Biden não vai muito longe com pacote econômico de US$ 900 bilhões
Com sua posse na presidência a apenas algumas semanas de distância, Joe Biden está diante de uma crise econômica sem paralelos mas, ao mesmo tempo, estranhamente familiar.
Leia mais (01/06/2021 – 12h09)
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Gol vê alta na demanda em dezembro, mas registra queda de 28,5% no ano
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Inflação na indústria desacelera para 1,39% em novembro após alta recorde
No acumulado no ano, Índice de Preços ao Produtor (IPP) atingiu 18,92%. Em 12 meses, chegou a 19,69%. Frigorífico no Paraná Divulgação/Aen O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que acompanha preços da indústria extrativa e de transformação, subiu 1,39% em novembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (5). Apesar da alta, houve uma desaceleração em relação ao resultado de outubro, quando o índice registrou avanço de 3,41%, a maior alta da série histórica, iniciada em 2014. No acumulado no ano, a inflação na indústria atingiu 18,92%. Em 12 meses, chegou a 19,69%. Os valores acumulados são os maiores de toda a série histórica do indicador. O IPP mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”. Ou seja, sem impostos e frete, e abrange as grandes categorias econômicas: bens de capital, bens intermediários e bens de consumo (duráveis, semiduráveis e não duráveis). Indústria de alimentos puxa alta Das 24 atividades das indústrias extrativas e da transformação avaliadas, 19 tiveram alta na passagem de outubro para novembro. As quatro maiores variações foram observadas em móveis (4,03%), borracha e plástico (3,58%), fumo (-2,91%) e alimentos (2,76%). Segundo o IBGE, a grande responsável pela elevação do IPP em novembro foi a atividade alimentar, que representa cerca de 25% do peso do índice. "Em novembro, ao juntar a variação com o peso, a contribuição no resultado foi de 0,71 ponto percentual dentro dos 1,39%, ou seja, um pouco mais da metade do resultado. E este já é o quinto aumento consecutivo de preços dos alimentos, que acumulam, no ano, um crescimento de 32,01%, o maior desde 2010, e, em 12 meses, de 35,19%”, afirmou Manuel Souza Neto, gerente do IPP Nas indústrias extrativas, houve deflação de 2,05% em novembro, :depois de sete resultados positivos. Já nas indústrias de transformação, a alta média foi de 1,60%. Entre s grandes categorias econômicas, as variações foram as seguintes: bens de capital: : 0,28% bens intermediários: 1,45% bens de consumo: 1,52% bens de consumo duráveis: 0,85% bens de consumo semiduráveis e não duráveis: 1,66% Mercado financeiro baixa para 4,38% expectativa de inflação em 2020 Controle da inflação depende de atuação do BC nos primeiros meses de 2021, dizem economistas Vídeos: veja as últimas notícias de economia
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Lojas dos shoppings de Mogi e Suzano reúnem 19 vagas para quem busca emprego nesta terça; veja lista
Interessados podem acessar as lojas de acordo com o descritivo ou procurar pessoalmente o Balcão de Informações. Shopping de Suzano tem 14 vagas de empregos para diversas funções Willian Ruiz/TV Diário As lojas dos shoppings de Mogi das Cruzes e Suzano reúnem 19 oportunidades de emprego nesta terça-feira (5). Os candidatos devem acessar as lojas de acordo com o descritivo ou procurar pessoalmente o Balcão de Informações. As oportunidades são para as funções de vendedor, coordenador, operador de caixa, ajudante de cozinha, atendente, chapeiro, consultor de vendas, professor de ginástica e assistente administrativo PCD. Oportunidades em Mogi das Cruzes Vagas de emprego no shopping de Mogi das Cruzes O Mogi Shopping fica na Avenida Vereador Narciso Yague Guimarães, 1001 e funciona das 10h às 22h. Para mais informações o telefone é 4798-8800. Oportunidades em Suzano Vagas de emprego no shopping de Suzano As vagas também estão disponíveis no site. O Suzano Shopping fica na Rua Sete de Setembro, 555 e funciona das 11h às 21h. Para mais informações o telefone é 2500-7940. Assista a mais notícias
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Vendas de veículos novos caem 26% em 2020 e setor tem pior resultado desde 2016
Foram emplacados 2,05 milhões de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Pandemia do coronavírus interrompeu sequência de crescimento, mas Fenabrave prevê alta de 16% em 2021. Venda de carros novos em concessionária de São Paulo Fábio Tito/G1 As vendas de veículos novos caíram 26,16% em 2020, segundo resultados divulgados nesta terça-feira (5) pela Fenabrave, a associação dos concessionários. Foi a primeira queda nas vendas em 4 anos e o maior tombo anual desde 2015 (26,55%), reflexo da pandemia do coronavírus. Chevrolet Onix é o carro novo mais vendido do Brasil pelo 6º ano; veja o ranking de 2020 Foram emplacados 2.058.315 automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no ano passado, o menor número dos últimos 4 anos. Como comparação, em 2019 foram 2.787.618. Em 2016, foram 2.050.240 unidades. Para o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, a queda em 2020 foi menor que a esperada e o resultado só não foi melhor pelos problemas com falta de peças e componentes enfrentado pelas fabricantes. “Os principais fatores que influenciaram nessa melhora, principalmente a partir do segundo semestre, foram a manutenção da taxa de juros, em um patamar baixo e o Auxílio Emergencial, oferecido pelo governo federal, que colaboraram para o aquecimento do comércio e para a baixa inadimplência", disse Alarico. Vendas de veículos novos no Brasil Economia G1 Setor tem melhor mês do ano em dezembro Com o retorno pleno do funcionamento das atividades econômicas, dezembro registrou as maiores vendas do ano, com 194.679 veículos vendidos e crescimento de 8,43%. O melhor resultado anterior havia sido o de novembro, com 177.561 unidades. O presidente da associação também aponta para a falta de disponibilidade de veículos no mercado, como reflexo da pandemia. Para ele, por isso, a recuperação "não foi suficiente para superar os resultados do último trimestre de 2019". Ônibus puxaram queda no ano Entre os segmentos, os ônibus foram os mais afetados pela queda nas vendas, com retração de 33% em 2020. "As empresas de transporte de passageiros, os fretamentos, entre outros, sofreram muito com a queda em seu faturamento", disse o presidente da associação. Depois deles, os automóveis tiveram a maior variação negativa. Foram 1,16 milhão em 2020, contra 2,26 milhões em 2019, redução de 28,57%. Por outro lado, com mercado aquecido, os caminhões registraram a menor redução nas vendas, com 12,31%. Chevrolet na liderança, seguida por Volkswagen A Chevrolet fechou 2020 na liderança, com 17,35% do mercado de automóveis e comerciais leves. A posição é puxada pelo Onix, modelo mais vendido do Brasil pelo 6º ano seguido. Em segundo lugar está a Volkswagen, com 16,8%, seguida da Fiat, com 16,5%. Projeções para 2021 A entidade espera um crescimento gradual das vendas para este ano, projetando uma alta de 16% para automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, sobre os resultados de 2020. As previsões se baseiam na expectativa de crescimento do PIB e na retomada da economia. “Esperamos poder recuperar, aos poucos, o mercado, mas ainda há incertezas e fatos que podem repercutir nas nossas projeções”, aponta Alarico Assumpção Júnior. VÍDEOS: as últimas notícias de economia
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Investidores estrangeiros retiraram R$ 31,8 bilhões da bolsa brasileira em 2020
No último trimestre do ano, porém, B3 recebeu um ingresso de R$ 56 bilhões, refletindo o maior otimismo global e contribuindo para a recuperação do Ibovespa. Os investidores estrangeiros retiraram R$ 31,8 bilhões da bolsa brasileira em 2020, segundo dados divulgados nesta terça-feira (5) pela B3.
Trata-se do terceiro ano seguido de perda de recursos externos, mas o volume foi menor do que o registrado em 2019, quando houve uma retirada recorde de R$ 44,5 bilhões.
Apesar da saída de dinheiro estrangeiro no ano, a bolsa brasileira recebeu um ingresso de R$ 56 bilhões nos 3 últimos meses de 2020, refletindo o maior otimismo global após a vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais dos Estados Unidos e da expectativa de que vacinas possam conter o coronavírus e levar a uma forte recuperação econômica.
Em dezembro, as compras de ações destes investidores somaram R$ 330,3 bilhões, enquanto as vendas atingiram R$ 310,5 bilhões, resultando num ingresso líquido de R$ 19,7 bilhões. Em novembro, houve entrada de R$ 33,3 bilhões. Em outubro, foram R$ 2,8 bilhões.
No consolidado de 2020, os estrangeiros compraram R$ 3,443 trilhões em ações e venderam R$ 3,475 trilhões, resultando no saldo líquido negativo de R$ 31,8 bilhões.
Retorno de dinheiro estrangeiro no 4º trimestre impulsiona Ibovespa
Na parcial do ano até setembro, os investidores estrangeiros tinham retirado R$ 89 bilhões da bolsa, praticamente o dobro do volume registrado em 2019. O retorno do capital estrangeiro contribuiu para a recuperação do Ibovespa na reta final do ano.
Em 2020, o Ibovespa acumulou ganhos de 2,92%. Só em dezembro, a alta foi de 9,30%.
Os estrangeiros representaram em 2020 quase metade do total de investidores da bolsa: 46,6%. Em 2019, a participação era de 45,1%.
Os pequenos investidores elevaram a sua participação para uma parcela de 21,3%, contra 18,2% em 2019. A quantidade de brasileiros pessoas físicas que investem na bolsa chegou a 3,2 milhões de pessoas físicas – quase o dobro de 2019.
Por que as Bolsas bateram recordes em 2020 enquanto a economia mundial afundou
Ano de 2020 termina com mais de 3 milhões de pessoas físicas na Bolsa, quase o dobro de 2019
Neste ano, foram 28 ofertas públicas de ações (IPOs) na B3, o maior número desde 2007. As companhias que fazem IPO buscam dinheiro para financiar novos projetos, expandir os negócios ou até adquirir outras empresas. O maior deles foi da Rede D'Or, que captou R$ 11,4 bilhões para a empresa.
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Bovespa fecha em alta, mesmo com exterior tenso por novos lockdowns
Nesta terça-feira, Ibovespa teve alta de 0,44%, a 119.376 pontos. Em dia de alta volatilidade, o principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, terminou o pregão em alta nesta terça-feira (5), mesmo em meio a novos lockdowns pela Covid-19 na Europa e com as atenções voltadas para desdobramentos eleitorais nos Estados Unidos. O Ibovespa teve alta de 0,44%, a 119.376 pontos. Na mínima até o momento, recuou a 116.756 pontos. Veja mais cotações. Já o dólar teve queda, ao redor de R$ 5,26. Na segunda-feira, a Bolsa chegou a superar os 120 mil pontos e a renovar máxima histórica de pontuação, mas fechou em queda de 0,14%, a 118.854 pontos. No mês, o acumulado tem queda de 0,54%. Em 2020, o Ibovespa acumulou ganhos de 2,92%. Em dezembro, a alta foi de 9,30%. Investidores estrangeiros retiraram R$ 31,8 bilhões da bolsa brasileira em 2020 Com PT, 11 partidos passam a apoiar Baleia Rossi na corrida presidencial da Câmara Cenário global e local Nos EUA, os investidores acompanham o segundo turno das eleições na Geórgia para o Senado, que pode determinar o equilíbrio de poder em Washington. Uma vitória democrata em ambas as disputas pode tirar o controle do Senado dos republicanos, impulsionando a agenda do presidente eleito Joe Biden. Wall Street deve ampliar suas perdas em seu pior início de ano desde 2016 e, com os indicadores de volatilidade em alta, o euro forte e a Alemanha prestes a seguir o Reino Unido com uma prorrogação de lockdown, as ações europeias ficavam sob pressão, destaca a Reuters. Entre as commodities, os preços futuros do minério de ferro tiveram mais uma sessão de alta na China, enquanto o petróleo valoriza-se ao redor de 1% no exterior, com Opep estudando corte de produção e tensões no Irã. Na cena doméstica, pesquisa Datafolha mostrou que 41% dos brasileiros acreditam que a situação econômica do país vá piorar nos próximos meses. Para 28%, ela permanecerá como está, totalizando 69% que consideram que a situação não vai melhorar. Outros 28% acham que haverá melhora. Segue no radar dos investidores também a eleição para a presidência da Câmara dos Deputados e do Senado. Variação do Ibovespa em 2021 G1 Economia VÍDEOS: Últimas notícias de Economia a
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Chevrolet Onix é o carro novo mais vendido do Brasil pelo 6º ano; veja o ranking de 2020
A Hyundai cresceu na participação do mercado e assumiu a quarta colocação, antes ocupada pela Renault, que passa a ser a sétima colocada. Chevrolet Onix Divulgação/Chevrolet O Chevrolet Onix foi o carro novo mais vendido do Brasil pelo 6º ano seguido em 2020. Ele também foi o único modelo a emplacar mais de 100 mil unidades em um ano marcado pela queda de 26% nas vendas, reflexo da pandemia do coronavírus. Veja os modelos e as marcas que mais venderam no final da reportagem. Vendas de veículos novos caem 26% em 2020 e setor tem pior resultado desde 2016 Foram vendidos 135.351 exemplares do hatch, diferença considerável para o segundo colocado, o Hyundai HB20, com 86.548 unidades. Em terceiro lugar a Chevrolet volta com o Onix Plus, versão sedã do líder de mercado, com 83.392 carros. Quem saiu do pódio foi o Ford Ka. Terceiro colocado em 2019, o compacto foi o 6º em 2020, com 67.491 unidades, atrás do veterano Volkswagen Gol e da Fiat Strada. O Renault Kwid foi para 12º. Volkswagen T-Cross 2021 Divulgação Por outro lado, o top 10 ganhou um novo integrante, o Volkswagen T-Cross, que teve suas vendas puxadas pela versão Sense, dedicada ao público PcD (Pessoas com Deficiência). O SUV fechou o ano em 8º lugar – em 2019 ele ficou em 21º. Entre os comerciais leves, que inclui picapes e furgões, a Fiat fez dobradinha com Strada e Toro em primeiro e segundo, respectivamente. A Strada emplacou 80.041 unidades, número maior do que em 2019 — e a nova geração responsável por isso. Hyundai sobe, Renault desce Enquanto o pódio da participação de mercado por marcas se manteve igual a 2019, com General Motors (Chevrolet) no topo, Volkswagen em segundo e Fiat em terceiro lugar, a quarta colocação foi uma surpresa em 2020. Mesmo mantendo a posição, a Fiat aumentou seu mercado. A Hyundai cresceu e assumiu o 4º lugar, com 8,58% de participação. A fabricante coreana subiu do 7º lugar e inverteu com a Renault, que agora assume a sétima colocação com 6,75%. Em 2019, a Hyundai tinha participação de 7,81% e, a Renault, 9%. Veja os modelos mais vendidos de 2020 Chevrolet Onix – 135.351 Hyundai HB20 – 86.548 Chevrolet Onix Plus – 83.392 Fiat Strada – 80.041 Volkswagen Gol – 71.151 Ford Ka – 67.491 Fiat Argo – 65.937 Volkswagen T-Cross – 60.119 Jeep Renegade – 56.865 Fiat Toro – 53.974 Jeep Compass – 52.966 Renault Kwid – 49.475 Chevrolet Tracker – 49.372 Hyundai Creta – 47.757 Fiat Mobi – 46.617 Volkswagen Polo – 41.836 Toyota Corolla – 41.072 Nissan Kicks – 36.433 Honda HR-V – 32.511 Toyota Hilux – 32.392 Veja a participação das marcas no mercado General Motors (Chevrolet) – 17,35% Volkswagen – 16,80% Fiat – 16,50% Hyundai – 8,58% Ford – 7,14% Toyota – 7,07% Renault – 6,75% Jeep – 5,65% Honda – 4,31% Nissan – 3,13% Outros – 7% VÍDEOS: as últimas noticias de economia
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Banco Mundial prevê alta de 3% do PIB do Brasil em 2021, abaixo da média mundial
Crescimento também será menor que a média de países emergentes e que da região da América Latina e Caribe. Falhas no sistema de vacinação contra a Covid-19 para normalização da economia podem fazer os números ficarem ainda mais modestos. PIB: Além de controlar a pandemia, o Banco Mundial reforça que é necessário esforço para implementar reformas que incentivem investimentos para retomada do crescimento. Divulgação/Aen O Banco Mundial estima um crescimento de 3% para o Brasil em 2021, segundo projeções divulgadas nesta terça-feira (5) no relatório "Perspectivas Econômicas Mundiais". A quantia está abaixo do crescimento da economia global, que deve ser de alta de 4%. Os cálculos também dão conta que o Brasil deve ficar para trás também em relação a outros países da região. A América Latina e Caribe devem acumular crescimento de 3,7% em 2021. Ao menos neste comparativo, a queda brasileira em 2020 será menor que os vizinhos: -4,5% contra -6,9%, sempre segundo o Banco Mundial. Brasil se recupera de forma acelerada, mas deve fechar 2020 abaixo da média dos BRICs O Brasil vem abaixo da média do PIB agregado dos emergentes, que deve ser de 5%, puxada pela China. Os asiáticos devem crescer 7,9% em 2021. Mas mesmo excluindo-se os chineses, a alta seria de 3,4%. As contas também são mais pessimistas que a previsão de crescimento do mercado financeiro brasileiro. O boletim Focus desta segunda-feira (4) traz expectativa média de alta de 3,40% do PIB para 2021. A entidade condiciona os números à "implementação inicial generalizada" da vacina contra a Covid-19 ao longo do ano. Além de controlar a pandemia, o Banco Mundial reforça que é necessário esforço para implementar reformas que incentivem investimentos. “Embora a economia mundial pareça ter entrado em um período de recuperação moderada, os formuladores de políticas públicas enfrentam desafios tremendos — em termos de saúde pública, gestão da dívida, políticas orçamentárias, banco central e reformas estruturais — ao tentar garantir que esta recuperação global ainda frágil ganhe força e estabeleça a base para o crescimento robusto”, afirma em nota o Presidente do Grupo Banco Mundial, David Malpass. Estimativa do Banco Mundial para o PIB G1 Economia Revisão para cima Nesta edição do relatório, a entidade afirma que a queda em 2020 será de 4,3%. Segundo o Banco Mundial, as contrações foram menos profundas nas economias avançadas e a retomada foi mais robusta que o previsto na China. No primeiro impacto da pandemia, a entidade havia estimado uma queda de 5,2% do PIB global. A previsão para o Brasil era de afundamento de 8% da economia. Em outubro, os números foram revistos conforme ficou claro que fechariam 2020 mais brandos. Uma nova surpresa, de controle mais eficaz da pandemia, poderia elevar a estimativa de crescimento do PIB global em 2021 para 5%. Com combate à pandemia, contas públicas têm maior rombo da história Revisão para baixo O Banco Mundial, contudo, expressa preocupação com a expansão fiscal realizada por países emergentes. Apesar de amenizar os efeitos durante a crise, a entidade lembra que a questão precisa agora ser endereçada. "Nas economias em que as compras de ativos continuaram a expandir, sendo vistas como financiamento de déficits fiscais, esses programas podem erodir a independência operacional do banco central, sofrer o risco de deficiências da moeda que desancoram expectativas de inflação e aumentar as preocupações sobre a sustentabilidade da dívida", diz nota. É o caso de Brasil e seus vizinhos de América Latina e Caribe. Com queda agregada da região de 6,9% em 2020, a região assistiu à queda de renda, perda de empregos e inflação de alimentos. Diz o Banco Mundial que a normalização depende da implementação sem intercorrências da vacinação contra a Covid-19, caso contrário o crescimento médio de 3,7% poderia encolher para 1,9%. "No Brasil, a confiança em alta do consumidor e condições de crédito benignas devem apoiar a recuperação do investimento e consumo privado, impelindo o crescimento para 3%. O setor de serviços se recuperará mais lentamente do que o setor industrial em razão da aversão ao risco persistente entre os consumidores", diz o texto. E sobre a região, a nota prossegue: "Embora o estímulo fiscal seja necessário para amortecer o golpe da pandemia, o espaço fiscal já foi, em grande medida, esgotado e a dívida pública teve aumento acentuado. A credibilidade creditícia caiu em toda a região. A combinação de desigualdade enraizada de oportunidades, uma pior percepção da eficácia do governo e a elevação da pobreza poderiam reacender a instabilidade social." VÍDEOS: Últimas notícias de Economia
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Microsoft revela que hackers da SolarWinds também acessaram códigos-fonte de seus produtos
Hackers obtiveram credenciais com acesso para leitura dos códigos, mas empresa garantiu que nada foi modificado. Microsoft também usava software que foi sabotado após invasão dos sistemas da SolarWinds. Ted S. Warren/AP Photo/Arquivo A Microsoft publicou um comunicado revelando mais detalhes sobre a atuação dos hackers que conseguiram invadir sua rede usando uma atualização sabotada do produto Orion, da SolarWinds. Segundo a criadora do Windows, os invasores conseguiram visualizar alguns repositórios de códigos-fonte por meio de credenciais de acesso limitado e que, por essa razão, nada foi modificado sem autorização. O anúncio da empresa, realizado na quinta-feira (31), reforça que não há qualquer evidência indicando que dados de usuários de seus serviços foram acessados. A investigação do caso ainda está em andamento. A Microsoft foi uma das várias empresas e entidades governamentais atingidas após hackers sabotarem a atualização do Orion, um software de monitoramento de rede da SolarWinds. Todos os clientes da SolarWinds que baixaram a atualização foram impactados. De acordo com a empresa, "menos de 18 mil clientes" baixaram o software adulterado. Como a invasão contou com intervenção humana, a atuação dos hackers pode ter sido diferente em cada alvo. No caso da Microsoft, os invasores avançaram e obtiveram credenciais (usuários e senhas). "Nós detectamos uma atividade incomum em poucas credenciais internas e, após análise, descobrimos que uma conta fora usada para visualizar códigos-fonte em vários repositórios. A conta não tinha permissões para modificar qualquer código nem sistemas de engenharia, e nossa investigação depois confirmou que nenhuma mudança foi realizada. As contas foram investigadas e remedidas", afirmou a Microsoft. A companhia explicou que esse acesso foi possível graças à sua postura aberta em relação aos seus códigos-fonte, permitindo que mais pessoas dentro da Microsoft possam visualizá-los, ainda que poucos tenham autorização para modificações. Embora nenhum vazamento tenha sido atribuído a esse ataque, não seria a primeira vez que algum código-fonte da Microsoft escapa do confinamento da empresa. O vazamento mais recente, que tornou pública uma boa parte do código-fonte do Windows XP, ocorreu em setembro de 2020. SAIBA MAIS: Empresas preparam 'autodesligamento' de software usado por hackers contra governo dos EUA 'Queremos ser transparentes' A primeira empresa a se identificar publicamente como vítima dos hackers foi a FireEye, uma conhecida prestadora de serviços de consultoria na área de segurança digital. A companhia informou que a Microsoft contribuiu com suas investigações, mas não havia apontado que a fabricante do Windows também era uma das vítimas do ataque. Após o nome da Microsoft surgir entre as vítimas do ataque, foi especulado que os hackers teriam se aproveitado desse acesso para atacar clientes da empresa – assim como a invasão à SolarWinds teria permitido a violação dos sistemas da própria Microsoft. A companhia logo negou essa hipótese. Neste novo anúncio, a empresa reforçou que seus sistemas não foram utilizados para atacar terceiros, sendo a divulgação das informações uma questão de transparência. "Essa atividade não colocou em risco a segurança dos nossos serviços nem dados de clientes, mas queremos ser transparentes e compartilhar o que estamos descobrindo conforme combatemos o que acreditamos ser um sofisticado agente de um estado-nação", diz o comunicado. "Agentes de estado-nação" são como as empresas costumam se referir aos ciberespiões patrocinados por governos. A imprensa norte-americana tem publicado alegações anônimas sobre o envolvimento da Rússia, mas nenhuma vítima ou autoridade confirmou essa informação oficialmente. O governo russo também negou envolvimento. Se os invasores tivessem obtido acesso para modificar os códigos – e não apenas para leitura – esse seria um dos primeiros passos para injetar algum tipo se sabotagem semelhante ao que ocorreu com a SolarWinds. Dúvidas sobre segurança, hackers e vírus? Envie para g1seguranca@globomail.com Dicas para a sua segurança digital: 5 dicas de segurança para sua vida digital VÍDEOS: veja mais dicas sobre segurança digital
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