China constrói maior banco de sementes do mundo para ampliar segurança alimentar
O banco tem uma capacidade projetada de 1,5 milhão de cópias, quase quatro vezes a que existe atualmente, disse o ministro da Agricultura do país, Tang Renjian. Bandeira da China reprodução GloboNews A China concluirá neste ano um novo banco nacional de germoplasma para produtos agrícolas, disse nesta quarta-feira (6) o ministro da Agricultura local. A medida visa aumentar a capacidade do país de desenvolver novas variedades de culturas e ampliar a segurança alimentar. O banco possui capacidade projetada de 1,5 milhão de cópias, quase quatro vezes a que existe atualmente, e será o maior do mundo, disse o ministro da Agricultura e Assuntos Rurais da China, Tang Renjian, em comunicado no website da pasta. Oferta de alimentos na China terá lacuna de 130 milhões de toneladas em 2025 Importantes formuladores de políticas do país afirmaram no mês passado que o setor de sementes é vital para a garantia da segurança alimentar chinesa, uma prioridade de longa data que tem recebido atenção especial desde o inicio da pandemia de Covid-19. O setor de sementes da China é fragmentado, e suas companhias carecem do germoplasma coletado pelas principais multinacionais do setor agrícola. Germoplasma Germoplasma é o material genético vivo, como sementes ou tecidos, que é mantido para reprodução e pesquisa. Uma ampla gama de germoplasma permite que os fabricantes selecionem características mais diversas ao desenvolver as variedades de culturas. O atual banco de sementes da China não é capaz de atender às necessidades de desenvolvimento, disse Tang em uma visita à Academia Chinesa de Ciências Agrícolas, em Pequim. "O novo banco nacional de recursos de germoplasma agrícola não precisa ser apenas bem estabelecido, mas também bem utilizado", disse ele, acrescentando que a indústria de sementes da China está atrasada em relação à capacidade de inovação vista nos países desenvolvidos. A China precisa assegurar que mantém sua vantagem competitiva em variedades de arroz e trigo, ao mesmo tempo em que reduz as diferenças em milho, soja, suínos e pecuária leiteira na comparação com outros países, afirmou o ministro. VÍDEOS: veja mais notícias sobre agronegócios
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Pagamentos em atraso do Brasil a bancos de desenvolvimento somam R$ 2,4 bilhões
Valor em atraso se destina a aumentar capacidade de bancos emprestarem dinheiro. Ministério da Economia diz que pagamento exige autorização do Congresso. A fatia de US$ 292 milhões da parcela anual devida ao Banco do Brics não foi o único valor que o governo brasileiro deixou de pagar a bancos de desenvolvimento no ano passado.
Além do banco do bloco — formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul —, o governo brasileiro não pagou outros US$ 170,59 milhões instituições financeiras geridas por vários países em conjunto, segundo dados do Ministério da Economia.
No total, os pagamentos em atraso somam US$ 462,29 milhões, cifra que corresponde a cerca de R$ 2,459 bilhões, distribuídos da seguinte maneira:
Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), do Brics – R$ 1,551 bilhão (US$ 291,7 milhões)
BID Invest (filial do Banco Interamericano de Desenvolvimento) – R$ 170,8 milhões (US$ 32,11 milhões)
Corporação Andina de Fomento (CAF) – R$ 356,41 milhões (US$ 66,99 milhões);
Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata) – R$ 291,8 milhões (US$ 54,8 milhões);
Associação Internacional de Desenvolvimento (AID) – R$ 83,2 milhões (US$ 15,64 milhões);
Banco de Desenvolvimento do Caribe – R$ 5,26 milhões (US$ 988,8 mil).
Em nota divulgada na última terça-feira (5), o Ministério da Economia responsabilizou o Congresso Nacional pelo atraso no pagamento dos recursos. Segundo a nota, o pagamento exige dotação orçamentária autorizada pelo Congresso.
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, o Brasil está em dia com todos os empréstimos tomados nos últimos anos junto às instituições financeiras multilaterais.
Portanto, o que está em atraso não são dívidas nem parcelas de financiamentos. De acordo com a pasta, o governo brasileiro atrasou a quitação do valor que se comprometeu a pagar com o objetivo de viabilizar um volume maior de empréstimos futuramente.
Os países gestores dos bancos multilaterais decidem fazer rodadas de pagamentos para aumentar o capital de base, do qual as instituições financeiras dependem para emprestar mais dinheiro aos países membros.
Com isso, o Brasil precisa pagar os valores acertados para manter a fatia de ações e o poder de voto nesses bancos.
“Em períodos esporádicos, os bancos internacionais de desenvolvimento precisam recompor seu capital de base, de forma a continuar a prover empréstimos em níveis que satisfaçam as necessidades de seus países membros”, explicou a secretaria em nota.
A expectativa é que o pagamento seja regularizado nos próximos meses.
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Agronegócio impulsiona recorde de movimentação de cargas nos portos de Paranaguá e Antonina em 2020
Volume de 57,34 milhões de toneladas representou um crescimento de 8%, em relação à máxima anterior, de 2019. Porto de Paranaguá Cláudio Neves/Portos do Paraná Os portos de Paranaguá e Antonina, no Paraná, movimentaram um recorde de 57,34 milhões de toneladas em 2020, volume que foi impulsionado pelo agronegócio e supera em 8% a máxima anterior, de 2019, disse nesta quarta-feira (6) a empresa que administra ambas as instalações. Segundo a Portos do Paraná, mais da metade da movimentação vista no ano passado foi de granéis sólidos, cujas importações e exportações se aproximaram de 37,4 milhões de toneladas, alta de 7% na comparação anual. A maior parte do volume é representada pela atividade do porto de Paranaguá, o segundo maior do país em embarques de grãos como a soja, atrás somente do porto de Santos. A empresa pública estadual destacou a exportação de 14,3 milhões de toneladas de soja no ano, avanço de 26% frente ao ano anterior, e projetou um cenário promissor para 2021. "O cenário foi muito bom e se mantém promissor para 2021. Apesar do plantio tardio da soja, nossa programação mostra que teremos movimento intenso já no primeiro trimestre", disse em nota o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. Na véspera, a companhia estimou um crescimento de 11% na movimentação de granéis sólidos –cuja cadeia é composta por soja, farelo, milho e açúcar– para exportação em Paranaguá no primeiro trimestre de 2021. "O preço deve continuar atrativo e a demanda mundial por alimentos segue alta. Os portos se preparam para a retomada dos embarques de soja, que ficam mais fortes a partir de fevereiro", afirmou Garcia, acrescentando que produtos como açúcar, farelo de soja, frango congelado e outras carnes devem manter o ritmo de exportações. Em termos de importação em 2020, a Portos do Paraná chamou atenção para a chegada de 10 milhões de toneladas de fertilizantes, alta de 6% na comparação anual. Os maiores percentuais de aumento no balanço anual, disse a empresa, foram verificados nos segmentos de carga geral e granéis líquidos, com alta de 10% cada, "nos dois sentidos do comércio exterior". Na carga geral, que inclui produtos como a celulose e o açúcar em saca, houve movimentação de 12,4 milhões de toneladas, enquanto o volume de granéis líquidos –óleos vegetais, derivados de petróleo e metanol– atingiu 7,6 milhões de toneladas. VÍDEOS: veja mais notícias sobre o agronegócio
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Entenda como será a cobrança dos reajustes retroativos de planos de saúde
Correções para mensalidade e faixa etária foram suspensas em 2020, e serão cobradas em 2021 mesmo para quem cancelar ou mudar a categoria do plano. Com pandemia, planos de saúde tiveram reajustes suspensos Divulgação Os reajustes de valores para 2020 dos planos de saúde, suspensos em virtude da pandemia do coronavírus, começarão a ser cobrados pelas seguradoras neste mês de janeiro para cerca de 20 milhões de usuários. Além da correção anual de mensalidade, os beneficiários poderão ter que arcar com o possível reajuste de faixa etária. Os custos retroativos serão somados ainda com o aumento de 2021. Como o reajuste será cobrado? A cobrança dos valores que deixaram de ser pagos em 2020 será feita diretamente no boleto do beneficiário e em até 12 parcelas mensais de igual valor. O boleto deverá apresentar informações detalhadas sobre os reajustes, incluindo o número da parcela. O pagamento poderá ser feito em um número menor de parcelas, desde que solicitado pelo usuário do plano de saúde ou da pessoa jurídica contratante. A seguradora precisa concordar com a alteração. Quem terá que pagar? Beneficiários com planos individuais novos ou adaptados, empresariais com até 29 vidas e coletivos por adesão que tiveram o reajuste anual suspenso entre setembro e dezembro de 2020. Usuários que mudaram de faixa etária em 2020 e não tiveram o novo valor cobrado no período também pagarão o valor que deixou de ser repassado. Ficam de fora contratos antigos — não adaptados à Lei nº 9.656/98 — e planos coletivos empresariais que já tivessem negociado reajuste até o fim de agosto ou em que a própria empresa preferiu não ter o reajuste suspenso. Planos em pós-pagamento e odontológicos também não entram na medida. De quanto será o reajuste? A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou que o reajuste deverá ser de até 8,14% para os planos individuais ou familiares contratados a partir de janeiro de 1999, ou adaptados à Lei nº 9.656/98. O índice é válido para o período entre maio de 2020 e abril de 2021. Para os demais, foram definidos índices máximos a serem aplicados a partir de 2021: Amil: 8,56% Bradesco: 9,26% Sulamérica: 9,26% Itauseg: 9,26% Exemplo de reajuste Anderson Cattai/Arte G1 Exemplo de reajuste Anderson Cattai/Arte G1 Quais são as faixas etárias? De acordo com a ANS, para adesões a partir de 1 de janeiro de 2004, são 10 faixas etárias diferentes previstas para os planos de saúde. As porcentagens de reajuste por idade são especificadas em cada contrato. A agência estabelece que o valor fixado para a última faixa etária (59 anos ou mais) não pode ser superior a seis vezes o valor da primeira faixa (0 a 18 anos). A variação acumulada entre a 7ª e a 10ª faixas não pode ser superior à acumulada entre a 1ª e a 7ª. Veja as idades cobertas por cada faixa: 0 a 18 anos; 19 a 23 anos; 24 a 28 anos; 29 a 33 anos; 34 a 38 anos; 39 a 43 anos; 44 a 48 anos; 49 a 53 anos; 54 a 58 anos; 59 anos ou mais. Não consegue pagar o plano? Com o acúmulo de cobranças no plano de saúde para 2021, a principal preocupação recai sobre a possibilidade de falta de condições financeiras para o pagamento. Por isso, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) alerta que a inadimplência pode levar ao cancelamento do contrato. A rescisão ou suspensão de um contrato individual pode acontecer caso o pagamento não seja feito após 60 dias, corridos ou não, nos últimos 12 meses. A seguradora deve avisar ao beneficiário sobre a possibilidade de cancelamento até o 50º dia de inadimplência. Para planos coletivos a regra varia. O Idec recomenda que os usuários que tiverem dificuldades para pagamento procurem pela operadora do plano para renegociar o valor da mensalidade. E se houver cancelamento ou mudança de categoria? Caso o usuário decida cancelar ou alterar a categoria do plano de saúde para outra mais em conta, as cobranças de reajustes referentes a 2020 continuarão valendo. A empresa, porém, está proibida de fazer a cobrança dos valores à vista. Planos de saúde voltam a ser reajustados em 2021, após suspensão do aumento em 2020 VÍDEO: as últimas notícias de economia
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Pedidos de seguro-desemprego aumentam 1,9% em 2020 e somam 6,8 milhões no ano
Apesar do aumento em relação a 2019, número de pedidos caiu em dezembro pelo 3º mês seguido. Trabalhadores do setor de serviços concentraram 41% do total de solicitações do benefício. O número de pedidos de seguro-desemprego aumentou 1,9% em 2020. Foram 6,784 milhões de solicitações do benefício no ano passado, contra 6,655 milhões em 2019, segundo dados da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. Apesar da alta na comparação anual, o número de pedidos caiu em dezembro pelo terceiro mês consecutivo. O Brasil registrou 425.691 solicitações de seguro-desemprego no último mês de 2020, um recuo de 4,6% frente a novembro, quando foram feitos 446.372 requerimentos. O número de dezembro foi também o menor de todo o ano de 2020 e 2% menor que o registrado em dezembro de 2019. Em maio, na fase mais aguda da pandemia de coronavírus, foram registrados 960.308 pedidos. Veja gráfico abaixo: Pedidos de seguro-desemprego Economia G1 Recuperação do mercado de trabalho formal A redução do número de solicitações de seguro-desemprego nos últimos meses do ano acontece em meio a uma recuperação do nível de atividade econômica e do mercado de trabalho. Em novembro, o Brasil gerou 414.556 empregos com carteira assinada, com as aberturas de novos postos superando as demissões pelo quinto mês seguido. De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, a criação de empregos formais, principalmente nos setores de serviços e comércio em novembro, mostra a retomada da economia. Os números de dezembro ainda não foram divulgados. A taxa de desemprego do país, porém, permanece elevada e ficou em 14,3% no trimestre encerrado em outubro, afetando 14,1 milhões de pessoas, de acordo com os últimos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Vale lembrar que apenas trabalhadores do setor formal podem solicitar o seguro-desemprego. De acordo com os dados do IBGE, os empregados com carteira assinada representavam cerca de 36% da população ocupada no país no trimestre encerrado em outubro. Setor de serviços lidera pedidos O setor de serviços registrou o maior número de requerimentos de seguro-desemprego em 2020 e concentrou 41% do total, com 2,779 milhões de pedidos. O setor é o que mais tem sofrido com os efeitos da pandemia e das medidas de distanciamento social, além de ser o que mais emprega no país. Em 2019, o setor de serviços concentrou 38,7% do total. Os trabalhadores do comércio responderam por 26,6% do total de pedidos feitos em 2020, seguidos pelos que atuam na indústria (17,1%) e construção (9,4%). Já a agropecuária concentrou fatia de apenas 4,9%. Pedidos de seguro-desemprego por setores Economia G1 Divisão por gênero e idade Segundo os dados da secretaria, 59,8% dos pedidos foram feitos por homens e 40,2% por mulheres. Aproximadamente um terço dos trabalhadores que pediram o benefício (33,1%) estão na faixa dos 30 a 39 anos de idade e 20,6% na faixa entre 40 a 49 anos. Do total de requerimentos de 2020, 56,9% foram feitos via internet. Quem tem direito Tem direito ao seguro-desemprego o trabalhador que atuou em regime CLT e foi dispensado sem justa causa, inclusive em dispensa indireta – quando há falta grave do empregador sobre o empregado, configurando motivo para o rompimento do vínculo por parte do trabalhador. Também pode requerer o benefício quem teve o contrato suspenso em virtude de participação em programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador, o pescador profissional durante o período defeso e o trabalhador resgatado da condição semelhante à de escravo. O valor recebido pelo trabalhador demitido depende da média salarial dos últimos três meses anteriores à demissão. Em 2020, o valor máximo das parcelas foi de R$ 1.813,03. O trabalhador recebe entre três e cinco parcelas, a depender do tempo trabalhado. A solicitação do seguro-desemprego pode ser feita no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital ou no portal gov.br e também está disponível para quem buscar atendimento presencial nas unidades de atendimento ao trabalhador. Veja como pedir o seguro-desemprego após demissão Paulo Guedes, volta a defender a vacinação em massa da população Vídeos: veja as últimas notícias de economia
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Quer abrir uma distribuidora de bebidas? Veja 10 dicas do Sebrae
Comércio apareceu entre as ideias de negócio mais buscadas no site da instituição em 2020. Comerciantes do Alto Tietê relatam dificuldades para abastecer estoque de bebidas e preços sofrem alta no final de ano Reprodução/TV Diário Distribuidora de bebidas foi uma das ideias de negócios mais buscadas em 2020 no site do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Pet shop também foi um dos negócios mais procurados; veja dicas Uma das vantagens do ramo é que o volume maior do estoque possibilita com que as distribuidoras vendam as bebidas por um preço mais em conta do que nos bares e restaurantes, por exemplo. Neste setor, é possível ainda vender direto para o consumidor ou para outras empresas. Para ajudar na decisão de abrir este comércio, o Sebrae criou um material com dicas para quem quer investir no segmento, que aborda expectativas de mercado, dicas de localização, orientações com exigências legais e tem até um glossário da área. Veja 10 dicas do Sebrae para abrir uma distribuidora de bebidas: Localização: o local ideal precisa ter uma boa concentração de pessoas e dispor de um espaço físico para abrigar o estoque, a carga e descarga de mercadorias, além de espaço para montar a administração, banheiro e área de vendas. A área precisa ter, no mínimo, 50 m². Capital de giro: é necessário que a empresa tenha um capital de giro que varie entre 20% a 30% do valor total do investimento da operação. Se o investimento é de R$ 60 mil, por exemplo, o ideal é que a empresa tenha uma reserva de R$ 12 a R$ 18 mil. O capital de giro é uma proteção contra as oscilações de caixa. Diferencial: para se destacar, dá para apostar na venda de outros produtos e serviços, como artigos para churrasco (carvão, sal temperado, espetos, gelo), salgadinhos e doces, ou aluguel de mesas, cadeiras, freezer, chopeiras e caixas térmicas. Segundo o Sebrae, produtos complementares ajudam a aumentar o faturamento da loja. Legislação: o Estatuto da Criança e do Adolescente proíbe a venda de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos e, por isso, este aviso deve ficar em um local visível dentro da distribuidora. Além disso, este tipo de comércio não pode ser instalado próximo a uma rodovia federal, já que a lei nº 11.705 também não permite a venda de bebidas alcoólicas para o consumo no local. Equipamentos: alguns equipamentos básicos para montar uma distribuidora listados pelo Sebrae são gôndolas e prateleiras para a exposição dos produtos; carrinho para transporte de carga; engradados e pallets; freezer e geladeiras; computador e software para controle de estoque, vendas, entrada, saída e giro do produto, cadastro de clientes e faturamento. Tributação: as distribuidoras de bebidas só podem optar pelo Lucro Presumido ou Lucro Real. Elas não tem a opção de serem tributadas pelo Simples Nacional. Divulgação: não faça uma propaganda sugerindo o consumo exagerado ou irresponsável. As melhores formas de divulgação são site na internet; placas e outdoors; merchandising, como a degustação gratuita em grandes supermercados e eventos; venda direta (equipe de vendedores treinados para atender revendedores, atacadistas, varejistas). Fornecedores: é importante manter uma boa relação com os fornecedores, pois, além de disponibilizar o produto, eles irão analisar o potencial de venda e histórico de crédito da empresa, para possíveis concessões de prazos, descontos, disponibilização de materiais promocionais, etc. Perfil do empreendedor: além da necessidade de conhecer o ramo de bebidas, o Sebrae recomenda que o empreendedor se mantenha atualizado em relação aos lançamentos dos fabricantes, que tenha habilidade de negociação e conhecimento de gestão de estoques. Automação: automatizar uma empresa não é mais uma tendência e sim uma necessidade. Por meio de automação podem ser controladas várias atividades da distribuidora, como controle de estoque, caixa (vendas), cadastro de clientes e faturamento. Veja reportagem do PEGN sobre o empresário que investiu em um bar sem bebida alcoólica, e que fatura R$ 150 mil por mês: Empresário investe em bar sem bebida alcoólica e fatura R$ 150 mil por mês Vídeos: Conheça empreendedores que estão superando a crise
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Entenda como fica o auxílio-doença em 2021
Com o fim da antecipação dos pagamentos do benefício, os segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) terão de agendar perícia médica nas agências da Previdência Social. Previdência Social Marcelo Casal Jr/Agência Brasil Com o fim da antecipação dos pagamentos do auxílio-doença, os segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estão tendo que agendar perícia médica nas agências da Previdência Social. O agendamento pode ser feito pelo telefone 135, pelo site ou aplicativo Meu INSS. No momento do agendamento, o segurado deve escolher a data e horário e a agência em que será atendido. De acordo com a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, o atendimento presencial da perícia médica federal está ocorrendo em 492 agências da Previdência em todo o país, com o atendimento de 2.157 médicos peritos. Último balanço do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), divulgado em dezembro, mostra que 1.062 agências estão atendendo presencialmente em todo o país. Ou seja, menos da metade (46,3%) do total está com atendimento pericial. Segundo a Associação Nacional dos Médicos Peritos (ANMP), as agências que permanecem sem perícia médica não têm condições de funcionar em meio à pandemia. Para verificar quais agências estão abertas e oferecendo o serviço de perícia, o segurado poderá acessar o site covid.inss.gov.br. No momento do agendamento, é possível solicitar o atendimento na agência mais próxima ou com as melhores datas disponíveis para perícia. Segundo a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, na maior parte do Brasil, os atendimentos de perícias têm ocorrido em, no máximo, 30 dias. Por lei, o INSS tem até 45 dias para concluir a análise do auxílio-doença. Na perícia, o beneficiário deve levar toda a documentação referente à doença ou ao acidente que levaram ao afastamento do trabalho, como atestados, laudos, exames e receitas médicas (leia mais abaixo sobre os cuidados com a documentação). Mais de um milhão de brasileiros estão na fila à espera de resposta do INSS Antecipação valeu até o ano passado No ano passado, devido à pandemia, o INSS estabeleceu a antecipação do pagamento de um salário mínimo – que era de R$ 1.045 – para quem tinha direito ao auxílio-doença. Os segurados não precisavam passar por perícia – era preciso enviar o atestado médico pelo Meu INSS com assinatura do médico, registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) e Classificação Internacional de Doenças (CID). Quem recebeu a antecipação de um salário mínimo, mas tinha direito a um valor maior por causa da média salarial, a diferença entre os R$ 1.045 e o valor final ainda está sendo paga aos segurados, segundo o INSS. Quem não recebeu ainda deve entrar em contato com o INSS pelo telefone 135 para se informar sobre os valores devidos. Quem não conseguiu benefício tem nova chance Os segurados que não receberam o auxílio-doença no ano passado podem agendar perícia médica até o dia 16 de janeiro. Essa regra vale para quem pediu o benefício a partir de 1º de fevereiro de 2020, teve o pedido recusado, não passou por perícia ou não conseguiu o adiantamento de um salário mínimo. Se tiverem o pedido aprovado, esses segurados terão direito ao pagamento retroativo dos valores a partir da data de entrada do requerimento. Nesse caso, os segurados devem levar os atestados médicos, receitas, exames e laudos referentes ao início da doença que gerou a incapacidade. É indicado ainda levar um relatório com o motivo e período de afastamento. Cuidados com a documentação O advogado especialista em Direito Previdenciário e sócio do escritório Magalhães & Moreno Advogados, Erick Magalhães, destaca que no pedido do auxílio-doença é preciso se atentar com a data do documento. "Quanto mais recentes os laudos médicos, melhor. Pode ser um laudo concedido por um médico do Sistema Único de Saúde (SUS), não precisa ser um médico particular. O atestado é dado por aquele médico pelo qual o segurado passa e leva uma guia de remédio", exemplifica. Os especialistas ainda orientam os segurados para que, além de ter cuidado com a documentação, sejam claros quanto ao pedido durante a perícia técnica. É necessário explicar ao perito que a sua capacidade de trabalho está comprometida no caso da solicitação do auxílio-doença. "O que as pessoas não sabem é que o que dá direito a um benefício previdenciário é a incapacidade e, não, a doença. Os segurados focam em mostrar que estão doentes. Uma pessoa que tem dor na coluna e trabalha de costureira, por exemplo, deve relatar a dor com a qual chega em casa todos os dias, como a doença a torna incapaz para o trabalho", explica João Badari, advogado especialista em Direito Previdenciário e sócio do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados. Casos que exigem agendamento da perícia O segurado deve agendar uma perícia para ter direito ao auxílio-doença das seguintes formas: Telefone 135 – de segunda a sábado, das 7h às 22h No site ou aplicativo Meu INSS Quem deixou de receber o benefício mesmo não estando apto a trabalhar pode agendar nova perícia: Após 30 dias da resposta negativa do INSS, o segurado pode fazer um novo pedido de auxílio-doença e agendar perícia para passar por novo exame com o perito, que irá avaliar a incapacidade para conceder o benefício. Se houver a chamada alta programada, quando é definida a data em que o benefício será cortado, ou corte após pente-fino no INSS, o segurado pode recorrer da decisão ou esperar 30 dias para fazer novo pedido. Se o benefício estiver prestes a ser cortado devido à chamada alta programada, o segurado pode pedir a renovação do auxílio-doença 15 dias antes do corte. Nesse caso, será agendada perícia para comprovar que ele não está recuperado para voltar ao trabalho. 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Agência do Trabalho disponibiliza vagas de emprego em Petrolina e Salgueiro
Os interessados nas oportunidades podem entrar em contato com a Seteq através da internet. Agência do Trabalho de Petrolina Divulgação Foram divulgadas as vagas de emprego disponíveis nesta quinta-feira (7) em Petrolina e Salgueiro, no Sertão de Pernambuco. As oportunidades são disponibilizadas pela Agência do Trabalho de Pernambuco e atualizadas no G1 Petrolina. Os interessados nas oportunidades podem entrar em contato com a Seteq através da internet. O atendimento na Agência do Trabalho ocorre apenas com agendamento prévio, feito tanto pelo site da secretaria, quanto pelo Portal Cidadão. Petrolina Contato: (87) 3866 – 6540 Vagas disponíveis Salgueiro Contato: (87) 3871-8467 Vagas disponíveis GR1 de quarta-feira, 6 de janeiro
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O que é o ‘Let’s Encrypt’? Entenda como funciona a certificação digital na web
Tira-dúvidas explica o que são os certificados digitais na web, o que eles garantem e por que nem todas as páginas com cadeado são idôneas. Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados etc.), envie um e-mail para g1seguranca@globomail.com. A coluna responde perguntas deixadas por leitores às terças e quintas-feiras. É confiável o acesso a endereço da internet, mesmo conhecido, cujo certificado de segurança exibe "Let's Encrypt Authority X3, gratuito, automatizado e aberto"? – José Oliveira Quando navegamos em um site HTTPS, é possível obter algumas informações da página com um clique no cadeado que aparece na barra de endereço do navegador. É provável que apareça, com destaque, o nome da autoridade certificadora (ou "homologação") responsável pelo certificado digital em uso por aquele site. A "Let's Encrypt" é uma das autoridades que podem aparecer quando o navegador exibir essa informação. Informações do certificado digital exibidas no navegador Firefox. Cada navegador mostra esses dados de uma maneira própria. Reprodução Não há problema algum se o nome da Let's Encrypt aparecer nesta tela. Ela é de fato uma autoridade confiável para emitir esses certificados. Mas o certificado e a homologação estão vinculados à criptografia usada pelo site, não à legitimidade. Isso significa que um site pode ser certificado e mesmo assim ser fraudulento – seja esse site autenticado pela Let's Encrypt ou outras empresas do ramo. Esse é a lição mais importante a ser entendida sobre esse assunto: a presença do "cadeado" na barra de endereço não garante a idoneidade da página que você está visitando. É por isso que existe uma proposta para eliminar o cadeado, evitando assim qualquer confusão a respeito da natureza das páginas certificadas. Vamos abordar alguns assuntos para entender melhor essa questão. O que é a Let's Encrypt? A Let's Encrypt é uma autoridade certificadora (AC), uma das várias organizações escolhidas pelos próprios navegadores de internet para conferir autenticidade aos certificados digitais emitidos para criptografar a comunicação com sites na internet. Quando você cria uma conta no WhatsApp, por exemplo, você também gera certificados digitais – não há qualquer passo adicional. Mas, na web, não é assim. E, durante muito tempo, os passos para configurar uma página com criptografia eram bem complicados. Por razões históricas, a comunicação criptografada na web depende desses certificados e as cobranças periódicas (normalmente anuais) dificultavam a ampliação da web criptografada, que abria espaço para diversos ataques de hackers. A Let's Encrypt não tem fins lucrativos e foi patrocinada por diversas empresas de tecnologia com o intuito de facilitar o acesso aos certificados digitais, automatizando e acelerando o processo de assinatura de certificados digitais com as verificações mínimas e mais importantes para cumprir a finalidade pretendida. Não seria totalmente incorreto dizer que a Let's Encrypt foi criada como uma "gambiarra" para facilitar a criptografia do tráfego na web, contornando a burocracia dos certificados digitais para focar na vantagem técnica das comunicações mais seguras. Mas hoje já existem outras autoridades certificadoras oferecendo serviços idênticos. O que um certificado digital garante na web? Existe mais de um tipo de certificado digital. O mais simples é o chamado "DV" (validação de domínio, na sigla em inglês). A Let's Encrypt, especificamente, trabalha apenas com certificados DV. Visualização de certificados digitais no Windows explica que o documento garante 'identidade do computador remoto'. Na prática, certificado web dificulta realização de redirecionamentos. Reprodução O "DV" garante que o site que você está visitando é operado pela mesma pessoa que detém o controle do domínio (o endereço principal do site). Resumindo: significa que não houve redirecionamento do tráfego no trajeto até o site, desde que o endereço exibido na barra esteja correto. Também existem certificados "OV" e "EV". Em teoria, esses certificados seriam mais prestigiosos, garantindo uma validação do nome da empresa ou organização responsável pelo site. Infelizmente, como a web é mundial, não é difícil emitir certificados OV e EV com nomes enganosos baseados em pessoas jurídicas registradas em qualquer país. No fim das contas, a informação adicional nesses certificados podia ser, ao mesmo tempo, verdadeira e enganosa. Sendo assim, todos os certificados são tratados da mesma forma pelos navegadores e, na prática, oferecem o mesmo nível de proteção. A confusão do 'cadeado' É muito importante que você não se deixe confundir pelo "cadeado" mostrado pelo navegador web. Praticamente todas as páginas falsas e clonadas também mostram o cadeado na barra do navegador e isso é considerado normal. Se o endereço não for idêntico ao do site original, mesmo que por uma letra, o golpista não precisa fraudar o certificado digital para colocar o 'cadeado' na barra. Por essa razão, no "cotidiano" das fraudes da internet, os criminosos não veem motivo para tentar redirecionar páginas legítimas. É mais fácil disparar e-mails falsos com um link direto para o site clonado, com endereço diferente do verdadeiro (ainda que parecido) – e com o cadeado na barra de endereço. A Let's Encrypt, por oferecer um processo totalmente automatizado para a emissão de certificados, realmente pode ser usada por criminosos nesses casos. Mas eles também podem usar qualquer outra empresa do gênero – a maioria realiza exatamente o mesmo tipo de verificação que a Let's Encrypt. Também existem casos mais graves – felizmente, também mais raros – em que os hackers conseguem o controle total do domínio de um site. Isso permite que eles solicitem um certificado oficial, em nome do endereço real da página. Chrome identifica sites sem cadeado como 'não seguros' na barra de endereço. Se isso acontecer, tenha cuidado ao digitar seus dados pessoais e senhas. Reprodução É por isso que o Google e outras organizações vêm trabalhando com a ideia de remover o "cadeado" da barra de endereços. A ausência do cadeado pode representar algum risco, especialmente em páginas onde você deve digitar suas informações, mas a presença dele não deve ser um sinal de confiança. SAIBA MAIS: Por que um antivírus pode 'substituir' as homologações de sites com cadeado? Como chegamos no cenário atual? Se existem "autoridades certificadoras" para conferir esses certificados, por que elas não poderiam criar algum método para garantir que apenas sites idôneos tenham o privilégio de contar com essa validação? Talvez a ideia já tenha sido exatamente essa no passado. No fim da década de 1990, a Microsoft introduziu uma tecnologia chamada ActiveX que permitia até a execução de programas dentro do navegador web. Como a execução de programas traz riscos, a Microsoft impôs uma condição: todos os ActiveX precisariam de um certificado digital. Infelizmente, essa condição não gerou qualquer obstáculo para os malfeitores. Em certa ocasião, uma empresa chamada "Clique sim para continuar" conseguiu um certificado, por exemplo – violando toda e qualquer expectativa quanto à identificação dos responsáveis. O ActiveX foi abandonado ao longo dos anos. A história se repetiu com os certificados "EV" para web. Foi possível, por exemplo, registrar um certificado em nome da pessoa jurídica "Identidade Verificada" – outro nome que facilmente pode confundir os usuários. Os navegadores então desistiram de privilegiar a exibição das informações desses certificados. Confiar nessas verificações de identidade para a emissão de certificados, principalmente no contexto mundial, nunca deu certo. Hoje em dia, as verificações dos certificados privilegiam a propriedade do domínio (endereço) e a comunicação segura oferecida pela criptografia. Dúvidas sobre segurança digital? Envie um e-mail para g1seguranca@globomail.com. Dicas de segurança digital 5 dicas de segurança para sua vida digital Mais vídeos sobre segurança online
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IPC-Fipe sobe 0,79% em dezembro e termina 2020 com avanço de 5,62%
Índice mede a inflação na cidade de São Paulo. Resultado de 2020 ficou bem acima do que foi registrado em 2019, quando houve alta de 4,40% O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo registrou alta de 0,79% em dezembro e encerrou 2020 com avanço acumulado de 5,62%, informou nesta quinta-feira a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
O resultado de 2020 ficou bem acima do que foi registrado em 2019, quando o IPC-Fipe acumulou alta de 4,40%.
No ano passado, os preços de Alimentação foram os que mais subiram, com uma alta de 16,12%. Na contramão, os custos de Vestuário apresentaram recuo de 3,10%
Por sua vez a leitura de dezembro apontou que o maior peso no índice do mês também foi exercido por Alimentação, após os preços subirem 2,08%.
O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos.
Mercado financeiro baixa para 4,38% expectativa de inflação em 2020
Governo de SP suspende a cobrança da nova alíquota do ICMS para alimentos e medicamentos genéricos
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