TVK Web Cultural

  • CULTURA
  • TURISMO
  • NEGÓCIOS
  • POLÍTICA
  • GALERIA
  • CONTATO

Futura secretária do Comércio dos EUA promete ser ‘agressiva’ com a China

quarta-feira, 27 janeiro 2021 por tag3

Gina Raimondo não se comprometeu a manter a gigante Huawei e outras empresas chinesas na lista negativa dos Estados Unidos. A nova secretária de Comércio dos Estados Unidos, Gina Raimondo, que foi sabatinada no Senado na terça-feira (26) no processo de confirmação de sua indicação para o cargo, expressou sua intenção de se manter firme e até "agressiva" com a China e lamentou as práticas desleais do gigante asiático. Gina Raimondo, a primeira governadora de Rhode Island, afirmou que a China "claramente se envolveu em um comportamento anticompetição", como no caso do setor de aço e alumínio, "que prejudica os trabalhadores americanos". "Consequentemente, se for confirmada, prevejo ser muito agressiva, ajudando os americanos a lutarem contra as práticas desleais da China", prometeu. Gina Raimondo (no telão) é sabatinada por comitê do Senado dos EUA em caminho para sua confirmação como nova secretária de Comércio dos EUA. Jonathan Ernst/Reuters Raimondo endossou, no entanto, a posição do presidente democrata Joe Biden de que prefere que os Estados Unidos não lutem sozinhos e que busquem o apoio de aliados para restaurar o comércio justo com Pequim. Nesta quarta-feira (27), o governo chinês pediu a Washington que "corrija seus erros", sem se referir diretamente às declarações de Gina Raimondo. "O último governo dos Estados Unidos optou pelo protecionismo e pela intimidação e iniciou, malevolamente, uma guerra comercial" contra a China, disse à imprensa o porta-voz do Ministério chinês das Relações Exteriores Zhao Lijian. Sem dar detalhes, Zhao afirmou que Pequim tomará as "medidas necessárias para proteger os direitos e os interesses legítimos" das empresas de seu país. Embora congressistas republicanos e democratas tenham apontado que algumas empresas chinesas representam um risco para a segurança nacional, Raimondo não se comprometeu a manter a gigante Huawei e outras empresas chinesas na lista negativa dos Estados Unidos. De forma mais genérica, a nova secretária do Comércio prometeu apenas usar os poderes de seu departamento para "proteger os americanos e nossa rede da interferência chinesa". Sob o governo de Donald Trump, o Departamento de Comércio, liderado por Wilbur Ross, recorreu com frequência às prerrogativas de reprimir as empresas chinesas de tecnologia suspeitas de fazerem espionagem industrial, ou de comprometerem a segurança nacional dos Estados Unidos. Nesse sentido, a pasta ampliou a lista de companhias que não podem negociar com empresas norte-americanas sem licença prévia. Dezenas foram afetadas, como as gigantes do setor de telecomunicações Huawei e ZTE. Em dezembro passado, algumas semanas antes de deixar a Casa Branca, o governo Trump incluiu a fabricante chinesa de cartões de computador Smic, limitando o acesso da empresa a tecnologias americanas de última geração por seus supostos vínculos com o Exército chinês. Assista as últimas notícias de economia

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments

Boeing 737 MAX volta a ser autorizado a voar na Europa

quarta-feira, 27 janeiro 2021 por tag3

Decisão da Agência Europeia de Segurança Aérea suspende a proibição de voos, que durou 22 meses após dois acidentes que causaram 346 mortes. Aeronaves 737 Max ficaram 22 meses sem poder voar Reuters A Agência Europeia de Segurança Aérea (EASA) anunciou, nesta quarta-feira (27), que deu sinal verde oficial para que o Boeing 737 MAX volte a voar nos céus europeus, paralisado em terra durante 22 meses após dois acidentes fatais que causaram 346 mortes em 2018 e 2019. "Depois de uma análise profunda por parte da EASA, determinamos que o 737 MAX pode retomar o serviço em total segurança. Esta avaliação foi realizada com total independência da Boeing, ou da Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) e sem qualquer pressão econômica, ou política", garantiu o diretor-executivo da EASA, Patrick Ky, em um comunicado. Os acidentes, na Indonésia e na Etiópia, foram associados a um software de cabine defeituoso do jato mais vendido da empresa norte-americana. "Temos plena confiança de que a aeronave é segura, que é a pré-condição para dar nossa aprovação. Mas continuaremos a monitorar as operações do 737 MAX de perto enquanto a aeronave retoma o serviço", disse o diretor executivo da EASA. "Paralelamente, e por nossa insistência, a Boeing também se comprometeu a trabalhar para aprimorar ainda mais a aeronave no médio prazo, a fim de atingir um nível de segurança ainda maior", afirmou. Os Estados Unidos suspenderam sua própria proibição em novembro, seguidos por Brasil e Canadá. A China, que foi a primeira a proibir o avião após o segundo acidente em março de 2019 e que representa um quarto das vendas do MAX, não disse quando vai agir. Boeing 737 Max volta a fazer voos comerciais no Brasil No Brasil, a Gol retomou as operações com o Boeing 737 MAX em rotas nacionais em dezembro, após aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em novembro. De acordo com a companhia aérea, antes de reintegrar as aeronaves à sua frota, foram realizados treinamentos para 140 pilotos em conjunto com a Boeing, nos Estados Unidos, e uma "série rigorosa" de voos técnicos. Disputa na segurança da aviação Depois de dar a aprovação provisória em novembro, a EASA analisou a opinião de 38 comentaristas e "recebeu diretamente uma série de relatórios de denúncias que analisamos minuciosamente e levamos em consideração", disse o diretor executivo, Patrick Ky, na segunda-feira. Mas um grupo de vítimas baseado na França, Solidariedade e Justiça, chamou a medida de "prematura, inadequada e até perigosa". Analistas e chefes de companhias aéreas dizem que a EASA, que representa 31 países principalmente da UE, emergiu mais forte da crise, que corroeu a liderança dos EUA na segurança da aviação. Nos Estados Unidos, a Federal Aviation Administration (FAA) foi acusada de negligência em relação à Boeing na aprovação do MAX, que apresentava um software pouco documentado capaz de ordenar mergulhos repetidos com base em apenas um sensor vulnerável. Entre suas condições para liberar o jato, a EASA insistiu em fazer sua própria revisão independente de todos os sistemas críticos, muito além do software MCAS, irritando a Boeing e algumas autoridades norte-americanas. Também disse que as causas dos acidentes devem ser compreendidas, mudanças no projeto devem ser implementadas e os pilotos devidamente treinados. "Acreditamos que essas quatro condições foram atendidas", disse Ky. Mas um impacto duradouro será sobre uma tendência de uma década em direção à interdependência, que viu os reguladores confiarem nos julgamentos de segurança uns dos outros, em meio à pressão para serem mais eficientes. Assista a mais notícias de Economia:

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments

Dólar opera em alta, acima de R$ 5,40, com riscos domésticos no radar

quarta-feira, 27 janeiro 2021 por tag3

Na terça-feira, a moeda norte-americana recuou 3,39%, a R$ 3,3258. Dólar pasja1000/Creative Commons O dólar opera em alta nesta quarta-feira (27), recuperando terreno após a forte queda da véspera, em linha com os ganhos da divisa norte-americana no exterior, enquanto os investidores continuavam acompanhando com cautela a situação fiscal, sanitária e política do Brasil. Às 15h01, a moeda era vendida a R$ 5,38, em alta de 0,99%. Veja mais cotações. Na terça-feira, o dólar fechou em queda de 3,39%, a R$ 5,3258. No mês e no ano, a moeda norte-americana ainda acumula avanço de 2,67%. Cenário O Banco Central anunciou que a partir desta quarta-feira dará início à rolagem dos contratos de swaps cambiais tradicionais com vencimento em 1º de março, no valor total de US$ 11,8 bilhões (234.996 contratos). A conjuntura política e fiscal falhava em fornecer algum alívio para o sentimento dos investidores, que acompanhavam notícias das eleições para as presidências da Câmara e do Senado. O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse na terça-feira que o prêmio de risco das reformas é um dos fatores por trás da volatilidade cambial e que, nesse sentido, as eleições para o Congresso também têm afetado os preços da moeda. Paloma Brum, economista da Toro Investimentos, explicou à Reuters que os desdobramentos políticos em Brasília podem definir o fracasso ou o sucesso do governo do presidente Jair Bolsonaro com sua agenda de reformas, o que também pesaria sobre a questão fiscal brasileira. Há meses os investidores acompanham preocupados as contas públicas do país, temendo que o teto de gastos seja desrespeitado de forma a financiar medidas de assistência social, o que poderia aumentar a dívida pública e prejudicar a atratividade do Brasil aos olhos dos mercados estrangeiros. A S&P Global disse nesta quarta-feira que os mercados emergentes sofrerão maior impacto dos cortes de rating soberano em 2021, citando que os níveis de dívida em rápida ascensão no Brasil e na África do Sul não devem se estabilizar nem mesmo até 2023. Enquanto isso, a imunização da população brasileira contra a Covid-19 segue no radar dos investidores. "Nossa vacinação tem se dado de maneira bem mais lenta do que em outras economias", disse Paloma Brum. "Questões logísticas e políticas — ou qualquer coisa que retarde a imunização — o mercado vai acabar precificando, pois isso pode retardar uma recuperação econômica." No exterior, os mercados aguardam a decisão de política monetária do Federal Reserve (o BC dos Estados Unidos), esperada para esta tarde. A taxa básica de juros está entre 0% e 0,25% e a expectativa é de manutenção nesse patamar, enquanto as autoridades avaliam uma economia que ainda luta contra o choque da pandemia, mas aguarda o alívio do processo em curso de vacinação e novos planos de gastos do governo. "As expectativas frente aos resultados de balanços de importantes empresas de tecnologia nos EUA e a decisão de política monetária do Fed impõem um sentimento de cautela aos investidores", escreveu Ricardo Gomes da Silva Filho, da Correparti Corretora. Paloma Brum explicou à Reuters que, apesar das expectativas de manutenção dos juros nos EUA, os investidores estão de olho na possibilidade de eventual aperto na política monetária por parte do Fed. "Juros mais alto nos EUA atrairiam recursos para o país por causa da alta nos rendimentos dos Treasuries, o que teria potencial de impulsionar o dólar". Variação do dólar em 2021 Economia G1 VÍDEOS: Últimas notícias de Economia

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments

Empresário industrial está menos confiante em janeiro, diz CNI

quarta-feira, 27 janeiro 2021 por tag3

Índice de confiança recuou em 26 dos 30 setores pesquisados, diz entidade. Apesar do recuo, indicador segue acima de 50, mostrando confiança dos empresários. A confiança do empresário industrial na economia brasileira recuou em janeiro, apontam dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgados nesta quarta-feira (27).
Segundo a entidade, 26 dos 30 setores pesquisados registraram queda em relação ao levantamento de dezembro. Ainda assim, todos os 30 setores alcançaram mais de 50 pontos no Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), indicando que os entrevistados se mantêm confiantes.
O índice geral, que era de 63,1 pontos em dezembro de 2020, passou para 60,9 pontos em janeiro de 2021.
O ICEI varia de 0 a 100 pontos, sendo que valores acima de 50 pontos representam empresários confiantes naquele setor. A CNI ouviu 2.298 empresas entre os dias 4 e 15 de janeiro.
Entenda como a vacina contra a Covid-19 pode impactar a economia
De acordo com a CNI, a confiança do empresário subiu no setor de produtos farmoquímicos e farmacêuticos, e nas empresas de produtos de madeira. Em outros dois setores, o indicador não mudou: máquinas e materiais elétricos, e veículos automotores.
As maiores quedas foram registradas nos setores de:
Outros equipamentos de transporte: indicador caiu 10 pontos, de 63,57 para 53,7;
Equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos: recuo de 6 pontos, de 64 para 58.
Produtos de borracha: confiança caiu 4,8 pontos, de 66,2 para 61,4.
Os três setores mais confiantes são os de metalurgia (65,9 pontos), produtos de madeira (65,6 pontos) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (64,3 pontos).
Brasil criou mais de dois milhões de vagas temporárias em 2020; indústria puxou número
Já os menos confiantes são os de obras de infraestrutura (52,6 pontos), outros equipamentos de transporte (53,7 pontos) e produtos de limpeza, perfumaria e higiene pessoal (54,4 pontos).
Segundo a CNI, os empresários mais confiantes seguem sendo os de grandes empresas. O ICEI das grandes empresas ficou em 61,2 pontos, das médias empresas em 59,6 pontos e das pequenas em 58,5.
Assista as últimas notícias de economia

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments

Com pandemia, gasto de brasileiros no exterior em 2020 é o menor em 15 anos, revela BC

quarta-feira, 27 janeiro 2021 por tag3

Brasileiros gastaram US$ 5,394 bilhões no exterior no ano passado. Além das restrições a viagens impostas pela pandemia de Covid-19, queda foi influenciada pela disparada do dólar. Os gastos de brasileiros no exterior despencaram em 2020 devido às restrições a viagens internacionais implementadas pelos países para frear a pandemia do novo coronavírus e à disparada do dólar.
No ano passado, as despesas de brasileiros lá fora somaram US$ 5,394 bilhões, informou o Banco Central nesta quarta-feira (27). É o menor valor para um ano fechado desde 2005, ou seja, em 15 anos, quando os gastos lá fora somaram US$ 4,719 bilhões.
Na comparação com 2019, quando as despesas em outros países totalizaram US$ 17,593 bilhões, a queda foi de 69,3%.
Com a fragilidade nas contas públicas brasileiras, e juro básico baixo (na mínima de 2% ao ano), a moeda norte-americana teve forte alta de quase 30% em 2020. A disparada do dólar encarece as viagens de brasileiros ao exterior porque as passagens e as despesas com hotéis, por exemplo, são cotadas em moeda estrangeira.
A pandemia do novo coronavírus também espalhou recessão pela economia mundial e tensão nos mercados financeiros. Para frear o contágio, muitos países anunciaram o fechamento das fronteiras.
O chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, apontou que o setor aéreo foi um dos mais afetados pela pandemia da Covid-19 em 2020. Ele apontou que "até hoje" países têm anunciado medidas de restrição para entrada de estrangeiros.
“Um segundo aspecto é a alta do dólar, que encarece as viagens ao exterior. Mas, em 2020, os efeitos da pandemia predominaram [para a redução das viagens ao exterior]”, declarou.
Gasto de estrangeiros no Brasil
De acordo com dados do BC, os gastos de estrangeiros no Brasil também registraram forte queda no ano passado.
As despesas de viajantes de outros países somaram US$ 3,044 bilhões em 2020, recuo de 49,2% frente ao patamar registrado em 2019 (US$ 5,995 bilhões).
Foi o menor gasto de estrangeiros no Brasil, para um ano fechado, desde 2003 (US$ 2,478 bilhões), ou seja, em 17 anos, de acordo com números do Banco Central.
Para estimular o turismo no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro assinou no começo do ano passado um decreto para dispensar o visto de visita para turistas de Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão que viajarem ao Brasil.
Vídeos: veja mais notícias sobre economia

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments

Investimento estrangeiro no Brasil cai 50,6% em 2020 e soma US$ 34,1 bilhões, diz Banco Central

quarta-feira, 27 janeiro 2021 por tag3

Redução ocorreu em meio a cenário tenso nos mercados no ano marcado pela pandemia do novo coronavírus. Valor, entretanto, foi suficiente para cobrir rombo das contas externas. Os investimentos estrangeiros diretos na economia brasileira somaram US$ 34,167 bilhões em 2020, queda de 50,6% frente a 2019, informou o Banco Central nesta quarta-feira (27).
Foi o menor ingresso de investimentos diretos na economia brasileira desde 2009 (US$ 31,480 bilhões), ou seja, em 11 anos, e ocorreu em meio ao tombo do Produto Interno Bruto (PIB) e à tensão nos mercados, causada pela pandemia do novo coronavírus.
Em 2019, o investimento estrangeiro no Brasil somou US$ 69,174 bilhões
Apesar da queda, os investimentos estrangeiros foram suficientes para cobrir o rombo das contas externas no ano passado (leia mais abaixo).
O chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, afirmou que a queda nos investimentos diretos se deveu à pandemia da Covid-19, que gerou recessão na economia brasileira.
“São recursos para novos investimentos que podem ter sido adiados, ou repensados durante a pandemia”, explicou Rocha.
Os números da instituição mostram que houve uma queda de US$ 37 bilhões nas chamadas “participações no capital”, que são os investimentos que as empresas não-residentes fazem nas residentes no país, aumentando seu capital, seja por um novo fluxo de recursos, seja pelo reinvestimento dos lucros auferidos no país. Elas são um dos componentes do investimento direto.
Segundo ele, novos investimentos no país também foram afetados.
Em dezembro do ano passado, o BC estimou que os investimentos diretos de estrangeiros no pais avançarão para US$ 60 bilhões em 2021 devido à "redução de incertezas relacionadas à pandemia – e, consequentemente, a um ambiente externo mais favorável para economias emergentes – e ao crescimento doméstico, que deve melhorar a lucratividade das empresas estrangeiras no Brasil.
Fernando Rocha, do BC, disse que a previsão está relacionada com a recuperação da economia brasileira. O Banco Central, e analistas do setor privado, estimam que o Produto Interno Bruto (PIB) terá uma expansão superior a 3% em 2021.
"A economia terá continuidade em sua recuperação. No IDP [investimento direto no país], a gente não viu essa recuperação ao longo do segundo semestre, que aconteceu na indústria e em outros indicadores. Mas, ao longo de 2021, a previsão é que retorne com fluxos mais significativos compondo esse conjunto da atividade", declarou.
Contas externas
As contas externas registraram um déficit de US$ 12,517 bilhões em todo ano de 2020, de acordo com números divulgados pelo Banco Central nesta quarta-feira (27).
Isso representa uma queda de 75,3% na comparação com o ano de 2019, quando o resultado negativo somou US$ 50,697 bilhões.
Esse também foi o melhor resultado para um ano fechado desde 2007, quando foi registrado um superávit de US$ 408 milhões. Ou seja, foi o melhor saldo em 13 anos.
O resultado de transações correntes, um dos principais do setor externo do país, é formado pela balança comercial (comércio de produtos entre o Brasil e outros países), pelos serviços (adquiridos por brasileiros no exterior) e pelas rendas (remessas de juros, lucros e dividendos do Brasil para o exterior).
Em dezembro do ano passado, o BC estimou um aumento no rombo das contas externas para US$ 19 bilhões em 2021 devido ao "cenário de continuidade da retomada da atividade doméstica" e do "crescimento da demanda global e atenuação da intensidade das intervenções não farmacêuticas para contenção da Covid-19".
Economia fraca e dólar alto
A queda no déficit das contas externas em 2020 está relacionada principalmente com a forte diminuição do nível de atividade, resultado da pandemia do novo coronavírus, e com a alta do dólar – que avançou cerca de 30% em 2020.
Esses fatores geraram melhora na balança comercial brasileira, um dos componentes das contas externas, devido a uma queda acentuada nas importações.
Além disso, também foi registrado um déficit menor nas contas de serviços e de renda, em razão do desaquecimento da economia mundial e do fechamento de fronteiras – este último fator contribuiu para o menor gasto de brasileiros no exterior em 15 anos em 2020.
VÍDEOS: assista a mais notícias sobre economia

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments

Bovespa passa a subir à espera de decisão sobre juros nos EUA

quarta-feira, 27 janeiro 2021 por tag3

Na terça-feira (26), o principal índice da bolsa caiu 0,78%, a 116.464 pontos. O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, opera alta nesta quarta-feira (27), após registrar queda durante a manhã, em dia de decisão de política monetária nos Estados Unidos. Às 15h01, o Ibovespa tinha alta de 0,73%, a 117.311 pontos. Veja mais cotações. Na terça, a bolsa fechou em queda de 0,78%, aos 116.464 pontos, após passar a maior parte do dia em alta. No mês e no ano, a Bovespa acumula queda de 2,15%. Cenário No exterior, os mercados aguardam ainda a decisão de política monetária do Federal Reserve (o BC dos Estados Unidos), esperada para esta tarde. A taxa básica de juros está entre 0% e 0,25% e a expectativa é de manutenção nesse patamar. O chair Jerome Powell devendo falar sobre a inflação na entrevista após a reunião. Por aqui, o Banco Central divulgou mais cedo que o gasto de brasileiros no exterior em 2020 foi o menor em 15 anos, de US$ 5,394 bilhões. Na comparação com o ano de 2019, quando as despesas em outros países totalizaram US$ 17,593 bilhões, a queda foi de 69,3%. Também nesta quarta, a Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou a sondagem do comércio, que apontou que a confiança do setor recuou em janeiro, pelo quarto mês seguido, trazendo dúvidas sobre a recuperação econômica. Variação do Ibovespa em 2021 G1 VÍDEOS: Últimas notícias de Economia

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments

Embrapa desenvolve buchada e dobradinha pré-prontas

quarta-feira, 27 janeiro 2021 por tag3

Empresa pública vai treinar frigoríficos ao longo deste ano para que produtos cheguem aos mercados do Nordeste e Sudeste, onde há maior demanda pelos pratos. Embrapa desenvolve buchada e dobradinha pré-prontas Divulgação/Embrapa Pratos típicos da culinária nordestina, a buchada e a dobradinha podem chegar pré-prontas aos mercados do país. Isso porque a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) desenvolveu um método que padroniza o preparo desses pratos de forma higiênica e com maior tempo de conservação. Os produtos ainda não estão disponíveis ao consumidor e, de acordo com a Embrapa, o objetivo é capacitar os abatedouros, frigoríficos e agroindústrias ao longo deste ano para que eles cheguem aos mercados do Nordeste e Sudeste, regiões onde foi identificada uma maior demanda. De onde vem: com gosto de sábado, feijoada movimenta mais de R$ 40 bilhões no campo Para pesquisadores, a inovação deve incentivar o aproveitamento de partes dos animais que são geralmente descartadas, já que o foco dos produtores é o uso da carcaça, ou seja, o animal abatido sem sangue, vísceras, órgãos internos e cabeça. “Na maioria das vezes esse material é tratado como resíduo industrial, sem valor comercial e causa problemas ambientais”, explica a pesquisadora da Embrapa Caprinos e Ovinos (CE), Lisiane Dorneles. Ela diz ainda que o método pode incentivar o consumo da buchada e da dobradinha que tem diminuído, mesmo entre os nordestinos mais jovens, devido ao preparo muito trabalhoso. “Diante disso, faz-se necessário incentivar o consumo e o desenvolvimento de produtos elaborados com vísceras, a partir de técnicas que facilitem o preparo, bem como a oferta de porções que sejam condizentes com as necessidades dos consumidores e que ofereçam garantia da qualidade higiênico-sanitária”, conclui a pesquisadora. Higiene Buchos prontos para o cozimento Embrapa/Divulgação A buchada e a dobradinha são pratos elaborados de forma artesanal, o que aumenta a possibilidade de contaminação microbiana. Por isso, a Empraba focou no desenvolvimento de técnicas para tornar os alimentos mais seguros ao consumidor final. A zootecnista Jaine de Sousa Santos, que faz parte da equipe do projeto, explica que os resultados das pesquisas mostraram que as vísceras submetidas ao processo de limpeza, utilizando água fervente com ácido acético, apresentaram redução do número de coliformes totais e termotolerantes. De onde vem: cana-de-açúcar gera energia elétrica para 12 milhões de residências do país Além disso, houve diminuição da presença de Staphylococcus aureus – bactéria causadora de diversas infeções em seres humanos – quando comparadas com as vísceras que não receberam nenhum tipo de tratamento. “A contagem desses microrganismos é um indicador da eficiência da limpeza nas etapas de fabricação, da temperatura de conservação e da vida útil dos alimentos”, afirma Santos. As más condições de higiene nos processos de abate, principalmente no momento de retirar as vísceras, facilitam a disseminação de micro-organismos causadores de doenças, além de aumentar as perdas econômicas por reduzir ainda mais o tempo de prateleira dos produtos. "Daí a importância de oferecer capacitação, inclusive sobre boas práticas de fabricação, para os trabalhadores dos frigoríficos e abatedouros", diz a Embrapa, em nota. Aceitação Produção da buchada e da dobradinha pré-prontas Embrapa/Divulgação Testes realizados pela Embrapa com 163 pessoas, de 17 a 70 anos, identificaram 90% de satisfação em relação à qualidade da buchada. A maioria (87%) também aprovou o aroma e a cor da iguaria e disseram (84% ) que consumiriam entre sempre e ocasionalmente o produto, caso estivesse disponível no mercado. Já em relação ao aroma da dobradinha, 86,15% dos participantes aprovaram, enquanto 75,38% demonstraram satisfação com sua cor. Série do G1 mostra origem dos alimentos Os pesquisadores avaliam que isso se deve à comparação com a cor mais intensa do produto disponibilizado hoje no mercado. O sabor foi bem aceito por 83,07%. E, na avaliação global, 84,61% aprovaram a qualidade da dobradinha. Mais de 90% dos avaliadores afirmaram que consumiriam o produto se estivesse disponível para compra. VÍDEOS: veja mais notícias de agronegócios

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments

Estrangeiros retiram US$ 8,5 bilhões de aplicações financeiras no Brasil em 2020

quarta-feira, 27 janeiro 2021 por tag3

O valor inclui ações, fundos de investimentos e títulos de renda fixa. Resultado foi divulgado pelo Banco Central nesta quarta-feira (27). Os investidores estrangeiros retiraram US$ 8,499 bilhões de aplicações financeiras no Brasil no ano de 2020, informou nesta quarta-feira (27) o Banco Central.
De acordo com a instituição, a saída registrada no ano passado foi a maior desde 2018 (-US$ 9,5 bilhões). Em 2019, deixaram o país US$ 6,693 bilhões.
Do total retirado do país em 2020:
US$ 7,232 bilhões estavam em ações;
US$ 1,309 bilhão estavam em fundos de investimento;
US$ 41 milhões estavam em títulos de renda fixa.
A saída de investidores estrangeiros do país aconteceu em um ano marcado pela pandemia do novo coronavírus, que espalhou recessão pela economia mundial e tensão nos mercados.
Entre fevereiro e maio do ano passado, período mais agudo da crise, US$ 35 bilhões em aplicações financeiras deixaram a economia brasileira. A maior retirada foi em março (-US$ 22,228 bilhões).
De junho em diante, os investimentos em aplicações financeiras retornaram. Em novembro e dezembro de 2020, houve o ingresso respectivo de US$ 6,789 bilhões e de US$ 6,315 bilhões.
Fernando Rocha, chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, avaliou que as aplicações financeiras de estrangeiros têm um caráter de mais curto prazo. Portanto, acrescentou ele, são mais voláteis.
"É muito fácil entrar e sair do mercado financeiro para investimentos em 'portfolio' [aplicações]", disse.
Ele observou que a forte retirada de recursos, em março, coincidiu com o período mais agudo da crise financeira decorrente da pandemia, quando houve uma paralisação muito rápida da atividade econômica e um "nível de incerteza elevadíssimo".
"Depois disso, houve informações sobre a pandemia e sobre as ações governamentais [para enfrentar a crise]. Uma incerteza, que embora elevada, estava menor. Então, houve um retorno dos investidores ao mercado brasileiro", disse Rocha.
Vídeos: assista a mais notícias sobre economia

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments

Financiamento imobiliário bate recorde histórico e cresce 58% em 2020, diz Abecip

quarta-feira, 27 janeiro 2021 por tag3

Em todo o ano, foram financiados mais de 426 mil imóveis, somando R$ 123,9 bilhões. Os financiamentos imobiliários chegaram a R$ 123,9 bilhões em 2020, um aumento de 58% em relação a 2019. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (27) pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
Trata-se de um recorde histórico de financiamento com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), superando os patamares do ano de 2014, em que os financiamentos acumularam R$ 112,9 bilhões. A medição é feita desde 1994.
Dezembro foi o melhor mês do ano e também da série histórica, com acumulado de R$ 17,4 bilhões. O crescimento em relação ao mês anterior foi de 26,2% e mais que dobrou em relação ao mesmo mês do ano passado (R$ 8,6 bilhões).
A crescente vem desde abril deste ano, depois de uma desaceleração no início de 2020. O mercado imobiliário voltou a reaquecer com a queda da taxa básica de juros, a Selic, para o patamar de 2% ao ano.
Juros baixos estimulam brasileiros a procurar crédito imobiliário
Unidades financiadas
O ano de 2020 acumulou 426.771 unidades financiadas, aumento de 43,2%, segundo a Abecip. No ano anterior, foram 297.961 unidades. Segundo a entidade, nos últimos seis anos, essa foi a maior quantidade anual de unidades financiadas pelo SBPE.
Apenas em dezembro, melhor mês do ano, foram 55,9 mil unidades. O aumento em relação ao mês anterior foi de 20%. Comparado ao mesmo mês de 2019, foi de 76,5%.
Estados
Todos os estados brasileiros tiveram aumento no número de financiamentos de imóveis. Encabeçam a lista Tocantins (132%), Distrito Federal (121%), Alagoas (94%), Roraima (94%) e Minas Gerais (79%).
As menores altas foram de Amapá (26%), Piauí (31%), Bahia (32%), Acre (35%) e Rio de Janeiro (44%).
Motivos para recorde
Para Cristiane Portela, presidente da Abecip, o ano de 2020 foi surpeedentemente positivo para financiamento de imóveis não apenas pelas taxas de juros em patamares mínimos, mas também pelo aumento da rentabilidade de aluguéis e valorização dos imóveis no período.
O preço médio dos novos alugueis residenciais teve alta de 2,48% em 2020, segundo o Índice FipeZap. O indicador foi divulgado nesta terça-feira (19), e fechou o último mês do ano, de dezembro, com valorização de 0,43%.
Quarentena contra o coronavírus faz aumentar a procura por imóveis maiores
Também segundo o FipeZap, o preço médio do aluguel residencial em dezembro subiu, ficando em R$ 30,46/m².
"Também foi nítida a maior preocupação com mais conforto durante a pandemia e com maior adoção do home office", disse Cristiane Portela.
VÍDEOS: Últimas notícias de Economia
(

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments
  • 24
  • 25
  • 26
  • 27
  • 28
  • 29
  • 30

Destaques

  • Câmara de Campo Grande aprova projetos sobre cultura, meio ambiente e inclusão de estudantes com TEA

    Na sessão ordinária desta terça-feira, 13 de ma...
  • Semana Nacional de Museus 2025: Programação especial em Campo Grande homenageia Lídia Baís

    A 23ª Semana Nacional de Museus acontece entre ...
  • Porto Geral de Corumbá recebe Festival América do Sul 2025 com atrações nacionais e celebração da cultura regional

    Entre os dias 15 e 18 de maio, o histórico Port...
  • Campão Cultural 2024 traz programação intensa e gratuita até 6 de abril

    O Campão Cultural está de volta, levando uma pr...
  • Casa de Cultura de Campo Grande oferece cursos gratuitos em música e dança

    A Casa de Cultura de Campo Grande está com insc...
TOPO