Dólar tem 4ª alta seguida e retorna aos R$ 5,20
Com o avanço desta quarta, ao dólar passou a acumular na parcial do mês queda de 2,74% frente ao real. No ano, registra alta de 29,69%. Nota de US$ 5 dólares REUTERS/Thomas White O dólar emendou a quarta alta consecutiva e fechou no maior patamar em quase três semanas nesta quarta-feira (23), acompanhando o vaivém do humor externo e refletindo a cautela dos mercados em relação a uma nova variante do coronavírus e seu possível impacto na economia global. A moeda norte-americana encerrou o dia em alta de 0,75%, vendida a R$ 5,2003. Na máxima, bateu R$ 5,2199. Na mínima, recuou a R$ 5,1290. Veja mais cotações. Com o avanço desta quarta, ao dólar passou a acumular na parcial do mês queda de 2,74% frente ao real. No ano, registra alta de 29,69%. Na terça-feira, o dólar fechou em alta de 0,76%, a R$ 5,1614. Cenário externo e local Investidores preferiram evitar grandes mudanças de posições antes do retorno das operações apenas na semana que vem, enquanto acompanham desdobramentos sobre novos estímulos nos Estados Unidos e as negociações acerca de um acordo comercial do Brexit. Os mercados de forma geral minimizavam a recusa do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de sancionar um projeto de lei de quase US$ 900 bilhões para enfrentamento dos impactos do coronavírus, confiantes de que na era Biden mais estímulos serão anunciados. Além disso, segue a atenção para o ritmo de vacinação contra a Covid-19 em países como Reino Unido e EUA. A França concordou em reabrir suas fronteiras à Inglaterra nesta quarta-feira. A detecção de uma nova variante do coronavírus levou grande parte do mundo a fechar suas fronteiras ao Reino Unido, provocando alertas de donos de supermercados sobre escassez de alimentos e pressionando as ações na segunda-feira. À medida que o fim do ano vai se aproximando, o volume de negócios tende a se reduzir, deixando o mercado mais suscetível a variações bruscas e fatores técnicos. "O mercado continuará a ver volatilidade, mas certamente parece que a tendência de baixa (do dólar) está bastante intacta", disse o DailyForex em nota à Reuters. Enquanto isso, no cenário doméstico, a pauta fiscal e o plano de vacinação do governo seguiam no radar dos mercados. Na agenda de indicadores, a taxa de desemprego atingiu 14,2% em novembro e bateu novo recorde, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já o Ministério da Economia informou que o Brasil gerou 414.556 empregos com carteira assinada em novembro, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), novo recorde histórico. De janeiro a novembro deste ano, o país passou a ter geração de 227.025 postos de trabalho. Variação do dólar em 2020 Economia G1 VÍDEOS: Últimas notícias de Economia
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Terapeuta financeira dá 5 dicas para gerenciar ansiedade com o dinheiro
Amanda Clayman devia muito mais do que podia pagar, mas deu a volta por cima e hoje ajuda pessoas a criar um equilíbrio financeiro em suas vidas. Amanda Clayman acumulou US$ 19 mil em dívidas antes de se tornar uma terapeuta financeira Amanda Clayman Quando estava em Nova York, Amanda Clayman acumulou tantas dívidas no cartão de crédito que não sabia mais o que fazer. "A vergonha me fez sentir que minhas conquistas profissionais e pessoais eram uma mentira", diz a profissional americana dedicada à terapia financeira, em entrevista à BBC News Mundo, serviço em espanhol da BBC. Um dia, Clayman pediu a sua mãe para cortar seu cabelo e o resultado foi catastrófico. Foi tão ruim que sua mãe pediu que Amanda fosse imediatamente ao seu cabeleireiro habitual. "Não posso", respondeu Clayman. "Não posso voltar lá porque dei a ele um cheque sem fundo." Foi então que ela teve que contar toda a verdade à família. E a verdade é que ele tinha dívidas acumuladas em mais de US$ 19 mil (cerca de R$ 96 mil, em valores atuais). O pior é que ela não tinha planos para lidar com uma situação fora de controle. Com a ajuda da mãe, fez as contas, esboçou um orçamento mensal e elaborou um plano financeiro, algo que nunca havia feito antes. "Resisti a fazer um orçamento porque temia que isso me privasse de minha liberdade", diz. Ela logo percebeu que o planejamento acabou se revelando "libertador" e, aos poucos, foi conseguindo diminuir as despesas, gerar receitas adicionais e acabou pagando as dívidas. "O corte de cabelo me colocou em um caminho em que me tornei financeiramente sã, empoderada, e encontrei a paixão da minha vida." Uma paixão que a levou a se formar como terapeuta financeira, após anos trabalhando como assistente social. O que está por trás da 'ansiedade financeira'? Hoje, Clayman atende clientes com problemas financeiros, dá consultoria a empresas, ministra cursos e conferências e escreve sobre esses assuntos. Com essa experiência, tenta aplicar seus conhecimentos para enfrentar questões como a ansiedade financeira, um dos grandes males da atualidade, segundo ela. A ansiedade, Clayman explica, ocorre quando nosso corpo e cérebro nos dão um sinal de alerta para prestar atenção a algo que não está certo. É uma bandeira vermelha para reagirmos a um perigo potencial. Porém, o que costuma acontecer é que, quando as pessoas se sentem ansiosas, elas preferem não prestar atenção. É por isso que, quando nos sentimos ansiosos por dinheiro, diz a terapeuta, normalmente tendemos a não pensar nisso e, pior ainda, a tomar decisões impulsivas. Essas decisões, acrescenta, pioram a situação e acabam gerando mais ansiedade, o que nos deixa presos em um círculo vicioso. Portanto, a primeira coisa a fazer é prestar atenção à ansiedade e analisar o que está acontecendo conosco. Aqui estão as cinco etapas que Clayman recomenda para gerenciar a ansiedade financeira: 1) Abra a porta para a curiosidade O primeiro passo é ficar curioso sobre seu dinheiro: desenvolver um interesse genuíno em saber o que está acontecendo em sua vida financeira, em vez de apenas se concentrar em descobrir como saldar algumas dívidas. Para isso, uma abordagem adequada é começar nos perguntando o que o dinheiro está nos dizendo sobre como usamos nosso tempo e o que é realmente importante para nós. 2) Preste atenção ao seu dinheiro constantemente Pelo menos uma vez por mês, deixe um espaço para fazer três coisas: Verifique o fluxo de dinheiro que entra e sai de sua conta bancária Antecipe o que está por vir em termos financeiros Faça um plano financeiro Por exemplo, se o aluguel vai aumentar, você terá que alterar algumas coisas no orçamento para fazer os ajustes necessários antes que chegue a hora. A ideia é ter iniciativa em vez de esperar que as coisas aconteçam. 3) Reconheça seus próprios méritos É importante reconhecer o progresso em direção aos objetivos em vez de buscar a perfeição. Mesmo que você esteja dando pequenos passos, é uma mudança valiosa de comportamento que mostra que você é capaz. Acabar com a ansiedade financeira é um processo que não pode ser alcançado da noite para o dia. 4) Deixe espaço para experimentação Nós, adultos, estamos acostumados a tentar sempre fazer as coisas da "maneira certa", porque senão podemos achar que falhamos. Muitas vezes não existe um caminho certo. E, se olharmos em volta, é possível que vários caminhos se abram. A questão é que temos que nos dar espaço para sermos mais criativos. 5) Falta de dinheiro é uma 'boa notícia' Embora possa parecer absurdo que a falta de dinheiro seja uma "boa notícia", na verdade se trata de mudar de ideia sobre como lidamos com as coisas. Esta etapa aborda a importância de mudar nossa atitude sobre como respondemos aos desafios da vida e como construir resiliência diante deles. Em vez de pensar "Não consigo lidar com esse problema financeiro", a maneira de lidar com isso é: "Posso ser forte, posso resistir e posso ser criativo para enfrentar os desafios". Nesse processo, provavelmente descobriremos muitas coisas interessantes sobre nós mesmos e sobre como os assuntos pessoais afetam a maneira como lidamos com o dinheiro. 'Não é uma fórmula mágica' "A terapia financeira e as atitudes que queremos desenvolver em relação ao dinheiro não funcionam como um passe de mágica", adverte Clayman. É um processo que começa com a aceitação de que temos um desafio e continua com uma jornada de exploração pessoal para descobrir o que aquele sinal quer nos dizer e desenhar um plano para modificar certos hábitos. Se estivermos ansiosos demais, será difícil tomar decisões complexas, porque nos custa mais pesar os fatores positivos e os negativos que estão em jogo. Por isso é tão importante, explica a terapeuta, prestar atenção à ansiedade e aprender a se distanciar para observar a situação. "Você tem que diminuir a velocidade", diz. Nesse processo, há muitas perguntas que valem a pena: qual o significado do seu trabalho, quais são suas prioridades, o que afeta seus objetivos, quais relacionamentos influenciam seu bem-estar financeiro, o que você pode mudar ou não. E se você perder seu emprego? Nesse caso, diz a terapeuta financeira, é preciso recuar e analisar o cenário com calma. É conveniente conversar com aqueles com quem temos compromissos financeiros, como ligar para o dono do imóvel em que estamos morando e pedir flexibilidade. Se você economizou antes de perder o emprego, precisa planejar como usar esse dinheiro. Outro passo é pensar que você pode obter dinheiro de maneiras alternativas, mesmo que não seja o suficiente para cobrir todas as despesas. Pagar uma parte da dívida do cartão de crédito evita que os juros disparem. E não se esqueça de reduzir despesas. A ideia é tentar determinar quais coisas estão sob nosso controle para fazer um plano que permita seguir em frente na conquista de objetivos. 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Petrobras inicia fase vinculante de venda de participações no Polo Potiguar
O Polo Potiguar compreende três subpolos, sendo eles Canto do Amaro, Alto do Rodrigues e Ubarana, totalizando 26 concessões de produção, 23 terrestres e 3 marítimas. A Petrobras iniciou a fase vinculante referente à venda da totalidade de suas participações em 26 concessões de produção em campos terrestres e de águas rasas, localizadas na Bacia Potiguar, no Estado do Rio Grande do Norte, denominados Polo Potiguar.
Segundo comunicado da empresa, os interessados nas concessões, habilitados nesta fase, receberão uma carta-convite com instruções detalhadas sobre o processo.
O Polo Potiguar compreende três subpolos, sendo eles Canto do Amaro, Alto do Rodrigues e Ubarana, totalizando 26 concessões de produção, 23 terrestres e 3 marítimas, todas localizadas no Rio Grande do Norte, além de acesso à infraestrutura de processamento, refino, logística, armazenamento, transporte e escoamento de petróleo e gás natural.
As concessões do subpolo Ubarana estão localizadas em águas rasas, entre 10 e 22 km da costa do município de Guamaré. As demais concessões dos subpolos Canto do Amaro e Alto do Rodrigues são terrestres.
Segundo a estatal, a produção média do Polo Potiguar de janeiro a novembro de 2020 foi de aproximadamente 23,3 mil barris de óleo por dia (bpd) e 96 mil m³/dia de gás natural.
“Além das concessões e suas instalações de produção, está incluída na transação a refinaria Clara Camarão, localizada em Guamaré-RN com capacidade instalada de refino de 39.600 bpd”, diz o comunicado.
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Crédito bancário cresce 2% em novembro, e juro médio recua, aponta Banco Central
Volume total do crédito bancário avançou para R$ 3,95 trilhões, Juros bancários médios caíram para 26,3% ao ano. Taxas do cheque especial e do crédito rotativo aumentaram. O crédito bancário registrou novo aumento em novembro, enquanto houve um recuo na taxa média de juros nas operações com recursos livres (sem contar os financiamentos imobiliário, rural e do BNDES). As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (23) pelo Banco Central.
O volume total do crédito ofertado pelas instituições financeiras cresceu 2% no mês passado, para R$ 3,954 trilhões. Em outubro, o estoque de crédito bancário estava em R$ 3,871 trilhões.
As concessões totais de crédito somaram R$ 376 bilhões em novembro, o que representa uma alta de 6,4% na comparação com o mês anterior. Esse volume de concessões foi o mais alto desde março deste ano (R$ 396,8 bilhões).
Em doze meses, o crescimento do volume total de crédito bancário acelerou de 14,5%, em outubro, para 15,6% em novembro, informou o BC.
Esse patamar está em linha com última estimativa da instituição para o aumento do crédito bancário em todo ano de 2020, que é de 15,6%. Também representa forte aceleração frente ao registrado em 2019 (+6,5%).
No acumulado deste ano, o aumento no crédito bancário está relacionado às medidas adotadas pelo Banco Central para liberar às instituições financeiras mais recursos destinados a empréstimos em meio à pandemia do novo coronavírus.
Em novembro, os números oficiais mostram que volume de crédito ofertado pelos bancos para as pessoas físicas cresceu 2%, para um saldo total de R$ 2,2 trilhões, enquanto que a carteira de empréstimo para as empresas subiu também 2%, para R$ 1,75 trilhão.
A taxa de inadimplência média registrada pelos bancos nas operações de crédito ficou registrou queda de 0,1 ponto percentual em novembro, para 2,2%. Nas operações com pessoas físicas, a inadimplência caiu de 3,1% para 3% no mês passado e, no caso das empresas, recuou de 1,5% para 1,3%.
Juros bancários
Os juros bancários médios com recursos livres de pessoas físicas e empresas, por sua vez, caíram de 26,5% ao ano, em outubro, para 26,3% ao ano no mês passado. No crédito livre, a instituição financeira tem mais liberdade para fixar a taxa de juro.
A queda dos juros bancários médios e alta das operações com pessoas físicas acontece em um momento de estabilidade da taxa básica de juros da economia, no seu piso histórico de 2% ao ano.
Em novembro, considerando só as operações para pessoas físicas, a o juro médio passou de 38,8% para 38,1% ao ano na comparação com outubro. Considerando só as empresas, a taxa média avançou de 12% para 12,2% ao ano.
No cheque especial das pessoas físicas, porém, a taxa subiu de 112,9% ao ano em outubro (6,5% ao mês) para 113,6% ao ano em novembro, o equivalente também a 6,5% ao mês. Nessa linha de crédito, o BC adotou um teto para os juros.
Nas operações com cartão de crédito rotativo de pessoas físicas, os juros bancários cobrados das pessoas físicas subiram de 317,4% ao ano, em outubro, para 319,8% ao ano em novembro. Deste modo, a taxa segue em patamar proibitivo.
O crédito rotativo do cartão de crédito pode ser acionado por quem não pode pagar o valor total da fatura na data do vencimento, mas não quer ficar inadimplente. Essa é uma das linhas de crédito mais caras do mercado e, segundo analistas, deve ser evitada. A recomendação é que os clientes bancários paguem todo o valor da fatura mensalmente.
De acordo com o BC, o chamado "spread" bancário médio com recursos livres passou de 21,5 pontos percentuais, em outubro, para 21,2 pontos percentuais em novembro. O spread é a diferença entre quanto os bancos pagam pelos recursos e quanto cobram dos clientes.
Nas operações com pessoas físicas, houve queda de 33,3 pontos em outubro para 32,5 pontos em novembro deste ano. Com isso, o "spread" bancário ainda segue em patamar elevado para padrões internacionais.
O "spread" é composto pelo lucro dos bancos, pela taxa de inadimplência, por custos administrativos, pelos depósitos compulsórios (que são mantidos no Banco Central) e pelos tributos cobrados pelo governo federal, entre outros.
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Pandemia reduz intenção de compras de Natal ao menor nível dos últimos 14 anos, diz FGV
A pesquisa especial de Natal da Sondagem do Consumidor mostrou que indicador está no menor valor da série iniciada em 2007: 40,7 pontos. Com economia em baixa, famílias se preocupam com orçamento perto do Natal
A incerteza quanto ao futuro provocada pela pandemia freou o ímpeto de gasto do brasileiro, como aponta pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV).
“Os especialistas já sabiam, pelo alto nível de desemprego, redução de fim do auxílio emergencial e pela menor injeção de dinheiro na economia por causa do 13º reduzido, que a velocidade seria menor, só não se sabia quanto”, diz o relatório.
Segundo a FGV, a intenção de compras no Natal de 2020 está no menor nível dos últimos 14 anos e da série iniciada em 2007: 40,7 pontos. Isso representa um tombo de 24,8 pontos em relação a 2019. Nos dois últimos anos em que esteve em patamar tão baixo registou 44,1 (2015) e 47,7 (2016) — no auge da que era a pior recessão da história do país.
A pesquisa especial de Natal da Sondagem do Consumidor também mostrou uma alteração significativa no padrão de respostas — os consumidores que usualmente gastariam igual ao ano anterior na data festiva, em 2020 estão reduzindo seus gastos (64,8%). O comportamento muda um pouco quando se olha a faixa de renda. Entre as famílias de menor poder aquisitivo (ganhos de até R$ 2.100), 74,8% sinalizaram que pretendem gastar menos. Porém mesmo entre os mais ricos (com ganhos acima de R$ 9.600), a maioria está cautelosa: 51,9% declararam que gastariam menos.
"A queda do consumo no período é resultado de uma combinação de postergação de consumo e aumento de uma poupança preventiva dada a alta incerteza. Com o aumento do número de casos, muitas famílias não irão se reunir e com isso também aproveitam para gastar menos com presentes", diz Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das sondagens setoriais do Ibre/FGV.
A análise mostrou que o Natal deve ser mesmo modesto, pois há uma relação entre o resultado do Indicador de Intenção de Compras de Natal e as vendas do varejo nos segmentos com maior relação com a data festiva.
Outro ponto abordado pela pesquisa foi a preferência pelo local de compras: 41% disseram que irão comprar em lojas físicas, contra 23,5% dos consumidores que pretendem comprar pela internet. O resultado reforça os dados de pesquisa especial da Sondagem do Comércio — as vendas online devem representar 13,6% do total vendido, o que corresponde a pouco mais que o dobro do resultado do ano anterior (6,3%). Já os presentes mais procurados ainda devem ser roupas (39%) e brinquedos (19,8%), seguindo o resultado de anos anteriores.
"O crescimento das vendas online é um aumento que vem ocorrendo ano após ano, mas a pandemia acelerou esse processo em diversas empresas e tem sido uma alternativa para enfrentar as dificuldades que o isolamento social trouxe. Então, dado esse cenário, o aumento era esperado", destaca Rodolpho Tobler, coordenador da Sondagem do Comércio do Ibre/FGV.
Foram consultados consumidores entre os dias 1º e 14 de dezembro.
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Bovespa fecha em alta, perto dos 118 mil pontos
Nesta quarta-feira, o principal índice da bolsa de valores subiu 1%, a 117.806 pontos. A bolsa de valores brasileira, a B3, fechou em alta nesta quarta-feira (23), último dia útil antes do feriado de Natal, com agentes financeiros ainda atentos a questões relacionadas à pandemia de Covid-19. O Ibovespa subiu 1%, a 117.806 pontos, em mais um dia com volume de negociações bastante reduzido. A semana foi levemente negativa: -0,18%. Veja mais cotações. No dia anterior, o Ibovespa subiu 0,70%, a 116.636 pontos. Com o resultado desta quarta, o acumulado do mês continua positivo, com alta de 8,19%. No ano, o saldo é de 1,88%. Governo mexicano promete vacinação na véspera de Natal Cenário global e local Na agenda de indicadores, a taxa de desemprego atingiu 14,2% em novembro e bateu novo recorde, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já o Ministério da Economia informou que o Brasil gerou 414.556 empregos com carteira assinada em novembro, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), novo recorde histórico. De janeiro a novembro deste ano, o país passou a ter geração de 227.025 postos de trabalho. Este foi o quinto mês seguido em que o Caged ficou no azul, informou o Ministério da Economia, defendendo que o desempenho confirma a retomada do crescimento econômico após a fase mais crítica da epidemia, no segundo trimestre do ano. Enquanto isso, nos Estados Unidos dados de pedidos de auxílio-desemprego melhoravam o humor do mercado. Foram 803 mil na semana encerrada em 19 de dezembro, contra 892 mil na semana anterior, informou o Departamento do Trabalho nesta quarta-feira. Já o presidente Donald Trump se negou a assinar a lei que implementa um pacote de alívio econômico de US$ 900 bilhões, afirmando que ele deve ser modificado para elevar o valor dos cheques de estímulo para os norte-americanos. Os mercados, entretanto, minimizavam a decisão, confiantes de que na era Biden mais estímulos serão anunciados. Segundo dados preliminares, o índice Dow Jones teve alta de 0,38%, aos 30.129,47 pontos, o S&P 500 avançou 0,26%, aos 3.696 pontos, e o Nasdaq recuou 0,14%, aos 12.789 pontos. Enquanto a cautela com nova mutação do coronavírus encontrada no Reino Unido parece ficar de lado, agentes financeiros continuam acompanhando o avanço na aprovação de vacinas. A França concordou em reabrir suas fronteiras à Inglaterra nesta quarta-feira. A detecção de uma nova variante do coronavírus levou grande parte do mundo a fechar suas fronteiras ao Reino Unido, provocando alertas de donos de supermercados sobre escassez de alimentos e pressionando as ações na segunda-feira. Seguia no radar dos mercados também um possível acordo comercial entre Reino Unido e União Europeia, após progresso nas discussões sobre direitos de pesca. O otimismo com as negociações fez o índice pan-europeu STOXX 600 atingir alta de 1,1%. Variação do Ibovespa em 2020 G1 Economia VÍDEOS: Últimas notícias de Economia
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Petrobras vai fechar parte de escritórios no exterior e no Brasil
Com a medida, a estatal espera que a economia com a desativação de escritórios externos, iniciada em 2019, atinja US$ 13,5 milhões por ano em 2021. Petrobras Reprodução/RPC A Petrobras disse nesta quarta-feira (23) que vai diminuir sua presença internacional no próximo ano, fechando escritórios e concentrando sua atuação comercial fora do país em três escritórios: Roterdã, na Holanda, Houston, nos Estados Unidos, e em Cingapura. Como parte do processo, as atividades da Petrobras Europe, hoje em Londres, serão transferidas pra Roterdã. A mudança será iniciada no primeiro trimestre de 2021 e encerrada no segundo semestre. Com a medida, a estatal espera que a economia com a desativação de escritórios externos, iniciada em 2019, atinja US$ 13,5 milhões por ano em 2021. A empresa não informou qual era a economia anterior. No Brasil, a Petrobras espera uma redução de custos de até US$ 30 milhões no próximo ano. A companhia também não detalhou o que será fechado, dizendo apenas que, dos 23 edifícios que ocupava no país há dois anos, só oito continuarão a ser usados no primeiro trimestre de 2021. No exterior, dos 18 escritórios que a Petrobras mantinha no fim de 2018, dez já foram fechados, além de Londres. Estão no grupo as representações na China, no México, no Irã, na Turquia e nos Estados Unidos (em Nova York). A empresa também fechou escritórios no Japão, no Paraguai, na Nigéria, na Tanzânia e na Líbia. Na América do Sul, a Petrobras ainda mantém escritórios na Bolívia, na Argentina, na Colômbia e no Uruguai. Com exceção da Bolívia, os demais devem ser fechados ao fim do processo de desinvestimentos em curso. Assista a mais notícias de Economia:
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China abre perspectivas para sorgo e milho brasileiros
A China deverá usar pelo menos 300 milhões de toneladas de grãos para a composição de ração nos anos 2030. Isso abre uma nova janela para o Brasil.
Líderes mundiais em importações de soja, os chineses vão se tornar também grandes compradores de milho, de sorgo, de cevada e de trigo.
Com solos bastante variados, o Brasil poderá avançar na produção de todas essas culturas e, assim como já faz com soja, abocanhar uma parte ainda maior do mercado internacional de grãos.
Leia mais (12/17/2020 – 23h15)
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Enquanto Eike assume malfeitos, suas empresas sobem até 600% na Bolsa
Você deixaria seu dinheiro nas mãos de uma pessoa que foi presa, por corrupção e lavagem de dinheiro? E se ela tivesse nas costas ainda outras condenações, por manipulação do mercado de ações? E se o dinheiro fosse aplicado em empresas que já estão, inclusive, em recuperação judicial?
Leia mais (12/17/2020 – 23h15)
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Fechamento de fábrica da Mercedes em SP expõe limites do Inovar-Auto
O último Mercedes Classe C nacional foi montado nesta quarta (16), três meses após do encerramento da produção do utilitário compacto GLA. Ambos eram feitos em Iracemápolis, cidade do interior de São Paulo que vê mais uma fábrica de automóveis ser fechada no país.
Leia mais (12/17/2020 – 23h15)
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