Agora é assim? Especialistas avaliam quando será seguro viajar
Live do G1 discutiu futuro do turismo pós-pandemia com o blogueiro de turismo Ricardo Freire e a consultora de viagens e pesquisadora Mariana Aldrigui. "A sensação de segurança vai variar de pessoa para pessoa", diz Ricardo Freire
O blogueiro de turismo Ricardo Freire e a consultora de viagens e pesquisadora Mariana Aldrigui analisam que a decisão de sair para viajar vai depender de cada pessoa e não vai ser em um movimento uniforme. Os especialistas participaram da live “Agora é Assim?”, do G1, nesta sexta (3) para discutir o futuro do turismo pós-pandemia.
"A sensação de segurança vai variar de pessoa para pessoa. Vai ter gente que vai se sentir seguro a partir do momento que houver um voo para o determinado lugar que a pessoa quer ir, mas haverá outras que só são viajar quando tiver vacina, um tratamento ou o vírus parar de circular", disse Freire.
Assista a todos os trechos da conversa sobre turismo
Blogueiro de turismo Ricardo Freire indica locais mais adequados para o distanciamento social
'Objetivo de todo mundo do turismo este ano vai ser sobreviver', diz Ricardo Freire
Ao invés de alugar um quarto compartilhado em um hostel ou um apartamento em um hotel, Mariana estima um aumento na procura por aluguel de temporada para uma família ou um grupo com base em observações e estimativas do próprio mercado.
"Acho que a gente vai ver um número surpreendente de reservas tanto em hotéis como aluguéis de plataforma, porque a pessoa vai só mudar o lugar em que está se isolando", afirma.
"Vamos ter só uma troca, com a ideia de 'vou passar um mês por aqui, porque eu garanto que vai ter internet e posso trabalhar remotamente'. Não vai ter aquela característica de turismo de lazer, a gente vai estar trocando o CEP e o IP para continuar em quarentena", avalia.
Agora é assim?
Semanalmente, na série "Agora é assim?", repórteres do G1 debatem com convidados, ao vivo, o legado que a pandemia deve deixar. São discutidas as mudanças no dia a dia, as novas formas de trabalho e lazer, a transformação na nossa relação com a tecnologia, entre outros temas. A live vai ao ar todas às sextas de noite.
No episódio transmitido nesta sexta-feira (3), o assunto foi o turismo. De que forma um dos setores mais afetados irá se recuperar e se reinventar? E o que muda no mundo das viagens?
Participaram o blogueiro de turismo Ricardo Freire, do canal "Viaje na Viagem", e a consultora de viagens e pesquisadora Mariana Aldrigui.
- Publicado em Turismo
Agora é Assim? ‘Objetivo de todo mundo do turismo este ano vai ser sobreviver’, diz blogueiro
Live do G1 discutiu futuro do turismo pós-pandemia. Ricardo Freire e a pesquisadora Mariana Aldrigui falaram sobre o impacto, as mudanças e as novas possibilidades do setor; VEJA VÍDEO. Agora é assim? Live debate o que mudará no turismo após a pandemia O blogueiro Ricardo Freire e a pesquisadora Mariana Aldrigui participaram da live “Agora é Assim?”, do G1, nesta sexta (3) para discutir o futuro do turismo pós-pandemia. Quando as pessoas vão voltar a viajar, a segurança ao comprar pacotes promocionais neste momento e quais são os impactos para o setor foram alguns dos temas discutidos. Assista ao papo na íntegra no vídeo acima. Assista a todos os trechos da conversa sobre turismo Live já discutiu mudanças na fé, na educação, nos relacionamentos e na economia; clique nos links para assistir Semanalmente, repórteres do G1 debatem com convidados, ao vivo, o legado que a pandemia deve deixar. Serão discutidas as mudanças no dia a dia, as novas formas de trabalho e lazer, a transformação na nossa relação com a tecnologia, entre outros temas. A live vai ao ar todas as sextas. Com o setor afetado desde que o coronavírus se espalhou pelo mundo e fez com que fazer viagens se tornasse algo pouco atrativo e até perigoso, Freire e Mariana avaliam que o momento é crítico para quem depende do setor. "O objetivo de todo mundo este ano vai ser sobreviver. O grande desafio do trade turístico e de todo mundo que trabalha com turismo é chegar vivo no verão, se houver verão", explica Freire. 'Objetivo de todo mundo este ano vai ser sobreviver', diz blogueiro sobre pandemia Para receber hóspedes ou passageiros com segurança, os setores hoteleiro e aéreo estão se adaptando às normas de segurança, que muitas vezes elevam os custos e reduzem a capacidade máxima dos espaços. "Vai custar caro, mas é o tipo de custo que você como gestor vai ter que decidir entre continuar operando assim ou encerrar os negócios", afirma Mariana. A pesquisadora da USP não acredita que os preços vão aumentar para o cliente final. "O que a gente vê hoje é o preço sendo formado literalmente em função da demanda, já que ele vai estar no mais baixo possível para cobrir custos", explica. "Conforme o mercado vai se estabilizando ou vai tendo uma cara de retomada, os preços podem voltar a patamares mais competitivos, mas não há no nosso horizonte nada antes de 2022 e 2023 que nos coloque nos preços de 2019", continua. Pesquisadora de turismo acha improvável aumento de preços no setor após a pandemia Cuidado com promoções Uma estratégia que as empresas estão adotando é vender pacotes com preços promocionais para 2021 e 2022 em diante para ter algum dinheiro em caixa durante a pandemia. A proposta pode parecer tentadora, mas exige atenção. Olhar bem a política de cancelamento, ver se é possível mudar o roteiro no momento em que a viagem está acontecendo e checar tudo que o seguro viagem cobre com atenção são dicas de Mariana. "Quanto mais barato, mais interessante o produto, mas as condições são menos flexíveis. Você está comprando ausência de flexibilidade", explica a pesquisadora. "Se eu fosse um gerente de banco, eu apresentaria esse produto como um investimento de alto risco", diz Freire. "Se a companhia da qual você está comprando esse pacote super vago não existir daqui a oito meses, você não vai ter para quem reclamar". Aumento de viagens pelo Brasil Os especialistas apontam que os lugares de baixa densidade demográfica vão estar entre os mais procurados durante e após a pandemia e que o turismo dentro do país tende a aumentar. "A gente só vai ter a possibilidade de visitar a Europa de novo quando a taxa de contágio por 100 mil habitantes no Brasil for inferior à taxa média da Europa. Isso vai demorar muito para acontecer, então este ano a gente pode riscar a Europa dos planos", opina Freire. "Lugares com baixa densidade de turistas são mais aconselháveis", diz Ricardo Freire Mariana vê que, sem viagens para o exterior, o grupo com alto poder aquisitivo habituado a viajar tende a ficar pelo Brasil, e essa é uma oportunidade para quem trabalha com turismo. "Operadores e agentes que só atendiam exterior já estão totalmente treinados para vender esses produtos do Brasil para esse público", diz a pesquisadora. "Quanto mais rápido for o desenho da estratégia e da abordagem online, mais rápidos esses produtos se posicionam e pode ser que, com um público que eles não imaginavam atender, recuperem um pouco do prejuízo estimado até o final do ano", finaliza. A apresentado Paula Paiva Paulo na live sobre o futuro do turismo na série Agora É Assim Savio Ladeira/G1
- Publicado em Turismo
Agora é assim? Blogueiro de turismo Ricardo Freire indica locais mais adequados para o distanciamento social
De qualquer forma, escritor reforça que este não é o momento de estimular viagens. Live do G1 discutiu futuro do turismo pós-pandemia. "Lugares com baixa densidade de turistas são mais aconselháveis", diz Ricardo Freire
O blogueiro de viagens Ricardo Freire, do canal "Viaje na Viagem" disse que os lugares com menor densidade demográfica, como montanhas, campo ou praias desertas são os destinos mais indicados para o distanciamento social. De qualquer forma, o escritor reforça que este não é o momento de estimular viagens.
Ricardo Freire e a pesquisadora Mariana Aldrigui participaram da live “Agora é Assim?”, do G1, nesta sexta (3) para discutir o futuro do turismo pós-pandemia.
Assista a todos os trechos da conversa sobre turismo
'Objetivo de todo mundo do turismo este ano vai ser sobreviver', diz Ricardo Freire
Como exemplos desses locais, Ricardo cita os municípios de Santo Antônio do Pinhal, no interior de São Paulo, e Gonçalves e Monte Verde, cidades de Minas Gerais. "Todos os lugares próximos de grandes capitais e que não sejam destinos com muvuca", recomendou Ricardo.
Já as praias mais indicadas são as que não estão nas capitais ou são conhecidos destinos turísticos. "Sul da Bahia é um lugar que vai ser perfeito esse verão porque tem praia deserta até não poder mais e está a 600 km de Vitória, 700 km de Salvador, está bem longe dos grandes centros".
Ainda assim, Freire observa que outro fator importante na escolha, mesmo sendo um local com maior distanciamento social, será verificar como está a contaminação por coronavírus naquela região.
Agora é assim?
Semanalmente, na série "Agora é assim?", repórteres do G1 debatem com convidados, ao vivo, o legado que a pandemia deve deixar. São discutidas as mudanças no dia a dia, as novas formas de trabalho e lazer, a transformação na nossa relação com a tecnologia, entre outros temas. A live vai ao ar todas às sextas de noite.
No episódio transmitido nesta sexta-feira (3), o assunto foi o turismo. De que forma um dos setores mais afetados irá se recuperar e se reinventar? E o que muda no mundo das viagens?
Participaram o blogueiro de turismo Ricardo Freire, do canal "Viaje na Viagem", e a consultora de viagens e pesquisadora Mariana Aldrigui.
- Publicado em Turismo
Guias turísticos de Paris protestam por apoio do governo da França após crise no setor causada pela pandemia
Estimativa é que demorem meses para que o turismo na capital francesa retome patamares anteriores ao novo coronavírus. Guias turísticos exibem retratos da Mona Lisa em frente ao Louvre, em Paris, durante protesto por apoio do governo da França, nesta segunda-feira (6) Christian Hartmann/Reuters Dezenas de guias turísticos de Paris usando máscaras e segurando retratos de Mona Lisa protestaram na frente do museu do Louvre nesta segunda-feira por mais apoio do governo da França para ajudá-los a superar a crise proporcionada pelo novo coronavírus e a escassez de turistas. Eles se reuniram perto da pirâmide de vidro do Louvre quando o museu reabriu aos visitantes pela primeira vez em quatro meses após a determinação de isolamento. Em maio, a França anunciou medidas no valor de 18 bilhões de euros para apoiar o setor de turismo contra os danos causados pela pandemia global. Com retratos da Mona Lisa, guias turísticos protestam em frente ao Louvre, em Paris (França), nesta segunda (6) Christian Hartmann/Reuters Mas a manifestante Margot Schmitz disse que esses recursos não estavam chegando a guias turísticos como ela, a maioria com contratos de curto prazo e enfrentando dificuldades financeiras. "O governo está ficando surdo", afirmou Schmitz à Reuters antes do protesto. "Não temos voz." Pode levar meses para que estrangeiros volte para Paris em números anteriores à crise. O Louvre disse que esperava 7 mil visitantes nesta segunda-feira, mas depois da movimentação inicial os gerentes preveem que os números serão apenas um quinto dos níveis pré-surto — provavelmente contribuindo para uma experiência mais calma do que a habitual. Guias turísticos protestam em frente ao Louvre e pedem mais apoio do governo Initial plugin text
- Publicado em Turismo
Com epidemia de Covid-19 controlada, Cuba inicia retomada do turismo internacional
Governo afirma que a epidemia está controlada no país e reabre algumas praias ao turismo internacional. Mulher caminha pelo Malecón, em Havana, importante ponto da capital cubana Yamil Lage/AFP Enquanto o coronavírus segue se propagando pelo continente americano, Cuba garante que a epidemia está controlada no país e reabre algumas praias ao turismo internacional. No total, país registrou pouco mais de 2.300 contaminações e 86 mortes. Águas transparentes, praias de areia branca e hotéis seguros: essa é a sedutora mensagem que o governo cubano está divulgando, com o objetivo de relançar o turismo o mais rápido possível. Crucial à economia do país, o setor está paralisado há três meses devido à pandemia. Hesitante em fechar suas fronteiras no início da crise sanitária, Cuba está ansiosa para voltar a receber turistas estrangeiros. O objetivo é abocanhar boa parte dos viajantes que têm escolhido as concorrentes Jamaica e República Dominicana, que reabriram em meados de julho. A retomada do turismo cubano, no entanto, é parcial, já que a capital Havana segue em quarentena até sexta-feira (3). Apenas as pequenas ilhas Los Cayos podem ser visitadas por enquanto pelos estrangeiros. Para a chegada dos turistas, todo o cuidado é pouco: eles serão examinados logo que chegarem ao país. Médicos também estarão presentes em cada hotel. No entanto, o governo pretende limitar o contato dos estrangeiros com os cubanos, para evitar uma segunda onda da doença no país. A proposta de abertura das ilhas Los Cayos atrai turistas canadenses e russos, mas, por enquanto, nenhuma agência de viagens europeia oferece Cuba como destino. Os operadores da Europa esperam poder voltar a oferecer o paradisíaco destino antes de dezembro. Havana reabre, mas não para turistas Havana, o último reduto do coronavírus em Cuba, retomará gradualmente suas atividades a partir de sexta-feira, embora sem turistas estrangeiros. A capital se junta assim ao restante do território, que já iniciou uma gradual flexibilização das medidas de combate à Covid-19, após mais de 100 dias de confinamento. Conforme detalhado na quarta-feira (1°) pelo primeiro-ministro cubano, Manuel Marrero, após avaliar a situação o governo autorizou o início do relaxamento da quarentena em Havana. A primeira fase do fim do confinamento na capital cubana permite a retomada gradual do transporte público, algumas atividades comerciais e serviços, além da permissão para deslocamento de cidadãos que cumprem medidas de distância física. Por enquanto, somente o turismo local é permitido em Havana. Na quarta-feira, o governo cubano divulgou que a ilha de 11,2 milhões de habitantes registrou um total de 2.348 casos, com 2.218 pacientes recuperados e 86 mortes, de modo que o novo coronavírus é considerado sob controle. Grande parte do país não apresenta casos de Covid-19 há várias semanas, depois que as fronteiras foram fechadas em 24 de março.
- Publicado em Turismo
Inglaterra suspende quarentena para viajantes de 50 países; Brasil não está na lista
O Reino Unido deixou de exigir 14 dias de quarentena aos viajantes que chegarem de 50 países. Quem chegar do Brasil ainda é obrigado a observar o período em isolamento completo. Placas tentam estabelecer distanciamento mínimo para filas em quiosques de comida e bebida em Brighton, cidade na Inglaterra que ficou com praias lotadas nesta quarta-feira (24) Paul Childs/Reuters Os viajantes que chegarem à Inglaterra procedentes de cerca de 50 países, incluindo a Espanha, estarão isentos da quarentena de 14 dias imposta pelo governo britânico – informou Londres nesta sexta-feira (3). Entre os países da lista não está o Brasil. Isso significa que os viajantes provenientes do Brasil precisarão ficar em isolamento pleno durante duas semanas. A partir de 10 de julho, aqueles que entrarem no território inglês partindo de locais com baixa taxa de infecção pela Covid-19 não serão obrigados a se isolar, como foi o caso desde 8 de junho para britânicos e estrangeiros. Reino Unido anuncia plano de volta às aulas na Inglaterra para setembro O governo do premiê Boris Johnson antecipou que Espanha, França, Itália e Alemanha estão entre esses países. União Europeia autoriza entrada de turistas de 15 países; Brasil está fora da lista Essas isenções não se aplicam, porém, às pessoas que chegam ao Reino Unido pela Escócia, País de Gales, ou Irlanda do Norte, regiões autônomas que decidem suas próprias medidas contra a pandemia do coronavírus. Nestes casos, as infrações continuarão sendo punidas com multa. "Eu realmente espero que as quatro nações possam avançar no mesmo ritmo. Isso facilitaria muito as coisas para as pessoas, mas cabe a elas tomarem essas decisões", afirmou o ministro dos Transportes, Grant Shapps, à rede BBC. Passageiros que saem dos Estados Unidos em direção à Inglaterra não serão exceção às regras de quarentena, disse Shapps. Questionado se os EUA estariam em uma "lista vermelha" de países aos quais se aplicará um período de quarentena de 14 dias, Shapps disse: "Receio que estejam". "Os EUA, desde muito cedo, proibiram voos do Reino Unido e da Europa para que não haja um acordo recíproco", disse ele à BBC. O Reino Unido é um dos países europeus mais afetados pela pandemia, com pelo menos 44 mil mortes. O número de casos está diminuindo rapidamente, e o Executivo foi suspendendo neste mês, gradualmente, as restrições do confinamento imposto em 23 de março passado. Neste sábado (4), a Inglaterra dá seu maior passo até agora no desconfinamento, com a reabertura de bares, restaurantes, hotéis e "campings", assim como cinemas e museus. Johnson deve convocar o país a continuar agindo com prudência e responsabilidade, durante uma entrevista coletiva no final da tarde, especialmente depois que a cidade de Leicester, no centro da Inglaterra, teve de retornar ao confinamento esta semana, devido a um aumento significativo de infecções. "Ainda não estamos fora de perigo. O vírus ainda está conosco, e o pico em Leicester mostrou isso", dirá Johnson, conforme trecho de seu discurso antecipado por Downing Street. A flexibilização da quarentena era uma medida esperada tanto pelo setor de turismo local quanto pelos britânicos, que este ano pareciam resignados a passar as férias de verão em seu país, em vez de voarem para as praias do sul da Europa, ou do Caribe. Sua imposição irritou as companhias aéreas, com algumas adotando medidas legais contra o governo, e levou outros países a optarem por restrições semelhantes, com base no princípio de reciprocidade. Patricia Yates, diretora do Visit Britain, escritório de turismo do Reino Unido, recebeu hoje o "impulso oportuno para o setor de turismo no início da alta temporada". Para a companhia aérea britânica EasyJet, foi um "gesto importante".
- Publicado em Turismo
Sagrada Família, em Barcelona, reabre para visita de profissionais da saúde
Basílica que é um dos principais pontos turísticos da Espanha ficou fechada por quase 4 meses. Reabertura neste sábado (4) homenageou trabalhadores essenciais. Basílica da Sagrada Família reabre na Espanha Tradicional ponto turístico de Barcelona, na Espanha, a Basílica da Sagrada Família reabriu neste sábado (4/7) para receber apenas alguns visitantes: profissionais da saúde e outros trabalhadores que atuam na linha de frente no combate ao coronavírus. Os visitantes selecionados tiveram a chance de passear livremente pelo monumento, que em outros tempos estaria lotado de turistas. De acordo com a administração da basílica, a visita foi uma forma de recompensar os profissionais de saúde pelo trabalho durante a pandemia. Nos próximos dois finais de semana, ela estará aberta para profissionais de serviços essenciais incluindo policiais, trabalhadores da saúde e de ONGs. Sagrada Família, em Barcelona, reabre para trabalhadores essenciais e profissionais da saúde. Nacho Doce / Reuters A segunda fase da reabertura vai permitir de graça a visita de moradores de Barcelona. Na terceira fase, a basílica será liberada para receber turistas espanhóis e estrangeiros. A Basílica da Sagrada Família, desenhada pelo arquiteto Antoni Gaudí em 1882, é uma das principais atrações turísticas da Espanha e foi fechada ao público há quase 4 meses. A Espanha é um dos países mais afetados pela pandemia na Europa. O país registrou até este sábado mais de 250 mil casos de coronavírus e mais de 28 mil mortes, segundo os dados coletados pela universidade Johns Hopkins.
- Publicado em Turismo
União Europeia autoriza entrada de turistas de 15 países; Brasil está fora da lista
Moradores do Brasil e Estados Unidos não estão entre os que poderão entrar na Europa a partir de 1º de julho. Fronteiras estão se reabrindo para estimular o setor aéreo e os destinos turísticos. Turistas passam pelo Coliseu, em Roma, no dia 22 de junho de 2020 Vincenzo Pinto / AFP Os países da União Europeia (UE) aprovaram nesta terça-feira (30) a reabertura das fronteiras a partir de 1º de julho aos turistas de 15 países — moradores do Brasil, Estados Unidos, Turquia e Rússia, por enquanto, têm o acesso proibido. Antes dessa mudança, só estavam autorizadas as viagens essenciais. A lista dos autorizados, que será revisada a cada duas semanas, inclui Argélia, Austrália, Canadá, Geórgia, Japão, Montenegro, Marrocos, Nova Zelândia, Ruanda, Sérvia, Coreia do Sul, Tailândia, Tunísia e Uruguai, além da China, mas o gigante asiático, sob critérios de reciprocidade, informou o Conselho da UE em um comunicado. Foram usados critérios de saúde. O país de residência do turista, e não a sua nacionalidade, será o fator chave para determinar se eles poderão entrar ou não na União Europeia, de acordo com as autoridades. Espanha vai adiantar a reabertura das fronteiras com os vizinhos da União Europeia Os 27 países que compõem o bloco europeu não são obrigados legalmente a adotar a resolução, mas se não fizerem isso, correm risco de ter as suas fronteiras com outros países da Europa fechada -portanto, dificilmente algum país terá uma política diferente. Fora da lista Rússia, Brasil, Turquia e EUA estão entre os países onde a contenção do vírus é considerada pior que a média da União Europeia. Esses países terão que esperar uma revisão por ao menos mais duas semanas. Europa deve restringir entrada de brasileiros A medida visa dar apoio ao setor de viagens e aos destinos turísticos, particularmente os países do sul da Europa, que são os mais atingidos pela pandemia. A lista precisava de uma maioria qualificada de países europeus para ser aprovada — ou seja, 15 países que representassem 65% da população. Os países membros podem restringir a entrada de pessoas das 15 nações que foram liberadas. Os critérios que a UE vai levar em conta são os seguintes: Índice do número de novos casos de Covid-19 nos últimos 14 dias por número de habitantes deve ser perto do europeu; Tendência de aceleração ou queda no 14 dias anteriores; Resposta geral à Covid-19, levando em conta as informações disponíveis, incluindo aspectos como testagem, vigilância, rastreamento de contato, contenção, tratamento e notificação, assim como a confiabilidade das informações e, se for necessário, a nota geral das regulações internacionais de saúde. Viagens essenciais Os moradores dos países que não estão na lista não podem entrar na Europa, mas há exceções. São elas: Cidadãos europeus e seus familiares; Residentes antigos na União Europeia e seus familiares; Viajantes que têm necessidade essencial ou precisam cumprir uma atividade essencial. Países europeus adotam políticas diferentes Os esforços da UE para reabrir as fronteiras internas, especialmente entre os 26 países da área Schengen, que geralmente não têm nenhum controle, tem sido desigual. Moradores de algumas nações ainda têm acesso restrito a certos países. A Grécia exige testes de Covid-19 para quem chega da França, Itália, Espanha e Holanda. Os visitantes precisam ficar em isolamento até que saiam os resultados desses testes. A República Tcheca não aceita turistas de Portugal e da Suécia. Os residentes do Reino Unido podem viajar a muitos dos países da UE, mas aqueles que não estiverem fazendo viagens essenciais precisam se isolar por duas semanas. Initial plugin text
- Publicado em Turismo
Turismo mundial pode perder até US$ 3,3 trilhões por causa do coronavírus, estima a ONU
Se a interrupção das atividades do setor chegar a um ano, as perdas podem representar até 4,2% do PIB mundial. Ilha de Ko Tao, na Tailândia Guiziou Franck /hemis.fr/AFP As restrições impostas por conta do novo coronavírus provocarão nos próximos meses perdas que oscilarão entre 1,2 e 3,3 trilhões de dólares para o turismo e setores relacionados, de acordo com uma estimativa divulgada pela ONU. "Estes números nos recordam claramente algo que esquecemos com frequência: a importância econômica do setor e seu papel de salva-vidas para milhões de pessoas em todo o mundo", destacou Pamela Coke-Hamilton, da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (CNUCED). O documento tem como base uma avaliação recente da Organização Mundial do Turismo (OMT), que calcula que por si só a queda da demanda de viagens internacionais poderia representar uma perda entre 850 milhões e 1,1 bilhão de viajantes. A CNUCED elaborou a partir do estudo três cenários, que incluem desde "as perdas de hotéis e restaurantes a produtores que vendem seus produtos diretamente aos hotéis, bancos, produtores de energia, setor da construção, entre outros", explicou à AFP Ralf Peters, diretor do departamento de informação sobre comércio da CNUCED. O cenário intermediário elaborado pela CNUCED representa uma interrupção do turismo internacional de oito meses, com perdas de 2,2 trilhões de de dólares, ou seja, 2,8% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. Se a interrupção das atividades chegar a um ano, as perdas serão de 3,3 trilhões de dólares, 4,2% do PIB mundial. No cenário intermediário, a CNUCED calcula que a Jamaica seria o país mais afetado no mundo, pela proporção do peso do turismo em seu PIB, seguido por Tailândia, Croácia e Portugal. Em termos absolutos, Estados Unidos e China são os mais afetados, seguidos por Tailândia, França, Alemanha, Espanha, Reino Unido e Itália.
- Publicado em Turismo
Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses é reaberto para visitação
Reabertura das atividades turísticas será gradual e começa a partir desta quarta-feira (1º). Por conta da pandemia, número de visitantes no parque foi reduzido para 55% da capacidade de público. Circuito Betânia, nos Lençóis Maranhenses Celso Tavares/G1 O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão vinculado do Ministério do Meio Ambiente, autorizou a reabertura para visitação pública no Parque dos Lençóis Maranhenses, localizado no litoral do Maranhão, a partir desta quarta-feira (1º). O parque estava fechado desde o dia 23 de março por conta da pandemia do novo coronavírus. A portaria nº 752 de 29 de junho, foi publicada na terça-feira (30) no Diário Oficial da União (DOU). O documento determina que as atividades turísticas sejam reabertas gradualmente. Além disso, o número de visitantes no parque foi reduzido até 55% da sua capacidade do público. A reabertura deve respeitar as medidas de prevenção de contra a Covid-19 estabelecidas pelo estado do Maranhão e pelos municípios de Barreirinhas, Santo Amaro do Maranhão e Primeira Cruz, que estão localizados dentro da unidade de conservação. As recomendações se aplicam para todos os prestadores de serviços, agências e operadores de turismo que atuam no Parque dos Lençóis e os turistas devem ser orientados sobre as novas determinações. O uso de máscara, por exemplo, será obrigatório durante todo o período de visitação dentro do parque. Já em relação aos banhos nas tradicionais piscinas naturais, por exemplo, os visitantes devem evitar aglomerações e a interação social com outros grupos. Visitações em locais que pertencem à moradores tradicionais, só poderão ser realizados sob consulta e autorização dos donos. Veja outras medidas impostas: Turistas devem ter acesso ao álcool em gel 70% para a higienização das mãos nas estruturas abertas à visitação e nos transportes terrestres e aquaviários; Restaurantes devem manter distância mínima de 2 metros entre as mesas e 1 metro entre as cadeiras. Filas de espera e caixas devem também ter distanciamento que serão sinalizadas no piso; Para os locais que não for possível a retirada de mesas e cadeiras, os estabelecimentos devem interditar de forma alternada e fazer a sinalização para os turistas; Cardápios e objetos de uso coletivo devem ser higienizados constantemente; Máquinas de débito e crédito devem estar fixas ou envelopadas com filme plástico e desinfetadas após cada uso; Equipamentos de Proteção Individual (EPI) não devem ser compartilhados coletivamente durante os passeios; Os ambientes comuns devem ser mantidos ventilados, com janelas e portas abertas, sempre que possível; Transportes terrestres e aquaviários devem priorizar a ventilação natural. Ao final de cada viagem, os ambientes devem ser limpos e desinfectados; Pisos, corrimãos, lixeiras, balcões, maçanetas e outros objetos de uso coletivo devem ser higienizados constantemente; Jornais, revistas, panfletos e outros objetos devem ser removidos de locais de comum acesso para evitar a transmissão direta; Venda on-line de ingressos, serviços ou agendamentos para atrações ou serviços turísticos devem ser estimuladas para evitar aglomerações; Lençóis Maranhenses O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses foi criado em 1981 e integra a chamada 'Rota das Emoções'. Com uma área total de 156,5 mil hectares, parte do parque integra os municípios de Barreirinhas, Primeira Cruz e Santo Amaro do Maranhão, considerados portas de entrada. Anualmente, o parque recebe milhares de turistas brasileiros e estrangeiros, principalmente entre os meses de julho a dezembro, considerado o período seco em todo o litoral do Maranhão e com altas temperaturas. O governo federal incluiu os Lençóis Maranhenses no plano de privatização. O anúncio foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro em agosto de 2019, após uma reunião com o conselho de Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). Lagoa no Circuito Betânia, nos Lençóis Maranhenses Celso Tavares/G1
- Publicado em Turismo