Cerca de 2,9 milhões de domicílios tiveram apenas renda do Auxílio Emergencial em novembro, aponta Ipea
Na comparação com outubro, houve queda de cerca de 300 mil domicílios dependentes exclusivamente da ajuda do governo. Fila em agência da Caixa para saque de Auxílio Emergencial na Grande Natal em registro feito no dia 23 de novembro Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi oo Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgada nesta quarta-feira (6) mostra que, em novembro, 27,45% dos domicílios brasileiros não tiveram renda proveniente do trabalho e 4,32% contaram apenas com o Auxílio Emergencial para financiar suas contas, o que corresponde a cerca de 2,95 milhões de famílias. Na comparação com outubro, diminuiu em cerca de 300 mil o número de domicílios dependentes exclusivamente da ajuda do governo diante da pandemia do coronavírus. Trata-se de uma queda de aproximadamente 0,44 ponto percentual entre um mês e outro. O cálculo foi feito pelo Ipea a partir dos microdados da Pnad-Covid, versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com apoio do Ministério da Saúde, para identificar os impactos da pandemia no mercado de trabalho. Pagamentos do Auxílio Emergencial chegam ao fim; Renda Cidadã ou novo auxílio seguem incertos Como nas demais pesquisas, o Ipea destaca que a proporção de domicílios que sobreviveram apenas com o Auxílio Emergencial foi significativamente maior no Nordeste. Destaque para o Piauí, em que essa proporção chegou 10% em novembro. "A renda domiciliar média, após considerar o AE, ultrapassou em 1% a que seria obtida caso os domicílios houvessem recebido apenas os rendimentos do trabalho habituais. Esse impacto foi maior entre a parcela de renda muito baixa que, após o auxílio, alcançou rendimentos 19% maiores que os usuais", diz o Ipea. O instituto afirma, porém, que o aumento na renda domiciliar média provocada pelo auxílio foi R$ 64 menor em novembro, de R$ 229,77, contra R$ 294,69 em outubro. Isso se deve à redução do valor das parcelas. "Assim, mesmo com o aumento da renda do trabalho efetiva, a renda média total domiciliar caiu 1,76%, alcançando R$ 3.783 no mês. Entre os domicílios de renda muito baixa, a queda foi de 2,8% (de R$ 1.106 para R$ 1.075)", destaca o Ipea. Rendimento efetivo correspondeu a 92,8% do habitual A análise do Ipea apontou que, em novembro, os rendimentos médios da população brasileira corresponderam a 93,7% da renda média habitual. O percentual é menor entre trabalhadores por conta própria, que receberam 85,4% do habitual. Quem teve menos alteração de ganhos, novamente, foram os servidores do setor público. Aqueles com carteira assinada, contratados pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), receberam 98,4%, enquanto servidores informais tiveram 98,9% da renda habitual. Trabalhadores do setor privado sem carteira assinada tiveram 91,6% dos rendimentos usuais. Quem tem carteira assinada, teve 96,9% dos ganhos. VÍDEOS: Últimas notícias de Economia
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Facebook vai reformular visual das páginas e remover total de curtidas
Número de 'likes' vai ser substituído por seguidores para mostrar com mais fidelidade quantas pessoas podem ser alcançadas. As reações em posts continuam. Facebook Richard Drew/AP Photo O Facebook anunciou nesta quarta-feira (6) que as pessoas começarão a visualizar uma versão mais simples das páginas, que são usadas por negócios, celebridades, políticos e veículos de mídia. As mudanças serão liberadas aos poucos, durante os próximos meses. Com a reformulação no visual, o total de curtidas das páginas será substituído pelo número de seguidores. A quantidade de reações em posts seguem aparecendo. O objetivo é tornar mais claro quantas pessoas podem ser alcançadas pelas publicações da página – na rede social é possível curtir e deixar de seguir aqueles conteúdos ou vice-versa. Páginas do Facebook terão contagem de seguidores, em vez de curtidas. Elas também poderão seguir outros criadores. Reprodução/Facebook Informações como a biografia e descrição das páginas também terão mais destaque, assim como o selo de verificação. Com isso, o Facebook quer se certificar que as pessoas estão visualizando conteúdos de páginas e perfis autênticos. As páginas ganharão um Feed de Notícias próprio, voltado para os administradores. Por meio dele, os criadores de conteúdo poderão seguir e interagir com outros criadores e acompanhar tendências. O Facebook diz que os comentários de figuras públicas ficarão destacados no topo das conversas dentro dos posts e que as pessoas poderão seguir novas páginas com mais facilidade a partir dessas interações. As páginas terão um Feed de Notícias próprio, e seus comentários ficarão destacados em posts. Reprodução/Facebook Os administradores poderão fazer um novo tipo de publicação, com um formato de perguntas e respostas para interagir com os seguidores. O G1 entrou em contato com o Facebook para saber quando essas mudanças terão efeito no Brasil, e até a última atualização dessa reportagem não obteve resposta. Veja vídeos sobre tecnologia no G1
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Hospitais privados vão ao STF contra fim da isenção de ICMS de Doria
Hospitais privados entraram no STF (Supremo Tribunal Federal) para tentar reverter o fim da isenção de ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) do governo paulista sobre materiais e medicamentos de saúde, um dos setores impactados pela medida que passou a valer na sexta (1º).
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Abertura de empresas cresce 72% no terceiro trimestre de 2020
O terceiro trimestre registrou abertura de 1,5 milhão de empresas, elevação de 126% na comparação com o trimestre anterior e de 72% na relação com o mesmo período de 2019, mostram dados da Contabilizei, com base na Receita Federal.
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Em mais de três décadas de desenvolvimento, a telefonia móvel nos habituou a um progresso por gerações, sintetizado com um número ordinal antes da letra G.
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Meio de pagamento eletrônico vive revolução global, diz presidente de grande grupo do setor
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Na reta final para o acerto das regras do leilão do 5G, previsto para junho de 2021, as operadoras ainda aguardam uma posição do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre o possível banimento da Huawei.
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O exemplo do Fies
Jovens de baixa renda não conseguem pagar um curso universitário privado. Tampouco conseguem empréstimo bancário para financiar o curso. Uma política pública típica é um fundo de financiamento estudantil. O governo empresta ao estudante. Formado, ele obtém melhor emprego e paga o empréstimo. O indivíduo e a sociedade ficam mais ricos.
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O segurado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que fica doente ou sofre um acidente tem direito de receber o auxílio por incapacidade temporária, antigo auxílio-doença.
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