UPE abre seleção simplificada com 163 vagas para professor auxiliar
Salário é de R$ 2.093,40 para 30 horas semanais de trabalho. Do total, 5% das vagas foram destinadas a pessoas com deficiência. Inscrições seguem até o dia 12 de janeiro. Reitoria da Universidade de Pernambuco (UPE) Pedro Alves/G1 A Universidade de Pernambuco (UPE) abriu uma seleção simplificada para professor auxiliar de ensino superior. O edital foi publicado no Diário Oficial do estado desta terça-feira (29). Ao todo, 163 vagas temporárias foram oferecidas, com salários de R$ 2.093,40 para 30 horas de trabalho semanais. As inscrições começam nesta terça e seguem até o dia 12 de janeiro de 2021. Os candidatos devem se inscrever por meio do site da instituição e não há pagamento de taxa de inscrição. A seleção, válida por dois anos e prorrogável, deve ser feita por meio de avaliação curricular. A lista de documentos necessários, assim como os requisitos de avaliação, foram disponibilizados no edital. As vagas (veja tabela mais abaixo) são para os campi da cidade do Recife e de Nazaré da Mata, Palmares, Garanhuns, Arcoverde, Salgueiro, Serra Talhada e Petrolina. Do total, 5% foram reservadas para pessoas com deficiência. Os candidatos devem ser diplomados em curso de nível superior, com formação de pós-graduação na área de interesse ou, a depender do cargo, especialização ou residência, segundo o edital. Os contratos tem duração de até dois anos, podendo ser prorrogados. O resultado da avaliação curricular deve ser divulgado no dia 21 de janeiro a partir das 18h. Ainda há o período de interposição de recursos e julgamento da interposição entre os dias 22 e 27 de janeiro. Também no dia 27 de janeiro, a partir das 18h, o resultado final deve ser divulgado. Vagas para professor auxiliar VÍDEOS: Concursos e emprego
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Veja as vagas de emprego disponíveis nesta terça-feira (29) em Petrolina e Salgueiro
As vagas são disponibilizadas pela Agência do Trabalho de Pernambuco. As oportunidades são disponibilizadas pela Agência do Trabalho de Pernambuco Jorge Júnior/Rede Amazônica Foram divulgadas as vagas de emprego disponíveis nesta terça-feira (29) em Petrolina e Salgueiro, no Sertão de Pernambuco. As oportunidades são disponibilizadas pela Agência do Trabalho de Pernambuco e atualizadas no G1 Petrolina. Os interessados nas oportunidades podem entrar em contato com a Seteq através da internet. O atendimento na Agência do Trabalho ocorre apenas com agendamento prévio, feito tanto pelo site da secretaria, quanto pelo Portal Cidadão. Petrolina Contato: (87) 3866 – 6540 Vagas disponíveis Salgueiro Contato: (87) 3871-8467 Vagas disponíveis GR1 de segunda-feira, 28 de dezembro
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Desemprego tem primeira queda no ano e fica em 14,3% no trimestre encerrado em outubro
Apesar do recuo, 14,1 milhões de pessoas seguem desocupadas, de acordo o IBGE. No trimestre encerrado em setembro, desemprego estava em 14,6%. Desemprego fica em 14,3% entre agosto e outubro, diz IBGE A taxa de desemprego no Brasil recuou pela primeira vez no ano e ficou em 14,3% no trimestre encerrado em outubro, mas ainda afeta 14,1 milhões de pessoas, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (Pnad Contínua) divulgada nesta terça-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na pesquisa anterior, no trimestre encerrado em setembro, a desocupação estava em 14,6%. Na comparação com o mesmo período do ano passado, no entanto, houve alta de 2,7 pontos percentuais. O dado do desemprego do trimestre encerrado em outubro veio melhor do que o esperado pelos analistas consultados pela agência Reuters. A medida das projeções era de 14,7% no período. Desemprego em outubro/2020 Economia G1 No trimestre encerrado em outubro, o IBGE apontou um crescimento na população ocupada, para 84,3 milhões de pessoas, o que representa um avanço de 2,8% (mais 2,3 milhões) em relação ao trimestre anterior. Com esse aumento apurado, o nível de ocupação no país chegou a 48% em outubro, um crescimento de 0,9 ponto porcentual ante os três meses anteriores, mas uma queda de 6,9 pontos percentuais ante o mesmo período de 2019. "Esse cenário pode estar relacionado a uma recomposição, ao retorno das pessoas que estavam em afastamento", afirmou a analista da pesquisa do IBGE, Adriana Beringuy. "Nesse trimestre percebemos uma redução da população fora da força de trabalho e isso pode ter refletido no aumento de pessoas sendo absorvidas pelo mercado de trabalho e também no crescimento da procura por trabalho", disse Adriana. O que mostrou a Pnad Contínua de outubro: A população desocupada ficou em 14,1 milhões de pessoas; A população ocupada chegou a 84,3 milhões de brasileiros, alta de 2,8% na comparação com trimestre anterior; O nível de ocupação subiu para 48%; A população subutilizada foi de 32,5 milhões de pessoas, um crescimento de 20% ante o mesmo trimestre de 2019; A população na força de trabalho chegou a 98,4 milhões de pessoas; A população fora da força de trabalho somou 77,2 milhões de pessoas, alta de 19% na comparação com o mesmo trimestre de 2019; O contingente de desalentados foi de 5,8 milhões. “Ao longo do ano, acompanhamos a expansão da população fora da força de trabalho, de pessoas se retirando do mercado de trabalho, e nesse momento percebemos o retorno de parcela desses trabalhadores”, afirmou Adriana. Emprego forma e informal Os empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada somaram 9,5 milhões no trimestre encerrado em outubro, alta de 9% (mais 779 mil pessoas) frente ao trimestre anterior, mas ainda 20,1% abaixo (menos 2,4 milhões) do registrado no mesmo trimestre de 2019. Já os trabalhadores com carteira assinada eram 29,8 milhões, crescimento de 384 mil em relação ao trimestre anterior, mas queda de 10,4% (menos 3,4 milhões de pessoas) na comparação anual. O número de trabalhadores por conta própria (22,5 milhões) subiu 4,9% (mais ,1,1 milhão) em relação ao trimestre anterior, mas caiu 8,1% (menos 2 milhões de pessoas) frente ao mesmo período do ano passado. e 2019. "Dessa expansão da população ocupada de 2,3 milhões no total, 89% são de trabalhadores informais. Isso mostra que essa retomada da ocupação está sendo puxada pelo trabalhador informal, principalmente o trabalhador sem carteira do setor privado e o conta própria sem CNPJ", disse Adriana. Desempenho por setores Na análise por setores, a ocupação cresceu em quatro dos dez seguimentos analisados pelo IBGE. Houve melhora do emprego na agricultura (alta de 3,8%), indústria (3%), construção (10,7%) e comércio (alta de 4,4%). Rendimento médio O rendimento médio real habitual (R$ 2.529) ficou estatisticamente estável frente ao trimestre anterior (R$ 2.568) e subiu 5,8% contra o mesmo trimestre de 2019 (R$ 2.391). Vídeos: Últimas notícias de economia
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Dólar opera em queda após forte alta na véspera
Na segunda-feira, moeda norte-americana registrou avanço de 1,16% e foi cotada a R$ 5,24. Nota de US$ 5 dólares REUTERS/Thomas White eO O dólar opera em queda nesta terça-feira (29), em meio ao maior apetite por risco no exterior em pregão que pode contar com volatilidade devido à baixa liquidez de fim de ano e possível pressão compradora diante de reajustes de posições previstos para os últimos dias de 2020. Às 14h33, a moeda era vendida a R$ 5,1818, em queda de 1,13%. Veja mais cotações. Na segunda-feira, o dólar fechou em alta de 1,29%, a R$ 5,24. Na parcial de dezembro, o dólar acumulou queda de 1,99%. No ano, no entanto, ainda tem alta de 30,68%. Bovespa tem maior pontuação desde janeiro com cenário externo positivo O Banco Central anunciou para este pregão leilão de swap tradicional de até 16 mil contratos com vencimento em maio e setembro de 2021. Cenário externo e local No exterior, a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, liderada pelo Partido Democrata, aprovou na segunda-feira uma proposta do presidente Donald Trump para o pagamento de US$ 2 mil em auxílio para norte-americanos afetados pela pandemia de Covid-19, enviando a medida para votação no Senado controlado pelos republicanos. Trump já havia sancionado um pacote de gastos e auxílio econômico de US$ 2,3 trilhões no fim de semana, o que ajudou a elevar o ânimo dos mercados internacionais nesta reta final de 2020. Por aqui, os mercados avaliam os dados da confiança do setor de serviços de dezembro, divulgados mais cedo pela Fundação Getulio Vargas (FGV) – que mostraram leve alta em dezembro – e os números do desemprego de outubro: a taxa ficou em 14,3% no trimestre até outubro, abaixo dos 14,6% até setembro, na primeira queda do ano. A FGV informou mais cedo que o IGP-M, conhecido como inflação do aluguel, fechou 2020 em 23,14%, a maior taxa desde 2002. Os investidores também monitoram a disputa pela presidência da Câmara dos Deputados e os desdobramentos que a eleição pode trazer para a agenda de reformas do país. Variação do dólar em 2020 G1 VÍDEOS: Últimas notícias de Economia Também o
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Por que 26 milhões de americanos enfrentaram fome em 2020: ‘Só comparável à Grande Depressão’
Com pandemia, recessão, desigualdade e baixa cobertura social, EUA sofrem também com insegurança alimentar; segundo organização de combate a fome, 1 em cada 6 encontram problemas para ter o que comer. Bancos de alimentos têm garantido a alimentação de milhões de pessoas nos EUA Getty Images Desde que a pandemia começou, Robin McKinney, de 47 anos, só consegue garantir comida para si, um neto e dois de seus sete filhos graças a instituições de caridade. "É difícil fazer caber no orçamento, especialmente porque o preço da comida subiu tanto agora", diz ela, citando o custo de alguns itens de mercado, como carnes, com alta de 25% em relação a 2019, ou ovos, 12% mais caros. O alívio chega em uma caixa de papelão, uma vez por semana: frutas, legumes, macarrão, arroz. "Antes era só de vez em quando que eu precisava desse tipo de ajuda, não toda semana como agora", ela conta. A história de McKinney se tornou a mesma de cerca de 26 milhões de adultos nos Estados Unidos depois de março de 2020. Dados de novembro do Censo do país indicam que é essa a quantidade de adultos que afirmam não ter tido alimento suficiente pelo menos uma vez na semana anterior à pesquisa — contra 19,5 milhões que viviam esse tipo de situação até março, no período pré-pandemia. Mas segundo a Feeding America, maior organização de combate à fome dos EUA, com 200 bancos de alimentos espalhados por todo o país, esse número pode ser ainda maior: 54 milhões de pessoas, entre adultos e crianças, ou um em cada seis habitantes do país estariam diante da angústia cotidiana de talvez não ter o que comer. Para Julia Wolfson, professora de políticas de saúde da Universidade de Michigan e especialista em fome, esses dados são comparáveis apenas com o que os EUA enfrentaram durante a Grande Depressão, de 1929. "Em 2019, a insegurança alimentar estava em baixa (10,5%) em comparação com os últimos anos. E então a pandemia chegou, com a crise econômica, empresas fechando, pessoas perdendo seus empregos e crianças não podendo ir à escola. E todas essas coisas conduziram a níveis realmente críticos de insegurança alimentar, diferente de tudo que vimos em décadas anteriores, mesmo durante a grande recessão (de 2008/2009) quando a insegurança alimentar estava em cerca de 14%, 15%. Agora, dependendo da pesquisa, as estimativas de abril chegam a 38% de insegurança alimentar nos Estados Unidos", afirma Wolfson. 'Antes era só de vez em quando que eu precisava desse tipo de ajuda, não toda semana como agora', relata Robin McKinney Arquivo Pessoal Pode parecer um contrassenso que no país mais rico do mundo a fome seja um grave problema social. Mas especialistas consultados pela BBC News Brasil afirmam que os EUA enfrentam um conjunto de fatores que explica o quadro: a pandemia, que já matou mais de 300 mil no país, desembarcou em um terreno com alta desigualdade social e um sistema de serviços sociais pouco robusto. Nessas condições, um contingente grande de pessoas que estava na borda da rede de proteção foi lançada para fora dela tão logo a doença — e a recessão — assolou o território americano. Tropeço no progresso McKinney não está no pior lugar em que já esteve. Agente comunitária em um dos bairros mais pobres de Washington D.C., ela teve mais sorte que muitos dos seus vizinhos, que perderam o emprego. Mas descontados os custos da hipoteca, água, luz e gás, tem sobrado cerca de US$ 100 para a família passar o mês. Dados do censo americano indicam que para afugentar o risco da fome, os McKinney precisariam ter ao menos duas vezes mais do que essa sobra. O buraco para a família, no entanto, já foi muito mais profundo. Mãe solteira, há cinco anos, ela e os sete filhos eram moradores de rua. "No Natal de 2017 eu dei aos meus filhos o melhor presente da vida: uma casa", ela conta. McKinney conseguiu um emprego como motorista de transporte público para pessoas com deficiência e se inscreveu em programas sociais de moradia e apoio à população de baixa renda. Com isso, conseguiu fazer um financiamento imobiliário. Seu progresso pessoal coincide com um período de crescimento constante da economia americana e de pleno emprego no país. A pandemia de Covid-19, no entanto, interrompeu abruptamente o ciclo de prosperidade tanto para ela quanto para seu país. Os EUA mergulharam em uma recessão, com uma contração da economia de 32,9% no segundo trimestre de 2020 (o pior dado desde 1947) e a taxa de desemprego passou de 3,5% em fevereiro de 2020 para 14,7% em abril do mesmo ano. Ainda em março, o Congresso americano aprovou um pacote de US$ 2,2 trilhões em socorro à economia americana — o maior da história do país. A lei previa pagamentos individuais de US$ 1,2 mil para milhões de pessoas, além de auxílio-desemprego e interrupção de cobrança de dívidas estudantis e de ordens de despejo. Tudo isso, no entanto, não impediu que muita gente dependesse da caridade alheia ou mesmo passasse fome. Pra piorar, conforme o pacote de alívio anterior expirava, a administração federal atrasou em meses uma nova reedição da medida. Em meio à campanha eleitoral presidencial, republicanos e democratas não concordavam sobre o tamanho do auxílio a ser ofertado à população: os primeiros defendiam um auxílio mais enxuto, os segundos queriam ajuda mais polpuda. Initial plugin text Cori Bush, congressista americana democrata eleita pelo Estado do Missouri expressou sua frustração com o presidente Trump e os colegas do Legislativo diante da demora no socorro à população. Via Twitter, ela afirmou que "43 milhões de pessoas correm o risco de ser despejadas já que a moratória do aluguel vai expirar. Eu vivi em um carro com meus dois bebês por meses. Eu preparei mamadeira em um banheiro do McDonalds. Se as nossas "lideranças" entendessem essas dificuldades como eu entendo, não haveria depende sobre a extensão do auxílio". Quando finalmente um acordo bipartidário foi alcançado — com um pacote de cerca de US$ 900 bilhões e previsão de cheques de US$ 600, além de novas moratórias de aluguel para cidadãos — e enviado à mesa do presidente Donald Trump para a assinatura, na véspera de Natal, a lei voltou a emperrar. Trump chamou o pacote, negociado por seus correligionários, de "desgraça"; ele disse que provisões previstas a instituições culturais e auxílio a países estrangeiros eram "desnecessárias", que queria que os cheques para os americanos necessitados fossem mais polpudos — de US$ 2 mil — e ameaçou não sancionar a lei. No último domingo, dia 27, no entanto, o mandatário, derrotado na eleição presidencial e que permanecerá menos de um mês no cargo, assinou a lei depois de ser pressionado pelos próprios republicanos, que disputam com os democratas dois assentos no Senado no Estado da Geórgia no começo de janeiro e podem perder a maioria na casa legislativa se não vencerem o pleito. Especialistas veem no socorro federal um passo essencial para evitar que a situação se deteriore ainda mais e mais rápido para famílias americanas já vulneráveis, mas não apostam que esse segundo pacote, bem mais enxuto que o primeiro, possa conter a crise social. É o que diz Ayana Bias. Ela é diretora de serviços voluntários de uma entidade chamada United Planning Organization (UPO), que atua há mais de 50 anos com famílias de baixa renda na capital americana. Originalmente, a entidade não tinha como foco principal a alimentação, mas a necessidade se impôs. Durante a pandemia, a UPO já forneceu mais de 40 mil refeições para pessoas em condição de rua e tem entregado 250 cestas básicas por semana. "(Recebo) muitos rostos novos, muitos novos telefonemas, muitos novos e-mails, o dobro do que estávamos recebendo ou dos serviços que eram fornecidos antes. E as pessoas estão vindo de todos os lugares", conta Ayana. A entidade vive a aflição cotidiana de não ter recursos suficientes para manter o fluxo do auxílio. "Como a gente não é uma organização de alimentos, a gente se perguntava se tinha capacidade para fazer isso, principalmente durante a epidemia. Bem, nós temos os recursos e, independentemente de quanto você faça, muito mais precisa ser feito. Sabemos que, como as coisas estão agora, isso não parece que vai mudar de modo significativo em breve", lamenta Ayana. A fome em meio à riqueza Segundo Wolfson, a deterioração social do país tem um duplo fator: de um lado, a desigualdade social, e de outro, a pobre rede de proteção social do país. "Grande parte do mundo olha para os EUA e vê um país de grandes oportunidades. Mas esse também é um país com muita desigualdade social e desigualdade de renda. Há comunidades aqui que se parecem muito mais com áreas pobres do Brasil do que com essa imagem de EUA que se tem. Há uma pobreza muito grave", afirma a professora da Universidade de Michigan. Os números confirmam o argumento. De acordo com os dados do censo americano, lares latinos ou negros, como o de McKinney, têm entre 2 e 2,5 vezes mais chance de sofrer com insegurança alimentar do que domicílios de brancos. Uma em cada cinco casas de famílias negras enfrenta fome hoje nos Estados Unidos. Quadro semelhante acontece também para outros indicadores econômicos e sociais: a taxa de desemprego entre homens negros, por exemplo, é quase o dobro da registrada entre homens brancos nos EUA em 2020. E nesse contexto, o sistema de seguridade social americano parece modesto demais para responder à questão, aponta Wolfson. O auxílio-desemprego, por exemplo, é extremamente limitado. Antes da pandemia, apenas 9% dos desempregados no Estado do Mississipi conseguiam acesso ao benefício. No Estado de Massachusetts, com a maior cobertura do tipo, pouco mais da metade das pessoas sem emprego podia recebê-lo. Embora tenha expandido o alcance do seguro-desemprego, os pacotes de alívio não garantiram que essa renda chegasse a todos os que perderam os empregos. "Quando você compara a abordagem dos programas sociais que adotamos para as pessoas necessitadas em relação a países de mesma renda média, você percebe a diferença. Particularmente se você pensar nos países europeus, os EUA não têm serviço de creche público universal, não tem assistência médica universal e gratuita. E todas essas coisas criam uma carga financeira desproporcional para as famílias de baixa renda e em última instância levam à fome", diz Wolfson. O principal programa de auxílio no combate à fome, popularmente conhecido como "food stamps", ou "vale-refeição", é uma verba destinada a famílias de baixa renda para que comprem itens como carne, vegetais e cereais. O pacote assinado por Trump no último domingo prevê que US$13 bilhões irão diretamente para esse tipo de vale. Diferente do Bolsa Família, que é um programa de transferência de renda, o dinheiro do food stamps, cujo nome oficial é Programa de Assistência à Suplementação Nutricional (SNAP, na sigla em inglês), só pode ser usado na compra de comida, o que deixa de fora uma série de necessidades que famílias pobres podem ter em relação a outros itens. "No momento em que você calcula o aluguel, os impostos, as despesas com alimentação e qualquer outra necessidade que você possa ter, como um seguro de saúde, além do 'me dê, me dê, eu quero' dos filhos, então para o cidadão comum, que sai diariamente para trabalhar, pode ser um desafio apenas colocar comida na mesa. Porque sempre há uma necessidade. Até mesmo ter uma poupança é irreal", afirma Kiki McBroom, líder comunitária em Washington D.C., que trabalha para aliviar as dificuldades financeiras de famílias negras de baixa renda. Com dois filhos adolescentes que tem criado sozinha, ela mesma enfrenta esse tipo de dificuldade que tenta ajudar a aplacar. "Não estou dizendo que é impossível, mas exige muito sacrifício. E com frequência a renda acaba antes de você pagar todas as despesas", diz McBroom. Diante da privação de comida, especialistas relatam os sentimentos de desespero, vergonha e tensão que tomam os lares. "Nossos entrevistados para as pesquisas se dizem extremamente estressados. Em março, uma delas me falou: 'tenho vivido semana após semana, obtendo apenas o suficiente para tentar evitar pedir ajuda. E agora estou caindo pelas frestas do sistema de suporte, sem ajuda. Estou com muito medo", afirma Wolfson. Já McKinney, que enfrentou a vida nas ruas, vê a situação com resiliência: "Eu aprendi a fazer dar certo. E eu prometi aos meus filhos que não importa o que aconteça, eu confio em Deus, eu nunca estarei em posição de dizer a eles que 'eu não posso fazer isso, eu não tenho isso pra te dar'". Vídeos: novidades sobre as vacinas contra Covid-19
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Bovespa opera com instabilidade depois de bater recorde intradiário
Na segunda-feira, o principal índice da bolsa de valores avançou 1,12%, a 119.123 pontos. Esse foi o maior patamar de fechamento desde 23 de janeiro. Painel da B3 – Bovespa Nelson Almeida/ AFP A bolsa de valores brasileira, a B3, opera com instabilidade nesta terça-feira (29), depois de alcançar novo recorde intradiário no início do dia, em meio ao clima ainda favorável a ativos de risco no exterior, dada a perspectiva de mais estímulos nos Estados Unidos. Às 14h40, o Ibovespa recuava 0,24%, a 118.842 pontos. Na máxima até o momento, chegou a 119.861 pontos, maior patamar intradiário já alcançado pelo índice. Veja mais cotações. Na segunda-feira, a bolsa fechou em alta de 1,12%, a 119.123 pontos, maior patamar de fechamento desde 23 de janeiro (119.527 pontos). No acumulado do mês, o índice é positivo, com alta de 9,39%. No ano, o saldo é de 3,01%. Cenário global e local No exterior, a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou na segunda-feira proposta do presidente norte-americano, Donald Trump, para o pagamento de US$ 2 mil dólares de auxílio para pessoas afetadas pela pandemia de Covid-19, enviando a medida para um futuro incerto no Senado. A equipe da XP Investimentos ressaltou, contudo, que o destino do pacote no Senado ainda é incerto por causa da oposição de muitos Senadores republicanos. Por aqui, os mercados avaliam os dados da confiança do setor de serviços de dezembro, divulgados mais cedo pela Fundação Getulio Vargas (FGV) – que mostraram leve alta em dezembro – e os números do desemprego de outubro: a taxa ficou em 14,3% no trimestre até outubro, abaixo dos 14,6% até setembro, na primeira queda do ano. A FGV informou mais cedo que o IGP-M, conhecido como inflação do aluguel, fechou 2020 em 23,14%, a maior taxa desde 2002. Variação do Ibovespa em 2020 G1 VÍDEOS: Últimas notícias de Economia .
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Governo do Rio publica edital de concessões de serviços da Cedae
Recebimento das garantias de proposta, da proposta comercial e dos documentos de habilitação está previsto para 27 de abril de 2021. O governo do Estado do Rio de Janeiro publicou nesta terça-feira (29) o edital das concessões de serviços da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae).
De acordo com o texto, a licitação dos serviços de distribuição de água e coleta e tratamento de esgoto terá uma primeira fase referente à apresentação dos documentos de credenciamento e, na sequência, a abertura das garantias de proposta. As garantias serão analisadas por uma comissão que divulgará quais licitantes tiveram suas garantias de proposta aceitas.
Governo do RJ deve publicar edital de concessão da Cedae
Pelo cronograma referencial da licitação, sujeito a alterações, o recebimento das garantias de proposta, da proposta comercial e dos documentos de habilitação está previsto para 27 de abril de 2021, entre as 10h e as 14h, na B3. A divulgação dos resultado da análise das garantias de proposta está prevista para 29 de abril.
As sessões públicas de abertura e julgamento das propostas comerciais para cada um dos quatro blocos licitados, seguidas da abertura dos documentos de habilitação da licitante melhor classificada em cada grupo de municípios, ocorrerão na B3 em 30 de abril.
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IPVA 2021: veja calendário e como consultar valores por estado e no DF
Saiba como fazer o pagamento. Alguns estados oferecem desconto para pagar de uma vez e, no Mato Grosso, o início dos vencimentos foi adiado por causa da pandemia. Trânsito na Marginal Pinheiros, sentido Interlagos, em São Paulo (SP). RONALDO SILVA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO A cobrança do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) começa em janeiro em boa parte do país, mas tem calendários diferentes de vencimentos, definidos por cada estado. O pagamento é obrigatório e a alíquota varia conforme o modelo e a "idade" do veículo e também o estado em que o contribuinte mora. Alguns estados oferecem desconto para pagamento em cota única. Em Mato Grosso, o início dos vencimentos, que seria em janeiro em um cenário normal, passou para março de 2021 por causa da pandemia da Covid-19. Em São Paulo, a promessa é de que o imposto fique em média 6,77% mais barato. Para elaborar o guia do IPVA 2021, o G1 consultou os governos estaduais. Veja abaixo prazos para pagamento e como fica o imposto: IPVA no Acre IPVA em Alagoas IPVA no Amapá – o estado ainda não divulgou as informações referentes a 2021 IPVA no Amazonas – o estado ainda não divulgou as informações referentes a 2021 IPVA na Bahia IPVA no Ceará IPVA no Distrito Federal IPVA no Espírito Santo IPVA em Goiás IPVA no Maranhão IPVA em Minas Gerais IPVA em Mato Grosso IPVA em Mato Grosso do Sul IPVA no Pará – o estado ainda não divulgou as informações referentes a 2021 IPVA na Paraíba IPVA no Paraná IPVA em Pernambuco IPVA no Piauí – o estado ainda não divulgou as informações referentes a 2021 IPVA no Rio de Janeiro IPVA do Rio Grande do Norte – o estado ainda não divulgou as informações referentes a 2021 IPVA no Rio Grande do Sul IPVA em Rondônia – o estado ainda não divulgou as informações referentes a 2021 IPVA em Roraima – o estado ainda não divulgou as informações referentes a 2021 IPVA em Santa Catarina IPVA em São Paulo IPVA em Sergipe IPVA no Tocantins VÍDEOS: as últimas notícias de economia
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Contas do governo têm déficit de R$ 18,2 bilhões em novembro; no ano, rombo é de R$ 699,1 bilhões
Resultado negativo reflete principalmente a queda na arrecadação provocada pela pandemia e o aumento de gastos do governo para enfrentamento da crise gerada pela doença. As contas do governo registraram um déficit primário de R$ 18,241 bilhões em novembro, informou nesta terça-feira (29) a Secretaria do Tesouro Nacional.
Déficit primário ocorre quando as despesas superam as receitas. Nessa conta não são considerados os gastos do governo com o pagamento de juros da dívida pública.
Os resultados negativos de 2020 das contas do governo são reflexo da pandemia da Covid-19. As medidas de restrição adotadas para frear o contágio derrubaram a atividade econômica, o que resultou em queda da arrecadação com impostos e tributos.
Além disso, o governo elevou os gastos neste ano para financiar medidas de enfrentamento à pandemia, entre elas despesas com saúde e com o auxílio emergencial pago a trabalhadores informais.
Segundo o Tesouro Nacional, em novembro de 2020 as despesas primarias relacionadas ao combate à crise da Covid-19 totalizaram R$ 18,5 bilhões. A maior parte dos gastos foi com o auxílio emergencial – R$ 17,8 bilhões – e com o benefício de manutenção do emprego e renda – R$ 2,537 bilhões.
De janeiro a novembro, as despesas primárias em resposta à pandemia totalizaram R$ 487,4 bilhões.
Pagamentos do Auxílio Emergencial chegam ao fim nesta terça (29)
O déficit de R$ 18,241 bilhões registrado em novembro é 5,5% superior ao verificado no mesmo mês do ano passado, quando o déficit primário foi de R$ 16,574 bilhões.
Segundo o Tesouro Nacional, o resultado do mês passado foi impactado positivamente pelo recolhimento de parte dos impostos adiados no início da pandemia.
“A receita total de novembro de 2020 cresceu 5,4% em termos reais”, na comparação com novembro de 2019.
Já no acumulado do ano até novembro, a receita total caiu 9,7% em relação ao mesmo período de 2019. Foram R$ 143,6 bilhões a menos.
Parcial do ano
No acumulado de janeiro a novembro, as contas do governo apresentaram um déficit primário recorde de R$ 699,105 bilhões.
Esse é o pior resultado para o período, da série histórica iniciada em 1997. De janeiro a novembro do ano passado, o rombo fiscal somou R$ 80,428 bilhões.
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Ações europeias ampliam máximas de fim de ano com impulso do Brexit
Índice FTSEurofirst 300 subiu 0,75%, a 1.547 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 ganhou 0,76%, a 402 pontos, subindo pela quinta sessão consecutiva. Quase um ano após a saída do Reino Unido da UE, o chamado Brexit, os dois lados fecharam um acordo Getty Images via BBC As ações europeias fecharam em uma máxima em dez meses nesta terça-feira (29), depois que um acordo comercial do Brexit, esperanças de um pacote de estímulo aprimorado nos Estados Unidos e a maratona da campanha de vacinação contra a Covid-19 no continente pintaram um cenário mais otimista para 2021. O índice FTSEurofirst 300 subiu 0,75%, a 1.547 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 ganhou 0,76%, a 402 pontos, subindo pela quinta sessão consecutiva. As ações britânicas tiveram desempenho superior ao de seus pares regionais depois da conclusão de um acordo comercial do Brexit na semana passada. Reino Unido publica regras do Brexit Embora o acordo, assinado na semana passada, esclareça as dúvidas sobre o comércio entre o Reino Unido e a UE no curto prazo, os dois lados ainda precisam acertar os detalhes do pacto– um processo que deve levar anos. A pandemia de coronavírus também permanece como uma fonte de incerteza, visto que as rupturas econômicas geradas pelo vírus persistirão nesse meio tempo até que haja uma vacinação generalizada. As ações europeias caminhavam para terminar o ano em baixa, apesar da forte recuperação diante de mínimas em vários anos atingidas mais cedo no ano. Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 1,55%, a 6.602,65 pontos. Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,21%, a 13.761,38 pontos. Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,42%, a 5.611,79 pontos. Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,13%, a 22.259,35 pontos. Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,24%, a 8.174,80 pontos. Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 0,05%, a 4.931,62 pontos. Vídeos: Últimas notícias de economia
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