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INSS fecha 2020 com quase 1,7 milhão de benefícios represados; tempo médio é de 66 dias para concessão

terça-feira, 19 janeiro 2021 por Administrador

Desse total, 1,2 milhão esperavam pela primeira avaliação dos seus requerimentos e 477 mil já haviam passado pela análise e necessitavam cumprir exigências do INSS para serem pagos. Trabalhadores reclamam que não conseguem receber auxílio do INSS Em dezembro de 2020, havia cerca de 1,7 milhão de requerimentos de benefícios previdenciários na fila para concessão. Desse total, 1,2 milhão esperavam pela primeira avaliação do Instituto Nacional do Seguro Social e 477 mil já haviam passado pela análise do instituto e necessitavam que o segurado apresentasse documentação para serem concluídos. O INSS informou ao G1 que está ampliando o número de servidores na análise e concessão de requerimentos, o que diminuirá tanto o tempo de concessão quanto o estoque de pedidos (leia mais abaixo). O tempo médio de concessão de benefícios no país era de 66 dias em dezembro. Atualmente, por lei, os pedidos devem ser analisados em um prazo de até 45 dias. O INSS conseguiu cumprir o que determina a lei entre junho e setembro, mas a partir de outubro o tempo de espera voltou a subir. Veja abaixo: Tempo médio de concessão de benefícios mês a mês Economia G1 Espera chega a 97 dias no Acre Em novembro, de acordo com o último Boletim Estatístico da Previdência Social disponível, os estados com maior tempo de espera para concessão de benefícios eram o Acre, Amapá e Tocantins. No caso do Acre, o tempo de espera era de 97 dias, mais que o dobro do estabelecido em lei. Além disso, nenhum estado tinha o prazo de análise dentro do previsto em lei. O estado com o menor tempo médio de espera era Mato Grosso do Sul, porém, 6 dias a mais que os 45 exigidos. Veja abaixo: Tempo médio de concessão de benefícios por estados Economia G1 Maioria dos pedidos depende do INSS e passa dos 45 dias Dentro do total de pedidos aguardando análise, o número dos que aguardam há mais de 45 dias eram bem maiores dos que estavam dentro do que prevê a lei. Além disso, após queda em maio e junho, o número de requerimentos na fila voltou a subir a partir de julho e, em novembro, se aproximou do número de janeiro. Em dezembro, o número voltou a cair. Desde setembro, o número de pedidos à espera de análise do INSS é maior que os que dependem de cumprimento de exigências dos segurados. Veja no quadro abaixo: Total de requerimentos na fila do INSS Economia G1 Vale lembrar que as agências do INSS ficaram fechadas por mais de cinco meses e foram reabertas em setembro de forma gradual. Atualmente, menos da metade conta com realização de perícias, que são exigidas para concessão de benefícios por incapacidade como auxílio-doença. Portanto, dentro da fila de pedidos a serem analisados pelo INSS entram os segurados que ainda não realizaram a perícia. Com o fechamento das agências no período, os servidores do atendimento foram realocados para a análise de benefícios, feitos de forma online pelos segurados. Segundo o INSS, isso permitiu acelerar o trabalho e reduzir sensivelmente o tempo médio de conclusão e o estoque de pedidos esperando resposta. No entanto, a expectativa do instituto de zerar o estoque até outubro não se concretizou. INSS vai ampliar equipe de análise O INSS informou ao G1 que está ampliando o número de servidores na análise de requerimentos de 30% para 40% do total de servidores a partir deste mês. Isso foi possível em função da contratação temporária dos aposentados e militares inativos para substituir os servidores da área de atendimento, que passarão para a área de análise. “Isso diminuirá sensivelmente o tempo de concessão, o que acarretará na diminuição de pagamento de correção, uma vez que os benefícios serão concedidos dentro do prazo previsto”, informou o INSS. Além disso, o INSS informa que está ampliando o número de servidores que atuam exclusivamente na concessão de benefício, através da implementação de programas de gestão por teletrabalho. “Esses servidores trabalham com meta mensal maior do que os demais, portanto, apresentam maior produtividade na análise de requerimentos, o que acarretará em notória queda do estoque de pedidos”, prevê. Segundo o instituto, em junho de 2019, o estoque era de 2,232 milhões – sem contar os requerimentos que dependem de cumprimento de exigências dos segurados. Em dezembro de 2019 foi reduzido para 1,632 milhão e em março de 2020, para 1,3 milhão. O INSS afirma ainda que tem analisado em média 835 mil benefícios por mês, o que inclui análises feitas pelos temporários. O INSS lembra que um acordo do instituto com o Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública da União (DPU), que foi homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em dezembro do ano passado, prevê novos prazos para a concessão, que entrarão em vigor seis meses após a homologação, ou seja, em junho deste ano. Veja abaixo: Salário-maternidade: 30 dias Aposentadoria por invalidez comum e acidentária: 45 dias Auxílio-doença comum e por acidente do trabalho: 45 dias Pensão por morte: 60 dias Auxílio-reclusão: 60 dias Auxílio-acidente: 60 dias Benefício assistencial à pessoa com deficiência: 90 dias Benefício assistencial ao idoso: 90 dias Aposentadorias, salvo por invalidez: 90 dias Pelo acordo, os prazos para o cumprimento de decisões judiciais serão os seguintes (considerados a partir da intimação do INSS): Benefícios por incapacidade: 25 dias Benefícios assistenciais: 25 dias Concessões e recusas Já em relação às concessões e indeferimentos de benefícios, 2019 foi o ano com o maior número de recusas desde 2006. Já as concessões naquele ano só não superaram os números registrados em 2013 e 2014. Em 2020, até novembro, o número de recusas estava bem próximo do de concessões – os dados de dezembro ainda não estão disponíveis no boletim estatístico. Veja no gráfico abaixo: Benefícios concedidos e negados ano a ano Economia G1 Assista a mais notícias de Economia:

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Bolsas da China fecham em queda com ressurgimento de casos de coronavírus

terça-feira, 19 janeiro 2021 por Administrador

Índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, caiu 1,47%, enquanto o índice de Xangai teve perda de 0,83%. Os índices acionários da China recuaram nesta terça-feira (19) uma vez que o ressurgimento dos casos de Covid-19 afetou o sentimento do mercado, com as ações de consumo discricionário e matérias-primas liderando as perdas.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, caiu 1,47%, enquanto o índice de Xangai teve perda de 0,83%.
O índice de start-ups ChiNext perdeu 2,1%, enquanto o STAR50 teve queda de 2,5%.
Liderando as perdas, o índice de consumo discricionário do CSI300 caiu 2,9%, enquanto o de matérias-primas recuou 2,7%.
A China está enfrentando o pior surto de Covid-19 desde março de 2020, com uma província registrando alta recorde diária de casos, no momento em que um painel independente que avalia a pandemia global disse que a China poderia ter agido mais vigorosamente para conter o surto inicial.
A economia da China ganhou velocidade no quarto trimestre, com o crescimento superando as expectativas ao encerrar um ano de 2020 marcado pelo coronavírus em boa forma e pronta para expandir ainda mais este ano.
No 4º trimestre, o PIB chinês cresceu a uma taxa de 6,5%, na comparação com o mesmo período do ano passado, mostrando uma ganho de ritmo frente ao avanço de 4,9% no 3º trimestre. No ano, a economia chinesa cresceu 2,3%, desemprenho mais fraco em 44 anos.
Veja as cotações de fechamento das bolsas da Ásia:
Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 1,39%, a 28.633 pontos.
Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 2,70%, a 29.642 pontos.
Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,83%, a 3.566 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 1,47%, a 5.437 pontos.
Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 2,61%, a 3.092 pontos.
Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 1,70%, a 15.877 pontos.
Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,18%, a 2.995 pontos.
Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 1,19%, a 6.742 pontos.
Economia da China cresce 2,3% em 2020
Vídeos: veja as últimas notícias de economia

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O que é o ‘cache’ e por que eliminá-lo pode liberar espaço no celular?

terça-feira, 19 janeiro 2021 por Administrador

Tira-dúvidas explica os benefícios do cache e por que ele pode ocupar mais espaço do que o necessário. Opções de armazenamento de aplicativos no Android permitem 'limpar dados' e 'limpar cache'. Reprodução Por que é preciso eliminar o cache para ter espaço celular? O que é cache? – Gilvan Pereira O "cache" é um conjunto de arquivos que um aplicativo já baixou, processou ou carregou. Esses dados ficam guardados para que não seja preciso repetir o trabalho de carregá-los. Sendo assim, o cache ocupa um certo espaço, mas traz vários benefícios. Ele acelera o aplicativo e diminui o consumo do seu plano de dados e da bateria, pois dispensa o download de elementos que são usados com frequência. Em geral, o cache não deve ser apagado, pois seu uso faz parte da programação dos apps. Ou seja, os aplicativos contam com a existência do cache para que tudo funcione da maneira esperada e na velocidade esperada. Se você utiliza algum aplicativo que promete "otimizar" seu celular apagando o cache, fique atento: ele está fazendo o oposto. Limpar o cache repetidamente não vai dar deixar o celular mais rápido. Pelo contrário: tende a deixá-lo mais lento e com menor duração da bateria, obrigando o smartphone a repetir tarefas que deveriam estar guardadas no cache. Em um app como o Instagram, o cache terá stories e fotos que você viu recentemente, fotos de perfil das pessoas que você segue e assim por diante. São conteúdos que precisam ser carregados com frequência ou que talvez você reveja em breve enquanto confere seu "feed". De forma semelhante, um app de música pode manter no cache as fotos dos artistas que você mais escuta ou capas dos discos e playlists que você adicionou à lista de favoritos, além das próprias músicas, evitando downloads que consomem dados e bateria. O cache faz parte do funcionamento do aplicativo. Se você não tem espaço em seu celular para guardar o cache, o app não funcionará da maneira correta. O ideal é obter espaço de outras formas (apagando fotos, vídeos ou desinstalando por completo apps menos usados) para que o cache possa ser usado corretamente por todos os apps instalados. Qual a diferença entre 'dados' e 'cache'? As opções de armazenamento de aplicados no Android permitem "limpar dados" ou "limpar o cache". Os "dados" são informações necessárias para o aplicativo funcionar. Suas configurações e sua sessão de login são exemplos. Se você limpar os dados, o app terá de ser reconfigurado, comose ele tivesse acabado de ser instalado. Em alguns casos, você poderá recuperar esses dados de um backup. O cache, por sua vez, são sempre de natureza temporária. Apagá-lo não deve causar nenhuma mudança no funcionamento do app e não exigirá qualquer reconfiguração. Contudo, qualquer informação que estava no cache para acelerar o app terá de ser baixada novamente, exigindo processamento e uso da conexão com a internet. Em resumo, os "dados" do Android são as configurações e arquivos permanentes do aplicativo, que ele não pode reconstruir sem que você restaure um backup ou refaça seu login. Por isso, são diferentes do "cache", o qual armazena arquivos que podem ser readquiridos. Quando apagar o cache Você pode apagar o cache de apps pré-instalados no telefone que você não utiliza, mas que não podem ser simplesmente desinstalados; Quando um app está apresentado problemas, apagar os dados e o cache tem praticamente o mesmo efeito de uma reinstalação, permitindo configurar o app do zero; Caso você tenha feito uma grande modificação em um aplicativo (modificado sua conta de acesso, por exemplo), apagar o cache pode ser interessante para garantir que informações associadas ao estado anterior não sejam mantidas ocupando espaço desnecessário; É possível recuperar espaço limpando o cache de apps de uso muito frequente, mas o app provavelmente ficará levemente mais lento por um tempo e o cache tende a voltar ao tamanho anterior. Como apagar o cache No Android, o cache dos aplicativos pode ser apagado com os seguintes passos: Acesse "Configurações" ou "Configurar Toque em "Aplicativos" ou "Apps e notificações" Selecione o app desejado Toque em "Armazenamento" Toque em "Limpar cache" E no iPhone? O iOS da Apple (usado no iPad e no iPhone) não possui o cache de dados como uma categoria de separada dos demais dados do aplicativo, exceto para o navegador web do telefone. Para apagar o cache dos demais aplicativos, você é obrigado a desinstalar o aplicativo e instalá-lo novamente, a não ser que o app em si forneça opções próprias para a finalidade de gestão de cache. Por regra, no entanto, o app deve cuidar do seu cache automaticamente. A decisão da Apple de projetar o sistema desta forma provavelmente não é acidental. Como este blog explicou, não é recomendado interferir no armazenamento do cache. Os próprios aplicativos é que devem gerenciá-lo. Dúvidas sobre segurança, hackers e vírus? Envie para g1seguranca@globomail.com 5 dicas para sua segurança digital 5 dicas de segurança para sua vida digital Assista mais vídeos para se manter seguro online

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Por que o consumo de carne bovina no Brasil deve voltar em 2021 ao patamar de décadas atrás

terça-feira, 19 janeiro 2021 por Administrador

Em meio a uma alta de 18% no preço das carnes em 2020, o consumo de proteína bovina pelos brasileiros caiu no ano passado ao menor nível em mais de duas décadas. E não há perspectiva de recuo dos preços a curto prazo. A perspectiva para 2021 é de que os preços da carne de boi continuem em alta AMANDA PEROBELLI/Reuters Em meio a uma alta de 18% no preço das carnes em 2020, o consumo de proteína bovina pelos brasileiros caiu no ano passado ao menor nível em mais de duas décadas. A perspectiva para 2021 é de que os preços da carne de boi continuem em alta, como resultado da oferta restrita de gado no país e forte demanda da China. Isso num cenário de menor disponibilidade de renda dos brasileiros, com desemprego recorde, avanço da pandemia e fim do auxílio emergencial. Diante desse quadro, a expectativa de analistas é de uma nova queda no consumo interno de carne bovina esse ano, o que deve levar o acesso à proteína preferida pelos brasileiros a níveis anteriores à década de 1990. "Quem mais sofre nesse cenário são os consumidores", diz Rodrigo Queiroz, analista de mercado da Scot Consultoria, especializada em cotações do agronegócio. Consumo é o menor desde pelo menos 1996 Segundo dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), o consumo brasileiro de carne bovina foi de 29,3 quilos por habitante em 2020, uma queda de 5% em relação aos 30,7 quilos por habitante de 2019, ano em que o consumo já havia recuado 9%. O patamar de 2020 é o menor da série histórica da Conab, que tem início em 1996. E representa uma redução de 13,5 quilos por habitante em relação ao ponto máximo da série, de 42,8 quilos por habitante em 2006, durante o primeiro governo Lula (PT). No ano passado, o preço das carnes subiu 17,97%, segundo o IPCA AMANDA PEROBELLI/Reuters A Conab mede o chamado consumo aparente ou disponibilidade interna per capita, que é o volume produzido, descontadas as exportações e somadas as importações. O número para 2020 é uma estimativa, já que ainda não há dados fechados para a produção pecuária no ano passado. Os dados da Conab consideram apenas a carne bovina fiscalizada. Mas, considerando a produção informal, a tendência é a mesma. Segundo estimativa da consultoria Agrifatto, levando em conta a produção formal e informal, o consumo de carne bovina teria caído 11% em 2020, para 34 quilos por habitante, contra 38,2 quilos por habitante em 2019. Preço da carne de segunda foi o que mais subiu No ano passado, o preço das carnes subiu 17,97%, segundo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), bem acima da alta de 4,52% da inflação em geral. Dos cortes bovinos analisados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apenas o nobre filé-mignon teve queda de preço em 2020, de 6,28%. Já a picanha (17,01%), o contrafilé (12,71%) e a alcatra (5,39%) ficaram mais caros no ano passado. As carnes de segunda, mais consumidas pela população de baixa renda, cujos rendimentos foram impulsionados pelo auxílio emergencial em 2020, foram as que mais subiram, com alta de 29,74% da costela, aumento de 27,67% do músculo e avanços de 26,79% e 20,75%, respectivamente, do cupim e do acém. A alta das carnes nos supermercados acompanhou o aumento do preço do boi no campo. A arroba do boi gordo fechou 2020 cotada a R$ 267,15, uma alta de 29% em relação ao final de 2019, segundo o Cepea da Esalq/USP (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" da Universidade de São Paulo). Somente nos primeiros 15 dias de 2021, o preço do boi gordo já subiu 7,77%. Falta gado e sobra demanda chinesa "Há uma combinação de fatores que explica a alta no preço do boi", diz Lygia Pimentel, diretora-executiva da Agrifatto. "O mais determinante é o ciclo pecuário: entre 2016 e 2018, nós abatemos muitas fêmeas no Brasil, com isso, o preço do bezerro subiu muito e diminuiu a oferta de gado pronto para entregar." Desde o final de 2019, com o preço dos chamados animais de reposição (bezerro, boi magro e garrote) em alta, os produtores passaram a reter as fêmeas nas fazendas para produzir novos animais. Com menos fêmeas "indo para o gancho", na linguagem dos pecuaristas, a oferta de gado para abate ficou reduzida no ano passado e a tendência é que a retenção de fêmeas continue ao longo desse ano, já que o preço do bezerro segue nas alturas. "O segundo fator importante certamente foi a China, porque, nos outros mercados compradores de carne brasileira — Egito, Rússia, Chile, Estados Unidos —, houve retração", diz Pimentel, destacando ainda o papel da alta do dólar nesse impulso às exportações para a China, o que reduz a oferta de carne no mercado interno, levando à alta de preços. A analista destaca que a participação do país asiático nos embarques brasileiros de carne bovina chegou a 40,9% em 2020, comparado a 25,3% em 2019 e 6,5% em 2015. E que, com esse impulso chinês, a participação das exportações na produção total de carne bovina brasileira chegou a 28% no ano passado, contra 24% em 2019 e 19,3% em 2015. Forte demanda da China ainda é reflexo da gripe suína O coronavírus em 2020 tornou o quarto surto de gripe suína da China em 2018 uma lembrança distante. Mas é essa epidemia que ainda repercute na forte demanda chinesa por proteínas. "Ainda não houve resolução para a peste suína africana. Ninguém sabe o número exato, mas se estima que ela dizimou entre 40% e 60% do plantel de suínos na China, isso representa mais ou menos um terço da produção de carne de porco do mundo", diz Rodrigo Queiroz, da Scot Consultoria. Com essa redução na oferta de suínos, os chineses têm consumido mais frango e carne bovina, daí o forte aumento da demanda naquele país. Além desse fator conjuntural, também contribuíram para o crescimento das importações pela China o fato de ela ter sido a única grande economia do mundo a registrar crescimento em 2020, mesmo em meio à pandemia do coronavírus, e um fator mais de longo prazo, que é o gradual aumento de renda da população chinesa, o que resulta em maior consumo de proteínas mais caras, como é o caso da carne bovina. Exportações de carne bovina batem recorde em 2020; Abrafrigo vê alta de 5% para este ano Quem se beneficia da alta de preços? Segundo os analistas, a alta de preços do boi gordo tem impacto distintos na cadeia pecuária. Os pecuaristas que trabalham com engorda e recria chegaram a perder margem no ano passado, já que o farelo de soja subiu 100%, o milho subiu 70% e o bezerro, mais de 80% dependendo da categoria. "Por mais que o boi tenha subido de preço, os custos de produção variaram acima", observa Pimentel, da Agrifatto. Segundo ela, pecuaristas que trabalham com o ciclo completo — produzindo o bezerro, engordando ele e vendendo o boi dois anos depois – tiveram margens melhores, porque seu estoque se valorizou. Já entre os frigoríficos, a diferença está entre os pequenos dedicados ao mercado interno e os maiores, com certificação para exportar. "O frigorífico que trabalha exclusivamente com o mercado doméstico foi muito prejudicado em 2020, porque o preço do boi gordo subiu muito e o preço da carne no atacado não acompanhou na mesma medida, então ele perdeu margem." Segundo Paulo Bellincanta, presidente do Sindifrigo-MT (Sindicato das Indústrias de Frigoríficos de Mato Grosso), foram muitos os frigoríficos que precisaram fazer ajustes para sobreviver ao ano passado. "Toda indústria tem uma linha de equilíbrio de produção, com uma série de custos fixos. Quando o abate fica muito abaixo da capacidade da empresa, aumenta o custo no produto final, isso se reflete nesse preço maior que estamos vendo na ponta, com a carne mais cara para o consumidor", diz Bellincanta, que estima que a ociosidade da indústria frigorífica esteve entre 15% e 25% ao longo de 2020, sendo que o normal é uma folga em torno dos 10%. E o que esperar para 2021? Os preços das carnes devem permanecer pressionados pelo menos até a metade de 2022 Getty Images via BBC No ano que se inicia, as perspectivas não são melhores, já que a renda e a demanda do brasileiro devem diminuir, mas os preços da carne tendem a continuar em alta, devido à escassez de oferta e à forte demanda externa. "Com o desemprego acima dos 14% e a extinção do auxílio emergencial, o consumidor brasileiro de baixa renda vai para proteínas alternativas, como ovo, frango e suíno, que também estão com valores altos, mas a carne bovina é a que mais sente quando o poder aquisitivo da população diminui", diz Queiroz, da Scot Consultoria. "Esperamos uma nova queda do consumo per capita de carne bovina esse ano, voltando a patamares antigos, de 20, 30 anos atrás", completa. O pesquisador Thiago Bernardino de Carvalho, do Cepea, estudou em sua tese de mestrado a relação entre variação de renda e consumo de carnes. "O consumo de qualquer tipo de alimento de valor agregado maior é determinado por renda, preço e preferência", diz Carvalho. "A carne bovina de primeira é a que tem maior elasticidade entre as carnes, em torno de 0,6. Ou seja, se a renda aumentar 10%, o gasto com carne bovina de primeira aumenta 6%. Para carne de segunda, a elasticidade é de 0,2." "Nesse primeiro semestre, com o fim do auxílio, o consumo cai no mercado brasileiro, sem sombra de dúvida", diz o pesquisador, ponderando que o quadro pode ser melhor na segunda metade do ano, caso a economia venha a se recuperar, levando a um aumento da renda. O problema não acaba em 2021 Pimentel, da Agrifatto, avalia que os preços das carnes devem permanecer pressionados pelo menos até a metade de 2022, por conta do ciclo pecuário. "A baixa oferta de boi gordo não é algo que se consegue resolver de imediato. A produção de bovinos é plurianual, começa a produzir hoje, para entregar esse animal daqui dois, três, quatro anos. Então demora." Já Bellincanta, do Sindifrigo-MT, avalia que, mesmo quando houver aumento da oferta de gado, os preços da carne bovina não voltarão aos níveis do passado, devido a mudanças na indústria pecuária que tornaram o processo de produção mais custoso. "O Brasil, a cada dia que passa, tem menos animais sendo terminados a pasto. O grande rebanho brasileiro hoje é terminado em confinamento", diz o empresário. "Há cerca de dez ou 15 anos atrás, havia menos de 20% de animais terminados a cocho, hoje é mais da metade. Esses animais comem grãos, e por isso são finalizados em 18 a 24 meses, comparado a três a quatro anos quando o animal era solto no pasto." "Então teremos uma proteína mais cara sem data, não há volta nesse processo. A arroba do boi ganhou valor e terá oscilações, mas estará sempre em novo patamar." Vídeos: tudo sobre o agronegócio

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IGP-M: inflação do aluguel acelera alta para 2,37% na 2ª prévia de janeiro

terça-feira, 19 janeiro 2021 por Administrador

Com o resultado, a taxa em 12 meses passou de 23,41% para 25,46%. O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 2,37% na segunda prévia de janeiro, segundo divulgou nesta terça-feira (19) a Fundação Getúlio Vargas, pressionado mais uma vez pelos preços de commodities no atacado. Na leitura realizada no mesmo período de dezembro, o indicador havia registrado taxa de 1,18%.
Com este resultado, a taxa em 12 meses passou de 23,41% para 25,46%.
“A aceleração dos preços de commodities importantes componentes do IPA, justificam a aceleração do índice ao produtor e sua influência na taxa do IGP-M. O comportamento dos preços da soja (-6,11% para -4,06%), dos suínos (-10,87% para -2,44%) e do minério de ferro (2,01% para 26,78%) respondem por parte importante da aceleração do índice geral”, destacou André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis. Ele sofre uma influência considerável das oscilações do dólar, além das cotações internacionais de produtos primários, como as commodities e metais.
A segunda prévia do IGP-M calculou as variações de preços no período entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.
A chamada inflação do aluguel encerrou 2020 em 23,14%, a maior alta desde 2002.
Preço do aluguel tem alta de 2,48% em 2020, diz FipeZap
Como fica o aluguel em 2021 com a alta do IGP-M
Componentes do índice
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que tem peso de 60% no IGP-M, subiu 3,08%, ante 1,17% no segundo decêndio de dezembro.
Entre as maiores pressões individuais de alta, destaque para o minério de ferro 26,78,% o diesel (6,72%), a carne bovina (3,37%)e a gasolina 5,46%.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no IGP-M, variou 0,42% no segundo decêndio de janeiro, contra 1,23% no mesmo período de coleta de dezembro. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Educação, Leitura e Recreação (3,91% para -2,22%).
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que tem peso de 10% no indicador, variou 0,97% na segunda prévia de janeiro, contra 1,20% na leitura de dezembro. Os três grupos componentes do INCC apresentaram as seguintes variações na passagem do segundo decêndio de dezembro para o segundo decêndio de janeiro: Materiais e Equipamentos (2,78% para 1,63%), Serviços (0,41% para 0,30%) e Mão de Obra (0,13% para 0,58%).
Preços dos alimentos são afetados por aumento da inflação

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Confira as vagas de emprego disponíveis nesta terça (19) em Petrolina, Araripina e Salgueiro

terça-feira, 19 janeiro 2021 por Administrador

Os interessados nas oportunidades podem entrar em contato com a Seteq através da internet. O atendimento na Agência do Trabalho ocorre apenas com agendamento prévio. Mauricio Vieira/Arquivo/Secom Foram divulgadas as vagas de emprego disponíveis nesta terça-feira (19) em Petrolina e Salgueiro, Sertão de Pernambuco. As oportunidades são disponibilizadas pela Agência do Trabalho de Pernambuco e atualizadas no G1 Petrolina. Os interessados nas oportunidades podem entrar em contato com a Seteq através da internet. O atendimento na Agência do Trabalho ocorre apenas com agendamento prévio, feito tanto pelo site da secretaria, quanto pelo Portal Cidadão. Petrolina Contato: (87) 3866 – 6540 Vagas disponíveis Araripina Contato: (87) 3873 – 8381 Vagas disponíveis Salgueiro Contato: (87) 3871-8467 Vagas disponíveis GR2 de segunda, 18 de janeiro

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Importações de milho e trigo pela China têm nível recorde em 2020

terça-feira, 19 janeiro 2021 por Administrador

Aperto na oferta doméstica de milho elevou preços internos, gerando demanda por produtos mais baratos. As importações de grãos pela China saltaram para níveis recorde em 2020, mostraram dados da alfândega na segunda-feira (19), após um aperto na oferta doméstica de milho ter levado os preços a máximas em anos, gerando demanda por importações mais baratas.
A China, maior mercado agrícola do mundo, adquiriu um recorde de 11,3 milhões de toneladas de milho importado no ano passado, incluindo 2,25 milhões de toneladas apenas em dezembro, segundo a Administração Geral de Alfândegas.
Exportações do agro voltam a superar US$ 100 bilhões em 2020, lideradas por soja e carnes
As importações de milho em 2020 foram mais que o dobro do volume do ano anterior e excederam pela primeira vez sua cota anual, que havia sido fixada em 7,2 milhões de toneladas.
A China também importou um recorde de 8,38 milhões de toneladas de trigo, contra uma cota de 9,64 milhões de toneladas.
Em 2019, a China usou apenas 67% de sua cota anual para milho e um terço da cota para trigo.
A China acelerou a compra de grãos globais no ano passado devido à forte demanda do setor de suínos e à redução na oferta doméstica de milho.
As importações devem seguir altas neste ano por motivos similares, segundo analistas.
Os futuros do milho na China subiram 40% nos últimos dois meses e atingiram máximas recordes na semana passada.
VÍDEOS: veja mais notícias do agronegócio

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Lojas dos shoppings de Mogi e Suzano reúnem mais de 20 de emprego nesta terça; veja lista

terça-feira, 19 janeiro 2021 por Administrador

Interessados podem acessar as lojas de acordo com o descritivo ou procurar pessoalmente o Balcão de Informações. Shopping de Suzano tem 14 vagas de emprego Willian Ruiz/TV Diário As lojas dos shoppings de Mogi das Cruzes e Suzano reúnem 22 oportunidades de emprego nesta terça-feira (19). Os candidatos devem acessar as lojas de acordo com o descritivo ou procurar pessoalmente o Balcão de Informações. As oportunidades são para as funções de vendedor, coordenador, operador de caixa, gerente, ajudante de cozinha, atendente, chapeiro, consultor de vendas, professor de ginástica e assistente administrativo PCD. Oportunidades em Mogi das Cruzes Vagas de emprego no shopping de Mogi das Cruzes O Mogi Shopping fica na Avenida Vereador Narciso Yague Guimarães, 1001 e funciona das 10h às 22h. Para mais informações o telefone é 4798-8800. Oportunidades em Suzano Vagas de emprego no shopping de Suzano As vagas também estão disponíveis no site. O Suzano Shopping fica na Rua Sete de Setembro, 555 e funciona das 11h às 21h. Para mais informações o telefone é 2500-7940. Assista a mais notícias

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Dólar opera em queda de olho na transição nos EUA e na véspera do Copom

terça-feira, 19 janeiro 2021 por Administrador

Na segunda-feira (18), moeda norte-americana fechou em queda de 0,07%, a R$ 5,3042. Notas de dólar Reuters O dólar opera em queda nesta terça-feira (18), com os investidores de olho no ritmo da campanha de vacinação contra a Covid-19 no Brasil, na transição de governo nos Estados Unidos e na trajetória da taxa básica de juros no Brasil. Às 10h47, a moeda norte-americana caía 0,56%, cotada a R$ 5,2743. Na mínima até o momento, recuou a R$ 5,2435. Veja mais cotações. Na segunda-feira, o dólar encerrou a sessão em queda de 0,07%, a R$ 5,3042. No mês e no ano, a moeda acumula avanço de 2,26%. Estados começam a campanha de vacinação contra a Covid-19 Cenário global e local No exterior, a perspectiva de lockdowns mais longos na Europa mantinha os investidores cautelosos. No radar dos mercados também está a audiência no Senado de Janet Yellen, secretária do Tesouro indicada por Joe Biden. Ela deve apresentar os planos de Biden na área fiscal. Na quarta-feira, Joe Biden toma posse como novo presidente dos Estados Unidos. O mercado reagiu com dólar em queda quando notícias apontaram Yellen como a escolhida por Biden para comandar o Tesouro, levados por expectativa de que ela abra as torneiras de dinheiro barato para irrigar o mercado com mais liquidez. "O governo Biden deve dar suporte a uma política de dólar forte. Contudo, não acreditamos que os fundamentos são um apoio para o dólar forte e continuamos a esperar fraqueza adicional da moeda ao longo do ano", disseram em nota analistas do banco MUFG. Os preços do petróleo subiam nesta terça-feira, em meio a um otimismo de que estímulos governamentais possam impulsionar o crescimento da economia global e a demanda por petróleo, o que superava preocupações com novos lockdowns contra o coronavírus e seu efeito sobre o consumo de combustíveis. Por aqui, todas as atenções seguem voltadas para o ritmo da campanha nacional de vacinação contra o coronavírus após a Anvisa ter aprovado o uso emergencial das vacinas Coronovac e de Oxford. Até as 8 horas desta segunda-feira, apenas Acre e Rondônia não haviam recebido as doses da CoronaVac. 20 estados iniciaram a imunização desde domingo (17). O avanço da vacinação é citado por profissionais do mercado como fator crucial para a recuperação da economia e nas análises sobre os rumos da taxa de câmbio, já que uma economia em crescimento tende a atrair mais investimentos estrangeiros com potencial para baixar o preço da moeda norte-americana. Na agenda de indicadores, a FGV anunciou que a segunda prévia do IGP-M de janeiro acelerou alta para 2,37%, acumulando alta em 12 meses de 25,46%. Investidores seguem avaliando também os cenários após a inflação em 2020 ter ficado no maior nível em quatro anos, reforçando discussão sobre o momento de alta de juros no Brasil — o que poderia aumentar a rentabilidade do real e elevar a atratividade da moeda brasileira. O Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne nesta terça e quarta para decidir sobre o rumo da Selic, atualmente na mínima histórica de 2% ao ano. Segundo analistas, um dos motivos para a pressão sobre o real é o juro em patamar muito baixo, que deixa a moeda mais vulnerável a operações de hedge ou de financiamento para apostas em outras divisas. VÍDEOS: Últimas notícias de Economia

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IMC é notificada por KFC por descumprimento de contrato

terça-feira, 19 janeiro 2021 por Administrador

Companhia brasileira considera abrir um procedimento arbitral contra a rede americana. Com a Pizza Hut, outra rede de lanchonetes cujas lojas brasileiras são administradas pelo grupo, a IMC conseguiu acordo. A International Meal Company (IMC) foi notificada pela rede de lanchonetes americana KFC por descumprimento de contrato, especificamente em relação às metas e ao prazo de abertura de lojas, afetados, segundo a companhia, pelo cenário de pandemia.
A IMC, que é a master franqueda da KFC no Brasil, diz que não chegou a um acordo com a companhia dos Estados Unidos, havendo divergências quanto à aplicação de penalidades e à revisão dos prazos e metas, e que considera abrir um procedimento arbitral contra a KFC para resolver o caso.
A empresa brasileira chegou a apresentar no foro da capital de São Paulo um pedido liminar para manter o contrato em vigor enquanto a questão não fosse resolvida, mas o pedido foi negado hoje.
Segundo o entendimento da IMC, a denúncia da KFC não afeta o direito de manter as lojas abertas no país e nem mesmo a possibilidade de abrir novas unidades da rede.
Com a Pizza Hut, outra rede de lanchonetes cujas lojas brasileiras são administradas pela IMC, a companhia brasileira conseguiu acordo. Os termos do contrato original foram revisados e o prazo para inauguração de unidades foi expandido, diz a IMC em comunicado.
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