Para coibir aglomerações, governo de SP vai mandar 20 mil policiais para cidades turísticas no feriado
Operação Independência tem início nesta sexta (4) e vai até dia 8 de setembro. Prefeitos do litoral pediram reforços ao governo estadual para evitar aglomerações nas praias durante o feriado. Feriadão de 7 de Setembro vai ter ações para alertar sobre medidas de prevenção O governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (4) o início da Operação Independência, que vai reforçar o policiamento em cidades turísticas do estado para tentar evitar aglomerações durante a pandemia de Covid-19. As cidades do litoral paulista e outras estâncias turísticas no interior do estado vão receber reforço de 20 mil policiais ao dia durante o feriado prolongado do dia 7 de setembro. Também serão utilizadas 7,2 mil viaturas e 880 motos, além de helicópteros e drones. Cidades do litoral norte de SP fazem barreiras sanitárias para chegada de turistas para feriadão No litoral, a PM fará patrulhamento ostensivo na orla e também em regiões que concentram bares e restaurantes. Megafones serão usados para divulgar de mensagens de prevenção ao coronavírus. Os policiais também devem oferecer apoio a equipes locais de Vigilância Sanitária e Guarda Civil, que fazem a fiscalização do uso obrigatório de máscara. Multidão lotou as praias no domingo (30) em Santos, SP Alexsander Ferraz/ A Tribuna Jornal Nas rodovias, a fiscalização de tráfego vai aplicar testes de bafômetro e verificar o uso obrigatório de cinto de segurança. A previsão é que sejam instalados 160 pontos de fiscalização nas estradas e 1,5 mil em áreas urbanas por dia. O secretário da Segurança Pública do estado, João Camilo Pires de Campos, destacou que a ação da PM é para apoiar a fiscalização efetuada pelas prefeituras. “Desde o início da pandemia o serviço de policiamento ostensivo foi potencializado. Além de proporcionar a segurança, estamos atuando também, até o dia 8, na Operação Independência. Nesta operação contaremos com 20 mil policiais trabalhando para a segurança do estado todo e focados em apoiar os agentes municipais no combate e na fiscalização desta pandemia. A missão dos policiais militares é a de apoiar e dar segurança aos agentes municipais”, disse Campos em coletiva de imprensa. Trecho de serra da Rodovia Dos Imigrantes em SP, que liga a capital ao litoral Divulgação/Ecovias Após vários registros de aglomerações durante o último fim de semana em praias e em festas clandestinas, prefeitos da Baixada Santista pediram apoio ao governo estadual para uma operação especial durante o feriado. Na quarta-feira, o governador João Doria (PSDB) afirmou que vai disponibilizar efetivo da PM, mas que a responsabilidade de coibir aglomerações é dos prefeitos. "O governo do estado de São Paulo vai apoiar, o que é o nosso dever e obrigação, mas a responsabilidade nesse controle cabe aos prefeitos", disse. A operação divulgada nesta sexta é fruto de uma parceria entre a secretaria de Segurança Pública e a de Transportes e de Logística. Participam da operação, além da Polícia Militar, oficiais do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), funcionários das concessionárias e prefeituras dos municípios. Feriado preocupa prefeitos do litoral Nesta sexta, Doria fez um novo apelo e pediu para que a população respeite a distância de 1,5 metro entre as pessoas durante o feriado. “Por favor, tenham cuidado. Aglomerações colocam em risco a sua vida e as de outras pessoas. Usem máscara, sigam o exemplo correto e façam o distanciamento social de um metro e meio”, acrescentou. SP tem final de semana de aglomeração no litoral e interior Casos e mortes em SP O estado de São Paulo registrou nesta sexta-feira (4) 186 novas mortes por coronavírus em 24 horas, chegando ao total de 31.091 óbitos desde o início da pandemia. A marca dos 30 mil óbitos, número maior do que o registrado em toda a Espanha, foi ultrapassada na segunda-feira (31). A média móvel de mortes, que leva em consideração os registros dos últimos 7 dias e minimiza as diferenças das notificações, é de 200 óbitos por dia nesta sexta. A média está igual ou acima de 200 mortes há 100 dias, mas o índice desta sexta é o menor desde o final de maio. A variação da média móvel de mortes nesta sexta foi de -13% em comparação ao valor registrado há 14 dias, o que para os especialistas indica estabilidade. Como o cálculo da média móvel leva em conta um período maior, é possível medir de forma mais fidedigna a tendência da pandemia. Veja o mapa do coronavírus e saiba o número de casos e mortes em sua cidade Na quinta-feira (27), após um longo período de estabilidade ininterrupto nos novos registros, a média diária de mortes apresentou tendência de queda. Mas na sexta (29), a tendência voltou à estabilidade, e continua estável desde então. Para confirmar a saída do estado do chamado platô – estabilidade no ponto mais alto de mortes da curva epidemiológica – é preciso que exista uma queda sustentada de novos casos e mortes. Embora os novos registros estejam caindo dia após dia, a média diária de mortes continua igual ou acima de 200 há 100 dias consecutivos no estado. Prefeituras do litoral de SP aumentam fiscalização de medidas sanitárias no feriado Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, também foram registrados 7.038 novos casos em 24 horas nesta sexta, elevando o total para 845.016 desde o início da pandemia. As novas confirmações em 24 horas não significam que as mortes e casos aconteceram de um dia para o outro, mas que foram contabilizadas no sistema neste período. Os números costumam ser menores aos finais de semana e segundas-feiras. A média móvel de casos diários é de 6.972 nesta sexta (4). O número de casos inclui todos os resultados positivos em exames laboratoriais, tanto os do tipo sorológico, que verifica apenas a presença de anticorpos, quanto os que analisam a presença do vírus no organismo no momento – o chamado exame RT-PCR. Nesta sexta, Doria anunciou a prorrogação da quarentena no estado de SP até 19 de setembro. "Estamos na 10ª quarentena aqui em São Paulo e a partir do dia 5 de setembro, portanto, amanhã, sábado, nós estaremos na 11ª quarentena que vai até o dia 19 de setembro", disse Doria. O governador também atualizou nesta sexta-feira (4) a classificação das regiões no plano de reabertura gradual das atividades econômicas. Marília, Presidente Prudente, São João da Boa Vista, Registro e São José do Rio Preto passaram da fase laranja para amarela. A única região que regrediu foi Ribeirão Preto que passou da fase amarela para laranja. O estado permanece sem nenhuma região na fase vermelha, a mais restritiva do plano de flexibilização econômica. Initial plugin text Veja reportagens sobre o coronavírus:
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‘Um verão para esquecer’: Centro de Estudos de Turismo lamenta resultado gerado por pandemia
Associação representativa do setor registrou 65 milhões de noites em hospedagens a menos em comparação ao ano passado, devido à pandemia de coronavírus. Gôndola em Veneza, na Itália Reuters/Flavio Lo Scalzo O turismo na Itália viveu um "verão a ser esquecido", lamentou neste sábado (5) a associação representativa do setor, que registrou 65 milhões de noites em hospedagens a menos, em comparação ao ano passado, devido à pandemia de coronavírus. O número de italianos que passaram férias no país aumentou 1,1%, mas a queda no número de estrangeiros chegou a 65,9%, segundo estudo do Centro de Estudos de Turismo (CTS) de Florença, realizado com 1.975 empresários do setor. "A ligeira recuperação do mercado italiano em agosto não é suficiente para salvar o verão de 2020, que continua a ser uma temporada a ser esquecida para o setor do turismo", ressaltou a associação Assoturismo Confesercenti. "No trimestre junho-agosto, a presença em estabelecimentos de alojamento na Itália foi de 148,5 milhões (de noites), ou seja, menos 65 milhões de noites que em 2019 (-30,4%)", informou. Do ponto de vista do volume de negócios, as empresas apontam queda média de 37,5% em relação ao mesmo período de 2019. "As empresas esperam o prolongamento da temporada de verão em setembro e um retorno progressivo dos estrangeiros, apesar de a notícia do aumento das infecções limitar as reservas e, em alguns casos, ter havido cancelamentos", disse Vittorio Messina, presidente da Assoturismo Confesercenti. Ele pediu ao governo que "amplie o apoio ao setor, que enfrenta um novo período de incertezas". O turismo é responsável por 13% do Produto Interno Bruto (PIB) da Itália.
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Educação Financeira #105: Turismo pós-pandemia; confira dicas para economizar em viagens de lazer
Setor de turismo inicia retomada no Brasil com lei que garante ao consumidor comprar passagens e reservar hotéis sem precisar pagar por taxa de remarcação ou cancelamento. Especialista em planejamento de viagens dá dicas sobre como economizar. Após amargar quase cinco meses de estagnação por causa da pandemia do novo coronavírus, o setor de turismo inicia sua retomada no Brasil. Em agosto, o faturamento do setor chegou a 23% do registrado em agosto do ano passado – em maio, esse percentual havia sido de apenas 4%. Neste programa, o vice-presidente de Marketing e Eventos da Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV), João Augusto Machado, comenta a retomada do turismo no país e as expectativas para os próximos meses. Machado enfatiza que, embora o futuro seja incerto em relação à crise sanitária e financeira global, os consumidores podem ter tranquilidade para comprar passagens e reservar hospedagens. Isso porque a Lei 14.002, sancionada após a pandemia, garante a remarcação dos bilhetes sem qualquer tipo de cobrança adicional. Também participa deste episódio a travel designer Tati Milani, que é autora do blog TripBaby. Ela é especialista em planejamento de viagens personalizadas e afirma ser possível economizar até 30% em uma viagem e dá dicas sobre como reduzir os custos. O que são podcasts? Podcasts são episódios de programas de áudio distribuídos pela internet e que podem ser apreciados em diversas plataformas – inclusive no G1, no GE.com e no Gshow, de modo gratuito. Os conteúdos podem ser ouvidos sob demanda, ou seja, quando e como você quiser! Geralmente, os podcasts costumam abordar um tema específico e de aprofundamento na tentativa de construir um público fiel. Comunicação/Globo Initial plugin text
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Aglomeração de 7 de setembro: brasileiros lotam praias, bares e parques no feriado da Independência; FOTOS e VÍDEOS
Em meio à pandemia de Covid-19, brasileiros aproveitaram feriado prolongado para viagem ou passeio. Litoral e capitais registram festas e lotação. Em Brasília, cerimônia do 7 de Setembro causou aglomeração. O fim de semana prolongado, que emendou com o feriado do Dia da Independência, comemorado nesta segunda-feira (7), foi de praias, parques e bares lotados pelo Brasil. Mesmo com restrições e limitações impostas por prefeituras e governos estaduais para conter a disseminação do novo coronavírus, brasileiros se aglomeraram em espaços de lazer e em festas particulares. A situação ocorreu nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Ceará e Rio Grande do Norte, entre outros. O Brasil tem 126.736 mortes registradas e 4.139.257 casos confirmados de Covid-19, segundo o levantamento divulgado às 13h pelo consórcio de veículos de imprensa com secretarias estaduais de Saúde. Na média móvel de mortes, 14 estados estão em situação de estabilidade, 12 estão em queda e apenas um, Amazonas, apresenta alta. Veja como foi a situação nos estados: Rio de Janeiro Praias do Rio ficam lotadas no feriado de Sete de Setembro Feriado do Dia da Independência do Brasil de praias lotadas no Rio de Janeiro em plena pandemia de Covid 19, nesta segunda-feira, 7 de Setembro. Erbs jr./Framephoto/Estadão Conteúdo As praias e os pontos turísticos do Rio voltaram a ficar cheios nesta segunda (7). Apesar das restrições ao banho de sol, muitos cariocas e turistas usam barracas e cadeiras de praia. Havia filas até para o chuveirinho. Em Niterói, as praias também lotaram. O decreto do prefeito Marcelo Crivella autoriza apenas o banho de mar, e não a permanência na areia. Quem preferiu aproveitar a folga para visitar os pontos turísticos da cidade encontrou filas. No Jardim Botânico, na Zona Sul, muitas pessoas aguardavam para entrar no Parque Lage por volta das 11h50. Também há registros de grande movimentação no Cristo Redentor e no Pão de Açúcar. Na madrugada, bares tiveram aglomeração. Em Maricá, na Região Metropolitana do Rio, o dia também foi de praias lotadas. O mesmo ocorreu em Cabo Frio. 7 de setembro – Praia de Ipanema cheia no feriado Luiz Gomes/Fotoarena/Estadão Conteúdo CABO FRIO, 11h30: Feriado da Independência atrai turistas para a Região dos Lagos e deixa a Praia do Forte lotada nesta segunda-feira (7) Paulo Henrique Cardoso/G1 São Paulo Turistas aproveitam o sol e calor nas praias de Ubatuba Baile funk vira a madrugada na zona leste de SP O final de semana prolongado ensolarado lotou as praias do litoral de São Paulo. Foi assim na Praia Grande, em Ubatuba, no litoral norte, onde muitos banhistas desrespeitaram a recomendação dos órgãos de saúde para o uso da máscara. Em Santos, houve oito afogamentos. A falta de máscaras ocorreu também em São Paulo: jovens se aglomeraram em um baile funk em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo, na manhã desta segunda-feira (7). Ceará Turistas lotam praia de Jericoacoara, no interior do Ceará Lotação na orla da Praia de Iracema, em Fortaleza. SVM As praias de Fortaleza e da Região Metropolitana foram os principais destinos de quem escolheu sair de casa durante o fim de semana, e o resultado foram registros de aglomerações em diversos pontos. Em Jericoacara, no litoral oeste do Ceará, as ruas lotaram na madrugada, assim com as praias durante o dia. Pernambuco Hotéis têm alta demanda na praia de Porto de Galinhas, em PE Comerciantes tomaram conta da Praia de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, nesta segunda (7) Marlon Costa/Pernambuco Press Vista aérea da praia em Porto de Galinhas, no Litoral Sul de Pernambuco, no feriado de 7 de setembro Reprodução/TV Globo Primeiro feriado após a retomada do comércio de praia em Pernambuco, o Dia da Independência, celebrado nesta segunda-feira (7), reuniu milhares de pessoas no litoral de todo o estado. As praias Porto de Galinhas, no Litoral Sul, e Boa Viagem, no Recife, ficaram lotadas. Rio Grande do Norte Praia da Redinha, em Natal, lotada de banhistas neste feriado de 7 de setembro, em Natal Anna Alyne Cunha/Inter TV Cabugi Multidão se aglomera na Praia da Pipa, em Tibau do Sul Redes sociais Banhistas lotaram praias de Natal nesta segunda-feira (7). Muitas pessoas não usavam máscaras, o que é obrigatório durante a pandemia do novo coronavírus, conforme decreto estadual. Na praia da Redinha, na Zona Norte, as barracas estavam todas ocupadas. Apesar de os equipamentos estarem um pouco mais afastados que o normal, não parecia um cenário diferente de feriados antes da pandemia. Também não havia fiscalização ou orientação, por parte de agentes públicos. Na praia da Pipa, houve aglomeração de turistas à noite. Distrito Federal Sem desfile devido à pandemia, Bolsonaro gera aglomeração em ato do 7 de Setembro 7 de setembro – O presidente Jair Bolsonaro participa de cerimônia do 7 de setembro realizada no Palácio da Alvorada em Brasília (DF) Andre Borges/AP O presidente Jair Bolsonaro participou na manhã desta segunda-feira (7) de solenidade no gramado do Palácio da Alvorada para comemorar o 198º aniversário da independência do Brasil. Ele e a primeira-dama Michelle Bolsonaro provocaram aglomeração ao cumprimentar e fazer fotos com apoiadores na grade do Alvorada. Até 800 pessoas tiveram autorização para assistir à cerimônia, informou a Secretaria de Comunicação. Não houve desfile. Veja fotos do fim de semana prolongado pelo Brasil: 7 de setembro – Porto de Galinhas registra grande movimento de turistas Reprodução/TV Globo 7 de setembro – Praia do Pina, Zona Sul do Recife, lotada de banhistas no feriado da Independência Bruno Fontes/TV Globo 7 de setembro – O presidente da República, Jair Bolsonaro, chega para assistir o hasteamento da bandeira do Brasil durante cerimônia do Dia da Independência no entorno do Palácio da Alvorada, em Brasília Dida Sampaio/Estadão Conteúdo 7 de setembro – Bolsonaro cumprimenta apoiadores na cerimônia do 7 de Setembro TV Brasil 7 de setembro – O presidente Jair Bolsonaro participa de cerimônia do 7 de setembro realizada no Palácio da Alvorada em Brasília (DF) Andre Borges/AP 7 de setembro – A primeira-dama Michelle Bolsonaro participa de cerimônia do 7 de setembro realizada no Palácio da Alvorada, em Brasília (DF) Andre Borges/AP 7 de setembro – O senador Flávio Bolsonaro participa da cerimônia do 7 de setembro no entorno do Palácio da Alvorada, em Brasília Gabriela Biló/Estadão Conteúdo 7 de setembro – O presidente Jair Bolsonaro participa de cerimônia do 7 de setembro realizada no Palácio da Alvorada em Brasília (DF), nesta segunda-feira (7). O evento foi restrito a convidados e imprensa, devido à pandemia da Covid-19, para evitar aglomerações. Porém apoiadores do presidente compareceram ao local Cláudio Marques/Futura Press/Estadão Conteúdo 7 de setembro – Sem máscara, o presidente Jair Bolsonaro desfila com crianças na cerimônia do 7 de Setembro Andre Borges/AP 7 de setembro – O presidente Jair Bolsonaro participa de cerimônia no Palácio da Alvorada, em Brasília (DF) Alan Santos/PR 7 de setembro – A primeira-dama Michelle Bolsonaro participa de cerimônia do 7 de setembro realizada no Palácio da Alvorada, em Brasília (DF) Carolina Antunes/PR 7 de setembro – Jovens se aglomeram em baile funk em Itaquera, na Zona Leste de SP Reprodução Globocop 7 de setembro – Praia de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, ficou lotada de banhistas nesta segunda Marlon Costa/Pernambuco Press 7 de setembro – CABO FRIO, 11h30: Feriado da Independência atrai turistas para a Região dos Lagos e deixa a Praia do Forte lotada Paulo Henrique Cardoso/G1 7 de setembro – Turistas se aglomeram em alguns trechos da Praia de Porto de Galinhas, em Ipojuca, no Litoral Sul de Pernambuco Anchieta Américo/TV Globo 7 de setembro – Praia de Porto de Galinhas tem grande movimento de turistas neste feriado de Dia da Independência Ezequiel Quirino/TV Globo 7 de setembro – Fila para entrar no Parque Lage, no Rio de Janeiro Reprodução/TV Globo 7 de setembro – Praia de Ipanema cheia no feriado Luiz Gomes/Fotoarena/Estadão Conteúdo 7 de setembro – MARICÁ, 12h50: Praia de Ponta Negra fica lotada apesar de decretos proibirem atividades de lazer nas praias da cidade Giovanna Pires/Inter TV RJ 7 de setembro – Praia da Costa, em Vila Velha, no Espírito Santo Samy Ferreira / TV Gazeta 7 de setembro – Praia do Futuro registrou movimento intenso durante a manhã desta segunda (7) José Leomar 7 de setembro – Na Avenida Boa Viagem, no Recife, pessoas sem máscara circulavam nesta segunda Marlon Costa/Pernambuco Press 7 de setembro – Praias de Maceió ficam lotadas no feriado da Independência do Brasil Carol Sanches/TV Gazeta 6 de setembro – Movimento na praia de Boa Viagem, na cidade do Recife (PE) Pedro de Paula/Código19/Estadão Conteúdo 6 de setembro – Movimentação na Praia de Ipanema, no Rio de Janeiro (RJ) Gabriel Bastos/Futura Press/Estadão Conteúdo 6 de setembro – Milhares de veículos descem para o litoral paulista na manhã deste Reprodução/Ecovias 6 de setembro – Movimentação na Praia de Ipanema, no Rio de Janeiro Bruna Prado/AP 6 de setembro – Movimentação na Praia de Ipanema, no Rio de Janeiro Bruna Prado/AP 6 de setembro – Praias de Fortaleza registram lotação neste domingo SVM 6 de setembro – Banhistas se aglomeram e lotam a praia da Ponta Negra, em Manaus (AM) Edmar Barros/Futura Press/Estadão Conteúdo 6 de setembro – Aglomeração no Lago Paranoá, em Brasília TV Globo/Reprodução 6 de setembro – Praça do Papa, Região Centro-Sul de BH Gabriele Lanza/TV Globo 6 de setembro – Turistas aglomeram e deixam de usar máscara na Serra do Tepequém, em Roraima Reprodução/Twitter/ktmmelo 6 de setembro – Banhistas se aglomeram e lotam a praia da Ponta Negra, em Manaus (AM) Edmar Barros/Futura Press/Estadão Conteúdo 6 de setembro – Multidão se aglomera na Praia da Pipa, em Tibau do Sul Redes sociais 6 de setembro – Praias de SP recebem milhares de banhistas durante feriado prolongado de Independência Matheus Tagé/A Tribuna Jornal 6 de setembro – Pessoas aproveitam dia de sol e forte calor no espaço de gramado do Parque Ibirapuera, em São Paulo Tiago Queiroz/Estadão Conteúdo 6 de setembro – Paulistanos tomam sol na área externa do lago do Parque do Ibirapuera, que está fechado nos finais de semana para evitar aglomerações. Rodrigo Rodrigues/G1 6 de setembro – Muitos campineiros aproveitaram o de feriado ensolarado para passear com a família no Parque Taquaral, em Campinas Leandro Ferreira/Fotoarena/Estadão Conteúdo 6 de setembro – Movimento de banhistas na Praia do Leblon, Rio de Janeiro Wilton Junior/Estadão Conteúdo 6 de setembro – Lotação na orla da Praia de Iracema, em Fortaleza SVM 6 de setembro – Praia da Boa Viagem, em Salvador Almir Santos/ TV Bahia 5 de setembro – Vila de Jericoacoara registrou imensa aglomeração de pessoas na noite do sábado (5) Edson Silva 5 de setembro – Aglomeração na praia de Maresias, em São Sebastião Elton Ramos | PMSS 5 de setembro – Aglomeração nas ruas do Leblon , no Rio de Janeiro Reprodução/ GloboNews
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Taj Mahal vai reabrir as portas apesar do avanço da pandemia na Índia
Principal atração turística do país, que está fechada desde março, reabrirá as portas em 21 de setembro. Pessoas fotografam Taj Mahal, em Agra, nesta terça-feira (8) Pawan Sharma / AFP O Taj Mahal, principal atração turística da Índia, reabrirá as portas em 21 de setembro com várias restrições sanitárias apesar do avanço da pandemia de Covid-19 no país. O monumento fica em Agra, em Uttar Pradesh, um dos estados mais afetados pelo novo coronavírus, com mais de 270 mil casos registrados da doença. O secretário executivo do ministério do Turismo no estado de Uttar Pradesh, Amit Srivastava, afirmou à AFP que “todos os protocolos relacionados à Covid-19 serão aplicados, como as máscaras e o distanciamento físico". O monumento, que ficou mais de seis meses fechado devido à crise do novo coronavírus, reabrirá com um número de visitantes limitado a 5 mil por dia. Antes da pandemia, a média diária habitual era de quase 20 mil pessoas. A Índia, segundo país mais populoso do planeta com 1,3 bilhão de habitantes, superou o Brasil e agora ocupa o segundo lugar em número de casos (4,2 milhões), atrás apenas dos Estados Unidos. O monitoramento da universidade americana Johns Hopkins mostra que a Índia tem 72,7 mil mortes pela doença. É o terceiro maior número do mundo, atrás de Estados Unidos (189,2 mil mortes) e Brasil (cerca de 127 mil).
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Louvre e Versalhes registram queda de mais de 70% em visitas e perdas de 40 milhões euros
No verão de 2019, os estrangeiros representavam 75% dos visitantes do Louvre e 80% de Versalhes. Visitantes usando máscaras protetoras fazem fila para entrar na pirâmide do Louvre em Paris, na França. Charles Platiau/Reuters Museu do Louvre, Palácio de Versalhes e Museu d’Orsay sem multidão. O que parecia impossível, aconteceu neste verão europeu. A ausência de turistas estrangeiros devido à epidemia de coronavírus causou uma queda histórica de turistas nos locais mais emblemáticos da França. Com reduções de 70% ou mais no número de visitantes em julho e agosto, o verão não terá permitido compensar as perdas de museus parisienses após o confinamento e a reabertura com inúmeras restrições sanitárias. No verão de 2019, os estrangeiros representavam 75% dos visitantes do Louvre e 80% de Versalhes. Mas americanos, chineses, japoneses, coreanos, indianos, brasileiros, canadenses e turistas de outras nacionalidades foram impedidos de vir à França neste verão. O Louvre, o maior museu do mundo, registou € 40 milhões em perdas de rendimento durante o confinamento, equivalente a cerca de R$ 256 milhões . O número de visitas caiu 75% em julho e 60% em agosto, em comparação ao mesmo período do ano passado. O Louvre fechou as portas no dia 13 de março e só reabriu em 6 de julho, mas, como muitas fronteiras continuavam fechadas, os visitantes eram, em sua maioria, franceses. Lado positivo Guias turísticos protestam em frente ao Louvre e pedem mais apoio do governo O lado positivo foi que o público francês, especialmente os que vivem em torno de Paris, e os europeus de países mais próximos à França, responderam à diversificação de ofertas e tarifas especiais (como para famílias ou jovens). Para o conjunto Museu d'Orsay – Museu da Orangerie, as perdas de receita para 2020 são estimadas em € 28 milhões, devido a uma queda de mais de 70% de visitas neste verão. O Centro Pompidou espera compensar essas perdas com uma exposição de Matisse, neste outono, mas já sofreu € 20 milhões de perdas em 2020, o que o forçou a adiar certos projetos. O comparecimento em Versalhes "caiu" com três vezes menos visitantes do que o normal, e as perdas chegam a € 45 milhões desde o confinamento, de acordo com sua presidente Catherine Pégard. Províncias sofreram menos Pela primeira vez, as províncias francesas se saíram melhor que os museus da capital e de Versalhes. A abadia de Monte Saint-Michel vendeu 50% mais ingressos em comparação a 2019. Em Marselha, o museu Mucem sofreu uma queda moderada de 15% para o local em julho-agosto. O museu Louvre-Lens também teve "um verão muito decente", segundo um porta-voz, com queda de 28% em um ano. Os monumentos da costa Atlântica e das serras têm beneficiado de visitas familiares de turistas que se hospedaram na França, observa Philippe Bélaval, presidente do Centro de Monumentos Nacionais (CMN), que administra cerca de uma centena de sítios. São em particular os locais ao ar livre – arqueológicos, por exemplo – que conheceram uma maior afluência.
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Queimadas no Pantanal não alcançam regiões de pousadas e hotéis fazenda de Mato Grosso do Sul
Ao contrário do que possa parecer, as queimadas recentes que vem afetando parte do Pantanal e causando destruição de grandes áreas de fauna e flora, não afetaram a região pantaneira de pousadas e hotéis fazenda de Mato Grosso do Sul. Isso porque os focos de incêndio estão localizados no Pantanal do estado vizinho, Mato Grosso, […]
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Vanuatu, o país sempre à beira do desastre que é um dos mais felizes do mundo
Apesar de vulnerável a desastres naturais, este pequeno arquipélago do Pacífico Sul parece ter encontrado a fórmula da felicidade. Membros das comunidades locais garantem que são felizes por não depender de dinheiro. Bill Code O país mais vulnerável a desastres naturais do mundo fica no meio do Oceano Pacífico – e ao contrário do que você possa imaginar, é também um dos lugares mais felizes do planeta. Vanuatu, um país em forma de estilingue formado por mais de 80 ilhas, a quase 2.000 km a leste da Austrália, está entre as quatro nações mais felizes do mundo – sendo a mais feliz fora das Américas –, de acordo com o Happy Planet Index. O ranking, publicado pela New Economics Foundation, leva em consideração o bem-estar, a expectativa de vida e os níveis de desigualdade de um país, além de seu impacto no meio ambiente. Mas, afinal, o que faz desta pequena nação tão feliz? 'Não dependemos do dinheiro' Desde sua independência do domínio anglo-francês em 1980, todas as terras em Vanuatu pertencem ao povo nativo do arquipélago — chamado Ni Vanuatu — e não podem ser vendidas a estrangeiros. Uma pesquisa de 2011 realizada pelo Escritório Nacional de Estatística de Vanuatu (VNSO, na sigla em inglês) indicava que as pessoas com acesso à terra são, em média, mais felizes do que aquelas sem. Hoje, cerca de 75% dos 298 mil habitantes do país vivem em zonas rurais, e mais de 90% dos ilhéus têm acesso a terras onde podem viver e cultivar seus alimentos. Kalulu Taripoawia, líder de uma das comunidades locais, conta que a tradição prevê que a população trabalhe nos campos desde pequena. “Isso nos permite comer. E somos felizes quando estamos cultivando nossa própria terra”, diz. A mesma pesquisa constatou que mercadorias como porcos, inhame e kava (tipo de planta nativa do Pacífico Sul indicada para aliviar o estresse e combater a ansiedade) são facilmente acessíveis na base do escambo em Vanuatu. “Nós não dependemos muito do dinheiro. Em outros países, a maioria depende de dinheiro. E quando o dinheiro acaba, as pessoas ficam aflitas”, analisa Sero Kuatonga, um dos artistas de Vanuatu. Outra fonte de felicidade é a forte conexão dos ilhéus com as tradições e a paisagem diversificada do arquipélago, repleta de montanhas rochosas e recifes de coral. “Tradicionalmente, somos um povo que cuida do meio ambiente. A felicidade é apenas uma consequência de quão respeitosos somos com a natureza, em como gerenciamos a terra, em como gerenciamos a água”, afirma Marcel Merthelorong, romancista local. Vanuatu significa “nossa terra para sempre” em muitas das 139 línguas nativas faladas pelo povo local – o que faz do país uma das nações mais ricas do ponto de vista linguístico do mundo. "Vanuatu ainda mantém suas línguas e todas as suas tradições. Seu idioma e sua cultura estão relacionados. Por meio da língua, eles ensinam sobre a vida nas aldeias”, diz Kuatonga. “É por isso que as pessoas em Vanuatu são felizes, não porque têm uma casa bonita.” As línguas nativas são o principal idioma falado por 92% do povo – e a grande maioria da população tem uma compreensão forte ou moderada dos ciclos de plantio, da história de seus ancestrais e da importância da flora e fauna locais. No entanto, este país ainda enfrenta vários desafios. Situado no Anel de Fogo do Pacífico, Vanuatu é altamente vulnerável a desastres naturais. Nos últimos anos, suas ilhas foram ameaçadas pelo aumento do nível do mar e pelas mudanças climáticas. O fato é que o arquipélago é considerado o país com maior risco de sofrer desastres naturais no mundo, de acordo com o World Risk Report 2018 (Relatório de Risco Mundial 2018, em tradução livre). Em 2015, o ciclone Pam devastou as ilhas arquipélago, deixando mais de 20 mortos e 75 mil pessoas desabrigadas. Mas, apesar de toda a destruição, os moradores começaram rapidamente a reconstruir as aldeias, demonstrando sua forte resiliência. “Nós sobrevivemos ao ciclone Pam, de categoria 5. Temos vulcões ativos, ciclones, terremotos… Mas seguimos em frente, continuamos vivendo, é assim que nós somos. É assim que vivemos!”, resume Dorothy Hamish, da comunidade Tanoliu.
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Os ‘anéis de fadas’ e outros mistérios do deserto mais antigo do mundo
Alguns acreditam que são pegadas de deuses, outros que são vestígios de óvnis, mas ninguém consegue explicar até hoje a presença dos chamados ‘círculos de fadas’ no deserto da Namíbia. Os ‘círculos de fadas’ são trechos circulares de terra sem vegetação, que pontilham o deserto BBC Localizado ao longo da costa do Atlântico, no sudoeste da África, o deserto da Namíbia é um dos mais secos do mundo. Sua paisagem – formada por dunas de areia, montanhas escarpadas e planícies de cascalho – se estende por cerca de 81 mil quilômetros quadrados, atravessando três países: Angola, Namíbia e África do Sul. Com pelo menos 55 milhões de anos, é considerado o deserto mais antigo do mundo – o Saara, para efeito de comparação, tem "apenas" de 2 milhões a 7 milhões de anos. Com as temperaturas atingindo rotineiramente 45°C no verão durante o dia, e podendo cair para abaixo de zero à noite, também é um dos lugares mais inóspitos do planeta. Mas, ao longo do tempo, um número surpreendente de espécies se adaptou para chamar esta maravilha árida de lar – e, durante este processo, deu origem a um fenômeno geomórfico que intriga especialistas até hoje. Animais adaptáveis As partes mais áridas do deserto têm uma média de apenas 2 mm de precipitação por ano. Em alguns anos, algumas partes não recebem uma gota de chuva sequer. Mas, como se fosse uma miragem, é possível avistar animais correndo pelo deserto, como órix, gazelas, guepardos, hienas, avestruzes e zebras, que se adaptaram para sobreviver nessas condições adversas. Os avestruzes aumentam a temperatura do corpo para reduzir a perda de água; as zebras das Montanhas de Hartmann são escaladoras ágeis que se adaptaram ao terreno acidentado do deserto; e o órix é capaz de sobreviver por semanas sem beber água, ao se alimentar de vegetais ricos em água, como raízes e tubérculos. ‘A Porta do Inferno’ Com pelo menos 55 milhões de anos, o deserto da Namíbia é considerado o mais antigo do mundo BBC Uma das áreas mais perigosas do inóspito deserto da Namíbia é uma extensão de 500 km de dunas de areia ao longo do Atlântico, conhecida como Costa dos Esqueletos. A área, que se estende do sul da Angola ao centro da Namíbia, recebeu esse nome por causa das diversas carcaças de baleias espalhadas por suas margens – e dos quase 1 mil naufrágios que aconteceram na sua costa ao longo dos séculos. A Costa dos Esqueletos costuma estar coberta por uma névoa densa, criada pela ressurgência da corrente fria de Benguela, no Oceano Atlântico, que se choca com o ar quente do interior do deserto. Esses nevoeiros atrapalham a visibilidade das embarcações, se tornando uma ameaça para a navegação. Não é à toa que o povo San costumava se referir à região como "a terra que Deus criou com raiva". Enquanto navegava pela costa oeste da África, o célebre explorador português Diogo Cão parou brevemente na Costa dos Esqueletos em 1486. Depois que ele e seus homens ergueram uma cruz gravada com o brasão de armas português, as ameaçadoras dunas de areia e o clima inóspito fizeram com que voltassem rapidamente para o mar – mas não antes de chamar a região de "Porta do Inferno". Dunas espetaculares Hoje, os turistas vêm ao deserto da Namíbia para ver as espetaculares dunas cor de laranja em torno do Sossusvlei, uma espécie de bacia de sal e argila no centro do Parque Nacional Namib-Naukluft – o terceiro maior parque nacional da África, com quase 50.000 km². Embora as dunas de areia sejam uma característica onipresente em todo o deserto, as que estão em volta do Sossusvlei possuem uma tonalidade de laranja particularmente profundo. A cor é, na verdade, ferrugem – um indício do processo de oxidação resultante da alta concentração de ferro nas areias. As dunas localizadas nesta região também estão entre as mais altas do mundo. Muitas têm mais de 200m de altura, enquanto a chamada "Duna 7", situada ao norte de Sossusvlei, chega a quase 400m. Deserto pontilhado Um dos grandes mistérios do deserto da Namíbia é um fenômeno geomórfico conhecido como ‘círculos de fadas’ BBC Das muitas maravilhas do deserto da Namíbia, uma de suas características mais intrigantes – e maiores mistérios –, é um fenômeno geomórfico conhecido como "círculos de fadas" ou "anéis de fadas”. São trechos circulares de terra sem vegetação, cercados por uma única espécie de grama. Encontrados em todo o deserto, eles intrigam especialistas há décadas. Os anéis são melhor visualizados do ar, onde se pode observar a matriz de círculos que se espalha infinitamente pelas areias do deserto. Encontrados tanto nas planícies de cascalho quanto nas dunas, os anéis de fadas mantêm sua forma circular quase perfeita nos dois tipos de terreno. O tamanho dos círculos varia de 1,5m a 6m de diâmetro no centro do deserto, enquanto no noroeste da Namíbia, eles são aproximadamente quatro vezes maiores – e podem chegar a 25m de largura. Por anos, acreditou-se que os anéis de fadas existiam apenas na Namíbia, mas em 2014 formações semelhantes foram descobertas na Austrália Ocidental, quando a cientista ambiental Bronwyn Bell estava pesquisando a remota região de Pilbara. Intrigada com essas formações espetaculares, ela entrou em contato com o ecologista Stephan Getzin, especialista em "círculos de fadas", para compartilhar sua descoberta. Embora os anéis australianos se assemelhem aos encontrados na Namíbia, diferenças na composição do solo confundiram ainda mais os cientistas. Pegadas dos deuses? Embora a origem destas formações não seja clara, os círculos são velhos conhecidos da população local. O povo Himba acredita que eles são feitos por espíritos – ou melhor, são pegadas deixadas por seu deus, Mukuru. Para entender sua origem, matemáticos chegaram a tentar criar modelos para ver se os anéis se encaixavam em um padrão reconhecível. Mas Hein Schultz, proprietário do Rostock Ritz Desert Lodge, localizado nos arredores do Parque Nacional Namib-Naukluft, conta que alguns moradores atribuem esses círculos misteriosos a "ovnis (objetos voadores não identificados) ou fadas que dançam à noite". Diversas teorias Até hoje, não existe uma teoria universalmente aceita sobre a origem dos anéis. Mas, nos últimos anos, cientistas da Namíbia, Alemanha, Estados Unidos e outros países se juntaram para estudar o fenômeno na esperança de entendê-lo melhor. No Gobabeb-Namib Research Institute, um centro de pesquisa remoto localizado no coração do deserto, o entomologista Eugene Marais explica que as duas principais teorias são derivadas da escassez de água no deserto. Alguns estudos sugerem que os anéis são gerados por cupins, que criam esses círculos para coletar água e nutrientes do solo. Ao limpar a vegetação da terra, os cupins geram um espaço estéril no solo, o que permite que a chuva penetre mais profundamente na terra. E isso sugere que os cupins permanecem hidratados tomando água desses reservatórios subterrâneos durante o ano todo. Outra teoria é a da "auto-organização da vegetação", baseada na competição entre as gramíneas pela água escassa no solo, fazendo com que os círculos apareçam como uma espécie de reservatório a partir do qual podem extrair nutrientes e água. Mistério sem solução Após anos de seca, as gramíneas ao redor dos anéis de fadas podem acabar secando e (aparentemente) desaparecer. Mas, segundo Marais, a maravilha dessa paisagem é que, quando chove, "como um passe mágica", os círculos aparecem novamente. Segundo ele, as pesquisas sobre os “anéis de fada” do deserto da Namíbia geralmente se concentram em círculos de trechos isolados das planícies de cascalho ou das dunas de areia. Porém, para entender realmente essas formações, ele acredita que as pesquisas devem ser ampliadas para contemplar ambos os tipos de terrenos. Em última análise, Marais tem o pressentimento de que esses anéis enigmáticos são causadas por uma combinação de fatores. Mas que fatores são esses exatamente permanece um mistério.
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Governo federal reabre visitação em parques nacionais pelo país
Reabertura deve acontecer de forma 'gradual e monitorada' e mediante cumprimento dos protocolos de segurança sanitária. Mata Atlântica no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, em Petrópolis, no Rio de Janeiro. Patrícia Figueiredo/G1 O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) publicou uma portaria no Diário Oficial desta quarta-feira (26) autorizando a reabertura dos parques nacionais. A visitação aos parques havia sido suspensa em março, no início da crise provocada pela Covid-19 no Brasil. Desde então, alguns parques já haviam reaberto, como o Parque Nacional de Jericoacoara e o Parque Nacional do Itatiaia. Segundo o texto, a reabertura deve acontecer de forma "gradual e monitorada" e mediante cumprimento dos protocolos de segurança sanitária dos estados onde a unidade se encontra. A reabertura deverá respeitar as medidas de prevenção e a retomada das atividades de turismo e atrativos naturais estabelecidos pelos estados e municípios. Para as Unidades que detenham contrato de concessão de uso público, a reabertura da visitação deverá ser pactuada entre o Poder Concedente e a Concessionária. Boqueirão da Pedra Furada, local com mais de mil pinturas rupestres e de fácil acesso, no Parque Nacional da Serra da Capivara. Celso Tavares/G1 Medidas de prevenção A visitação pública será permitida desde que se cumpra uma série de normas estabelecidas pelo ICMBio. Será obrigatório o uso de máscara de proteção facial cobrindo a região do nariz e boca durante todo o período que o visitante estiver no interior da unidade de conservação. Além disso, as unidades deverão disponibilizar álcool gel 70%, estimular e priorizar a venda on-line de ingressos, permitir agendamentos para evitar filas e aglomerações, fazer marcações no piso para promover o distanciamento de 2 metros entre as pessoas, além da limpeza e desinfecção constantes dos ambientes, entre outras medidas. Nos lugares fechados como abrigos, auditórios, centro de visitantes, lojas de conveniência e souvenirs o número de visitantes deve ser reduzido para permitir o espaçamento mínimo de 2 metros entre as pessoas. O Brasil possui, atualmente, 73 parques nacionais administrados pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), uma autarquia vinculada ao Ministério do Meio Ambiente criada em 2007. Desses, 42 são abertos para a visitação do público. Os parques têm como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica. São áreas de pesquisa científica, desenvolvimento de educação ambiental e turismo ecológico.
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