Retomada perde ritmo e atividade econômica cresce 0,59% em novembro, diz BC
A atividade econômica cresceu 0,59% em novembro, segundo o indicador IBC-Br do BC (Banco Central) divulgado nesta segunda-feira (18), em ritmo menor do que o observado nos meses anteriores. É a menor variação desde maio, quando a economia começou a se restabelecer depois do tombo causado pela pandemia da Covid-19.
Leia mais (01/18/2021 – 09h32)
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Vice do conselho da Samsung é condenado a 30 meses de prisão por suborno
Um tribunal sul-coreano sentenciou nesta segunda-feira (18) o vice-presidente do conselho de administração da Samsung, Jay Y. Lee, a dois anos e meio de prisão, o que pode atrasar a reestruturação acionária do grupo após a morte do pai do executivo em outubro.
Leia mais (01/18/2021 – 14h49)
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Apesar de desaceleração no ano, PIB da China tem reviravolta no último trimestre
O PIB (Produto Interno Bruto) da China cresceu em 6,5% no quarto trimestre de 2020, ritmo superior ao que vinha mantendo antes da pandemia do coronavírus, e superior por boa margem ao desempenho previsto para outros países grandes.
Leia mais (01/18/2021 – 12h00)
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Atraso no plantio da soja prejudica safra de algodão em Mato Grosso
A estiagem que atingiu o estado em 2020 atrasou o plantio do grão e consequentemente o de algodão, que entra na sequência, utilizando as mesmas áreas de plantação. Atraso no plantio da soja prejudica safra de algodão em Mato Grosso
A estiagem que atingiu o Mato Grosso no ano passado, no começo do plantio da soja, ainda gera problemas para os agricultores. O atraso na soja complica também o plantio de algodão, que entra na sequência, nas mesmas áreas de plantação.
Em 2021, a semeadura do algodão começou antes do planejado em uma fazenda de Nova Mutum, no médio norte de Mato Grosso. Normalmente, o plantio é feito em duas fases. A chamada primeira safra é semeada no início de dezembro e a segunda só depois que a soja é colhida, em janeiro.
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O algodão só seria plantado no final do mês. O problema foi a estiagem do final do ano que atrasou a semeadura da soja, e interferiu no planejamento.
“A gente vai fazer apenas uma safra de algodão em 32% da propriedade, onde tradicionalmente a gente fazia uma safra de soja. A gente colhia essa soja em janeiro e na sequência fazia o plantio do algodão. Agora, a gente vai ter apenas a safra de algodão”, explica Darci Bortoloto, gerente da fazenda.
Além de menos soja no campo, a fazenda também vai produzir uma quantidade menor de algodão. O planejamento era ocupar 7,8 mil hectares, mas a área vai ser 11% menor do que o previsto. A queda vai ocorrer porque a soja não será colhida a tempo.
O Mato Grosso deve ter uma redução de 11,8% na comparação com o ano passado. Segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA), a área de plantio no estado deve ser de pouco mais de 1 milhão de hectares.
Mudança na plantação
Em outra fazenda, em Sorriso, neste mesmo período em anos anteriores a soja já estaria sendo colhida e o algodão sendo plantado, mas o mesmo tempo seco que atrasou todo esse processo, também foi responsável pela diminuição de área da segunda safra.
No lugar do algodão será plantada outra cultura.
“Será a safrinha de milho, já que a janela do plantio de milho é um pouco mais longa. O mês de fevereiro inteiro ainda possibilita esse plantio, então onde a gente vai diminuir o algodão será safrinha de milho em 2021”, explica Elias Belé, engenheiro agrônomo da fazenda.
Mesmo com a redução, parte do algodão será plantado fora da janela recomendada, na primeira semana de fevereiro. É uma necessidade, já que os insumos e sementes já foram comprados e começaram a chegar.
A aposta é na qualidade do solo para conseguir fazer uma boa safra.
“Temos solos bons que conseguem segurar temperatura e umidade um pouco melhores, então a gente acredita que ainda entrando poucos dias, até o dia cinco de fevereiro, a gente consegue obter sucesso na safrinha de algodão”, afirma Elias.
A produção de algodão deve cair quase 12% este ano, na comparação com a última safra.
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Ilha das Cinzas é laboratório de tecnologias ambientais na Amazônia
Na série de melhores reportagens do Globo Rural, reveja os ribeirinhos que aproveitam a riqueza da floresta e preservam a natureza. Ilha das Cinzas é laboratório de tecnologias ambientais na Amazônia
A Ilha das Cinzas, na foz do Rio Amazonas, no Pará, é um lugar de natureza exuberante onde vive uma comunidade de ribeirinhos: agricultores e pescadores que mudaram de vida nos últimos anos. Esta história pode ser revista na série de melhores reportagens do Globo Rural.
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Ribeirinho é quem vive na beira do rio e dele tira o sustento e a Ilha das Cinzas é um lugar muito inspirador, onde, nos últimos anos, a população tocou uma série de projetos de geração de renda, com um olhar especial para a floresta e o rio.
A pandemia atrasou projetos novos na Ilha das Cinzas. E as crianças ficaram sem aula, porque não há internet para o ensino à distância. Alguns ribeirinhos pegaram Covid-19, mas infelizmente ninguém morreu. Relembre a história no vídeo e leia mais aqui.
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Agricultores comemoram a boa safra de tabaco no Rio Grande do Sul
Em 2020, a estiagem provocou grandes perdas para os produtores. Este ano, a estimativa é que a produtividade seja 2% maior. Agricultores comemoram a boa safra de tabaco no Rio Grande do Sul
Os produtores de tabaco do Rio Grande do Sul estão satisfeitos com a lavoura em 2021. Um grande alívio depois da estiagem do ano passado.
O agricultor Joel Junkherr está terminando a colheita nos mais de 260 mil pés de tabaco que tem na cidade de Santa Cruz do Sul. Nesta safra, o clima ajudou e as perdas não chegam a 5%. Em 2020, passaram de 40%.
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De acordo com a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), alguns agricultores deixaram de cultivar tabaco e, com isso, houve uma redução de 6% na área plantada. Mas quem apostou na atividade vai ter, além de mais qualidade, uma produtividade cerca de 2% maior que o ano passado.
Segundo a Afubra, 80% dos produtores começaram a plantar com um mês de antecedência em relação ao ano anterior. Com isso, eles puderam concluir a colheita antes da chegada da estiagem.
O produtor rural Arcênio Hoff já encerrou a colheita dos 135 mil pés de tabaco. O processo de secagem também já está praticamente concluído e o produtor diz que teve aproveitamento máximo.
A previsão é que o Brasil produza cerca de 606 mil toneladas de tabaco em 2021.
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Reveja o processo de fabricação do fio da seda no Brasil
Tema de reportagem especial do Globo Rural em 2020, produto é exportado para o mundo todo e é reconhecido pela alta qualidade. Reveja o processo de fabricação do fio da seda no Brasil
Sabia que o fio da seda produzido no Brasil é o mais branco do mundo? Esta e outras curiosidades sobre a fabricação deste produto nobre foram reapresentadas no Globo Rural deste domingo (17).
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A reportagem de Neide Duarte, exibida originalmente em agosto de 2020, mostra em detalhes a fabricação do fio no Paraná. O processo é minucioso e pode levar até 3 anos para que o produto se transforme em tecido e, assim, chegue até as prateleiras para o consumidor.
O fio brasileiro é exportado para o mundo todo e reconhecido pela sua alta qualidade.
A criação do bicho da seda não parou na pandemia. E a indústria mostrada pela reportagem continuou trabalhando.
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Chuva impulsiona plantação no sertão da Paraíba no período de estiagem
Reservatórios na região estão com quase metade da capacidade de armazenamento, proporcionando irrigação para manter o plantio. Chuva impulsiona plantação no sertão da Paraíba no período de estiagem
Com chuva acima da média, o sertão da Paraíba vive momento positivo para plantações. A estiagem na região se intensifica entre julho e dezembro e nesse período, os agricultores evitam plantar, mas até o fim do ano passado a situação foi diferente.
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Parte da água proveniente das chuvas continua estocada. Os 117 reservatórios monitorados do estado estão com quase metade da capacidade de armazenamento. Em todo o semiárido nordestino o armazenamento está em 30% do volume máximo.
"Conseguimos muito trabalho, os açudes estão cheios", diz Francisco Cabral, agricultor.
Arroz mesmo na seca
Com mais irrigação, mesmo o plantio de arroz, que precisa de muita água, está sendo feito no período que seria de seca.
"Ver um arroz desse em um sertão desse verdinho é bom demais", afirma Suetônio Nascimento, agricultor.
Além do arroz, a região tem plantações de maracujá, pimentões, hortaliças e outros.
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Conheça as três espécies de tamanduás que vivem no Brasil
No Brasil, vivem o bandeira, o mirim e o menor deles: o tamanduaí. Reportagem especial do Globo Rural exibida em 2019, traz curiosidades sobre este animal que é considerado por pesquisadores um "fóssil vivo". Conheça as três espécies de tamanduás que vivem no Brasil
O tamanduá é um dos maiores mamíferos do país e também é muito antigo, considerado por pesquisadores um "fóssil vivo". No Brasil, vivem três espécies dele: o bandeira, o mirim e o menor deles, o tamanduaí.
Essas curiosidades foram reapresentadas no Globo Rural deste domingo (17).
Na reportagem de José Hamilton Ribeiro, exibida originalmente em dezembro de 2019, o jornalista viajou ao Piauí para conhecer o animal de perto.
As queimadas do Pantanal no ano passado foram devastadoras para os tamanduás e toda a fauna da região. A recuperação vai ser lenta e depende do trabalho de técnicos, agricultores e governos.
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Falta de equipamentos de irrigação prejudica plantações de café em Minas Gerais
Muitos agricultores precisaram diminuir a área de cultivo na região. Falta de equipamentos de irrigação prejudica plantações de café em Minas Gerais
A dificuldade em conseguir equipamentos de irrigação está prejudicando o plantio de café em Minas Gerais. Muitos agricultores precisaram diminuir a área de cultivo.
Na fazenda dos irmãos José e Mário Dianin, em Romaria, no Triângulo Mineiro, o café ocupa 130 hectares. Mas o plantio, previsto para o início de dezembro, foi adiado.
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Para o desenvolvimento das mudas, os agricultores precisam de um sistema de irrigação eficiente. O escolhido pelos irmãos foi o modelo por gotejamento, que também é usado em outras áreas da propriedade. Apesar do pedido ter sido feito em julho, até agora, a empresa que faz a instalação não conseguiu entregar.
Antes de iniciar o plantio do café, o ideal seria que o sistema de irrigação já estivesse pronto. Os produtores esperaram o quanto puderam e como os canos ainda não chegaram, a solução foi irrigar as mudas com um trator, o que leva, em média, três dias para molhar toda a área.
Quem está fazendo esse trabalho é o Márcio Dianin, filho do Mário. Para dar conta dos mais de 30 hectares em renovação, ele precisa ir ao córrego para buscar água.
"Isso demanda um trabalhador a mais. Preciso de mais tempo para abastecer o tanque e vir molhar o café já plantado, em torno de uma hora e meia”, conta Márcio.
Pedidos atrasados
E não é só essa família que está sofrendo com o problema. Uma empresa que implementa sistemas de irrigação para produtores de café está com pedidos atrasados desde junho. Principalmente porque a indústria parou de fornecer os tubos de PVC, material indispensável para a fabricação dos sistemas.
Quem fez pedidos mais para o fim do ano também vai enfrentar preços mais altos. E foi esse aumento nos custos que fez o agricultor Luiz Augusto, de Coromandel, no Alto Paranaíba, desistir da irrigação.
A pandemia derrubou as vendas de PVC no ano passado e as indústrias diminuíram a produção. Agora, a demanda aumentou e é por isso que está faltando produto.
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