Concurso da Prefeitura de Cacimba de Dentro, PB, inscreve até esta quarta-feira (2)
Certame oferece 176 vagas e salários de até R$ 12 mil. Retomado concurso da prefeitura de Cacimba de Dentro Divulgação O concurso da Prefeitura de Cacimba de Dentro, no Agreste paraibano, está com inscrições abertas até esta quarta-feira (2). As taxas de inscrição custam R$ 65 para cargos até nível fundamental completo; R$ 85 para cargos de nível médio e técnico e R$ 105 para cargos de nível superior. As inscrições devem ser feitas no site da organizadora. Veja edital retificado do concurso para a Prefeitura de Cacimba de Dentro São oferecidas 176 vagas para o certame (antes eram 71), em cargos de todos os níveis de escolaridade. Os salários também foram alterados e agora são do salário mínimo até R$ 12 mil. O cargo com o maior número de vagas é o de gari, oferecendo 35 vagas para pessoas com ensino fundamental incompleto. Já os cargos com maior salário são os de médico ESF e médico clínico geral, com quatro vagas cada. Além destes cargos, ainda há vagas para agente de portaria, auxiliar de serviços gerais, motorista D, motorista AB, monitor de creche, operador de máquinas, pedreiro, vigia, coveiro, servente de pedreiro, agente administrativo, agente comunitário de saúde, agente de combate a endemias, auxiliar de saúde bucal, recepcionista, técnico em secretariado escolar, técnico em enfermagem, professor A – fundamental I, assistente social, assessor jurídico, assessor contábil, bioquímico, educador físico, enfermeiro, enfermeiro ESF, farmacêutico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, médico veterinário, nutricionista, odontólogo ESEF, psicólogo e professor B (história, português, inglês, matemática, educação física, geografia, ciências e libras). As provas escritas foram divididas em duas etapas. No dia 28 de fevereiro de 2021 serão aplicadas as provas para cargos até nível fundamental e no dia 14 de março as provas para cargos de nível médio e superior. Concurso da Prefeitura de Cacimba de Dentro Vagas: 176 Níveis: fundamental, médio, técnico e superior Salários: mínimo a R$ 12 mil Prazo de inscrição: até esta quarta-feira (2) Local de inscrição: site da organizadora, CPCon Taxas de inscrição: R$ 65 (fundamental), R$ 85 (médio/técnico) e R$ 105 (superior) Provas: 28 de fevereiro de 2021/14 de março de 2021 Edital retificado do concurso da Prefeitura de Cacimba de Dentro Concurso da Prefeitura de Cacimba de Dentro, Agreste da PB, inscreve até esta quarta-feira Vídeos mais assistidos da Paraíba
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Qual impacto a chegada da vacina terá na economia?
Retomada tende a ser em ritmo desigual, na medida em que o acesso ao imunizante não será o mesmo entre os países. Primeiros efeitos de chegada de vacinas na economia são esperados para o segundo trimestre de 2021 Jornal Nacional Os países aceleram os preparativos para a vacinação da população contra a Covid-19, esperada para começar de forma generalizada no fim de dezembro ou, no mais tardar, início da janeiro. Na expectativa de reverter o quanto antes os estragos provocados pela pandemia, diferentes setores da economia também já se projetam para o mundo pós-vacina – mas especialistas advertem que o efeito do imunizante não será milagroso. “A vacina com certeza mudou as perspectivas e é uma luz no fim do túnel, porém é preciso ter em mente que o caminho pela frente vai envolver grandes desafios. Nos países da OCDE, mesmo nos melhores cenários, a perspectiva é que leve de seis a oito meses para que os efeitos da vacina comecem a ser sentidos”, afirma o diretor-adjunto da Divisão de Saúde da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), o brasileiro Frederico Guanais. "É preciso administrar essa vacina em escala suficiente para contribuir para a interrupção do ciclo de transmissão do vírus, ou seja, chegar à famosa imunidade de rebanho, de 50 a 60% da população imunizada. Só que, na maioria dos países, a vacinação ocorrerá em etapas”, indica o especialista. Com a imunização em massa, o mundo poderá relançar os setores mais abalados pela crise, como o comércio, o turismo e a cultura. Reino Unido aprova vacina da Pfizer e BioNtech e anuncia que iniciará aplicação na próxima semana Vacinação no Brasil não será obrigatória e grupos de risco terão prioridade; veja o que se sabe sobre o plano do ministério Em suas perspectivas econômicas para 2021, a OCDE prevê que alta de 4,2% do PIB mundial graças à vacina, com os índices de crescimento semelhantes a antes da pandemia já no fim do ano que vem. A retomada, porém, tende a ser em ritmo desigual, na medida em que o acesso ao produto não será o mesmo entre os países. Os investimentos na compra do imunizante e na organização das futuras campanhas de vacinação serão determinantes, frisa Frédéric Bizard, economista da saúde e professor da ESCP Business School de Paris. "A vacinação não vai, em alguns dias, permitir às pessoas voltarem a viver normalmente. As medidas de proteção ainda permanecerão por um bom tempo”, ressalta o francês. "E haverá diferenças entre os países. Os Estados Unidos, que investiram US$ 2,5 bilhões na vacina da Moderna e, evidentemente, terão doses prioritárias em relação a outros países, poderão lançar rapidamente uma vacinação em massa. Eles vão sair, provavelmente, mais rapidamente da epidemia do que a Europa”, compara o professor, que também preside o think tank Institut Santé. Reino Unido é o primeiro país do ocidente a aprovar uma vacina contra a Covid-19 Disparidades mundo afora Os primeiros efeitos na economia são esperados para o segundo trimestre de 2021. Uma análise do banco Goldman Sachs projeta que 50% dos americanos e canadenses estarão vacinados em abril e, na União Europeia, Japão e Austrália, esse objetivo será alcançado, no mínimo, em maio. Dentro da Europa, o ritmo da imunização coletiva também será desigual. Alemães e belgas, que produzem a vacina da Pfizer-BioNTech, devem sair na frente em relação aos vizinhos. Nos países em desenvolvimento as disparidades serão igualmente grandes, explica Guanais. "Os cenários variam de acordo com uma série de elementos – não somente em relação à presença da vacina, como à estrutura da economia, à dependência que cada setor da economia tem do turismo e de atividades intensivas em contato. Nem todos os setores tiveram impacto da mesma forma”, pontua o vice-diretor de Saúde da OCDE. Ele destaca que iniciativas como o acelerador de vacinas da OMS devem agilizar o desenvolvimento e a distribuição do imunizante nos países de renda média e baixa. Obrigação de vacina para pegar avião? Se o avanço da vacinação é a única saída para a crise do coronavírus, as empresas devem se planejar para obrigar os clientes a se vacinar? No setor aéreo, um dos mais abalados pela pandemia, a companhia Qantas já anunciou que exigirá a imunização dos passageiros para poderem embarcar. Para Guanais, o setor privado, em especial os mais abalados pela pandemia, podem ter um papel proativo na saída da crise. "O fato de que o setor privado se movimenta com ideias e propostas é muito interessante. Mas colocá-las em prática requer uma série de outros elementos. Isso já acontece, por exemplo, com a febre amarela. Você precisa apresentar uma caderneta de vacinação e só poderá viajar para uma determinada lista de países se estiver em dia", detalha. Outra hipótese seria a adoção de uma "caderneta Covid”, na qual cada pessoa relevaria a sua situação perante a doença: se já foi infectada, vacinada ou jamais teve contato, nem com a Covid-19, nem com o imunizante. Frédéric Bizard, entretanto, avalia que qualquer obrigação vinda do setor privado pode se revelar um tiro no pé, ao acabar criando novas barreiras para a retomada. “Eu duvido um pouco disso, a começar porque vai demorar muitos meses, em especial para os economicamente ativos, que são os que mais viajam, mas que apresentam menos riscos e serão os últimos da fila da vacinação. Acho que seria um erro exigir que cada passageiro seja vacinado”, indica o economista francês. "Temos um sistema de testagem que está funcionando bem e é confiável. Exigir que um passageiro faça um teste me parece algo normal; exigir que ele seja vacinado, é algo que sequer será possível para muita gente, neste primeiro momento – e ainda pode acentuar a rejeição que muitas pessoas estão apresentando à ideia de se vacinar tão rapidamente”, observa. PIB OCDE Economia G1 Organização e transparência No Brasil, o governo federal fechou contrato com a vacina Oxford/ AstraZeneca e poderá também adquirir a chinesa Sinovac, comprada pelo governo estadual de São Paulo e conhecida no país como Coronavac. “O Brasil é uma grande economia, com um setor farmacêutico sofisticado e capacidade de produção local. O país tem a capacidade de apostar em mais de uma vacina e isso é bom para garantir que haverá opções, afinal ainda não sabemos qual será a melhor vacina”, avalia Guanais. Até o momento, entretanto, nenhum plano nacional de vacinação foi detalhado no Brasil. “Há idas e vindas no planejamento e é um caminho que deve ser fortalecido. É muito importante que a população seja comunicada, de uma forma transparente”, pontua o economista da OCDE. OCDE projeta queda de 6% do PIB do Brasil em 2020 e crescimento de 2,6% em 2021 Vídeos: veja as últimas notícias de economia no Brasil e no mundo
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Biden diz que não vai cancelar Fase 1 de acordo comercial com a China imediatamente
'Não vou adotar nenhuma medida imediata, e o mesmo se aplica às tarifas. Não vou prejudicar minhas opções', disse o presidente eleito dos EUA ao "The New York Times". Presidente da China, Xi Jinping, cumprimenta então vice-presidente dos EUA, Joe Biden, em Pequim em foto de 2013 Lintao Zhang/Pool/Reuters Joe Biden não irá cancelar imediatamente a Fase 1 do acordo que o presidente Donald Trump fechou com a China nem adotar medidas para remover tarifas sobre as exportações chinesas, disse o presidente eleito dos EUA ao jornal "The New York Times". Em entrevista ao colunista do Times Thomas Friedman, que deu pistas sobre como o novo governo vai proceder sobre a política externa, Biden disse que sua maior prioridade é conseguir um pacote de estímulo generoso no Congresso, mesmo antes de assumir. "Não vou adotar nenhuma medida imediata, e o mesmo se aplica às tarifas. Não vou prejudicar minhas opções", disse Biden a Friedman. Biden disse que vai buscar políticas que tenham como alvo "as práticas abusivas da China", como "roubo de propriedade intelectual e subsídios ilegais a corporações", além de forçar "transferências tecnológicas" de empresas dos EUA a chinesas. Mas ele também destacou a necessidade de desenvolver um consenso bipartidário no país e focar em esforços do governo para investimentos em pesquisa e desenvolvimento, infraestrutura e educação que permita às empresas competir melhor com rivais chinesas. "Quero garantir que vamos lutar como nunca investindo na América primeiro", disse Biden. Sob a Fase 1 do acordo assinado este ano, a China concordou em aumentar as compras de produtos e serviços norte-americanos em ao menos US$ 200 bilhões ao longo de 2020 e 2021. O acordo também manteve tarifas de 25% sobre um total de 250 bilhões de dólares em produtos industriais e componentes chineses usados por indústrias dos EUA, e tarifas retaliatórias da China a mais de 100 bilhões de dólares em produtos dos EUA. Vídeos: veja as últimas notícias de economia no Brasil e no mundo
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Bolsas da China fecham estáveis após perdas de saúde compensarem ganhos no setor imobiliário
Índice de Xangai atingiu uma máxima desde fevereiro de 2018 no início da sessão, com os investidores comemorando dados de manufatura melhores do que o esperado e esperanças de recuperação econômica. As ações da China devolveram ganhos anteriores para terminar praticamente estáveis nesta quarta-feira (2), com os ganhos no setor imobiliário sendo compensados por perdas em ações de saúde, com os investidores dando uma pausa para respirar após recente rali provocado por dados positivos, apontando para uma economia em contínua recuperação.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, teve estabilidade, enquanto o índice de Xangai teve variação negativa de 0,07%. Este atingiu uma máxima desde fevereiro de 2018 no início da sessão, com os investidores comemorando dados de manufatura melhores do que o esperado e esperanças de uma recuperação econômica contínua.
Liderando os ganhos, o subíndice imobiliário subiu 0,96%, com a gigante Greenland Holdings Corp ganhando 2,63%.
O subíndice que acompanha as ações blue-chips de saúde cedeu 0,42%.
Veja as cotações de fechamento na Ásia:
Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 0,05%, a 26.800 pontos.
Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 0,13%, a 26.532 pontos.
Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,07%, a 3.449 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, teve estabilidade, a 5.067 pontos.
Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 1,58%, a 2.675 pontos.
Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 0,75%, a 13.989 pontos.
Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,11%, a 2.810 pontos.
Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 0,03%, a 6.590 pontos.
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Preços ao produtor na zona do euro sobem e desemprego cai para 8,4%
Inflação da indústria nos 19 países que usam o euro subiu 0,4% em outubro na comparação mensal. Os preços ao produtor na zona do euro subiram mais do que o esperado em outubro sobre o mês anterior e o desemprego caiu conforme a economia continuava a se recuperar antes da segunda onda de infecções por coronavírus atingir a região, mostraram dados nesta quarta-feira (2).
A agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat, informou que os preços nos portões das fábricas dos 19 países que usam o euro subiram 0,4% na comparação mensal e tiveram queda de 2,0% na base anual. Economistas consultados pela Reuters projetavam aumento mensal de 0,2% e queda anual de 2,4%.
Os preços ao produtor são uma indicação inicial dos preços finais pagos pelos consumidores, que o Banco Central Europeu quer manter abaixo mas perto de 2% no médio prazo, mas tem falhado em alcançar essa meta há oito anos.
Zona do euro: preços ao consumidor têm deflação de 0,3% em novembro
Os custos de energia foram o principal peso para o índice de preços ao produtor em outubro, já que subiram 1,4% no mês e tiveram queda de 7,6% no ano.
Sem esse componente volátil, os preços nos portões das fábricas subiram 0,1% na base anual e caíram 0,2% no ano.
Separadamente, a Eurostat informou que o desemprego na zona do euro caiu em 86 mil pessoas, para 13,825 milhões, ou 8,4% da força de trabalho, de 8,5% em setembro.
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Após apagão no Amapá, governo teme cortes em outras regiões e busca reduzir consumo de energia
Desde esta terça (1º) conta de luz passou a ficar mais cara, com uma cobrança extra autorizada pela Aneel. Medida é considerada uma forma de frear o consumo doméstico de energia. Ana Flor: 'Bandeira vermelha acendeu dentro do Governo'
A decisão do governo federal de realizar uma campanha contra o desperdício de energia veio depois de o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, alertar o presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira (30).
O ministro informou que o sistema elétrico do país está no limite, com a possibilidade de haver cortes seletivos caso a falta de chuva continue e reduza ainda mais o nível dos reservatórios do país.
Os cortes seletivos são interrupções do fornecimento de energia programadas pelas distribuidoras – a pedido dos órgãos que operam o sistema – em alguns horários e regiões do país, para garantir o abastecimento nos horários de pico.
Depois do apagão no Amapá, que deixou boa parte do Estado mais de 20 dias sem energia e sujeita a rodízio, o ministério e órgãos como a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) Aneel e o Operador Nacional do Sistema (ONS), estão sendo cobrados pela falta de planejamento para os próximos meses.
Na conversa com Bolsonaro ficou decidido que o governo irá fazer uma campanha contra o desperdício de energia.
O ministro comunicou ao presidente a decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de antecipar a volta do sistema de bandeiras, com a adoção imediata da vermelha. A medida estabeleceu uma cobrança extra nas contas de luz a partir desta terça-feira (1º) e tenta frear o consumo doméstico.
Baixo nível de reservatórios faz ONS prever 'dificuldade' no fornecimento de energia
A preocupação do governo e das agências do setor é com o aumento do consumo acarretado pela maior demanda de energia da indústria nos últimos meses, sinal de recuperação da economia. Além disso, o consumo doméstico não diminuiu.
Segundo especialistas, caso o Brasil cresça 3% em 2021, a demanda por energia tende a crescer 6%.
No final da semana passada, o diretor-presidente da Aneel, André Pepitone, conversou com especialistas do setor sobre a possibilidade de retomar, ainda em dezembro, o sistema de bandeiras, com adoção da bandeira vermelha.
Nas conversas, Pepitone ouviu que o melhor seria não esperar janeiro, por conta de o sistema estar “no limite”, já com as usinas térmicas disponíveis ligadas.
O diretor-presidente da Aneel e o ministro das Minas e Energia ouviram de especialistas do setor sugestões de como ampliar a oferta de energia nos próximos meses, sem depender da ocorrência de chuvas, que tendem a ser mais escassas.
Baixo nível dos reservatórios no Sudeste e no Centro-Oeste causa preocupação
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Produção industrial cresce 1,1% em outubro, mas ainda acumula queda no ano
Com a 6ª alta seguida, atividade industrial no país agora se encontra 1,4% acima do nível de fevereiro, mas acumula perda de 6,3% em 2020 e mostra desaceleração do ritmo de recuperação. A produção industrial brasileira cresceu 1,1% em outubro, na comparação com setembro, segundo divulgou nesta quarta-feira (2) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com o setor cravando a sexta alta seguida mas mostrando desaceleração no ritmo de recuperação. Em relação a outubro de 2019, avançou 0,3%, após crescer 3,7% em setembro, quando interrompeu 10 meses de resultados negativos seguidos nessa comparação. Com o avanço de 39% em seis meses, o setor está agora 1,4% acima do patamar de fevereiro, quando a pandemia de coronavírus ainda não havia afetado a produção do país. Em setembro, a indústria já tinha conseguido recuperar o patamar pré-crise. "Mesmo com o desempenho positivo nos últimos meses, o setor industrial ainda se encontra 14,9% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011", destacou o IBGE. Produção industrial mensal Economia G1 O IBGE revisou os dados da indústria dos dois meses anteriores. A alta de agosto foi de 3,4%, pouco abaixo do divulgado anteriormente, que foi de 3,6%. Já a alta de setembro foi revisada para cima, de 2,6% para 2,8%. Os dados de outubro ficaram abaixo das expectativas em pesquisa da Reuters, de aumentos de 1,4% na comparação mensal e de 1,0% na base anual. Menor alta em seis meses De acordo com o gerente da pesquisa André Macedo, o resultado de outubro, embora também no campo positivo, contrasta com os cinco meses anteriores em que o setor apresentou crescimento. Além de ser a menor taxa, não houve espalhamento de taxas positivas entre a maioria das atividades industriais. Questionado se o fim do pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 teria contribuído para desacelerar a produção industrial em outubro, Macedo disse não ter como afirmar isso ainda. Porém, ele ponderou que “intuitivamente sabemos que isso impacta o consumo e, claro, reflete na produção industrial”. Ainda segundo o pesquisador, a crise no mercado de trabalho é uma das principais influências nessa desaceleração. “Qualquer tipo de manutenção desse crescimento ou aceleração da produção passa claramente pela demanda doméstica, especialmente quando a gente considera o mercado de trabalho. Ainda temos um contingente grande de trabalhadores fora desse mercado, o que é um fator limitador para resultados positivos na indústria”, enfatizou. Indústria ainda tem queda de 6,3% no ano No acumulado no ano, porém, o setor ainda acumula queda de 6,3%. Em 12 meses, a perda é de 5,6%, ligeiramente maior do que a acumulada nos 12 meses até setembro (-5,5%). A baixa no ano tem sido puxada principalmente pela menor produção de veículos automotores, reboques e carrocerias (-34,4%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-29,1%), metalurgia (-11,2%), e máquinas e equipamentos (-9,4%). Produção industrial no acumulado em 12 meses Economia G1 Destaques de outubro Segundo o IBGE, 15 dos 26 ramos pesquisados mostraram crescimento na produção em outubro, contra 22 em setembro, apontando para um avanço menos disseminado. A influência positiva mais relevante no resultado foi a da produção de veículos automotores, reboques e carrocerias (4,7%). O segmento acumulou expansão de 1.075,8% em 6 meses, mas ainda assim se encontra 9,1% abaixo do patamar de fevereiro. Outras destaques vieram de metalurgia (3,1%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (4,5%), máquinas e equipamentos (2,2%), produtos de metal (2,8%) e couro, artigos para viagem e calçados (5,7%). Produtos alimentícios têm 1ª queda em 4 meses Na outra ponta, o ramo de produtos alimentícios caiu 2,8%, após 3 meses de altas seguidas. Também contribuíram negativamente para o resultado de outubro o setor de Indústrias extrativas (-2,4%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,2%), produtos do fumo (-18,7%) e outros produtos químicos (-2,3%). Dos 26 ramos pesquisados pelo IBGE, apenas 6 acumulam alta na produção em 2020. Veja gráfico abaixo: Dos 26 ramos da indústria pesquisados pelo IBGE, apenas 6 acumulam alta em 2020 Divulgação/IBGE Bens duráveis acumulam baixa de 24,6% no ano Duas das quatro grandes categorias econômicas apresentaram crescimento na passagem de setembro para outubro: bens de capital (7%) e bens de consumo duráveis (1,4%). Já bens intermediários (-0,2%) e bens de consumo semi e não duráveis (-0,1%) tiveram queda, interrompendo cinco meses consecutivos de crescimento. No acumulado no ano, destacam-se as quedas em bens de consumo duráveis (-24,6), pressionados pela redução na fabricação de automóveis (-40,4%), e para bens de capital (-15,6%), impactados pela queda em equipamentos de transporte (-29,2%) e para fins industriais (-10,1%). Setor que serve de parâmetro para o ritmo da indústria se adapta para atender encomendas Perspectivas Após o tombo recorde em meio à pandemia de coronavírus, a indústria mostrou uma recuperação rápida no 3º trimestre e tem sido um dos destaques da retomada da economia. Estudo divulgado na véspera pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou que a produtividade do trabalho na indústria cresceu 8% no 3º trimestre, depois de duas quedas consecutivas. Outro levantamento apontou também que o uso da capacidade industrial em setembro foi o maior dos últimos 5 anos. A recuperação do setor, porém, ainda é desigual. Embora a produção e faturamento já tenham retornado aos patamares de fevereiro, continuam abaixo da média de 2019, segundo a CNI. Já o emprego industrial permanece inferior ao nível pré-crise. Recuperação é desigual e só parte dos setores retomou patamar pré-pandemia, aponta FGV O mercado financeiro passou a estimar uma retração de 4,50% para a economia brasileira neste ano e de 3,45% em 2021, segundo pesquisa Focus divulgada na segunda-feira (30) pelo Banco Central. Falta de matéria-prima atrapalha retomada da indústria Vídeos: veja as últimas notícias de economia
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Veja as vagas de emprego disponíveis nesta quarta-feira (2) em Petrolina, Araripina e Salgueiro
As vagas são disponibilizadas pela Agência do Trabalho de Pernambuco. As oportunidades são disponibilizadas pela Agência do Trabalho de Pernambuco Heloise Hamada/G1 Foram divulgadas as vagas de emprego disponíveis nesta quarta-feira (02), em Petrolina, Salgueiro e Araripina, no Sertão de Pernambuco. As oportunidades são disponibilizadas pela Agência do Trabalho de Pernambuco e atualizadas no G1 Petrolina. Os interessados nas oportunidades podem entrar em contato com a Seteq através da internet. O atendimento na Agência do Trabalho ocorre apenas com agendamento prévio, feito tanto pelo site da secretaria, quanto pelo Portal Cidadão. Petrolina Contato: (87) 3866 – 6540 Vagas disponíveis Araripina Contato: (87) 3873 – 8381 Vagas disponíveis Salgueiro Contato: (87) 3871-8467 Vagas disponíveis GR2 de terça, 01 de dezembro
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Dólar fecha em alta nesta quarta após forte queda na terça
Moeda norte-americana subiu 0,25%, cotada a R$ 5,2413. Na terça-feira, recuou ao menor patamar desde o fim de julho. Nota de US$ 5 dólares REUTERS/Thomas White O dólar fechou em alta nesta quarta-feira (2), depois de recuar para o seu menor patamar em quatro meses na véspera, com os investidores monitorando sinais de avanço em direção à distribuição de vacinas para a Covid-19. A moeda norte-americana subiu 0,25%, cotada a R$ 5,2413. Veja mais cotações. Na terça-feira, o dólar recuou 2,21%, a R$ 5,2282, menor patamar de fechamento desde 31 de julho (R$ 5,217). Na parcial de dezembro, a moeda norte-americana acumula queda de 1,97%. No ano, o avanço ainda é de 30,71%. O Banco Central anunciou para esta quarta-feira leilão de swap tradicional para rolagem de até 16 mil contratos com vencimento em abril e agosto de 2021, destacou a Reuters. VÍDEO: Vacina da Pfizer é aprovada no Reino Unido e imunização começa na próxima semana Cenário local e externo No exterior, os mercados reagiram positivamente diante da perspectiva de chegada das primeiras vacinas contra o coronavírus. O Reino Unido aprovou nesta quarta-feira a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech e anunciou que prevê iniciar a vacinação na semana que vem. Por aqui, o IBGE divulgou mais cedo que a produção industrial cresceu 1,1% em outubro, na sexta alta mensal seguida – mas insuficiente para recuperar as perdas do ano. Na quinta, o IBGE vai apresentar os dados oficiais do PIB (Produto Interno Bruto) do 3º trimestre. Levantamento da FGV mostrou que economia brasileira reverteu no 3º trimestre parte significativa da forte retração de 9,7% registrada no 2º trimestre, mas que a recuperação foi heterogênea e desigual, com apenas parte dos setores retomando o nível pré-pandemia. Do lado mais estrutural, o foco dos mercados segue voltado para a sustentabilidade fiscal do Brasil e as incertezas sobre a aprovação de medidas de ajuste fiscal para garantir a saúde das contas públicas. O principal temor dos mercados, por ora, é de que o governo fure seu teto de gastos no ano que vem diante de um Orçamento apertado, preocupação que vem acompanhada de frustração com os atrasos na agenda de reformas estruturais. No radar dos investidores também está a perspectiva de aceleração da inflação após o anúncio da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que decidiu que haverá cobrança extra na conta de luz em dezembro. O Itaú informou na véspera que elevou a sua projeção de inflação para 4,3% em 2020, acima da meta central do governo para o ano, de 4%. Risco fiscal: entenda o que é e saiba por que a piora das contas públicas preocupa Assista às últimas notícias de economia A Variação do dólar em 2020 Economia G1
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Número de pessoas ocupadas na administração pública dos estados brasileiros cai em 2019, aponta IBGE
Considerando todas as UFs, houve redução de 145,3 mil trabalhadores no quadro de pessoal entre 2018 e 2019, uma queda de 4,6%. Proporcionalmente, maior redução ocorreu em cargos comissionados, enquanto houve aumento de 30% no número de contratos via CLT. Dados divulgados nesta quarta-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que os governos estaduais reduziram seus quadros de pessoal ocupado entre 2018 e 2019. Considerando todas as 27 Unidades da Federação (UF), incluindo o Distrito Federal, o número de pessoas trabalhando na administração pública estadual teve queda de 4,6% no período. De acordo com o IBGE, em 2019 os governos estaduais empregavam cerca de 3 milhões de pessoas, sendo que 85,4% delas atuavam na administração direta (contratadas diretamente pelo governo), enquanto outras 14,6%, na administração indireta (contratadas por entidades administrativas, como autarquias, fundações públicas, empresas públicas, etc). Na comparação com 2018, houve redução de cerca de 177,4 mil pessoas ocupadas na administração direta dos estados, enquanto aumentou em cerca de 32,4 mil o número de contratados na administração indireta. Com isso, caiu em cerca de 145,3 mil o número de pessoas ocupadas nos governos estaduais. "A gente não pesquisa porque houve essa redução no quadro de pessoal. Mas, sabemos que tem um envelhecimento dessa turma de servidores, principalmente os estatutários e, por outro lado, sabemos que os governos estão tentando enxugar um pouco mais as suas máquinas", apontou a gerente de estudos e pesquisas sociais do IBGE, Vânia Pacheco. Menos estatutários e comissionados, mais celetistas e estagiários Ao analisar o tipo de vínculo do pessoal ocupado na administração pública estadual, observa-se que houve redução de 8% do número de estatutários e de 14,4% dos cargos comissionados. A pesquisadora do IBGE ressalvou que a pesquisa considerou, ao analisar os cargos em comissão, somente aquelas pessoas que exerciam exclusivamente essa função, sem outro vínculo com a administração pública. "Ou seja, não podemos dizer que caiu o número de cargos comissionados nos estados, pois é claro que dentro da máquina de todos os órgãos públicos tem pessoas que são funcionários de carreira que também exercem cargos comissionados, e estes não entram nessa conta", ressalvou a pesquisadora Vânia Pacheco. Governos estaduais aumentaram o número de contratos via CLT e sem vínculo permanente. Economia/G1 Em contrapartida, os governos estaduais aumentaram em 30,2% o número de pessoas contratadas via CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), chamados de celetistas, que são aqueles com carteira assinada. "De uns tempos pra cá, os estatutários estão diminuindo em termos de quantidade, muito em função da aposentadoria, enquanto tem aumentado o número de celetistas. Eles podem ser contratados por um prazo determinado, mesmo que por concurso público, e essa é uma forma de contratação que vem sendo muito utilizada pela administração pública", observou a pesquisadora. Também houve aumento de 9,5% do número de estagiários atuando nos governos estaduais, e de 6% dos contratados sem vínculo permanente. Celetistas são minoria no quadro de pessoal dos governos estaduais, tanto na administração direta quanto indireta Economia/G1 O IBGE destacou que, na administração direta, os contratos regidos pela CLT eram “inexpressivos numericamente”. Em 2019, eles representavam 0,4% do total de pessoal ocupado, menos que o registrado em 2018, cujo percentual era de 0,5%. Já na administração indireta, os celetistas representavam 35,4% do quadro de pessoal, acima do registrado no ano anterior, que era de 27,9%. O IBGE destacou, ainda, que os estatutários são maioria na administração direta em todas as unidades da federação. Municípios aumentam em 0,1% o quadro de pessoal O IBGE também avaliou os recursos humanos dos municípios brasileiros. Na contramão das administrações estaduais, que reduziram o número de pessoas ocupadas, as administrações municipais aumentaram o quadro de pessoal na passagem de 2018 para 2019. De acordo com o levantamento, em 2019, a administração direta e indireta municipal ocupou 6.537.606 pessoas, 0,1% a mais do que em 2018. O IBGE destacou que com esse contingente, o país tem, em média, cerca de 3,1 servidores municipais para atender cada 100 cidadãos. Quanto maior a classe de tamanho de população do município, menor é esse percentual. Cerca de 62,5% servidores municipais da administração direta eram estatutários, com alta frente à pesquisa anterior (62,2%), enquanto a participação dos celetistas ficou praticamente estável: 7,2%, em 2018, e 7,1%, em 2019. Já na administração indireta, os estatutários também predominavam, mas sua participação recuou de 44,9% para 42,0%, no período. Já a participação dos celetistas era maior do que na administração direta, e subiu de 33,7% para 34,8%, de 2018 para 2019. Assista às últimas notícias de Economia:
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