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BC estima entrada de US$ 36 bi em investimentos estrangeiros em 2020, menor valor em 11 anos

quinta-feira, 17 dezembro 2020 por Administrador

Nos dez primeiros meses do ano, investimento estrangeiro direto foi 44,6% menor que no mesmo período de 2019. Nas contas externas, previsão de rombo diminuiu, na esteira do desaquecimento da economia mundial causado pela pandemia de Covid-19. O Banco Central (BC) reduziu de US$ 50 bilhões para US$ 36 bilhões a estimativa de entrada de investimentos estrangeiros diretos no país em 2020. A informação consta no relatório de inflação do terceiro trimestre deste ano, divulgado nesta quinta-feira (17).
Se confirmado, será o menor valor desde 2009 (US$ 31,48 bilhões), ou seja, em 11 anos.
O BC revisa para baixo a estimativa de investimentos estrangeiros diretos em um momento em que a pandemia de Covid-19 tem gerado necessidade de capital por parte das empresas. Um outro fator para o cenário são as críticas de investidores externos sobre a política ambiental brasileira.
Nos dez primeiros meses deste ano, os investimentos estrangeiros diretos somaram US$ 31,914 bilhões, com queda de 44,6% frente ao mesmo período de 2019, quando somaram US$ 57,615 bilhões.
Segundo o BC, a redução da estimativa está relacionada com o resultado dos últimos meses, "que reflete lucros reinvestidos em patamar mais deprimido e amortizações de operações intercompanhia acima do projetado no cenário anterior".
Para 2021, a instituição baixou de US$ 65 bilhões para US$ 60 bilhões a previsão de entrada de investimentos diretos no país.
Contas externas
O BC também baixou de US$ 10,2 bilhões para US$ 7 bilhões a previsão de déficit nas contas externas em 2020. Se confirmado, esse será o melhor resultado desde 2007, quando foi registrado um superávit de US$ 408 milhões nas chamadas "transações correntes". Ou seja, será o melhor saldo em 13 anos.
A conta de transações correntes é formada pela balança comercial (comércio de produtos entre o Brasil e outros países), pelos serviços (adquiridos por brasileiros no exterior) e pelas rendas (remessas de juros, lucros e dividendos do Brasil para o exterior). Trata-se de um dos principais indicadores do setor externo brasileiro.
De acordo com o BC, a projeção de déficit em transações correntes de 2020 foi reduzida por conta do desempenho favorável das exportações. "Essa melhora foi em parte compensada pelo aumento nas importações e pelo maior déficit na conta de renda primária", informou.
Para 2021, a instituição projeta um aumento do rombo nas contas externas de US$ 19 bilhões, relacionado com o "cenário de continuidade da retomada da atividade doméstica, iniciada no terceiro trimestre de 2020, além do crescimento da demanda global e atenuação da intensidade das intervenções não farmacêuticas para contenção da Covid-19".
O BC também revisou, para cima, sua previsão para o saldo positivo (exportações menos importações) da balança comercial em 2020, para US$ 51 bilhões. No relatório de inflação anterior, divulgado em setembro, a instituição projetava um saldo comercial positivo de US$ 45 bilhões em 2020. Para 2021, a instituição projetou um saldo comercial positivo de US$ 53 bilhões.
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Dólar opera em queda nesta quinta-feira, abaixo de R$ 5,10

quinta-feira, 17 dezembro 2020 por Administrador

Na quarta-feira, moeda norte-americana fechou em alta de 0,30%, a R$ 5,1030. Notas de dólar REUTERS/Dado Ruvic O dólar opera em queda nesta quinta-feira (17), após o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), sem surpresas, ter decidido manter os juros perto de zero, e com esperança de mais estímulos nos EUA e avanços na vacinação contra a Covid-19. Às 9h56, a moeda norte-americana recuava 0,88%, cotada a R$ 5,0580. Veja mais cotações. Na quarta-feira, o dólar fechou em alta de 0,30%, a R$ 5,1030. Na parcial do mês, acumula queda de 4,56%. No ano, ainda registra alta de 27,26%. Saiba se é hora de comprar dólar Governo Federal apresenta o Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19 Cenário local e externo No exterior, esperança de mais estímulos nos Estados Unidos e possíveis lançamentos de vacinas contra a Covid-19 na Europa reforçavam as apostas em uma recuperação econômica global. Nos EUA, o Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) manteve inalteradas nesta quarta-feira (16) as taxas de juros de referência entre 0% e 0,25%, e melhorou suas previsões de crescimento para os Estados Unidos em 2020, 2021 e 2022. O Fed prometeu seguir injetando recursos nos mercados financeiros de forma contínua para lutar contra a recessão, mesmo com as perspectivas das autoridades de política monetária para o próximo ano melhorando após a distribuição inicial de uma vacina contra o coronavírus. As fortes injeções de recursos pelo Fed têm ajudado a baixar o dólar no mundo e no Brasil. Por aqui, o Banco Central (BC) revisou nesta quinta sua estimativa para o tombo da economia brasileira em 2020 e passou a prever uma retração de 4,4% no Produto Interno Bruto (PIB), ante estimativa anterior de queda de 5%. Já para 2021, a instituição baixou sua expectativa de crescimento da economia brasileira de 3,9% para 3,8%. Já o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) desacelerou na segunda prévia de dezembro, segundo a Fundação Getúlio Vargas, e a taxa em 12 meses passou de 24,25% para 23,41%. Continuava no radar também dos investidores a questão fiscal, que há meses têm sido apontada como um fator decisivo na disparada do dólar frente ao real no ano de 2020, assim como a taxa básica de juros em mínimas históricas. A Câmara dos Deputados e o Senado concluíram na quarta-feira a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2021, dando o primeiro passo para a definição do Orçamento do próximo ano. Na proposta, o relator apoia a adoção da meta fiscal fixa definida pela equipe econômica para o próximo ano, de déficit primário de R$ 247,118 bilhões para o governo central em 2021. Assista às últimas notícias de economia Variação do dólar em 2020 Economia G1

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BC britânico mantém estímulo enquanto aguarda definição sobre Brexit

quinta-feira, 17 dezembro 2020 por Administrador

Banco central local também manteve a taxa de juros básica na mínima histórica de 0,1%. O banco central britânico manteve seu programa de estímulo nesta quinta-feira (17) conforme aguarda o resultado das negociações do Reino Unido com a União Europeia sobre um acordo comercial pós-Brexit. Brexit: acordo comercial Reino Unido-União Europeia tem 'forte possibilidade' de não sair Homem passa em frente à sede do Banco da Inglaterra (o BC britânico), em Londres, em imagem de arquivo Hannah McKay/Reuters O Banco da Inglaterra deixou inalterado seu programa de compra de títulos em 895 bilhões de libras (US$ 1,2 trilhão), depois de tê-lo elevado em 150 bilhões de libras no mês passado. O banco central também manteve a taxa de juros básica na mínima histórica de 0,1%. Londres e Bruxelas ainda tentam evitar o choque de tarifas de importação sobre o comércio a partir de 1º de janeiro, quando termina a 'fase de transição' da saída do Reino Unido da União Europeia. Assista as últimas notícias de economia

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Aneel realiza leilão de linhas de transmissão; veja o que já foi arrematado

quinta-feira, 17 dezembro 2020 por Administrador

Até o momento, 3 dos 11 lotes foram arrematados. Leilão é marcado por forte disputa e ofertas com desconto de mais de 60% em relação ao valor máximo de remuneração fixado pelo governo. Leilão de linhas de transmissão da Aneel na B3 Reprodução/TVB3 A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) realiza nesta quinta-feira (17) leilão de transmissão de energia. Ao todo, serão oferecidos 11 lotes de empreendimentos que exigirão cerca de 7,34 bilhões de reais ao longo dos próximos cinco anos. O leilão acontece na sede da B3, em São Paulo. Até o momento, já foram arrematados os lotes 9, 10 e 1. Veja detalhes mais abaixo. Pelas regras do leilão, vence quem oferecer o maior deságio em relação ao valor máximo de remuneração fixado pelo governo. Quanto maior o desconto da proposta, maior a economia aos consumidores, uma vez que a remuneração dos consórcios entrará no cálculo das contas de luz. Os 11 lotes do leilão preveem a instalação de mais 1.958 quilômetros de rede em nove estados (AM, BA, CE, ES, GO, MS, MG, RS e SP). Pelas regras do edital, o prazo para operação comercial dos empreendimentos varia de 42 a 60 meses, para concessões por 30 anos, contados a partir da celebração dos contratos. O leilão integra o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do governo federal, que projeta um potencial de geração de 14.881 empregos durante a construção dos empreendimentos. A pandemia de coronavírus levou o governo a suspender diversos leilões de projetos de energia previstos para 2020, mantendo apenas a licitação desta quinta-feira. A última concorrência por projetos de transmissão ocorreu em dezembro do ano passado e teve como principais vencedores as elétricas Cteep e Neoenergia, controladas pela colombiana ISA e pelo grupo espanhol Iberdrola, respectivamente. Programa de privatizações empaca e maioria dos leilões vira promessa para 2021 Leilão de linhas de transmissão da Aneel é realizado na B3, respeitando regras de distanciamento social Reprodução/TVB3 Veja o que já foi arrematado: Lote 9 Instalações em Mato Grosso do Sul Vencedor: Consórcio Saint Nicholas I Oferta: R$ 5,235 milhões Deságio: 60,22% número de concorrentes: 17 Lote 10 Instalações no Ceará Vencedor: Consórcio BRE 6 Oferta: R$ 15,1 milhões Deságio: 66,93% concorrentes: 13 Lote 1 Instalações em Goiás Vencedor: Consórcio Agronegócio Alta Luz Brasil Oferta: R$ 21,381 milhões Deságio: 61,80% concorrentes: 16 Veja as últimas notícias de economia Vídeos: vejas as últimas notícias de economia

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Google e Qualcomm anunciam mudança para viabilizar até 4 anos de atualização para celulares Android

quinta-feira, 17 dezembro 2020 por Administrador

Google renovou tecnologia Treble e Qualcomm vai se comprometer com atualizações de compatibilidade para seus chips. Google vai manter Android retrocompatível com hardware para facilitar atualizações. Mike Blake/Reuters/Arquivo O Google e a fabricante de chipsets Qualcomm anunciaram uma mudança no Android elaborada para permitir que smartphones recebam atualizações por até quatro anos. Com a simplificação do sistema de atualização, o objetivo é diminuir a quantidade de dispositivos que permanecem em versões antigas do sistema, sem os recursos mais novos e com vulnerabilidades conhecidas em sua segurança. A Qualcomm é uma fabricante de chipsets ou SoCs ("sistema em um chip", na sigla em inglês). Esse componente funciona como "cérebro" do celular, e traz eletrônicos dedicados para diversas modalidades de processamento, incluindo gráficos, fotos, comunicação sem fio e atividades gerais do smartphone. Muitos aparelhos topo de linha utilizam os chips Snapdragon da Qualcomm. A decisão de distribuir uma atualização do sistema permanecerá nas mãos da fabricante do aparelho. A Samsung anunciou em agosto um compromisso de atualizar seus aparelhos da linha Galaxy S por três gerações do Android, mas diversas fabricantes não adotam uma postura transparente sobre este tema. Ao contrário do iPhone, da Apple, que utiliza componentes da própria marca em sua fabricação, celulares com Android são muitas vezes montados a partir de peças de terceiros, como a Qualcomm. Se esses fornecedores não garantirem a compatibilidade com novas versões do Android, o produto final também não poderá receber uma atualização. O Google e a Qualcomm então colaboraram para projetar um mecanismo de atualização para o Android que facilitasse a manutenção da compatibilidade do hardware, modificando a arquitetura conhecida com o "Treble" e o próprio Android. O 'novo' Treble do Android 11 O Android é um sistema de código aberto, permitindo que cada marca de smartphone o modifique para criar uma experiência única e diferenciada dos concorrentes. Essas mudanças precisavam ser refeitas ou remodeladas a cada atualização do Android, e muitos fabricantes decidiam não atualizar seus aparelhos devido aos custos e incompatibilidades. No Android 8, o Google introduziu o Treble, um mecanismo de atualização que divide o Android em camadas. Com o Treble, as modificações dos fabricantes são colocadas "por cima" da base do sistema, não sendo mais necessário mexer nos componentes básicos. Isso reduz os custos para manter as modificações da fabricante compatíveis com versões novas do sistema. Inclusive, o Treble prevê que o próprio Android seja programado, pelo Google, de forma a garantir a compatibilidade com modificações feitas para versões anteriores. Essa compatibilidade, porém, não valia para o hardware. Se um celular fosse lançado com Android 8 e depois atualizado para Android 9, por exemplo, a camada base do sistema não seria a igual a de um modelo que saiu de fábrica com mesmo chip, porém com Android 9. Na prática, a Qualcomm e outros fabricantes tinham de criar e manter diversas camadas de sistema – uma para cada configuração. Com as mudanças feitas ao Treble a partir do Android 11, até quatro versões do Android serão retrocompatíveis com um mesmo chip, não exigindo mais a manutenção de versões diferentes do software que o sistema precisa para funcionar com o chip. Processador Qualcomm Snapdragon 888. Divulgação/Qualcomm Por enquanto, a novidade só vale para aparelhos com Snapdragon 888 – que é o atual modelo topo de linha da Qualcomm. A fabricante prevê, no entanto, que a novidade chegue para os chips mais modestos. Para que servem as atualizações Além de permitir que aparelhos antigos sejam compatíveis com as versões mais recentes de aplicativos e com as funções mais novas do sistema, as atualizações desempenham um papel fundamental para a proteção de dados. São as atualizações que garantem a segurança de uso do smartphone. Sistemas desatualizados não contêm correções para vulnerabilidades conhecidas, o que simplifica ataques de hackers contra esses sistemas. É mais fácil, por exemplo, para burlar a tela de bloqueio ou criar um app que obtenha permissões maiores do que as concedidas pelo usuário. A maioria dos aparelhos com Android é atualizado por menos de três anos – muitos não chegam a dois anos. Porém, isso não significa que esses aparelhos são imunes a falhas graves. Em julho, a Samsung lançou uma atualização especial para corrigir uma brecha crítica no processamento de fotos dos seus celulares, que poderia comprometer os dados do telefone com um SMS. O Galaxy S5, de 2014, foi um dos modelos a receber essa atualização, embora não estivesse mais recebendo mais atualizações oficiais desde o Android 6, de 2015. Mesmo com a promessa de quatro anos de atualização, o Android ainda não alcançaria o cronograma atual da Apple. A fabricante do iPhone mantém regularmente o iOS 13 atualizado para o iPhone 6S, lançado em 2015, e iPadOS 14 com o iPad Air 2, de 2014. Para a Apple, manter os iPhones atualizados traz a vantagem de manter esses aparelhos compatíveis com as técnicas mais recentes de desenvolvimento de aplicativos, diminuindo custos para criadores de apps – o que tem o potencial de melhorar os apps disponíveis e, com isso, permitir que a Apple fature mais com as comissões de venda. No Android, esse benefício não existe na mesma proporção para os fabricantes. A Play Store é controlada pelo Google e, mesmo que a empresa compartilhe parte do faturamento com os fabricantes, esse repasse não será integral, como é com a Apple. SAIBA MAIS: Apple irá reduzir pela metade comissão na App Store para pequenas empresas Epic Games contra Apple: por que o jogo 'Fortnite' está desafiando o modelo de negócios da App Store na Justiça Dúvidas sobre segurança, hackers e vírus? Envie para g1seguranca@globomail.com Assista vídeos sobre SEGURANÇA DIGITAL

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Produção industrial sobe pelo 6º mês seguido em novembro, diz CNI

quinta-feira, 17 dezembro 2020 por Administrador

Emprego na indústria também avançou no mês passado, de acordo com a entidade. Setor trabalha com expectativas positivas. A atividade industrial voltou a crescer em novembro, com nova alta de contratações. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (17) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
De acordo com a organização, o indicador de produção somou 53,1 pontos no mês passado, representando a sexta alta seguida. Valores acima de 50 indicam alta na produção frente ao mês anterior, e abaixo desse nível indicam queda.
"É importante destacar que novembro costuma ser um mês de atividade industrial mais fraca que a de outubro; usualmente os índices mostram queda (ficam abaixo de 50 pontos) no mês", informou a confederação.
O índice de emprego industrial foi de 53,3 pontos e, estando acima da barreira dos 50 pontos, também mostrou elevação. Esse foi o quinto mês consecutivo de crescimento.
O nível de uso do parque fabril (utilização da capacidade instalada), por sua vez, somou 73% em novembro, representando uma queda de um ponto percentual na comparação com outubro. Apesar disso, o patamar ainda é 3 pontos percentuais superior ao de novembro de 2019.
Expectativas positivas
De acordo com a CNI, todos os índices de expectativas permanecem em patamares elevados, acima não só da linha divisória de 50 pontos como de suas respectivas médias históricas.
Isso mostra, segundo a organização, que os empresários seguem bastante otimistas em relação aos próximos seis meses.
O índice de expectativa para a demanda caiu 1,9 ponto, para 57,9 pontos, em dezembro, enquanto o índice de expectativa de compras de insumos e matérias-primas recuou 1,3 ponto, para 56,7 pontos.
"Os índices refletem o início de período mais moderado da demanda por produtos industriais, quando ocorre maior demanda", explicou a CNI.
Ao mesmo tempo, a entidade informou que a propensão a investir do empresário manteve-se praticamente estável, em 59,1 pontos, ou seja, em patamar elevado.
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Nº de menores em situação de trabalho infantil tem queda de 16,8% em 4 anos, mas ainda atinge 1,8 milhão no país, diz IBGE

quinta-feira, 17 dezembro 2020 por Administrador

Dentre as crianças e adolescentes que trabalhavam em 2019, 706 mil exerciam atividades consideradas como as piores formas de trabalho infantil – 15% destas tinham menos de 13 anos. Foto de arquivo mostra criança trabalhando em armazém de beneficiamento de cebola, uma das atividades consideradas como as piores formas de trabalho infantil Ministério Público do Trabalho O trabalho infantil – que é ilegal – diminuiu nos últimos anos no Brasil, mas o país não tem o que comemorar. Dados divulgados nesta quinta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, em 2019, cerca de 1,8 milhão de crianças e adolescentes estavam trabalhando, sendo que 40% delas exerciam atividades consideradas as piores formas de trabalho infantil. Outros cerca de 235 mil menores de 18 anos trabalhavam no país, mas em condições legais. A legislação brasileira proíbe que menores de 13 anos de idade exerçam qualquer tipo de atividade de trabalho, remunerado ou não, indiferente da carga horária. Só é permitido trabalhar no país a partir dos 14 anos, mas sob condições específicas, como a de menor aprendiz, que tem carga horária reduzida, por exemplo. Havia três anos que o Brasil desconhecia o retrato do trabalho infantil. Os últimos dados divulgados pelo IBGE eram referentes a 2016 e foram apresentados em novembro de 2017. As divulgações dos anos seguintes foram adiadas devido à uma revisão metodológica para a classificação do trabalho infantil. Com a nova metodologia, o número real de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil em 2016 mais que dobrou em relação ao que havia sido divulgado – passou de 998 mil para 2,1 milhão. Em nota técnica, o IBGE esclareceu que, para fazer a revisão metodológica, contou com o apoio “de entidades de referência no tema Trabalho Infantil”, como o Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI), o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT). Os dados sobre o trabalho infantil são coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). Eles mostram que o número de crianças e adolescentes que trabalhavam ilegalmente no país teve queda de 16,8% em quatro anos. Havia três anos que o Brasil desconhecia o retrato do trabalho infantil; IBGE revisou metodologia de classificação neste período. Economia/G1 O contingente de menores que situação de trabalho infantil representava 4,6% de toda a população de crianças e adolescentes do país. Em 2016, esse percentual era de 5,3% – uma redução de 0,7 ponto percentual (p.p.) no período. Retrato do trabalho infantil em 2019 Dentre os cerca de 1,8 milhão de crianças e adolescentes que trabalhavam em 2019, 1,3 milhão exerciam atividade econômica. As outras cerca de 500 mil realizavam apenas atividades de autoconsumo, ainda assim consideradas como trabalho infantil. Mais da metade (53,7%) dos menores em situação de trabalho infantil tinham entre 16 e 17 anos, e 25% tinham entre 14 e 15 anos. A faixa etária dos 5 aos 13 anos de idade representava 21,3% do grupo. Os menores de 13 anos, no entanto, eram maioria no grupo que realizava apenas atividades de autoconsumo (47,1%), enquanto 26,1% tinham entre 14 e 15 anos e os outros 26,8%, entre 16 e 17 anos. Do total de menores em situação de trabalho infantil em 2019, 21,3% tinha menos de 13 anos de idade Economia/G1 O IBGE destacou que dentre os adolescentes com 16 e 17 anos que realizavam atividade econômica, 772 mil trabalhavam na informalidade, o que corresponde a 81,3% deste grupo em situação de trabalho infantil. O levantamento do IBGE mostrou, também, que entre todas as crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil: 66,4% eram homens; 66,1% eram pretos ou pardos; 86,1% frequentavam a escola; 29,1% residiam em domicílio que recebia Bolsa Família ou Benefício de Prestação Continuada; Mais da metade (51,6%) trabalhava na agricultura (24,2%) e comércio (27,4%); 7,1% trabalhavam em serviços domésticos; 57,7% eram empregados e 11,5%, trabalhadores por conta própria ou empregadores; 30,9% eram trabalhador familiar auxiliar e não tinham remuneração; 42% trabalhavam até 14 horas semanais e 16%, 40 horas ou mais por semana. Ao analisar a jornada de trabalho dos menores em situação de trabalho infantil, o IBGE apontou que a maioria trabalhava até 14 horas por semana. Ao desagregar por faixa etária, no entanto, o instituto observou variações dessa carga horária. No grupo com menos de 13 anos de idade, a grande maioria trabalhava até 14 horas semanais. Na faixa etária entre 14 e 15 anos, a maior proporção também tinha essa mesma jornada de trabalho, mas a daqueles que trabalhavam de 15 a 24 horas semanais era superior ao dobro da faixa etária abaixo dos 13 anos. Já entre aqueles entre 16 e 17 anos, a maior proporção trabalhava de 15 a 24 horas por semana e era quase equivalente as parcelas com carga horária de até 14 horas semanais e de 40 horas ou mais. Distribuição percentual dos menores em situação de trabalho infantil, por grupos de idade, segundo jornada semanal Reprodução/IBGE Renda média de R$ 503; meninas recebiam ainda menos De acordo com o IBGE, o rendimento médio real das crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil em 2019 foi estimado em R$ 503 por mês, pouco mais da metade (50,4%) do salário mínimo vigente no ano, que era de R$ 998. O estudo evidenciou que mesmo no trabalho infantil há desigualdade de gênero. Os menores do sexo masculino tinham rendimento médio de R$ 524, enquanto as meninas recebiam 12% a menos – R$ 461. A desigualdade racial era ainda maior. Enquanto o rendimento médio dos menores de cor branca era de R$ 559, os de cor preta ou parda recebiam R$ 467, 16,4% a menos. Trabalho perigoso: 706 mil nas piores formas de trabalho infantil Na revisão metodológica para classificação do trabalho infantil realizada pelo IBGE, um dos dados incluídos na análise é o de menores que trabalhavam em atividades previstas na Lista Trabalho Infantil Perigoso (Lista TIP), consideradas as piores formas de trabalho infantil. “Trabalho perigoso é todo aquele que possa afetar ou colocar a criança em risco, como no caso de manuseio de máquinas agrícolas, trabalhar com faca ou manusear material tóxico, por exemplo”, explicou a gerente da pesquisa, Maria Lúcia Vieira. Em 2019, havia 706 mil crianças e adolescentes exercendo as piores formas de trabalho de trabalho infantil no Brasil. Esse contingente corresponde a quase 39,9% de todos os menores (1,8 milhão) que estavam em situação de trabalho infantil naquele ano e mais da metade (54%) daqueles, dentre eles, que realizavam atividades econômicas (1,3 milhão). Dentre os menores em trabalho infantil perigoso, a maior parte (59,2%) tinha entre 16 e 17 anos e 14,7% (104 mil) tinha menos de 13 anos de idade. Decreto federal proíbe que menores de 18 anos exerçam trabalhos prejudiciais à saúde, à segurança e à moralidade Economia/G1 A Lista TIP foi elaborada de acordo com as recomendações da convenção 182 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e pode ser consultada na página do Governo Federal. Ela consta no decreto Nº 6.481, de 12 de junho de 2008, que proíbe o trabalho de menores de 18 anos nas atividades nela descritas. Ao todo, constam na Lista TIP 89 atividades consideradas “trabalhos prejudiciais à saúde e à segurança" na agricultura, indústria, e serviços, além de outras quatro consideradas como “trabalhos prejudiciais à moral” que incluem atividades relacionadas à exploração sexual, além da venda a varejo de bebidas alcoólicas. Mais da metade dos menores em tarefas domésticas O levantamento mostrou, também, que 19,8 milhões de crianças e adolescentes do país realizavam algum tipo de afazer doméstico e/ou cuidavam de crianças e idosos em 2019. Esse contingente corresponde a mais da metade (51,8%) de todos os menores de 18 anos do país – 38,3 milhões de pessoas. Segundo o IBGE, o grupo de 16 e 17 anos de idade tinha o maior percentual de realização dessas tarefas (76,9%), seguido das pessoas de 14 e 15 anos (74,8%). Já entre as crianças menores de 13 anos, esse percentual chegava a 39,9%. Os afazeres domésticos e os cuidados de pessoas eram mais frequente entre as meninas que os meninos. Dos 19,8 milhões que exerciam essa atividades, 57,5% eram do sexo masculino e 46,4%, masculino. O IBGE destacou, ainda, que apenas 1,2 milhão dessas crianças e adolescentes conseguiam conciliar as tarefas com o trabalho. “Quase a totalidade das pessoas que realizavam afazeres domésticos eram estudantes, mas quando condicionamos que além dos afazeres domésticos a pessoa trabalhe, o percentual daquelas que continuavam como estudantes caía para 83,7%. Ou seja, o fato da pessoa realizar ou não afazeres domésticos não tem tanto impacto na condição de estudante quanto o fato dela trabalhar”, apontou a gerente da pesquisa, Maria Lúcia Vieira. 00:00 / 14:06 Assista às últimas noticias de Economia:

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Após tombo neste ano, PIB da construção civil deve subir 4% em 2021, estima CBIC

quinta-feira, 17 dezembro 2020 por Administrador

Se confirmado, crescimento em 2021 será o maior em oito anos, informou Câmara Brasileira da Indústria da Construção. Neste ano, previsão é de um tombo de 2,8% no nível de atividade. Após um tombo estimado de 2,8% neste ano, por conta dos efeitos da pandemia do novo coronavírus, o Produto Interno Brubo (PIB) da construção civil deve avançar em 2021 e registrar um crescimento de 4%, estimou a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) nesta quinta-feira (17).
Se confirmada, a alta de 2021 maior alta em oito anos. "O risco para esse desempenho é o desabastecimento", acrescentou a entidade.
A falta de matéria-prima, ou seu alto custo, foi o principal problema que enfrentado pelo setor no terceiro trimestre deste ano ano, com 39,2% das assinalações em sondagem realizada recentemente.
Segundo a CBIC, o PIB do setor, no terceiro trimestre deste ano, ficou no mesmo patamar do observado no início de 2007. Ainda assim, as atividades do setor estão 36% abaixo do pico de 2014, quando atingiram seu melhor nível.
"Apesar disso, a construção foi o setor que mais gerou empregos no país nos primeiros dez meses de 2020, com a criação de 138.409 vagas formais [dados do Ministério da Economia]. Esse é o melhor resultado para o período desde 2013, quando a construção gerou 207.787 novas vagas", acrescentou a CBIC.
De acordo com a Sondagem da Indústria da Construção, os empresários do setor possuem expectativas positivas para os próximos seis meses.
"Os resultados do trabalho sinalizam aumento na compra de insumos e geração de novas vagas. Os índices de expectativa também demonstram que os empresários estimam o aumento do nível de atividade e um maior volume de lançamentos de novos empreendimentos e serviços", concluiu a CBIC.

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Bovespa opera em alta e chega aos 118 mil pontos

quinta-feira, 17 dezembro 2020 por Administrador

Na quarta-feira, o principal índice da bolsa de valores fechou em alta de 1,47%, a 117.857 pontos. A bolsa de valores brasileira, a B3, opera em alta nesta quinta-feira (17), em meio a otimismo em relação à distribuição de vacinas e a mais estímulos fiscais nos Estados Unidos, enquanto, no Brasil, dominava o radar o Relatório de Inflação do Banco Central.
Às 10h11, o Ibovespa tinha alta de 0,14%, a 118.021 pontos. Veja mais cotações.
Na quarta, a bolsa fechou em alta de 1,47%, a 117.857 pontos. É a maior pontuação desde 24 de janeiro (118.376). Com o resultado, acumula saldo positivo de 8,23% no mês. Em 2020, a alta chega a 1,91%.
União Europeia promete vacinação simultânea contra a Covid-19 nos 27 países
Cenário local e global
No exterior, esperança de mais estímulos nos Estados Unidos e possíveis lançamentos de vacinas contra a Covid-19 na Europa reforçavam as apostas em uma recuperação econômica global.
Nos EUA, o Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) manteve inalteradas nesta quarta-feira (16) as taxas de juros de referência entre 0% e 0,25%, e melhorou suas previsões de crescimento para os Estados Unidos em 2020, 2021 e 2022.
O Fed prometeu seguir injetando recursos nos mercados financeiros de forma contínua para lutar contra a recessão, mesmo com as perspectivas das autoridades de política monetária para o próximo ano melhorando após a distribuição inicial de uma vacina contra o coronavírus.
As fortes injeções de recursos pelo Fed têm ajudado a baixar o dólar no mundo e no Brasil.
Por aqui, o Banco Central (BC) revisou nesta quinta sua estimativa para o tombo da economia brasileira em 2020 e passou a prever uma retração de 4,4% no Produto Interno Bruto (PIB), ante estimativa anterior de queda de 5%. Já para 2021, a instituição baixou sua expectativa de crescimento da economia brasileira de 3,9% para 3,8%.
Já o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) desacelerou na segunda prévia de dezembro, segundo a Fundação Getúlio Vargas, e a taxa em 12 meses passou de 24,25% para 23,41%.
Continuava no radar também dos investidores a questão fiscal, que há meses têm sido apontada como um fator decisivo na disparada do dólar frente ao real no ano de 2020, assim como a taxa básica de juros em mínimas históricas.
A Câmara dos Deputados e o Senado concluíram na quarta-feira a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2021, dando o primeiro passo para a definição do Orçamento do próximo ano. Na proposta, o relator apoia a adoção da meta fiscal fixa definida pela equipe econômica para o próximo ano, de déficit primário de R$ 247,118 bilhões para o governo central em 2021.
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Número de imigrantes com carteira assinada no Brasil quase triplica em 10 anos

quinta-feira, 17 dezembro 2020 por Administrador

Segundo o governo, o fluxo migratório de haitianos e venezuelanos desde 2016 puxou alta no número de estrangeiros formalmente empregados. Violência política na Venezuela também fez 2019 registrar recorde no total de pedidos de refúgio no Brasil. Haitianos chegam ao Brasil pela fronteira da Guiana, em Roraima Emily Costa/G1 RR O número de imigrantes empregados no Brasil com carteira assinada quase triplicou em uma década, mostra balanço divulgado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública nesta quinta-feira (17). Dos 55,1 mil estrangeiros com trabalho registrado no mercado formal em 2010, o total saltou para 147,7 mil em 2019. Os números não incluem 2020, ano fortemente atingido pela pandemia do coronavírus em todo o mundo. Esses dados se referem a estrangeiros que vivem no Brasil sob diferentes regimes de imigração: os números incluem tanto pessoas que imigraram com vistos quanto refugiados (leia mais sobre os dados do refúgio no Brasil no fim da reportagem). De acordo com o Ministério da Justiça, o aumento se deve principalmente ao aumento de imigrantes do Haiti e da Venezuela na segunda metade da década. Somente entre 2018 e 2019, o número de estrangeiros registrados no mercado formal saltou 8,3%. 2019 registrou recorde em solicitações de refúgio Imigrantes venezuelanos chegam ao Brasil por rotas clandestinas, em foto de 2019 Alan Chaves/G1 RR O ano passado registrou o maior número de solicitações de refúgio no Brasil considerando toda a série histórica: foram 82.520 pedidos de reconhecimento da condição de refugiado somente em 2019. Isso representa mais de um terço (34%) de todos os 239.706 requerimentos feitos desde 2011. ESPECIAL G1: Refugiados no Brasil A maioria desses pedidos feitos no ano passado era de imigrantes provenientes da Venezuela: 28.133 solicitações. Quase 75% das solicitações — 20.902 no total — foram deferidas. Muitas dessas aprovações ocorreram em diferentes levas de análise do Conare que ocorrem desde dezembro. Segundo o comitê, a razão para essas análises mais rápidas está em um dispositivo aprovado no ano passado pelo governo brasileiro: em junho de 2019, o Brasil reconheceu a Venezuela como país em situação de grave e generalizada violação dos direitos humanos, com a piora na situação humanitária no regime de Nicolás Maduro. Os outros países com maior número de cidadãos que tiveram pedidos de refúgio aceitos no Brasil entre 2011 e 2019 são Síria (3.768) e República Democrática do Congo (1.209). ACNUR: Número de pessoas deslocadas no mundo em 2020 passa de 80 milhões VÍDEOS mais assistidos do G1 nos últimos 7 dias

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