Vanusa: famosos lamentam a morte da cantora, aos 73 anos; veja repercussão
'Sempre à frente de seu tempo. Conheçam a obra de Vanusa', escreveu Fafá de Belém. Artista sofreu insuficiência respiratória em casa de repouso, em Santos, no litoral de SP. Vanusa morre, aos 73 anos, em casa de repouso em Santos (SP) Músicos e outras personalidades lamentaram, neste domingo (8), a morte da cantora Vanusa. A artista sofreu uma insuficiência respiratória, aos 73 anos. Ela estava em uma casa de repouso em Santos, no litoral de São Paulo, onde morava há dois anos. Ao longo da carreira, Vanusa lançou mais de 20 discos e vendeu 3 milhões de cópias. Relembre a trajetória da artista. ASSISTA a vídeos da cantora Vanusa será sepultada na capital paulista, diz assessoria Blog do Mauro Ferreira: Vanusa deixa impressão de que foi cantora maior do que o Brasil supôs Vanusa, em foto de agosto de 2015 Gabriela Biló/Estadão Conteúdo/Arquivo Vanusa morre aos 73 anos em Santos Leia, abaixo, a repercussão da morte de Vanusa Ronnie Von, cantor: 'Vanusa não estava vivendo; ela descansou', diz Ronnie Von Caetano Veloso, cantor: Initial plugin text Angela Ro Ro, cantora: Initial plugin text Teresa Cristina, cantora: Initial plugin text Fafá de Belém, cantora: Initial plugin text Wanderley Cardoso, cantor: 'Vanusa foi uma pessoa muito importante na minha carreira', diz Wanderley Cardoso Wanderléa, cantora: "Vai deixar muitas saudades a todos os seus fãs, amigos, a todos que acompanharam. Um grande abraço. Nossos sentimentos, nossas lembranças, lembranças de você, Vanusa. Inesquecíveis. Descansa em paz." Gretchen, cantora: Initial plugin text Mauro Ferreira, jornalista e crítico musical: 'Vanusa teve importância especialmente na década de 70', diz Mauro Ferreira Zeca Baleiro, músico: Initial plugin text Fagner, cantor: Initial plugin text Buchecha, cantor: Initial plugin text Marisa Orth, atriz: Initial plugin text Artur Xexéo, jornalista e crítico de cultura: 'Vanusa tinha excesso de talento e de versatilidade', diz Artur Xexéo Mara Maravilha, apresentadora: Initial plugin text Nany People, atriz: "Descanse em paz, estrela vanguardista dona de tantas 'Mudanças'." Rafael Vannucci, empresário e filho da Vanusa: Initial plugin text Zé Ramalho, cantor e compositor: Initial plugin text Daniel, cantor: Initial plugin text Paulinho Serra, humorista: Initial plugin text Felipe Araújo, cantor: Initial plugin text Xico Sá, jornalista e escritor: Initial plugin text Sarah Oliveira, apresentadora: Initial plugin text Marcelo Rubens Paiva, escritor: Initial plugin text VÍDEOS: Relembre a carreira de Vanusa
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Apresentador americano Alex Trebek morre aos 80
Trebek apresentava o game show 'Jeopardy!' e era uma das personalidades mais reconhecidas da TV americana. Alex Trebek, apresentador do game show de televisão Jeopardy, fala no palco durante o 40º Daytime Emmy Awards em Beverly Hills, na Califórnia, em junho de 2013 Danny Moloshok/Reuters/Arquivo O apresentador americano Alex Trebek morreu neste domingo (8) aos 80 anos, informou a conta oficial de seu programa no Twitter. Trebek apresentava o game show "Jeopardy!" e tornou-se uma das personalidades mais reconhecidas da televisão americana. Initial plugin text Nascido no Canadá, ele disse em um vídeo do YouTube de março de 2019 que havia sido diagnosticado com câncer de pâncreas no estágio 4, prometendo vencer a doença apesar das poucas chances. Trebek disse aos fãs em agosto de 2019 que havia concluído a quimioterapia, mas revelou no mês seguinte que teve que reiniciar o tratamento. VEJA TAMBÉM: Jovem vencedor do 'Jeopardy!' doa US$ 10 mil para centro de pesquisas de câncer em homenagem a Alex Trebek Ele morreu "pacificamente" em casa, rodeado pela família e amigos, segundo o tuíte do programa. Vinte anos depois de "Jeopardy!" ser exibido pela primeira vez em 1964, Trebek se tornou o apresentador do programa e o transformou em uma potência de audiência. Membros do 'Blue Man Group' apresentam Alex Trebek, visto na 3ª tela, durante o 37º show Annual Daytime Emmy Awards em Las Vegas, Nevada, em junho de 2010 Steve Marcus/Reuters/Arquivo O programa, em que os competidores mostrem conhecimento sobre vários assuntos gerais, fornecendo suas respostas na forma de uma pergunta, tem atraído consistentemente mais de 20 milhões de espectadores por semana nos Estados Unidos e Canadá, se tornando o programa de perguntas mais assistido nesses países. A audiência é ainda maior quando os competidores acumulam várias semanas de vitórias consecutivas. “Esta é a crença que está no cerne da personalidade de Alex na TV: 'Jeopardy!' em si, não ele, é a estrela do show," disse Ken Jennings, um ex-participante de "Jeopardy!" que detém o recorde da sequência de vitórias mais longa do programa, sobre Trebek em uma coluna de 2019 no New York Times. "É difícil imaginar qualquer personalidade da TV atual evitando os holofotes habilmente como ele", acrescentou Jennings. Alex Trebek, apresentador do game show 'Jeopardy!' posa com seu prêmio Emmy no 33º Daytime Emmy Awards em Hollywood, na Califórnia, em abril de 2006 Fred Prouser/Reuters/Arquivo Trebek era conhecido por envolver os competidores com brincadeiras sérias, mas espirituosas. Jennings comparou Trebek, que apresentou mais de 7 mil episódios de "Jeopardy!", com o apresentador Walter Cronkite e o apresentador de talk-show Johnny Carson, porque sua presença noturna na televisão havia se tornado uma "questão de ritual". Trebek ganhou seis prêmios Emmy de melhor apresentador de game show, o mais recente em 2019, e também um Emmy pelo conjunto de suas realizações em 2011. A revista Hollywood Reporter publicou em um artigo de 2014 que Trebek ganhava 10 milhões de dólares por ano. Do Canadá para a Califórnia Trebek nasceu na cidade de Sudbury, no Canadá, filho de pai imigrante ucraniano e mãe franco-canadense. Ele se formou em filosofia na Universidade de Ottawa e começou sua carreira na TV enquanto ainda frequentava a escola. O apresentador Alex Trebek posa para uma foto em sua casa, em Los Angeles, em 3 de agosto de 1988. Trebek, que apresentou o programa de perguntas e respostas “Jeopardy!” por mais de 30 anos morreu neste domingo (8) aos 80 anos Alan Greth/AP/Arquivo Depois de apresentar uma série de programas de televisão no Canadá durante a década de 1960, Trebek foi encorajado a se mudar para a Califórnia em 1973 pelo falecido ator Alan Thicke, também canadense, para apresentar um game show da NBC de curta duração chamado "The Wizard of Odds". Nos anos seguintes, Trebek apresentou alguns outros programas com nomes igualmente peculiares, como "High Rollers" e "Battlestars". Nenhum deles se tornou um sucesso duradouro, mas reforçou a reputação de Trebek em Hollywood e, eventualmente, pavimentou o caminho para seu ingresso no "Jeopardy!" A personalidade da televisão Merv Griffin e sua esposa Julann tiveram a ideia de "Jeopardy!" nos anos 1960. Foto de arquivo de maio de 1999 mostra o apresentador Alex Trebek durante a chegada de sua estrela na Calçada da Fama de Hollywood, em Los Angeles Nick Ut/AP/Arquivo Art Fleming, que morreu em 1995, havia sido o apresentador original do programa durante exibição inicial, entre 1964 a 1975, e em um revival de 1978-79. Quando Griffin colocou "Jeopardy!" novamente no ar após um hiato de vários anos, os produtores escolheram Trebek para apresentá-lo e Trebek também ajudou a produzir o programa durante suas três primeiras temporadas. Um dos programas que o ajudou a garantir a vaga foi um papel temporário em "Wheel of Fortune", outro game show que Griffin havia criado, de acordo com uma entrevista que Trebek deu em 2007. O bigode de Trebek era uma de suas marcas com os espectadores. Ele esteve presente no visual do apresentador desde o início de sua carreira até 2001, quando decidiu raspar. Em 2014 ele voltou às manchetes quando deixou o bigode crescer novamente. Trebek deixa sua esposa, Jean, e seus dois filhos adultos, Emily e Matthew.
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Gerson Conrad, ex-Secos & Molhados, volta ao disco com EP ‘O fio do meu destino’
♪ Em 2018, Gerson Conrad quebrou hiato fonográfico de 37 anos ao lançar o terceiro álbum, Lago azul, primeiro disco do artista paulistano desde 1981. Decorridos dois anos da edição de Lago azul, Conrad – cantor, compositor e violonista projetado nacionalmente em 1973 como integrante da formação original do trio Secos & Molhados – volta novamente ao mercado fonográfico e lança o EP O fio do meu destino. Programado para 20 de novembro, o EP é assinado por Conrad com Aru Jr. – coprodutor do álbum Lago azul e guitarrista que toca com o cantor em shows há cerca de 20 anos – e com o poeta carioca Rogério Batalha. Capa do EP 'O fio do meu destino', de Gerson Conrad, Aru Jr. e Rogério Batalha Divulgação Com cinco músicas inéditas, o EP O fio do meu destino apresenta quatro inéditas parcerias de Conrad com Batalha – autor das letras de Cobertor, Dia azul e Grama, além da música-título O fio do meu destino – e uma composição feita por Aru Jr. com letra do mesmo Rogério Batalha, Corpo. Aru Jr. assina os arranjos das cinco faixas do disco. Para quem não viveu a época do grupo Secos & Molhados, cabe ressaltar que Gerson Conrad é o o criador da melodia de um dos maiores sucessos do trio, Rosa de Hiroshima, música feita pelo artista a partir de versos do poeta Vinicius de Moraes (1913 – 1980). Conrad também é coautor de El rey (1973) e Delírio (1974), músicas assinadas em parceria com João Ricardo e Paulo Mendonça, respectivamente.
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Bandas Scalene e Selvagens à Procura de Lei confluem no curso de ‘O rio’
♪ Vocalista e compositor da banda brasiliense Scalene, Gustavo Bertoni assistiu a um show do grupo cearense Selvagens à Procura de Lei no começo deste ano de 2020. Surgiu naquele momento a vontade de realizar uma gravação conjunta da Scalene com o quarteto. Bertoni compôs então uma música com a ideia de encaixar a composição na moldura sonora da banda do vocalista e guitarrista Rafael Martins. Acertada a parceria em março, após conversas afinadas sobre o tom da letra, a gravação levou meses para ser concluída durante a pandemia. Mas eis que Scalene e Selvagens à Procura de Lei confluem no curso de O rio, inédito single lançado pela gravadora Som Livre na sexta-feira, 6 de novembro, com a primeira colaboração fonográfica das bandas. Compartilhando ideias de arranjos e arquivos extraídos dos respectivos home studios, os oito integrantes dos dois grupos chegaram ao fim de O rio com a crença de que estão oferecendo novidade para os seguidores da Scalene e de Selvagens à Procura de Lei.
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MC Kekel aposta em ‘Amor de balada’ com MC Don Juan para seguir o baile
♪ O cantor e compositor paulistano Keldson William da Silva – conhecido como MC Kekel – fez nome no universo do funk paulista na velocidade de 130 bpm. Matheus Wallace Mendonça da Cruz, o MC Don Juan, emergiu neste mesmo universo musical de São Paulo. Em Amor de balada, inédito single lançado na sexta-feira, 6 de novembro, através de parceria da gravadora Som Livre com a Kondzilla Records, Kekel segue o baile na companhia de Don Juan. Composição de autoria de Kekel, mentor da colaboração com Don Juan, Amor de balada ganha as plataformas de áudio em gravação produzida pelo DJ RD com a união da dupla de MCs. O funk de 130 bpm foi composto por Kekel no celular, com letra escrita sobre o clima de sedução e erotismo fugaz em voga no mundo noturno em que está ambientada boa parte do repertório do artista. Don Juan pôs toque de arrocha na gravação, potencializando o apelo populista do single Amor de balada. Capa do single 'Amor de balada', de MC Kekel e MC Don Juan Divulgação
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‘Terra nostra’ chega ao Globoplay mostrando cultura italiana e romance entre imigrantes
Novela de Benedito Ruy Barbosa falou sobre a adaptação cultural dos italianos, os trabalhos nas fazendas de café e encantou com o amor de Thiago Lacerda e Ana Paula Arósio; relembre a trama e veja curiosidades e fotos. Ana Paula Arósio e Thiago Lacerda em 'Terra Nostra' R Marques/Globo "Terra nostra" mostrou ao Brasil a imigração italiana no país e uma história de amor e desencontro entre os personagens de Thiago Lacerda e Ana Paula Arósio nos anos 1999 e 2000. 20 anos depois, a novela de Benedito Ruy Barbosa chega ao Globoplay nesta segunda (9) com Raul Cortez, Maria Fernanda Cândido, Antônio Fagundes e Débora Duarte no elenco. Para ajudar a relembrar a história, o G1 publica curiosidades, com dados do Memória Globo. Terra Nostra: Matteo e Giuliana se conhecem A trama Em 1894, centenas de camponeses deixaram Gênova, na Itália, rumo a São Paulo, fugindo da crise econômica. A bordo do navio, Giuliana (Ana Paula Arósio) conhece Matteo (Thiago Lacerda), os dois se apaixonam e a moça engravida. Mas o casal se perde no desembarque no Brasil e segue destinos diferentes. Giuliana é acolhida por um amigo de seu pai, Francesco Maglianno (Raul Cortez) e desperta o amor de seu filho, Marco Antônio (Marcello Antony). E Matteo arranja emprego na colheita de café da fazenda do coronel Gumercindo Aranha (Antonio Fagundes) e passa a liderar reivindicações por melhores condições de trabalho. 'Amore mio' Outra história de amor que cativou o país foi entre Francesco (Raul Cortez) e Paola (Maria Fernanda Cândido). Decepcionado com as maldades da esposa, Janete (Ângela Vieira), Francesco se apaixona por Paola. O jeito como ele a chamava, "Amore mio", ficou popular no Brasil. Terra Nostra: Francesco e Paola tomam banho de banheira Ao Memória Globo, Cortez comentou a química entre os personagens: "Eu vi uma mulher fantástica que estava no elenco, mas eu ainda não a conhecia. Tinha uma cena no banco, na minha agência, onde ela ia abrir a conta. E eu pensei: ‘Quando essa moça entrar aqui, eu quero ver o que vai acontecer com essa técnica toda’. E quando ela apareceu, literalmente, a técnica toda parou." "Eu comecei a contracenar com ela e não sei o que aconteceu entre nós dois, porque foi uma coisa absolutamente muito forte. Afinal de contas, a diferença de idade para ela era enorme. Mas naquele momento, ficou tão forte que o Benedito começou a escrever um envolvimento amoroso entre nós dois." Veja curiosidades e bastidores de 'Terra nostra' Uma das maiores dificuldades para a produção foi conseguir uma embarcação para filmar os primeiros capítulos. O escolhido foi o S.S. Shieldhall, vapor construído em 1940 no sul da Inglaterra. Os atores gravaram na cidade de Southampton, de onde saiu o Titanic em 1912. Antonio Fagundes disse que perdeu muitos fios de cabelo durante a novela por causa da rotina de composição visual. Ele pintava o cabelo de preto com rímel todos os dias durante uma hora e meia. Quando terminou a novela "Os imigrantes", em 1981, Benedito Ruy Barbosa recebeu milhares de cartas de telespectadores comovidos. Nelas, as pessoas contavam histórias de imigrantes de várias nacionalidades no Brasil e foi assim que surgiu a ideia de "Terra Nostra". Maria Fernanda Cândido estreou como atriz nesta novela e foi eleita pelo público como "a mulher mais bonita do século". O galã Nicolas Prattes também iniciou a carreira em "Terra nostra: ele tinha três anos e interpretou Francesquinho, filho de Giuliana. Os lenços da Giuliana e os bonés do Matteo viraram moda. Veja fotos e vídeos Antonio Calloni e Lu Grimaldi em 'Terra Nostra' R. Marques/Globo Claudia Raia, João Marcos e Ana Paula Arósio em 'Terra Nostra' Jorge Baumann/Globo Raul Cortez, Ângela Vieira e Marcello Anthony em 'Terra Nostra' Jorge Baumann/Globo Maria Fernanda Cândido e Raul Cortez em 'Terra Nostra' Jorge Baumann/Globo Débora Duarte e Antonio Fagundes em 'Terra Nostra' Jorge Baumann/Globo Ana Paula Arósio e Thiago Lacerda em 'Terra Nostra' R. Marques/Globo Antônio Fagundes em Terra Nostra TV Globo
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O funkeiro e o rebelde: o improvável elo entre MC Hariel e a música latina de protesto
Ídolo do funk é filho de violonista que tocava música folclórica com versos de resistência política. O som dos dois é bem diferente, mas o batidão de Hariel tem letras cada vez mais engajadas. MC Hariel, ídolo do funk paulistano, e seu pai, o falecido violonista Celso Ribeiro, que tocou no grupo Raíces de América Divulgação "O Celso era muito talentoso. Tocava um violão muito bom. Falava coisas legais, tinha umas frases interessantes. Também tocava o charango [instrumento de corda tradicional na América hispânica, feito com casco de tatu]. Era poeta e um maluco", lembra o contrabaixista Willy Verdager. Willy e Celso Ribeiro formaram em 1979 o grupo Raíces de América, com mais seis músicos, entre brasileiros, chilenos e argentinos. Era uma entrada tardia no Brasil da "nueva canción", movimento que unia o resgate da música folclórica da América do Sul à resistência contra as ditaduras na região. "O bicho era doido, vocês iriam gostar de conhecer", diz o filho de Celso, Hariel Denaro Ribeiro. Aos 22 anos, o MC Hariel é ídolo no funk de São Paulo. Começou a cantar aos 11 e trabalhou entregando pizza e vendendo cartões antes de estourar, aos 16, com a faixa "Passei sorrindo". MC Hariel Divulgação Hariel começou cantando letras de duplo sentido, quando este funk sexual estava no auge, e hoje mistura letras festivas com histórias da periferia que o aproximam do rap e do funk consciente. A habilidade com as palavras rendeu o apelido de "haridade" e a adoração do público jovem. Ele se interessou pela música cedo, vendo o pai cantar em bares. "Têm flyers de show dele até hoje na minha casa e minha mãe se orgulha para caramba disso. Ele fez um som da hora. Antes de eu nascer ele fazia parte de um grupo chamado Raíces de América", explica o filho. "A Mercedes Sosa fazia parte da gangue deles", diz Hariel sobre o antigo grupo do pai. Mercedes é um dos maiores nomes da música popular argentina, conhecida como "a voz dos sem voz". Foi proibida de cantar pelos militares do seu país em 1979. Naquela época, veio ao Brasil e virou "madrinha" do Raíces de América. O grupo foi concebido por outro argentino, o empresário Enrique Bergen, que tentava expandir para o Brasil o movimento musical popular e engajado que já era efervescente havia duas décadas nos países vizinhos, graças a nomes como Mercedes Sosa e o chileno Victor Jara. Da esquerda: Enzo Merino, Oscar Segovia, Julio C. Peralta, Isabel Ribeiro, Celso Ribeiro, Tony Osanah, Mariana Avena, Freddy Góes e Willy Verdaguer, a primeira formação do Raíces de América Divulgação "A gente se baseava nos compositores, autores e pensadores da América Latina. Escolhíamos músicas e textos dos grandes nomes que falavam sobre ditadura, vida humana, direitos humanos", descreve Willy, líder do grupo, que ainda segue há 40 anos na ativa. O primeiro show foi dirigido por Flávio Rangel, consagrado dramaturgo paulista. O disco de estreia, derivado do espetáculo, era quase uma playlist de ícones da "nueva canción": canções de Violeta Parra, Atahualpa Yupanqui e um tributo a Victor Jara. O auge de Celso No disco de 1980, além do violão tradicional e daquele feito com casca de tatu, Celso Ribeiro foi responsável no pelas violas, fez vocais de apoio e tocou zampoña, a famosa "flauta peruana". A "madrinha" Mercedes, convidada pelo conterrâneo Enrique, esteve presente no início do grupo, conta Willy. "Ela veio nos conhecer pessoalmente, foi nos primeiros ensaios. Depois foi ao show, cantou algumas músicas. E escreveu umas palavras na capa do primeiro disco", lembra o baixista. Mercedes Sosa seguiu muito envolvida na música brasileira até sua morte, em 2009. A parceria mais conhecida foi com Milton Nascimento. Ela também colaborou com Caetano Veloso, Daniela Mercury, e voltou a subir ao palco o Raíces de América em 2007. Mercedes Sosa em Buenos Aires em foto tirada em maio de 2000 Enrique Marcarian/Reuters O auge do Raíces foi uma apresentação lotada no Maracanãzinho em 1982. Era o festival MPB Shell, transmitido pela TV Globo, no qual eles ficaram em segundo lugar com a música "Fruto do Suor”. Mas mesmo ano do festival, Celso saiu do grupo sem muitas explicações aos companheiros, lembra Willy. "Eu acho que ele brigou com o empresário [Enrique], o cara que montou tudo." "Ele era bem rebelde, no bom sentido. Todos nós éramos", lembra o colega. Celso não participou de mais projetos de destaque da MPB, mas continuou trabalhando. Segundo o filho, ele voltou ao que fazia antes do Raíces de América: tocar em bares de São Paulo. Foi vendo o pai tocar "de bar em bar" quando criança que ele começou a gostar de música. Mas a onda entre os amigos de Hariel na Vila Aurora, Zona Norte de São Paulo, não tinha a ver com a suavidade das canções folclóricas que marcaram a carreira do pai. Extrovertido, Hariel tinha o mesmo sonho de muitos colegas: cantar funk. MC Hariel em padaria da zona leste de São Paulo Celso Tavares/G1 A família não era pobre, mas o pai tinha problemas cada vez maiores com dependência química. Hariel chegou a morar em uma garagem na Zona Norte de São Paulo, com os pais e duas irmãs. Celso saiu de casa, cada vez mais afetado pelo vício, e morreu no início da adolescência do filho. "Meu pai estava mesmo desvirtuado", descreve Hariel. Hoje ele separa a admiração musical de questões pessoais. "Sou orgulhoso da história dele, mas queria que estivesse aqui comigo. Mas não gosto de falar muito sobre essa parte", diz o filho. Foi nessa época que ele foi trabalhar entregando pizza. "Eu era criança, tinha que fugir do conselho tutelar, me esconder deles", lembra. Para ajudar a mãe nas contas da casa, também trabalhou em um lava-jato. Mas foi no funk que ele se virou melhor. Na Vila Aurora, ficou amigo dos DJ Nado e MC Kitinho, dois irmãos bem relacionados na cena, e do DJ Luan, que até hoje o acompanha em shows. Hariel foi conhecendo DJs de funk que virariam referência em SP. Seu primeiro sucesso, "Passei sorrindo", de 2014, foi assinado pelo DJ Perera. No ano seguinte, o hit "Mundão girou", com o DJ Jorgin, o levou a fazer os primeiros shows fora de São Paulo. Seus maiores sucessos no YouTube até hoje são com parcerias: "Lei do retorno", com Don Juan, e "Tem café", com Gaab, ambas de 2017. Um rolê com Gaab e Hariel: Cantores falam de 'Tem café' O principal hit sozinho é de 2018, "Vou buscar". Nessa, Hariel está mais sério e aposta em uma batida minimalista e lenta, que hoje predomina em SP. Nas letras e no jeito de cantar, Hariel é o funkeiro famoso que mais se aproxima do rap. Tanto que foi chamado para projetos do gênero, como o Poesia Acústica, o Oriente Acústico e o rap "Deus e família", dos mineiros Delano e Djonga – três faixas com dezenas de milhões de views no YouTube. O auge de Hariel No novo EP de Hariel, "Avisa que é o F.U.N.K", ele canta com ainda mais desenvoltura. Nesse estilo com batidas mais discretas, é a levada da voz que segura a música – e nisso ele se destaca. "Teve uma época no funk em que o DJ queria sobressair, e isso estava cansando", ele justifica. O papo do funk de SP também evoluiu para a sua zona de conforto. "A ascensão do funk consciente me deixa mais seguro ainda. Eu sempre fui um MC que gostei de falar de superação. Fiz funk de putaria, de dança, mas não ficava tão bom quanto esses", ele diz. "Capacidade todo mundo tem / Só a oportunidade que não é igual", diz um verso de "Favela pede paz". É uma parceria do álbum novo de Hariel com o jovem Lele JP e o veterano Neguinho do Kaxeta, destaques da tal nova onda do funk consciente. Com fé em Deus e ode às motos, novo 'funk consciente' supera letras sexuais e renova o estilo Em "É o poder", o MC mostra uma visão diferente sobre a "ostentação" que já dominou o funk: "Hoje eu lembro que 'tamo' ostentando o que há tempos já devia ser mais normal", ele canta. Ter uma moto hoje é símbolo de superação, mas deveria ser algo acessível a todos, ele explica. Discurso na boate Um fato recente que abalou Hariel foi a ação policial que deixou nove adolescentes mortos em um baile funk em Paraisópolis, em dezembro de 2019. "Acordei na segunda-feira com aquela notícia, só de pensar fico com peito cheio de vontade de chorar. Pelo menos foi filmado. Porque esse tipo de coisa acontece toda hora. Eu já passei por isso." "Na semana seguinte, fui cantar numa boate de playboy. Era um baile funk, mas com filho de senador. E não é culpa dos playboys, eles estão vivendo a vida deles. Eu falei: 'Hoje vocês estão curtindo um baile, e na semana passada as pessoas estavam fazendo a mesma coisa na periferia e aconteceu aquilo. Isso nunca vai acontecer num baile da faculdade. Aproveitem esse privilégio e estudem'", lembra Hariel. "O pessoal fala que eu sou comunista", diz o MC. Mas o resto do discurso não é tão revolucionário: "A elite não produz muito, se apodera das coisas. Mas o rico paga nosso cachê. Ele também é necessário, emprega o pobre. O problema é a forma com que a gente é tratado. Eu sei porque passo dos dois lados", diz o MC que canta em bailes de favela e de elite. "Através de nós, muitas pessoas criam voz, criam asas para voar. Para não ficar se submetendo, porque os ricos têm os fatores dele, mas não são os únicos", diz Hariel. ‘Vergonha pra mídia 2’ busca repetir fenômeno que uniu funk ao rap de protesto Será que ajudar as pessoas a "criar voz" o aproxima do movimento do qual seu pai participou há mais de 30 anos, liderado pela argentina que era a "voz dos sem voz"? Ao ouvir a comparação, Hariel acha interessante, mas não quer transformar sua música em "sermão". "O funk é descontraído, não pode parecer que eu quero dar um sermão. Eu não me vejo em situação de dar conselho. É mais de relatar o que eu vivo, o que eu vejo, o que eu passo, e o que a pessoa pode ou não tirar dali", diz o funkeiro. Da esquerda: os cantores de funk Salvador da Rima, Ryan SP e Hariel na gravação do clipe 'Vergonha pra mídia 2' Divulgação
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Corpo da cantora Vanusa é velado em São Paulo
Cerimônia é restrita a parentes e amigos. Cantora morreu aos 73 anos de insuficiência respiratória em uma casa de repouso, em Santos. Ao longo da carreira, artista se juntou à Jovem Guarda, lançou mais de 20 discos e vendeu 3 milhões de cópias. Velório e sepultamento da cantora Vanusa acontecem nesta segunda (9), em São Paulo O corpo da cantora Vanusa é velado no Funeral Arce Morumbi, na Zona Sul de São Paulo, na manhã desta segunda-feira (9). A cerimônia é reservada a parentes e amigos da artista. Vanusa morreu aos 73 anos na manhã de domingo (8) em uma casa de repouso em Santos, no litoral de São Paulo. Vanusa: famosos lamentam a morte da cantora, aos 73 anos; veja repercussão O enterro está previsto para ocorrer às 16 horas no Cemitério de Congonhas, também na Zona Sul da capital paulista. "A minha mãe punha melodia nos pensamentos dela. Ela falava cantando", disse Amanda, filha da artista, durante o velório. "A minha gratidão, o meu respeito simplesmente como filho", afirmou Rafael. Filhos de Vanusa agradecem carinho e apoio Reprodução/TV Globo Cantora Vanusa morre aos 73 anos, em Santos (SP) Um enfermeiro da casa de repouso, onde a artista morava há dois anos, percebeu que ela estava sem batimentos cardíacos, por volta das 5h30. Uma equipe da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) foi acionada e constatou que a causa da morte foi uma insuficiência respiratória. Segundo funcionários da casa de repouso, Vanusa recebeu a visita de Amanda, sua filha mais velha, neste sábado (7). Ela cantou, brincou, riu e se alimentou bem. A artista fazia fisioterapia e outros tratamentos na residência para idosos. Vanusa morava havia dois anos na casa de repouso Barros Residência para Idosos em Santos, SP Carlos Abelha/G1 Em setembro e outubro, Vanusa esteve internada no Complexo Hospitalar dos Estivadores, em Santos, por causa de um quadro grave de pneumonia. Aretha Marcos, também filha de Vanusa, publicou homenagens à mãe nas redes sociais. Em uma delas, ela relembrou que, neste domingo, seu pai, Antônio Marcos, completaria 75 anos. "O amor é impossível. Hoje, aniversário do meu pai, Antônio Marcos ele veio buscar minha mãe para viverem juntos na eternidade. A vida é arte!" Ao Fantástico, o filho da artista, Rafael Vannucci, ator, cantor e produtor de eventos, disse que havia 15 anos que a mãe travava uma luta contra uma doença neurológica que não foi diagnosticada e que leva à demência, semelhante ao Alzheimer. A descoberta aconteceu na época em que a cantora começou a tratar de uma depressão, agravada pela dependência de medicamentos. No domingo, Rafael publicou um vídeo nas redes sociais agradecendo o apoio dos fãs e as orações. "Minha gratidão a cada um de vocês. É um momento muito difícil, com certeza é o pior dia da minha vida. Mas, ao mesmo tempo ela foi descansar, foi embora dormindo, e que o senhor receba minha mãe de braços abertos. Muito obrigada a cada um de vocês do fundo do meu coração, gratidão. E viva a Vanusa". A assessoria da artista divulgou um trecho escrito por Vanusa para o musical “Ninguém É Loira Por Acaso”, produzido por Léa Penteado. “Meu nome é Vanusa Santos Flores. Nasci em Cruzeiro, interior de São Paulo, cresci entre Frutal e Uberlândia. Tenho 72 anos, 3 filhos, 4 netos. Sou do signo de Virgem, ascendente Escorpião, lua em Sagitário. Tenho 1m58 de altura e peso 54 quilos. Fui casada seis vezes e uma vez a Hebe me perguntou por que eu casava tanto, se os maridos não eram bons. Aquela mania que a gente sempre tem de culpar o outro, de achar que os amigos estão certos e que o resto do mundo está errado. Mas lamento comunicar que todos os meus maridos foram ótimos, o problema é que a minha expectativa era outra. Eles foram e aconteceram no tempo que tinham que acontecer. Os maridos se foram, como os anéis, mas ficaram os dedos, os filhos, as histórias … Minha vida sempre foi uma sucessão de perdas e ganhos… Perdi casas, apartamentos, carros, contratos, situações confortáveis. Ganhei experiência, amigos, uma profissão que me proporcionou ser quase tudo o que queria. Mas apesar de tudo, jamais perdi a dignidade nem a memória. Lembro tudo, cada história, cada sentimento, tudo muito bem guardado aqui dentro como se fosse ontem. A minha força está no que vi e vivi. Isso ninguém me tira. Uma das primeiras formas de expressar meus pensamentos ficou registrada numa música, que tem uma ligação total com o meu primeiro casamento. Eu estava grávida da Amanda, e um dia, com o meu parceiro Mario Campana, peguei o violão e de uma tirada só fizemos uma música, “Manhãs de Setembro”. Antônio Marcos quando ouviu disse que a música não era comercial. Naquele tempo todas as músicas que ele fazia eram muito comerciais e por isso eram um grande sucesso. Ouvir aquele comentário foi horrível, me senti incapaz e impotente. Mas esta música me trouxe enormes alegrias, sucesso no rádio, reconhecimento do público.” Initial plugin text Cenário musical 'Vanusa teve importância especialmente na década de 70', diz Mauro Ferreira Após a morte da cantora, Mauro Ferreira, jornalista e crítico de música, fez uma retrospectiva da carreira da cantora. Segundo ele, Vanusa teve importância especialmente na década de 70. Ele também falou sobre a importância da cantora na cena musical brasileira e sua veia feminista. "Vanusa foi uma pioneira, ela foi empoderada. Ela sempre defendeu isso quando o mundo era mais machista, poucas mulheres tinham voz ativa na música brasileira como compositoras, sobretudo", disse Ferreira. Vanusa, em foto de agosto de 2015 Gabriela Biló/Estadão Conteúdo/Arquivo Carreira Vanusa Santos Flores nasceu em 22 de setembro de 1947 na cidade de Cruzeiro (SP), mas foi criada em Uberaba (MG). Com mais de 20 discos lançados ao longo da carreira e 3 mais de milhões de cópias vendidas, a cantora e compositora era mais identificada com a canção popular do que com a MPB, mas flutuou entre gêneros como rock, funk americano e samba. Aos 16 anos, cantava com o grupo Golden Lions. Em 1966, fez sucesso com a canção “Pra nunca mais chorar” e passou a se apresentar na TV Excelsior. Na mesma época, participou das últimas edições do programa da Jovem Guarda. Pouco depois, se juntou ao elenco do programa humorístico “Adoráveis trapalhões”, com Renato Aragão. Nos anos 1970, emendou sucessos como “Manhãs de setembro”, que escreveu em parceria com seu parceiro frequente Mário Campanha, e baladas como "Sonhos de um palhaço", de Antonio Marcos e Sérgio Sá, e "Paralelas", de Belchior. Em 1972, se casou com Antonio Marcos. O cantor participou diretamente da carreira de Vanusa com outras músicas, como “Coração americano”, escrita com Fagner. Vanusa, em foto de agosto de 2015 Gabriela Biló/Estadão Conteúdo/Arquivo A música faz parte de um dos melhores discos da cantora, “Amigos novos e antigos”, lançado em 1975. Na mesma década, ela ainda esteve no elenco de montagem do musical “Hair”. Em 1977, lançou com o cantor Ronnie Von o LP “Cinderela 77”, trilha sonora da novela com o mesmo nome da TV Tupi. Nas décadas seguintes, manteve a carreira ativa com o lançamento de discos e participações em diversos festivais de música no país e no exterior, como Uruguai, Coreia do Sul e Chile. Em 2005, participou ainda de eventos e shows comemorativos dos 40 anos da Jovem Guarda. Em 2009, Vanusa foi convidada para cantar o hino nacional em um evento na Assembleia Legislativa de São Paulo. Um vídeo que mostra a cantora trocando palavras da letra se tornou viral na internet. Na época, ela contou que remédios para labirintite a deixaram desorientada na ocasião. Pouco tempo depois, Vanusa sofreu um acidente doméstico, segundo ela. também provocado pela labirintite. Por causa da queda, a artista precisou se submeter a três cirurgias na clavícula. Vanusa contou sua vida na autobiografia “Ninguém é mulher impunemente” e no monólogo musical “Ninguém é loura por acaso”, que estreou no teatro em 1999 em São Paulo. VÍDEOS: Relembre a carreira de Vanusa
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MTV EMA 2020: BTS domina premiação e Pabllo Vittar vence categoria pelo 2º ano consecutivo
Evento contou com apresentação de integrantes do Little Mix, plateia virtual e performances gravadas em várias partes do mundo. Integrantes do Little Mix apresentam o MTV EMA 2020 Reprodução/Twitter A premiação do MTV European Music Awards 2020 aconteceu na noite deste domingo (8) e teve a banda BTS como destaque. O grupo de K-pop venceu quatro categorias: Melhor Música, Melhor Grupo, Maiores Fãs e Melhor Live. Veja FOTOS da premiação O evento foi comandado pelas integrantes do grupo Little Mix e contou com plateia virtual e performances gravadas em várias partes do mundo com artistas como Sam Smith, Maluma, Alicia Keys, entre outros. O prêmio na categoria Melhor Artista Brasileiro ficou, pelo segundo ano consecutivo, para a cantora Pabllo Vittar. "Muito obrigada, família! Tô muito feliz em poder representar meu país. Quero agradecer a vocês que ajudaram de alguma forma… Não tenho palavras", escreveu Pabllo em seu Instagram após a conquista. A cantora disputava o prêmio com Anitta, Djonga, Emicida e Ludmilla. Anitta, aliás, foi a responsável por apresentar a categoria Clipe do Ano. O troféu ficou para DJ Khaled e Drake com o clipe de "Popstar", estrelado por Justin Bieber. Confira lista de vencedores do EMA 2020: Melhor Videoclipe: DJ Khaled e Drake – "Popstar", estrelado por Justin Bieber Melhor Artista: Lady Gaga Melhor Música: BTS – "Dynamite" Melhor Colaboração: Karol G – "Tusa", com Nicki Minaj Artista Revelação: Doja Cat Melhor Artista Pop: Little Mix Melhor Grupo: BTS Melhor Artista Latino: Karol G Melhor Artista de Rock: Coldplay Melhor Artista de Hip-hop: Cardi B Melhor Artista Alternativo: Hayley Williams Melhor Artista de Eletrônico: David Guetta Maiores Fãs: BTS Melhor Artista Push: Yungblud Melhor Artista Brasileiro: Pabllo Vittar Melhor vídeo por uma causa: H.E.R. – "I Can't Breathe" Melhor Live: BTS BANG BANG CON – The Live
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‘Dança dos Famosos 2020’ anuncia cancelamento de fase da repescagem
Neste domingo (8), Fausto Silva explicou que todos os participantes seguirão no quadro no próximo ritmo. Fausto Silva anuncia cancelamento de fase da repescagem na 'Dança dos Famosos 2020' Reprodução/Globo A repescagem da "Dança dos Famosos", fase em que os participantes com menos pontos tentam permanecer no quadro do "Domingão do Faustão", foi cancelada nesta edição. O apresentador Fausto Silva anunciou a mudança durante o programa deste domingo (8). "Diante dos problemas deste ano tão complicado, a repescagem foi cancelada. A direção do 'Dança' e equipe decidiram que a partir do dia 22 são dois grupos no foxtrote, misturando homens e mulheres. As notas serão zeradas", explicou o apresentador. Assim, todos os participantes seguem para a apresentação do próximo ritmo, sem eliminações. A alteração acontece após Juliano Laham deixar o programa depois de descobrir um tumor benigno e passar por uma cirurgia e Felipe Titto testar positivo para o coronavírus. Titto e Zé Roberto, que está com lombalgia, não se apresentaram ao ritmo de rock, o quarto a ser mostrado no reality. Há algumas semanas, Danielle Winits também ficou de fora das apresentações após machucar o tornozelo durante o ensaio de sua coreografia de funk para o quadro.
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