Governo lança projeto para possibilitar abertura de empresas de forma virtual em um dia
Sistema já está vigente na cidade de São Paulo, e a próxima etapa é estender para o Rio de Janeiro. Ainda não há data para que o sistema esteja disponível em todo país. O Ministério da Economia iniciou um projeto, chamado de "balcão único", que visa possibilitar a abertura de empresas de forma virtual em apenas um dia. Atualmente, o tempo médio de abertura de empresas no país é de mais de 17 dias.
De acordo com a Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, o novo sistema, já implementado no município de São Paulo, possibilita a coleta de todos os dados necessários para o funcionamento da empresa por meio preenchimento de um formulário eletrônico único, disponível na internet.
"Todos os passos necessários para o registro e funcionamento do negócio poderão ser realizados em um único procedimento, de forma on-line, com respostas automáticas, e sem custo. É, sem dúvida, uma revolução na abertura de empresas no Brasil”, avaliou o diretor do Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração, André Santa Cruz.
Anteriormente, em São Paulo, o empreendedor tinha que entrar em quatro portais diferentes – dois no governo federal, um no estado e um no município – para realizar o registro e dar início ao funcionamento da empresa, além de realizar outros sete procedimentos, informou o governo federal.
Com o novo sistema, tudo poderá ser feito em um só ambiente virtual: recebimento das respostas necessárias da Prefeitura; registro da empresa; obtenção do número do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e inscrições fiscais; desbloqueio do cadastro de contribuintes; recebimento das licenças, quando necessárias; e ainda o cadastro dos empregados que serão contratados. Também permitirá que os empreendedores possam, no momento da abertura da empresa, realizar o cadastro de empregados pelo e-Social.
Após São Paulo, segundo o Ministério da Economia, o projeto deverá ser estendido ao município do Rio de Janeiro (RJ). Depois, para todo o país. Ainda não há data definida para isso ocorrer. De acordo com a Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, os sistemas dos estados ainda têm de ser adaptados, mas há demanda por parte dos governos estaduais.
O novo sistema para abertura de empresas, de acordo com o Ministério da Economia, permitirá que o Brasil ganhe posições no ranking Doing Business, do Banco Mundial, quanto à facilidade de fazer negócios. Atualmente, o Brasil ocupa a 138ª posição no quesito “abertura de empresas”, entre os 190 países avaliados.
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Bovespa cai a 118 mil pontos de olho nos EUA e possível hiato na vacinação contra a Covid-19
Nesta quarta-feira, o principal índice da bolsa caiu 0,82%, a 119.646 pontos. O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em queda nesta quinta-feira (21), com entraves na vacinação contra a Covid-19 no Brasil, que corre o risco de ficar até 40 dias sem vacinas. Às 14h52, o Ibovespa caía 0,71%, a 118.795 pontos. Veja mais cotações. O dólar opera em alta. Na quarta-feira, a bolsa fechou em queda de 0,82%, a 119.646 pontos. A semana acumula perda de 0,58%. Na parcial do mês e do ano, a bolsa ainda acumula alta de 0,53%. Joe Biden reverte as medidas polêmicas de Trump; EUA retornam à OMS Cenário global e local No exterior, republicanos do Congresso dos EUA indicaram que estão dispostos a trabalhar com o novo presidente Joe Biden na prioridade de seu governo, um plano de estímulo fiscal de US$ 1,9 trilhão, mas alguns se opõe ao valor. Já o Banco Central Europeu (BCE) manteve as suas políticas de juros e o programa de compra de ativos inalterados, como o esperado, na reunião desta quinta-feira. Os preços do petróleo recuavam, após dados da indústria terem mostrado um inesperado aumento nos estoques de petróleo nos Estados Unidos. Retorno dos EUA ao Acordo de Paris e OMS estão entre primeiros atos de Joe Biden Especialistas dizem como o novo governo Biden pode impactar o agronegócio brasileiro No Brasil, o Banco Central manteve a taxa básica de juros inalterada em 2% ao ano, a mínima histórica, e anunciou o fim do chamado "forward guidance", a orientação futura que indica a manutenção dos juros respeitando certas condições, o que na leitura do mercado aponta que o BC deixou a "porta aberta" para uma alta na taxa de juros nos próximos meses. Banco Central se mostra mais preocupado com a inflação, dizem analistas Na cena doméstica, as atenções seguem voltadas ainda para os percalços para o avanço da vacinação contra o coronavírus no Brasil. A percepção de que a imunização contra a Covid-19 no Brasil será lenta e sujeita a reveses tem elevado receios quanto à força da recuperação da economia e alimentado temor de criação de novas despesas para fazer frente à pandemia. O mercado tem monitorado com atenção também a campanha por eleição na Câmara e no Senado para calcular riscos de nova pressão por mais gastos, que também podem vir de dentro do próprio governo. Histórico de variação do Ibovespa G1 Economia VÍDEOS: Últimas notícias de Economia
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PIB cresceu 1,1% em novembro de 2020, indica monitor da FGV
Na comparação com novembro de 2019, a economia apresentou queda de -0,6%, a menos intensa desde o início da pandemia. A atividade econômica brasileira cresceu 1,1% em novembro, frente a outubro, indica o monitor do Produto Interno Bruto (PIB) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgado nesta quinta-feira (21). O resultado mostra uma aceleração da economia, já que em outubro ela havia registrado crescimento de 0,6%.
Já na comparação com novembro de 2019, a economia teve queda de 0,6%, segundo a FGV. Foi a queda menos intensa, nesta base de comparação, desde o início da pandemia.
A estimativa da FGV ficou acima da do Banco Central, que apontou um crescimento de 0,59% em novembro ante outubro e queda de 0,83% na comparação interanual.
De acordo com o coordenador do Monitor do PIB-FGV, Claudio Considera, a alta do PIB em novembro reflete o crescimento registrado nas três grandes atividades econômicas – agropecuária, indústria e serviços.
"Embora ainda esteja em patamar muito abaixo do nível pré-pandemia, a economia dá sinais de retomada, ainda que lenta, no que parece ser a volta a seu antigo normal de crescimento fraco e instável. ”, apontou Considera.
Consumo das famílias em queda, mas com tendência ascendente
De acordo com o monitor do PIB, o consumo das famílias teve queda de 3% no trimestre móvel terminado em novembro, em comparação ao mesmo trimestre de 2019. A FGV destacou, no entanto, que desde a queda histórica de 12,2%, registrada no segundo trimestre, o consumo segue com tendência ascendente, embora ainda com variações menos negativas.
"Nota-se que essa trajetória menos negativa se deve principalmente ao desempenho do consumo de bens, tendo em vista que o consumo de serviços, apresenta uma recuperação mais lenta, embora também com taxas menos negativas desde o resultado do segundo trimestre", destacou a FGV.
Já na análise mensal interanual, comparando-se novembro com o mesmo mês do ano anterior, o consumo de serviços se destacou com a maior queda dentre os componentes do consumo. Segundo a FGV, isso se deve, principalmente, às retrações do consumo de alojamento, alimentação e demais serviços prestados as famílias, "todos dependentes da interação social, dificultada devido à pandemia".
Entre os bens de consumo, o destaque foi o desempenho positivo dos produtos duráveis, que cresceram 8,9% em novembro. "Lembrando que os produtos duráveis são menos dificultados pelo isolamento social, e adquiríveis por comércio eletrônico", ponderou a entidade.
Investimentos voltam a crescer após sete quedas seguidas
A Formação bruta de capital fixo (FBCF), que indica a capacidade de investimento das empresas, cresceu 1% no trimestre móvel terminado em novembro, em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior, interrompendo uma sequência de sete quedas seguidas deste indicador.
Segundo a FGV, esse crescimento foi devido ao desempenho positivo de máquinas e equipamentos (3,4%) e da construção (0,6%).
Na comparação mensal interanual, o componente de "outros da FBCF" apresentou a única retração deste indicador (-4,1%), influenciada pelo desempenho negativo do segmento de serviços prestados às empresas, em novembro.
Exportação segue em queda
A exportação de bens e serviços retraiu 6,5% no trimestre móvel terminado em novembro, também na comparação com igual trimestre de 2019. Segundo a FGV, praticamente todos os componentes retraíram nesta comparação. As únicas exceções foram a exportação de bens de consumo que cresceu 17,6%, impulsionada pela exportação de bens de consumo não duráveis que cresceram 21% e de consumos duráveis que cresceram 9,4%, neste trimestre.
Além destes componentes, a exportação de produtos da extrativa mineral também apresentou desempenho positivo no trimestre (3,3%).
A FGV destacou, ainda, que o volume total exportado de bens e serviços recuou 2,9% – apenas três segmentos apresentaram alta: bens de consumo (17,3%), produtos da extrativa mineral (13,0%) e bens intermediários (2,5%). A maior queda registrada foi na exportação de produtos agropecuários (-27,8%), seguida de bens de capital (-24,2%) e da exportação de serviços (-21,5%).
Importação tem leve melhora
A importação retraiu 14,4% no trimestre móvel. A FGV enfatizou, no entanto, que "embora muito negativa, mostra uma melhora desta taxa, em comparação ao desempenho anterior".
O único componente a crescer foi a importação de produtos agropecuários (6,7%). As fortes quedas de bens de capital (-26,4%), bens intermediários (-6,2%) e dos serviços (-30,2%) explicam a maior parte desta retração.
Já na comparação mensal, a maior parte dos segmentos da importação apresentaram crescimento em novembro. Segundo a FGV, os segmentos de extrativa mineral e de serviços foram únicos que apresentaram queda no mês.
"O segmento de serviços, em particular, segue com quedas expressivas desde abril, com taxa de -20,0% em novembro", destacou a entidade.
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BCE mantém juros e programa de compra de ativos inalterados, como esperado
Conselho já havia aprofundado medidas de estímulos em dezembro. Lagarde diz que riscos da pandemia estão 'menos pronunciados'. Nota de 100 euros Yara Nardi/Reuters O Banco Central Europeu (BCE) manteve, sem surpresa, suas políticas inalteradas na reunião desta quinta-feira (21) A taxa de depósito ficou em -0,50%, a de refinanciamento em zero e a empréstimos em +0,25% ao ano. O ritmo de compras de ativos manteve-se em 20 bilhões de euros por mês, reforçando o compromisso da autoridade com compras líquidas e reinvestimento do principal, e o volume do Programa de Emergência Pandêmica (PEPP) em 1,85 trilhão de euros (US$ 2,240 trilhões). A falta de surpresa vem do fato de que em dezembro o Conselho do BCE já havia aprofundado as medidas de estímulos, como o aumento em 500 bilhões do PEPP até março de 2022, o que significa que continuará a absorver a maior parte da dívida emitida pelos países da zona do euro neste ano. Houve também a extensão do Programa de Refinancimento de Longo Prazo aos Bancos (TLTRO), com mais três leilões até junho de 2022. Lagarde diz que riscos da pandemia estão 'menos pronunciados' A presidente do BCE, Christine Lagarde, avaliou que a pandemia ainda deve pesar sobre o crescimento no início deste ano, mas a atividade permanece em linha com as projeções do Banco Central Europeu. Christine Lagarde, do BCE, em imagem de arquivo Ralph Orlowski/Reuters Ela disse que os riscos para a economia continuam de baixa, mas que estão "menos pronunciados". "A distribuição das vacinas, que começou no final de dezembro, permite maior confiança na resolução da crise de saúde. Entretanto, levará tempo até que a imunidade generalizada seja alcançada, e novos acontecimentos adversos relacionados à pandemia não podem ser descartados", disse Lagarde em entrevista à imprensa após reunião de política monetária do BCE. No mês passado, o BCE projetou crescimento econômico de 3,9% para este ano nos 19 países que usam o euro, assumindo que as restrições serão levantadas até o fim de março e que a imunidade de rebanho será alcançada antes do fim do ano. Mas a vacinação começou lenta, com apenas 5% ou menos das pessoas acima de 60 anos ou clinicamente vulneráveis vacinadas até agora na Itália, Alemanha e França, segundo dados da Fathom Consulting. O BCE, neste cenário, já reconheceu que não espera atingir sua meta de inflação de quase 2% pelo menos nos próximos três anos. Vídeos: veja mais notícias de economia A
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Crédito deve ter expansão de 15,4% em 2020, a maior em 8 anos, diz Febraban
As estimativas foram feitas com base em dados consolidados dos principais bancos do país. As estimativas foram feitas com base em dados consolidados dos principais bancos do país Oswaldo Cornetti/Fotos Públicas O saldo total da carteira de crédito deve apresentar crescimento mensal de 1,5% em dezembro, o oitavo avanço seguido, de acordo com a Pesquisa Especial de Crédito da Febraban, divulgada mensalmente como uma prévia da Nota de Política Monetária e Operações de Crédito. Taxas de juros sobem após 8 meses de queda, aponta Anefac Caso a estimativa se confirme no próximo dia 28, quando o Banco Central fará a divulgação dos dados, o saldo total da carteira anual deve mostrar expansão de 15,4% em 2020, o maior crescimento desde 2012 (+16,4%). As estimativas da Febraban são feitas com base em dados consolidados dos principais bancos do país, que representam, dependendo da linha, de 39% a 90% do saldo total do Sistema Financeiro Nacional, além de outras variáveis macroeconômicas que impactam o mercado de crédito. De acordo com Isaac Sidney, presidente da federação, o levantamento mostra que o desempenho do mês deve ser mais positivo na carteira com recursos livres, com estimativa de alta de 1,9%, liderada por linhas beneficiadas pelas compras de fim de ano, como o cartão de crédito à vista (no caso das pessoas físicas), e pela antecipação de recebíveis (para pessoa jurídica). A expectativa é que a carteira com recursos livres também feche o ano de 2020 com expansão de 15,4%. Ainda que mais contida, a carteira com recursos direcionados deve avançar 1,0% em dezembro, com estimativa de crescimento expressivo no ano, de 15,3%. “Os bancos estão provendo crédito para as empresas e as famílias, e continuarão focados em mitigar os impactos negativos da pandemia e ajudar no processo de recuperação econômica do país em 2021”, diz Sidney. De acordo com o levantamento, a carteira de pessoa física deve apresentar crescimento de 1,5% em dezembro, com desempenho homogêneo entre os diferentes tipos de recursos (livre e direcionado). Enquanto a carteira com recursos livres (+1,5%) deve ser puxada pelas linhas de consumo, a carteira com recursos direcionados (+1,4%) deve seguir liderada pelo crédito imobiliário, que tem se beneficiado das taxas de juros historicamente baixas. No ano, a carteira destinada às famílias deve crescer 10,8%. A carteira de pessoas jurídicas também deve mostrar alta de 1,5% em dezembro, o 11º avanço consecutivo. Se confirmada, fechará o ano com uma forte expansão de 21,7%, a maior desde 2008 (+36,7%). O crescimento no mês deve ser liderado pela carteira com recursos livres (+2,3%), enquanto a carteira com recursos direcionados deve apresentar uma alta mensal bem mais tímida, de 0,2%, refletindo o arrefecimento dos programas públicos de crédito. Em termos de concessão, dezembro deve apresentar crescimento mensal de 3,4%, fechando o ano de 2020 com um volume 4,9% superior ao concedido em 2019. No ano, o crescimento das concessões foi liderado pelas operações com recursos direcionados, que devem crescer 46,8% em 2020, estimulados pelos programas de crédito público. Já as concessões com recursos livres devem crescer 1,0% no ano, impactadas negativamente pela pandemia e pelo menor consumo das famílias, afetando principalmente as linhas mais cíclicas, como o cartão de crédito e a aquisição de veículos. Em dezembro, a expansão deve ser puxada pelas concessões com recursos livres às empresas, que devem apresentar alta de 12,4%. O resultado deve ser impulsionado pelas linhas sazonais, como desconto de duplicatas e recebíveis e antecipação de faturas de cartão, beneficiadas pelas compras de final de ano, que proporcionam a antecipação destes recursos pelos lojistas. Já as concessões para pessoa jurídica com recursos direcionados deverão apresentar retração de 33,1% no mês de dezembro, impactadas pela natural redução dos estímulos dos programas públicos de crédito, embora se mantenham em elevado patamar, cerca de 32% acima do nível de dezembro de 2019. De toda forma, no ano, as concessões PJ com recursos direcionados deve quase dobrar na comparação com o ano anterior, com crescimento de 99%, o maior da série, iniciada em 2011. VÍDEOS: as últimas notícias de economia
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Twitter bloqueia conta da embaixada da China nos EUA
Rede social disse que perfil violou seus termos ao fazer publicação que defendia a política do país em relação aos uigures muçulmanos. Ícone do Twitter, em smartphone Thomas White/Reuters O Twitter bloqueou a conta da embaixada da China nos Estados Unidos por conta de uma publicação que defendia as ações do país asiático em relação aos uigures muçulmanos em Xinjiang. A rede social disse que o post violou sua política contra a "desumanização" de pessoas. O Ministério das Relações Exteriores da China disse nesta quinta-feira (21) que estava confuso com a medida e que era responsabilidade da embaixada mostrar o que seria uma desinformação e esclarecer a verdade. A conta da embaixada chinesa, @ChineseEmbinUS, publicou um tuíte neste mês que dizia que as mulheres uigures foram emancipadas e não eram mais "máquinas de fazer bebês", citando um estudo divulgado pelo jornal estatal China Daily. A publicação foi removida pelo Twitter e substituída por um aviso informando que não estava mais disponível. Publicação da conta da Embaixada da China nos EUA foi removida pelo Twitter. Reprodução Outras publicações sobre o povo uigur continuam no ar, incluindo um tuíte que diz que "estudos mostram que a mudança de população na região autônoma de Xinjiang, no noroeste da China, envolve a melhoria geral da qualidade da população". SAIBA MAIS: China deteve muçulmanos uigures por religião, mostram documentos oficiais China persegue uigures no exterior com apoio de países árabes, aponta investigação da BBC Governo de Trump classifica a China como autora de genocídio contra os uigures Embora o Twitter oculte publicações que violam suas políticas, ele exige que os proprietários de contas excluam manualmente essas publicações. A conta da embaixada chinesa não publicou nenhum novo tuíte desde 9 de janeiro. A suspensão da conta da embaixada ocorre um dia depois que o governo Trump, em suas horas finais, acusou a China de cometer genocídio em Xinjiang, o que foi endossado pelo novo governo Biden. O governo Biden não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre a ação do Twitter. O Twitter é bloqueado na China, mas foi adotado pela mídia estatal e diplomatas chineses, muitos dos quais utilizam a plataforma para defender agressivamente as posições de Pequim. "Tomamos medidas em relação ao tuíte mencionado por violar nossa política contra a desumanização, que afirma: proibimos a desumanização de um grupo de pessoas com base em sua religião, casta, idade, deficiência, doença grave, nacionalidade, raça, ou etnia", disse um porta-voz do Twitter nesta quinta-feira (21). A embaixada chinesa em Washington, que aderiu ao Twitter em junho de 2019, não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying, disse em entrevista nesta quinta (21) que estava confusa com a ação do Twitter. "Existem inúmeras reportagens e informações relacionados a Xinjiang que são contra a China. É responsabilidade de nossa embaixada nos EUA esclarecer a verdade", disse ela. "Esperamos que eles não apliquem critérios duplos sobre este assunto. Esperamos que eles possam discernir o que é correto e verdadeiro da desinformação sobre este assunto." Veja vídeos sobre tecnologia no G1
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Twitter suspende conta do novo Congresso da Venezuela
Empresa diz que o perfil @LaNuevaAsamblea violou regras da plataforma. O Twitter suspendeu na última terça-feira (19) uma conta ligada ao novo Congresso Nacional da Venezuela, a @LaNuevaAsamblea. A plataforma diz que houve violação a suas regras, mas não detalhou quais foram os motivos. Twitter suspende conta @LaNuevaAsamblea, ligada ao parlamento venezuelano Reprodução/Twitter A suspensão aconteceu duas semanas depois de Luis Parra, deputado pró governo de Nicolás Maduro, ser eleito o novo chefe do Congresso. A oposição, liderada pelo autodeclarado presidente Juan Guaidó, acusa a votação de ser um "golpe no parlamento". Em comunicado enviado ao G1, o Twitter afirmou que "tem regras que determinam os conteúdos e comportamentos permitidos na plataforma, e violações a essas regras estão sujeitas às medidas cabíveis", sem detalhar quais diretrizes foram desrespeitadas. A conta @AsambleaVE, controlada pela oposição, continua ativa e tem o selo de verificação da rede social. Esse perfil representa eleitos em 2015 – considerada as últimas eleições democráticas do país pela maior parte da comunidade internacional. Eleições na Venezuela Em dezembro passado, a Venezuela passou por eleição legislativa que sofreu um boicote da oposição de Nicolás Maduro. O pleito teve abstenção de 69% dos eleitores, segundo agências de notícias. A coalizão chavista, formada pelo PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela) e seus aliados, recebeu 68% dos votos e obteve a maioria dos 227 assentos do parlamento. SAIBA MAIS: Partido de Maduro vence eleições na Venezuela com alta abstenção e boicote da oposição A maior parte da oposição, que é liderada por Guaidó, não participou dessas eleições, alegando que haveria fraudes. Pelo menos 18 países não reconheceram os resultados – incluindo o Brasil e os Estados Unidos. Veja vídeos sobre tecnologia no G1
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Pedidos de seguro-desemprego nos EUA caem e ficam abaixo do esperado na semana
Houve 900 mil novos pedidos, 36 mil a menos que o volume registrado na semana anterior. Os pedidos iniciais de seguro-desemprego caíram na última semana nos Estados Unidos, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (21). Foram 900 mil pedidos feitos na semana encerrada em 16 de janeiro, 36 mil a menos que o nível revisado de 926 mil registrados na semana anterior. Os dados são do Departamento do Trabalho. O dado ficou abaixo do consenso de 925 mil dos economistas ouvidos pelo ”The Wall Street Journal”. Estes números ainda elevados, porém, evidenciam o impacto deletério da pandemia sobre o mercado de trabalho americano. Novos pedidos de seguro-desemprego nos EUA Economia G1 Os pedidos contínuos na semana encerrada em 9 de janeiro somaram 5,054 milhões, menos que os 5,300 milhões esperados. Houve uma revisão para 5,181 milhões durante a semana anterior. Neste mês, os fatores de sazonalidade coincidiram com um pico pós-feriado nos casos de covid-19, pesando sobre os dados do mercado de trabalho. A média móvel de quatro semanas para novos sinistros saltou de quase 24 mil para 848 mil na semana. Enquanto a maioria dos estados relatou quedas em novos pedidos não ajustados, alguns relataram aumentos notáveis. O Arizona, um estado que luta contra uma disseminação desenfreada do vírus, viu 15 mil novos pedidos esta semana a mais do que na anterior, e em Illinois eles aumentaram em quase 14 mil. Por outro lado, a Califórnia estimou que as novas reivindicações caíram em cerca de 59 mil, enquanto no Texas baixaram em mais de 13 mil. As reivindicações contínuas, uma medida do número total de indivíduos que ainda recebem benefícios regulares de desemprego do estado, melhoraram mais do que o esperado na semana passada e permaneceram em uma tendência de queda estável desde o pico de quase 25 milhões em maio. E com base nos dados do relatório desta semana, quase 16 milhões de americanos ainda recebiam algum tipo de seguro-desemprego, uma queda de mais de 2 milhões em relação à semana anterior. Isso incluiu cerca de 8,7 milhões de requerentes por meio dos programas federais de Assistência ao Desemprego Pandêmico e Compensação de Desemprego de Emergência Pandêmica. Joe Biden reverte as medidas polêmicas de Trump; EUA retornam à OMS Vídeos: veja mais notícias de economia
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Itália faz homenagem a profissionais de saúde em moeda especial de 2 euros
Tributo é destinado a todos que estejam na linha de frente no combate à pandemia do coronavírus. Cada país da zona do euro pode emitir duas moedas comemorativas por ano. Homem mostra a moeda comemorativa de 2 euros, em homenagem aos profissionais de saúde durante a pandemia da doença do coronavírus. REUTERS/Guglielmo Mangiapane A Casa da Moeda da Itália colocará em circulação uma moeda comemorativa de 2 euros em homenagem aos profissionais da saúde. Trata-se de um agradecimento a médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e técnicos que estão na linha de frente do combate à pandemia do coronavírus. O verso da moeda traz o retrato de um homem e uma mulher, usando aparatos médicos e máscaras. É grafada também a palavra "Grazie", que significa obrigado em italiano. Profissionais de saúde são escolhidos 'Guardiões do Ano' pela revista 'Time' Segundo o Banco Central Europeu, cada país da zona do euro pode emitir duas moedas comemorativas de 2 euros por ano. A face de valor continua padrão, mas está permitido no verso um desenho festivo. Apenas as moedas desse valor podem ser personalizadas. "A maioria comemora o aniversário de acontecimentos históricos ou assinala eventos atuais de relevância histórica. A primeira moeda comemorativa de €2 foi emitida pela Grécia, por ocasião dos Jogos Olímpicos de Atenas em 2004", diz o BCE. Veja abaixo mais imagens da moeda de 2 euros Homem mostra a moeda comemorativa de 2 euros, em homenagem aos profissionais de saúde durante a pandemia da doença do coronavírus. REUTERS/Guglielmo Mangiapane Frente e verso da moeda comemorativa de 2 euros, em homenagem aos profissionais de saúde durante a pandemia da doença do coronavírus. REUTERS/Guglielmo Mangiapane Gravadora trabalha em uma moeda comemorativa de 2 euros, em homenagem aos profissionais de saúde durante a pandemia do coronavírus. REUTERS/Guglielmo Mangiapane VÍDEOS: Últimas notícias de Economia
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Confaz autoriza Amazonas a conceder isenção de ICMS sobre oxigênio e outros produtos hospitalares
No Amazonas, alíquota do ICMS sobre oxigênio hospitalar vindo de outros estados é de 18%. Estado enfrenta colapso no sistema de saúde e falta oxigênio para pacientes de Covid. O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) autorizou nesta quinta-feira (21), em reunião extraordinária virtual, que o Amazonas isente o oxigênio hospitalar, produto indispensável no tratamento de casos graves de Covid-19, do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
O Confaz é formado pelos secretários de Fazenda dos 26 estados e do Distrito Federal e por integrantes do Ministério da Economia. O presidente do órgão é o secretário especial de Fazenda da pasta, Waldery Rodrigues.
No Amazonas, estado afetado nos últimos dias pela falta do produto, a alíquota do ICMS é de 18% sobre o oxigênio hospitalar comprado de outros estados e revendido no território. Se o produto for produzido e comercializado dentro do Amazonas, a alíquota é de 7%.
A medida vem após o governo federal ter zerado, na semana passada, o imposto de importação incidente sobre cilindros utilizados para transporte de gases hospitalares, em decisão do Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex).
Amazonas recebeu 136 mil metros cúbicos de oxigênio enviados pela Venezuela
Nesta quarta, o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Benjamin Zymler cobrou do Ministério da Saúde o envio de informações sobre a falta de planejamento para prever e lidar com a falta de oxigênio no Amazonas. Zymler também requisitou dados sobre as medidas adotadas para resolver o colapso na saúde do estado.
Crise no Amazonas
Nesta quarta (20), o Amazonas registrou 5.009 novos casos de Covid-19 e bateu o recorde de registros diários. Desse total, 3.632 novos casos foram confirmados em Manaus e 1.377 em cidades do interior.
Em todo o estado, o número de infectados chegou a 238.980. Também nesta quarta, foram confirmados 148 novos óbitos (56 das últimas 24 horas e 92 confirmados após investigação), e o total de óbitos saltou para 6.598.
Outros produtos
O Confaz também aprovou que o estado do Amazonas zere o ICMS de outros produtos, como kits de teste para Covid-19; kits de intubação e cateteres; respiradores automáticos; álcool 70%; agulhas e seringas; água oxigenada, curativos, gaze e desinfetantes; artigos de laboratório e farmácia; outros gases medicinais; além de máscaras, luvas, equipamento de proteção para profissionais de saúde, entre outros.
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