Internet: golpes contra turistas são cada vez mais frequentes
Turistas francesas reservaram mansão na Croácia e, chegando lá, se depararam com um terreno vazio. Reportagem do Le Figaro explora casos de viajantes ludibriados. Aeroporto Paris-Charles de Gaulle, que terá trem expresso para Paris em 2024 12019/Creative Commons A plataforma Airbnb continua ganhando terreno sobre a hotelaria, de acordo com uma reportagem do suplemento econômico do jornal Le Figaro desta quinta-feira (5). Mas uma outra matéria no mesmo jornal fala sobre os golpes cada vez mais frequentes contra turistas incautos na internet. Oito milhões e meio de franceses usaram o site para reservar um apartamento em vez de um quarto de hotel, sendo que 60% das transações foram feitas na França. Dois milhões de franceses utilizaram a plataforma pela primeira vez. A França registra no Airbnb 600 mil ofertas, ficando atrás apenas dos EUA. O Le Figaro destaca um outro lado desse fenômeno, o dos turistas que ludibriados por anúncios inexistentes ou que não correspondem à realidade. Há o caso de duas amigas francesas que pensam ter alugado uma mansão espetacular, na Croácia, pelo site Booking. Duas semanas por mais de € 6 mil, ou seja, cerca de R$ 27 mil. Chegando lá, elas se depararam com um terreno vazio. O site só tomou uma providência depois de muita pressão pelas redes sociais. Um outro grupo de franceses passou por uma horrível experiência no Chipre, com um proprietário que exigia somas à parte do combinado. Como não foi atendido, ele puniu os turistas, cortando a eletricidade. Uma das vítimas relatou ao Figaro a via crúcis de tentar uma resolução por parte do site Airbnb. Acionada, a plataforma invariavelmente terminava a conversa telefônica com a frase: “O seu caso está sendo tratado por uma outra pessoa, que vai entrar em contato com você o mais rápido possível”. Identidade roubada Outro caso que assusta é o de uma jornalista do Figaro, que se interessou por uma oferta de uma casa no ano passado. O proprietário pediu uma cópia da identidade da repórter e ela mandou. No final, a jornalista desistiu da casa, não pagou nada, mas qual não foi a surpresa quando um ano depois ela começou a receber pedidos para alugar sua “esplêndida mansão” na Córsega – que ela não possui – e assim descobriu que teve a identidade clonada em um outro site.
- Publicado em Turismo
Turistas que chegam ao aeroporto de Noronha recebem orientações de trânsito e fazem teste de bafômetro
Técnicos do Departamento de Trânsito (Detran) realizam trabalho de orientação e segurança com os motoristas, até o dia 12 de setembro. Os agentes fazem o teste de alcoolemia com turistas, na chegada ao aeroporto da ilha Jô Lima/Divulgação Os turistas que chegam ao aeroporto de Fernando de Noronha estão recebendo orientações de técnicos do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE). Além de contar com informações, os visitantes passam por teste do bafômetro, antes de usar veículos. O trabalho, que começou na segunda-feira (2), faz parte de uma operação promovida na ilha, no período da alta estação. Esta é a primeira fase das atividades, que começam com a campanha “Segundos que salvam vidas”. A Diretoria de Fiscalização do Detran enviou para a ilha agentes de trânsito e vistoriadores. A equipe dá dicas de segurança, alertando para o perigo da mistura de álcool e direção. Também são repassadas informações sobre o risco do uso do celular para quem dirige, a necessidade do uso do cinto de segurança por todos os ocupantes do veículo e ainda a utilização correta dos equipamentos de segurança na condução de motos. São observadas também as condições dos pneus e do sistema elétrico dos veículos. A ação é uma parceria firmada entre o Detran e a Administração da Ilha. A ideia é orientar os motoristas e dar mais segurança aos moradores e turistas. Os agentes que recepcionam os turistas distribuem panfletos com dicas de segurança. Os técnicos também realizam atendimento no posto da ilha das 8h às 13h. As equipes atuam para evitar as infrações do cotidiano, comuns nas ruas e na rodovia. Os agentes alertam para que não sejam realizadas manobras perigosas nas vias, que podem colocar em risco a segurança no trânsito.
- Publicado em Turismo
Insegurança e higiene rebaixam Brasil para 32ª posição em ranking de atração de estrangeiros
Último levantamento do Fórum Econômico Mundial mostrava o país em 27º lugar. Fatores como riquezas culturais e naturais ajudaram a manter Brasil na média. Turistas visitando a estátua do Cristo Redentor, considerada uma das maravilhas do mundo moderno Alexandre Macieira/ Riotur Um relatório do Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês) que aponta os países com maior capacidade de atrair turistas e estão mais preparados para recebê-los apresenta o Brasil na 32ª posição, dentro de um universo de 140 economias. No último levantamento, feito em 2017, a situação era um pouco mais animadora: 27º lugar entre 136 países. Fatores como insegurança e higiene puxaram o Brasil para baixo. As riquezas naturais, culturais e o turismo de negócios no entanto, ajudaram a manter uma média. Publicado a cada dois anos, o "Índice de Competitividade em Viagens e Turismo" compara os dados de 140 países e medem o conjunto de fatores e políticas que permitem o desenvolvimento sustentável do setor de turismo. A média brasileira é de 4,5 contra 5,4 dos líderes Espanha, França, Alemanha e Japão. Saneamento e segurança prejudicam Quando é analisado somente o fator "água e higiene", por exemplo, o Brasil cai para 69º posição no ranking. O WEF levou em consideração o acesso a água potável e o saneamento como fatores importantes para o conforto e a saúde dos viajantes. "No caso de turistas ficarem doentes, o setor de saúde do país deve ser capaz de garantir que eles sejam tratados adequadamente", diz o relatório. De fato, pelo terceiro ano seguido, caiu o investimento em saneamento básico. Em 2017, o investimento em saneamento básico voltou ao nível de 2011: R$ 11 bilhões. No Maranhão apenas 30% da população tem saneamento básico, diz CNI Reprodução/TV Globo No quesito segurança, a queda é maior: 124º entre as economias comparadas. Segundo o WEG, "este pilar mede até que ponto um país expõe turistas e empresas a riscos de segurança relacionados principalmente a danos graves a pessoas, como violência e terrorismo". Crimes pequenos não foram levados em consideração. Segundo o Monitor da Violência do G1, houve 21.289 assassinatos nos primeiros seis meses deste ano. A infraestrutura de transporte aéreo também colaborou com uma média menor. Quando o Fórum analisou até que ponto o Brasil oferece conectividade aérea suficiente para o acesso dos viajantes vindo e chegando, o país alcança a 42ª posição. Neste caso, lideram Canadá e Austrália. Recursos naturais em alta Na análise de recursos naturais, o Brasil só perde para o México. O Fórum Econômico Mundial mediu o que chamou de "capital natural disponível", como paisagem, parques naturais e riqueza de fauna. O desenvolvimento de atividades de turismo ao ar livre também foi levado em consideração. O relatório também é animador quando considera os recursos culturais à disposição de turistas, como sítios arqueológicos, instalações de entretenimento e conferências. "Em grande medida, este quesito entende como os recursos culturais são promovidos, e não o patrimônio cultural existente de um país", esclarece o fórum. O Brasil aparece em 9º lugar, acima de Estados Unidos, Austrália, Portugal e Canadá. Na liderança, estão China e França. Sítios arqueológicos foram descobertos ao longo das calhas dos rios Jutaí (foto) e Solimões, no Amazonas Amanda Lelis/Instituto Mamirauá Os 10 países mais competitivos em viagens Espanha França Alemanha Japão Estados Unidos Reino Unido Austrália Itália Canadá Suíça
- Publicado em Turismo
Turismo de lazer quase dobra em Curitiba nos últimos seis anos, diz prefeitura
Pesquisa de demanda turística foi divulgada nesta quarta-feira (4); principal motivação de viagens à capital ainda é por assuntos profissionais. Número de viagens motivadas por lazer em Curitiba aumentou 49% em seis anos, segundo pesquisa divulgada pela prefeitura Luiz Costa/SMCS O número de viagens à Curitiba motivadas por lazer aumentou 49% nos últimos seis anos, segundo uma pesquisa de demanda turística divulgada pela prefeitura nesta quarta-feira (4). Conforme o levantamento, realizado pelo Instituto Municipal de Turismo, em 2018, mais de 1,1 milhão de pessoas visitaram Curitiba com objetivo de passear e/ou descansar. A última pesquisa sobre o assunto apontou que, em 2012, foram 584,6 mil visitantes com este objetivo. O turismo de lazer representou 21% das viagens de 5,5 milhões de turistas, que vistaram a cidade em 2018. Ainda conforme a pesquisa, a principal motivação de viagens à capital paranaense ainda são assuntos profissionais e/ou de negócios, com 36,7%. Veja, abaixo, de quais estados são a maior parte dos turistas que visitam Curitiba, segundo a pesquisa. São Paulo (24,6%) Paraná (18,4%) Santa Catarina (13,6%) Rio de Janeiro (9,3%) Exterior (4,8%) Os dados divulgados também mostram que o turista que visita a capital paranaense gasta, em média, R$ 274,59 por dia. Na cidade, conforme o levantamento, a maior parcela dos turistas se locomove usando aplicativos de transporte (30,4%) ou carro próprio (27,5%). Turismo de lazer aumentou 49% em seis anos, em Curitiba, conforme pesquisa divulgada nesta quarta-feira (4) Jaelson Lucas/SMCS Quase metade dos turistas de Curitiba (48,9%) se hospedam em hotéis. Outros 40,3% ficam em casas de familiares ou amigos. O número de visitantes que se hospedam usando aluguel temporário representa 3,9%, de acordo com a pesquisa. Veja mais notícias da região no G1 Paraná.
- Publicado em Turismo
Aeroporto Santos Dumont é fechado devido ao mau tempo no Rio
Voos da Azul, única companhia aérea que opera no local durante o período de obras na pista principal do aeroporto, foram transferidos para o Galeão. O Aeroporto Santos Dumont amanheceu fechado por operar nas condições mínimas de segurança devido às condições climáticas no Rio nesta quinta-feira (5). Às 9h, o aeroporto permanecia sem operações e com registro de dois voos desviados para o Aeroporto Internacional Tom Jobim (RioGaleão), que operava com o auxílio de instrumentos. Passageiros que aguardavam no saguão de embarque do Santos Dumont para as viagens da Azul – única companhia aérea que opera no local durante o período de obras na pista principal do aeroporto – foram levados de ônibus até o Galeão, que não apresentava alterações nas partidas e chegadas dos voos. Obras no Santos Dumont até 21 de setembro Obras no Santos Dumont: confira as mudanças As obras na pista principal do Aeroporto Santos Dumont estão previstas para terminar no dia 21 de setembro. Desde o dia 24 de agosto, as operações no aeroporto foram cessadas e os voos transferidos para o Aeroporto do Galeão. A única companhia aérea que continuou com parte da operação no aeroporto foi a Azul. Todos os voos da Gol e Latam foram levados para o aeroporto da Zona Norte da cidade. As obras vão recuperar e aplicar um piso mais aderente para dias de chuva na pista principal do aeroporto. Obras no Santos Dumont: veja perguntas, respostas e lista de voos afetados Previsão de chuva ao longo do dia O dia começou com céu encoberto e registro de chuva em diferentes regiões do Rio na manhã desta quinta-feira (5). De acordo com o Centro de Operações da Prefeitura, as temperaturas registradas estavam em torno de 20ºC na cidade. A previsão é de chuva fraca a moderada ao longo do dia em pontos isolados, além de ventos moderados na cidade. A máxima prevista, segundo o Sistema Alerta Rio, é de 23ºC. A Marinha do Brasil também emitiu alerta sobre ressaca na orla do Rio. As ondas podem atingir de 2,5 m a 3 m até as 21h desta sexta-feira (6). Previsão de mais chuva e alerta de ressaca na orla do Rio nesta quinta-feira (5) Reprodução/Centro de Operações
- Publicado em Turismo
Anac autoriza companhia aérea JetSmart a operar voos entre Chile e Brasil
Empresa pertence a fundo norte-americano e foi autorizada no mês passado a operar voos para o Brasil. JetSmart é a quarta companhia 'low cost' a receber autorização da Anac. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou a companhia aérea JetSmart a operar voos do do Chile para o Brasil.
A JetSmart pertence ao fundo norte-americano Indigo Partners e foi autorizada no mês passado a operar voos de outros países para o Brasil. A empresa já foi autorizada, por exemplo, a operar voos a partir da Argentina.
De acordo com a Anac, a JetSmart é a quarta companhia "low cost", de baixo custo, a receber autorização para operar no Brasil. As outras três são a europeia Norwegian, a chilena Sky Airlines e a argentina Flybondi.
Segundo a agência, a chegada das companhias "low cost" ao Brasil se deu após a desregulamentação da franquia de bagagens, que permitiu às empresas cobrar pelo despacho de malas.
A regra da Anac permite a cobrança pelo despacho de bagagem desde 2017, mas obriga as companhias aéreas a aceitarem malas de até 10 quilos como bagagem de mão.
- Publicado em Turismo
Jackson do Pandeiro e Alagoa Grande: Rei do Ritmo influencia turismo e cultura na cidade
Memorial homenageia o artista centenário em Alagoa Grande. Isaías Vicente, de 25 anos, começou a interpretar Jackson após uma gincana escolar. Pórtico do Pandeiro, em homenagem a Jackson do Pandeiro, em Alagoa Grande, na Paraíba Divulgação/Secretaria de Turismo de Alagoa Grande A relação de Jackson do Pandeiro com sua cidade natal, Alagoa Grande, no Brejo paraibano, não era das melhores. Foi lá que viveu uma infância humilde, passou fome e perdeu o pai. E de lá saiu, a pé, com a mãe, rumo a Campina Grande. Apesar disso, a cidade ‘louva’ ao rei do ritmo e a história construída por ele. Para lembrar Jackson, foi construído em 2008 o Memorial Jackson do Pandeiro, no Centro da cidade, uma iniciativa da prefeitura em conjunto com o escritor Fernando Moura e parentes de Jackson, que fizeram doações dos objetos para a exposição permanente no local. No acervo, muitas peças que contam a história de José Gomes Filho, como fotos, livros, peças do vestuário e instrumentos. Os discos do artista também estão expostos, incluindo o primeiro disco lançado em 1953, doado por um fã de Jackson. Os restos mortais do artista também estão expostos no Memorial, que recebe atualmente cerca de 1.500 visitantes por semana, segundo a administração municipal. O local é aberto ao público todos os dias e não cobra taxa de visitação. "O fato de Jackson do Pandeiro ter nascido em Alagoa Grande tem trazido muitos visitantes à sua cidade natal. Com isso, vários segmentos têm se beneficiado desse aumento de turistas", disse o Secretário de Cultura e Turismo da cidade, Marcelo Félix. Isaías Vicente, de 25 anos, natural de Alagoa Grande, Paraíba, faz apresentações como o cantor Jackson do Pandeiro para eventos e turistas. Arquivo Pessoal/Isaías Vicente Isaías Vicente é ator e, assim como Jackson, nasceu em Alagoa Grande. O jovem teve o primeiro contato com Jackson do Pandeiro por volta dos 10 anos de idade, em uma gincana escolar. Com a imitação, Isaías venceu a gincana. “Como eu era neguinho, pequenininho e dizia que parecia com Jackson, pela semelhança e também pela 'umbigada' que dei em Sebastiana, eu ganhei o festival”, conta Isaías. Na época, Isaías não tocava e nem cantava. Após a competição, o jovem só voltaria a interpretar Jackson novamente aos 16 anos, quando se envolveu com a dança de rua e a dança popular e passou a ser convidado por alguns grupos para interpretar Jackson dançando. Por volta de 2014, já estudando canto, Isaías foi convidado pelo ator e diretor Misael Batista, também alagoa-grandense, a interpretar Jackson no espetáculo “A Ópera do Pandeiro”, que retrata vida, obra e morte do rei do ritmo. Atualmente, além do papel no espetáculo, Isaías tem o projeto solo intitulado "Momento Jackson" e a banda “Forró Jacksonianos”. No projeto solo, o ator se apresenta também no Memorial, recebendo os turistas que visitam o local. O tempo da participação pode durar de cinco a dez minutos, mas também pode se estender por cerca de 30 minutos, caso Isaías seja contratado para guiar o grupo no Centro da cidade. É suficiente para viver da arte em uma cidade com pouco mais de 28 mil habitantes. "Minha fonte de renda hoje é a minha arte, desde 2013. Comecei a desenvolver a arte em 2010, assim iniciante, principiante. Em 2013 eu já comecei a desenvolver pequenas oficinas, pequenos trabalhos", disse. Para Isaías, Jackson é um gênio. "Eu vejo ele como um gênio da música popular, como um cara inquieto, curioso, no seu jeito de viver e a forma que ele vivia era a forma que ele trabalhava, aquela coisa inquieta… Eu vejo Jackson como um cara inquieto, com uma mente avançada, além do seu tempo. Um cara que demonstrava muita inteligência, vejo como um 'caba' inteligente, gênio da música e sempre carregou a humildade", afirmou. Isaías Vicente, 25 anos, ganha a vida interpretando Jackson do Pandeiro em Alagoa Grande, na Paraíba Arquivo Pessoal/Isaías Vicente *Sob supervisão de Taiguara Rangel Initial plugin text
- Publicado em Turismo
5 dicas para trocar moeda na Rússia sem cair em furada
Evite trocar dinheiro no aeroporto, onde as tarifas são geralmente as piores. Rublo Russo Pixabay Vai viajar para a Rússia, mas não sabe como lidar com rublos? Siga nossas dicas. 1. Prepare-se com antecedência e evite trazer muito dinheiro em espécie – não porque existam muitos trapaceadores nas ruas como nos anos 1990. Pelo contrário, a Rússia tem hoje uma das mais altas taxas de aceitação de cartões de débito e crédito na Europa e “é possível encontrar caixas eletrônicos com tanta facilidade quanto no Reino Unido”, garante Guy Eames, empresário britânico que trabalha na Rússia há 30 anos. “Como visitante frequente de Moscou, não costumo trazer muito dinheiro vivo comigo e nunca uso casas de câmbio”, conta Eames. “O que eu sugiro é trazer pelo menos dois cartões de bandeiras diferentes (por exemplo, Visa ou Mastercard) e manter os recibos – dessa forma, você pode resolver qualquer questão”, acrescenta. Para quem não tem dúvidas de que esta é a melhor opção, vale a pena apenas perguntar ao banco sobre o uso de cartão na Rússia (e descobrir se há algum custo significativo). Ou considere abrir uma conta em um banco on-line em seu país. 2. Se mesmo assim quiser levar dinheiro em espécie, leve euros ou dólares norte-americanos. Ambas as moedas são amplamente aceitas em bancos e casas de câmbio de todo o país. Também é melhor garantir que as notas não estejam rasgados ou contenham escritos – nesses casos, é provável que não sejam aceitas. Turista chinesa tira foto embaixo de neve na Praça Vermelha, na Rússia Alexander Zemlianichenko/AP 3. Nunca troque moeda com indivíduos aleatórios oferecendo uma taxa de câmbio “melhor”. Na década de 1990, esses caras suspeitos frequentemente caçavam viajantes de primeira viagem e russos comuns que, sem saber, trocavam moedas reais por falsas ou mais tarde descobriam o desaparecimento de outros objetos de valor. Embora esses esquemas sejam raros atualmente, ainda é melhor evitar esses indivíduos, caso algum o aborde no banco ou na casa de câmbio. 4. Evite trocar dinheiro no aeroporto. Como todo mundo que viaja sempre já sabe, as tarifas de aeroportos são geralmente as piores, independentemente do país. Portanto, se você realmente precisar de dinheiro ao chegar à cidade, troque apenas o suficiente para se transportar. Ao chegar a um dos três aeroportos de Moscou – Vnúkovo, Domodêdovo ou Sheremetievo, verifique os custos da viagem ao centro da cidade. 5. Lembre-se, a opção mais segura é trocar dinheiro em um banco. Segundo Anna Bodrova, analista sênior do Centro de Análise e Informação Alpari, a troca de moeda em bancos é um processo controlado e totalmente seguro, acompanhado por diferentes mecanismos de regulação. “No entanto, deve-se notar que os bancos podem definir suas próprias taxas de câmbio com referência à taxa do Banco Central e, frequentemente, cobrarão uma comissão pelo serviço”, explica Bodrova. Como a taxa de câmbio varia de local para local, é melhor verificar as taxas de câmbio mais recentes do Banco Central da Rússia antes de escolher uma agência de câmbio nas proximidades. Se souber russo, consulte o site da RBC: lá é possível escolher a moeda e ver onde está localizado o ponto de câmbio com a melhor taxa. Se preferir, peça ajuda aos funcionários do hotel e recomendações em um banco próximo. Certifique-se de levar consigo seu passaporte, obtenha o recibo da troca de dinheiro e verifique o valor recebido antes de sair do balcão (para evitar confusões). Moradores e visitantes frequentes também recomendam trocar dinheiro em bancos conhecidos, como Sberbank, Alfa Bank ou VTB. “Nesses bancos os riscos são praticamente inexistentes e, na verdade, as comissões são o único perigo”, diz Eames. “Por isso, é melhor retirar, por exemplo, 5.000 rublos de uma vez do que ir ao banco cinco vezes e pagar comissão também cinco vezes.”
- Publicado em Turismo
Crônica do JH: a volta das baleias às águas de Nova York
A busca pelas baleias nova-iorquinas começa no Queens, na Jamaica Bay, de onde sai o barco e onde encontra pessoas que também estranharam a notícia de que há baleias em Nova York. Baleias voltam a ser vistas em Nova York
A Crônica do JH viaja para Nova York e mostra uma atração gigantesca, mas que nem todo mundo sabe que existe por lá. São as baleias!
Elas vão para Nova York atrás da mesma coisa que turistas do mundo inteiro. Ficou curioso? Veja a reportagem do correspondente Tiago Eltz:
Uma das maiores e mais frenéticas cidades do mundo. Uma mega metrópole visitada por milhões de pessoas. Só na Times Square passam mais de 300 mil turistas… por dia! E na cidade que nunca para, tem gente que vem pelas luzes, pelos shows, pela arquitetura, pelas baleias…
Isso mesmo! Baleias. E não é a baleia cenográfica em algum show da Broadway. Eu tô falando de baleia de verdade, na natureza, selvagem. Eu também estranhei e fui conferir.
A busca pelas baleias nova-iorquinas começa no Queens, na Jamaica Bay, de onde sai o barco e onde encontro pessoas que também estranharam a notícia de que há baleias em Nova York.
A turista que trouxe os filhos e uma amiga diz: eu pensei que teria que ir para o Alasca para ver baleias.
O barco parte, uma navegação tranquila e razoavelmente curta. Os arranha-céu da cidade ainda estão ali, no horizonte, quando o barco reduz a velocidade e o guia começa os avisos: olhem a frente, do lado direito, do lado esquerdo… E todos andam de um lado para o outro, olhos atentos e câmeras a postos… E lá está ela!
Primeiro meio longe. Uma nadadeira para fora d’água, uma respirada… Quase um ensaio para o que está por vir. Os peixes são o sinal, todos prendem a respiração e 29 toneladas graciosamente saltando para fora d’água.
O salto da jubarte é para encher a boca. Boa parte do cardume é abocanhado em uma única mordida. Na maioria das vezes não há como saber onde elas vão aparecer. Então você vai conseguir ver muito bem… Já filmar é outra história!
Celia é da ONG que monitora e tenta catalogar as baleias. A ambientalista conta que em 2011 elas foram vistas só cinco vezes. No ano passado, 272 vezes. Já foram identificadas 118 baleias diferentes.
Eu falo que Nova York é uma cidade muito turística e que a gente pode dizer que as baleias estão vindo por causa de um dos atrativos da cidade: a comida.
Celia explica que as baleias começaram a voltar ao litoral de Nova York cerca de uma década atrás porque a baía nunca esteve tão limpa e tão cheia de peixe. Mas as águas tão próximas de uma área urbana não ficaram limpas assim de um dia para o outro.
Tudo começou na década de 70, quando o governo federal criou a chamada lei da água limpa. É a principal lei que regula os níveis de poluição das águas, define as responsabilidades de estados e municípios e fornece ajuda para o saneamento.
Em Nova York ela foi aplicada à risca. Os rios que cercam a ilha de Manhattan já foram muito poluídos e todo o esgoto ia parar no mar. Hoje os rios renasceram e, em época de verão, o eixo da cidade se transporta para margens do Hudson e do East River.
Os nova-iorquinos, assim como as baleias, adoram essas águas!
- Publicado em Turismo
Nova regra para entrada na UE prevê que cada país julgue turistas ‘barrados’ a partir de suas leis
Viajantes brasileiros e de outros 14 países passarão por crivo único da União Europeia para poder entrar no bloco a partir de 2021. Já os que forem barrados passarão sob o crivo da constituição do país membro que negou autorização. Turistas admiram a Torre Eiffel, em Paris: autorização será válida por três anos e vai custar 7 euros (cerca de R$ 32) Vanessa Geraldeli Sob medo de terrorismo e imigração ilegal, a Europa passará a exigir uma nova permissão de entrada de turistas brasileiros e de outros 14 países a partir de 2021. Os viajantes passarão por análise da União Europeia e receberão resposta em 10 minutos. Os que forem barrados terão a recusa julgada especificamente pelo país autor da proibição, que vai revistar o pedido baseado em sua própria constituição federal. Isto é: os barrados de entrar na França, por exemplo, estarão sob análise da constituição francesa e seus respectivos propósitos e poderão ter uma análise diferente daquele que deseja entrar na Espanha, já que lá estará na mira de outras regras. A validade da autorização de viagem será de três anos (ou até a data de expiração do documento de viagem). Ao G1, a União Europeia disse que os turistas serão informados dos motivos da recusa pela autoridade nacional responsável pelo processamento de autorização de viagem. "Caso o turista considere que foi tratado de forma injusta, terá o direito de apelar, buscar reparação ou solicitar acesso às informações através da autoridade nacional (do país de destino)", disse. Os recursos poderão ser iniciados no país que tomou a decisão sobre o pedido e em conformidade com a legislação do mesmo. Ou seja, não haverá padrão no pedido de revisão, uma vez que vai depender do país escolhido para entrada no continente. A UE estima que, com esse novo sistema, cerca de 5% dos turistas que ingressarem com pedido de autorização sejam barrados. E justifica as mudanças: "EUA, Austrália e Canadá já possuem sistemas de autorização pré-viagem há muitos anos. Isso ajudará a identificar quaisquer possíveis preocupações de segurança, contribuindo assim para uma gestão mais eficiente das fronteiras externas da UE e para a melhoria da segurança interna." Veja os países que vão exigir de brasileiros autorização précia de viagem Karina Almeida/ G1 A Comissão Europeia aprovou esse controle para viajantes devido a "problemas envolvendo terrorismo e a crise migratória", segundo a administração Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagem (ETIAS, na sigla original em inglês). "Devemos saber quem atravessa as nossas fronteiras. Desta forma, saberemos quem viaja para a Europa, antes mesmo de chegarem", afirmou Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, quando propôs este mecanismo aprovado pelo parlamento e pelo Conselho Europeu. Apesar da nova autorização, a livre circulação entre países da União Europeia continua valendo para os que compõem o Acordo de Schengen. São eles: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Polônia, Portugal, República Tcheca e Suécia. Por isso, o turista só precisa pedir a liberação uma vez, direcionando ao país de entrada, mesmo que planeje conhecer vários países diferentes numa única viagem. Como é hoje Para entrar nos países da União Europeia o turista brasileiro precisa apresentar passaporte válido, seguro viagem, comprovante de hospedagem (ou carta-convite), comprovações financeiras (o valor por dia varia de acordo com a região da Europa) e a passagem de retorno. Não há necessidade de visto se a viagem de turismo vai durar no máximo três meses para os países que fazem parte do Espaço Schengen, de livre circulação. O passaporte precisa ter validade de no mínimo três meses após a sua data de saída do Espaço Schengen. O Espaço Schengen exige que turistas contratem seguro viagem de saúde com cobertura mínima de 30 mil euros. Podem servir como documentos que comprovam suas condições financeiras: saldos disponíveis em conta corrente, extratos de cartão de crédito, saldos em conta internacional e dinheiro em espécie. Como vai ficar Os viajantes terão que preencher uma inscrição on-line por meio de um site ou de um aplicativo que será lançado e passa a valer em 2021. A União Europeia estima que o preenchimento da inscrição não deve levar mais de 10 minutos e não deve exigir nenhuma documentação além de um documento de viagem (passaporte ou outro documento equivalente). Em caso de impossibilidade de candidatura (devido à idade ou nível de alfabetização, por exemplo), as candidaturas podem ser submetidas por uma terceira pessoa. Será cobrada uma taxa de 7 euros (cerca de R$ 31) para quem tem mais de 18 anos – os menores de idade serão isentos desse pagamento. O processo de avaliação será automatizada e começará após a cobrança da taxa ser confirmada. Ou seja, pode acontecer do turista pagar a taxa e ainda ainda ser proibido de entrar em algum país da União Europeia. Turistas circulam pela Piazza di Spagna, no centro de Roma. ANDREAS SOLARO/AFP A grande maioria dos candidatos receberá aprovação automática, que será comunicada a eles dentro de minutos do pagamento. Caso haja algum problema, a análise passará a ser manual por por uma equipe do Estado Membro escolhido. Isso pode prolongar o tempo de resposta em até 96 horas. Em circunstâncias muito excepcionais, podem ser solicitadas informações complementares aos requerentes. Ainda assim, espera-se que a resposta ao turista chegue em no máximo quatro semanas depois do pedido. Países da América Latina que precisarão da autorização Argentina El Salvador Panamá Brasil Guatemala Paraguai Chile Honduras Peru Colômbia México Uruguai Costa Rica Nicarágua Venezuela
- Publicado em Turismo