ao lado de Biden tirada durante a pandemia, com os dois afastados e usando máscaras. Martin disse que foi uma honra trabalhar com o agora presidente dos EUA durante a campanha. Initial plugin text Artistas brasileiros, como Regina Casé, Samuel Rosa e Taís Araújo, também comentaram a vitória de Joe Biden e Kamala Harris. Veja abaixo: Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text

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Grupo mineiro de reggae Onze:20 se une à banda norte-americana SOJA em single bilíngue

segunda-feira, 09 novembro 2020 por Administrador

Capa do single 'se for pra ser (Let's be happy)', das bandas Onze:20 e SOJA Divulgação ♪ Em 2018, o grupo mineiro de reggae Onze:20 abriu show da SOJA – outra banda de reggae, mas dos Estados Unidos – em festival de Fortaleza (CE). Dois anos depois, as bandas ampliam a conexão na gravação da inédita música Se for pra ser (Let's be happy), lançada em single pela gravadora Som Livre na sexta-feira, 6 de novembro. No balanço do reggae, Onze:20 e SOJA – banda cujo nome é acrônimo de Soldiers of Jah Army – dão vozes a uma canção pop romântica com leve pegada de rock. A rigor, quem canta mais é Vitin. O vocalista da banda mineira solta a voz em versos em português e em inglês. Jacob Hemphill, vocalista da SOJA, faz em inglês duas breves intervenções que soam como corpos estranhos na gravação. Cabe lembrar que, em janeiro deste ano de 2020, a banda brasiliense de reggae Natiruts lançou single com a música Exército da paz, também gravada com a adesão de Jacob Hemphill, parceiro do baixista Luís Maurício na composição. Já a Onze:20 – banda formada em Juiz de Fora (MG) em 2006 – volta ao mercado fonográfico cinco meses após a edição do single O problema é que cê sabe, composição escrita por Tibi na mesma linha pop romântica em que o Onze:20 vem ambientando o reggae do grupo mineiro.

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Barões da Pisadinha apostam em single com sertanejos Fernando & Sorocaba em ano de conquistas

segunda-feira, 09 novembro 2020 por Administrador

♪ É impossível fazer a retrospectiva musical do Brasil em 2020 sem mencionar o sucesso massivo da dupla baiana de forró intitulada Os Barões da Pisadinha. Mal apresentaram as últimas músicas do álbum ao vivo e DVD Conquistas (2020), registro audiovisual de show gravado em São Paulo, em fevereiro, diante de público de cerca de dez mil pessoas, o tecladista Felipe Barão e o vocalista Rodrigo Barão se unem com a dupla sertaneja Fernando & Sorocaba para promover a gravação conjunta da música Amor da despedida. Lançada em single na sexta-feira, 6 de novembro, a gravação da composição de Jeff da Sanfona, Kito e Matheus Junio é a nova aposta dos Barões em consagrador ano de conquistas no mercado e nas paradas nacionais. Felipe e Rodrigo criaram a dupla em dezembro de 2015 em Heliópolis (BA), cidade do interior da Bahia, mas foi a partir de 2019 que Os Barões do Forró se transformaram n'Os Barões da Pisadinha, aludindo no novo nome ao ritmo derivado do forró que garantiu projeção nacional ao duo. Caracterizada pelo toque agudo dos teclados, motores do som que saem dos paredões nordestinos, essa vertente do forró já existia desde meados dos anos 2000, mas foi burilada pela dupla e ganhou corpo – e público – nas mãos dos Barões, tendo ganhado também adesões de astros do forró como Wesley Safadão. No rastro do estouro da gravação da música Tá rocheda (2018), propagada em vídeo postado pelo jogador de futebol Neymar Jr., a pisadinha transformou os Barões em reis do forró, sobretudo nas cidades do interior do nordeste do Brasil.

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G1 Ouviu #114 – Trilhas de novela: 28 sucessos e as histórias por trás deles

segunda-feira, 09 novembro 2020 por Administrador

Guto Graça Mello, Mariozinho Rocha e Marcel Klemm, diretores musicais da Globo de 1975 a 2020, relembram sucessos, explicam fenômeno mercadológico e bastidores do trabalho que transformou músicas em hits com a ajuda da televisão. Você pode ouvir o G1 ouviu no G1, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts ou no Apple Podcasts. Assine ou siga o G1 Ouviu para ser avisado sempre que tiver novo episódio no ar. O que são podcasts? Um podcast é como se fosse um programa de rádio, mas não é: em vez de ter uma hora certa para ir ao ar, pode ser ouvido quando e onde a gente quiser. E em vez de sintonizar numa estação de rádio, a gente acha na internet. De graça. Dá para escutar num site, numa plataforma de música ou num aplicativo só de podcast no celular, para ir ouvindo quando a gente preferir: no trânsito, lavando louça, na praia, na academia… Os podcasts podem ser temáticos, contar uma história única, trazer debates ou simplesmente conversas sobre os mais diversos assuntos. É possível ouvir episódios avulsos ou assinar um podcast – de graça – e, assim, ser avisado sempre que um novo episódio for publicado. G1 ouviu, podcast de música do G1 G1/Divulgação

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Artista mineira dá cor a documentário sobre a diva do jazz, Billie Holliday

segunda-feira, 09 novembro 2020 por Administrador

Marina Amaral se debruçou em mais de 100 fotos e vídeos que retratam a cantora norte-americana. O documentário 'Billie' é dirigido pelo britânico James Erskine e deve chegar ao Brasil em 2021. Artista mineira dá cor a documentário sobre Billie Holiday A vida em preto e branco do ícone do jazz Billie Holiday ganhou cor graças à artista mineira Marina Amaral. Ela foi a responsável pela paleta que “pintou” a intérprete norte-americana no documentário “Billie”, dirigido pelo britânico James Erskine. O filme narra a trajetória da cantora, dona de uma voz peculiar e que se tornou uma das intérpretes mais importantes da história da música. De origem miserável, Billie teve uma vida marcada por sucessos e tragédias. Ela morreu aos 44 anos em decorrência de problemas com álcool e drogas. Imagens históricas ganham cor nas mãos de artista mineira Artista mineira dá 'vida' a fotos de prisioneiros de Auschwitz através das cores “A minha maior surpresa foi conhecer a mulher por trás da artista. Ela teve uma vida extremamente conturbada, triste, difícil. Mergulhei de cabeça nesse processo de pesquisa para entender por completo quem ela era. Foi um pouco doloroso, até. Mas acho que o filme consegue retratar isso de uma maneira muito sensível”, disse Marina. Por cerca de um ano, a mineira se debruçou em mais de 100 fotos e vídeos que retratam Billie. O arranjo lilás do cabelo, o vestido verde-esmeralda, o batom vermelho são alguns dos elementos que nos aproximam da diva. “O processo foi muito baseado em interpretação artística, uma vez que não existia nenhum tipo de referência que eu pudesse usar naquelas imagens específicas. Uma coisa que eu sabia era que existiam algumas críticas sobre representações dela no teatro, por exemplo, quando foi interpretada por artistas que não eram negras. Captar e reproduzir quem ela de fato era foi um dos pontos mais importantes para todos nós, desde o início”, contou a artista. Espectro do autismo Marina Amaral começou a colorir fotos antigas por acaso. Marina Amaral/Arquivo pessoal Marina foi convidada para participar do projeto no final de 2018, em Londres. Naquele ano, seu trabalho começava a ganhar o mundo. Ela já tinha “dado cor” a quase 500 fotos, entre elas as do Dia D (em que tropas aliadas desembarcaram na Normandia durante a 2ª Guerra Mundial), do czar Nicolau II e da rainha Elizabeth II, e se preparava para lançar o livro “The Colour of Time”, ao lado do historiador britânico Dan Jones. Fotografia da futura rainha Elizabeth II Marina Amaral/Arquivo pessoal A precisão e foco que imprime ao seu trabalho de colorização acabaram por revelar não só o talento da mineira. Aos 25 anos, Marina descobriu que estava no espectro do autismo. “Descobrir o autismo deu sentido a toda a minha vida. Compreendi tantas coisas sobre mim, minha personalidade, minha maneira de ver o mundo, de interpretar as pessoas, que antes não faziam o menor sentido. Não posso dizer que tem sido fácil, mas também não tem sido extremamente difícil. É uma oportunidade de me redescobrir, perdoar, conhecer melhor”, contou. Documentário Billie deve chegar ao Brasil no início de 2021 Divulgação Com seu trabalho, Marina foi capaz de multiplicar os tons dos registros que, antes, eram coloridos apenas pela voz de Billie Holliday . O documentário “Billie” ainda não tem data de estreia no Brasil, mas a previsão é que chegue aos cinemas no início do ano que vem. Veja os vídeos mais vistos no G1 Minas nesta semana:

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Vanusa, cantora, morre aos 73 anos em Santos, no litoral de SP

segunda-feira, 09 novembro 2020 por Administrador

Ela estava em casa de repouso, onde morava há dois anos; causa da morte foi insuficiência respiratória. Ao longo da carreira, artista se juntou à Jovem Guarda, lançou mais de 20 discos e vendeu 3 milhões de cópias. Cantora Vanusa morre aos 73 anos, em Santos (SP) A cantora Vanusa morreu na manhã deste domingo (8) em uma casa de repouso em Santos, no litoral de São Paulo. Vanusa: famosos lamentam a morte da cantora, aos 73 anos; veja repercussão Um enfermeiro do local, onde a artista morava há dois anos, percebeu que ela estava sem batimentos cardíacos, por volta das 5h30. Uma equipe da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) foi acionada e constatou que a causa da morte foi uma insuficiência respiratória. Segundo funcionários da casa de repouso, Vanusa recebeu a visita de Amanda, sua filha mais velha, neste sábado (7). Ela cantou, brincou, riu e se alimentou bem. A artista fazia fisioterapia e outros tratamentos na residência para idosos. Vanusa morava havia dois anos na casa de repouso Barros Residência para Idosos em Santos, SP Carlos Abelha/G1 Em setembro e outubro, Vanusa esteve internada no Complexo Hospitalar dos Estivadores, em Santos, por causa de um quadro grave de pneumonia. Aretha Marcos, também filha de Vanusa, publicou homenagens à mãe nas redes sociais. Em uma delas, ela relembrou que, neste domingo, seu pai, Antônio Marcos, completaria 75 anos. "O amor é impossível. Hoje, aniversário do meu pai, Antônio Marcos ele veio buscar minha mãe para viverem juntos na eternidade. A vida é arte!" O filho Rafael Vannucci, ator, cantor e produtor de eventos, mora em Goiânia e está viajando para São Paulo para encontrar a família. Ele publicou um vídeo nas redes sociais agradecendo o apoio dos fãs e as orações. "Minha gratidão a cada um de vocês. É um momento muito difícil, com certeza é o pior dia da minha vida. Mas, ao mesmo tempo ela foi descansar, foi embora dormindo, e que o senhor receba minha mãe de braços abertos. Muito obrigada a cada um de vocês do fundo do meu coração, gratidão. E viva a Vanusa" Initial plugin text Cenário musical 'Vanusa teve importância especialmente na década de 70', diz Mauro Ferreira Após a morte da cantora, Mauro Ferreira, jornalista e crítico de música, fez uma retrospectiva da carreira da cantora. Segundo ele, Vanusa teve importância especialmente na década de 70. Ele também falou sobre a importância da cantora na cena musical brasileira e sua veia feminista. "Vanusa foi uma pioneira, ela foi empoderada. Ela sempre defendeu isso quando o mundo era mais machista, poucas mulheres tinham voz ativa na música brasileira como compositoras, sobretudo", disse Ferreira. Vanusa, em foto de agosto de 2015 Gabriela Biló/Estadão Conteúdo/Arquivo Carreira Vanusa Santos Flores nasceu em 22 de setembro de 1947 na cidade de Cruzeiro (SP), mas foi criada em Uberaba (MG). Com mais de 20 discos lançados ao longo da carreira e 3 mais de milhões de cópias vendidas, a cantora e compositora era mais identificada com a canção popular do que com a MPB, mas flutuou entre gêneros como rock, funk americano e samba. Aos 16 anos, cantava com o grupo Golden Lions. Em 1966, fez sucesso com a canção “Pra nunca mais chorar” e passou a se apresentar na TV Excelsior. Na mesma época, participou das últimas edições do programa da Jovem Guarda. Pouco depois, se juntou ao elenco do programa humorístico “Adoráveis trapalhões”, com Renato Aragão. Nos anos 1970, emendou sucessos como “Manhãs de setembro”, que escreveu em parceria com seu parceiro frequente Mário Campanha, e baladas como "Sonhos de um palhaço", de Antonio Marcos e Sérgio Sá, e "Paralelas", de Belchior. Em 1972, se casou com Antonio Marcos. O cantor participou diretamente da carreira de Vanusa com outras músicas, como “Coração americano”, escrita com Fagner. Vanusa, em foto de agosto de 2015 Gabriela Biló/Estadão Conteúdo/Arquivo A música faz parte de um dos melhores discos da cantora, “Amigos novos e antigos”, lançado em 1975. Na mesma década, ela ainda esteve no elenco de montagem do musical “Hair”. Em 1977, lançou com o cantor Ronnie Von o LP “Cinderela 77”, trilha sonora da novela com o mesmo nome da TV Tupi. Nas décadas seguintes, manteve a carreira ativa com o lançamento de discos e participações em diversos festivais de música no país e no exterior, como Uruguai, Coreia do Sul e Chile. Em 2005, participou ainda de eventos e shows comemorativos dos 40 anos da Jovem Guarda. Em 2009, Vanusa foi convidada para cantar o hino nacional em um evento na Assembleia Legislativa de São Paulo. Um vídeo que mostra a cantora trocando palavras da letra se tornou viral na internet. Na época, ela contou que remédios para labirintite a deixaram desorientada na ocasião. Pouco tempo depois, Vanusa sofreu um acidente doméstico, segundo ela. também provocado pela labirintite. Por causa da queda, a artista precisou se submeter a três cirurgias na clavícula. Vanusa contou sua vida na autobiografia “Ninguém é mulher impunemente” e no monólogo musical “Ninguém é loura por acaso”, que estreou no teatro em 1999 em São Paulo. VÍDEOS: Relembre a carreira de Vanusa

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VÍDEOS: Vanusa

segunda-feira, 09 novembro 2020 por Administrador

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Vanusa deixa impressão, ao morrer aos 73 anos, de que foi cantora maior do que o Brasil supôs

segunda-feira, 09 novembro 2020 por Administrador

'Vanusa teve importância especialmente na década de 70', diz Mauro Ferreira ♪ OBITUÁRIO – A morte de Vanusa Santos Flores (22 de setembro de 1947 – 8 de novembro de 2020) – ocorrida em casa de repouso de Santos (SP) na madrugada deste domingo, 8, por causa de insuficiência respiratória – entristece o Brasil não somente pela perda da artista, paulista de Cruzeiro (SP) criada em cidades do interior de Minas Gerais. A tristeza decorre também da sensação de que, ao sair de cena aos 73 anos, Vanusa deixa a impressão – aliás, uma certeza para quem conhece a obra da artista – de ter sido cantora maior do que (quase sempre) se supôs ao longo de carreira iniciada em 1967 com a gravação de single com Pra nunca mais chorar (Eduardo Araújo e Carlos Imperial), canção sintonizada com o romantismo pueril da Jovem Guarda. Em evidência nos últimos anos por conta de problemas de saúde que vieram ao público em setembro de 2009, quando viralizou vídeo em que Vanusa se atrapalhou com a letra e o ritmo do Hino Nacional Brasileiro (Francisco Manuel da Silva, 1822, com letra de Osório Duque Estrada, 1909) ao cantar o tema em cerimônia oficial, a artista deixa discografia irregular, composta por 17 álbuns. Vanusa na capa do álbum 'Viva Vanusa', de 1979 Reprodução O ápice dessa obra fonográfica – tanto em termos artísticos quanto comerciais – está concentrado nos discos lançados por Vanusa ao longo da década de 1970. Capas de álbuns lançados por Vanusa entre 1968 e 1971 Reprodução / Montagem Mauro Ferreira Após primeiro álbum ainda dentro do espírito da Jovem Guarda, Vanusa, lançado em 1968 com repertório que destacou abordagem pop de Mensagem (Cícero Nunes e Aldo Cabral, 1946), sucesso de Isaura Garcia (1923 – 1993) na era do rádio, a cantora começou a incursionar pelo soul no segundo álbum, também intitulado Vanusa e editado em 1969 com certa dose de psicodelia traduzida pela imagem da capa. Em 1971, a artista lançou um terceiro álbum ainda mais arrojado e embebido em soul, com resquício de psicodelia na faixa Ponte aérea: 15 horas (Wilson Miranda e Messias, 1971). É nesse disco, também intitulado Vanusa, que Antonio Marcos (1945 – 1992) aparece pela primeira vez na discografia da cantora, com quem se casaria em 1972. Vanusa morre aos 73 anos em Santos Além de ser o autor (em parceria com o irmão Mário Marcos) da música que abre o álbum, 1971, Antonio Marcos escreveu e cantou com Vanusa a letra do soul Agora eu sei, versão em português de Where are you going to my love? (Billy Day, Tony Hiller e Mike Leslie, 1970). A importância de Antonio Marcos na vida e na carreira de Vanusa foi tão fundamental que chega a causar estranheza o fato de Vanusa ter morrido em 8 de novembro, dia em que o cantor aniversariava (o artista poderia estar hoje festejando 75 anos, se não tivesse morrido há 28 anos de problemas hepáticos). Capas dos álbuns lançados por Vanusa entre 1974 e 1979 Reprodução / Montagem Mauro Ferreira Em que pesem as estranhezas e as ousadias estilísticas desses álbuns iniciais de Vanusa na gravadora RCA-Victor, a cantora será sempre mais lembrada pelos cinco álbuns que lançou entre 1973 e 1979. O LP Vanusa de 1973 marcou a estreia da artista na gravadora Continental e o reencontro da cantora com o sucesso popular. A faixa Manhãs de setembro, também lançada em single, estourou nas rádios, evidenciando a beleza e a força da música composta pela própria Vanusa em parceria com Mario Campanha. Também compositora, Vanusa fez pulsar na obra autoral veia feminista que ficaria mais aflorada em 1979, com o discurso motivador entranhado na letra da canção Mudanças (Vanusa e Sérgio Sá), hit do álbum Viva Vanusa (1979). Com o sucesso de Mudanças e o fracasso do álbum posterior Vanusa, de 1980, a direção de gravadora RCA – para a qual a artista voltara em 1975 – induziu a cantora a explorar essa veia feminista em 1981 com a gravação de Eu sobrevivo, versão em português (escrita por Paulo Coelho) de I will survive (Freddie Perren e Dino Fekaris, 1978), hino feminino da disco music, propagado em escala mundial em 1979 na voz da cantora norte-americana Gloria Gaynor. Único hit radiofônico do álbum Vanusa (1981), disco em que a artista foi pioneira ao versar sobre a violência doméstica contra a mulher na música autoral S.O.S. mulher (Vanusa, 1981), Eu sobrevivo foi o último sucesso de Vanusa. Houve derradeira tentativa de mantê-la em evidência com o álbum Primeira estrela, lançado em 1982, mas, a partir de então, a cantora passaria a viver das glórias do passado. Uma grande cantora, diga-se. Com voz afinada, de emissão precisa e por vezes dramática, Vanusa valorizou músicas como Sonhos de um palhaço (Antonio Marcos e Sérgio Sá, 1974), sucesso do quinto álbum da artista, também intitulado Vanusa e lançado em 1974, ainda no rastro do sucesso de 1973, ano em que a cantora gravou – de forma anônima – o tema de abertura do então novo programa Fantástico (TV Globo), composto por Guto Graça Mello com José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni. Em 1975, Vanusa – até então vista como cantora popular, eufemismo para cafona – tentou aproximação com a elite da MPB através do álbum Amigos novos e antigos, título mais coeso da discografia da cantora. Nesse álbum, Vanusa apresentou ao Brasil um samba de Luiz Melodia (1951 – 2017), Congênito, e lançou Paralelas, uma das mais belas canções de Belchior (1947 – 2017). A interpretação de Paralelas exemplificou a inteligência do canto geralmente exteriorizado de Vanusa, que, sem perda da potência vocal, transmitiu toda a melancolia dessa canção em que Belchior retratou a automação humana na selva das cidades. Em 1977, licenciada pela RCA para a gravadora Som Livre, Vanusa tentou manter a aproximação com a MPB no álbum 30 anos, cujo título aludia à idade da cantora na época. No LP 30 anos, Vanusa apresentou a primeira gravação de Avohai, canção de Zé Ramalho (o registro do autor seria lançado no mesmo ano, mas em dezembro), e lançou música inédita de Caetano Veloso (Duas manhãs). Vanusa em foto promocional do último álbum da cantora, 'Vanusa Santos Flores', de 2015 Gal Oppido / Divulgação Apesar de tantos feitos, Vanusa nunca foi percebida de fato como uma cantora de MPB, o que a levou de volta para o universo da canção mais simples e popular. Com a abertura do mercado para o rock brasileiro, a partir de 1982, Vanusa foi se tornando paulatinamente uma voz do passado – como tantas vozes dos anos 1960 e 1970. Talvez por não ter sabido se manter atual, a cantora perdeu o rumo da carreira e foi gravando cada vez menos a partir da segunda metade dos anos 1980. E, quando os discos vieram, como Cheiro de luz (1988), Viva paixão (1991) e Hino ao amor (1994), quase ninguém ouviu por se tratarem de álbuns editados por gravadoras pequenas, sem alcance na mídia. O resultado é que Vanusa praticamente sumiu nos anos 1990 e 2000 – sumiço reforçado por lançamentos bem eventuais (e discretíssimos) como o do DVD Cantares (2008), apresentado um ano antes do episódio do Hino Nacional Brasileiro. A única volta relevante foi a promovida por Zeca Baleiro que, comovido com o fato de a cantora ter sido reduzida a um meme a partir de 2009, bancou e produziu o álbum Vanusa Santos Flores, disco de superação, gravado desde 2013, antecedido por EP em 2014 e enfim lançado em outubro de 2015 após dificuldades na produção. Neste disco, a voz de Vanusa já se apresentou sem a potência dos áureos tempos, mas as interpretações sensíveis de canções como Esperando aviões (Vander Lee, 2003) e Haja o que houver (Pedro Ayres Magalhães, 1997) mostraram que, sim, a grande cantora ainda estava lá, porque “cantar é vestir-se com a voz que se tem”, como já sentenciou Teresa Cristina em verso lapidar da música de 2007. E Vanusa parecia saber que aquele era seu derradeiro figurino. “Alivia a minha história / O mundo anda em linha reta / Eu ando em linha torta”, suplicou nos versos de Abre aspas (Nô Stopa e Marcelo Bucoff, 2002). Por linhas tortas, Vanusa seguiu trajetória nem sempre condizente com a beleza da voz que ecoou com força no Brasil dos anos 1970, ainda que esse Brasil quase nunca tenha reconhecido Vanusa como a grande cantora que ela muitas vezes foi.

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