Senado aprova projeto que muda regras para recuperação judicial e falência de empresas
Proposta cria regras mais vantajosas para empresas financiarem dívidas federais e prevê 'mediação e conciliação' entre a empresa devedora e eventuais prejudicados. Texto vai à sanção. O Senado aprovou nesta quarta-feira (25) o projeto que muda a Lei das Falências, de 2005, e cria novas regras de recuperação judicial de empresas. O texto vai à sanção do presidente Jair Bolsonaro.
Governo diz que lei de falências é 'imprescindível' no pós-pandemia e espera sanção ainda em 2020
O projeto autoriza o devedor, desde que esteja em processo de recuperação judicial, a contratar um financiamento utilizando bens pessoais seus ou de outras pessoas como garantia. A permissão para o empréstimo precisará ser dada por um juiz.
Os bancos deixam de emprestar dinheiro para empresas nessa situação devido ao alto risco de não receberem. Segundo o projeto, se a falência for decretada antes da liberação do valor total do financiamento, o contrato será automaticamente rescindido.
A recuperação judicial serve para evitar que uma empresa em dificuldade financeira feche as portas. É um processo pelo qual a companhia endividada consegue um prazo para continuar funcionando enquanto negocia com seus credores, sob mediação da Justiça. As dívidas ficam congeladas por 180 dias e a operação é mantida.
A legislação atual também suspende, pelo mesmo período, as ações na Justiça contra a empresa, incluídos prazos de prescrição dos processos e eventuais execuções judiciais. A proposta acrescenta a proibição de retenção ou apreensão de bens do devedor.
O projeto estabelece ainda que esse prazo de 180 dias poderá ser prorrogado uma única vez "em caráter excepcional". Na lei vigente, não há essa possibilidade.
A proposta traz regras mais vantajosas para as empresas na hora de pagar dívidas federais, que podem ser tributárias ou não.
Técnicos do governo preveem aumento de falências de grandes empresas
Para negócios em recuperação judicial, que tenham débitos pendentes com a Fazenda Nacional, a dívida poderá ser parcelada em até 120 vezes. Os juros serão progressivos, começando em 0,5%.
No caso de débitos com a Receita Federal, o valor total da dívida poderá ser reduzido em até 30% por meio do uso de créditos. Esses virão de eventual "prejuízo fiscal" sofrido pela empresa ou de base de cálculo negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
As empresas costumam ser compensadas quando há o cálculo negativo desse imposto federal, a CSLL, que incide sobre o rendimento das companhias. O restante dos valores, excluídos os 30%, poderá ser parcelado em 84 vezes.
As empresas ainda terão a opção de parcelar em 24 vezes tributos retidos na fonte, como o Imposto de Renda (IR), e também o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros (IOF). As micro e pequenas empresas terão a prerrogativa de negociar prazos maiores. A lei atual veda o parcelamento desse tipo de dívida.
Outra alternativa dada ao empresário é a apresentação à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) de uma proposta de pagamento de débitos inscritos em dívida ativa da União. O valor do débito poderá ser reduzido em até 70% e a dívida quitada em 120 meses.
Governo apoia medidas
Em entrevista quando o texto foi aprovado na Câmara em agosto, o secretário de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, afirmou que o texto pode estimular a recuperação do crédito inadimplente e permitir que empresas, que entrariam em recuperação judicial ou falência, deixem de seguir por esse caminho.
"Estamos falando de um universo significativo de empresas, alguns milhares. É imprescindível para manutenção do emprego e da renda", declarou.
Conciliação judicial
Pelo texto, antes de autorizado o pedido de recuperação judicial, a empresa poderá solicitar a suspensão das execuções judiciais contra ela por 60 dias. Nesse período, a companhia devedora tentará, por meio da mediação e da conciliação, um acordo com as partes prejudicadas, que podem ser, por exemplo, trabalhadores que não receberam seus salários.
Hoje, a lei diz que qualquer credor tem o direito de se opor ao plano de recuperação judicial proposto pela empresa. Diante disso, o juiz convoca uma assembleia com as pessoas que sofreram calote da empresa para debaterem o texto do plano. Se não chegarem a um consenso com a empresa devedora, o negócio terá a falência decretada pelo juiz.
A proposta cria uma novidade e permite que o credor apresente também um plano alternativo de recuperação judicial.
"O projeto cria mecanismo de salvaguarda se o plano do devedor for rejeitado pelos credores, a fim de evitar a falência do devedor nesse caso. O projeto autoriza os credores a apresentarem e a aprovarem plano próprio, mesmo contra a vontade do devedor", explica o relator, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
O texto também:
prevê que o produtor rural, pessoa física, entre com pedido de recuperação judicial.
proíbe que a empresa distribua lucros ou dividendos a sócios acionistas durante os processos de recuperação judicial ou de falência.
torna a conversão de dívida em capital social um meio de recuperação judicial.
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Preços do petróleo batem máxima de 8 meses com dados de estoque nos EUA
Alta ocorreu após dados semanais mostrarem uma inesperada queda nos estoques da commodity nos Estados Unidos. Os preços do petróleo avançaram para o maior nível em mais de oito meses nesta quarta-feira (25) Gregory Bull, File/AP Os preços do petróleo avançaram para o maior nível em mais de oito meses nesta quarta-feira (25), após dados semanais mostrarem uma inesperada queda nos estoques da commodity nos Estados Unidos, o que levou o mercado a ampliar o rali guiado por expectativas de que uma vacina contra a Covid-19 dê impulso à demanda por combustíveis. O petróleo Brent fechou em alta de US$ 0,75, ou 1,6%, a US$ 48,61por barril, máxima desde o início de março. O petróleo dos EUA (WTI) também terminou a sessão no mais alto patamar desde o início de março, subindo US$ 0,80, ou 1,8%, para US$ 45,7 o barril. Ambos os valores de referência, que haviam apurado ganhos de 4% na terça-feira (24), avançaram pela quarta sessão consecutiva. Os estoques de petróleo dos EUA recuaram em 754 mil barris na última semana, mostraram dados da Administração de Informação de Energia, surpreendendo analistas — que em uma pesquisa da Reuters projetavam alta de 127 mil barris no período. Os estoques em Cushing, Oklahoma, ponto de entrega do WTI, tiveram queda de 1,7 milhão de barris. "Houve uma queda decente (no estoque) em Cushing, então isso é um fator de apoio. Foi, provavelmente, o aspecto mais altista desse relatório", disse John Kilduff, sócio da Again Capital em Nova York.
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Gol diz que fará voos técnicos com 737 Max nas próximas semanas
Companhia cumprirá exigências para a retomada dos voos comerciais com o modelo Boeing. Boeing 737 Max 8 da Gol Divulgação A Gol divulgou nota nesta quarta-feira (25) informando que a volta das operações com os aviões 737 Max, da Boeing, ocorrerá de forma progressiva ao longo das próximas semanas. A segurança do modelo foi questionada após dois acidentes que causaram a morte de 346 pessoas. Nos próximos dias, a Gol realizará voos técnicos, sem passageiros, com cada um dos sete 737 Max que possui. De acordo com a companhia, essa é uma das exigências a serem seguidas para a retomada dos voos comerciais com os aviões da Boeing. Anac aprova retorno de Boeing 737-8 MAX no país Além disso, a Gol disse que, por decisão própria, realizará “múltiplos voos técnicos adicionais ao recomendado”. Os voos serão acompanhados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e pela Boeing. Divulgação “A decisão da Anac confirmando a adoção da Diretriz de Aeronavegabilidade da FAA é um marco muito importante para a Gol em sua retomada de operações com o Boeing 737 Max”, afirma a nota. A companhia reconheceu o trabalho “incansável” da equipe da Anac no processo de recertificação da aeronave. “A Gol, que também participou de todas as etapas de validação das modificações do projeto, agora foca nas etapas de despreservação [revisão de itens de aviões que ficam parados] das aeronaves com toda a segurança, que é e sempre será nosso valor número 1”, acrescentou, em nota. Além dos sete aviões que possui na frota atual, a Gol tem encomendas de 95 aviões da Boeing para entrega até 2022. Os 737 Max proporcionam uma economia de combustível de 15% em relação aos aviões 737-800 NG. Em nota, o presidente da Boeing, David Calhoun, afirmou: “Todos os dias nos lembramos, refletimos e nos dedicamos a garantir que acidentes como os que levaram à decisão de suspender as operações nunca mais aconteçam”. “A Boeing trabalhou em estreita colaboração com a FAA e a Anac para atender às suas expectativas de retomar as operações do 737 MAX com segurança no Brasil”, acrescentou. Nos últimos 20 meses, a Boeing realizou mais de 4.400 horas de testes, incluindo mais de 1.350 voos. A companhia informou que equipes de mecânicos e engenheiros já estão trabalhando para apoiar as atividades de despreservação das aeronaves no Brasil. “A segurança é a principal prioridade da Boeing e a empresa continuará a trabalhar com as agências reguladoras e nossos clientes para a retomada da operação das aeronaves globalmente”, disse a Boeing.
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TCU pede que Ministério da Saúde explique testes prestes a vencer e lidere combate à Covid-19
Ministro Benjamin Zymler requisitou que Saúde informe motivo de não ter distribuído exames e detalhe compras. Governo tem apenas reagido a demandas de estados e municípios, avalia. O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Benjamin Zymler pediu informações ao Ministério da Saúde sobre os testes para detecção de Covid-19 que podem perder validade nos próximos meses e, mesmo assim, seguem estocados.
Nesta quarta-feira (25), Zymler cobrou que o órgão federal assuma um papel de “liderança” no combate à pandemia de Covid-19.
Segundo reportagem publicada no domingo (22) pelo jornal "O Estado de S. Paulo", o Ministério da Saúde armazena em São Paulo um estoque com 6,86 milhões de testes para a Covid-19 com vencimento até janeiro de 2021. O ministério confirmou a existência de "cerca de 7 milhões de kits" em depósito.
Entenda o impasse envolvendo os 7 milhões de testes estocados
O ministro Benjamin Zymler questionou ainda os motivos pelos quais os testes não foram distribuídos para estados e municípios. Também pediu esclarecimentos sobre contatos do Ministério da Saúde com gestores locais sobre a distribuição dos testes.
“Essa medida propiciará uma pronta atuação desta Corte de Contas, de forma a se tentar evitar a ocorrência de desperdício de recursos públicos e, principalmente, buscar a garantia da realização de ações adequadas no combate à crise sanitária gerada pela Covid-19”, disse o ministro.
Segundo Zymler, o ofício foi enviado ao Ministério da Saúde na segunda-feira (23) e o prazo para resposta é de até cinco dias. O G1 aguarda posicionamento do ministério sobre os pedidos do TCU.
Em nota à imprensa (veja íntegra abaixo) e sem citar o TCU, o Ministério da Saúde informou ter recebido informações da fabricante coreana dos testes, chamada Seegene, atestando a extensão da validade dos 7 milhões de kits por mais quatro meses. O relatório será analisado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Ministério da Saúde recebe estudo sobre ampliação da validade de testes de Covid
Testes parados
Segundo o "Estadão", os exames são do tipo RT-PCR e estão estocados em um galpão em Guarulhos, na região metropolitana da capital paulista. Os testes custaram R$ 290 milhões à União, afirma o jornal.
O ministro do TCU pediu que o Ministério da Saúde informe:
quantidade de testes armazenados pelo ministério;
contratos de aquisição de testes;
compras de testes realizadas pela Organização Pan-Americana da Saúde;
medidas para evitar a perda do material.
Com relação às compras feitas pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), o ministro do TCU pediu que sejam informadas a quantidade de testes adquiridos, o valor pago e informações de destino do produto e a data da entrega.
Liderança do combate à pandemia
O ministro Zymler também afirmou que busca, com esses pedidos, busca "induzir" o Ministério da Saúde a assumir um papel de liderança no combate à pandemia.
“Esse ofício faz parte de um contexto em que se quer induzir o Ministério da Saúde a executar e exercer plenamente essa competência centralizadora que se espera do Ministério da Saúde como representante da União no combate à pandemia”, disse.
Bolsonaro diz que se testes encalharam, é culpa de estados e municípios
Segundo o ministro, fica claro nas respostas do Ministério da Saúde ao TCU que a pasta entende que sua atuação deve ser de atender as demandas de estados municípios.
“Nós, analisando as competências do MS, dos diversos órgãos colegiados que estão à frente da gestão no combate à pandemia, nós entendemos que é mais que isso. Que o MS tem que adotar essa posição centralizada de liderança para coordenar a atuação, em todo o Brasil, dos municípios e estados”, afirmou Zymler.
Críticas dos ministros
Os ministros Vital do Rêgo e Bruno Dantas também criticaram a condução do combate à pandemia do Ministério da Saúde.
Viral do Rêgo disse que as secretarias estaduais de Saúde “sequer sabiam da existência desses testes” e que é falta de responsabilidade do órgão federal estocar os testes.
“Eu ouvi, em todas as coletivas do senhor ministro da Saúde, ele se esquivar do assunto e não, absolutamente, dar uma justificativa para tamanha negligência”, afirmou o ministro.
Bruno Dantas declarou que o caso “trata-se de menosprezo com a saúde da população”.
“É um crime de lesa pátria, enquanto mais de seis milhões de brasileiros já foram contaminados, nós jogarmos no lixo… Nós estamos falando de sete milhões de testes que vão para o lixo porque alguém na burocracia estatal deixou de cumprir as suas obrigações”, afirmou Bruno Dantas.
Congresso quer ouvir ministro da Saúde sobre os testes estocados
O que diz o ministério
Confira abaixo a íntegra da nota do Ministério da Saúde sobre os testes armazenados e com validade próxima:
O Ministério da Saúde recebeu, na manhã desta quarta-feira (25), devolutiva da fabricante de testes coreana Seegene atestando a extensão, por período adicional de 4 meses, da validade dos testes de cerca de 7 milhões de kits estocados no Centro de Distribuição da pasta, em Guarulhos. O relatório da empresa fornecedora deverá ser encaminhado à Anvisa para avaliação técnica sobre a aplicação do prazo estendido aos insumos em caráter de urgência.
A pasta esclarece que acompanha com atenção e cuidados todos os prazos de insumos adquiridos para combate à pandemia. O estudo de estabilidade das amostras para extensão da validade, solicitado no dia 3 de novembro, foi enviado hoje (25/11) à Pasta. O procedimento é padrão para produtos médicos e hospitalares e visa garantir a segurança e a qualidade dos insumos para além da data estipulada pela fabricante, sem prejuízo de eficácia.
Conforme os dados, dos 7.077.900 testes a vencer armazenados, cerca de 2,8 milhões possuem prazo para dezembro deste ano. Os outros dividem-se entre janeiro, fevereiro e março do ano que vem. Embora as datas de validade estampadas nas embalagens dos produtos acusem a proximidade do vencimento, os componentes dos kits apresentam datas diferentes de validade, que variam de outubro de 2021 a 2023.
Ao todo, o Ministério da Saúde adquiriu 23.546.576 testes moleculares para detecção da Covid-19, dos quais 15.895.160 foram entregues. Os mais de 7,6 milhões excedentes, resultantes de uma compra junto à Fiocruz/ Biomanguinhos, não foram produzidos até o momento porque, segundo o secretário, houve uma avaliação, em junho, época da entrega, de que a estratégia de testagem em andamento não absorveria, naquele momento, o quantitativo total. Essa parcela de kits segue à disposição do Ministério para distribuição em momento oportuno, conforme a demanda dos estados e municípios e o momento epidemiológico da Covid-19.
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STF deve concluir nesta quinta julgamento sobre mudança em concurso devido a crença religiosa
Tribunal julga dois recursos sobre adventistas, que consideram o sábado um dia sagrado e por isso entendem que devem se abster de trabalhar e realizar outras atividades nesse dia. O Supremo Tribunal Federal (STF) deve concluir nesta quinta-feira (26) o julgamento que avalia a possibilidade de mudança na data ou local de concurso público em razão de crenças religiosas de candidatos.
O STF também analisa se o servidor público em estágio probatório tem direito ao cumprimento de suas obrigações de forma alternativa por causa da religião.
A Corte julga dois recursos sobre adventistas, que consideram o sábado um dia sagrado e por isso entendem que devem se abster de trabalhar e realizar outras atividades nesse dia da semana.
O julgamento teve início na semana passada com os votos dos relatores das ações, ministros Dias Toffoli e Edson Fachin, que divergiram sobre o tema.
Para Toffoli, não existe o direito de candidatos à mudança na data das provas. Fachin defendeu o direito à liberdade religiosa, que, segundo ele, deve ser protegida pelo estado.
Na retomada do julgamento, nesta quarta, mais seis ministros apresentaram seus votos. A análise deve ser retomada na sessão desta quinta, com a posição do ministro Gilmar Mendes.
Ambos os casos têm repercussão geral, ou seja, a decisão do STF deve ser seguida pelas demais instâncias do Judiciário.
Na sessão desta quarta, os ministros Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Cármen Lúcia votaram pela possibilidade de a administração pública alterar a data de concursos desde que haja razoabilidade nos pedidos.
Alexandre de Moraes afirmou que não é obrigatório prestar concurso público, mas que também não é razoável limitar essa escolha. “O desrespeito à liberdade religiosa vem acarretando inúmeros sofrimentos”, afirmou o ministro Alexandre de Moraes.
“Em ambos os casos aqui tratados, se aplicarmos dentro do binômio liberdade religiosa, laicidade estatal, se aplicarmos a tolerância, veremos que é totalmente possível compatibilizar a vontade estatal e os direitos individuais”, disse.
O ministro Luís Roberto Barroso afirmou que o candidato, em razão da crença religiosa, tem direito, desde que a solução não crie ônus desproporcional para a administração pública e não interfira na isonomia entre os participantes do concurso. Além disso, afirmou que é dever do administrador considerar alternativas ao servidor em estágio probatório. E que, em caso de recusa, deverá justificar a decisão.
Rosa Weber argumentou que o estado deve “evitar barreiras” de modo a não afrontar a igualdade entre os candidatos. Em seguida, a ministra Cármen Lúcia também entendeu que a alteração é possível. “A intolerância administrativa não pode se sobrepor à intolerância religiosa”, afirmou.
O ministro Nunes Marques votou contra a possibilidade de alterações, acompanhando a argumentação do ministro Dias Toffoli. Marques defendeu que “ninguém será privado de direitos por crença religiosa”, mas que o concurso já previa a carga horária a ser cumprida pelo candidato e que a administração deve seguir o princípio da eficiência.
“Se, de um lado, cada um deve ter liberdade para guiar-se de acordo com suas crenças, crer no que quiser e expressar publicamente sua crença, ou não crer em absolutamente nada, não significa que Estado deva associar-se às mesmas crenças e ser compelido, sem previsão em lei, a atender restrições dos diversos segmentos religiosos”, afirmou Marques.
Segundo o ministro, “o laicismo não constitui menosprezo dos fenômenos religiosos por parte do Estado” e que o fato de não poder professar nenhuma religião, “devendo manter-se neutro, não significa manter postura hostil ou impeditiva da religiosidade”.
O ministro Ricardo Lewandowski concordou em parte com Toffoli, afirmando que não há o direito à alteração da data, mas que a administração, observando a razoabilidade, deverá avaliar a possibilidade de realização de concurso com base no princípio da isonomia e do interesse público. “É preciso fazer uma conciliação”, argumentou.
VÍDEOS: notícias de política
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De vítima de bullying a segundo homem mais rico do mundo: quem é Elon Musk
Bilionário da tecnologia superou Bill Gates e está atrás apenas de Jeff Bezos, fundador da Amazon. Musk superou Bill Gates e está atrás apenas de Jeff Bezos, fundador da Amazon Getty Images para BBC O empresário de tecnologia Elon Musk superou o fundador da Microsoft, Bill Gates, tornando-se o segundo homem mais rico do mundo, após uma ascensão meteórica em sua fortuna pessoal. O patrimônio líquido de Musk saltou de US$ 7,2 bilhões para US$ 128 bilhões depois que as ações de sua fabricante de automóveis Tesla dispararam. Apenas o fundador da Amazon, Jeff Bezos, é mais rico do que ele, de acordo com o Índice Bloomberg Billionaires, compilado pela agência de notícias financeiras Bloomberg. O crescimento exponencial da fortuna de Musk ocorreu após notícias de que as ações da Tesla serão adicionadas ao S&P 500, um dos principais índices de ações dos Estados Unidos. A partir daí, investidores correram para comprar ações da montadora de carros elétricos, elevando seu valor de mercado para mais de US$ 500 bilhões e, consequentemente, catapultando o patrimônio de Musk, que detém 20% da empresa. A Tesla já é a empresa de automóveis mais valiosa do mundo, apesar de produzir uma fração dos veículos de rivais como Toyota, VW e General Motors. Na terça-feira (24/11), na Alemanha, Musk disse que poderia "fazer sentido" para a Tesla se expandir na Europa entrando no segmento de mercado de massa com um carro pequeno. "Nos Estados Unidos, os carros tendem a ser maiores por motivos de gosto pessoal", disse ele. "Na Europa, (eles) tendem a ser menores." Tesla se tornou a montadora com maior valor de mercado do mundo Getty Images para BBC Depois de anos de prejuízos, a Tesla registrou cinco trimestres consecutivos de lucro com o bom desempenho das vendas de seus carros, apesar da pandemia. Bill Gates, que cofundou a Microsoft, foi a pessoa mais rica do mundo durante anos antes de Bezos tirá-lo do primeiro lugar em 2017. A fortuna de Gates é de US$ 127,7 bilhões, mas seria mais alta se ele não tivesse doado grandes somas para instituições de caridade ao longo das décadas. O patrimônio líquido de Jeff Bezos é estimado em US$ 183 bilhões pela Bloomberg. Ele também viu sua fortuna pessoal aumentar este ano, à medida que a demanda pelos serviços da Amazon aumentou durante a pandemia. Musk, que vez ou outra está envolvido em polêmicas, teve semanas agitadas nos últimos tempos. No fim de semana passado, ele tuitou que "provavelmente" teve um caso moderado de covid-19 e apresentou sintomas de "um leve resfriado". Aconteceu um dia antes de quatro astronautas serem lançados na Estação Espacial Internacional em um foguete construído pela SpaceX, sua empresa espacial. Mas quem é Elon Musk? Elon Musk é uma das figuras empresariais mais proeminentes do mundo. Elon Musk anunciou em 2018 primeiro voo privado de um passageiro à Lua Reuters para a BBC Em 2018, o anúncio de que a SpaceX levaria à Lua seu primeiro passageiro privado rodou o mundo. Musk tem uma série de conquistas pioneiras em seu nome, incluindo a criação da plataforma de pagamentos online PayPal, a gestão da fabricante de carros elétricos Tesla, bem como a SpaceX. Seus interesses inovadores e abrangentes incluem energia solar e inteligência artificial, um sistema de viagens de alta velocidade envolvendo tubos e ímãs, além de ter projetos em Marte. Mas não é só sua faceta empresarial que desperta interesse. Seu comportamento errático, junto aparições públicas controversas — incluindo fumar maconha em um webcast, beber uísque em público (prática mal vista por todo o país) e acusar um dos mergulhadores que resgatou o time de futebol tailandês abandonado em uma caverna na Tailândia de ser um pedófilo, alegação que resultou em um processo contra ele — também chamam atenção. Origem e riqueza Musk nasceu em Pretória, África do Sul, de pai sul-africano e mãe canadense. Quando criança, era obcecado por romances de ficção científica e qualquer coisa relacionada a eletricidade — uma plataforma perfeita para seus empreendimentos atuais. Em 2018, a SpaceX lançou seu mais poderoso foguete ao espaço Reuters para BBC Uma criança introvertida, ele foi vítima de bullying — e de forma tão severa que em certa ocasião teve que ser hospitalizado por uma semana. Aos 10 anos, aprendeu a programar sozinho e, aos 12, criou um videogame que depois vendeu para uma revista por US$ 500. Aos 17 anos, Musk mudou-se para o Canadá para estudar física e economia, antes de ir para os Estados Unidos em 1992 para continuar seus estudos. Ele abandonou o programa de doutorado depois de apenas dois dias e então fundou com o irmão Kimbal a Zip2, que fornecia diretórios de negócios da cidade para jornais. Aos 27 anos, vendeu a empresa e investiu o que ganhou, US$ 22 milhões, na X.com, uma empresa que prometia revolucionar a forma como transferências de dinheiro eram feitas — e que viria a se tornar a plataforma de pagamentos PayPal, mundialmente famosa. Quando o eBay comprou a PayPal em 2002 por US$ 1,5 bilhão, Musk embolsou US$ 165 milhões. Ele tinha 31 anos. E então? Embora Musk não tenha fundado a Tesla, seu nome é comumente o mais associado à empresa. Elon Musk e sua ex-mulher Talulah Riley na Casa Branca em 2014 GETTY IMAGES para BBC Depois de embolsar os lucros da venda do PayPal, Musk despejou sua fortuna na SpaceX e na Tesla, que liderou como presidente do conselho antes de se tornar presidente-executivo em 2008. Aquele ano acabou ruim para o empresário: a SpaceX sofreu um terceiro acidente de foguete e o aumento dos custos ameaçou arruinar a Tesla. Apesar das conquistas tecnológicas fenomenais e das inovações empolgantes, suas empresas perdiam prazos e registravam prejuízos enormes. Uma década depois, em 2018, as coisas voltaram a azedar para o empresário de tecnologia. Em agosto daquele ano, ele surpreendeu os investidores com um tuíte dizendo que estava considerando fechar o capital da Tesla depois de o IPO (Oferta Primária de Ações, na sigla em inglês) da empresa. Duas semanas depois, disse que havia abandonado o plano, estimulando investidores insatisfeitos a abrirem um processo contra ele. Então, em setembro, foi condenado a deixar o cargo de presidente da Tesla e pagar uma multa de US$ 20 milhões, um acordo fechado com os reguladores dos Estados Unidos sobre os tuítes que postou sobre o fechamento de capital da empresa. A australiana Robyn Denholm, então membro do conselho e executiva do ramo das telecomunicações, o substituiu nessa função. Vida privada Além do tabagismo e das explosões no Twitter, ele também foi casado três vezes — duas vezes com a mesma mulher. Tesla Roadster na órbita da Terra SpaceX para BBC A primeira foi a Justine Wilson, que é escritora de ficção. Ele se casou com Talulah Riley em 2010, mas se divorciaram em 2012. No ano seguinte, o casal engatou novamente. Em 2014, ele entrou com novo pedido de divórcio, mas depois desistiu. Dois anos depois, Riley fez o mesmo e o casal seguiu caminhos separados. Musk também tem ligações com Amber Heard e Cameron Diaz. Robert Downey Jr inspirou-se nele para interpretar Tony Stark na franquia de filmes de Hollywood Homem de Ferro. Musk é considerado um trabalhador implacável. Quando fundou a Zip2, ele supostamente trabalhava o dia todo, dormia no escritório e tomava banho do outro lado da rua na Associação Cristã de Moços (YMCA, na sigla em inglês). Em 2018, em uma entrevista para o jornal americano The New York Times, Musk disse que trabalhava "120 horas por semana" e às vezes tomava comprimido para dormir para combater a insônia. Naquele ano, Musk também lançou o foguete ativo mais poderoso do mundo, levou um esportivo Tesla ao espaço, além de viabilizar o pouso bem-sucedido na vertical de dois foguetes (Falcon 9) ao mesmo tempo, um feito histórico. Musk agora volta suas energias para uma nova conquista: alcançar e colonizar Marte e outros planetas, um plano que, segundo ele, pode ter início já em 2024. "Das duas, uma: ou somos uma espécie multiplanetária e exploramos o universo ou somos a espécie de um planeta só, esperando uma eventual extinção", disse ele.
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Saiba como comprar com segurança na Black Friday
Entre as dicas do Procon está observar as políticas de troca e devolução especificadas no ato da compra e planejar os gastos antecipadamente. Black Friday em Juiz de Fora deve registrar crescimento nas vendas pela internet por causa da pandemia TV Integração/Reprodução A Black Friday acontece nesta sexta-feira (27) com a promessa de oferecer produtos mais baratos aos consumidores e criar oportunidade para os comerciantes esvaziarem estoques e renovarem prateleiras. Embora muitas das ofertas exibidas em vitrines de lojas ou telas de computadores pareçam ser imperdíveis, a maioria não é. Seja por desejo ou por necessidade, o ato de consumir representa uma pequena realização, carregada de adrenalina, de emoção e, em alguns casos, de decepção — que pode ser evitada com algumas precauções: Pandemia É desnecessário que as pessoas se aglomerem em lojas. Diante desta situação, vale ficar atento a algumas dicas de autoridades da área de defesa do consumidor consultadas. “O consumidor deve evitar aglomerações. Se for o caso, o melhor é fazer as compras online para evitar contato social”, sugere o diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), Pedro Aurélio Queiroz. Segundo Queiroz, se o deslocamento for inevitável, deve ser feito com todo cuidado, com uso de máscara, álcool gel, e com as mãos sempre sendo higienizadas. Os mesmos cuidados valem para os estabelecimentos comerciais e seus funcionários. “O ideal é ficar na rua somente durante o prazo necessário para realização da compra”, disse. Ele sugeriu que fornecedores, especialmente neste ano de pandemia, estendam o período de liquidação. Compras online Dados do Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec) apontam que as demandas de consumo pela internet “mais que dobraram” de 2019 para 2020, tendo como principais assuntos vestuário, operadoras de turismo e aparelho celular. Entre os principais problemas registrados estão a demora ou a não entrega do produto; cobrança indevida ou abusiva ou a falta de pagamento de indenização. Segundo o diretor, a demanda do comércio eletrônico dobrou no site consumidor.gov.br . "Em 2020, os três principais assuntos são vestuário e artigos de uso pessoal (roupa, calçados, joias, bijuterias, malas e bolsas), aparelho celular e móveis e colchões”. Os principais problemas neste ano foram a não entrega/demora do produto; oferta não cumprida, serviço não fornecido, venda enganosa, publicidade enganosa; dificuldade/atraso na devolução de valores pagos; reembolso; e retenção de valores. 'Gato por lebre' Os consumidores também devem ter cuidado para não se enganarem nas compras. Entre as dicas do Procon do Distrito Federal está, em primeiro lugar, a de fazer antecipadamente o planejamento do que se pretende comprar, “para não cair em tentação e acabar gastando mais do que pode com ofertas que podem nem ser tão vantajosas”. A ideia é comparar os valores praticados, “já que é muito comum nesta época do ano o comércio elevar o valor dos produtos para depois baixar o preço, simulando um super desconto e criando a sensação de oferta bem vantajosa”. Outra dica do Instituto de Defesa do Consumidor é observar as políticas de troca e devolução especificadas no ato da compra. Segundo o Procon-DF, o prazo legal para o cliente se arrepender da compra é de sete dias a contar da assinatura do contrato ou do ato de recebimento do produto ou serviço, “sempre que a contratação ocorrer fora do estabelecimento comercial, no caso de vendas online”. Caso a compra tenha sido feita em uma loja física e o produto não tenha apresentado defeito, é aconselhável que o consumidor verifique a política da empresa para o caso de troca de produtos. “Há lojas que trocam o produto sem defeito em até 30 dias, por exemplo. Lembrando que o estabelecimento não é obrigado a trocar o produto que não tenha defeito”, explica Queiroz. Segurança de dados De acordo com o Procon, é importante que o consumidor fique atento à segurança de seus dados pessoais no momento de comprar produtos ofertados pela internet, “pois os índices de golpes e fraudes nesta época do ano aumentam significativamente”. O instituto sugere ao consumidor atentar-se ao site, observando se ele possui CNPJ da empresa ou CPF do responsável. É também muito importante que o site informe o endereço físico da empresa, bem como se ela tem algum canal de atendimento ao consumidor (SAC). “Veja se o site possui os requisitos mínimos de segurança. A instalação de programas de antivírus e o firewall no computador auxilia a realizar uma compra segura. Estes softwares impedem a transmissão e/ou recepção de acessos nocivos ou não autorizados. Orienta-se que as compras não sejam realizadas em computadores públicos”, complementa o Procon. Compras por impulso Pedro Queiroz, do DPDC, acrescenta ser importante refletir se há realmente necessidade de adquirir o produto ou serviço, evitando que a compra seja feita por impulso. Vale também ficar atento para não cair em tentações a partir de frases publicitárias como “oportunidade única” ou “é só hoje!” porque eventos como a Black Friday acontecem também em outras épocas do ano, principalmente após as festas de fim de ano.
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Bolsas dos EUA fecham com resultados mistos antes de feriado de Ação de Graças
O Dow Jones voltou a ficar abaixo de 30.000 pontos depois de bater um fechamento recorde, enquanto o Nasdaq atingiu uma alta. Bandeira dos EUA em frente à Bolsa de Chicago John Gress/Reuters Os índices de Wall Street fecharam com resultadis mistos nesta quarta-feira antes do feriado de Ação de Graças: o Dow Jones voltou a ficar abaixo de 30.000 pontos depois de bater um fechamento recorde, enquanto o Nasdaq atingiu uma alta. O tecnológico Nasdaq se beneficiou da ascensão de vários gigantes da tecnologia, como Amazon (+ 2,15%) e Apple (+ 0,75%). Por outro lado, o índice S&P 500 foi ampliado das maiores empresas da bolsa e teve uma leve queda. O Dow Jones perdeu 0,58% para 29.872,47 pontos. O Nasdaq subiu 0,48% para 12.094,40. O S&P 500 caiu 0,16%, para 3.629,65 unidades. O Dow Jones fechou com perda de 0,58%, aos 29.872,41 pontos.
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Primeira semana do PIX foi ‘espetacular’, diz Campos Neto
Banco Central calcula mais de R$ 10 bilhões em negociações realizadas e 82 milhões de chaves contratadas. Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta quarta-feira (25) que a primeira semana do PIX foi "espetacular" e que o novo sistema de pagamento instantâneo veio para ficar, gerando novos modelos de negócios e reduzindo o custo operacional das pequenas empresas. "A primeira semana que tivemos o PIX foi uma semana espetacular, fizemos mais de 10 bilhões (de reais) de negociação, temos 82 milhões de chaves contratadas", afirmou Campos Neto, em rápida entrevista ao programa "Voz do Brasil". Ele acrescentou que outras prioridades da agenda de trabalho do BC no próximo ano são o open banking, o incentivo ao cooperativismo e ao microcrédito e uma agenda de sustentabilidade. Os objetivos, segundo ele, são fomentar inclusão e competição bancária, educação financeira e desenvolvimento. "É uma agenda bastante ampla que nos permite levar os serviços bancários para mais pessoas, bancarizar o sistema e diminuir o custo das transações financeiras, tanto para as pessoas como para as empresas", afirmou.
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Auxílio Emergencial: Caixa libera saques para nascidos em julho
Também nesta quinta, beneficiários do Bolsa Família com NIS final 8 recebem nova parcela. A Caixa Econômica Federal (CEF) libera nesta quinta-feira (26) os saques e transferências de novas parcelas do Auxílio Emergencial para 3,6 milhões de trabalhadores que não fazem parte do Bolsa Família. O pagamento desta quinta é para os trabalhadores nascidos em julho. Serão liberados os saques das parcelas creditadas em poupança social digital nos ciclos 3 e 4 de pagamento do benefício, nos dias 16 de outubro e 12 novembro. Também nesta quinta, a Caixa paga a quarta parcela de R$ 300 para 1,6 milhão de beneficiários do Bolsa Família cujo número do NIS termina em 8. Veja o calendário completo de pagamentos do Auxílio Emergencial Veja como serão os pagamentos de R$ 300 e tire dúvidas Saiba como liberar a conta bloqueada no aplicativo Caixa Tem Tira dúvidas sobre o Auxílio Emergencial SAIBA TUDO SOBRE O AUXÍLIO EMERGENCIAL VEJA QUEM PODE SACAR A PARTIR DESTA QUINTA: trabalhadores do Cadastro Único e inscritos via site e app, nascidos em julho – poderão sacar as parcelas que foram creditadas em poupança social digital nos dias 16 de outubro e 12 de novembro trabalhadores que fazem parte do Bolsa Família, cujo número do NIS termina em 8 – vão receber a quarta parcela de R$ 300 Os trabalhadores podem consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial ou pelo site auxilio.caixa.gov.br. Calendários de pagamento Veja abaixo os calendários de pagamento. BENEFICIÁRIOS DO BOLSA FAMÍLIA Auxílio Emergencial – Beneficiários do Bolsa Família Economia G1 BENEFICIÁRIOS FORA DO BOLSA FAMÍLIA Clique aqui para ver o calendário completo dos pagamentos VÍDEOS: as últimas notícias sobre o Auxílio Emergencial re- vão epoderão sacar as parcelas que foram creditadas em poupança social digital nos dias 11 de outubro e 8 de novembro
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