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Ladrões invadem museu ninja no Japão e roubam cofre de 150 kg

terça-feira, 25 agosto 2020 por tag3

Suspeitos passaram despercebidos pelas câmeras de segurança do local. O cofre continha os valores dos ingressos arrecadados no fim de semana. Apresentação com técnicas ninjas em museu japonês Divulgação/ Museu Iga-ryu Ninja Na calada da noite, ladrões invadiram um museu ninja no Japão e desapareceram com um cofre de 150 kg com o equivalente a mais de R$ 50 mil em ingressos. O Museu Iga-ryu Ninja, localizado na cidade de Iga, na província de Mie, é dedicado à história e às práticas ninja. Segundo autoridades locais, os ladrões utilizaram um pé de cabra para entrar no escritório do local, removido o cofre e saído do prédio no espaço de três minutos. Segundo jornais locais, o cofre continha os valores dos ingressos coletadas no fim de semana, quando o museu e as atrações ninjas ao redor atraíram mais de 1.000 visitantes. Em entrevista ao canal CNN, um funcionário informou que as câmeras de segurança do museu mostraram um carro parando no prédio na noite do roubo e um homem saindo do banco do passageiro. Ele caminhou em direção à câmera da entrada e a inclinou para baixo, de modo que apenas filmasse o chão pelo resto da noite. A casa ninja tradicional é famosa por oferecer experiências interativas para os visitantes, permitindo que eles aprendam sobre as habilidades dos guerreiros antigos. A cidade onde o museu é localizado, se tornou um centro de entretenimento e turismo ninja. Todos os anos, Iga realiza um festival em homenagem ao tema que atrai milhares de participantes com apresentações tradicionais e sessões de treinamentos da arte marcial. Vídeos mais vistos no G1

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Hotéis adaptam quartos para quem quer fazer home office com mais tranquilidade

sexta-feira, 21 agosto 2020 por tag3

Alternativa para driblar a crise causada pela Covid-19, disponibiliza estrutura de escritório em um quarto de hotel. Hotéis adaptam quartos para quem quer fazer home office com mais tranquilidade
Hotéis no Rio de Janeiro transformaram quartos em escritórios como alternativas para lidar com a crise causada pela pandemia no Brasil.
Os chamados “room offices” possuem toda a estrutura de um escritório para atender clientes que buscam por mais tranquilidade durante o home office.
“Nossas ocupações caíram de 80% para apenas 1%. Como alternativa desenvolvemos um andar com quartos adaptados para escritório e hoje temos uma movimentação que gera uma receita que não estávamos esperando”, afirma Jorge Chaves, diretor de operações de uma rede de hotéis.
No estado do Rio, o setor hoteleiro teve prejuízo de cerca de R$ 850 milhões. No início da pandemia a taxa de ocupação caiu para 5%. Hoje, com a reabertura de alguns pontos turísticos e as alternativas de atendimento encontradas pelo setor, a taxa de ocupação chegou a 38%.

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Airbnb proíbe festas em todos os alojamentos de sua plataforma

sexta-feira, 21 agosto 2020 por tag3

Plataforma informou que vai limitar a capacidade das hospedagens para receber no máximo 16 pessoas. Empresa informou que 73% das acomodações oferecidas no local já proibiam a realização de qualquer evento. Reprodução/Airbnb A plataforma de aluguel de hospedagem entre pessoas físicas Airbnb anunciou nesta quinta-feira (20) que vai proibir a organização de festas ou eventos em casas oferecidas em seu site e que vai limitar a capacidade a um máximo de 16 pessoas. Essa proibição se aplica a todas as reservas feitas a partir dessa quinta (20) até um novo aviso, segundo a empresa. Com a pandemia de Covid-19, "alguns optaram por transferir o que faziam em bares ou discotecas para casas, às vezes alugadas por meio de nossa plataforma", explicou o Airbnb. "Acreditamos que tal conduta é incrivelmente irresponsável, não queremos nos envolver nela e quem faz ou autoriza essa conduta não tem lugar em nossa plataforma", acrescentou a empresa. Embora os anfitriões até agora pudessem permitir a organização de festas em sua casa, 73% das acomodações oferecidas no local já proibiam a realização de qualquer evento.

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Três Lagoas terá voo direto para SP a partir de setembro, um importante incremento para o Turismo de Negócios da região

sexta-feira, 21 agosto 2020 por tag3

Campo Grande (MS) – A partir de 6 de setembro, a cidade de Três Lagoas terá um voo direto para o aeroporto de Congonhas, em São Paulo. A ação faz parte das estratégias da FundturMS para a retomada do turismo, que já contribuiu para a volta de 94% da malha aérea em Mato Grosso do […]

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Na Itália o coronavírus viaja com as pessoas de férias

quinta-feira, 20 agosto 2020 por tag3

Autoridades locais informaram que cerca de 5% a 40% dos casos foram importados por cidadãos que retornavam de viagem ou por estrangeiros que residem na Itália. imprensa italiana divulga os relatos vários jovens infectados durante as férias. Alberto PIZZOLI / AFP Na Itália, as praias e festas em discotecas viraram sinônimos de infecção de Covid-19 para muitas pessoas de férias, uma situação que preocupa as autoridades. Sem atingir os níveis da Espanha ou França, o país observa o retorno do novo coronavírus, provocado em parte pela volta de pessoas infectadas dos locais em que passaram férias, tanto na Itália como no exterior. "Na comparação com os meses sombrios de março e abril, quando a epidemia estava concentrada no norte, na Lombardia, agora está propagada por todo o país com centenas de focos (…) O fenômeno está parcialmente relacionado às pessoas de férias", disse o presidente do Conselho Superior de Saúde, Franco Locatelli. "De acordo com as regiões, de 25% a 40% dos casos foram importados por cidadãos que retornavam de viagem ou por estrangeiros que residem na Itália", explicou. A imprensa italiana divulga os relatos vários jovens infectados durante as férias. "Tenho Covid-19, peguei na Costa Esmeralda, na Sardenha", declarou Luca, romano de 20 anos, ao jornal La Stampa. Os jovens de famílias ricas adoram a costa entre Porto Cervo e Porto Rotondo, onde o político e empresário milionário Silvio Berlusconi tem uma gigantesca mansão. As férias do sonho de Luca foram bruscamente interrompidas em 11 de agosto, quando recebeu um SMS de duas amigas: "Testamos positivo". Itália volta a fechar discotecas porque número de casos de Covid-19 está subindo no país "Eu me isolei, comuniquei a agência de saúde local. Não quero infectar meus amigos nem a minha família", explica. Baleares e Mykonos A mensagem provocou pânico no grupo de amigos de Luca, todos moradores de Roma. As duas amigas não sabem onde foram infectadas. "Estivemos em Ibiza (Espanha) e depois seguimos para a Sardenha. Quando voltamos para casa (Roma) em 11 de agosto, algumas amigas que estiveram conosco em Ibiza informaram que testaram positivo". De acordo com uma investigação do Serviço de Saúde, o vírus foi importado na Sardenha por um grupo de turistas romanos procedentes das Baleares (Espanha) e de Mykonos (Grécia). Muitos deles ficaram assintomáticos e podem ter infectado ainda mais pessoas. Uma festa em particular está no olho do furacão. Mais de 500 jovens se reuniram em uma discoteca de Porto Rotondo para um evento com a presença de um DJ de Roma. "O grande problema é que não sabemos quantas pessoas tiveram contato com os que estiveram na festa de 9 de agosto", afirmaram Roberto e Melania Rossi, dois turistas em Porto Rotondo entrevistados pelo jornal La Stampa. A região da Sardenha anunciou na segunda-feira (17) um plano para rastrear e encontrar todas as pessoas que compareceram à famosa festa. Um trabalho difícil, pois esta região do noroeste do país tem um aeroporto internacional e está entre os pontos da Europa com o maior número de voos privados. A Sardenha não é a única região afetada por contágios importados. Na província de Como, na Lombardia (norte), as autoridades de saúde registraram nove casos positivos entre jovens de 18 a 21 anos. Alguns deles retornaram de uma viagem à Croácia. De acordo com o balanço mais recente do ministério da Saúde, a idade média dos novos casos passou de 68 a 39 anos. O número de testes positivos entre os menores de 19 anos multiplicou por 10. A Itália anunciou no domingo (16) o fechamento de todas as discotecas e obrigação de usar máscara em locais públicos muito frequentados entre 18h e 6h.

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Brasileira é 1ª pessoa a rever Monalisa após reabertura do Louvre na era Covid

quinta-feira, 20 agosto 2020 por tag3

Museu reabriu em julho. Brasileira estava entre o primeiro grupo a visitar o local. Visitantes usando máscaras tiram fotos em frente à Mona Lisa, obra-prima de Leonardo da Vinci, no Museu do Louvre em Paris. Francois Guillot / AFP A primeira visita que Lisa Gherardini, a famosa pintura “Monalisa” teve, depois de quase quatro meses trancada em quarentena no Museu do Louvre, fechado por causa da pandemia, foi a de uma jovem brasileira. Juliana Coelho, 27, bolsista na área de Música, em Nice, no sul da França, preparou esta visita com antecedência, mas não sabia que seria a primeira pessoa a ficar cara-a-cara, e sozinha, com a musa de Leonardo da Vinci. Uma verdadeira proeza celebrada com a família e amigos no Brasil. Em entrevista à RFI, já no Brasil, para onde regressou ao fim de sua bolsa de estudos, Juliana Coelho conta que foi pega de surpresa pela pandemia ao chegar em Nice, na famosa região da Côte d'Azur. "Passei um semestre lá e logo veio o confinamento. Não consegui viajar para lugar nenhum, fiquei só em Nice. Com a flexibilização, tive vontade de ir a Paris, que não conhecia, era a minha primeira vez na Europa”, explica. A estudante conta que notou que os museus estavam sendo reabertos, assim como a Biblioteca Nacional da França, onde desejava fazer uma pesquisa. “Eu poderia ter ido conhecer Paris em junho, mas decidi adiar por causa da insegurança, ninguém sabia direito ainda o que ia acontecer. Decidi então marcar para o começo de julho, para pegar a reabertura do Louvre, no dia 6. Quando a bilheteria do museu reabriu, entrei correndo no site e comprei meu ingresso para o dia da reabertura, no primeiro horário”, lembra. Museu do Louvre reabre após quase quatro meses "Cheguei uns 20 minutos antes, o museu estava cheio de repórteres, com umas 30 pessoas na minha frente, na fila. Na hora de entrar, peguei uma escada para tentar achar o andar em que estava a Monalisa [Pavilhão Denon, dentro do Louvre] e pensei que deveria ir lá primeiro, para pegar mais vazio, antes de fazer o resto do museu”, descreve a musicista. Normalmente, ver a Monalisa no Museu do Louvre é quase uma missão impossível dada a multidão de turistas enfurecidos de todas as nacionalidades que se aglomeram em frente ao quadro, com câmeras e celulares de todos os tipos, todos os dias da semana, a qualquer hora do dia. Juliana Coelho conta que deu de cara na porta da sala onde está exposta a famosa musa de Da Vinci. “Não tinha ninguém ainda, só os seguranças. Era o setor das pinturas italianas. Fui a primeira a ver a Monalisa, fiquei um tempo sozinha com ela na sala. Uma agente de segurança me interpelou na saída e disse ‘Parabéns, você foi a primeira pessoa a reencontrá-la’”, lembra. "Por alguns segundos a Monalisa foi só minha. Quem imaginaria que eu veria a Monalisa sem ninguém na frente?", comemora. “Até me lembrei que, há dez anos, dei uma entrevista para [o canal francês] TV5, para o programa ‘Sept jours sur la planète (Sete dias no planeta, em português)’, e nessa entrevista disse para eles que meu sonho era conhecer o Louvre”, disse. "O quadro fica muito longe da gente. A gente acaba aproveitando mais as outras obras da sala, que podemos ver de perto. Mas é sem dúvida uma emoção, é um símbolo", enfatiza a estudante, que decidiu tirar uma selfie na hora, antes que o resto dos visitantes descobrissem a sala. “Minha mãe ficou super emocionada e as amigas que já tinham ido ao Louvre me disseram que eu tive um privilégio sem tamanho”, disse. A volta para o Brasil foi “difícil” por “vários motivos”. “Primeiro por causa dessa coisa da pandemia, porque na França já estávamos num estágio muito melhor, com mais segurança em relação ao vírus, mais liberdade. Mas também tem as questões do país, o Brasil está muito retrógrado, e isso também dificulta a vida”, avalia Coelho. "Gostaria de destacar a importância desses programas de intercâmbio como o que participei, em nível de pós-graduação ou graduação. Indo para outro país é que temos noção das diferenças culturais e das belezas de nosso próprio país, na hora de levar o nosso para outros países, valorizando o Brasil no mundo. Também para ver onde o Brasil se encontra nestas diferenças, e para poder colaborar com um país mais livre”, analisa Juliana. "Tive contato na França com gente do mundo inteiro, da Ásia, da África, da Europa inteira. Quando a gente vem para o Brasil, é bem diferente do que a imagem que o brasileiro constrói de si”, diz.

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Com poucos turistas, Disneylândia Paris fecha um hotel e prolonga seguro-desemprego de funcionários

quinta-feira, 20 agosto 2020 por tag3

O parque que, nos dias mais cheios de um ano normal, chega a receber 80 mil visitantes diários, tem recebido em média 15 mil visitantes por dia no último mês. Visitantes da Disney de Paris, na França, usam máscara na reabertura dos parques. Charles Platiau/Reuters Pouco mais de um mês após a reabertura dos parques da Disneylandia Paris, a presidente do grupo Euro Disney anunciou que um dos três hotéis que voltaram a receber visitantes fechará suas portas em setembro. Outros quatro hotéis do parque europeu seguem parados desde março. A volta dos turistas no verão europeu não foi suficiente para que a gigante do entretenimento tenha trabalho para todos seus mais de 14 mil funcionários. O parque que, nos dias mais cheios de um ano normal, chega a receber 80 mil visitantes diários, tem tido uma média de 15 mil visitantes por dia no último mês. Com o fim do período de férias na Europa, o fluxo deve cair ainda mais. Na terça-feira (18), Natasha Rafalsky, presidente do grupo Euro Disney, anunciou que o Hotel Cheyenne, um dos três que foram reabertos desde julho, fecha suas portas no final de setembro para só reabrir em março de 2021. Com isso, cinco dos sete hotéis da Disneylandia Paris estarão fechados nos próximos meses. Diversos restaurantes e lojas nos dois parques do grupo na França mantém ainda suas atividades suspensas até o final do ano, de acordo com os sindicatos. No comunicado feito aos funcionários, Rafalsky diz que o grupo estuda formas de preservar os empregos fixos, "garantindo a viabilidade a longo prazo do nosso negócio". A presidente não descarta a possibilidade de manter trabalhadores afastados, recebendo seguro-desemprego, até o início de 2021. A empresa não informa o número de funcionários nesta situação. À RFI Brasil, a Disneylandia Paris confirmou que oferece a 40 % dos trabalhadores dos hotéis parados a possibilidade de voltar ao trabalho em outras vagas, como postos em atrações do parque ou mesmo no call-center. No entanto, não informou o número de assalariados que estão afastados. Abertura com capacidade restrita e pouco fluxo A Disneylandia Paris reabriu seus dois parques na metade de julho para aproveitar as férias de verão. Com novas regras sanitárias por conta do coronavírus, o parque implantou mais de 2 mil distribuidores de álcool gel, obrigatoriedade de máscara acima dos 11 anos e reduziu sua capacidade de atendimento para 25 mil visitantes por dia. Em julho, voltaram ao funcionamento três dos sete hotéis: Disney’s Newport Bay Club, Hotel Santa Fé e Hotel Cheyenne. Para deixar para trás os quatro meses fechados e voltar ao ambiente de magia prometido ao público, os parques relançaram espetáculos bem-sucedidos no passado, como o Rei Leão e os ritmos da Terra. No entanto, os turistas não chegaram na quantidade esperada. E com um público mais fraco e diante da redução de circulação nos países europeus por conta do aumento de casos de Covid-19, os planos de reabertura de restaurantes, lojas e hotéis teve de ser alterado. Renda reduzida e indefinição Diante desse cenário, os empregados da Disneylandia Paris vivem entre o medo de perder o emprego e a expectativa de poder voltar ao trabalho a qualquer momento. Desde o início da pandemia de Covid-19, a França implementou um programa de seguro-desemprego em que o governo paga parcialmente o salário dos funcionários das empresas paradas por conta do surto. O grupo Euro Disney lançou mão do plano ainda em abril e, desde então, mantém parte de seus trabalhadores no seguro-desemprego. Atualmente, os funcionários nessa situação são uma minoria, afirma a empresa. Mariana Ribeiro, 28, é garçonete na Disneylandia Paris há cerca de dois anos e está no seguro-desemprego desde abril. "A gente não tem previsão de voltar a trabalhar", diz. Os funcionários no seguro-desemprego recebem 84 % de sua renda líquida. Além da redução do salário, a brasileira perdeu o valor das gorjetas, ao menos € 400 por mês (mais de R$ 2.500). Com um bebê em casa, a garçonete mantém o emprego de uma babá enquanto aguarda ser chamada para voltar a trabalhar. "Eles não dão certeza de nada, é muito complicado. Até semana passada, eu ia voltar a trabalhar em 7 de setembro e precisava manter a babá. Mas as informações vem pouco a pouco, fica difícil planejar qualquer coisa." Até o momento, a empresa não tem em vistas um plano de demissão, segundo os responsáveis sindicais. No início de setembro, a Disneylandia Paris e os sindicatos devem voltar à mesa de negociação para renegociar o plano de prorrogação do seguro-desemprego.

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Na Fontana di Trevi, as selfies são para os turistas mais importantes que as máscaras

quinta-feira, 20 agosto 2020 por tag3

Polícia italiana tem sérias dificuldades para impor o uso de máscaras aos visitantes que querem tirar selfies turistas Vincenzo Pinto/ AFP "Tirem-na!, Tirem-na!". Imediatamente depois que o policial se vira, um pai de família diz aos seus filhos que tirem suas máscaras. Na Fontana di Trevi, a prioridade dos turistas não é se proteger do novo coronavírus, mas sim tirar boas fotos. Em frente a esse imponente monumento barroco, um dos locais mais turísticos em Roma, a polícia italiana tem sérias dificuldades para impor o uso de máscaras aos visitantes que querem tirar selfies. Desde segunda-feira (17), o uso de máscaras é obrigatório à noite nas áreas mais movimentadas da capital italiana. Com a medida, juntamente com o fechamento de boates, as autoridades esperam deter uma nova onda de casos da Covid-19 em um momento em que os surtos se multiplicam por vários países europeus. "Veem ela? Eu imaginei que fosse menor", afirma aos colegas um adolescente, vestido com uma camisa de um time de futebol, diante do monumental complexo de esculturas esculpido em travertino e mármore de Carrara. Alguns policiais municipais fazem questão de lembrar: "Pessoal, vocês devem colocar as máscaras depois das 18h!". Assim que começa o crepúsculo, chega-se a um dos momentos do dia com a maior presença de visitantes no centro da capital italiana, com turistas que enchem as vielas usando suas bermudas, óculos escuros, enquanto degustam um "gelato". "Vou fazer um pedido, vou jogar uma moeda (na fonte)", diz uma menina espanhola, usando uma camiseta rosa, ao lado da mãe. "Mamacitaaaa" Um mendigo com pés deformados em decorrência da poliomielite pede esmolas e batedores de carteira se aglomeram na multidão, ao mesmo tempo em que os turistas preparam seus celulares para imortalizar sua visita ao monumento que tornou mundialmente famoso o filme "La dolce vita", de Federico Fellini. "Mamacitaaaa!", grita uma família latino-americana enquanto posam para uma foto. Italianos, ingleses, franceses e até mesmo alguns indianos e chineses, todos posam de frente para a tela dos seus telefones ou câmeras. A estátua de Netuno, deus do oceano, concentra o olhar dos curiosos, no centro de um monumento construído em 1732 pelo Papa Clemente XII em homenagem ao oceano e a beleza das águas. No entanto, três séculos depois, seus visitantes têm como objetivo principal tirar uma selfie e postá-la em suas contas do Instagram, Snapchat ou TikTok, e por isso ignoram o uso da máscara, que pode estragar o registro do momento. Nesse cenário, os policiais insistem em seu dever: "Senhoras e senhores, coloquem a máscara", afirmam os agentes, responsáveis por constantemente alertá-los, com placas com a mensagem traduzida para os estrangeiros, em relação ao respeito necessário às medidas adotadas para impedir o pandemia. Eles repetem a mesma mensagem a partir do alto-falante de um veículo policial, ainda que a maioria dos turistas os ignore e retirem as máscaras para tirar fotos quando os policiais param de fiscalizar. "Vamos lá, tirem as máscaras", repete um pai, embora seu filho estivesse confuso com a ordem. "Fui chamado atenção por um policial", brinca um jovem francês, enquanto outro visitante espanhol reconhece o que a maioria dos turistas pensa ao estar em frente à Fontana de Trevi:"É muito melhor se fotografar sem máscara".

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Posso comer no ‘quilão’ ou no bufê de café da manhã? Self-service entra em xeque depois da pandemia

terça-feira, 18 agosto 2020 por tag3

Especialistas analisam os problemas do serviço e quais os riscos de infecções pelo compartilhamento de pegadores de comida. O restaurante por quilo, uma das grandes instituições brasileiras, e o bufê de café da manhã entraram em xeque depois da pandemia. Como garantir que o coronavírus não circule em um ambiente em que pratos e talheres ficam inevitavelmente expostos? O futuro do self-service em hotéis e no almoço está ameaçado?
A nutricionista Eliana Bistriche Giuntini, do Centro de Pesquisa em Alimentos da Universidade de São Paulo (USP), afirma que os restaurantes por quilo se firmaram no Brasil como uma forma barata de incentivar as pessoas a terem uma alimentação mais balanceada.
"No self-service temos uma série de vegetais e opções de salada. Alimentos que não estão disponíveis normalmente na rotina dos brasileiros por fatores individuais. Nesse caso, as pessoas tendem a experimentar coisas novas e terem mais opções para montar um prato razoavelmente equilibrado."
"Extinguir esse tipo de atendimento não é uma boa solução, até porque o brasileiro adicionou essa modalidade de alimentação na sua cultura. O ideal seria adaptar soluções para manter o serviço e proteger os clientes", afirma Giuntini.
Mas Renato Grinbaum, da Sociedade Brasileira de Infectologistas (SBI), explica que os restaurantes terão dificuldades em orientar e controlar os clientes no serviço de quilo e, por enquanto, deveria ser evitado o self-service. "Não sabemos quais as maneiras de higiene de cada pessoa e não temos como controlar isso."
O compartilhamento de talheres utilizados para pegar a comida é um dos principais focos de preocupação.
"Qualquer tipo de bufê por quilo – restaurantes, hotéis e cruzeiros – apresenta dois riscos de infecções: o coronavírus e doenças transmissíveis em geral. Em um restaurante self-service o principal problema é o compartilhamento de utensílios. Por mais que cada pessoa tenha talheres individuais o pegador utilizado para colocar a comida no prato é compartilhado".
"No caso do coronavírus o risco de contaminação é agravado pela aglomeração de pessoas no restaurante e pelo fato de elas conversarem em cima da comida enquanto estão se servindo. O ideal seria que um único profissional estivesse disponível para servir os clientes, evitando a manipulação do pegador por todos", explica Grinbaum.
Nutricionista dá dicas de como montar um prato saudável em restaurantes por quilo
Além do protocolo de reabertura seguido em cada estado, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) criou uma cartilha com recomendações para a reabertura dos empreendimentos do setor. As orientações para restaurantes self-service incluem:
disponibilizar no local onde ficam os pratos e talheres frascos de álcool gel 70%, máscaras e luvas descartáveis.
orientar os clientes a higienizarem as mãos com álcool gel, utilizarem máscaras e luvas antes de manusear pratos e talheres.
manter no início da fila de acesso ao bufê um funcionário orientando os clientes.
inserir marcações no chão, indicando a distância mínima de 1 metro entre os clientes na fila do bufê
E há também as orientações mais gerais para estabelecimentos comerciais:
mesas com espaçamento para respeitar o distanciamento social
redução do atendimento
uso obrigatório de máscaras dentro do ambiente
orientação de higienização para os funcionários
Bem Estar desta segunda-feira (11) dá dicas para evitar excessos no restaurante por quilo
Alimentos
Lívia Dias de Queiros, nutricionista e doutoranda em engenharia de alimentos na Unicamp, reforça que "o Sars-Cov-2 pode ser morto no cozimento do alimento. Esse grupo de vírus é sensível a altas temperaturas. É bom deixar claro que podem conter outros vírus no alimento, por isso é importante evitar comer comida crua", explica.
"O vírus precisa se replicar, então é necessário um hospedeiro humano ou animal. No alimento ele não tem como parasitar uma célula e se multiplicar".
Um estudo publicado em março na revista científica "New England Journal of Medicine" afirma que o coronavírus consegue sobreviver até 3 dias em algumas superfícies, como plástico ou aço.
A especialista reforça que boa parte das infecções alimentares acontecem em casa pela não higienização correta dos alimentos. "Restaurantes de grande porte e serviços de alimentação realizam uma higienização mais rígida. Em casa, a maioria das pessoas lava o alimento somente com água por falta de tempo e acha que está tudo bem".
Como higienizar alimentos da forma correta?
verduras, frutas e legumes: diluir em água sanitária, verificar no rótulo se ela pode ser utilizada na limpeza de alimentos e qual a quantidade que deve ser usada. Deixar os alimentos de molho em uma mistura com água por 15 minutos e depois lavar em água potável.
carne: o cozimento adequado da carne é suficiente para eliminar contaminações.
alimentos embalados e enlatados: higienizar a embalagem com álcool 70%.

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Alemanha declara a Espanha como zona de risco para coronavírus

segunda-feira, 17 agosto 2020 por tag3

Governo espanhol fechou boates e restringiu fumo nas ruas após alta nos casos. Homem é levado em maca em hospital de Madrid nesta sexta-feira (14) durante pandemia de Covid-19 na Espanha Juan Medina/Reuters A Alemanha, considerada um exemplo no manejo da pandemia do coronavírus, declarou nesta sexta-feira (14) toda a Espanha, com exceção das Ilhas Canárias, como zona de risco, diante da ameaça de uma segunda onda de contágios. Com a decisão, o governo alemão também considera as Ilhas Baleares, destino preferido dos alemães na Espanha, uma área de risco. A partir de agora, todas as pessoas que retornam da Espanha para a Alemanha devem realizar um teste diagnóstico e aguardar os resultados em quarentena. Pessoas se reúnem perto de praia nas Ilhas Canárias, na Espanha, nesta quinta (13) Borja Suarez/Reuters Berlim já havia alertado para os riscos de viajar para as comunidades autônomas de Aragão, Catalunha, Navarra, País Basco e Madrid. Depois que outras regiões espanholas ultrapassaram a barreira de 50 infecções por 100 mil habitantes em uma semana, a ampliação das restrições pelo governo alemão era esperada. "A Espanha tem um desenvolvimento muito rápido da epidemia", disse uma porta-voz do ministério. "A cada dia mais regiões são fortemente afetadas pela epidemia", acrescentou. A Alemanha, que até agora foi pouco afetada pela pandemia, se depara com um aumento das infecções, que ultrapassaram mil em 24 horas por vários dias, um fato "preocupante" para o ministro da Saúde, o conservador Jens Spahn. Na sexta-feira, o Instituto Robert Koch registrou 1.449 novos casos, números que não eram registrados desde maio. Um sistema com falhas Profissionais da saúde em Madri, na Espanha, em 10 de agosto de 2020 Juan Medina/Reuters Devemos ser "vigilantes e prudentes" para evitar uma nova onda da pandemia no outono, disse Steffen Seibert, porta-voz da chanceler Angela Merkel, nesta sexta-feira. O aumento de casos está ligado ao fato de que os alemães retomaram as viagens e "infelizmente em alguns casos, não raros, voltaram infectados", disse ele. Para se proteger, a Alemanha impôs testes obrigatórios para viajantes que retornam de áreas de risco e incentiva os que passaram por lugares mais seguros a se submeterem voluntariamente a esses testes gratuitos. Um incidente na região da Baviera mostrou que esse sistema é falho. Mil pessoas, que fizeram o teste voluntariamente, foram informadas tardiamente que estavam contaminadas. A Alemanha teme um aumento das infecções com a volta às aulas, que já começaram em várias regiões. Algumas escolas tiveram que fechar após o registro de casos. Médico faz teste de covid-19 em um passageiro no aeroporto de Düsseldorf, Alemanha, segunda-feira, 27 de julho de 2020 Martin Meissner/AP Antes da Alemanha, o Reino Unido já havia reimposto uma quarentena de duas semanas para viajantes procedentes da Espanha no final de julho. Covid-19: Espanha proíbe fumar ao ar livre e em áreas abertas de restaurantes e bares A medida tem consequências muito duras para a Espanha, segundo destino turístico mundial, que recebe milhares de britânicos e alemães por ano. "Os turistas que estão na Espanha serão contatados. Os que voltarem amanhã (sábado) ou domingo poderão pegar um voo normal. Os demais receberão propostas para voltar (à Alemanha) o mais rápido possível", disse um porta-voz do maior grupo de turismo do mundo, o TUI. A Espanha, um dos países do mundo mais afetados pela pandemia, adotou novas restrições para evitar uma segunda onda. O país fechou discotecas e outros locais de diversão noturna e proibiu o fumo na rua se uma distância de dois metros não puder ser garantida. Initial plugin text

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