Bolsas europeias fecham perto da estabilidade; Londres sobe com notícias sobre vacina
Em Londres, o índice Financial Times avançou 1,23%, a 6.463 pontos. Ações da BioNtech, listadas em Frankfurt, avançaram 4%. As ações europeias devolveram as perdas da sessão e encerraram estáveis nesta quarta-feira (2), com um aumento de mais de 1% entre as blue chips de Londres depois que o Reino Unido tornou-se o primeiro país a aprovar a vacina contra a Covid-19 produzida pela Pfizer e BioNtech.
O índice FTSE 100 de Londres superou a maioria dos pares regionais, depois que o Reino Unido informou que a vacina será aplicada a partir da próxima semana, e à medida que a libra recuava diante da incerteza em torno do Brexit.
O índice pan-europeu STOXX 600 encerrou estável, com Rio Tinto, BHP Group e HSBC entre os papéis com maiores ganhos.
As ações da BioNtech, listadas em Frankfurt, avançaram 4%, em comparação à queda de 0,5% do índice de referência alemão DAX, que ficou para trás entre as praças.
Reino Unido aprova vacina da Pfizer e BioNTech e anuncia aplicação na próxima semana
A Alemanha está planejando prorrogar as restrições a restaurantes e hotéis até 10 de janeiro, afirmaram fontes familiarizadas com as discussões entre o governo federal e 16 Estados nesta quarta-feira.
Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 1,23%, a 6.463 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX recuou 0,52%, a 13.313 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,03%, a 5.583 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,58%, a 21.972 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,98%, a 8.220 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 0,81%, a 4.624 pontos.
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China compra arroz da Índia pela 1ª vez em três décadas diante de oferta escassa
Chineses são os maiores consumidores do alimento e, apesar da tensão diplomática que vive com os indianos, precisou comprar do país, que é o maior produtor mundial. Arroz em casca antes de passar pelo beneficiamento, ou seja, ser descascado e limpo antes de ser embalado Paulo Lanzetta/Embrapa A China passou a importar arroz da Índia pela primeira vez em pelo menos três décadas devido à redução das ofertas de Tailândia, Mianmar e Vietnã, sendo ajudada também por preços com descontos significativos, disseram autoridades indianas do setor. A Índia é a maior exportadora de arroz do mundo, e a China a maior importadora. Pequim compra cerca de 4 milhões de toneladas por ano, mas evitava aquisições junto aos indianos, citando questões de qualidade. As importações de arroz ocorreram apesar de tensões políticas relacionadas a uma disputa fronteiriça nos Himalaias, que resultou em um confronto em junho, no qual 20 soldados indianos acabaram mortos. Desde então, a Índia endureceu regras para investimentos da China e proibiu dezenas de aplicativos chineses, incluindo plataformas das gigantes da tecnologia Tencent, Alibaba e ByteDance. Embora a opinião pública na Índia tenha se mantido anti-China, o país continua envolvido com negócios indianos. "Pela primeira vez, a China fez compras de arroz. Eles podem aumentar as compras no ano que vem, depois de observarem a qualidade da safra indiana", disse à Reuters nesta quarta-feira o presidente da Associação de Exportadores de Arroz da Índia, B.V. Krishna Rao. Operadores indianos contrataram exportações de 100 mil toneladas de arroz para embarques entre dezembro e fevereiro a cerca de 300 dólares por tonelada FOB, segundo autoridades do setor. "Tailândia, Mianmar e Vietnã estão sofrendo devido às ofertas limitadas. A China acabou ficando sem opções, a não ser comprar da Índia", disse Himanshu Agarwal, diretor-executivo da Satyam Balajee, maior exportadora de arroz da Índia. "Não sei até quando isso vai durar. Mas pelo menos o movimento começou", acrescentou. Veja os vídeos mais assistidos do Globo Rural
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MPT de Campinas lança programa sobre inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho
Lançamento do Reconecta ocorre nesta quinta (3) e sexta-feira (4), de forma virtual, dentro da programação nacional do programa. Cerca de 3,6 mil vagas de emprego serão disponibilizadas em todo o Brasil. MPT Campinas realiza evento de lançamento do Reconecta Fernando Pacífico/G1 O Ministério Público do Trabalho da 15ª Região (MPT-15), com sede em Campinas (SP), lança, nesta quinta (3) e sexta-feira (4), o programa Reconecta, que busca incluir pessoas com deficiência ou reabilitadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no mercado de trabalho. O evento terá debates e palestras sobre o tema. Toda a programação será transmitida no canal do MPT Campinas no YouTube, que pode ser acessado no site do evento. Programação Na quinta, as atividades ocorrerão das 13h às 17h, abordando temas como o conceito da pessoa com deficiência à luz da Lei Brasileira de Inclusão, acessibilidade no ambiente de trabalho, instrumento brasileiro de avaliação de deficiência, tecnologia e o olhar inclusivo na contratação do trabalhador com deficiência. Já na sexta, a programação terá duas horas a mais de duração, por vai das 15h às 19h. Os debates e as palestras abordarão as boas práticas empresariais, além de depoimentos de profissionais com deficiência, estudos sobre acessibilidade para trabalhadores com deficiência nas negociações coletivas de trabalho no Brasil, o mercado atual e os impactos da pandemia na inclusão de pessoas com deficiência. Além disso, nesse dia, haverá ainda o lançamento do “Guia de Serviços para o Atendimento de Pessoas com Deficiência em Campinas”, do Centro Educacional Integrado (CEI). Evento nacional e vagas de emprego O lançamento do programa no MPT Campinas faz parte de uma série de eventos, em todo o Brasil, entre os dias 3 e 5 de dezembro. A programação nacional irá abordar diversos aspectos da vida política, social, econômica e cultural das pessoas com deficiência e terá transmissão pelo canal do MPT no YouTube, das 10h às 21h. Durante todo o Reconecta 2020, o site oficial do evento disponibilizará mais de 3,6 mil vagas de emprego em todo o país destinadas a pessoas com deficiência ou reabilitadas pelo INSS. Não há um número de vagas específico para cada região. Veja o mural com as oportunidades Serviço Conferência e Exposição Nacional de Inclusão e Acessibilidade (Reconecta) – MPT Campinas Quando: quinta (3), das 13h às 17h, e sexta (4), das 15h às 19h Onde: Portal Reconecta (para programação regional) e YouTube do MPT (para programação nacional) Quanto: gratuito VÍDEOS: mais assistidos do G1 nos últimos 7 dias Veja mais notícias da região no G1 Campinas
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Petrobras concluirá venda de refinarias no primeiro semestre de 2022, diz diretora
Segundo Anelise Lara, expectativa é ter “alguns desinvestimentos fechando” em 2021 Refinaria de Landulpho Alves, na Bahia, é a que está com o processo de venda mais adiantado. Divulgação/Petrobras A Petrobras concluirá a venda de todas as refinarias incluídas no processo de desinvestimento até o primeiro semestre de 2022, afirmou nesta quarta-feira (2) Anelise Lara, diretora executiva de Refino e Gás Natural, durante a conferência Rio Oil&Gas. Segundo ela, a estatal pretende “ter pelo menos alguns desses desinvestimentos fechando ao final do ano que vem”. Executivos da petroleira disseram nesta semana que a perspectiva é receber todo o valor esperado pelas refinarias até o fim de 2021. Até o momento, a refinaria com processo de venda mais adiantado é a refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia. A empresa negocia a venda com o fundo soberano Mubadala, de Abu Dhabi. A transação já está em fase de aprovações internas e deve ser fechada até janeiro. A Petrobras também já recebeu ofertas pela Refinaria Isaac Sabbá (Reman), no Amazonas, pela Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (Lubnor), no Ceará, e pela Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), no Paraná. Na próxima semana, serão recebidas ofertas vinculantes para a vendas da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap) no Rio Grande do Sul e da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar) no Paraná. Já a Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Minas Gerais, e a Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, devem receber ofertas no primeiro trimestre de 2021. Assista às últimas notícias de Economia:
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Twitter amplia regras para combater discurso de ódio com base em raça, etnia ou nacionalidade
Essa é a terceira atualização das diretrizes sobre propagação de ódio. Rede social vai apagar conteúdos inapropriados quando forem denunciados. Ícone do aplicativo do Twitter em um smartphone. Thomas White/Reuters O Twitter anunciou nesta quarta-feira (2) novas regras para o conteúdo publicado em sua plataforma, ampliando o que é considerado conduta de ódio. A partir de agora serão removidos, quando forem denunciados, conteúdos com linguagem que desumanize as pessoas com base em sua raça, etnia ou nacionalidade. Publicações que contenham mensagens como "[etnia] são sanguessugas e só servem pra uma coisa" ou "todos os [nacionalidade] são ratos que vivem às custas de benefícios sociais e precisam ser expulsos" serão apagados. Exemplos de discurso de ódio com base em raça, etnia ou nacionalidade que serão removidos Reprodução/Twitter Essa é a terceira atualização das políticas contra propagação de ódio no Twitter. Em julho de 2019, a rede social proibiu publicações que poderiam desumanizar as pessoas com base em religião ou casta. E, em março de 2020, incluiu regras sobre idade, deficiência ou doenças. O Twitter afirmou que a expansão das regras foi feita em parceria com um conselho interno e organizações especializadas em todo o mundo, além de levar em consideração os comentários do público. A moderação de conteúdos nas redes sociais é frequente alvo de críticas de especialistas e usuários. Há questionamentos sobre a agilidade das remoções, sobre a consistência da aplicação de regras e, em outros casos, sobre possíveis restrições à liberdade de expressão. O concorrente Facebook, por exemplo, montou um conselho de supervisão para anular as decisões da empresa envolvendo remoção de certos conteúdos em suas plataformas. O Twitter disse que encoraja as pessoas a se expressarem livremente, mas que "abuso, assédio e conduta de ódio não têm lugar" em sua plataforma. A maior parte de remoção de conteúdo nas plataformas on-line acontece por meio de inteligências artificiais, que usam parâmetros pré-definidos para indicar um comportamento abusivo. VÍDEOS de tecnologia:
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iPhone tinha falha em ‘Wi-Fi secreto’ que permitia hackear aparelho e criar vírus capaz de se propagar a outros celulares
Erro encontrado por especialista do Google já foi corrigido pela Apple no iOS 13.5. Aparelhos com AirDrop, Wi-Fi e Bluetooth ligados podiam ser atacados sem intervenção da vítima. Apple desenvolveu rede própria de Wi-Fi para recursos exclusivos como o AirDrop, mas falha grave poderia comprometer a segurança dos smartphones da fabricante Thomas Peter/Reuters Um celular normalmente não pode ser invadido por espiões sem que a vítima ao menos receba algum conteúdo ou até instale um aplicativo malicioso no aparelho. Porém, uma vulnerabilidade do iPhone permitia quebrar essas "regras" e assumir completamente o controle do aparelho, desde que ele estivesse próximo do invasor. Usando essa falha, um criminoso poderia ler a memória do dispositivo, receber fotos da câmera e propagar um vírus para outros celulares iPhone. O problema foi encontrado pelo especialista do Google Ian Beer. Ele faz parte do "Projeto Zero", uma equipe de "caçadores de falhas" que investigam brechas existentes em qualquer produto de tecnologia, mesmo que não sejam do Google. O erro foi relatado à Apple e corrigido pela fabricante no iOS 13.5, lançado em maio de 2020. Se o iPhone não estiver atualizado com pelo menos esta versão do sistema, ele continua vulnerável (veja o cenário completo abaixo). Depois de relatar a vulnerabilidade para a fabricante do iPhone, garantindo a proteção dos usuários, o especialista do Google iniciou uma "odisseia" de seis meses para aperfeiçoar um ataque viável no mundo real e compreender as possibilidades que esse erro pode ter aberto para criminosos e espiões. No fim, Beer conseguiu desenvolver um programa que usa adaptadores de Wi-Fi USB comuns, que podem ser encontrados no varejo, para manipular a comunicação de uma rede Wi-Fi exclusiva da Apple e, com isso, assumir o controle total de qualquer iPhone vulnerável nas proximidades. Apesar da gravidade do problema, não há nenhuma evidência de que a falha tenha sido explorada no mundo real. Contudo, há indícios de que o código vulnerável já estava sendo observado por outros especialistas. Em vídeo de demonstração, especialista Ian Beer usa notebook com adaptadores USB (centro) para explorar falha e receber foto (direita) previamente tirada por iPhone (esquerda). Exploração da brecha não interfere no funcionamento do smartphone e vítima não suspeitaria que o aparelho foi invadido Reprodução/YouTube/Ian Beer 'Wi-Fi secreto' acionado por Bluetooth A jornada de Beer começou com a análise de um "Wi-Fi secreto" usado pela Apple chamado de AWDL (Apple Wireless Direct Link, ou "link direto sem fio da Apple"). Ao contrário do Wi-Fi, que usa um sistema de comunicação comum a todos os fabricantes, o AWDL é desenvolvido pela Apple e apenas utiliza o Wi-Fi como rádio de transmissão. Ele é ligado automaticamente para o uso de alguns recursos próprios da empresa, como o AirDrop, e sua finalidade é realizar a transferência direta de conteúdo entre dispositivos da Apple. Uma equipe formada por sete pesquisadores investigou e detalhou o funcionamento do AWDL em 2019, e o que se sabe sobre essa tecnologia basicamente se resume a pesquisas como esta. Como se trata de um canal exclusivo, a Apple não fornece documentação técnica. Quando ativado pelo iPhone, o AWDL não atrapalha o uso do Wi-Fi normal. Isso é possível graças a um truque: a antena de Wi-Fi "muda de canal" em intervalos de milissegundos. Como o Wi-Fi prevê situações de perda de sinal ou interferência, o máximo que pode acontecer é uma redução da capacidade de transmissão. Qualquer comunicação perdida será retransmitida, e o usuário não perceberá que está conectado em duas redes ao mesmo tempo. Com essa troca rápida de canais de transmissão, o iPhone alterna constantemente entre a rede Wi-Fi que está em uso e a rede secundária exclusiva para dispositivos Apple. Como o AWDL não está sempre ligado, Beer teve que encontrar uma saída para "convencer" o iPhone a usar essa rede. A solução foi recorrer a outra rede de comunicação sem fio: o Bluetooth. Enviando uma série de transmissões por Bluetooth, o iPhone entenderá que há um contato próximo para o AirDrop e abrirá o canal de comunicação direta da Apple, permitindo a exploração da falha. Exploração caseira Em seu relato dos passos para encontrar uma maneira de explorar a falha, o especialista do Google Ian Beer definiu alguns critérios: ele queria utilizar apenas dispositivos ou componentes de fácil aquisição e explorar a vulnerabilidade de uma maneira invisível, sem causar travamentos ou erros que poderiam alertar a vítima. Durante o percurso, o especialista chegou a descobrir mais duas vulnerabilidades no AWDL, que ele teve de "contornar" para evitar uma pane de sistema que causaria a reinicialização do dispositivo. Beer publicou um vídeo demonstrando esse cenário, em que uma falha é usada para simplesmente travar diversos iPhones de uma só vez. Outro desafio foi encontrar dispositivos Wi-Fi capazes de "conversar" com o AWDL do iPhone. Depois de adquirir vários adaptadores USB, ele encontrou as capacidades necessárias – mas não em um só dispositivo. Portanto, foi necessário usar dois adaptadores USB de Wi-Fi simultaneamente para transmitir e monitorar todos os dados no formato estabelecido pela Apple. Quando conseguiu estabelecer uma comunicação com o iPhone pelo AWDL, Beer ainda teve que estudar detalhes da programação da tecnologia e identificar outros erros no código que permitiriam a manipulação da memória de forma limpa, sem intervir de forma negativa no funcionamento do aparelho. Com esse obstáculo superado, ele programou um pequeno programa que seria executado no aparelho e elaborou uma sequência de transmissões para manipular o iPhone tal maneira que esse código seria incluído na memória e executado pelo sistema durante o processamento do tráfego da rede. Feito isso, o ataque estava completo. "A lição desse projeto não deve ser: ninguém vai gastar seis meses da própria vida só para hackear meu telefone, está tudo bem. Em vez disso, a lição deveria ser: um indivíduo, trabalhando sozinho em seu quarto, conseguiu construir a capacidade de comprometer seriamente os usuários do iPhone com quem ele tiver contato próximo", explicou Beer. SAIBA MAIS: Samsung corrige falha que pode comprometer celular Android com recebimento de imagem Quando a falha pode ser explorada Para estar vulnerável a esse problema, o iPhone deve estar nas seguintes condições: iOS em versão abaixo de 13.5 (o 13.5 e versões superiores estão imunes) Wi-Fi habilitado (não é necessário estar conectado a nenhuma rede) Bluetooth habilitado AirDrop habilitado para "apenas contatos" ou "todos" Proximidade com o invasor (esta falha específica não pode ser explorada por SMS ou outras transmissões de longa distância) Como o próprio sistema operacional do iPhone é responsável por gerenciar a comunicação de rede, a exploração dessa brecha contorna diversas medidas de segurança, como a restrição da instalação de programas fora da App Store. Para evitar essa e outras falhas, recomenda-se manter o iOS atualizado. Se o AirDrop não costuma ser usado, é possível desabilitá-lo com a opção "Recepção Inativa". No entanto, pode haver outros métodos para forçar o iPhone a ligar o AWDL. SAIBA MAIS: Especialistas descobrem métodos para hackear sistemas da Apple e empresa paga R$ 1,5 milhão em recompensas Em quais circunstâncias um vídeo pode roubar informações do seu celular? Detalhes técnicos foram retidos por um ano O Projeto Zero é uma iniciativa do Google para melhorar a segurança de qualquer serviço ou produto de tecnologia popular. A empresa financia especialistas que buscam vulnerabilidades e as relatam para os fabricantes. Pelas regras do projeto, todas as brechas investigadas são mantidas em sigilo por 90 dias após serem comunicadas, ou até o fabricante disponibilizar uma solução para o problema. Em casos mais graves, porém, o prazo pode ser estendido. A falha no AWDL foi encontrada por Ian Beer em novembro de 2019. Os detalhes técnicos só vieram a público agora – um ano depois. Dessa forma, o problema pôde ser corrigido e houve tempo para que a maioria dos usuários atualizassem o sistema do smartphone, ficando imunes a esse ataque. Dúvidas sobre segurança, hackers e vírus? Envie para g1seguranca@globomail.com Vídeos sobre segurança digital
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Gigantes digitais prometem ‘contribuição tributária justa’ nos países onde operam
Ficaram de fora, por enquanto, dois gigantes, Amazon e Apple. Cerca de 70 atores do setor digital, incluindo os gigantes Google e Facebook, estão comprometidos, como parte do coletivo "Tech For Good" lançado pelo presidente francês, Emmanuel Macron, a "assumir suas responsabilidades" por "uma contribuição justa para os impostos" nos países onde operam.
Esta promessa está incluída no "Tech For Good Call", tornado público nesta segunda-feira (30) pela Presidência francesa, que visa a "delinear os princípios e valores" para tornar a Internet "um espaço livre, aberto e seguro em nível global", segundo o Palácio do Eliseu.
Este plano foi assinado por "mais de 75" líderes do setor digital, "representativos da diversidade" da área: grandes grupos (Google, Facebook, Microsoft, Twitter, Snapchat, Huawei), unicórnios, start-ups, ONGs, fundações e grandes empresas francesas como Thales, Orange, ou Iliad.
Ficaram de fora, por enquanto, dois gigantes, Amazon e Apple, que expressou, porém, seu "desejo de assinar" o texto, segundo o Eliseu.
Neste apelo, o coletivo assume oito compromissos para regular conjuntamente a tecnologia digital, em particular com "medidas transparentes" para "prevenir a difusão de pornografia infantil, terrorismo, ou violência extrema", ou para garantir a "liberdade de escolha dos consumidores".
Estes grupos se comprometem também a assumir suas "responsabilidades econômicas e sociais, por meio de uma contribuição justa para os impostos dos países onde operam", um assunto particularmente delicado enquanto os "Gafa" (sigla que designa Google, Amazon, Facebook e Apple) são acusados de pagar o mínimo de impostos possível em muitos países, especialmente na Europa.
Esta promessa não é vinculativa, mas "a assinatura compromete" esses grupos que "podem, portanto, ser questionados pela mídia, ou pelas autoridades públicas, se agirem de forma contrária", ressaltou a Presidência francesa.
"Também dá a líderes como Emmanuel Macron uma "base" nas discussões internacionais sobre regulamentação digital, em particular a Lei de Serviços Digitais da UE a ser apresentada em dezembro.
A França lidera uma ofensiva na luta contra a otimização tributária, ao decidir cobrar um "imposto Gafa" a partir deste ano, apesar do risco de represálias americanas.
O coletivo "Tech for Good" foi lançado em 2018 para debater como as novas tecnologias podem contribuir para o bem comum, como educação e saúde.
Depois de se reunir em 2018 e 2019, teve de cancelar sua reunião anual – marcada para junho e depois adiada para novembro – por causa da crise da covid-19. Sua próxima cúpula está marcada para junho de 2021.
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Petrobras prevê levantar até US$ 35 bilhões com venda de ativos até 2025
Plano de desinvestimentos inclui a venda de 8 refinarias, fatias na petroquímica Braskem, BR Distribuidora, na distribuidora de gás Gaspetro e térmicas. Prédio da Petrobras no Rio de Janeiro Sergio Moraes/Reuters A Petrobras prevê desinvestimentos de US$ 25 bilhões a US$ 35 bilhões no período de 2021 a 2025, versus uma faixa de US$ 20 bilhões a US$ 30 bilhões no plano de negócios anterior, de acordo com apresentação divulgada nesta segunda-feira (30). Entre os ativos incluídos no programa de desinvestimentos, destacam-se 8 refinarias, fatias na petroquímica Braskem, BR Distribuidora, na distribuidora de gás Gaspetro e térmicas, destaca a reuters. Também estão incluídos no programa de alienação ativos de produção em terra e águas rasas, além do polo Albacora, Albacora Leste, Frade e 50% no polo Marlim. Na quinta-feira (26), o Conselho de Administração da Petrobras aprovou seu plano estratégico para o quinquênio 2021-2025, que prevê uma carteira de investimentos de US$ 55 bilhões para o período. O valor é US$ 20,7 bilhões ou 27,3% menor do que o estabelecido no plano anterior (2020-2024), fixado em US$ 75,7 bilhões. Nesta segunda, a estatal informou que a Compass Gás Energia não foi qualificada para a sequência do processo de venda de 51% da fatia da Petrobras na Gaspetro por não atender exigências do Termo de Compromisso de Cessação (TCC) firmado entre a petroleira e o Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência (Cade). A Petrobras deu início ao processo de venda de sua fatia na Gaspetro no final de fevereiro. A holding, que possui participação em 19 distribuidoras de gás, foi responsável pela distribuição de 29 milhões de metros cúbicos diários do produto em diversos Estados em 2019. Vídeos: veja as últimas notícias de economia
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Biden escolhe Janet Yellen como secretária do Tesouro
Se confirmada, ex-presidente do Fed se tornará a primeira mulher a chefiar o Departamento do Tesouro do país. Presidente do Fed, Janet Yellen, concede coletiva nesta quarta-feira (14) REUTERS/Gary Cameron O presidente recém-eleito dos Estados Unidos, o democrata Joe Biden, anunciou nesta segunda-feira (30) a ex-presidente do Federal Reserve (Fed) como secretária do Tesouro. "Janet Yellen é indicada para ser secretária do Tesouro. Se confirmada, será a primeira mulher a comandar o Departamento do Tesouro em seus 231 anos de história", declarou a equipe de transição de Biden. Yellen já havia quebrado uma barreira quando o ex-presidente democrata Barack Obama a escolheu para chefiar Fed em 2014, posição da qual foi deposta por Donald Trump quatro anos depois. No Fed, Yellen era vista como mais inclinada a políticas brandas, como manter as taxas de juros baixas para proteger o emprego. O Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) disse nesta segunda-feira que está estendendo programas emergenciais de liquidez para notas promissórias e outros importantes mercados financeiros até 31 de março, um passo para ajudar investidores em seu planejamento durante o início do próximo ano, conforme a economia se recupera da pandemia do coronavírus. Os programas, separados das ferramentas de crédito cujo término em 31 de dezembro foi determinado pelo Tesouro dos Estados Unidos, incluem o instrumento de liquidez de notas promissórias, a ferramenta de crédito para dealers primários, o programa de liquidez de fundos mútuos de mercado monetário e o programa de proteção à folha salarial. Vídeos: veja as últimas notícias de Economia
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Bitcoin atinge nova máxima histórica
Criptomoeda saltou para US$ 19.864, superando máxima anterior de US$ 19.666. No ano, a moeda virtual acumula valorização de mais de 170%. O Bitcoin é uma moeda digital, utilizada para comprar e vender produtos e serviços pela internet Pixabay/Divulgação O bitcoin saltou nesta segunda-feira (30) para um novo recorde histórico, atingindo a cotação de US$ 19.864, com alta de 9,2% em seu melhor momento do dia até o momento, segundo a Reuters. O recorde anterior da criptomoeda era de US$ 19.666, alcançado em dezembro de 2017. No ano, a moeda virtual acumula valorização de mais de 170%. Bitcoin: entenda o que é Alimentando a valorização nas últimas semanas estava a maior demanda por ativos de risco em meio a estímulos fiscais e monetários sem precedentes para conter os danos econômicos da pandemia de Covid-19, além do apetite por ativos considerados resistentes à inflação e as expectativas de que as criptomoedas terão mais aceitação popular, destaca a Reuters. A história de 12 anos do bitcoin tem sido marcada por ganhos vertiginosos e quedas igualmente acentuadas. A criptomoeda é altamente volátil e seus mercados são muito menos transparentes do que os ativos tradicionais. Vídeos: veja as últimas notícias de economia
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