Após crescimento de 7,7% no PIB do terceiro trimestre, Guedes diz que economia está voltando em ‘V’
Expressão tem sido usado pelo ministro da Economia para dizer que queda na atividade econômica causada pela pandemia será rapidamente superada. Mesmo com o resultado do trimestre, PIB do ano ainda é negativo. Ministro da Economia, Paulo Guedes, comenta PIB do 3º trimestre O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a afirmar nesta quinta-feira (3) que a economia brasileira está voltando em "V", ou seja, com uma forte retomada após um tombo substancial no nível de atividade causado pela pandemia de Covid-19. Mais cedo, nesta quinta, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 7,7% no 3º trimestre, na comparação com os três meses imediatamente anteriores, confirmando a saída do país da chamada "recessão técnica". "A economia voltando, voltando em 'V' como nós dissemos antes. Houve revisões de trimestres anteriores, com um crescimento um pouquinho acima, e veio [um terceiro trimestre] abaixo do esperado. Mas o fato é que a economia está voltando em 'V,' realmente está voltando", declarou Guedes. A expansão da economia foi recorde no terceiro trimestre, mas ainda insuficiente para recuperar as perdas vistas no ápice da pandemia. Em valores correntes, o PIB do terceiro trimestre totalizou R$ 1,891 trilhão. PIB do terceiro trimestre Editoria de Arte/G1 Por meio de nota à imprensa, o Ministério da Economia avaliou que o "escudo de políticas sociais" que foi criado para amenizar os impactos econômicos e sociais da pandemia deve ser "desarmado". Segundo a área econômica, o fim de auxílios governamentais abrirá espaço para a agenda de reformas estruturais e medidas de ajuste das contas públicas que, na visão da secretaria, são o "único meio para que a recuperação se mantenha "pujante". "A forte recuperação da atividade, do emprego formal e do crédito neste semestre pavimentam o caminho para que a economia brasileira continue avançando no primeiro semestre de 2021 sem a necessidade de auxílios governamentais", acrescentou o Ministério da Economia. Initial plugin text
- Publicado em Negócios
Novos pedidos semanais de seguro-desemprego nos EUA caem após duas semanas de alta
Entre 22 e 28 de novembro, os pedidos registraram uma queda de 75.000 em relação aos números revisados da semana passada. Os novos pedidos semanais de seguro-desemprego caíram mais do que o esperado nos Estados Unidos, a 712.000, aponta um informe divulgado pelo Departamento do Trabalho nesta quinta-feira (3). Entre 22 e 28 de novembro, os pedidos registraram uma queda de 75.000 em relação aos números revisados da semana passada, que foram atualizados para 787.000. Pedidos de seguro desemprego nos EUA Economia G1 Assista as últimas notícias de economia
- Publicado em Negócios
PIB do 3º trimestre: agronegócio é único setor a ter leve queda, mas deve fechar 2020 em alta
Recuo é na comparação com o 2º trimestre. Já sobre o mesmo período de 2019, houve crescimento de 0,4%. IBGE diz que resultado se deve à sazonalidade da safra, sobretudo da soja, que tem estimativa de recorde no 4º trimestre. PIB trimestral por setores Guilherme Luiz Pinheiro/G1 O agronegócio segue como um dos poucos setores que praticamente não foi abalado pela pandemia. O bom desempenho do ano tem sido sustentado pela safra recorde, pela alta nos preços das commodities agrícolas e pelo câmbio favorável para os exportadores. No entanto, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve queda de 0,5% no 3º trimestre frente ao 2º trimestre deste ano. Foi o único setor a apresentar recuo no período, pelo lado da oferta. No 2º trimestre, o agro tinha registrado praticamente uma estabilidade em relação ao 1º, quando cresceu 2,9% sobre os últimos 3 meses de 2019. Historicamente, os resultados do 3º trimestre são mais fracos que os do 1º semestre, em razão do efeito estatístico de uma base de comparação mais elevada, mas vale lembrar que o agronegócio também foi o único setor que registrou crescimento na primeira metade do ano. “A agropecuária é um caso à parte. Ela continua crescendo na taxa interanual e é a única que cresce no acumulado do ano”, diz a gerente de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca de La Roque Pallis. "Na comparação com o 1º trimestre deste ano ela teve queda (-0,5%) por causa da questão de sazonalidade da safra de produtos, sobretudo da soja, mas que tem estimativa de crescimento recorde no 4º trimestre", completa. "Os dados de bovinos e aves deram uma reduzida, e a produção de leite também. Foi isso que levou a um número pior no 3º trimestre", avalia Luana Miranda, economista do Ibre/FGV. Na comparação com o 3º trimestre de 2019, houve alta de 0,4%, puxada principalmente pela alta na produção de café (21,6%), cana (3,5%), algodão (2,5%) e milho (0,3%). No campo negativo, destacaram-se o feijão (-4,0%) e a laranja (-3,4%). Dentre as três grandes atividades econômicas, a agropecuária é a única que mantém a alta considerando os resultados no acumulado do ano, de 2,4%, enquanto indústria e serviços recuam, respectivamente, 5,1% e 5,3%. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) estima um crescimento de 1,5% do PIB da agropecuária em 2020 e de 1,2% em 2021. A safra de grãos deve atingir em 252 milhões de toneladas em 2020, patamar recorde e 4,4% acima da colheita de 2019, segundo a última estimativa do IBGE. Initial plugin text
- Publicado em Negócios
Mourão diz que alta de 7,7% no PIB do terceiro trimestre é um ‘bom resultado’ e ‘bateu na trave’ das previsões
Resultado do PIB é o maior para um trimestre desde o início da série histórica, em 1996. Mediana das previsões do mercado estimavam uma alta de 8,8%. O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta quinta-feira (3) que considerou um “bom resultado” a alta de 7,7% do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre de 2020, na comparação com os três meses anteriores.
O crescimento do PIB, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), confirmou a saída do Brasil da chamada "recessão técnica". Contudo, a expansão recorde da economia em um terceiro trimestre foi insuficiente para recuperar as perdas do ápice da pandemia de coronavírus no país.
Questionado sobre o resultado em entrevista no Palácio do Planalto, Mourão disse que foi um “bom resultado”. Indagado sobre o fato do resultado ter ficado abaixo do esperado (o mercado aguardava alta de 8,8%), Mourão disse que “bateu na trave”.
"Expectativa é expectativa, a expectativa era oito e alguma coisa, ficou 7,7%, bateu na trave", disse.
Mourão também afirmou que as perdas que o país teve na economia durante a pandemia serão recuperadas no final deste ano e ao longo de 2021.
"A queda do segundo trimestre foi muito grande, ela vai ser recuperada ao longo desse terceiro, mais o quarto [trimestres] e ao longo do ano que vem. Isso já era o esperado. O grande ponto é que as principais instituições davam que o Brasil ia ter uma queda grande esse ano e a queda não será tão significativa", disse
- Publicado em Negócios
Documentos falsos e mineradores de criptomoedas: especialistas identificam técnicas que ‘ocultam’ invasões de hackers do Vietnã
Microsoft e Trend Micro identificaram novas ferramentas de ataque empregadas por um grupo de invasores contra alvos no Vietnã. Empresas descrevem técnicas usadas para despistar profissionais de segurança. Simon Stratford/Freeimages Especialistas em segurança da Microsoft e da Trend Micro detalharam novas técnicas de ataque usadas por um grupo de espiões digitais que vêm atuando contra alvos no Vietnã. A Microsoft apontou que esses invasores podem instalar mineradores de criptomoeda para despistar os times de segurança das organizações, enquanto a Trend Micro analisou um software espião para macOS que se disfarça de documento do Word. Embora cada empresa tenha divulgado um relatório próprio sobre suas descobertas e não haja indício de colaboração entre elas, ambas mencionaram que as técnicas foram empregadas pelo grupo de invasores conhecido como "APT32". A Trend Micro usa o codinome "OceanLotus" para descrever esse grupo, enquanto a Microsoft se refere a eles como "Bismuth". Outra semelhança entre os casos descritos pela Microsoft e pela Trend Micro está nos alvos atingidos: organizações no Vietnã. Fora disso, contudo, os casos são muito diferentes. A Microsoft estudou um ataque que atingiu computadores com Windows, utilizando uma série de técnicas específicas para ocultar a atividade dos invasores nesse sistema operacional. A Trend Micro, por sua vez, detalhou o funcionamento de um programa espião para o macOS, da Apple. No macOS, invasores se aproveitam de extensão falsa O ataque identificado pela Trend Micro utilizou um truque para esconder um programa malicioso de macOS em um suposto documento do Microsoft Word. Os espiões se aproveitaram de uma particularidade técnica na maneira que computadores processam texto para fazer com que um arquivo ".doc", que normalmente seria aberto pelo Word, fosse executado como um programa. Embora o arquivo pareça ter a extensão ".doc", ele na realidade possui um caractere invisível que faz com que o sistema não reconheça a extensão visível para o usuário. Como o macOS não reconhece a extensão, o arquivo passa a ser aberto pelo interpretador de comandos do sistema – na prática, o arquivo se transforma em um programa. Para completar o disfarce, os criminosos injetaram um ícone falso no programa, deixando-o com a mesma aparência de um documento de Word. Após ser executado, o programa instala o software espião no sistema e então abre um arquivo do Word para que a vítima não suspeite que foi alvo de um ataque. Apesar da engenhosidade desse truque, ele pode ser facilmente replicado por outros invasores – o que significa que usuários precisam ter muito cuidado ao abrir arquivos aparentemente benignos. Minerador de criptomoeda para despistar técnicos O ataque contra Windows descrito pela Microsoft utiliza uma série de técnicas conhecidas para se ocultar no sistema, em especial a execução por "dentro" de programas conhecidos, inclusive o próprio antivírus Defender incluído no Windows. Ou seja, mesmo que a vítima confira o "Gerenciador de Tarefas" do Windows – que mostra os programas em execução –, ela não suspeitará da presença do vírus. No entanto, os especialistas da empresa chamaram atenção para outro detalhe: a instalação de um minerador de criptomoeda. Mineradores de criptomoeda se aproveitam do poder de processamento do computador invadido para contribuir com a mineração de criptomoeda em benefício do invasor. Na prática, eles conseguem transformar o poder de processamento e a energia elétrica da vítima em um benefício financeiro para o invasor. Como esses ataques são muito comuns, a Microsoft acredita que o objetivo dos invasores é despistar os técnicos que estiverem investigando esses ataques. Segundo essa hipótese, os times responsáveis pela análise da invasão considerariam que o ataque é de baixa sofisticação – uma invasão "corriqueira" – após encontrar um programa malicioso com esse tipo de característica. Induzindo os profissionais ao erro, o programa de espionagem poderia evitar uma investigação mais aprofundada. Na pior das hipóteses, a organização atacada poderia não perceber que seus dados foram roubados pelo software espião. A Microsoft recomenda que as instituições levem isso em conta ao investigar ataques e códigos maliciosos encontrados em seus computadores. Quem é o 'OceanLotus' Ativo pelo menos desde 2012, o grupo que a Trend Micro chama de "OceanLotus" também já foi chamado de "SeaLotus" e de "Cobalt Kitty" no passado. O nome "Cobalt Kitty" é uma derivação de um software comercial destinado a equipes que realizam testes de invasão e que já foi utilizado por esses invasores – eles são conhecidos por misturar ferramentas comerciais e próprias em suas ações. O nome "Bismuth" (bismuto), adotado pela Microsoft, segue o padrão da fabricante do Windows de batizar os grupos de espiões digitais com nomes de elementos químicos. De acordo com a Microsoft, esse grupo redige e-mails sob medida para as vítimas e até se corresponde com elas para criar um vínculo de confiança antes de enviar os arquivos maliciosos que darão início à invasão e, por sua vez, a captura de dados da rede do alvo. Pela forma de atuação, é considerado um grupo de "ameaça avançada". Ataques do OceanLotus já foram registrados contra empresas privadas e instituições governamentais. Recentemente, a consultoria Recorded Future detalhou um ataque realizado contra o governo do Camboja. Especialistas já vincularam as atividades desse grupo aos interesses do Vietnã, levantando inclusive a hipótese de que os responsáveis por essas ações seriam financiados pelo governo vietnamita. Dúvidas sobre segurança, hackers e vírus? Envie para g1seguranca@globomail.com Vídeos: tudo sobre segurança digital
- Publicado em Negócios
Petrobras abre 236 vagas para jovens aprendizes
Aprendizes terão direito a remuneração de um salário-mínimo nacional (R$ 1.045), benefícios legais, capacitação e prática profissional no Senai. Prédio da Petrobras no Rio de Janeiro Sergio Moraes/Reuters A Petrobras abriu as inscrições nesta quinta-feira (3) para 236 vagas de jovens aprendizes nos municípios de Pilar (AL), São Miguel (AL), Manaus (AM), Salvador (BA), Fortaleza (CE), Brasília (DF), Juiz de Fora (MG), Ipojuca (PE), Mossoró (RN), Natal (RN), Paulínia (SP), Santos (SP), Aracaju (SE), Japaratuba (SE) e Laranjeiras (SE). Veja mais vagas de emprego pelo país O programa oferecerá cursos profissionalizantes nas áreas de logística, mecânica, eletromecânica, eletrotécnica, tecnologia da informação e comunicação, segurança do trabalho e assistente administrativo. Os aprovados no processo de recrutamento e seleção receberão aulas de capacitação no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e desenvolverão atividades de prática profissional, cumprindo jornada de trabalho de 4 horas diárias, de segunda a sexta-feira. A interação com a Petrobras se dará por meio de visitas técnicas, quando os jovens participantes do programa poderão conhecer as atividades da companhia. O registro do contrato especial de aprendizagem na Carteira de Trabalho e Previdência Social dos jovens será realizado diretamente pela Petrobras e os aprendizes terão direito a salário-mínimo nacional (R$ 1.045), 13º salário, férias, vale-transporte e plano de previdência complementar opcional. O ciclo do programa terá duração de 18 meses. Para se inscrever, é necessário ter entre 14 anos e 22 anos e seis meses completos, estar cursando ou ter concluído o ensino fundamental ou médio. O participante deve estar cadastrado no CAD único do Governo Federal, ser beneficiário de programas sociais de âmbito Federal, Estadual ou Municipal. Também há vagas reservadas para pessoas com deficiência, sem limite de idade e adolescentes egressos do trabalho infantil. As inscrições devem ser realizadas pela internet, através do link https://jobs.kenoby.com/ppja, até 12 de dezembro. Mais informações sobre os requisitos para inscrição e detalhes sobre o processo de recrutamento e seleção podem ser obtidos no edital, disponível pelo seguinte endereço: https://jobs.kenoby.com/ppja, ou na página da Petrobras https://petrobras.com.br/pt/quem-somos/carreiras/jovem-aprendiz/ Assista a mais notícias de Economia:
- Publicado em Negócios
Recuperação é desigual e só parte dos setores retomou patamar pré-pandemia, aponta FGV
Indústria, construção civil e comércio conseguiram eliminar no 3º trimestre as perdas dos três meses anteriores. Já o setor de serviços tem recuperação mais lenta. Segundo levantamento, economia só deverá voltar ao nível pré-Covid em 2022. A economia brasileira reverteu no 3º trimestre parte significativa da forte retração de 9,7% registrada no 2º trimestre, mas a recuperação foi heterogênea e desigual, segundo levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV). O estudo mostra que, entre os principais componentes do PIB (Produto Interno Bruto), setores como indústria, construção civil e comércio conseguiram eliminar as perdas da fase mais aguda da pandemia, enquanto que o setor de serviços, que possui peso de mais de 70% na economia e o que mais emprega, continuou enfrentando dificuldades para voltar à normalidade. Os dados oficiais do PIB do 3º trimestre serão divulgados nesta quinta-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pelas projeções do Ibre, mesmo com a reação observada entre julho e setembro, a economia brasileira terminou o 3º trimestre ainda 3,1% abaixo do nível do 1º trimestre e só deverá voltar ao nível pré-Covid em 2022. O levantamento foi realizado pela economista Luana Miranda, considerando os dados da série do PIB trimestral do IBGE com ajuste sazonal e a projeção do Ibre/FGV de crescimento de 7,4% da economia brasileira no 3º trimestre, na comparação com o 2º trimestre. Veja quadro abaixo: PIB do 3º trimestre não elimina perdas Economia G1 "Há um descompasso entre a indústria e os serviços. Mesmo com a contribuição positiva do comércio, os serviços ainda estão longe de recuperar o que perdeu. Os outros serviços, que incluem saúde privada, educação privada e serviços prestados às famílias, ainda estão demorando muito mais para se recuperar, e isso tem puxado os serviços para baixo, dificultando a retomada”, afirma a Miranda. Pesquisa mensal do IBGE que monitora apenas parte das atividades mostrou que o volume de serviços no país encerrou setembro num patamar ainda 8% abaixo do rodava em fevereiro. Já o grupo dos serviços prestados às famílias ainda estava 36% abaixo do patamar pré-Covid. Segundo o levantamento da FGV, mesmo com as medidas de auxílio e de transferência de renda, o consumo da família – principal motor do PIB brasileiro há anos – ainda está distante do patamar pré-pandemia, da mesma forma que os investimentos, que ainda ficou quase 30% abaixo do pico registrado em 2013. "Se a nossa projeção para o PIB do terceiro trimestre se confirmar, ficaremos 5,4% abaixo do nível do quarto trimestre de 2019, e 3,1% abaixo do 1º trimestre", afirma a pesquisadora do Ibre/FGV. 'Não se trata de uma recuperação em V' O ministro da Economia, Paulo Guedes, vem reafirmando que os indicadores apontam para uma retomada do crescimento em “V” – uma forte queda seguida de recuperação igualmente acentuada. Na avaliação do Ibre, FGV, porém, o ritmo de recuperação é mais lento que o ritmo da queda. "Não se trata de uma recuperação em 'V' do PIB, mas sim de um 'V' mais longo, cuja segunda perna é menos inclinada", afirma Miranda, alertando também para a perspectiva de desaceleração da economia a partir do 4º trimestre em meio à redução e término das medidas de auxílio do governo a empresas e trabalhadores, além das incertezas sobre a evolução da pandemia no país. Confiança empresarial recua em novembro pelo segundo mês seguido, aponta FGV Brasil vive 'início de 2ª onda' por falta de testes, de política centralizada e de isolamento social, apontam pesquisadores "Não corroboro com essa ideia de recuperação em 'V', especialmente por conta do cenário para os serviços", continua. "Já estamos vendo resultados mais contidos da atividade econômica. Deve vir uma acomodação no 4º trimestre. Então, acho bastante arriscado falar em recuperação em 'V' neste momento”, acrescenta. O Ibre/FGV projeta um tombo de 5% do PIB em 2020 e crescimento de 3,5% em 2021. Confirmada a projeção, o país fechará o este ano 3,4% abaixo do nível do final de 2019 e 1% abaixo do primeiro trimestre. "Sendo assim, não recuperaríamos o que foi perdido esse ano ao longo do ano que vem, apenas em 2022", diz Miranda. Indicador do IBGE sobre desemprego na pandemia registra alta de quase 36% em outubro Perspectivas e projeções para 2020 Para o 3º trimestre, os analistas projetam uma alta entre 7% e 9%. Vale lembrar, porém, que o IBGE realiza sempre uma revisão mais abrangente da série histórica na divulgação do terceiro trimestre de cada ano, o que pode pode levar a ajustes na dimensão do tombo do PIB no 1º e 2 º trimestre de 2020, com impactos também no resultado de julho a setembro frente aos 3 meses anteriores. Em novembro, o IBGE revisou o PIB nacional de 2018 de 1,31% para 1,8%. Com base nessa revisão, o Monitor do PIB da FGV estima que o crescimento do PIB de 2019 seja revisto de 1,1% para 1,6%. O mercado financeiro passou a estimar uma retração de 4,50% para a economia brasileira neste ano e de 3,45% em 2021, segundo pesquisa Focus divulgada na segunda-feira (30) pelo Banco Central. O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), do Banco Central (BC), considerado uma "prévia" do PIB apontou um crescimento de 9,47% no 3º trimestre, na comparação com os três meses anteriores. O governo brasileiro reduziu para 4,5% a expectativa de queda para o PIB de 2020. O Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta um tombo de 5,8% do PIB do Brasil em 2020. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) projeta uma retração de 6% do PIB do Brasil em 2020 e de 2,6% em 2021. Vídeos: veja últimas notícias de economia
- Publicado em Negócios
Simm oferece 62 vagas de emprego para quarta-feira em Salvador; confira
Candidatos deverão agendar atendimento através do site do serviço. Pessoas com deficiência visual podem agendar pelo telefone (71) 3202-2005. Posto do SIMM no bairro do Comércio, em Salvador Valter Pontes/Secom O Serviço Municipal de Intermediação de Mão de Obra (Simm) oferece 62 vagas de emprego, sendo 34 destinadas para pessoas com deficiência, para esta quarta-feira (2), em Salvador. [Confira oportunidades abaixo] Os trabalhadores interessados nos serviços do Simm serão atendidos de forma individualizada e com hora marcada. Para se candidatar, o interessado deve agendar atendimento através do site do serviço, das 7h às 16h. No caso das pessoas com deficiência visual, o agendamento será feito pelo número: (71) 3202-2005. Confira oportunidades: Auxiliar de Limpeza Ensino médio completo, com ou sem experiência, Vaga zoneada para os bairros: Lauro de Freitas, Buraquinho, Itinga, Portão, Caji, Vida Nova, Itapuã, Mussurunga, Bairro da Paz e Alto do Coqueirinho, disponibilidade para trabalhar em fechamento de loja. Salário: 1.108,51 + benefícios 1 vaga Empacotador Ensino médio completo, com ou sem experiência, Vaga zoneada para os bairros: Lauro de Freitas, Buraquinho, Itinga, Portão, Caji, Vida Nova, Itapuã, Mussurunga, Bairro da Paz e Alto do Coqueirinho, disponibilidade para trabalhar em fechamento de loja. Salário: 1.045,00 + benefícios 1 vaga Monitor de Circuito Interno de TV Ensino médio completo, 6 meses de experiência, sexo masculino, disponibilidade para trabalhar em fechamento de loja. Salário: 1.300,02 + benefícios 1 vaga Barman Ensino médio completo, 6 meses de experiência, ter disponibilidade para trabalhar tarde/noite, vaga zoneada para o bairro imbui e região Salário: a combinar + benefícios 1 vaga Cozinheiro Líder Ensino médio completo, 6 meses de experiência, ter disponibilidade para trabalhar tarde/noite, vaga zoneada para o bairro do Imbui e região Salário: a combinar + benefícios 1 vaga Consultor de Vendas (vaga temporária 90 dias) Ensino médio completo, 6 meses de experiência, imprescindível experiência com vendas, CNH A, possuir moto, conforme a Nova Lei Trabalhista forma de Contratação é MEI Salário: Comissão + benefícios 1 vaga Recepcionista secretária Ensino médio completo, 6 meses de experiência, desejável ter trabalhado em Oficina de veículos, disponibilidade para trabalhar em Lauro de Freitas. Salário: a combinar + benefícios 1 Vaga Gerente de açougue Ensino médio completo, 6 meses de experiência, imprescindível ter trabalhado no ramo de açougue ou frigorífico. Salário: 2.500,00 + benefícios 1 Vaga Açougueiro Fundamental incompleto, 6 meses de experiência, ter disponibilidade de horário Salário: a combinar + Benefícios 3 Vagas Empacotador (vaga exclusiva para pessoas com deficiência) Fundamental completo, sem experiência, ter disponibilidade de horário Salário: a combinar + Benefícios 10 Vagas Representante Comercial Ensino médio completo, 6 meses de experiência, ter experiência com vendas, conforme a Nova Lei Trabalhista forma de Contratação é MEI Salário: Comissão Diferenciada + benefícios 5 vagas Barman (vaga exclusiva para pessoas com deficiência) Ensino médio completo, 6 meses de experiência. Salário a combinar + benefícios 8 Vagas Garçom (Vaga exclusiva para pessoas com deficiência) Ensino médio completo, 6 meses de experiência. Salário a combinar + benefícios 8 Vagas Camareira (Vaga exclusiva para pessoas com deficiência) Ensino médio completo, 6 meses de experiência. Salário a combinar + benefícios 8 Vagas Pintor Automotivo Ensino médio completo, 6 meses de experiência Salário: a combinar + benefícios 1 vaga Envelopador de Veículo Ensino médio incompleto, 6 meses de experiência Salário: 1.280,00 + benefícios 3 vagas Instalador de Película Ensino médio incompleto, 6 meses de experiência Salário: 1.280,00 + benefícios 3 vagas Instalador de Som e Acessórios Ensino médio incompleto, 6 meses de experiência Salário: 1.280,00 + benefícios 3 vagas Gerente de Vendas Imobiliário Ensino médio completo, com experiência comprovada, imprescindível ter Creci ativo e conhecimento informática intermediária Salário: a combinar + benefícios 1 vaga Borracheiro em Geral Fundamental incompleto, 6 meses de experiência Salário: a combinar + benefícios 1 vaga Veja mais notícias do estado no G1 Bahia. Assista aos vídeos do BATV 💻
- Publicado em Negócios
De onde vem o que eu como: pecuaristas focam em gestão e testam até ‘sutiã’ para aumentar a produção de leite no país
Brasil captou 34 bilhões de litros do alimento no ano passado, mas não está nem perto de Nova Zelândia e Israel em média diária. Queda no consumo de lácteos também é desafio. Criação de gado leiteiro no Distrito Federal CNA/Divulgação O leite é uma das riquezas do campo do Brasil, está presente em mais de 1 milhão de propriedades rurais e em cerca de 99% das cidades do país. Com faturamento de mais de R$ 40 bilhões em 2019, medido pelo índice de Valor Bruto da Produção (VBP) do Ministério da Agricultura, o setor produziu mais de 34 bilhões de litros de leite em 2019. Trigo, café, caju… G1 mostra a origem dos alimentos A pecuária leiteira é uma atividade pulverizada, espalhada de pequenos a grandes criadores, e, por ter essa dimensão, um dos principais desafios é conseguir produzir mais litros de leite por animal para que a renda obtida consiga manter essas pessoas no campo. Algumas iniciativas já existem, como um projeto que capacita técnicos agrícolas a melhorar a gestão em fazendas produtores de leite. É gente que busca inovar, como uma criadora que está desenvolvendo uma espécie de ‘sutiã’ para as vacas com o objetivo de garantir mais conforto para os animais e, assim, conseguir produzir mais. O leite no Brasil Arte G1 O uso da tecnologia, porém, ainda não é uma realidade para todos os criadores do país. Geraldo Borges, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de leite (Abraleite), explica que o país tem uma média de produção muito baixa ainda: 5 litros de leite por animal ao dia. Enquanto isso, a Nova Zelândia, uma das referências mundiais na atividade, produz cerca de 15 litros diariamente, e Israel chega até 32 litros diários usando técnicas mais intensivas de criação. “Há que se considerar que o leite produzido no Brasil vai desde o extrativismo até uma produção altamente tecnificada e, quanto menos tecnificação e gestão, menor a produtividade. Nós precisamos evoluir neste sentido”, diz. O dirigente afirma que o apoio do governo que os produtores necessitam é em investimentos para que as Ater’s, empresas públicas focadas em assistência técnica rural, consigam atender mais e melhor os criadores. “Precisamos de uma intervenção pública para que os pequenos produtores tenham mais assistência técnica, pois eles não têm condições de contratar uma. É papel cobrar dos governantes que não exista sucateamento dessas Ater’s”, explica Borges. Existem também outros desafios para a atividade leiteira, como estimular o aumento ao consumo de lácteos e a concorrência com produtos vegetais (leia mais abaixo). O balde meio cheio Se o que não falta é desafio, pelo menos existem projetos que "correm" atrás de soluções. Um deles é o Balde Cheio, desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e que existe há mais de 20 anos. A iniciativa surgiu em 1998, na unidade da Embrapa Pecuária Sudeste, em São Carlos, no interior de São Paulo. Na época, o pesquisador Artur Chinelato dava palestras pelo país para incentivar os criadores a produzirem mais e com mais qualidade. Após uma apresentação no município de Quatis (RJ), ele foi surpreendido por um pecuarista. “Um produtor chegou e pediu ajuda. ‘Muito legal a ideia, mas como eu vou fazer? Vontade eu tenho, mas não sei como’. A Embrapa é empresa de pesquisa, não de assistência técnica, mas pensei que precisava fazer alguma coisa.” Foi a partir disso que foi criado o Balde Cheio. Reunião do projeto Balde Cheio em Maria da Fé (MG) Embrapa Pecuária Sudeste/Divulgação Chinelato, o idealizador, explica que o objetivo do projeto é treinar e capacitar técnicos agrícolas para as boas práticas na produção de leite, para que depois ele ajude o pecuarista na tomada de decisão e, claro, a ter mais produtividade. “É um trabalho social, de recuperação de pequenas propriedades, é uma metodologia que serve para qualquer um”, afirma. “Existe todo um processo de recuperação. A situação começa dramática, com pessoas e animais passando fome”, diz André Novo, coordenador do Balde Cheio. Projeto Balde Cheio auxilia produtores de leite há 21 anos Novo explica que, após a situação difícil, a transformação começa a ocorrer aos poucos, mas ele lembra de que os resultados também não são imediatos, afinal a mudança é profunda na forma como o pecuarista produz. “Não é uma receita de bolo”, acrescenta. A metodologia passa por conceitos básicos da produção de leite, como manejo de pastagem, reprodução dos animais e genética. “É como se fosse um curso de aperfeiçoamento do técnico”, explica Chinelato. Já para o produtor de leite, para participar do programa, ele deve seguir algumas tarefas. Não existe contrato ou imposição, todos os passos são combinados entre o técnico e o criador. A sugestão é que o pagamento do profissional seja o valor de um dia por mês da produção de leite, para que, assim, técnico e criador se motivem a buscar mais litros por animal. “O que a gente pede é para que o pecuarista faça exames de brucelose e tuberculose nos animais, porque nenhuma empresa de pesquisa pode trabalhar com animais doentes”, afirma Chinelato. Atualmente são mais de 400 técnicos em preparação pelo país e mais de 1.600 propriedades atendidas pelo Balde Cheio. Uma delas é do criador Claudinei Saldanha Júnior, que tem uma fazenda de 26 hectares em Itirapina (SP). Formado em administração e filho de produtor rural, ele começou na atividade em 2005 e, após ter um primeiro ano ruim, logo decidiu procurar o projeto da Embrapa. “De 2006 para 2007 já sentimos a necessidade de ajuda técnica, procurei o André (Novo) e a ajuda da Embrapa”, relembra. Saldanha Júnior considera que a entrada no projeto foi um “divisor de águas”. Ele afirma que aprendeu a gerir melhor o fornecimento de alimentos para o animais, produzir um pasto de qualidade e trabalhar para melhorar a genética dos animais, cruzando vacas e touros mais produtivos. “O produtor, por já ter o trabalho no dia-a-dia, ele por si só vai relaxando. Por isso que eu acho necessária a assistência técnica, porque ela te norteia e te coloca para a frente”, diz o pecuarista. Após os primeiros anos contando com ajuda do Balde Cheio, Saldanha Júnior decidiu converter a produção para a de leite orgânico em 2013 (ele explica no vídeo abaixo). Incentivado por um comprador local em busca deste tipo de alimento, foi um dos pioneiros da região. Globo Rural: leite orgânico avança entre produtores paulistas A produção de leite orgânico exige que os pecuaristas não utilizem nada químico na atividade. Ou seja, as pastagens devem ter apenas adubos naturais e pesticidas biológicos, sem uso de medicamentos veterinários, apenas tratamentos homeopáticos. É uma atividade que exige mais tratos, mais custos e menos produtividade, mas o valor ofertado costuma valer a pena. Como são poucos, os laticínios buscam ajudar os pecuaristas a ingressarem nesse nicho, que é enxergado com grande potencial. O mercado de alimentos orgânicos movimenta cerca de R$ 3,5 bilhões por ano. Atualmente o criador é um dos quase 40 produtores do interior de São Paulo que fornecem leite orgânico para uma multinacional do setor. Mesmo com o apoio da gigante, Saldanha Júnior não deixa de trabalhar em parceria com a Embrapa. Ele é um dos primeiros a testar novas iniciativas dos pesquisadores e pede a ajuda deles para algumas tomadas de decisão. A última foi a decisão de construir um galpão para aplicar a técnica conhecida como "compost barn", que seria uma espécie de grande celeiro para que as vacas possam descansar e se alimentar livremente. A iniciativa é focada no bem estar dos animais para que, mais relaxados, possam produzir mais. “Foi um investimento que exigiu 2 vezes o faturamento mensal, fizemos sem nenhum financiamento, só gestão. E, após 6 meses para construir o galpão, estamos com ele funcionando há cerca de 30 dias já”, diz. Após cerca de 15 anos no projeto, Saldanha Júnior saiu de uma produção diária de 300 litros de leite convencional ao dia para cerca de 900 litros por dia de leite orgânico, que exige mais cuidados e costuma ter uma produtividade menor. São 55 vacas em lactação atualmente de 66 e, somando com bezerros e novilhas, são 96 animais no total. “São várias histórias de recuperação da autoestima. Existem propriedades com dificuldades muito grandes, é tirar o sujeito da lama", diz Artur Chinelato. "Se você não conseguir êxito, essa pessoa vai abandonar a propriedade, morar numa periferia de cidade e, pelo baixo grau de instrução, vira mão de obra barata e passa a viver infeliz na cidade”, acrescenta. O projeto, que conta com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) em diversos estados, conquistou outros países e técnicos de Equador e Colômbia também já foram treinados pela Embrapa. 'Sutiã' para vaca Outro desafio da produção agropecuária no país é a busca por novas técnicas. Uma delas está sendo testada no Sul de Minas Gerais e é bem inusitada: um “sutiã” para vacas. “No começo, achavam que era apenas uma coisa de menina, carinho demais, coisa de mulher, mas não é assim… tem um porquê”, explica a produtora de leite e doutora em ciência animal Eveline Zuniga. O motivo é que o acessório ajuda no bem estar de vacas mais velhas ou das que tiveram bezerros recentemente e perderam a sustentação da linha do úbere, que é a região onde ficam os tetos da vaca. Conheça o 'sutiã' para vacas Sem essa sustentação, fica desconfortável para as vacas andarem, os tetos ficam mais expostos a doenças e o animal perde produtividade. A ideia, então, é que esse "sutiã" dê mais conforto e, assim, o animal consiga entregar mais leite. Em situações normais, o produtor mandaria essa vaca para o abate. "Esse sustentador serve para ajudar os animais mais velhos. Isso permite ao produtor não ter que descartar a vaca. Tem situações que, em 3, 4 lactações, esse problema ocorre e o produtor precisa descartar o animal, e a gente não quer fazer isso", explica. Eveline conheceu a técnica em 2019, durante viagem à Islândia. Ao ver um animal com o acessório, ficou curiosa e pediu explicações para a proprietária. Decidiu levar um exemplar para testar na propriedade da família, localizada no município de Serrano. Após alguns testes, decidiu reproduzir o sutiã e depois criou um terceiro protótipo. A dificuldade, explica ela, está em encontrar os materiais certos, já que ele não pode enferrujar, não pode esquentar muito e ainda ser resistente à rotina da vaca. A ideia é, após finalizar os testes, começar a vender o acessório para outros pecuaristas. “É a nossa ‘Cow’s Secret’ (em referência à famosa marca de lingeries Victoria's Secret).” Eveline também quer levantar os números de produtividade para mostrar para os criadores que vale à pena investir no "sutiã". Mas ressalta que ele não é a solução de todos os problemas, só atende a um problema específico da vaca. “O sustentador não faz milagre, não adianta usar em animais que não são bons geneticamente, ele não corrige isso. Não é para todos os animais”, explica. Ela destaca ainda que não existe comprovação científica de que o acessório cure a mastite, que é uma das principais doenças da vaca, mas relata que, ao não esfregar os tetos no chão, o animal consegue pelo menos diminuir o risco de infecções no local. Vaca utilizando o 'sutiã' para ajudar na sustentação do úbere Fazenda Zuniga/Divulgação Para a ordenha, a criadora explica que o sustentador possui hastes ajustáveis e que fáceis de retirar, então não é algo que demanda muito tempo do funcionário. Outra preocupação é com a adaptação dos animais. Eveline disse que, no começo, as vacas estranham, mas que isso não dura muito. “Vaca gosta de rotina e, se você mudar a rotina, ela ‘esconde o leite’, mas a adaptação pode demorar cerca de 12 horas, depende muito do animal. Quanto mais tranquilo, mais rápido”, diz. Desafio do consumo A busca por produtividade e renda na atividade do leite é constante, mas de nada adianta ter mais alimento no mercado se não houver consumidor. Desde de 2015, o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da USP (Cepea) vem relatando queda no consumo de produtos lácteos. O motivo foram as crises econômicas no período. Como iogurtes e queijos, por exemplo, são considerados “artigos de luxo” na alimentação, muitas famílias abriram mão desses produtos. Incentivar o aumento do consumo é um dos objetivos dos produtores de leite CNA/Divulgação Um alento para o setor foi o aumento do consumo das famílias nos lares durante a pandemia de Covid-19. De acordo com levantamento feito pela Embrapa junto com a Abraleite mostrou crescimento na procura por queijos, iogurtes, manteiga, leite condensado, leite longa vida e leite em pó durante o período de isolamento social. “Nós temos uma perspectiva de crescimento no consumo, mas depende da economia ir bem, para que o consumo aumente e trabalhar mais o marketing do leite, que é um dos investimentos que estamos planejando para o ano que vem”, diz Geraldo Borges, da Abraleite. Um terceiro passo é conseguir apoio do governo federal para baratear a entrada de equipamentos mais modernos para a produção. A ideia do setor é ter mais competitividade para conseguir se tornar exportador. Por fim, outro desafio que preocupa a atividade é a concorrência com os chamados “leites veganos”, que são aqueles a partir de nozes e castanhas, por exemplo. A Abraleite tenta na Câmara dos Deputados e com o governo federal criar uma lei que proíba que esses produtos utilizem nomes ligados a produtos lácteos, como leite, queijo, manteiga e afins. “Isso gera confusão na cabeça do consumidor”, argumenta Borges. Leite é agro Apesar de um cenário de desafios pela frente, quem é produtor de leite se considera um apaixonado pela atividade. Eveline Zuniga, que começou na atividade há 20 anos com o pai João Carlos, diz que só com amor para seguir em frente. “Se você não tem paixão pelo leite, você não continua. Muitos amigos acabam desistindo, seja pelo custo, pelo tempo. É uma atividade que não tem descanso, de domingo a domingo a vaca está dando leite do mesmo jeito. É um trabalho apaixonante, mas requer investimentos”, lembra Eveline Zuniga. Veja mais vídeos da indústria-riqueza do país Initial plugin text
- Publicado em Negócios
5 empresas abrem vagas de emprego; veja lista
Empresas com vagas abertas são Americanas, TEL, Senior Sistemas, BS2 e Ubots. As empresas Americanas, TEL, Senior Sistemas, BS2 e Ubots estão com vagas de emprego abertas. Veja abaixo detalhes dos processos seletivos:
Veja mais vagas de emprego pelo país
Americanas
A Americanas seleciona profissionais para o Programa de Supervisor do Varejo no Estado de São Paulo. As oportunidades são para atuação na capital, São Paulo, e cidades como Osasco, Campinas, Carapicuíba e São Bernardo do Campo. Os candidatos devem ter ensino superior completo com até dois anos de formação.
Além de salário compatível com o mercado e benefícios como vale transporte, auxílio refeição, plano de saúde e odontológico, o profissional terá acesso a descontos em academias, instituições de ensino e em compras nas unidades físicas da rede em todo o Brasil e na plataforma digital do Universo Americanas, nos sites Americanas, Submarino e Shoptime.
O processo seletivo acontece 100% online e é composto por triagem curricular, provas de Matemática e Português, além de entrevistas com gestores e o time de Gente. As inscrições devem ser feitas pelos seguintes sites, de acordo com a cidade:
São Paulo (http://lasa.gupy.io/jobs/500346)
Carapicuíba (http://lasa.gupy.io/jobs/500331)
Caraguatatuba (http://supervisordovarejolasa.gupy.io/jobs/563523)
Itanhaém (http://supervisordovarejolasa.gupy.io/jobs/563556)
Ubatuba (http://supervisordovarejolasa.gupy.io/jobs/563562)
São Bernardo do Campo (http://supervisordovarejolasa.gupy.io/jobs/563569)
Santo André (http://supervisordovarejolasa.gupy.io/jobs/563576)
Osasco (http://supervisordovarejolasa.gupy.io/jobs/563588)
Barueri (http://supervisordovarejolasa.gupy.io/jobs/563604)
Marília (http://supervisordovarejolasa.gupy.io/jobs/563595)
Araçatuba (http://supervisordovarejolasa.gupy.io/jobs/563608)
São José do Rio Preto (http://supervisordovarejolasa.gupy.io/jobs/563615)
Campinas (http://supervisordovarejolasa.gupy.io/jobs/563617)
Piracicaba (http://supervisordovarejolasa.gupy.io/jobs/563631)
Guararema (http://supervisordovarejolasa.gupy.io/jobs/580713)
TEL
A TEL está com processo seletivo aberto para 800 novas vagas para a área de telemarketing em São Paulo. As oportunidades são em regime CLT e oferecem salário compatível com a função, além de benefícios como VR, VT, auxílio creche, convênio com faculdades, plano de saúde e plano odontológico. Entre as oportunidades abertas há modalidades em home office e com escala 6×1.
Os horários de trabalho podem variar em turnos entre 8h40 e 15h, ou 15h e 21h, totalizando 44 horas semanais. O salário inicial é de R$ 1.057 mais comissão, de acordo com as metas de desempenho para o cargo.
Para participar do processo seletivo é necessário ter mais de 18 anos, ensino médio completo ou concluir até dezembro de 2020. Os profissionais serão responsáveis pelo atendimento para vendas ativas, intermediando a relação consumidor e empresa em vínculo comercial.
As candidaturas podem ser feitas através dos links:
Vaga home office – Operador de Telemarketing home office – Ativo de Vendas – SP: https://jobs.solides.com/tel/vaga/39394
Vaga presencial – Operador de Telemarketing – SAC – Barueri/SP: https://jobs.solides.com/tel/vaga/31472
É possível ainda encaminhar currículo pelo e-mail: rhsp@tel.inf.br. Para a vaga home office é indicado possuir computador e internet.
Senior Sistemas
A Senior Sistemas tem 77 vagas de emprego para profissionais de perfis diferentes para Santa Catarina, Belo Horizonte, São Paulo capital e interior.
As vagas são para Desenvolvedores, Arquitetos de software, Analistas de Sistemas, Administrativo, Analista de Customer Success, Gerente de Produto, Gerente de Projetos, Executivo de contas, UX Designer, Técnico de suporte, Analista de Negócios, entre outros.
Os interessados em participar dos processos seletivos podem acessar o site: https://www.senior.com.br/carreiras .
BS2
O banco digital BS2 está com vagas abertas para diversas áreas em seus escritórios de São Paulo e Belo Horizonte. As oportunidades são para vários níveis, desde estagiário a gerente -em áreas como comercial, produtos, TI, financeiro e marketing, por exemplo.
As oportunidades estão disponíveis e detalhadas na página de Carreira do BS2. A cada semana, novas vagas vão subindo para a plataforma e podem ser conferidas no endereço: http://www.bancobs2.com.br/carreira
Ubots
A Ubot está com oito vagas abertas, sendo seis vagas de emprego e duas de estágio. Para participar do processo seletivo é necessário realizar cadastro pelo site: https://ubots.com.br/oportunidades.
As vagas de estágio são para Suporte N1 e UX/UI. As vagas em regime CLT são para Chatbots Designer, SDR (pré-vendas), SRE – DevOps Engineer, Customer Success Manager e Executivo de Vendas. Para mais informações acesse https://ubots.com.br/oportunidades
Assista a mais notícias de Economia:
- Publicado em Negócios