Vale tem maior lucro entre empresas abertas da América Latina no 3º trimestre
Mineradora teve ganho de R$ 15,6 bilhões entre julho e setembro. Levantamento é da Economatica. A mineradora Vale encerrou o terceiro trimestre deste ano com o maior lucro entre as empresas de capital aberto (com ações negociadas em bolsa de valores) da América Latina, segundo levantamento da Economatica.
O ganho, de R$ 15,6 bilhões, também é o maior já registrado por uma empresa de capital aberto brasileira em um terceiro trimestre, em valores nominais (sem correção). O segundo maior lucro também é da Vale: R$ 12,4 bilhões, no 3º trimestre de 2008. Em dólares, o lucro da Vale foi de US$ 2,768 bilhões.
Maiores lucros no 3º trimestre de 2020
Em milhões de dólares
Vale: US$ 2.768,29
America Móvil: US$ 851,77
Itaú Unibanco: US$ 796,36
GMexico: US$ 782,05
Bradesco: US$ 743,54
Santander Brasil: US$ 675,65
JBS: US$ 555,39
Banco do Brasil: US$ 546,90
Wal Mart de Mexico: US$ 414,20
Ambev: US$ 403,28
BF Banorte: US$ 402,18
Sul América: US$ 306,18
Cyrela: US$ 248,78
Southern Peru CC: US$ 244,05
CPFL Energia: US$ 237,10
Banco Santander Serfin: US$ 227,13
Ecopetrol: US$ 220,30
Funo: US$ 20244
B3: US$ 201,57
BB Seguridade: US$ 194,06
Maiores lucros de empresas brasileiras em terceiros trimestres
Em bilhões de reais
Vale: R$ 15,615 (2002)
Vale: R$ 12,433 (2008)
Petrobras: R$ 10,852 (2008)
Vale: R$ 10,554 (2010)
OGX: R$ 9,357 (2014)
Petrobras: R$ 9,087 (2019
Petrobras: R$ 8,566 (2010)
Vale: R$ 7,950 (2013)
Vale : R$ 7,893 (2011)
Petrobras: R$ 7,303 (2009)
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Reino Unido proíbe instalação de kit 5G da Huawei a partir de setembro de 2021
Governo britânico já ordenou que todos os equipamentos da empresa chinesa sejam removidos de sua rede 5G até o final de 2027, alinhando-se com os Estados Unidos, que dizem que a Huawei representa riscos de segurança. Logo da Huawei REUTERS/Aly Song As empresas de telecomunicações do Reino Unido não poderão instalar o novo kit 5G da Huawei após setembro de 2021, disse o governo do país nesta segunda-feira, como parte de um plano para eliminar os equipamentos da empresa chinesa de suas redes móveis. O que o Brasil tem a ganhar e perder se ceder aos EUA no 5G? O Reino Unido já ordenou que todos os equipamentos da Huawei sejam removidos de sua rede 5G até o final de 2027, alinhando-se com aliados de inteligência, incluindo os Estados Unidos, que dizem que a empresa representa riscos de segurança. As empresas de telecomunicações também foram proibidas de comprar o novo kit 5G da Huawei após o final do ano. Alguns parlamentares temiam que as empresas estocassem equipamentos para serem instalados até o prazo de 2027. No entanto, as operadoras disseram que já implementarão equipamentos alternativos no próximo ano, tornando o prazo de 2021 mais administrável. A China criticou a medida, enquanto a Huawei disse na semana passada que estava desapontada com sua exclusão do lançamento do 5G no Reino Unido após a publicação de novas leis que podem resultar em multas de 100 mil libras (133.140 dólares) para as empresas caso violem a proibição. "Estou definindo um caminho claro para a remoção completa de fornecedores de alto risco de nossas redes 5G", disse o ministro digital Oliver Dowden em comunicado. "Isso será feito por meio de poderes novos e sem precedentes para identificar e proibir equipamentos de telecomunicações que representam uma ameaça à nossa segurança nacional." Veja mais vídeos de Tecnologia
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Opep estuda manter sua redução da produção de petróleo
Objetivo da aliança é manter à tona um setor duramente atingido pela pandemia que recupera aos poucos o nível de preços. Logo da Opep durante reunião informal de membros da organização em Argel, capital da Argélia Reuters/Ramzi Boudina Os integrantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) se reúnem nesta segunda-feira (30) durante o primeiro dia da cúpula ministerial que busca um acordo sobre as cotas de produção de petróleo, diante de um mercado em baixa devido à pandemia do coronavírus. O objetivo comum da aliança dos países produtores de petróleo é manter à tona um setor duramente atingido pela pandemia da Covid-19 que, após atingir o fundo do poço em abril, recupera aos poucos o nível de preços. Para isso, o cartel terá que reduzir drasticamente a produção do chamado "ouro negro" e adaptá-la a uma demanda que está pelos terrenos, estratégia que traz pouca receita, mas permite relançar os preços. A reunião, que ocorre por meio de videoconferência, está prevista para começar nesta segunda-feira (30). E aos 13 países membros do cartel da Opep juntam-se na terça-feira os dez países associados conhecidos como Opep +, entre os quais se destaca a Rússia. Reunião sob incertezas Pelo acordo em vigor alcançado em abril, a retirada do mercado de 7,7 milhões de barris por dia (mbd) teria que ser reduzida para 5,8 mbd a partir de janeiro de 2021, mas a maioria dos observadores concorda que haverá um adiamento de três a seis meses, uma vez que o efeito da segunda onda da Covid-19 não foi previsto. No entanto, os progressos recentes nas vacinas contra o novo coronavírus dos laboratórios AstraZeneca, Pfizer/BioNTech ou Moderna têm permitido um aumento nos preços do petróleo, o que traz alguma incerteza a uma reunião que já este ano foi marcado por divergências. A primeira cúpula de 2020, que ocorreu em março na sede da organização na Áustria, foi um grande fiasco. Rússia e Arábia Saudita saíram da reunião presas em uma guerra fratricida de preços. Embora os membros do cartel atualmente compartilhem a meta das cotas de produção, o tema começa a ser espinhoso. O preço do petróleo subiu 25% desde o início de novembro e se aproximou dos níveis pré-pandêmicos, entre US$ 45 e US$ 50 para o barril WTI americano e do Brent do Mar do Norte, as duas referências do petróleo. O impacto que as campanhas massivas de vacinação, o retorno à atividade econômica, os deslocamentos e, consequentemente, o aumento do consumo de petróleo, não serão sentidos por vários meses, enquanto a Opep o define, pelo menos, entre o primeiro e o segundo trimestre de 2021. O barril europeu de Brent e o WTI caíram nesta segunda-feira (30), um sinal do temor dos investidores em relação à cúpula da Opep, apontam vários analistas.
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Investimento cresce 16,3% no terceiro trimestre, aponta Ipea
Crescimento é em comparação com o segundo trimestre, que apresentou queda de 15,42%. Investimento foi puxado pelo consumo aparente de máquinas e equipamentos, com alta de 9,7% Henrique Carneiro/Divulgação A formação bruta de capital fixo (FBCF) cresceu 16,3% no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o segundo trimestre, quando houve queda de 15,42%, na série com ajuste sazonal, de acordo com cálculo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Na comparação com o mesmo período do ano passado, contudo, houve queda de 2,8%. A FBCF é a medida do que se investe em máquinas, equipamentos, construção, outros ativos fixos e inovação no país. Apenas em setembro, o indicador avançou 3,5% sobre agosto e subiu 1,1% sobre o mesmo período do ano passado. No terceiro trimestre, o investimento foi puxado pelo consumo aparente de máquinas e equipamentos, com alta de 9,7%, e a construção, que avançou 18,4% na comparação com o segundo trimestre. A produção nacional de máquinas e equipamentos deu um salto de 50,7% no período, enquanto as importações caíram 41%. Embora o dado agregado do investimento tenha caído na comparação com o mesmo período do ano passado, máquinas e equipamentos nacionais (4,4%) e construção (7,3%) também apresentaram dados positivos. Mas a importação de máquinas teve queda expressiva, de 38,9%, o que, junto com o recuo de 6,7% nos outros ativos fixos, determinou a diminuição de 2,8% na FBCF do período.
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Índices acionários europeus recuam nesta segunda-feira, mas têm melhor mês já registrado
Ao longo de novembro, investidores se mostraram otimistas com a possibilidade de uma vacina contra a Covid-19. Um índice referencial do mercado de ações da Europa teve em novembro seu maior ganho mensal já registrado, com perspectiva de flexibilização das restrições relacionadas ao coronavírus e esperanças de uma vacina para a Covid-19, mas terminou esta segunda-feira (30) em baixa, de olho nas negociações de um acordo comercial do Brexit.
Moderna planeja solicitar autorização para uso emergencial da vacina nos EUA e Europa
Cinco semanas antes do fim do prazo, as negociações do fim de semana em Londres entre Reino Unido e União Europeia (UE) foram "bastante difíceis" e "divergências maciças" permaneceram nos elementos mais espinhosos, que envolvem pesca, "fair play" econômico e resolução de disputas, disse uma fonte da UE.
"Embora minha convicção de que um acordo está sendo fechado ainda esteja intacta, o tempo está se esgotando rapidamente e você deve se perguntar quanto tempo isso pode durar antes que vejamos um abalo nos mercados", disse Craig Erlam, analista sênior de mercados da Oanda Europa.
O índice FTSEurofirst 300 caiu 0,95%, a 1.504 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 perdeu 0,98%, a 389 pontos, ao final de um mês em que saltou quase 14%.
Os ganhos foram impulsionados pela esperança de uma política comercial mais estável dos Estados Unidos sob a presidência de Joe Biden e resultados promissores das principais candidatas a vacina contra o coronavírus, com o pedido da Moderna por uma autorização de emergência aos EUA e à Europa para uso de seu imunizante sendo a última novidade.
"Isso pode levar a vacina a ser distribuída antes do final do ano e dar um grande impulso à recuperação econômica no próximo ano", disse Erlam.
O CAC 40, da França, disparou 20% neste mês, enquanto o IBEX, da Espanha, e o MIB, da Itália, subiram mais de 22% cada. As ações alemãs e as blue-chips britânicas ganharam mais de 12%.
Nesta segunda, em LONDRES, o índice Financial Times recuou 1,59%, a 6.266,19 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,33%, a 13.291,16 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 1,42%, a 5.518,55 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 1,30%, a 22.060,98 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 1,39%, a 8.076,90 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 1,01%, a 4.604,72 pontos.
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Impacto da Covid-19 sobre o emprego na agropecuária se normaliza, diz Cepea
Segundo o instituto, há uma tendência de leve recuperação na ocupação do setor desde o início do segundo semestre. No trimestre móvel encerrado em setembro, 8,280 milhões de pessoas estavam empregadas, um total apenas 0,3% abaixo do esperado para o período. Homem trabalha em uma lavoura de café em Caconde (SP) Reprodução/EPTV O impacto da Covid-19 sobre o número de pessoas ocupadas na agropecuária está normalizado, "pelo menos por ora", indica um estudo do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP (Cepea), com base na última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Desigualdade de salários vai a novo recorde no 3º trimestre No trimestre móvel encerrado em setembro (julho-agosto-setembro), 8,280 milhões de pessoas estavam ocupadas na agropecuária, um total apenas 0,3% (28 mil pessoas) abaixo do esperado para o período. A pandemia começou a impactar negativamente o número de pessoas ocupadas no agro já no mês de março. A redução do nível de ocupação foi se acentuando ao longo dos meses, e atingiu o seu ápice no trimestre móvel encerrado em maio. Por outro lado, houve uma estabilização no trimestre encerrado em julho e, desde a incorporação de informações de agosto, tem sido observada uma tendência de leve recuperação. VÍDEO: Desemprego no Brasil salta a taxa recorde de 14,6% e atinge 14,1 milhões VÍDEOS: saiba tudo sobre o agronegócio
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Facebook vai comprar startup de atendimento a clientes
Detalhes do negócio com a Kustomer ainda não foram divulgados. O Facebook disse nesta segunda-feira que comprará a startup de atendimento ao cliente Kustomer, acelerando esforços no comércio eletrônico. Os detalhes financeiros do negócio não foram divulgados.
O jornal "Wall Street Journal" informou que a transação avalia a startup em cerca de US$ 1 bilhão, citando pessoas familiarizadas com o assunto.
A Kustomer, que ajuda empresas a gerenciarem reclamações de clientes em múltiplas plataformas, já oferece serviços no Facebook Messenger e no Instagram.
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Petrobras espera concluir venda de oito refinarias até o final de 2021
Além da Rlam, na Bahia, estatal tem outras refinarias em que se pode chegar à assinatura de um contrato de compra e venda em futuro próximo. Roberto Castelo Branco, presidente da Petrobras Sergio Moraes/Reuters A Petrobras espera "concluir" integralmente a venda das oito refinarias colocadas no plano de desinvestimentos até o final de 2021, de acordo com compromisso assumido com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), disse nesta segunda-feira (30) Roberto Castello Branco, presidente-executivo da companhia. Segundo Roberto Castello Branco, além da Rlam, na Bahia, a Petrobras tem outras refinarias em que se pode chegar à assinatura de um contrato de compra e venda em futuro próximo. "Temos as ofertas vinculantes para a Refap (no Rio Grande do Sul) e Repar (no Paraná) no dia 10 de dezembro. Isso representa seis refinarias já em curso de venda, em estágio mais avançado", afirmou ele, em entrevista a jornalistas, após a companhia detalhar mais cedo seu plano de vendas de ativos para o período 2021-2025. Ele acrescentou que a empresa espera lançar a data para ofertas vinculantes da Regap (Minas Gerais) e Rnest (Pernambuco) no início de 2021.
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Parceria Raízen-Femsa abre 1ª loja de rede de varejo mexicana OXXO
Planos da companhia envolve abertura de cinco lojas da OXXO em Campinas até dezembro, para passar a expandir a rede em outras praças em 2021 Fachada da Coca-Cola Femsa Jundiaí Coca-Cola Femsa/Divulgação O Grupo Nós, joint venture entre a brasileira Raízen e a mexicana Femsa, inaugura na terça-feira (30) em Campinas (SP) a primeira loja da rede de varejo OXXO no Brasil, com planos de estrear na capital paulista até o segundo trimestre de 2021. A Raízen atualmente opera lojas de conveniência na rede de postos de combustível Shell no país e a abertura de lojas da rede mexicana OXXO marca a entrada da empresa no segmento de varejo de proximidade, que segundo o presidente-executivo do Grupo Nós, Rodrigo Patuzzo, ainda é pouco desenvolvido no Brasil. "É um mercado que tem potencial muito grande", afirmou o executivo, acrescentando que, no Brasil, o segmento ainda é muito pulverizado, diferente de outros países em que já é bastante desenvolvido. No país, a rede OXXO vai enfrentar no segmento grupos como GPA e Carrefour Brasil. Os planos da companhia envolve abertura de cinco lojas da OXXO em Campinas até dezembro, para passar a expandir a rede em outras praças em 2021. "Temos um sócio que já opera 19 mil lojas OXXO na América Latina…que está trazendo seu sistema de trabalho, conexão de processos, know how de logística fracionada, um conhecimento comercial", disse Patuzzo sobre a Femsa. As companhias anunciaram a joint venture em agosto do ano passado, com a Femsa pagando por 561 milhões de reais pela participação. A Raízen, maior produtora de açúcar e etanol do Brasil, atuando também em distribuição de combustíveis, é uma joint venture entre a Cosan e a Shell. A primeira loja OXXO em Campinas será aberta com área de vendas de 100 metros quadrados e oferta de produtos que incluem itens de padaria, bebidas e aperitivos. A unidade ocupa o endereço de uma padaria que funcionou por décadas e encerrou sua operação durante a pandemia. De acordo com Patuzzo, outro mercado OXXO abrirá ao público já na próxima semana e outras lojas até o final do ano. Segundo ele, no total, há 15 estabelecimentos da rede em construção na cidade. Ele não deu projeções de faturamento, mas afirmou que uma unidade exige aproximadamente 750 mil reais em investimentos, incluindo o capital de giro. Além de Campinas e São Paulo, os planos de expansão contemplam negociações para aberturas em Jundiaí e Sorocaba, com a estratégia de abertura começando no Estado de São Paulo, mas com meta de já nos primeiros anos entrar em outras cidades da região Sudeste e no Paraná. "Se tudo der certo, em outubro do próximo ano já vamos colocar um pezinho no nosso segundo Estado", afirmou o executivo, sem detalhar. Para o ano ente abril de 2020 e março de 2021, o Grupo Nós projeta a abertura de 190 lojas próprias das marcas OXXO e Shell Select (conveniência) no país, número que deve acelerar ainda mais no exercício seguinte. Patuzzo, contudo, preferiu não dar números, citando que o plano ainda não foi aprovado. Em três anos, o grupo estima abertura de cerca 500 lojas próprias, incluindo as bandeiras Select e OXXO. A Select já tem em operação 1.100 lojas no país. Além das unidades de rua, a estratégia do grupo contempla colocar mercados OXXO em shopping centers, hospitais, universidades e até condomínios, entre outros locais. "Nós estamos fazendo parceria com fundos imobiliários para entrar na capital de São Paulo em alguns empreendimentos interessantes", adiantou o executivo. Boa parte dos produtos das lojas próprias deve vir de um centro de distribuição inaugurado em novembro em Cajamar (SP), com área de 7 mil metros quadrados, que, segundo o executivo, deve suportar a operação até março de 2022. Outros CDs também estão nos planos do grupo, conforme for ocorrendo a expansão da empresa.
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Preços do petróleo caem em meio a debate da Opep+ sobre política de produção
Mesmo com a queda registrada nesta segunda, preços do petróleo acumularam alta em novembro. Os preços do petróleo recuaram nesta segunda-feira (30), em momento em que grandes produtores globais debatem a extensão de cortes de oferta, mas ainda assim terminaram o mês com firme alta acumulada, diante das expectativas de que uma vacina contra a Covid-19 esteja disponível em breve. O petróleo Brent para entrega em janeiro, que expirou nesta segunda, fechou em queda de 0,59 dólar, ou 1,2%, a US$ 47,59 dólares por barril. O contrato fevereiro, mais ativo, cedeu 0,37 dólar, a US$ 47,88 o barril. Campo de petróleo em Vaudoy-en-Brie, na França Christian Hartmann/Reuters Já o petróleo dos Estados Unidos (WTI) recuou 0,19 dólar, ou 0,4%, para US$ 45,34 dólares/barril. Os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) chegaram a um consenso sobre a necessidade de prorrogar os atuais cortes de produção da commodity por três meses a partir de janeiro caso os aliados da Opep+, um grupo mais amplo, apoiem o movimento, disseram ministros e delegados. A Opep, a Rússia e outros aliados, que formam a Opep+, planejam realizar sua reunião mais ampla na terça-feira, depois que discussões informais de ministros-chave no domingo não resultaram em um consenso. O ministro de Energia da Argélia, Abdelmadjid Attar, disse que os membros da Opep estão trabalhando para convencer a Rússia e outros aliados a apoiar a medida, mas os comentários não foram suficientes para acalmar os ânimos dos investidores. "Muitas dessas declarações são vistas com ceticismo", disse John Klduff, sócio da Again Capital em Nova York. "Você gostaria de ter ouvido isso dos sauditas, ou de um 'player' maior no cenário, e não apenas dos argelinos". Vídeos: Últimas notícias de economia
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