Novas lideranças de caminhoneiros tentam emplacar greve
Caminhoneiros que se dizem pouco representados pelos líderes de paralisações anteriores estão à frente de movimento em redes sociais para convocar uma greve no dia 1º de fevereiro.
Leia mais (01/14/2021 – 15h02)
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Em resposta a Macron, governo diz que soja brasileira ‘não exporta desmatamento’
Presidente francês disse que depender da soja brasileira é 'endossar desmatamento da Amazônia'. Ministério da Agricultura respondeu que fala mostra 'completo desconhecimento'. O Ministério da Agricultura divulgou uma nota nesta quarta-feira (13) na qual afirmou que a produção de soja no país é sustentável e que o grão "não exporta desmatamento".
A nota foi uma resposta a uma declaração do presidente da França, Emmanuel Macron. Nesta terça (12), Macron disse que depender da soja brasileira é "endossar o desmatamento da Amazônia". Disse também que não é "coerente" importar o grão "a partir da floresta destruída no Brasil".
"A declaração do presidente francês, Emmanuel Macron, sobre a soja brasileira mostra completo desconhecimento sobre o processo de cultivo do produto importado pelos franceses e leva desinformação a seus compatriotas", afirmou o Ministério da Agricultura nesta quarta.
"O Brasil é o maior produtor e exportador de soja do mundo, abastecendo mais de 50 países com grãos, farelo e óleo. Detém domínio tecnológico para dobrar a atual produção com sustentabilidade […]. A soja brasileira, portanto, não exporta desmatamento", acrescentou a pasta.
'Depender da soja brasileira é endossar o desmatamento da Amazônia', diz Macron
Mais cedo, nesta quarta-feira, o vice-presidente Hamilton Mourão, que chefia o Conselho Nacional da Amazônia, afirmou que Macron externou interesses protecionistas ao criticar a soja brasileira.
Mourão afirmou também que a presença de soja na Amazônia "é ínfima", mas que a capacidade de produção brasileira é "imbatível".
"Macron desconhece a produção de soja do Brasil. Nossa produção de soja é feita no cerrado ou no sul do país", afirmou o vice-presidente.
Íntegra
Leia a íntegra da nota do Ministério da Agricultura:
Nota Oficial – Sustentabilidade da soja brasileira
O Brasil tem uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo e utiliza tecnologias reconhecidas que ampliaram a sustentabilidade de sua produção agropecuária.
A declaração do presidente francês, Emmanuel Macron, sobre a soja brasileira mostra completo desconhecimento sobre o processo de cultivo do produto importado pelos franceses e leva desinformação a seus compatriotas.
O Brasil é o maior produtor e exportador de soja do mundo, abastecendo mais de 50 países com grãos, farelo e óleo. Detém domínio tecnológico para dobrar a atual produção com sustentabilidade, seja em áreas já utilizadas, seja recuperando pastagens degradadas, não necessitando de novas áreas. Toda a produção nacional tem controle de origem.
A soja brasileira, portanto, não exporta desmatamento.
Atenciosamente,
Coordenação-Geral de Imprensa
Assessoria Especial de Comunicação Social – AECS
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
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Alemanha decide abater 37 mil aves após detecção de gripe aviária
O vírus foi confirmado em uma granja na cidade de Kobrow. Surtos da doença têm sido reportados em diversos países europeus. Frangos serão abatidos na Alemanha após a detecção da gripe aviária Reuters Cerca de 37 mil frangos serão abatidos na Alemanha após a detecção de gripe aviária em uma granja no leste do país. A gripe aviária do tipo H5N8 foi confirmada em uma granja em Kobrow, no Estado de Mecklenburg-Vorpommern, segundo o Ministério da Agricultura estadual. Uma série de surtos de gripe aviária tem sido reportada em fazendas na Alemanha e em outros países da Europa nas últimas semanas, com a suspeita de que aves selvagens estejam disseminando a doença. A França deverá ampliar o abate em massa de centenas de milhares de aves para conter o vírus, que tem se espalhado por áreas de criação de patos no sudoeste do país. Os riscos da doença para humanos são considerados baixos, mas surtos em granjas no passado já exigiram amplos programas de abate como medida de contenção. Veja os vídeos mais assistidos do Globo Rural
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Fed vê crescimento modesto, mas diz que otimismo é contido por aumento de casos de coronavírus
Livro Bege do banco central dos Estados Unidos apontou número crescente de distritos com queda no emprego. A atividade econômica dos Estados Unidos aumentou modestamente nas últimas semanas e um número crescente de distritos do Federal Reserve viu uma queda no emprego, à medida que um aumento nas infecções por coronavírus levou a mais fechamentos, disse o banco central dos EUA nesta quarta-feira. No último relatório "Livro Bege" do Federal Reserve – uma coleção de relatos de empresas de todo o país -, as autoridades do Fed revelaram como a marca da pandemia varia por região e indústria, à medida que o aumento das infecções amortece o otimismo prometido pela chegada de vacinas eficazes contra o coronavírus. "Embora a perspectiva das vacinas contra a Covid-19 tenha reforçado o otimismo empresarial para o crescimento de 2021, isso foi moderado pela preocupação com o recente ressurgimento do vírus e as implicações para as condições de negócios de curto prazo", observou o Fed no relatório. Sede do Federal Reserve em Washington, nos Estados Unidos Chris Wattie/Reuters Enquanto a atividade manufatureira continuou a se recuperar em quase todos os distritos do Fed, os dados sobre os gastos do consumidor foram mistos. A economia dos EUA cortou 140 mil empregos em dezembro, a primeira perda de vagas em oito meses e que ocorreu enquanto o país enfrentava um surto de infecções por Covid-19, sinal de que a recuperação econômica pode estar perdendo ímpeto. Mas analistas e autoridades do Fed dizem que há motivos para pensar que a economia pode se recuperar no segundo semestre de 2021, impulsionada pela distribuição de vacinas contra o coronavírus e uma nova rodada de ajuda governamental para amortecer os efeitos econômicos da pandemia. O Livro Bege foi preparado no Fed de San Francisco com base em informações coletadas até 4 de janeiro de 2021. Vídeos: Últimas notícias de economia
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Airbnb cancela todas as reservas de hospedagem em Washington DC durante a posse de Biden
Serviço alega que a decisão acompanha pedido das autoridades depois do anúncio de que grupos extremistas e milícias armadas estariam tentando se deslocar para a capital para protestar durante a posse. Logotipo da plataforma Airbnb Divulgação/Airbnb O Airbnb disse nesta quarta-feira (13) que cancelou todas as reservas de casas e apartamentos em Washington DC para evitar a hospedagem de pessoas ligadas a grupos extremistas, que podem estar planejando algum ataque durante a posse de Joe Biden, em 20 de janeiro. O Airbnb disse que a decisão acompanha um pedido de oficiais federais e distritais para que ninguém viaje para a capital americana, por questões de segurança. Há uma semana, um grupo de apoiadores do presidente Trump invadiu o Capitólio dos Estados Unidos, sede do Congresso. "Estamos cientes de relatos que surgiram ontem (terça-feira) à tarde sobre milícias armadas e grupos de ódio que estão tentando viajar para interromper a posse", disse a empresa em um comunicado. Segundo a plataforma, os proprietários e clientes que já haviam reservado sua hospedagem na cidade serão reembolsados e nenhuma nova reserva poderá ser feita até depois da cerimônia de posse. Donos de estabelecimentos também receberão pelo tempo em que ficarem proibidos de alugar. Medidas de segurança O Airbnb disse que trabalha com informações da imprensa e das autoridades policiais para identificar possíveis usuários do serviço de hospedagem que tenham vínculos com grupos de ódio ou que tenham participado da invasão do Capitólio e que todos eles serão banidos da plataforma. A prefeita de Washington, Muriel Bowser, já solicitou a disponibilização de fundos do governo federal para a prevenção de desastres, valores que serão destinados para segurança deslocada para a cerimônia de posse. E até mesmo a companhia aérea American Airlines anunciou que nos dias que antecedem a cerimônia de posse, a distribuição de bebida alcoólica foi cortada em todos os voos que têm como destino a cidade de Washington. Nesta quarta, com segurança reforçada, o Congresso americano vota um pedido de impeachment do presidente sob a acusação de incitar uma insurreição. Na semana passada, Trump discursou para apoiadores pouco antes da invasão do Capitólio. Membros da Guarda Nacional dentro do Capitólio no dia 13 de janeiro de 2021, antes de os deputados começarem a sessão de impeachment de Donald Trump Joshua Roberts/Reuters 'Acalmar os ânimos' O presidente Donald Trump pediu nesta quarta para que os americanos ajudem a "acalmar os ânimos" em meio ao anúncio de que há novos protestos marcados por seus apoiadores para acontecer durante a cerimônia de posse de Joe Biden, em 20 de janeiro. "À luz dos relatos de mais manifestações, peço que não deve haver violência, não deve haver violação da lei e não deve haver vandalismo de qualquer tipo", disse Trump uma semana depois que um grupo de apoiadores invadiu o Capitólio dos EUA, sede do Congresso americano. "Não é isso que eu defendo e não é o que os Estados Unidos representam", escreveu o presidente em um comunicado oficial. "Apelo a todos os americanos que ajudem a aliviar as tensões e acalmar os ânimos." VÍDEOS mais vistos do G1 r
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Amplificador de voz na máscara e sensor para a respiração: os gadgets da pandemia na CES 2021
Empresas mostram tecnologias voltadas ao mundo com coronavírus. Além de máscaras conectadas, dispositivos de luz ultravioleta prometem eliminar micro-organismos. Razer desenvolveu a máscara Hazel, com circulação ativa Divulgação Pela primeira vez na história, a Consumer Electronics Show (CES) mostra novidades de forma digital. Por causa da pandemia de coronavírus, a maior feira de tecnologia do mundo, que vai até esta quinta-feira (15), não se reuniu como de habitual em Las Vegas. Com apresentações totalmente virtuais, o evento também sente uma mudança no foco de seus gadgets. Em 2021, muitas empresas investiram em produtos relacionados a higiene e prevenção contra a Covid-19. Banheira conectada, escova de dentes inteligente: veja mais novidades da CES 2021 De máscaras com ventilação própria a higienizador de smartphones com luz ultravioleta, os expositores prometem soluções para diminuir a proliferações de micro-organismos. Máscara com ventilação ativa e amplificador Máscara tem circulação ativa de ar Divulgação Especializada em acessórios para o mundo gamer, a Razer apresentou seu protótipo de máscara de proteção contra Covid. O modelo Hazel possui respiradores do tipo N95 e ventilação ativa. De acordo com a empresa, o modelo é capaz de filtrar 95% das partículas transportadas pelo ar. A máscara vem com um estojo para recarregamento que emite luz ultravioleta para matar vírus e bactérias enquanto recarrega. A máscara é feita de material translúcido para que as pessoas possam se comunicar melhor, disse a fabricante. Além disso, o modelo possui luzes e amplificador para a voz do usuário, tudo para melhorar a maneira de falar com as pessoas no mundo pandêmico. Máscara conectada Máscara conectada Airpop Divulgação Com o uso cada vez mais rotineiro de máscaras por causa da pandemia, a Airpop criou um modelo que pode se conectar com o smartphone. Por meio de sensores, o dispositivo monitora como está a filtro da máscara, a qualidade do ar e a respiração do usuário. Luminária UV antívírus Luminária promete luz ultravioleta contra microorganismos Divulgação Com o objetivo de desinfectar superfícies como teclados, mouse e o que mais o cliente quiser, a Targus criou uma luminária de luz ultravioleta de LED que promete matar os micro-organismos. O aparelho será lançado em março deste ano, disse a fabricante especializada em estojos para laptop e acessórios de tecnologia. O aparelho funciona automaticamente a cada hora, por 5 minutos. Quando o ciclo de desinfecção começa, a luz emite uma tonalidade ambiente roxa indicando que está em uso Com sensores que detectam o movimento, o aparelho desliga automaticamente quando há alguém mexendo nos objetos. Além da luminária, a empresa apresentou na feira uma mochila com tecido antibacteriano. Higienizador de smartphones Higienizador e carregador de smartphones para ser usado dentro do carro Divulgação Também utilizando luz ultravioleta, a coreana Motrex desenvolveu uma acessório para higienizar smartphones. O aparelho leva 10 minutos para agir e pode também fazer a desinfecção de objetos menos, desde que caibam em seu compartimento. Feito para ser usado dentro do carro, o gadget também proporciona recarregamento sem fio para smartphones. Campainha anti-Covid Interfone e capacho da Alarm.com foram criados para evitar contatos em meio à pandemia. Divulgação/Alarm.com Pensando na pandemia de Covid-19, a Alarm.com anunciou um interfone que não precisa ser tocado com as mãos. O produto é equipado com uma câmera que detecta se há alguém esperando para ser atendido. Um capacho que indica onde o visitante precisa ficar é vendido separadamente. A empresa diz que essa é a primeira campainha que toca "sem exigir qualquer contato" e que o objetivo é reduzir "os riscos de saúde público e tornar visitas e entregas seguras para todos". Quando a câmera da campainha detecta uma pessoa, é emitido um alerta sonoro na casa e uma notificação no celular. A Alarm.com não divulgou o preço exato do acessório, mas disse que custará menos de US$ 200 (R$ 1.100). Veja vídeos de TECNOLOGIA no G1
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‘Não queremos incentivos, queremos competividade’, diz presidente da Anfavea
Na terça-feira (12), o presidente Jair Bolsonaro disse que a Ford queria subsídios para não encerrar a produção de veículos no Brasil. ‘Não queremos subsídio, mas competitividade’, diz presidente da Anfavea
O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Carlos Moraes, rebateu nesta quarta-feira (13) o presidente Jair Bolsonaro ao afirmar que o setor não busca mais incentivos fiscais e que a cobrança da entidade é para que o governo melhore a competividade do Brasil.
Na terça-feira (12), o presidente Jair Bolsonaro disse, ao comentar a decisão da Ford de encerrar a produção de veículos no Brasil, que faltou a empresa dizer a "verdade" sobre o motivo da saída. De acordo com Bolsonaro, a Ford queria subsídios do governo para continuar no país.
"Todas as propostas trazidas pela Anfavea, pelos executivos de montadoras foram propostas concretas buscando a redução do Custo Brasil", disse Moraes. "Nós não queremos incentivos, nós queremos competividade."
Ford fecha fábricas no Brasil: veja perguntas e respostas
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Segundo dados do Ministérios da Economia, os subsídios da União ao setor automotivo saltaram de R$ 1,8 bilhão, em 2003, para R$ 6,7 bilhões, em 2019, em valores atualizados pela inflação – uma alta de 272,2%. Ou seja, mais que triplicaram no período. Ao todo, nesses 17 anos, o governo federal concedeu R$ 62,6 bilhões em isenções fiscais.
Saída da Ford do Brasil reabre debate sobre benefícios fiscais
Na segunda-feira (11), quando a Ford anunciou a decisão encerrar a produção no Brasil, a Anfavea optou por não comentar a postura da montadora, mas a entidade apontou o que a decisão da montadora "corrobora o que a entidade vem alertando há mais de um ano sobre a ociosidade local, global e a falta de medidas que reduzam o Custo Brasil."
O chamado Custo Brasil abarca uma série de entraves da economia brasileira, como uma elevada burocracia para se fazer negócios no país e com uma alta carga tributária. Em 2019, o "Doing Business", levantamento do Banco Mundial, apontou que o Brasil ocupava a 124º colocação no ranking da entidade que mede a facilidade para fazer negócios.
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Pesquisadores apontam semelhanças técnicas entre programa espião da SolarWinds e grupo ‘Turla’
Especialistas também investigam site que alega estar vendendo informações roubadas na operação, inclusive códigos-fonte da Microsoft. Especialistas começam a encontrar semelhanças entre ataque à SolarWinds e outros ataques anteriores, mas temem operação de 'bandeira falsa'. Alfred Muller/Pixabay O ataque hacker contra a SolarWinds, que se espalhou para várias empresas e repartições governamentais por meio de uma atualização de software adulterada, ganhou novos capítulos com a descoberta de semelhanças técnicas que podem vincular o ataque ao grupo conhecido como "Turla". E agora, especialistas também estão investigando uma página na web lançada vender alguns dos dados que teriam sido roubados na operação, inclusive códigos-fonte da Microsoft. A venda dos fatos, se comprovada, também pode trazer pistas sobre a identidade dos responsáveis. Além da Microsoft, o site oferece códigos-fonte da Cisco e da própria SolarWinds, que teriam sido comprometidas no ataque. Não se sabe se as informações são legítimas, mas os responsáveis pelo site estão pedindo US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,3 milhões) por todos os pacotes de dados. O preço avulso é maior: o pacote da Microsoft, o mais caro, sai por US$ 600 mil. Informações do governo norte-americano, que foi um dos grandes alvos dos hackers, não estão à venda no site. O governo dos Estados Unidos admitiu recentemente que 3% de todas as contas de e-mail do Departamento de Justiça foram comprometidas pelos hackers, por exemplo. Não seria a primeira vez que um grupo de ciberespiões tenta vender arquivos e programas obtidos em alguma invasão. Em 2016, um grupo de hackers conhecido que usava o nome de "Shadow Brokers" tentou leiloar ferramentas de ataque roubadas do governo norte-americano. Acredita-se que eles eram associados ao governo russo, embora esta hipótese seja especulativa. Mas há outros paralelos entre a atuação dos hackers da SolarWinds e grupos associados à Rússia. As semelhanças técnicas identificadas por uma pesquisa da fabricante de antivírus Kaspersky indica uma possível relação entre o "Solarburst" e o "Kazuar". "Solarburst" é o nome que especialistas deram para um dos códigos de espionagem usados na sequência de invasões decorrentes do ataque à SolarWinds, enquanto o "Kazuar" é um programa usado pelos hackers do grupo Turla, associado à Rússia e conhecido há mais de cinco anos. Hackers atacaram empresa de tecnologia de redes para invadir governo dos EUA e FireEye Autoridades americanas já admitiram trabalhar com a hipótese de que os ataques foram uma "operação de inteligência" de "origem Russa". O Turla se encaixaria nesta descrição, mas sua atuação é separada de outros grupos vinculados às agências de inteligência da Rússia, como o "Cozy Bear" e o "Fancy Bear". Citando fontes anônimas, o jornal "Washington Post" apontou o "Cozy Bear" como provável responsável pelo ataque. Este grupo é vinculado à SVR, uma agência de inteligência do governo russo. Mas não está claro se existe um elo entre o Cozy Bear e o Turla para além da origem desses grupos. Entenda as semelhanças técnicas A Kaspersky encontrou três semelhanças relevantes entre o Sunburst e o Kazuar: Algoritmos parecidos para calcular o tempo de ociosidade. Em códigos de espionagem, não é incomum que hackers programem um "período de hibernação". Retardando suas ações, o programa evita chamar a atenção em momentos inoportunos. De acordo com a Kaspersky, os dois programas fazem isso de forma comparável; Os dois códigos optam por usar uma versão modificada de um algoritmo de "hashing" (resumo matemático) chamado FNV-1a. A modificação é idêntica e baseada em um número constante, que é diferente em cada programa. A finalidade também é distinta. Mas a escolha da mesma função de cálculo, com modificações de natureza idêntica, é suspeita; Há semelhanças no método utilizado para calcular o "identificador de vítima" Segundo a empresa antivírus, não é possível tirar nenhuma conclusão a partir destes dados. "O aprofundamento das pesquisas neste tópico é fundamental para conectar os pontos", diz a nota técnica da Kaspersky. A companhia também levantou a possibilidade de uma tentativa de operação de "bandeira falsa", que ocorre quando um grupo adota técnicas de outro para tentar incriminá-lo. Dúvidas sobre segurança, hackers e vírus? Envie para g1seguranca@globomail.com Dicas para preservar seus dados online 5 dicas de segurança para sua vida digital Vídeos sobre SEGURANÇA DIGITAL
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Preços do petróleo caem com aumento no número de casos de Covid-19
Preocupação dos investidores é que o avanço do coronavírus afete a demanda global por combustíveis. Os preços do petróleo recuaram nesta quarta-feira (13), devolvendo alguns ganhos recentes, por preocupações de que o avanço da Covid-19 em todo o mundo afete a demanda global por combustíveis.
O mercado, apesar disso, encontrou suporte nos dados semanais de estoques dos Estados Unidos, que mostraram uma queda nas reservas da commodity e um aumento na produção das refinarias.
O petróleo Brent fechou em queda de 0,52 dólar, ou 0,9%, a US$ 56,06 por barril, enquanto o petróleo dos EUA (WTI) recuou 0,30 dólar, ou 0,6%, para 52,91 dólares o barril.
A demanda por combustíveis se recuperou do choque visto no ano passado, diante da piora da pandemia de Covid-19, mas governos seguem impondo restrições de circulação, o que deve limitar a demanda por energia por meses, segundo analistas.
Estados Unidos batem recorde de mortes diárias por Covid
"Embora eu veja os preços do petróleo operando em nível mais alto nos próximos meses, os investidores precisam manter em mente que o caminho para uma demanda maior por petróleo e preços mais altos será esburacado", disse Giovanni Staunovo, analista de petróleo do UBS.
Os estoques de petróleo dos EUA recuaram pela quinta semana consecutiva, registrando queda de 3,2 milhões de barris na semana passada, acima das expectativas de analistas ouvidos por pesquisa da Reuters, que apontavam para recuo de 2,3 milhões de barris, à medida que as refinarias aumentam a produção, disse a Administração de Informação sobre Energia (AIE).
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Volume de IPOs cresce 344% em 2020, aponta relatório da Anbima
Montante foi de R$ 10,2 bilhões em 2019 para R$ 45,3 bilhões no ano passado. Resultado é o maior desde 2007. Painel da bolsa de valores de São Paulo, a B3 Cris Faga/Estadão Conteúdo O volume de Ofertas Iniciais de Ações (IPOs) cresceu 344% em 2020, em comparação com 2019. No intervalo, o montante foi de R$ 10,2 bilhões para R$ 45,3 bilhões, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (13) pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). O resultado é o maior desde 2007. De acordo com a entidade, o número de operações também cresceu na mesma base de comparação: foi de 5 para 27 negócios. Cancelamentos de IPOs em 2020 chegam a 25 com desistência de Prima Foods Mesmo com crise, entrada de empresas na bolsa este ano já é mais do dobro da registrada em 2019 "O mercado de ações se manteve aquecido no segundo semestre de 2020. Apesar do impacto da pandemia, o resultado positivo nos IPOs reflete a melhora dos aspectos estruturais do mercado, como juros baixos e os investidores diversificando as carteiras", explicou José Eduardo Laloni, vice-presidente da Anbima. Já os follow-ons (ofertas subsequentes de ações) tiveram queda de 7,3%: o volume foi de R$ 79,8 bilhões, em 2019, para R$ 74,0 bilhões, em 2020, e as operações caíram de 37 para 25. Os fundos de investimentos detiveram a maior parte das ações nas ofertas públicas com praticamente a mesma participação de 2019 (43,0%), seguidos dos investidores estrangeiros com 34,1%, destacou o relatório da Anbima. Considerando as operações com todos os tipos de títulos, as emissões somaram R$ 369,8 bilhões no acumulado do ano, uma redução de 14,5% em relação a 2019. Debêntures Em 2020, os títulos corporativos de dívida apresentaram a primeira queda no volume desde 2015. As emissões tiveram retração de 33,9%, de R$ 184,7 bilhões em 2019 para R$ 122,1 bilhões no ano passado. Deste volume, 67,1% foi destinado para capital de giro, refinanciamento de passivos e resgate de debêntures da emissão anterior. As debêntures incentivadas, emitidas com isenção de imposto para pessoa física, tiveram recuo de 17,8% em relação ao ano anterior, de R$ 33,8 bilhões para R$ 27,8 bilhões, acompanhadas de redução no número de operações de 76 para 46 negócios, mostrou a entidade. "O aumento da participação dos bancos comprando debêntures em oferta pública é um movimento que teve início no final de 2019 e que foi intensificado diante do momento de dúvida trazido pela pandemia", analisou Laloni. Vídeos: Últimas notícias de Economia
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