WhatsApp aprimora busca de figurinhas e permite usar papéis de parede diferentes para cada contato
Assim, segundo a empresa, 'você nunca mais vai precisar se preocupar de ter enviado uma mensagem no chat errado'. Pacote 'Juntos em casa', da OMS, ganha figurinhas animadas. WhatsApp vai permitir usar fundos de tela diferente para cada contato Divulgação O WhatsApp lança nesta semana melhorias para busca de figurinhas animadas e o uso de papéis de parede diferentes de acordo com o contato. Veja todas as novidades em detalhes: recurso de pesquisa de figurinhas: dá para encontrá-las a partir de texto ou emoji, ou navegando através de categorias comuns papéis de parede personalizados para os contatos mais importantes e pessoas favoritas do usuário. Assim, segundo o WhatsApp, "você nunca mais vai precisar se preocupar de ter enviado uma mensagem no chat errado" papéis de parede para o "modo escuro" papéis de parede com o desenho padrão (doodle) em novas cores galeria de papéis de parede atualizada (novidades nos álbuns "Bright" e "Dark") Figurinhas animadas da OMS Junto com os novos recursos acima, o pacote de figurinhas "Juntos em casa", da Organização Mundial da Saúde (OMS), passa a ter adesivos animados. WhatsApp também permitirá usar papeis de parede diferente nos modos claro e escuro Divulgação VÍDEOS mais assistidos do G1:
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É possível alguém usar uma rede Wi-Fi de forma ‘invisível’ ou invadir o celular para se conectar ao Wi-Fi?
Tira-dúvidas explica como e possível conferir os dispositivos conectados ao Wi-Fi e proteger a rede. Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados etc.), envie um e-mail para g1seguranca@globomail.com. A coluna responde perguntas deixadas por leitores às terças e quintas-feiras. Logo do Wi-Fi. Divulgação E possível alguém invadir meu Wi-Fi e ficar oculto, usando minha rede sem eu vê-lo? – Alyson Os dispositivos conectados a uma rede Wi-Fi ficam listados em seu roteador/ponto de acesso Wi-Fi. Cada modelo de equipamento apresenta essa informação de uma forma diferente e você nem sempre terá muitos detalhes sobre os dispositivos conectados, mas essa informação estará lá. Você também pode usar programas no computador ou aplicativos no celular para a mesma finalidade. No Windows, o blog pode recomendar o Wireless Network Watcher, que é gratuito. No entanto, nenhum software terá condições ideais para detectar todos os dispositivos da mesma forma que o seu roteador. Portanto, se você precisa monitorar quem acessa a sua rede Wi-Fi regularmente, o ideal é que você conheça o recurso que lista as conexões em seu equipamento. De modo geral, você precisa acessar a tela de administração do roteador, o que é feito pelo seu navegador de internet, digitar a senha de administração e então procurar a opção correta no menu para ver os clientes ou dispositivos conectados. Dispositivos conectados à rede Wi-Fi em lista fornecida por um roteador. Software permite visualizar informações sobre o identificador de rede dos dispositivos e mostra a marca associada (na imagem, o roteador identifica um dispositivo da NVIDIA). Reprodução Caso precise de ajuda e não encontre instruções específicas para o seu roteador, o blog sugere um contato com o suporte técnico do equipamento. É possível que o provedor de internet também possa ajudar nos casos em que o aparelho foi cedido em um pacote com a conexão. Se você desconfia que alguém possa estar usando o seu Wi-Fi sem autorização, o melhor a se fazer é mudar a senha do Wi-Fi. Esse procedimento também varia de acordo com o modelo do seu roteador. Após a troca da senha, quem estava "roubando" sua internet não poderá mais usá-la. Lembre-se que a segurança do Wi-Fi deve ser configurada para o WPA2. SAIBA MAIS: É possível bloquear e esconder o nome da rede Wi-Fi para que ninguém possa vê-la? Tire dúvidas sobre Wi-Fi: celular pode ser hackeado? Como ter privacidade? Conexão ao Wi-Fi pelo celular? Tenho internet em casa com três computadores conectados, além de TV e celular. Percebi algo estranho em meu celular que, quando estava conectado ao Wi-Fi da casa, do nada o Facebook saiu. Na sequência, eu já mudei a senha. Então percebi que o Wi-Fi e a rede móvel do meu celular estavam reduzidas. Pesquisei na internet sobre Wi-Fi no celular e, com o uso de um app, percebi que além do meu Asus Zenfone 5 estavam outros celulares, home, televisão, Xbox e "genérico" aparecendo conectados à rede Wi-Fi do meu celular. É possível que através do meu celular alguém possa estar conectado em outros aparelhos da casa? O que devo fazer para que estes aparelhos não tenham acesso ao Wi-Fi do meu celular, pois não os incluí e desconheço muitos deles. – Adriana dos Anjos Adriana, os dispositivos que o aplicativo listou não estão conectados "ao Wi-Fi do seu celular". É importante entender essa diferença, porque os celulares possuem um recurso de "hotspot Wi-Fi" que de fato cria uma rede Wi-Fi tendo seu celular como "centro". Essa rede serve exclusivamente para compartilhar a conexão 3G ou 4G do seu aparelho. O hotspot pode ser usado para permitir que um notebook acesse a internet em um local onde não há outras redes Wi-Fi disponíveis, "puxando" a internet do seu celular, por exemplo. Em geral não é possível manter o hotspot ativado quando você conecta a uma rede Wi-Fi. Portanto, se você está conectada a uma rede Wi-Fi com seu celular, a função de hotspot estará desligada e a rede Wi-Fi a que você está conectada é a do roteador sem fio. Roteador de internet é responsável por autorizar conexões ao Wi-Fi. Altieres Rohr/G1 Sendo assim, como explicado acima, é o roteador que terá todas as informações sobre os dispositivos conectados. Os aplicativos em seu celular fazem uma varredura na rede para tentar identificar outros aparelhos, mas nem sempre isso é 100% correto e de forma alguma significa que esses aparelhos estão conectados "ao seu celular". São apenas dispositivos na mesma rede. A solução também é a mesma: troque a senha do Wi-Fi no seu roteador. Todos os aparelhos terão de ser reconfigurados para a nova senha e, dessa forma, você poderá saber o que está conectado. Quanto ao seu celular, não sendo o "hotspot Wi-Fi", não há nada que você possa fazer para evitar a conexão à mesma rede Wi-Fi em que ele está. O que autoriza os dispositivos a conectarem na rede Wi-Fi é o roteador, e é ele que terá de ser ajustado. Entenda o endereço MAC A conexão dos dispositivos é associada ao endereço MAC (Media Access Control), um número normalmente expresso em formato hexadecimal (0 a 9 e A a F). O início desse identificador é atribuído ao fabricante, o que permite saber de que marca é um celular ou uma TV conectada à rede Wi-Fi. No caso dos computadores, a marca exibida será quase sempre a do fabricante da placa de rede (Realtek, Intel, Qualcomm ou Killer, por exemplo). Você também pode consultar o MAC dos seus próprios dispositivos. No Windows, a tela "Status de rede" no painel Configurações dá acesso à tela "Exibir propriedades do hardware e conexão", onde você encontrará o MAC da sua placa de rede, por exemplo. Se você tiver paciência para conferir e anotar o MAC de todos os seus dispositivos, você poderá "mapear" a sua rede e saber exatamente quais dispositivos estão conectados. Esse trabalho normalmente não compensa, já que é mais fácil controlar o acesso limitando a disponibilidade da senha do Wi-Fi. Se você recebe muitas visitas que precisam usar o seu Wi-Fi, você pode investir em um modelo de roteador com a função de "Wi-Fi para convidados", que cria uma segunda rede, isolada e com outra senha, destinada para acessos eventuais. Dúvidas sobre segurança digital? Envie um e-mail para g1seguranca@globomail.com Vídeos: tudo sobre segurança digital
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Lojas do shopping de Mogi selecionam candidatos para 12 oportunidades de emprego nesta terça-feira; veja lista
Os interessados podem acessar as lojas de acordo com o descritivo ou procurar pessoalmente o Balcão de Informações. O shopping em Mogi das Cruzes está oferecendo 12 oportunidades nesta terça-feira (1). Chris Wenzel/Mestra Comunicação As lojas do shopping de Mogi das Cruzes selecionam candidatos para 12 oportunidades de emprego nesta terça-feira (1). Os interessados podem acessar as lojas de acordo com o descritivo ou procurar pessoalmente o Balcão de Informações. As vagas são para desempenhar as funções de vendedor, auxiliar de cozinha, coordenador, operador de caixa, atendente e ajudante de cozinha. Oportunidades em Mogi das Cruzes: Vendedor – Hering: acima de 22 anos, com experiência mínima de 6 meses e com disponibilidade de horário. Deixar currículo na loja com Amanda ou Lucas; Operador de caixa – Hering: atendimento ao cliente, abertura e fechamento de caixa, comunicativa, proativa, com experiência de 6 meses. Deixar currículo na loja; Vendedor – Claro: ensino médio completo, conhecimento de Pacote Office, habilidade de interação com cliente e capacidade analítica. Deixar currículo na loja; Auxiliar de cozinha – Risotto Mix: com experiência na área e acima de 23 anos. Disponibilidade para período noturno das 14h50 às 23h10. Deixar currículo na loja; Vendedora – Capoarte: acima de 22 anos com experiência e disponibilidade de horário. Deixar currículo na loja; Coordenador – Divino Fogão: acima de 25 anos, com experiência e disponibilidade de horário. Deixar currículo na loja ou encaminhar por e-mail mogidascruzes@divinofogao.com.br; Operador de caixa – Divino Fogão: acima de 20 anos, com experiência e disponibilidade de horário. Deixar currículo na loja ou encaminhar para o e-mail mogidascruzes@divinofogao.com.br; Ajudante de cozinha – acima de 25 anos, com experiência e disponibilidade de horário. Deixar currículo na loja ou encaminhar para o e-mail mogidascruzes@divinofogao.com.br; Vendedor – TNG: experiência em vendas como subgerente/cargo de liderança ou vendedor responsável. Principais funções: abertura ou fechamento de loja, fechamento de caixa e envio de malote, execução de vitrine junto aos líderes e etc. Deixar currículo na loja; Atendente de loja – Kopenhagem: atendimento ao cliente, rotinas gerais de loja e cafeteria. Deixar currículo na loja; Vendedor – Mobile Co: entre 18 e 25 anos, ensino médio completo, com ou sem experiência. Deixar currículo na loja; Atendente – Açaí Concept: ser proativo, trabalhar em equipe, ter disponibilidade de horário e 2° grau completo. Enviar currículo para o e-mail caiconceptmogidascruzes@gmail.com. O Mogi Shopping funciona das 10h às 22h e está localizado na Avenida Vereador Narciso Yague Guimarães, 1001. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 4798-8800. Assista a mais matérias:
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A ‘bomba-relógio’ do transporte público que prefeitos eleitos terão em 2021
Revisão de contratos a partir de janeiro precisará acomodar prejuízo bilionário devido à pandemia. Setor de ônibus urbanos será um desafio para os prefeitos eleitos logo no início de seus mandatos Reuters O setor de ônibus urbanos será um desafio para os prefeitos eleitos logo no início de seus mandatos, em 2021. Com prejuízos acumulados de R$ 7,18 bilhões até outubro e demanda ainda reduzida a patamar entre 40% e 60% da média histórica nas capitais e regiões metropolitanas — após chegar a 20% nas primeiras semanas da crise do coronavírus —, o setor deve buscar junto ao poder público o reequilíbrio de contratos na rodada de reajustes tarifários que tem início em janeiro. O provável aumento de tarifas deve acontecer num momento em que os brasileiros estarão com o orçamento apertado pelo fim do auxílio emergencial, desemprego recorde e inflação em alta. Em 2013, também primeiro ano de mandato de prefeitos, o reajuste de passagens de ônibus foi o estopim para a onda de protestos que combaliu a popularidade da classe política e criou o caldo de cultura para o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) dois anos depois. Em 2021, o aumento de casos e de internações em meio à pandemia deve ser um entrave a mobilizações massivas como as de 2013, avalia analista políticos. Mas, para o setor de ônibus e especialistas em transporte público, a pandemia agravou o quadro de desequilíbrio financeiro do setor e deveria ser usada como uma oportunidade para que o modelo de geração de receitas baseado principalmente no pagamento de tarifas pelos usuários seja rediscutido. Perda histórica de passageiros "O setor já vinha desequilibrado antes da pandemia, com uma queda acentuada do número de passageiros transportados nos últimos cinco anos, da ordem de 26%", destaca Otávio Cunha, presidente-executivo da NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos). Segundo o representante do setor, essa perda de usuários nos últimos anos se deveu a fatores como a forte alta da inflação durante o governo Dilma — com o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) superando os 10% em 2015 —, que resultou em reajustes tarifários elevados; o aumento acentuado do desemprego em meio à crise econômica iniciada em 2014; além da perda de velocidade dos ônibus devido ao aumento dos congestionamentos. Um outro fator para a perda de passageiros foi o avanço do transporte por aplicativos. "O transporte sob demanda começou a concorrer com o transporte público nas pequenas distâncias, exatamente nas áreas onde há grande concentração de demanda", diz Cunha. "Essas viagens curtas nas regiões centrais ajudavam a equilibrar a rede de transporte público, porque as linhas de grandes distâncias — aquelas vindas das periferias — normalmente são deficitárias, mas são socialmente necessárias." Outro fator para a perda de passageiros foi o avanço do transporte por aplicativos Agência Brasil Pandemia Em meio ao quadro de perda estrutural de passageiros e desequilíbrio financeiro do sistema, veio a pandemia. E, com ela, uma queda inicial em março de 80% das viagens realizadas, que vem se atenuando ao longo dos meses. No entanto, entre setembro e outubro, a média de redução das viagens ainda estava entre 50% e 60% nas capitais e regiões metropolitanas, segundo dados da NTU. Ao mesmo tempo, o setor teve que manter a oferta de ônibus elevada, para garantir o cumprimento das exigências de distanciamento social impostas pelas normas sanitárias. Neste cenário, até outubro, 13 operadoras de ônibus já interromperam atividades no país, seja através de suspensão temporária ou de encerramento permanente de operações. Em quatro casos, o poder público precisou assumir a operação dos serviços. E, apenas entre as empresas associadas à NTU, quase 6 mil postos de trabalho foram fechados. Uma ajuda de R$ 4 bilhões prometida pelo governo ao setor em maio foi aprovada pelo Senado apenas em meados de novembro (PL 3.364/2020) e ainda aguarda sanção presidencial. Segundo a NTU, a injeção de recursos será fundamental para as empresas pagarem o 13º dos funcionários este ano, do contrário, o pagamento poderá ser postergado para 2021, o que tem potencial para gerar paralisações de trabalhadores. O setor não vê perspectivas de recuperar sua demanda histórica devido a diversos fatores: a exigência de menor lotação dos ônibus; a redução de circulação imposta pela pandemia; a perspectiva de uma atividade econômica deprimida ainda por um período longo; e a adoção do home office de maneira permanente por diversas empresas. "Temos certeza absoluta de que isso não volta mais", diz Cunha. "O setor de transporte público terá que conviver com uma demanda mais rarefeita." Greve de motoristas de ônibus expressos surpreende trabalhadores na volta pra casa no Rio Reestruturação Frente a esse quadro, os operadores de ônibus urbanos trabalham para enviar ao governo federal ainda em dezembro uma sugestão de reestruturação do transporte público no pós-pandemia. "Os ônibus hoje são financiados por passageiro transportado, com algumas exceções, caso de São Paulo e Brasília, em que o setor é em parte subsidiado pelo poder público", observa Cunha, destacando ainda que a taxa de ocupação considerada pelos órgãos públicos para cálculo da tarifa é de seis passageiros por metro quadrado no horário de pico, o que não poderá se manter na nova realidade. Assim, a NTU deve propor ao governo que a remuneração do setor seja feita pelo custo de operação, com o risco de demanda ficando a cargo do poder público, tendo como contrapartida o cumprimento de metas de qualidade pelas empresas. A entidade reivindica ainda a desoneração da cadeia produtiva do transporte; que o poder público arque com as gratuidades para idosos e estudantes, hoje rateadas entre os usuários que pagam a tarifa cheia na maior parte do país; e que o financiamento do setor possa contar com fontes de recursos extra tarifárias, como um aumento da taxação para usuários de transporte individual. Automóvel deve ajudar a pagar a conta Para Luis Antonio Lindau, diretor de cidades do instituto de pesquisas WRI Brasil e um dos fundadores da Anpet (Associação de Pesquisa e Ensino em Transportes), esse último ponto é o mais importante para um redesenho do setor de ônibus urbanos no pós-pandemia. "Num cenário em que poucas são as cidades que destinam subsídios ao transporte coletivo, urge começar a discutir as externalidades negativas do automóvel privado, começar a cobrá-los e transferir isso para um fundo que possa ajudar a remunerar o transporte coletivo." O especialista destaca que as grandes cidades do Norte global têm nas receitas extra tarifárias o principal componente de geração de recursos, diferentemente do Brasil. "Não existe país no mundo desenvolvido que é tão permissivo com o automóvel", diz o especialista. "Como no passado se criou a tarifa única, em que os passageiros de linha curta acabam pagando pelos passageiros de linha longa, agora é preciso encontrar um novo equilíbrio para o financiamento do transporte público, chamando novos atores para a mesa, incluindo o automóvel nessa captação de receitas extra tarifárias." Bomba-relógio para 2021 Rafael Cortez, cientista político da Tendências Consultoria, avalia, no entanto, que o ambiente político é desfavorável para as mudanças regulatórias sugeridas pelos especialistas. "Essa não é uma agenda prioritária para o governo em 2021, cuja pauta deve ser dominada pelas questões fiscais", diz o analista. Assim, a bomba deve mesmo cair no colo dos prefeitos eleitos. Mas Cortez não acredita que uma possível onda de reajustes tarifários resulte em protestos massivos como os de 2013. "Ainda que exista um descontentamento forte, as restrições impostas pela pandemia devem evitar mobilizações mais significativas, especialmente se seguirmos na tendência atual de aumento de casos e internações", afirma, lembrando ainda que, em 2013, os protestos foram inflados pelo descontentamento com os gastos públicos para a realização da Copa do Mundo no Brasil e pelo início de uma rejeição ao governo petista. Em São Paulo, berço dos protestos naquele ano, o prefeito reeleito Bruno Covas (PSDB) disse em entrevista no programa Roda Viva (em 23/11) que não deverá ser necessário um reajuste das tarifas de ônibus no município em 2021, devido à inflação baixa — até outubro, o IPCA acumulava alta de 3,92% em 12 meses e a expectativa do mercado é de que o indicador encerre o ano com avanço de 3,54%, segundo a mediana do boletim Focus, do Banco Central. Os subsídios ao setor esse ano devem, no entanto, chegar a R$ 3,1 bilhões, superando em R$ 850 milhões o orçamento previsto, conforme nota técnica do Tribunal de Contas do Município de São Paulo. Segundo Fabio Romão, analista de inflação da LCA Consultores, cada 10 centavos de aumento nas tarifas de ônibus de São Paulo gera um incremento de 0,015 ponto percentual no IPCA, índice oficial de inflação do país. Quanto ao Rio de Janeiro, o acréscimo é de 0,006 ponto. Para 2021, Romão espera uma alta de 3,6% do IPCA, considerando como hipótese aumentos nos ônibus urbanos de São Paulo (+4,7%) e do Rio de Janeiro (+6,2%). Outras casas de análise já veem a inflação até mais alta no ano que vem. A MB Associados, por exemplo, projeta avanço de 3,8% do IPCA em 2021, enquanto o Credit Suisse já fala em uma inflação em alta de 4% no próximo ano, acima da meta de 3,75% estabelecida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). Vídeos: veja últimas notícias de Economia
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Embraer é alvo de ataque cibernético e investiga impactos
Fabricante de aeronaves brasileira informou que realiza procedimentos de investigação para apurar a origem e consequências do ataque hacker. Embraer é alvo de ataque cibernético e investiga danos Luis Lima Jr./Futura Press/Estadão Conteúdo A Embraer informou nesta segunda-feira (30) ter sofrido um ataque cibernético aos sistemas de tecnologia da informação da empresa. Segundo comunicado, o ataque resultou na "divulgação de dados supostamente atribuídos à companhia". Prejuízo acumulado da Embraer em 2020 chega a R$ 3,6 bilhões O ataque cibernético foi identificado na última semana e a empresa fez a interrupção parcial e temporária de alguns sistemas internos, o que impactou temporariamente algumas operações. "O referido ataque cibernético foi identificado em 25 de novembro de 2020, o qual indisponibilizou o acesso a apenas um único ambiente de arquivos da companhia", informou comunicado da Embraer. A companhia informou ainda que realiza procedimentos de investigação para apurar a origem e consequências do ataque. "A companhia está empreendendo todos os seus esforços para investigar as circunstâncias do ataque, avaliar se existem impactos sobre seus negócios e terceiros, e determinar as medidas a serem tomadas", afirmou. Veja mais notícias do Vale do Paraíba e Região
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OCDE vê melhora na recuperação da economia e revisa projeções para PIB global e do Brasil
PIB global deve crescer 4,2% em 2021 e desacelerar a 3,7% em 2022, depois de encolher 4,2% em 2020, segundo relatório. Para o Brasil, OCDE passou a projetar uma queda de 6% em 2020 e crescimento de 2,6% no ano que vem. As perspectivas para a economia global estão melhorando apesar de uma segunda onda de surto de coronavírus em muitos países, conforme surgem vacinas e uma recuperação liderada pela China se instala, disse nesta terça-feira (1º) a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A economia global deve encolher 4,2% este ano, crescer 4,2% no próximo ano e desacelerar a 3,7% em 2022, disse a OCDE em seu relatório Perspectivas Econômicas. Em setembro, a entidade estimava uma contração de 4,5% em 2020, e uma alta de 5% em 2021. A OCDE não tinha na época estimativa para 2022. "Ainda não estamos a salvo. Ainda estamos no meio de uma crise pandêmica, o que significa que a política econômica ainda tem muito a fazer", disse o economista-chefe da OCDE, Laurence Boone, segundo a Reuters. O Produto Interno Bruto global retornará a níveis pré-crise antes do fim de 2021, liderado por forte recuperação na China, disse a entidade. Mas isso esconde grandes variações entre os países, com a produção em muitas economias devendo permanecer cerca de 5% abaixo dos níveis pré-crise em 2022. Campanhas de vacinação, esforços combinados de saúde e apoio financeiro dos governos devem ser os responsáveis pela recuperação no próximo ano – que poderia ser maior caso as vacinas sejam distribuídas rapidamente, aumentando a confiança e reduzindo as incertezas. A OCDE alerta, no entanto, que atrasos na vacinação e dificuldades para controlar novas ondas do vírus podem enfraquecer as estimativas. PIB OCDE Economia G1 Desemprego e comércio A OCDE também projeta que o desemprego global deve seguir crescendo em 2021, para 7,4%. Este ano, está estimado em 7,2%. Já em 2022 deve mostrar queda, para 6,9% – mas ainda acima da taxa de 5,4% registrada em 2019. Já o comércio global deve levar um tombo de 10,3%, e recuperar apenas parte das perdas nos próximos anos, com altas de 3,9% e 4,4% em 2021 e 2022, respectivamente. Projeções para o Brasil Para o Brasil, a OCDE passou a projetar uma queda de 6% em 2020, ante estimativa anterior de tombo de 6,5%. Para 2021, a projeção é de alta foi revisada para um crescimento de 2,6%, e não mais de 3,6%. Já para 2022, a organização espera um avanço de 2,2%.Em junho, a entidade chegou a projetar que a economia brasileira encolheria 7,4% este ano, crescendo 4,2% em 2021. A atividade, no entanto, ainda estará menor, ao final de 2022, em relação aos níveis pré-pandemia. A entidade aponta que, apesar das novas infecções e mortes por Covid-19 seguirem altas no país, a economia começou a se recuperar em vários de setores. A OCDE projeta que a inflação deve seguir abaixo da meta, e que os juros baixos devem apoiar os investimentos. A projeção da OCDE para o Brasil é mais pessimista que a do mercado brasileiro, que prevê uma queda de 4,5% do PIB do Brasil em 2020 e alta de 3,45% em 2021, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central. Projeções para outros países A China será o único país coberto pela OCDE a registrar crescimento este ano, de 1,8%, inalterado ante a perspectiva de setembro. A economia chinesa ganhará velocidade para 8% em 2021, também inalterado, antes de crescer 4,9% em 2022. Os Estados Unidos e a Europa devem contribuir menos com a recuperação do que seu peso na economia global. Depois de contrair 3,7% este ano, a economia dos EUA crescerá 3,2% em 2021 e 3,5% em 2022, assumindo que novo estímulo fiscal seja adotado. Em setembro, a OCDE estimava contração de 3,8% este ano e recuperação de 4% no próximo. A economia da zona do euro vai contrair 7,5% este ano, com crescimento de 3,6% em 2021 e 3,3% em 2022. Apesar do forte impacto, as estimativas melhoraram em relação a setembro, quando a previsão era de contração de 7,9% este ano e recuperação de 5,1% em 2021. Assista as últimas notícias de economia
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Bolsas da China fecham em alta com dados industriais robustos
Índice de blue-chips registra maior ganho diário em 7 semanas. Atividade do setor industrial da China cresceu em seu ritmo mais rápido em uma década em novembro. As ações blue-chips (mais negociadas ) da China avançaram nesta terça-feira (1) no ritmo mais rápido em mais de sete semanas, com dados melhores do que o esperado em uma pesquisa de manufatura ressaltando recuperação contínua na segunda maior economia do mundo.
A atividade do setor industrial da China cresceu em seu ritmo mais rápido em uma década em novembro, mostrou uma pesquisa empresarial, à medida que a economia se recuperava aos níveis pré-pandemia.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 2,15%, sua maior alta diária desde 12 de outubro, enquanto o índice de Xangai teve alta de 1,77%.
O subíndice do setor financeiro avançou 2,83%, o de consumo teve alta de 1,52% e o subíndice de saúde saltou 3,17%.
Mas o índice imobiliário ficou para trás, ganhando apenas 0,13% após dados fracos sobre habitação.
A China será a única grande economia a registrar crescimento este ano, de acordo com o relatório divulgado nesta terça pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A entidade estima um avanço de 1,8% em 2020, seguido de crescimento de 8% em 2021 e de 4,9% em 2022.
Veja as cotações de fechamento na Ásia:
Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 1,34%, a 26.787 pontos.
Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 0,86%, a 26.567 pontos.
Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 1,77%, a 3.451 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 2,15%, a 5.067 pontos.
Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 1,66%, a 2.634 pontos.
Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 1,19%, a 13.885 pontos.
Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,29%, a 2.814 pontos.
Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 1,08%, a 6.588 pontos.
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Confiança empresarial recua em novembro pelo segundo mês seguido, aponta FGV
Piora ocorreu em todos os setores, exceto a Indústria, que manteve a tendência ascendente no mês. O Índice de Confiança Empresarial (ICE) recuou 1,5 ponto em novembro, para 95,6 pontos, registrando a segundo queda mensal seguida, informou nesta terça-feira (a) a Fundação Getulio Vargas (FGV). A redução da confiança ocorreu em todos os setores, exceto a Indústria. Em médias móveis trimestrais, porém, o indicador manteve-se em ligeira alta, de 0,3 ponto no mês. Índice de confiança empresarial Economia G1 ”A confiança empresarial seguiu em novembro a tendência de queda esboçada no mês anterior, refletindo a revisão de expectativas motivada pelo aumento da incerteza em relação aos rumos da crise sanitária e da economia nos próximos meses", afirmou Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas da FGV/Ibre. A confiança do setor de Serviços recuou em novembro a 85 pontos, nível muito baixo em termos históricos, segundo a FGV. "Ao que parece, enquanto não surgir uma solução definitiva como seria o caso de uma bem-sucedida vacinação em massa, a economia seguirá em risco de desaceleração e com comportamentos muito heterogêneos entre os setores”, destaca o pesquisador. O indicador consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção. Confiança do consumidor cai em novembro pelo 2º mês seguido, aponta FGV O Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) subiu pela sétima vez consecutiva, agora em 1,4 ponto, para 98,0 pontos, maior nível desde dezembro de 2013 (99,7 pts.). Já o Índice de Expectativas (IE-E) recuou 3,3 pontos, para 94,6 pontos. Em novembro, a confiança empresarial avançou em 43% dos 49 segmentos integrantes do ICE, uma diminuição da disseminação frente aos 69% do mês passado. “Com o resultado de novembro, a distância entre a confiança da Indústria e a dos demais setores atinge níveis recordes. Chama atenção especialmente o Setor de Serviços, em relação ao qual as diferenças são muito grandes tanto no indicador que mede a percepção em relação à situação atual (+38,4 pontos) quanto nas expectativas (+16,6 pontos). Em outras palavras, enquanto a Indústria vive uma fase exuberante, o Setor de Serviços está mal e já começa a ficar pessimista com os rumos dos negócios nos próximos meses”, acrescenta Aloisio. Vídeos: veja últimas notícias de economia no Brasil e no mundo
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Desemprego diante da pandemia bate novo recorde em outubro, aponta IBGE
De maio a outubro, país viu o número de desempregados aumentar em cerca de 3,6 milhões, uma alta de 35,9% no período. Brasil registra 13,8 milhões de desempregados durante a pandemia em outubro, diz IBGE O desemprego diante da pandemia do coronavírus bateu novo recorde em outubro, apontam os dados divulgados nesta terça-feira (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o levantamento, o Brasil encerrou o décimo mês do ano com um contingente de 13,8 milhões, cerca de 3,6 milhões a mais que o registrado em maio, o que corresponde a uma alta de 35,9% no período. Com isso, a taxa de desemprego ficou em 14,1%, a maior da série. Em seis meses de pandemia, número de desempregados no Brasil teve salto de 35,9%, segundo o IBGE. Economia/G1 O IBGE destacou que a taxa de desemprego em outubro cresceu, na comparação com maio, nas regiões Norte e Nordeste, manteve-se inalterada no Sudeste e Centro-Oeste, e caiu no Sul. A maior taxa em outubro foi registrada no Nordeste (17,3%), seguida por Norte (15,1%), Sudeste (14,2%). Somente Centro-Oeste (12,1%) e Sul (9,4%) registraram taxa inferior à média nacional. Mulheres, negros e jovens são os mais afetados O IBGE destacou, ainda, que a taxa de desocupação entre as mulheres foi de 17,1%, maior que a dos homens, de 11,7%. Na análise por cor ou raça, a taxa foi maior entre as pessoas de cor preta ou parda (16,2%) do que para brancos (11,5%) – foi o segundo mês seguido em que a taxa para brancos ficou inalterada, enquanto entre pretos e pardos registrou aumento de 0,1 ponto percentual na passagem de setembro para outubro. Já entre grupos de idade, os mais jovens apresentaram taxas de desocupação maiores (23,7% para aqueles de 14 a 29 anos de idade), enquanto por nível de escolaridade a menor taxa foi observada entre as pessoas com nível superior completo ou pós-graduação tiveram as menores taxas (6,8%). O levantamento foi feito por meio da Pnad Covid19, versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua realizada com apoio do Ministério da Saúde para identificar os impactos da pandemia no mercado de trabalho e para quantificar as pessoas com sintomas associados à síndrome gripal no Brasil. Apesar de também avaliar o mercado de trabalho, a Pnad Covid19 não é comparável aos dados da Pnad Contínua, que é usada como indicador oficial do desemprego no país, devido às características metodológicas, que são distintas. Os dados da Pnad Contínua mais atuais são referentes ao trimestre terminado em setembro, quando o país atingiu taxa de desemprego recorde, de 14,6%, com cerca de 14,1 milhões de brasileiros em busca de uma oportunidade no mercado de trabalho. 13 estados têm taxa de desemprego superior à média nacional De acordo com o levantamento, das 27 Unidades da Federação, incluindo o Distrito Federal, 13 tiveram taxa de desemprego superior à média nacional. A maior taxa foi observada no Maranhão (19,9%), enquanto a menor em Santa Catarina (7,7%). Em outubro, 13 estados tiveram taxa de desemprego superior à média nacional. Economia/G1 Flexibilização do isolamento pressiona o mercado de trabalho De acordo com o IBGE, o aumento do desemprego diante da pandemia está diretamente relacionado à flexibilização das medidas de distanciamento social impostas para conter a disseminação do coronavírus. “Com o retorno das atividades ao redor do país, mais pessoas estão, mês a mês, pressionando o mercado de trabalho em busca de uma ocupação”, afirmou a coordenadora da pesquisa Maria Lúcia Vieira. Segundo a pesquisa, em outubro, 12,4% de toda a população do país se dizia rigorosamente isolada, em distanciamento social. Em julho, esse percentual era de 23,3%. Outro dado que indica a queda do distanciamento social é o percentual de trabalhadores ocupados que estavam afastados do local de trabalho. Em outubro, eles representavam 2,8%, enquanto em maio esse percentual era de 18,6%. Afastamentos do trabalho devido ao distanciamento social tiveram quedas mensalmente Economia/G1 Enquanto o número de desempregados aumentou em 35,9% na comparação com maio, o número de trabalhadores ocupados teve queda de 0,3% no mesmo período, o que corresponde a uma redução de 270 mil pessoas. Já na comparação com setembro, porém, a ocupação teve alta de 1,4%, o que equivale a cerca de 1,2 milhão de trabalhadores a mais que ingressaram no mercado de trabalho. "O nível da ocupação era de 49,7% em maio, passou para 48,6% em setembro e chegou em 49,3% em outubro, configurando uma trajetória em 'U', com seu valor mínimo em julho (47,9%)", destacou o IBGE. 900 mil trabalhadores ficaram sem remuneração O levantamento do IBGE mostrou, também, que cerca de 900 mil pessoas ficaram sem a remuneração do trabalho em outubro, o representava 19,2% do total de pessoas afastadas do trabalho. "Em setembro este percentual era de 19,8%, e vem caindo consistentemente ao longo da pandemia", enfatizou o órgão. A Região Sul teve o menor percentual, 16,3% e a Norte, o maior, 26,8%. Frente a setembro, houve redução do percentual de pessoas nestas condições no Nordeste, Sul e Centro-Oeste, com estabilidade no Sudeste e aumento no Norte. Assista às últimas notícias de economia:
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Dólar abre o mês de dezembro em queda
Moeda norte-americana fechou a R$ 5,3466 na segunda-feira e acumulou queda de 6,82% em novembro. Notas de dólar Gary Cameron/Reuters O dólar opera em queda nesta terça-feira (1), após registrar queda de quase 7% em novembro, acompanhando o exterior, com o sentimento internacional sendo sustentado por dados fortes da China e esperanças em torno de vacinas contra o coronavírus. Às 10h16, a moeda norte-americana caía 0,64%, cotada a R$ 5,3124. Veja mais cotações. Na segunda-feira, o dólar fechou em alta de 0,40%, a R$ 5,3466. Em novembro, porém, acumulou baixa de 6,82%, a maior baixa mensal desde outubro de 2018 (-7,79%). No ano, o avanço ainda é de 33,34%. O Banco Central fará neste pregão leilão de swap tradicional para rolagem de até 16 mil contratos com vencimento em abril e agosto de 2021, destaca a Reuters. Contas do governo têm défict de R$ 3,56 bilhões em outubro Cenário local e externo No exterior, os mercados reagiam positivamente a novas notícias sobre avanços nas vacinas para imunizar o Covid-19. Nesta terça, as farmacêuticas Pfizer e Moderna pediram autorização para uso de suas vacinas na Europa. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) avaliou nesta terça-feira em relatório que as perspectivas para a economia global estão melhorando apesar de uma segunda onda de surto de coronavírus em muitos países, conforme surgem vacinas e uma recuperação liderada pela China se instala. De acordo com as novas projeções da entidade, a economia global deve encolher 4,2% este ano, crescer 4,2% no próximo ano e desacelerar a 3,7% em 2022. A atividade do setor industrial da China cresceu em seu ritmo mais rápido em uma década em novembro, mostrou nesta terça uma pesquisa empresarial. Por aqui, a Índice de Confiança Empresarial (ICE) da Fundação Getulio Vargas recuou em novembro pelo segundo mês seguido. Já o IBGE mostrou que o Brasil encerrou outubro com um contingente de 13,8 milhões de desempregados, cerca de 3,6 milhões a mais que o registrado em maio. Com isso, a taxa de desemprego atingiu nova máxima na pandemia, de 14,1%. Do lado mais estrutural, o foco dos mercados segue voltado para a sustentabilidade fiscal do Brasil e as incertezas sobre a aprovação de medidas de ajuste fiscal para garantir a saúde das contas públicas. Na véspera, o Banco Central informou que a dívida pública subiu para o patamar de 90,7% do PIB em outubro. "(Brasília) volta à ativa depois do segundo turno das eleições municipais ainda sem tração nas propostas que atacam as questões fiscais", escreveu a XP Investimentos em nota. O principal temor dos mercados, por ora, é de que o governo fure seu teto de gastos no ano que vem diante de um Orçamento apertado, medo que vem acompanhado de frustração com os atrasos na agenda de reformas estruturais, destaca a Reuters. Risco fiscal: entenda o que é e saiba por que a piora das contas públicas preocupa Assista às últimas notícias de economia A Variação do dólar em 2020 Economia G1
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