Venda de máquinas agrícolas salta quase 30% em novembro, diz Anfavea
Expansão foi puxada por uma maior capitalização dos produtores rurais, em função dos preços recordes das commodities ao longo de 2020. Além disso, demanda externa firme e alto patamar do câmbio contribuem para retomada de investimentos na lavoura. Vendas de máquinas agrícolas registram aumento Reprodução/TV TEM As vendas de máquinas agrícolas e rodoviárias no Brasil registraram avanço de 29,5% em novembro, em relação ao mesmo período de 2019, para 4.267 unidades, informou a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) nesta segunda-feira (07). Com produtores rurais mais capitalizados por preços recordes das commodities ao longo de 2020, firme demanda externa e alto patamar do câmbio, o cenário é favorável para a retomada de investimentos na lavoura, apesar da pandemia. O desempenho registrado em novembro foi o melhor para o mês, pelo menos, desde 2017. Os tratores de rodas responderam por 3.071 do total comercializado, aumento também de 29,5%. De onde vem o que eu como: à frente dos carros, máquinas agrícolas já estão próximas da autonomia completa De olho em uma safra que caminha para ser recorde em 2020/21, a venda de colheitadeiras de grãos alcançou 662 unidades, alta de 34,8% ante igual período do ano passado. No acumulado de janeiro a novembro, foram comercializadas 42.071 unidades de máquinas do setor, alta de 3,8% no comparativo anual, conforme dados da associação. Ainda segundo a Anfavea, a produção de máquinas agrícolas e rodoviárias atingiu 4.971 unidades em novembro, aumento de 13,3% no ano a ano. Já nos onze meses 2020, houve queda de 15,5%, para 42.952 unidades. Mais cedo, nesta segunda-feira, o presidente da associação de montadoras, Luiz Carlos Moraes, alertou para um potencial risco para a produção causado por problemas na cadeia de suprimentos, devido à volatilidade do câmbio e do contínuo avanço da Covid-19 entre países fornecedores de peças. A preocupação do executivo foi referente ao setor de veículos como um todo, mas trata-se de um entrave que também acometeu o segmento de máquinas agrícolas durante a pandemia. As exportações do setor somaram 804 unidades no mês passado, retração de 27,8%, enquanto os embarques acumulados até novembro caíram 32,6%, para 8.042 unidades. VÍDEOS: tudo sobre agronegócios
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Falha deixa Caixa Tem indisponível nesta segunda-feira
Caixa informa que o aplicativo está indisponível em razão de problema em ambiente da provedora IBM, responsável pelo tráfego de informações. Usado para acessar benefícios como Auxílio Emergencial e Bolsa Família, o aplicativo Caixa Tem está indisponível nesta segunda-feira (7). Nas redes sociais, usuários reclamam que não estão conseguindo acessar o aplicativo da Caixa, seja para usar o dinheiro do Auxílio Emergencial, do FGTS ou seguro-desemprego, seja para acessar o saldo, e falam ainda da impossibilidade de abrir o app para pagar uma compra. E que a fila virtual de acesso persiste. Data center da IBM em São Paulo tem problema de refrigeração e deixa sites e apps instáveis no Brasil Auxílio Emergencial: como liberar a conta bloqueada no aplicativo Caixa Tem SAIBA TUDO SOBRE O AUXÍLIO EMERGENCIAL A Caixa Econômica Federal informou que o aplicativo Caixa Tem está indisponível em razão de problema em ambiente da provedora de serviços IBM, que é responsável pelo tráfego de informações do aplicativo. E tão logo detectou a indisponibilidade, acionou a IBM para que apresente solução o mais rapidamente possível. A IBM, por sua vez, informou que uma falha de resfriamento dentro do prédio que abriga o data center da empresa em São Paulo causou a interrupção temporária do serviço e que está trabalhando com todas as partes envolvidas para restaurar o aplicativo o mais rápido possível. O G1 tentou acessar o aplicativo Caixa Tem às 21h18 mas, quando é possível entrar, surge uma sala de espera virtual. A mensagem que vem é a seguinte: “Você está numa sala de espera virtual. Por favor, aguarde. Você logo poderá acessar o aplicativo”. E quando o acesso é autorizado, o aplicativo não carrega. Aplicativo Caixa Tem está indisponível nesta segunda-feira Reprodução Há relatos de pessoas tentando acessar o aplicativo desde as 6h e, até as 15h30, ainda estavam aguardando na sala de espera virtual. Em outros casos vem a mensagem “Houve um erro ao consultar a(s) contas(s) disponíveis(s)". Uso da conta digital O app Caixa Tem foi criado para os beneficiários do Auxílio Emergencial sem conta em banco poderem ter o pagamento do benefício, por meio da poupança social digital. Depois o acesso foi estendido para todos os beneficiários, mesmo aqueles com conta bancária, para que pudessem receber o Auxílio para fazer compras e pagamentos, até o saque ser autorizado. Recentemente, a Caixa incluiu no aplicativo os pagamentos do saque emergencial do FGTS, seguro-desemprego, Bolsa Família e, a partir desta terça-feira (8), entra ainda o recebimento do abono salarial PIS-Pasep. Assista a mais notícias sobre Economia:
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Data center da IBM em São Paulo tem problema de refrigeração e deixa serviços on-line instáveis
Falha no serviço IBM Cloud afetou clientes desde a manhã de segunda-feira (7) e voltou às 22h. Site e app da Caixa ficaram fora do ar por causa do problema. Data center onde ficam computadores da nuvem da IBM teve problemas com sistema de refrigeração nesta segunda-feira (7). Sergio Perez/Reuters Um problema de refrigeração em um data center da IBM em São Paulo está deixando sites e aplicativos instáveis ao redor do Brasil nesta segunda-feira (7), entre eles os serviços da Caixa Econômica Federal. O app Caixa Tem, usado para acessar benefícios como Auxílio Emergencial e Bolsa Família, está indisponível em razão desse problema. O painel que monitora a situação dos serviços IBM Cloud aponta que houve um rompimento de uma canalização que abastece a água de torres de resfriamento do data center. Os boletins apontam que o problema com a canalização foi resolvido, que foi preciso reabastecer tanques de água e esperar a estabilização das temperaturas. No final da noite de segunda, a IBM informou pela plataforma de status dos sistemas em nuvem que a conexão do data center foi restabelecida, mas que ainda era preciso validar outros componentes. O problema foi totalmente resolvido às 22h. Veja os vídeos mais assistidos do G1
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Indefinição sobre vacinas é ponto negativo do plano de imunização do governo, diz secretário do TCU
Responsável pelas ações de saúde do TCU diz que governo acertou em critérios técnicos, mas erra ao apostar em vacina única. Gestores locais pedem compra de todos os tipos eficazes. O secretário de Controle Externo da Saúde do Tribunal de Contas da União (TCU), Marcelo Chaves Aragão, disse nesta segunda-feira (7) que a indefinição sobre quais vacinas o governo vai adotar é um dos pontos negativos do plano proposto, até agora, para imunizar a população contra o novo coronavírus.
O secretário foi um dos participantes da audiência pública realizada nesta segunda pela comissão externa do Congresso Nacional que acompanha as ações da União contra a pandemia. A reunião teve foco na análise de um relatório do TCU sobre o tema.
O governo federal apresentou na semana passada uma "estratégia preliminar" para a vacinação da população contra a Covid-19. De acordo com o Ministério da Saúde, a expectativa é imunizar 109,5 milhões de pessoas em um plano dividido em quatro fases.
Autoridades apresentam esboço de um futuro plano de imunização nacional contra a Covid
Dentre os pontos positivos do plano, Aragão ressaltou a abrangência e a definição precisa do público alvo. O secretário diz que "não há nada" a se criticar nos critérios estabelecidos pelo governo, mas destacou como ponto negativo a indefinição sobre as aquisições das vacinas.
“Negativo é a indefinição da Coronavac, indefinição da vacina da Pfizer. O Ministério [da Saúde] está apostando as fichas na Astrazeneca e no consórcio Covax. Vamos aguardar. Estamos acompanhando e discutindo”, afirmou.
O Conselho Nacional dos Secretários de Saúde publicou nota neste sábado (5) pedindo que o governo federal adquira todas as vacinas contra a Covid-19 com eficácia e segurança comprovadas, assim como imunize toda a população brasileira o mais breve possível por meio de um Plano Nacional de Imunizações unificado.
Auxílio emergencial
O TCU estima que 7 milhões de pessoas tenham recebido o auxílio emergencial irregularmente. Também na audiência pública desta segunda, o secretário de Gestão Tributária, Previdência e Assistência Social do tribunal, Tiago Alves, afirmou que apenas cerca de 200 mil pessoas devolveram os recursos até o momento.
“Foi criado um site do Ministério da Cidadania para a devolução de valores do auxílio emergencial e mais de 200 mil pessoas já devolveram. É muito pouco perto daquilo que foi detectado como pagamento indevido, é algo próximo de 5%, porém é muito melhor do que tinha antes”, afirmou.
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O secretário disse ainda que foram identificados mais de 40 milhões de requerimentos não elegíveis, mas a falta de integração das bases de dados criou espaço para os pagamentos indevidos.
“Hoje nós já temos um conjunto de 3,7 milhões de benefícios cancelados, e isso com economia potencial de quase R$ 9 bilhões de reais", explicou o secretário.
Relatório do TCU
Os parlamentares da comissão externa do Congresso centraram os debates desta segunda no detalhamento do Relatório de Políticas e Programas de Governo (RePP) de 2020. O documento foi entregue ao Congresso em 20 de outubro e reúne 16 ações de controle do TCU dentro de seu programa especial de enfrentamento à crise da Covid-19.
Para elaborar o relatório, o TCU acompanhou, entre outros parâmetros, aspectos relacionados à administração, agricultura, assistência social, ciência e tecnologia, comércio e serviços.
Entre os objetos analisados estão aquisições logísticas, obras e serviços de engenharia, auxílios e subvenções, linhas de crédito, pesquisa e desenvolvimentos, previdência complementar entre outros
O documento lista como problemas encontrados:
ausência de definição de diretrizes estratégicas e objetivos para enfrentamento da pandemia (governança do centro de governo);
ausência de definição de metas globais prévias claras (Ministério de Ciência e Tecnologia);
falha na análise de alternativas, como ausência de análise de custo benefício a avaliação dos impactos econômicos e sociais das medidas (auxílio emergencial e Ministério de Ciência e Tecnologia):
inadequada destinação de recursos em relação aos objetivos da ação (BNDES e Fungetur);
deficiência na definição de critérios para transferência de recursos (Ministério da Saúde);
deficiência no conteúdo de propostas de atos normativos.
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Após sair do emprego, casal investe em delivery de hortaliças e passa a ter nova fonte de renda na pandemia
Casal teve ideia de entregar verduras na casa de clientes após ausência desse tipo de serviço na capital de Rondônia. Parte 1: Casal aposta na produção de legumes e verduras na pandemia Um casal de Porto Velho mudou a fonte de renda durante a pandemia após começar a investir na entrega de hortaliças a domicílio, o famoso "delivery". Isso aconteceu depois de Thiago Faustino e Emanuelle Vargas deixarem seus empregos na cidade para trabalharem no campo. Ao programa Rondônia Rural, Thiago contou que trabalhar com hortaliças e ter sua própria horta sempre foi seu objetivo. Ao chegar em Porto Velho, o jovem teve esse sonho adiado por cinco anos, mas com o dinheiro que juntou trabalhando como mecânico, no ano passado comprou uma propriedade no Setor Chacareiro, na Zona Leste. "Assim que eu sai da oficina, adquiri a propriedade e com os recursos comecei a fazer o que precisava produzir, incluindo um poço artesiano e irrigação. A partir daí comecei a plantar, colher e vender. Hoje vivo apenas de agricultura mesmo", conta Thiago. O cheiro verde, como cebolinha e coentro, domina a produção do casal. São colhidos 500 maços por dia para abastecer os mais variados clientes. Durante a pandemia, Thiago abriu espaço para inovação, ganhou a companhia da Emanuelle e então eles adotaram o serviço de delivery. Emanuelle Vargas prepara verduras para entrega em Porto Velho Rede Amazônica/G1 Emanuelle é fisioterapeuta e, com a pandemia, precisou se afastar da sua profissão e ganhou gosto pela trabalho na lavoura. "Com essa necessidade na pandemia, as pessoas todas em casa, não havia nenhum tipo de entrega de verduras em Porto Velho. Comecei a fazer entrega a amigos, começou a dar certo. Começaram a fazer suas encomendas e passaram a divulgar cada vez mais", diz a jovem. Ela criou um perfil nas redes sociais e passou a compartilhar o dia a dia da horta com os clientes virtuais que preferem consumir alimentos frescos e saudáveis. Depois ela organiza as verduras por tipo, coloca em uma 'sacola de papel' e envia para a entrega. Initial plugin text Verduras preparadas pelo casal para serem entregues aos clientes na capital Instagram/Reprodução Reveja mais reportagens do Rondônia Rural
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Preços do petróleo caem nesta segunda com aumento de casos de Covid-19
Aumento no número de casos de coronavírus tem provocado uma série de novos lockdowns em várias partes do mundo. Os preços do petróleo caíram cerca de 1% nesta segunda-feira (7), à medida que o aumento no número de casos de coronavírus e crescentes tensões entre Estados Unidos e China ofuscam o impacto positivo de um acordo de produção da Opep+.
O petróleo Brent fechou em queda de 0,46 dólar, ou 0,9%, a US$ 48,79 por barril. Já o petróleo dos EUA (WTI) recuou 0,50 dólar, ou 1,1%, para US$ 45,76 o barril.
As cotações foram pressionadas depois de a Reuters noticiar com exclusividade que os EUA preparavam sanções sobre pelo menos uma dúzia de autoridades chinesas pela suposta participação de Pequim para desqualificar a eleição de parlamentares de oposição em Hong Kong.
As crescentes tensões entre EUA e China, os maiores consumidores de petróleo dos EUA, afetaram os mercados repetidas vezes nos últimos anos.
A China, maior importadora global de petróleo, ajudou a sustentar os preços da commodity neste ano. Nos primeiros onze meses de 2020, os chineses importaram um total de 503,92 milhões de toneladas, ou 10,98 milhões de barris por dia, alta de 9,5% na comparação anual.
Covid-19 nos EUA: 85% dos moradores da Califórnia são ordenados a ficar em casa
Globalmente, um aumento no número de casos de coronavírus forçou uma série de novos lockdowns, incluindo medidas rígidas no Estado norte-americano da Califórnia, na Alemanha e na Coreia do Sul.
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Área com seguro rural quase dobra em 2020 e tem recorde de 13,7 milhões de hectares
As operações de pecuária avançaram 400% no ano a ano, enquanto o café registrou alta de 217% e a cana, de 42%. Já as culturas com maior demanda foram soja, milho "safrinha", trigo e milho verão. A área agrícola com seguro contratado no Brasil alcançou um recorde de 13,7 milhões de hectares Rafael Zambe/TV Gazeta A área agrícola com seguro contratado no Brasil alcançou um recorde de 13,7 milhões de hectares em 2020, praticamente dobrando em relação ao ano anterior, informou o Ministério da Agricultura nesta segunda-feira (07) A cifra –cujo crescimento em comparação anual atinge 98%– representa cerca de 20% da área agrícola total do país, apontou a pasta, que se disse surpresa com o crescimento das contratações nas atividades de pecuária, café e cana-de-açúcar. As operações de pecuária avançaram 400% no ano a ano, enquanto o café registrou alta de 217% e a cana, de 42%. Já as culturas com maior demanda por seguro rural no período foram soja, milho "safrinha", trigo e milho verão, segundo o governo. "No caso dos grãos, o crescimento observado já era esperado, mas para essas demais atividades o resultado nos surpreendeu de maneira muito positiva", disse em nota o diretor do Departamento de Gestão de Riscos do ministério, Pedro Loyola, que viu uma "evolução importante" nas regiões Norte e Nordeste. Em agosto, a Reuters noticiou que a área de soja coberta por seguro agrícola no Brasil poderia mais que dobrar na temporada 2020/21, diante dos preços rentáveis e das fortes vendas antecipadas da safra. Neste ano, o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) aplicou 880 milhões de reais, o dobro do valor de 2019, disse a pasta, acrescentando que foram beneficiados cerca de 105 mil produtores rurais (193 mil apólices), com importância segurada de 45,7 bilhões de reais –o maior valor desde o início do programa, em 2005. "O seguro rural está se tornando um dos pilares da política agrícola no país… O desafio agora é dar previsibilidade ao seguro rural e ampliar essa cobertura para mais regiões e atividades agropecuárias", afirmou a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, em nota. VÍDEOS: tudo sobre agronegócios
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Ministério de Minas e Energia vai propor construção de mais uma subestação no Amapá
Medida deve dar mais segurança ao fornecimento de energia, afirma secretário. Estado enfrentou 20 dias de apagões e racionamento após incêndio em subestação, em novembro. O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, Paulo Cesar Magalhães Domingues, afirmou nesta segunda-feira (7) que o ministério vai propor a construção de mais uma subestação de energia elétrica no estado do Amapá.
A ideia, segundo Domingues, é aumentar a confiabilidade do sistema elétrico do estado. O secretário diz que os estudos de viabilidade da subestação devem ser concluídos até abril de 2021. A previsão é de que o leilão ocorra em dezembro do ano que vem.
Incêndio em subestação deixou Amapá sem fornecimento constante por três semanas
Pelo planejamento atual do ministério, essa nova subestação em Macapá receberia energia tanto do Sistema Interligado Nacional (SIN) quanto das usinas hidrelétricas localizadas no norte do estado.
Segundo o secretário, o ministério também propôs a construção de mais uma linha de transmissão para interligar os municípios do Amapá.
As propostas foram apresentadas após um incêndio que atingiu a principal subestação do estado no dia 3 de novembro e deixou o Amapá no escuro e com problemas no fornecimento de energia por mais de 20 dias.
A subestação atingida, chamada Macapá, recebe 95% da energia consumida no estado.
Domingues destacou que o sistema elétrico do Amapá foi desenhado levando critérios de segurança usados há décadas, mas disse que o setor já vem adotando sistemas com mais mecanismos de segurança em locais de "ponta de rede", como o estado.
Ana Flor: relatório aponta que não existiam sistemas preventivos de incêndio no Amapá
Transformador danificado
O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Carlos Ciocchi, afirmou que a subestação Macapá só precisa de dois transformadores para seu funcionamento. O terceiro transformador, que estava fora de funcionamento desde dezembro de 2019, funciona como reserva.
Questionado se o apagão poderia ter sido evitado com a disponibilidade do terceiro transformador da subestação, Ciocchi afirmou que o transformador reserva poderia garantir o fornecimento de cerca de 60% da energia do estado.
“Nesse evento perdemos dois transformadores. Mesmo com outro transformador se o evento tivesse ocorrido como ocorreu, e aí temos vários 'se', ainda ficaríamos com um transformador e isso aguentaria 60%, 70% da carga”, disse.
O diretor-geral do ONS classificou o incêndio, que tirou de operação os dois transformadores que estavam funcionando, como um “evento de baixíssima probabilidade”.
Relatório do incêndio
O ONS apresentou nesta segunda-feira o relatório de análise de perturbação (RAP) sobre o apagão no Amapá. O documento cita um documento do Corpo de Bombeiros e afirma que a subestação de energia elétrica de Macapá que pegou fogo não tinha os sistemas preventivos contra incêndio.
Ainda de acordo com o relatório, as estruturas não eram suficientes e havia, no entorno do transformador que pegou fogo, outros equipamentos que poderiam ter se incendiado, como caminhões.
No relatório, o ONS afirma ainda que a queda de energia elétrica na região teve início com a ocorrência de um curto-circuito, que pode ter sido consequência de "falha interna do transformador e/ou coordenação de isolamento inadequada na subestação".
O documento do ONS não apresenta culpados pelo apagão. A punição dos responsáveis será feita pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Segundo o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, a agência vai emitir um termo de notificação para ouvir todas as empresas e órgãos citados no relatório do ONS e após esse processo vai editar o auto de infração com as punições.
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Nasdaq fecha em máxima recorde nesta segunda-feira
Mesmo com uma nova rodada de restrições nos EUA para combater o coronavírus, índice mostrou força. O índice Nasdaq fechou em máxima recorde nesta segunda-feira (7), depois que investidores compraram ações de crescimento de mega-caps, mesmo com uma nova rodada de restrições à Covid-19 ressaltando o contínuo impacto econômico da pandemia nos Estados Unidos.
O índice Dow Jones caiu 0,49%, a 30.070 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 0,19356%, a 3.692 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,45%, a 12.520 pontos.
O Nasdaq, com forte peso de papéis tecnológicos, fechou em uma máxima recorde, com vários de seus maiores integrantes, incluindo Apple e Facebook Inc, em alta. Ainda assim, um declínio em nomes como Alphabet e Microsoft conteve os índices.
Os papéis de large-caps de crescimento – que nas últimas semanas haviam mostrado desempenho inferior aos papéis de valor, conforme investidores buscaram nomes que se beneficiam da reabertura da economia – subiram 0,36%. O índice de ações de valor caiu 0,56%.
As chamadas ações de crescimento ("growth stocks") tendem a ver expansão mais rápida de suas operações do que a média do mercado, com maior aumento em receitas e lucros. Já as ações de valor ("value stocks") são vistas como as principais beneficiárias em momentos de saída de recessões.
Nesta segunda-feira, as autoridades da Califórnia, o Estado mais populoso do país, determinaram a boa parte de seus moradores que fechassem lojas e permanecessem em casa, no dia seguinte ao registro de um recorde de mais de 30 mil novos casos do coronavírus.
Estado da Califórnia entra no segundo lockdown
Dados econômicos recentes indicando que a economia desacelerou com o esgotamento do estímulo fiscal de antes destacaram a necessidade de um novo pacote de alívio por parte do Congresso, enquanto a sexta-feira era encarada como um possível prazo final antes do vencimento de uma medida de financiamento do governo.
"É uma espécie de jogo de espera, estamos esperando para ver se haverá algum estímulo vinculado a esse projeto de financiamento", disse Ross Mayfield, analista de estratégia de investimento da Baird.
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INSS: veja as principais mudanças para dar entrada na aposentadoria em 2021
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