Inscrições para CFO 2021 do Corpo de Bombeiros da PB são homologadas
Seleção é para 12 vagas para candidatos que tenham ensino superior completo. Bombeiros desfilaram na Duarte da Silveira Felipe Ramos/G1 Foram homologadas nesta quarta-feira (6) as inscrições para o Curso de Formações de Oficiais (CFO) 2021 do Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba. A seleção é para 12 vagas para candidatos que tenham ensino superior completo. A remuneração começa com R$ 3.124,23, no primeiro ano como cadete, e chega até R$ 7.791,20 para 2º tenente do Corpo de Bombeiros. Confira a lista com as inscrições homologadas Para concorrer, os interessados devem estar inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio 2020 (Enem 2020). Também existem outros requisitos, que estão disponíveis no edital. Entre as exigências estão a idade entre 18 e 32 anos no ano de 2021, a altura mínima de 1,65 m para homens e 1,60 m para mulheres e ser aprovado em todas as etapas do concurso. O certame tem etapas complementares, que compreendem os exames psicológicos, de saúde e de aptidão física, e última etapa é a avaliação social. O concurso tem validade de um mês, a contar a partir da homologação do resultado final, podendo ser prorrogados por igual período. O CFO dos Bombeiros tem duração de três anos letivos, em tempo integral e regime de dedicação exclusiva, na Academia de Bombeiro Militar Aristarco Pessoa, em Mangabeira, em João Pessoa. Remuneração já no curso O ingresso no CFO vai ser na graduação de praça especial, como cadete, nos três anos. Após a conclusão do curso, com aproveitamento, os concluintes são declarados aspirantes a oficial aos Bombeiros. Em seguida, deve ser feito um estágio probatório de, no mínimo, seis meses. Após a conclusão do estágio, os aspirantes são promovidos ao posto de 2º tenente BM. A formação prepara o profissional para comandar e coordenar as ações de segurança pública, através de ações e operações de Bombeiro Militar, e ainda, comandar guarnições e operações de salvamento e combate à incêndios, executar ações de Defesa Civil, realizar vistorias técnicas em edificações e atividades de guarda vidas; gerenciar recursos humanos e logísticos, participar do planejamento de ações e operações de Bombeiro Militar, desenvolver estudos e pesquisas voltadas para a segurança de pessoas e bens e atuar em socorro de resgate e atendimento pré-hospitalar. Vídeos mais assistidos do G1 Paraíba
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Google lança página para defender suas iniciativas contra a desinformação
Empresa tenta responder a cinco "mitos" relacionados com as fake news nas buscas on-line e anúncios digitais. Google lança página com 'fatos e mitos' sobre como lida com as desinformação nas buscas e publicidade digital. Arnd Wiegmann/Reuterus O Google colocou no ar nesta quinta-feira (7) uma página sobre como sua plataforma de buscas e anúncios digitais lidam com a desinformação. O material é parecido com uma iniciativa do YouTube, publicada em outubro passado. O site possui "5 mitos e fatos" e tenta responder a questões como "o algoritmo da busca favorece sites que disseminam fake news" ou "as plataformas do Google não são transparentes". A empresa defende que os resultados da busca são determinados por uma série de algoritmos que analisam fatores como os termos da pesquisa, relevância e usabilidade das páginas, localização, entre outros. Ao fim de cada "mito", a página tem um link para um "saiba mais", que amplia a resposta e leva os leitores a mais links sobre suas políticas. Identificação de conteúdo falso O primeiro deles responde a uma questão que diz que "o Google pode identificar e remover toda a desinformação da internet". A empresa diz que "a desinformação é um desafio complexo para o qual não existe uma resposta simples e única". Na versão estendida, a companhia afirma que "não está em posição de avaliar, de modo objetivo e em grande escala, a veracidade de um conteúdo ou a intenção dos criadores". Há ainda trechos que dizem que a companhia toma "outras medidas para aprimorar a qualidade dos nossos resultados para contextos e tópicos" e que fornece aos usuários "ferramentas para acessar o contexto e a diversidade de perspectivas de que precisam para formar as próprias opiniões", sem detalhar nos tópicos quais medidas e ferramentas são essas. Publicidade digital Outro "mito", segundo o Google, seria que a "publicidade digital financia disseminadores de desinformação". A defesa da empresa é que existem políticas que "estabelecem regras claras para limitar o conteúdo permitido nos anúncios em nossas plataformas ou nos sites que recebem publicidade por meio delas". A empresa diz ainda que em 2019 encerrou 1,2 milhão de contas, removeu anúncios de mais de 21 milhões de páginas da web por violar essas políticas e que os anunciantes podem escolher barrar determinados sites ou tópicos. Relação com veículos jornalísticos O Google também se defende da crítica que diz que suas plataformas usam o conteúdo de veículos jornalísticos sem que eles ganhem algo com isso. A empresa diz que são direcionados 24 bilhões de cliques por mês para sites de notícia em todo o mundo e que muitos deles utilizam suas ferramentas de publicidade digital para arrecadar receita. O fato de o Google direcionar tráfego para sites que utilizam suas próprias ferramentas de publicidade digital faz parte das acusações de condutas anticompetitivas em processos nos Estados Unidos. Na ação liderada pelo procurador-geral do Texas, Ken Paxton, a atuação da empresa é comparada à de todos os jogadores de uma partida de beisebol. Segundo o procurador, o Google faz uso de informações privilegiadas para negociar anúncios porque atua em todas as posições, arremessando e recebendo a bola, por exemplo. Saiba mais: Google é alvo de 3º processo nos EUA por práticas anticompetitivas A relação entre a companhia e os veículos jornalísticos é alvo de discussão regulatória em alguns países como França e Austrália. Em outubro passado, a Justiça francesa ordenou que o Google negociasse com editoras o pagamento pelo uso do conteúdo em seus produtos – um mês depois, a empresa assinou acordos de direitos autorais com seis jornais e revistas do país. A Austrália anunciou em julho que empresas como Google e Facebook terão que pagar aos meios de comunicação pelo uso de seu conteúdo, mas o buscador se colocou contra a medida. Veja vídeos sobre tecnologia no G1: Veja vídeos sor
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Bolsas da China e da Ásia fecham em alta
Índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 1,77%, para seu maior patamar desde janeiro de 2018, enquanto o índice de Xangai teve alta de 0,71%. As ações da China ampliaram seus ganhos por uma sexta sessão consecutiva nesta quinta-feira, com o índice de blue-chips fechando em uma máxima em 13 anos, sustentado pelos setores financeiro e de consumo. Na Ásia, a maioria das bolsas também fechou com valorização.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 1,77%, para seu maior patamar desde janeiro de 2018, enquanto o índice de Xangai teve alta de 0,71%.
Os ganhos foram liderados pelos setores de consumo e financeiro, com os subíndices avançando 1,58% e 1,02%, respectivamente.
O sentimento do mercado também foi sustentado pela promessa do banco central do país de manter sua política monetária acomodatícia.
O Banco do Povo da China disse na quarta-feira que tornará sua política monetária flexível, direcionada e apropriada em 2021, concentrando-se no apoio às pequenas empresas à medida que a economia se recupera.
Na Europa, as ações subiam pela segunda sessão consecutiva nesta quinta-feira, com as ações de construção avançando com a previsão otimista de vendas da Saint Gobain, enquanto os ativos vinculados a commodities ganhavam em meio à esperança de um maior estímulo nos Estados Unidos depois que os democratas ganharam o controle do Senado.
Veja as cotações de fechamento nas bolsa da Ásia:
Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 1,60%, a 27.490 pontos.
Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 0,52%, a 27.548 pontos.
Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 0,71%, a 3.576 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 1,77%, a 5.513 pontos.
Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 2,14%, a 3.031 pontos.
Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 1,54%, a 15.214 pontos.
Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 1,54%, a 2.906 pontos.
Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 1,59%, a 6.712 pontos.
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Inflação dos mais pobres acumula alta de 6,30% em 2020, aponta FGV
Resultado mostra que aumento do custo de vida pesou mais para as famílias com renda entre um e 2,5 salários mínimos. Os preços de alimentação foram os que mais subiram no ano, 15,37%. Movimentação de clientes em supermercado de SP Bruno Rocha/Fotoarena/Estadão Conteúdo Puxado pelo aumento dos preços dos alimentos, o Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) – que mede a variação de preços de produtos e serviços para famílias com renda entre um e 2,5 salários mínimos – acumulou alta de 6,30% em 2020, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (7) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado de 2020 ficou bem acima do que foi registrado em 2019, quando a inflação sentida pela população de baixa renda acumulou alta de 4,60%. Trata-se também da maior alta anual desde 2016. Já o IPC-Br, que mede a variação de preços para famílias com renda de 1 a 33 salários mínimos mensais, registrou inflação de 5,17% em 2020, acima dos 4,11% de 2019. Inflação da baixa renda Economia G1 Maiores altas no ano: Alimentação: 15,37% Habitação: 6,13% Educação, leitura e recreação: 4,47% Saúde e cuidados pessoais: 3,37% Despesas diversas: 2,34% Custos com habitação dispararam em dezembro Em dezembro, a inflação da baixa renda acelerou para alta de 1,39%, contra 1,07% do indicador geral. Quatro dos oito componentes do índice registraram aumento em suas taxas de variação: Habitação (0,39% para 3,21%), Vestuário (-0,04% para 0,44%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,23% para 0,39%) e Despesas Diversas (0,11% para 0,23%). Principais influências de alta em dezembro: Tarifa de energia: 11,85% Gasolina: 1,22% Arroz: 3,92% Gás de cozinha: 1,72% Banana prata: 14,28% Mercado financeiro baixa para 4,38% expectativa de inflação em 2020 Preço dos imóveis sobe menos do que a inflação em 2020 Vídeos: veja as últimas notícias de economia
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Indicador de tendência de emprego sobe em dezembro e atinge maior patamar desde fevereiro de 2020
Nível continua abaixo do patamar pré-pandemia e ritmo de recuperação do mercado de trabalho ainda deve permanecer lento nesse início de ano, segundo pesquisa da FGV O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) encerrou 2020 em seu maior patamar desde fevereiro do ano passado, indicando que o mercado de trabalho segue com o processo de recuperação, mostraram dados da Fundação Getulio Vargas divulgados nesta quinta-feira (7). O IAEmp, que antecipa os rumos do mercado de trabalho no Brasil, subiu 1,2 ponto em dezembro, a 85,7 pontos, seu maior nível desde fevereiro de 2020, momento em que a pandemia de Covid-19 ainda não havia abalado a economia doméstica. Indicador antecedente de emprego Economia G1 "O resultado de dezembro mostra que ainda está em curso o processo de recuperação das perdas sofridas na população ocupada no início da pandemia", explicou em nota Rodolpho Tobler, economista da FGV Ibre. Ele destacou, no entanto, que o indicador continua abaixo de seu patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020, em um nível baixo. "O ritmo ainda deve permanecer lento nesse início de ano considerando o processo de transição dos programas emergenciais do governo e alta incerteza", completou. O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), por sua vez, teve alta de 3,0 pontos, a 102,6 pontos, maior patamar desde janeiro de 2017. O ICD é um indicador com sinal semelhante ao da taxa de desemprego, ou seja, quanto menor o número, melhor o resultado. "A piora pelo segundo mês consecutivo do ICD sugere aumento na taxa de desemprego nos últimos meses de 2020. Com o fim do auxílio emergencial em dezembro, muitos consumidores voltaram a buscar emprego e encontraram dificuldade de retornar ao mercado de trabalho com baixas perspectivas de melhora significativa no curto prazo”, completou Tobler. Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Brasil iniciou o quarto trimestre com aumento no número de desempregados, com a taxa de desemprego indo a 14,3% entre agosto e outubro. O mercado de trabalho em geral é o último a se recuperar em tempos de crise. Pedidos de seguro-desemprego aumentam 1,9% em 2020 e somam 6,8 milhões Vídeos: veja as últimas notícias de economia
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Preços do petróleo atingem maior nível desde fevereiro
Invasão ao Capitólio dos EUA teve pouco impacto sobre os mercados globais. Campo de exploração de petróleo no RN Getúlio Moura/Petrobras/Divulgação Os preços do petróleo tocaram o maior nível desde o final de fevereiro nesta quinta-feira (7), após uma queda nos estoques nos Estados Unidos, que somou-se a uma decisão unilateral da Arábia Saudita de cortar sua produção, anunciada anteriormente. O petróleo Brent recuava 0,11 dólar, ou 0,2%, a US$ 54,19 por barril, às 8h34 (horário de Brasília). O petróleo dos Estados Unidos avançava 0,13 dólar, ou 0,26%, a US$ 50,76 por barril. Mais cedo, o Brent tocou US$ 54,90 por barril, nível não visto desde antes dos primeiros lockdowns contra a Covid-19 no Ocidente. O petróleo nos EUA chegou a tocar US$ 51,28 por barril. A invasão na quarta-feira do Capitólio dos Estados Unidos por apoiadores do presidente norte-americano Donald Trump parece ter tido pouco impacto sobre o mercado, enquanto uma leve alta nas ações pelo mundo sugere que investidores acreditam que o presidente eleito Joe Biden terá poderes para gastar mais. Bolsas da China e da Ásia fecham em alta Já os estoques de petróleo nos EUA recuaram em 8 milhões de barris na semana até 1° de janeiro, para 485,5 milhões, contra previsão de analistas em pesquisa da Reuters de queda de 2,1 milhões. A Arábia Saudita, maior exportador global de petróleo, disse na terça-feira que cortará sua produção voluntariamente em 1 milhão de barris por dia em fevereiro e março, após um encontro nesta semana da Opep+, que reúne membros da Opep e aliados incluindo a Rússia. O banco UBS elevou projeções e disse que o o preço do petróleo Brent deve atingir US$ 60 por barril por volta da metade do ano após a Arábia Saudita ter surpreendido com o anúncio de um corte unilateral de produção e ante expectativas de forte recuperação na demanda no segundo trimestre, com vacinas e aumento em viagens. Joe Biden é confirmado presidente dos Estados Unidos Vídeos: veja as últimas notícias de economia no Brasil e no mundo
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Dólar opera em alta, de olho em vitória democrata no Senado dos EUA e vacinação no Brasil
No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 0,84%, a R$ 5,3044. Notas de dólar Reuters/Dado Ruvic O dólar opera em alta nesta quinta-feira (7), em meio à perspectiva de mais estímulos nos EUA depois que os democratas ganharam o controle do Senado e do aceno do governo federal em começar a vacinação da população do Brasil antes do próximo dia 25. Às 12h, a moeda norte-americana subia 0,94%, vendida a R$ 5,3541. Veja mais cotações. Na máxima, chegou a R$ 5,3699. Já o Ibovespa opera em alta. No dia anterior, o dólar subiu 0,84%, cotado a R$ 5,3044, numa sessão volátil, com a pressão levando o Banco Central a fazer oferta extraordinária de liquidez para amenizar a volatilidade. Na parcial da semana, a moeda norte-americana acumula alta de 2,26%. O Banco Central fará neste pregão leilão de swap tradicional para rolagem de até 16 mil contratos com vencimento em maio e setembro de 2021. Cenário global e local O Congresso americano confirmou na madrugada desta quinta-feira (7) a vitória de Joe Biden na eleição, e o presidente eleito tomará posse em 20 de janeiro. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que "haverá uma transição ordeira em 20 de janeiro". A declaração foi feita após apoiadores do presidente invadirem o Capitólio, sede do Congresso americano. Quatro pessoas morreram durante a invasão, segundo a polícia. O tumulto visto em Washington na véspera era citado por alguns analistas como fator que colaborava para a busca pela moeda norte-americana neste pregão, embora outros apontassem apenas movimentos de ajuste diante da fraqueza recente do dólar. "O gravíssimo problema nada fez na realidade para mudar as expectativas em torno das políticas econômicas no curto prazo. Com isso, o mercado observa a chegada de novas e pesadas rodadas de estímulos nos EUA", avaliou Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset. Enquanto isso, o Brasil falhava em fornecer motivos de alívio para sua moeda, com o avanço da Covid-19 preocupando os investidores em meio ao atraso na inoculação da população. No cenário local, o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, disse em reunião ministerial na quarta-feira (6) que o governo começará a vacinar a população contra a Covid-19 antes do próximo dia 25 — data estabelecida pelo governador João Doria (PSDB), adversário político de Jair Bolsonaro, para o início da vacinação em São Paulo. Já o governo de São Paulo divulgou, nesta quinta, que a CoronaVac, desenvolvida em parceria com o Instituto Butantan, tem 78% de eficácia em testes feitos no Brasil. O atraso na vacinação ocorre num cenário de persistente desconforto fiscal no Brasil, enquanto os mercados seguem insatisfeitos com o ritmo da agenda de reformas do governo. "O cenário global enseja perspectivas gradualmente otimistas, há um esforço alinhado neste sentido, mas o Brasil transparece ter ficado fora do ponto da curva da retomada e acaba sendo punido pelos seus próprios descasos com as tratativas acerca da pandemia e das reformas estruturais", escreveu Sidnei Moura Nehme, economista e diretor-executivo da NGO Corretora. A moeda brasileira continua sentindo também os efeitos do juro baixo, que tira do câmbio o amortecedor para eventos de maior estresse externo ou interno. Com a queda da Selic a 2% ao ano e a inflação acima de 3%, o juro real no Brasil está negativo, o que desestimula a compra de reais por investidores em busca de lucros em operações de "carry trade" -nas quais no passado o real era destaque. A FGV anunciou que a inflação das classes de baixa renda em dezembro subiu para 1,35%, fechando o ano com inflação de 6,30%. Já a Fipe também mostrou a inflação em São Paulo medida pelo IPC ficou em 2020 de 5,62%. Variação do dólar Economia G1 VÍDEOS: Últimas notícias de Economia
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Presidência portuguesa da União Europeia diz que tentará concluir acordo comercial com Mercosul
Acordo comercial, anunciado em junho de 2019, ainda precisa ser votado por todos os países envolvidos e sofre resistência no continente europeu. Bandeira europeia no QG da União Europeia, em Bruxelas, em imagem de arquivo AFP Portugal, que ocupa a presidência rotativa da União Europeia, afirmou nesta quinta-feira (7) que tentará concluir o acordo de livre comércio do bloco com o Mercosul, acertado em 2019 depois de duas décadas de negociações que ainda não foram finalizadas. O ministro português das Relações Exteriores, Augusto Santos Silva, disse que seu país, que assumiu a presidência rotativa da UE por seis meses em 1 de janeiro, precisa fazer progresso, pois um fracasso prejudicará a reputação da União Europeia, o maior bloco comercial do mundo. "A nossa credibilidade está em jogo. É responsabilidade de Portugal tentar concluir este processo e assumimos esta obrigação", disse Santos Silva em um briefing online. Em um marco contra o protecionismo ao redor do mundo, a UE concordou em junho de 2019 a criar uma área de livre comércio com 700 milhões de habitantes com o Mercosul, formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. A Venezuela está suspensa do bloco sul-americano. Ministra da Agricultura vê chance de acordo União Europeia-Mercosul em 2021 Acordo entre Mercosul e União Europeia: o que prevê o texto Mas a França e o Parlamento Europeu desde então lideram a oposição à finalização de detalhes do acordo, alegando que o Mercosul tem de fazer mais para cumprir seus compromissos sobre o clima sob o Acordo de Paris e que o Brasil está fracassando no combate ao desmatamento da Amazônia. O governo do presidente Jair Bolsonaro rejeita a crítica de que não está fazendo o bastante para combater o desmatamento na Amazônia, proteger o meio ambiente e evitar a mudança climática. O impasse reflete a complexidade dos acordos comerciais da UE, que buscam ir além do acesso a mercados e tarifas comerciais para englobar as metas europeias ambientais e de política externa. Mas Santos Silva também disse que a França e a Irlanda não devem usar a questão ambiental para se desviarem das preocupações sobre a escala das futuras importações de carne à UE, afirmando que os países do bloco se beneficiarão por poderem exportar mais para a América Latina. A eleição de Alberto Fernández como presidente da Argentina em agosto de 2019 também levantou dúvidas sobre o comprometimento do Mercosul, quarto maior bloco comercial do mundo, com o acordo com a UE. Fernández disse que quer renegociar partes do acordo. Santos Silva disse que as negociações comerciais não serão reabertas. Vídeos: veja as últimas notícias de economia no Brasil e no mundo
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MadeiraMadeira recebe novo aporte de US$ 190 milhões e vira novo ‘unicórnio’ brasileiro
Site de venda de artigos para o lar, sediado em Curitiba, informou que as vendas feitas por meio da plataforma cresceram 120% em 2020. MadeiraMadeira recebe novo aporte de US$ 190 milhões e vira novo 'unicórnio' brasileiro Reprodução/Facebook/Madeiramadeira O site de venda de artigos para o lar MadeiraMadeira anunciou nesta quinta-feira (7) que recebeu um aporte de 190 milhões de dólares liderado por SoftBank e Dynamo, tornando-se um "unicórnio", startup avaliada em US$ 1 bilhão ou mais. O anúncio ocorre 16 meses após que vende online desde móveis até artigos de decoração ter recebido outro aporte de 110 milhões de dólares, e foi precipitado pela aceleração do negócio em 2020, com o confinamento devido à pandemia da Covid-19 impulsionando o comércio eletrônico no país. "Vamos ter que antecipar para este ano investimentos que inicialmente estavam previstos para 2022", disse à Reuters o presidente e co-fundador da MadeiraMadeira, Daniel Scandian. O executivo afirmou que as vendas feitas por meio da plataforma cresceram 120% em 2020, ante expansão de 80% um ano antes. Ele não informou detalhes de faturamento da empresa. Segundo o executivo, além das quarentenas, outros aspectos ligados à pandemia, como o pagamento de auxílio emergencial, o redirecionamento dos gastos das famílias e a expansão acelerada do mercado imobiliário também ajudam a explicar a aceleração. "E com os investimentos que havíamos feito desde o fim de 2019 na ampliação da estrutura logística conseguimos atender um crescente número de pedidos com menores prazos de entrega", disse Scandian. Ao longo de 2020 a MadeiraMadeira, criada há cerca de 10 anos, triplicou o número de centros de distribuição, para os 15 atuais. Entre eles, um em Jundiaí (SP), com o qual pretende fazer entregas com prazo de um dia na Grande São Paulo a partir de fevereiro. Outros centros deverão ser abertos ao longo deste ano. A plataforma pretende ampliar a prateleira de produtos de marca própria, hoje com cerca de 400 itens, expandir a rede de lojas físicas (hoje são 9), comprar rivais e crescer sua presença para a América Latina. Atualmente, a empresa tem cerca de 1.300 funcionários. A rodada de injeção de recursos, a quinta recebida pela companhia sediada em Curitiba (PR), foi acompanhada por Flybridge e Monashees, que já eram sócias da empresa. O cálculo da avaliação da empresa após o mais recente aporte foi feito pela própria MadeiraMadeira. Mas o aporte também marcou a chegada das gestoras Velt Partners, Brasil Capital e Lakewood Capital, cuja experiência como investidoras em empresas de capital aberto dão uma pista dos próximos passos da MadeiraMadeira, embora Scandian tenha dito que uma listagem em bolsa é plano para daqui a alguns anos.
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Em alta, Bovespa volta a superar os 120 mil pontos de olho em vacinação no Brasil e ações de commodities
Na quarta-feira, o Ibovespa fechou em queda de 0,23%, a 119.100 pontos. Bovespa Nelson Almeira/AFP O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em alta nesta quinta-feira (7), com os investidores de olho nos Estados Unidos, que confirmou a eleição de Joe Biden, na campanha de vacinação no Brasil e em ações de commodities. Às 12h, o Ibovespa operava em alta de 1,65%, a 121.063 pontos. Veja mais cotações. No noticiário corporativo, a Cemig informou que seu conselho de administração aprovou a venda da totalidade de 68,6 milhões de ações que tem da Light. Entre a corrida pela vacinação no Brasil, o governo de São Paulo anunciou que a CoronaVac, desenvolvida em parceria com o Instituto Butantan, tem eficácia de 78%. Na quarta-feira (6), o índice fechou com queda de 0,23%, a 119.100 pontos. Durante o pregão, voltou a renovar máxima intradia, a 120.924 pontos Em 2020, o Ibovespa acumulou ganhos de 2,92%. Em dezembro, a alta foi de 9,30%. Por que as Bolsas bateram recordes em 2020 enquanto a economia mundial afundou Cenário global e local O Congresso americano confirmou na madrugada desta quinta-feira (7) a vitória de Joe Biden na eleição, e o presidente eleito tomará posse em 20 de janeiro. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que "haverá uma transição ordeira em 20 de janeiro". A declaração foi feita após apoiadores do presidente invadirem o Capitólio, sede do Congresso americano. Quatro pessoas morreram durante a invasão. Também no plano político, a confirmação da vitória democrata na Geórgia para dois assentos no Senado dos EUA, que na prática consolida maioria do partido em ambas as instâncias do Congresso, fortalecendo Biden, também repercute nos negócios. "Por um lado, é esperada a aprovação de estímulos à economia. Por outro, cresce a chance de uma agenda favorável a regulações e alta de impostos, especialmente sobre alguns setores", afirmou a equipe de pesquisa econômica do Bradesco em relatório. Bolsas da China e da Ásia fecham em alta Os preços do petróleo tocaram o maior nível desde o final de fevereiro nesta quinta-feira, com o barril de Brent atingindo US$ 54,90, após uma queda nos estoques nos Estados Unidos, que somou-se a uma decisão unilateral da Arábia Saudita de cortar sua produção. No cenário local, o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, disse em reunião ministerial na quarta-feira (6) que o governo começará a vacinar a população contra a Covid-19 antes do próximo dia 25 — data estabelecida pelo governador João Doria (PSDB), adversário político de Jair Bolsonaro, para o início da vacinação em São Paulo. Já o governo de São Paulo divulgou, nesta quinta, que a CoronaVac, desenvolvida em parceria com o Instituto Butantan, tem 78% de eficácia em testes feitos no Brasil. Nesta quinta-feira, o Instituto Butantan tem reunião com a Anvisa às 10h e deve informar horas depois o nível de eficácia da vacina que desenvolve com a chinesa Sinovac. A FGV anunciou que a inflação das classes de baixa renda em dezembro subiu para 1,35%, fechando o ano com inflação de 6,30%. Já a Fipe também mostrou a inflação em São Paulo medida pelo IPC ficou em 2020 de 5,62%. "Podemos tentar novamente superar a barreira dos 120.000 pontos, mas nossos problemas internos inibem maior recuperação, incluindo os atrasos na imunização da população", avaliou Alvaro Bandeira, sócio e economista-chefe do banco Modalmais. Ano de 2020 termina com mais de 3 milhões de pessoas físicas na Bolsa, quase o dobro de 2019 Histórico de fechamento do Ibovespa G1 VÍDEOS: Últimas notícias de Economia a
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