PRF divulga cronograma de concurso com 1,5 mil vagas; veja datas
Previsão é que edital seja publicado em 19 de janeiro e provas ocorram em 28 de março. Segundo diretor-geral da corporação, expectativa é de nomeação e posse dos servidores até o fim deste ano. Polícia Rodoviária Federal utiliza drones para fiscalizar rodovias do DF e Entorno TV Globo/Reprodução A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou, nesta quarta-feira (6), o cronograma do concurso que prevê 1,5 mil vagas para a corporação. A previsão é que o edital seja publicado em 19 de janeiro e que as provas ocorram em 28 de março (veja datas abaixo). O concurso será realizado pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) em âmbito nacional, com provas em todas as capital do país. Segundo o diretor-geral da corporação, Eduardo Aggio de Sá, a expectativa é que a nomeação e posse dos servidores ocorra até o fim deste ano. Veja abaixo o cronograma do concurso: Inscrições Data da publicação do edital: 19 de janeiro de 2021 Data do início das inscrições: 25 de janeiro de 2021 Limite para pagamento da taxa de inscrição: 5 de março de 2021 Primeira etapa Prova objetiva e discursiva (eliminatório e classificatório): 28 de março de 2021 Apresentação de documentos e preenchimento da Ficha de Informações Pessois (FIP) para aprovados: 4 a 10 de maio de 2021 Investigação social (eliminatório): 4 a 10 de maio de 2021 Exame de capacidade física (eliminatório): 8 e 9 de maio de 2021 Avaliação psicológica (eliminatório): 16 de maio de 2021 Prova de títulos (classificatório): 9 e 10 de junho de 2021 Heretoidentificação da condição de candidatos negros: 12 e 13 de junho de 2021 Avaliação biopsicossocial: 19 de junho de 2021 Avaliações médicas presenciais (eliminatório): 19 e 20 de julho de 2021 Segunda etapa Curso de Formação – 1ª turma Matrícula online – 1ª convocação: 3 e 4 de agosto de 2021 Matrícula online – 2ª convocação: 7 e 8 de agosto de 2021 Apresentação na UniPRF para o curso: 10 de agosto de 2021 Formatura: 17 de dezembro de 2021 Curso de Formação – 2ª Turma Convocação para a matrícula: 18 de janeiro de 2022 Matrícula online – 1ª convocação: 19 e 20 de janeiro de 2022 Matrícula online – 2ª convocação: 21 e 25 de janeiro de 2022 Apresentação na UniPRF para o curso: 1º de fevereiro de 2022 Formatura 10 de junho de 2022 Mudanças nas disciplinas A PRF também divulgou algumas mudanças em disciplinas para a prova de 2021. O certame contará com avaliação de língua estrangeira (inglês e espanhol), que não existia nos concursos anteriores. De acordo com a diretora de gestão de pessoas da PRF, Silvia Borges, "a visão de futuro" da corporação exige que o policial tenha a competência de falar em outras línguas. Outra novidade foi a exclusão da disciplina de história da PRF da prova que será aplicada neste ano. VÍDEOS: Concursos e Emprego Leia mais notícias sobre a região no G1 DF.
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Em ata, Fed diz que mudanças em compras de títulos nos EUA vão depender da economia
No entanto, banco central norte-americano deixou espaço para que autoridades decidam realizar mudanças no programa futuro. Federal Reserve foi quase unânime em sua decisão de deixar inalterado seu programa de compra de títulos Reuters/Kevin Lamarque O Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) foi quase unânime em sua decisão no mês passado de deixar inalterado seu programa de compra de títulos, mas deixou um amplo espaço para que, no futuro, as autoridades decidam se e quando mudanças no programa devem ser feitas, de acordo com ata da reunião dos dias 15 a 16 de dezembro, divulgada nesta quarta-feira (6). "Todos os participantes" na sessão concordaram que o Fed deveria se comprometer a deixar o programa em vigor até que houvesse "progresso adicional substancial" em direção às metas do Fed para a economia. Manifestantes pró-Trump conseguem invadir no Congresso dos EUA "Quase todos" preferiram manter intacto o atual mix de ativos comprados, em vez de focar, por exemplo, em títulos do Tesouro dos EUA (Treasuries) de longo prazo, como alguns analistas têm defendido, segundo a ata. Vídeos: Últimas notícias de Economia
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Agências dos EUA apontam ‘operação de inteligência russa’ como suspeita por invasão à SolarWinds
É a primeira vez que autoridades dos Estados Unidos se manifestam sobre os responsáveis pelo ataque que atingiu quase uma dezena de órgãos do governo. O governo dos Estados Unidos publicou uma "nota conjunta" assinada por quatro órgãos federais encarregados de investigar os desdobramentos da invasão à SolarWinds e, pela primeira vez, se pronunciou publicamente sobre os responsáveis pelo ataque. De acordo com o comunicado, as autoridades trabalham com a hipótese de que os invasores têm "provável origem russa" e realizavam uma "ação de coleta de inteligência". A nota corrobora as alegações publicadas na imprensa norte-americana. Diversas publicações, como o "New York Times" e o "Washington Post", haviam adiantado que o governo suspeitava de envolvimento russo logo após o caso vir a público, no dia 13 de dezembro. O presidente Donald Trump chegou a publicar no Twitter que a China era uma possível suspeita do ataque cibernético e atacou a imprensa pelas alegações que implicavam a Rússia. O comunicado que oficializa as suspeitas contra a Rússia foi assinado por quatro órgãos federais: O FBI, que funciona como a polícia federal dos Estados Unidos; Agência Nacional de Segurança (NSA), que é chefiada pelos militares; Gabinete do Diretor de Segurança Nacional (ODNI), que coordenada as agências de inteligência dos Estados Unidos; Agência de Cibersegurança e Segurança de Infraestrutura (CISA), um órgão criado durante o governo de Donald Trump para coordenar ações de segurança digital. O texto não menciona o governo do presidente russo Vladimir Putin, deixando aberta a possibilidade de que alguma outra entidade teria realizado o ataque. O governo russo já foi procurado sobre o assunto e negou qualquer envolvimento. O comunicado também oferece algumas outras informações resumidas sobre o ataque. Embora o código de espionagem preparado pelos hackers tenha chegado a aproximadamente 18 mil clientes da SolarWinds, "menos de dez" órgãos do governo dos Estados Unidos foram atingidos com o segundo estágio da contaminação. Os investigadores dizem acreditar que o número de empresas atingidas também foi relativamente baixo se comparado ao universo de 18 mil alvos em potencial. FireEye revelou que sua rede foi invadida no dia 13 de dezembro, desencadeando a descoberta de uma ação que atingiu dezenas de instituições e deixou quase 18 mil redes vulneráveis Beck Diefenbach/Reuters Entenda o caso A SolarWinds cria softwares usados por grandes empresas e por agências governamentais para facilitar o monitoramento e a gestão de redes de computadores. Por meio desse sistema, uma empresa pode identificar com facilidade os segmentos da rede que estão com problemas ou lentidão, por exemplo. Hackers invadiram a rede da SolarWinds e adulteram o software Orion, criando uma atualização modificada que instalou um programa de espionagem em cerca de 18 mil clientes da empresa que baixaram o programa sabotado. Embora esse código tenha permitido um acesso inicial – uma "porta dos fundos" para os sistemas atacados –, os invasores tiveram de trabalhar em cada alvo para avançar dentro da rede, o que o governo americano acredita que aconteceu em poucos casos. Entre as empresas atingidas estão a Microsoft, criadora do Windows, e a FireEye, uma conhecida consultoria de segurança digital. Foi a FireEye que veio a público sobre o ataque no dia 13 de dezembro. Um dia depois, o governo dos Estados Unidos publicou uma recomendação para que o sistemas com o software Orion fossem imediatamente desligados ou desconectados, confirmando que departamentos federais também foram atingidos. A investigação do caso ainda está em andamento. A identidade da maioria dos alvos não foi revelada. Microsoft revela que hackers da SolarWinds também acessaram códigos-fonte de seus produtos Hackers atacaram empresa de tecnologia de redes para invadir governo dos EUA e FireEye Empresas preparam 'autodesligamento' de software usado por hackers contra governo dos EUA Dúvidas sobre segurança, hackers e vírus? Envie para g1seguranca@globomail.com Dicas para a sua segurança digital: 5 dicas de segurança para sua vida digital VÍDEOS: veja mais dicas sobre segurança digital
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Preços do petróleo sobem com corte de produção saudita e queda de estoques nos EUA
Contratos futuros devolveram ganhos em negócios pós-fechamento, após manifestantes invadirem o edifício do Capitólio norte-americano. Os preços do petróleo avançaram nesta quarta-feira (6) para os maiores níveis desde fevereiro, após a Arábia Saudita anunciar um enorme corte voluntário de produção e os Estados Unidos reportarem uma firme queda nos estoques locais da commodity.
Os contratos futuros, porém, devolveram ganhos em negócios pós-fechamento, após manifestantes invadirem o edifício do Capitólio norte-americano em uma tentativa de barrar a certificação da derrota de Donald Trump na eleição presidencial de novembro.
Manifestantes pró-Trump invadem o Capitólio americano
O petróleo Brent fechou em alta de 0,70 dólar, ou 1,3%, a US$ 54,30 por barril. Mais cedo na sessão, a referência internacional atingiu uma máxima de US$ 54,73, patamar que não era visto desde 26 de fevereiro de 2020.
O petróleo dos EUA (WTI) avançou 0,70 dólar, ou 1,4%, para US$ 50,63 o barril. O contrato chegou a bater 50,94 dólares, maior nível desde o final de fevereiro.
Durante a sessão, o mercado respondeu à queda nos estoques de petróleo norte-americanos e aos cortes de produção planejados pelos sauditas.
Mas o grande consumo pelas refinarias pode ter vida curta, segundo o diretor de futuros de energia do Mizuho, Bob Yawger.
"Queimamos um monte de petróleo para fazer muitos produtos refinados, mas não há demanda para esses produtos… Você não consegue operar em uma taxa tão alta para sempre, com os números que estamos vendo", disse.
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Com previsão de melhora nas chuvas, governo limita geração de energia por usinas térmicas
Energia produzida pelas térmicas é mais cara se comparada à energia de usinas hidrelétricas. Conta de luz em janeiro tem cobrança extra, mas abaixo da cobrada em dezembro. O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), vinculado ao Ministério de Minas e Energia, decidiu nesta quarta-feira (6) limitar a geração de energia por usinas térmicas e a 16,5 mil megawatts médios (MWmédios) a importação de energia. Segundo o comitê, o limite passa a vigorar no próximo dia 9 e vai priorizar usinas térmicas mais baratas. Em nota, o órgão informou que a decisão foi baseada nas "boas perspectivas de chuvas em importantes bacias, especialmente na região Sudeste", que concentra a maior parte das usinas hidrelétricas do país. A energia elétrica produzida pelas usinas térmicas é mais cara se comparada à energia produzida por usinas hidrelétricas. Com a falta de chuvas no ano passado, o governo autorizou em outubro o acionamento de todas as usinas térmicas para preservar os reservatórios das hidrelétricas. Somente nesta terça-feira (5), segundo o Ministério de Minas e Energia, foram acionados 15.970 MWmédios de usinas térmicas, e 1.173 MWmédios foram importados, totalizando 17.143 MWmédios. Reservatórios de hidrelétricas estão com o nível de água abaixo de 50% Nível dos reservatórios De acordo com o comitê de monitoramento do setor, houve aumento nas chuvas nas principais bacias hidrográficas que abastecem as hidrelétricas do país, mas que esse aumento ainda não foi capaz de reverter as condições dos reservatórios. Em dezembro, o Sistema Interligado Nacional (SIN) registrou a segunda pior afluência – água que chega aos reservatórios das hidrelétricas – em 90 anos. Bandeira tarifária amarela nas contas de energia elétrica começa a valer no país Bandeira amarela Em dezembro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definiu que a bandeira tarifária de janeiro seria amarela. Apesar de o governo ter mantido a cobrança de uma taxa adicional, o valor é menor que o cobrado em dezembro, quando vigorou o patamar 2 da bandeira vermelha. Com a bandeira amarela a tarifa é de R$ 1,34 por 100 quilowatts-hora consumidos (kWh). Com a bandeira vermelha patamar 2, a taxa extra era de R$ 6,24 por 100 kWh. Bandeiras tarifárias Juliane Monteiro/Arte G1
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Bolsas dos EUA: ações de tecnologia fecham em queda com receio de mais regulamentação
Mercado nova-iorquino como um todo, por outro lado, encerrou positivamente em dia de caos político. Curiosos olham através das janelas de Nasdaq Richard Drew/Associated Press A bolsa de Nova York fechou sem tendências definidas nesta quarta-feira (6), com o Dow Jones batendo um novo recorde durante o tumultuado dia político em que apoiadores de Donald Trump invadiram o Congresso norte-americano. O mercado nova-iorquino encerrou positivamente um dia de caos político. As eleições ao Senado na Geórgia deram uma provável vitória aos democratas que os deixaria no controle da Câmara alta do Congresso. Esta perspectiva tem prós e contras para o mercado: embora permitirá aos democratas implementar mais facilmente seus projetos de aumento de impostos — o que os investidores rejeitam —, também poderão aprovar uma segunda rodada de reativação orçamentária para ajudar a economia. O índice Dow Jones fechou em alta de 1,44%, a 30.829,40 pontos. O tecnológico Nasdaq perdeu 0,61%, a 12.740,79 pontos. O S&P 500 subiu 0,57%, a 3.748,14 pontos. As ações do setor de tecnologia fecharam majoritariamente em queda na Nasdaq. O Facebook consolidou queda de 2,83%, cotado a US$ 263,31 por ação, enquanto o Twitter caiu 1,15%, a US$ 53,26, e a Netflix recuou 3,9%, a US$ 500,49. A Alphabet, dona do buscador Google, fechou em queda de 0,32%, a US$ 1.735,29. A Amazon caiu 2,49%, a US$ 3.138,38, e a Apple recuou 3,37%, a US$ 126,60. Os papéis registravam queda desde o pré-mercado de Nova York com o temor da chamada “onda azul”, caso os democratas conquistem as duas vagas para o Senado dos Estados Unidos disputadas na Geórgia e obtenham o controle da Casa, assim como da Câmara dos Deputados. A possibilidade, na visão do mercado, é de que os democratas apliquem maiores impostos e criem regulamentações mais duras para as chamadas big techs. Vídeos: Últimas notícias de Economia
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Gás de cozinha vai ficar 6% mais caro a partir desta quinta, informou a Petrobras
Com o reajuste, valor praticado pela estatal vai chegar a R$ 35,98 por 13kg. Preço do botijão de gás vai aumentar a partir desta quinta-feira (6) Reprodução/TV TEM A Petrobras vai elevar o preço do gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido como gás de cozinha, em 6% a partir desta quinta-feira (6), informou a petroleira nesta quarta-feira (5). Com o reajuste, o valor praticado pela Petrobras irá a R$ 35,98 por 13kg. Em nota, a empresa reiterou que desde novembro de 2019 igualou os preços de GLP para os segmentos residencial e industrial/comercial, e que o produto é vendido pela Petrobras às distribuidoras a granel. Petrobrás anuncia mais um aumento no gás de cozinha "Por sua vez, as distribuidoras são as responsáveis pelo envase em diferentes tipos de botijão e, junto com as revendas, são responsáveis pelos preços ao consumidor final", frisou a empresa. A Petrobras afirmou ainda que os preços de GLP praticados por ela tem como referência o valor de paridade de importação, formado pelo valor do produto no mercado internacional, mais os custos que importadores teriam, como frete de navios, taxas portuárias e demais custos internos de transporte para cada ponto de fornecimento, também sendo influenciado pela taxa de câmbio. Vídeos: Últimas notícias de Economia
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Pazuello diz em reunião ministerial que vacinação contra Covid começará antes do dia 25
Ana Flor: Pazuello quer início da vacinação para antes do dia 25 de janeiro
Em reunião ministerial nesta quarta-feira (6) no Palácio do Planalto, o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, detalhou aos colegas e ao presidente Jair Bolsonaro o plano de vacinação contra a Covid-19.
Ele deu um panorama das negociações de vacinas e disse que o governo começará a vacinar a população antes do próximo dia 25 — data estabelecida pelo governador João Doria (PSDB), adversário político de Jair Bolsonaro, para o início da vacinação em São Paulo.
As primeiras doses aplicadas, de acordo com relatos na reunião dos ministros, virá do lote comprado da Índia, que seriam 2 milhões de doses da vacina do laboratório Astrazeneca e da Universidade de Oxford, a mesma vacina que está sendo fabricada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Segundo relato de participantes da reunião, o ministro afirmou que, uma vez iniciada a vacinação, o Brasil poderia imunizar a população em um ritmo bastante mais rápido que outros países.
Alguns detalhes do plano e da compra de novas vacinas ainda dependem de uma medida provisória em elaboração por ministérios e coordenada pela Casa Civil.
Pazuello informou ainda que o ministério acelerou as negociações com a Pfizer para a compra da vacina que já vem sendo aplicada em diversos países, como os EUA.
O anúncio das novas medidas será feito por Pazuello em pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão.
Na reunião, transpareceu a preocupação do governo com o aumento de casos da Covid-19 no início deste ano e os reflexos na economia, que poderia não resistir a uma nova onda da doença e à pressão por mais gastos.
VÍDEOS: vacinação contra a Covid-19
Bolsonaro tem encontro com 16 ministros no Planalto
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Facebook e YouTube retiram vídeo de Trump após manifestantes invadirem o Congresso dos EUA
Twitter também limitou o compartilhamento do vídeo e uma publicação do presidente 'por conta de um risco de violência'. Manifestantes pró-Trump adentram o Capitólio em protesto Saul Loeb/AFP O Facebook e o YouTube retiraram do ar nesta quarta-feira (6) um vídeo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em que ele voltou a alegar sem provas que a eleição presidencial dos EUA foi fraudada, mas pediu que os manifestantes que invadiram o Congresso voltassem para casa. Apoiadores de Trump invadiram o Capitólio na tarde desta quarta, buscando forçar o Congresso a reverter a derrota eleitoral do atual presidente. O vice-presidente de integridade do Facebook, Guy Rosen, tuitou que a empresa retirou o vídeo de Trump por acreditar que a decisão diminui o risco de violência. O Twitter também limitou o compartilhamento do vídeo e uma publicação do presidente "por conta de um risco de violência". A rede social anunciou que tomaria ações contra ameaças e pedidos de violência e que restringiu "de maneira significativa o engajamento" com publicações rotuladas com sua política de integridade cívica, devido ao risco de violência. Nos tuítes, Trump continuou a fazer a afirmação infundada de que a eleição foi fraudulenta. O Twitter disse que tais publicações não poderão ser respondidas, compartilhadas ou curtidas. Os momentos que antecederam a invasão do Capitólio VÍDEOS sobre a invasão ao Congresso nos EUA:
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Twitter, Facebook e Instagram bloqueiam contas de Trump temporariamente
Decisão foi tomada depois de apoiadores do presidente invadirem o Congresso durante reunião que deve validar vitória de Biden nas eleições. Presidente usou redes para elogiar manifestantes e colocar resultado em xeque, sem provas. Perfil de Trump no Twitter mostrava dois posts removidos após apoiadores do presidente invadirem o Congresso dos EUA Reprodução/Twitter O Twitter anunciou que a conta de Donald Trump na rede social ficaria bloqueada temporiamente, por volta das 21h desta quarta-feira (6). Pouco depois das 22h30, o Facebook também anunciou medida semelhante, válida inclusive para o Instagram, que também pertence à empresa de Mark Zuckerberg. As ações acontecem após a violenta invasão de apoiadores do presidente ao Congresso, na tarde desta quarta. Ali estava sendo realizada a sessão de contagem dos votos do Colégio Eleitoral na eleição americana, que deu vitória a Joe Biden. Momentos antes do ato, Donald Trump discursou aos apoiadores afirmando que não aceitaria o resultado eleitoral e que marcharia com os manifestantes. Ao longo da tarde, o presidente fez posts elogiando essas pessoas e fazendo afirmações, sem prova, de que as eleições foram fraudadas. Algumas dessas mensagens foram tiradas do ar pelas redes sociais, que foram bastante cobradas por usuários para tomarem medidas mais drásticas. Outros posts tiveram o engajamento dificultado, com o impedimento de curtidas, comentários e compartilhamentos. Duração do bloqueio No Twitter, Trump ficará impedido de postar por pelo menos 12 horas. O desbloqueio é condicionado à exclusão de 3 tuítes específicos do presidente dos EUA, que já foram suspensos pela rede social, por violação de políticas da plataforma, e não podem mais ser vistos. Eles ainda precisam ser deletados pelo dono do perfil, por exigência da empresa. "Se não, a conta continuará fechada", disse o Twitter, que ainda ameaçou suspender permanentemente o perfil de Trump em caso de novas violações à política da plataforma. A conta tem quase 89 milhões de seguidores. Initial plugin text Já o bloqueio do Facebook e do Instagram, também por descumprimento de regras dessas redes, vai durar 24 horas. A empresa diz que o presidente violou duas de suas regras nesta quarta. O Facebook derrubou vídeo postado por Trump durante a invasão, por conta de "risco de violência". Nele, o presidente pedia que os manifestantes voltassem para casa, mas continuava a alegar, sem provas, que a eleição foi ilegítima. A postagem também foi tirada do ar pelo Instagram e o YouTube, do Google. Initial plugin text Em um texto intitulado "Nossa resposta à violência em Washington", o Facebook disse que tiraria do ar posts que apoiassem a invasão, que incentivassem que pessoas fossem armadas a protestos em diversas localidades dos EUA e que convocassem protestos, "mesmo que pacíficos", que violassem o toque de recolher em Washington. A rede social também prometeu colocar alertas em conteúdos que questionassem a legitimidade das eleições, dizendo que "Joe Biden foi eleito presidente com resultados que foram certificados por todos os 50 estados". E que os EUA têm leis, procedimentos e instituições estabelecidas para garantir a transição pacífica de poder após a eleição. Apoiadores de Trump invadem o Congresso dos EUA
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