Fuja das ciladas: as dicas para não ter dor de cabeça na hora de viajar
Pesquisar o passado das empresas antes de comprar pacote e ficar de olho nos direitos em caso de voos atrasados estão entre os conselhos de especialistas. Aeroporto Galeão-Tom Jobim, para onde foram transferidos 214 voos com as obras no Santos Dumont Alexandre Macieira/Riotur O quarto do hotel não era nada parecido com aquele bonito da foto do site? O voo atrasou e você chegou bem depois do que imaginava? O passeio que estava incluso no pacote da viagem acabou não acontecendo? Como ninguém gosta de passar aperto justamente durante o roteiro dos sonhos ou ter prejuízo durante as férias, o G1 reuniu dicas de especialistas para que ninguém caia em ciladas. A seguir, as dicas de Henrique Lian, Diretor de Relações Institucionais e Mídia da Proteste, e Igor Marchetti, advogado do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, e Marcele Soares, coordenadora do Procon de São Paulo. Preparando a viagem Entre no Cadastur, do Ministério do Turismo, e pesquise sobre a operadora de turismo que você pensa em contratar. O site vai sinalizar se a empresa existe ou não, se está ativa, inativa ou suspensa. Acesse o site do Procon da sua cidade e veja o Cadastro de Reclamações Fundamentas, divulgado anualmente, com a relação de empresas reclamadas para consultas. Veja também a lista 'Evite este site', com aqueles que tiveram reclamações de consumidores registrada no Procon, foram notificados, não responderam ou não foram encontrados". É possível acompanhar reclamações também no site da Proteste. Verifique se o pacote inclui seguro viagem. Se não, contrate um. É importante para imprevistos: despesas médicas, atraso em voo, perda de bagagem, etc. Fique de olho nas condições do pacote. É preciso que as particularidades estejam bem claras, com letras grandes. Muitos pacotes saem mais baratos porque são em baixa temporada, fora da época de férias e feriados, em datas que às vezes a maioria das pessoas não pode viajar. Se detectar qualquer tipo de obscuridade, pode alegar vício de informação apoiado no Código de Defesa do Consumidor. Agências de viagem durante "feirão" com descontos de até 50% em pacotes para turismo nacional em Campinas (SP) Vanderlei Duarte/Reprodução EPTV Quando o assunto é hospedagem Procure a localização do hotel/pousada/hostel/casa nos mapas. É importante ir sabendo se fica longe do centro, perto das praias, do seu ponto turístico favorito ou em regiões perigosas. Procure fotos da sua hospedagem em locais extra oficiais, de preferência fotos de hóspedes passados. Cancelamento pode virar um problema e é preciso ficar atento à legitimidade da cobrança. O Decreto de Usura, previsto em lei, determina que o percentual máximo de cobrança da multa seja de 10%. Há, no entanto, entendimentos judiciais que podem fazer o valor chegar a 30%. O prazo prévio do cancelamento conta muito nessas horas, mas entidades de defesa do consumidor repudiam cobranças que chegam a 50%. Olho vivo nos benefícios que o hotel diz oferecer no site, como café da manhã, frigobar, piscina, ar condicionado. Caso os itens não sejam encontrados quando chegar no destino, o hóspede pode exigir desconto ou converter em perdas e danos (são os prejuízos que a pessoa teve, comparando com outro hotel da mesma categoria). Por isso, tire um "print" das fotos e das promessas no site do hotel. Quando você reserva hospedagem por meio de sites de turismo – que fazem o "meio de campo" com o hotel –, é interessante ligar para o lugar e confirmar se, de fato, há uma reserva em seu nome e em determinada data feita pelo tal site. Peça que a confirmação seja feita por e-mail, para se resguardar em caso de problemas futuros. Em caso de imprevisto, o consumidor pode pedir restituição do valor pago, perdas e danos morais. De olho na hora dos passeios Antes de fechar o passeio de buggy, de lancha, escuna, barco e afins: escolha sempre empresas com sede fixa, nos centros das cidades e com CNPJ. Se der problema, você estará resguardado pelas relações do consumidor. Caso opte por aqueles serviços oferecidos na rua, aí a disputa judicial em caso de problema será na área cível. Pesquise sobre a empresa que está oferecendo o serviço turístico. Uma busca rápida no celular com o nome ou o CPNJ podem ajudar a evitar problemas. Passeio de jangada nas piscinas naturais da Praia do Toque, em São Miguel dos Milagres, atrai turistas Marcelo Brandt/G1 O que saber antes de voar Se você comprou uma passagem, fez check-in, está no aeroporto, mas o voo atrasou: após uma hora de atraso, a companhia aérea deve lhe garantir comunicação (celular, telefone ou internet). Após duas horas, alimentação. E após quatro horas, fornecer hospedagem ou a possibilidade de receber o dinheiro de volta. Se você comprou uma passagem por telefone ou internet e depois achou uma mais barata na concorrência: saiba que pode cancelar depois de 24 horas da compra e sem pagar nada por isso. Porém, é preciso o cancelamento aconteça dentro de um espaço de sete dias antes do voo partir. Se a passagem está inclusa no pacote comprado com a agência, vale a pena olhar no site da companhia as condições antes de sair de casa: se você pode despachar bagagem e quais as condições de cancelamento ou reembolso previstas para aquela tarifa. Se deu problema, o que fazer? A primeira orientação do Procon é que o consumidor realize uma tentativa de acordo junto com o fornecedor. Caso não seja possível, o atendimento é multiplataforma: à distância no site, aplicativo e o presencial. "O ideal é que o consumidor leve todos os comprovantes da contratação. Antes de fechar contratação, a dica é se resguardar ao máximo guardando o maior número de comprovantes que puder. Guardar o e-mail das ofertas, contratos, comprovante de transações bancárias", ensina a coordenadora do Procon-SP, Marcele Soares. São duas fases de atendimento: a inicial, em que uma carta de informação preliminar é enviada para a empresa reclamada, que tem até dez dias para responder ao órgão. Segundo Marcele, 70% dos casos são resolvidos nesta fase. "Caso não resolva, é instaurado um processo administrativo que pode demorar até 120 para tramitar. Todas as tentativas são de conciliação com o fornecedor. Não havendo solução nessa esfera, aí o consumidor precisa recorrer ao poder judiciário".
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O que está levando chefs argentinos a banir o salmão do cardápio
Boicote tem três pilares: "cuidado com a saúde", "estímulo ao consumo de peixes argentinos" e a "proteção do canal de Beagle", na região da Patagônia. 'Com nossa decisão estamos contribuindo para alertar para a importância de manter o (canal de) Beagle', diz chef para parou de vender salmão em seu restaurante Pixabay Chefs argentinos de restaurantes famosos no país e no exterior decidiram tirar o salmão de seus cardápios, e o boicote tem três pilares: "cuidado com a saúde", "estímulo ao consumo de peixes argentinos" e a "proteção do canal de Beagle", na região da Patagônia. O canal, localizado no extremo sul da América do Sul, liga os oceanos Atlântico, na Argentina, e Pacífico, no Chile, é definido como "santuário de espécies marinhas" e foi motivo de disputas entre os dois países. Segundo especialistas, a produção de salmão em cativeiro tende a causar desequilíbrio ambiental. O boicote de cozinheiros argentinos surgiu depois que o Beagle passou a ser alvo de grandes produtoras do salmão de cativeiro, gerando um debate que levou à criação de um projeto de lei impedindo esse desembarque, de acordo com biólogos, ecologistas e economistas ouvidos pela BBC News Brasil. A criação de peixes de cativeiro no mar vem sofrendo vetos em diversas partes do mundo. Na Dinamarca, a ministra de Meio Ambiente, Lea Wermelin, defendeu nesta semana que a piscicultura não seja ampliada porque, segundo ela, a atividade prejudica o ambiente marinho – ela estima que o futuro desta produção seja em terra. Nos Estados Unidos, o governador de Washington, Jay Inslee, anunciou que restringirá os peixes de cativeiro, incluindo o salmão nas águas do Atlântico, a partir de 2025. Segundo ele, a atividade representa "um risco para o salmão natural". A medida foi tomada, segundo a imprensa local, depois da fuga de salmões de cativeiro na região. 'Fim do Mundo' A decisão de tirar o salmão de cardápios reúne cerca de 60 cozinheiros da Argentina. Famosa por programas na televisão e por prêmios internacionais, a chef Narda Lepes tem um restaurante em Buenos Aires e defende que o salmão possa ser substituído por peixes argentinos, como a truta patagônica, e produtos frescos. "Se a indústria de salmão desembarcar no canal do Beagle, seu ecossistema deve ser prejudicado", disse Lepes em entrevista à BBC News Brasil por telefone. Ela não oferece salmão no seu cardápio há mais de um ano. Os pescados são recomendáveis à saúde, porém a composição nutricional dos peixes criados em cativeiro depende da ração que é fornecida, diz especialista sobre o salmão de cativeiro Caroline Attwood/Unsplash Lepes afirma que o objetivo não é prejudicar a comunidade japonesa e os pequenos restaurantes de sushi, que tradicionalmente usam esse peixe, "mas devemos estar alertas e informados com o que comemos e como protegemos nosso meio ambiente". O cozinheiro Francis Mallmann, que tem dez restaurantes na Argentina, no Uruguai e nos Estados Unidos, decidiu excluir o salmão da carta há cerca de três meses. "Nos últimos 30 anos, cozinhamos milhares de salmões. Há dois ou três anos começamos a escutar um zunzunzum sobre alguns problemas no Chile e a questão dos antibióticos (dados a salmões de cativeiro). Acho que nunca é tarde para fazer mudanças e começar de novo." O chef afirmou ainda que se "informou muito" sobre o "impacto da indústria do salmão de cativeiro" e que sua "intenção é colocar um freio não só no Beagle", mas "em todos os lugares". Como Narda, Mallmann afirmou que passou a preferir outros peixes presentes na costa argentina, como a merluza e o cherne, ou "peixes selvagens" de outras regiões, onde estão seus restaurantes. "Não acho que meus clientes sintam saudades do salmão." Dono do restaurante mais antigo de Ushuaia, Lino Adillón afirmou que esse salmão de cativeiro poderia afetar o habitat de outras espécies locais, como a santola, um dos símbolos marinhos da região, já que o rompimento das jaulas de cativeiro vem levando à fuga destes peixes. Chef Lino Adillón, com um salmão natural e um de cativeiro, para mostrar as cores diferentes Marcia Carmo/BBC NEWS BRASIL Cativeiro x selvagem Segundo o biólogo argentino Gustavo Lovrich, há salmão natural em poucas partes do mundo, a exemplo do Alaska e do Mar do Norte, mas a produção em cativeiro superou a pesca natural e passou a liderar esse segmento. Para especialistas, a salmonicultura pode ter ajudado a preservação dos estoques naturais de salmão, já que reduziu a pressão da demanda. A ração usada no cativeiro é feita a partir de resíduos do processamento de peixes capturados para esse fim. Há também uso de antibiótico e de corante sintético ou natural, este produzido a partir de compostos carotenoides (pigmentos naturais encontrados em alimentos como a cenoura). Os principais mercados consumidores são Japão, União Europeia e América do Norte. A produção total chega a 1 milhão de toneladas. No Brasil, o consumo de salmão se popularizou ao longo dos últimos anos devido ao aumento da criação do peixe no Chile. Em 2006, o Brasil importava 10 mil toneladas do peixe do país vizinho. Dez anos depois, passaram a 80 mil. A importação levou a uma redução do preço e propiciou um aumento significativo do consumo de peixe no país, algo considerado positivo por especialistas do ponto de vista nutricional. Consumo recomendável A nutricionista brasileira Viviane Lansky, professora da área de Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e consultora da Associação Brasileira de Nutrição (Asbran), afirma que o consumo de salmão, sendo ou não de cativeiro, é recomendável. "Os pescados são recomendáveis à saúde, porém a composição nutricional dos peixes criados em cativeiro depende da ração que é fornecida (a eles), principalmente os teores de ômega 3. Isso quer dizer que o salmão de cativeiro poderá ter mais ou menos ômega 3 que o salmão selvagem, dependendo da composição da ração", disse Lansky. Segundo ela, "animais de cativeiro podem conter resíduos de antibióticos e outras substâncias, mas os produtores devem seguir as regulamentações específicas para que não haja risco a saúde do consumidor". Por sua vez, o Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento informou que o produto importado só é liberado para a comercialização no Brasil após cumprir exigências, como o registro do "processo de fabricação e ingredientes, além do rotulo a ser utilizado no Brasil" e "avaliações de higiene e de transporte". 'Chefs de Nova York estão felizes com o salmão' Em entrevista pelo telefone, o presidente da câmara do setor no Chile rechaçou qualquer efeitos nocivos do produto à saúde. "Os chefs de Nova York estão felizes com o salmão. Sabem que é um produto rico em proteína, com ômega 3 e baixos níveis de gordura. É um produto sustentável, mas os chefs de Buenos Aires o criticam. Talvez eles prefiram carne", disse o presidente da Salmón Chile, Arturo Clément. Segundo ele, o antibiótico é usado quando o peixe é pequeno, como prevenção contra vírus, mas quando o produto chega ao consumidor não possui antibiótico. "Nós realizamos mais de 60 mil testes por ano para garantir a qualidade e os cuidados necessários do salmão. Exportamos para mais de cem países e dentro das exigências internacionais", disse. Quando perguntado sobre o impacto negativo no oceano, apontado por biólogos, Clément respondeu que as jaulas (ou 'balsas jaulas' do cativeiro) são retiradas do lugar, periodicamente, para deixar o "mar descansar". O presidente da câmara chilena disse ainda que a polêmica com o Beagle não envolveu empresas chilenas – a imprensa local citou empresa da Noruega – e que também acha que o canal deve ser preservado para o turismo, por exemplo. No início deste mês, segundo a imprensa do sul da Argentina e do Chile, uma empresa norueguesa foi retirada de Puerto Williams que fica no território chileno, em frente a Ushuaia por descumprir com as exigências locais. Meio ambiente Segundo estudiosos, que participam do debate sobre a indústria de salmão, os cativeiros seriam uma ameaça ao ecossistema do canal de Beagle que tem águas pristinas, como disse o biólogo Gustavo Lovrich, do Centro Austral de Pesquisas Científicas (CADIC, na sigla em espanhol), em Ushuaia, capital da Terra do Fogo. "Os lobos marinhos são atraídos pelas jaulas, podem rompê-las e os salmões fugirem. Quando estão livres, os salmões competem pelos mesmos alimentos que os pinguins, como as sardinhas, por exemplo.", disse. Lovrich, disse ainda que o impacto ambiental do salmão envolve outros problemas. Para ele, tanto os resíduos sólidos, como restos de comida e fecais, como os líquidos, a urina (do salmão), afetariam a saúde do Canal de Beagle. O canal de Beagle, do lado argentino, onde chefs querem impedir o desembarque da indústria do salmão de cativeiro Marcia Carmo/BBC "Os sólidos se acumulam perto das jaulas e matam todos os animais que vivem no fundo. O fósforo e nitrogênio que a urina de tantos salmões juntos possuem atuam como fertilizantes para as algas e geram um desenvolvimento de algas tóxicas, como as ondas vermelhas", disse o biólogo. A ecologista Martina Sasso, diretora da ONG 'Sin Azul no hay verde' (Sem Azul não há verde), de proteção dos oceanos, disse que o movimento em defesa do Beagle, que conta com o apoio dos chefs argentinos, se justifica, entre outros motivos, "pela defesa das águas" do planeta e que é ali "o único lugar da Argentina onde a Cordilheira se junta com o mar e deve ser preservado". O professor de economia de desenvolvimento da Universidade Nacional de Terra do Fogo, Juan Ignacio García, acha que se esta indústria desembarcar ali, que é uma das escalas para a Antártida, e uma das maiores fontes de renda da província, seria "terrível". "Os números mostram que a geração de empregos seria muito baixa e ainda ameaçariam nossa economia", disse. "Como não temos esta produção e esta cultura, nos preocupamos com que a geração de emprego não seria para a Argentina, mas para o Chile, onde esta indústria existe", afirmou. Para García e para Lovrich, o respaldo dos cozinheiros contribui para a defesa do Beagle.
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Mais de 20 cidades do Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de MG estão no Mapa do Turismo 2019
Municípios foram divididos em cinco regiões turísticas. Uberlândia é a única cidade com categoria A. Uberlândia evoluiu de categoria, passando de B para A em relação ao último Mapa do Turismo Cleiton Borges/PMU Vinte e cinco cidades do Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de MG estão incluídas no Mapa do Turismo Brasileiro 2019-2021, divulgado pelo Ministério do Turismo (MTur) na última segunda-feira (26). Os municípios foram divididas em cinco regiões: Alta Mogiana, Caminhos do Cerrado, Lago de Três Marias, Noroeste das Gerais e Alto Paranaíba, e Nascentes das Gerais e Canastra (veja a lista abaixo). O Mapa do Turismo Brasileiro classifica os municípios em categorias que vão de A a E, conforme o desempenho econômico do turismo nas cidades, como número de empregos gerados e estabelecimentos de hospedagem. Ele é atualizado a cada dois anos. Em relação ao mapa de 2017, Uberlândia e Paracatu avançaram de categoria: Uberlândia passou de B para A e Paracatu passou de C para B. Apenas Matutina caiu de categoria, passando de D para E. O restante continua com a mesma avaliação. Foram excluídas do novo mapa as cidades de Abadia dos Dourados, Araguari, Cachoeira Dourada, Campos Altos, Conquista, Delta, Fronteira, Perdizes, Pirajuba e Tupaciguara. O Mapa Ao todo, 2.694 cidades de 333 regiões turísticas do país foram validadas pelo MTur e incluídas na atualização da plataforma. Neste ano, os estados e municípios contaram com novos critérios, compromissos e recomendações estabelecidas pela pasta, entre elas a obrigação de participação em instância de governança e em Conselho Municipal de Turismo (Comtur). Além da necessidade de a cidade ter um órgão de turismo em atividade e conselho municipal funcionando, o novo mapa adotou outros critérios obrigatórios para a participação na plataforma: orçamento próprio destinado ao turismo e possuir prestadores de serviços turísticos de cadastro obrigatório registrados no Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur), do MTur. Para o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, a integração destes locais no novo Mapa do Turismo é fundamental para que a pasta possa direcionar ações que desenvolvam o setor em cada região. "Estamos num momento de virada para o turismo brasileiro e contamos com este novo mapa para termos uma radiografia atualizada do potencial turístico do Brasil para investir de forma adequada na melhoria de infraestrutura, realização de campanhas publicitárias, entre outras ações”, comentou. O novo Mapa do Turismo pode ser consultado pela internet. Confira a lista das cidades da região: Alta Mogiana Araporã (categoria D) Araxá (categoria B) Centralina (categoria D) Conceição das Alagoas (categoria C) Itapagipe (categoria D) Planura (categoria D) Sacramento (categoria C) Uberaba (categoria B) Uberlândia (categoria A) Caminhos do Cerrado Carmo do Paranaíba (categoria D) Patrocínio (categoria C) Rio Paranaíba (categoria D) São Gotardo (categoria C) Serra do Salitre (categoria D) Lago de Três Marias Arapuá (categoria E) Matutina (categoria E) Tiros (categoria D) Noroeste das Gerais e Alto Paranaíba Guarda-Mor (categoria D) João Pinheiro (categoria C) Lagoa Grande (categoria D) Paracatu (categoria B) Patos de Minas (categoria B) Vazante (categoria D) Nascentes das Gerais e Canastra Tapira (categoria D) Um dos atrativos turísticos em Uberaba é Museu dos Dinossauros, na comunidade rural de Peirópolis Neto Talmeli/Prefeitura de Uberaba
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Furacão Dorian: Gol cancela voos de Brasília para Miami e Orlando, nos EUA
Clientes podem remarcar viagens ou pedir reembolso, diz companhia. Veja lista de trechos afetados. Ventos fortes foram provocados pelo furacão Dorian em Freeport, Grand Bahama, Bahamas, no domingo (1º) Ramón Espinosa/AP A Gol informou ter cancelado oito voos de Brasília para Miami e Orlando, nos Estados Unidos, por causa do furacão Dorian. Os seguintes trechos da companhia aérea foram afetados neste domingo (1º) e nesta segunda-feira (2): Voo 7602 – Brasília–Orlando Voo 7748 – Brasília–Miami Voo 7601 – Orlando–Brasília Voo 7749 – Miami–Brasília Também foram cancelados voos entre os aeroportos da Flórida e os de Campinas, Fortaleza e Recife. Segundo a companhia, "os clientes impactados por estes cancelamentos poderão remarcar suas viagens, sem a cobrança de taxas e de acordo com a disponibilidade". Os clientes também poderão solicitar reembolso ou crédito pelo site oficial, pelo aplicativo ou pelos telefones 0300-115-2121 e 0800-704-0465. Furacão Dorian atinge em cheio as Bahamas, com rajadas de vento de mais de 300 km/h Devastação O furacão Dorian foi reclassificado, na manhã desta segunda-feira (2), como de categoria 4, segundo a última atualização do Centro Nacional de Furacões em Miami. No domingo (1º), ao tocar o solo nas Bahamas, os ventos do furacão alcançaram uma velocidade de 295 km/h, que colocaram Dorian na categoria 5, a mais alta da escala utilizada pelos especialistas. Furacão Dorian se desloca na direção da costa dos EUA Juliane Souza /G1 O furacão deve permanecer nas Bahamas pelas próximas 12 ou 24 horas, segundo um especialista do centro, e depois seguir em direção aos Estados Unidos. No domingo, o primeiro-ministro das Bahamas, Hubert Minnis, já tinha afirmado que o país enfrentava um furacão como nunca foi visto em sua história. "Provavelmente, é o dia mais triste da minha vida ", afirmou durante entrevista coletiva. O risco de chuvas fortes, capazes de provocar inundações perigosas, deve aumentar até sexta-feira (6) em algumas partes da costa sudeste (Flórida e Geórgia) e do sul dos estados do Meio-Atlântico (como as Carolinas do Sul e Norte). Leia mais notícias sobre o G1 DF.
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Sobe de 75 para 79 número de municípios potiguares no Mapa do Turismo
Em comparação à edição de 2017, mapa de 2019 mostra que 9 municípios do estado foram excluídos, mas outros 13 entraram na relação; confira lista. Fortaleza dos Reis Magos, em Natal, é um dos pontos turísticos mais visitados do estado Canindé Soares Aumentou de 75 para 79 a quantidade de municípios potiguares presentes no Mapa do Turismo 2019. A lista, que é elaborada pelo Ministério do Turismo, define os destinos que podem receber investimentos do governo federal. No país, 2.694 municípios de 333 regiões com vocação turística estão na relação. Quanto ao RN, levando-se em comparação à edição de 2017, quando foi elaborado o último mapa, alguns pontos merecem destaque: 66 municípios foram mantidos na lista, sendo que 8 sofreram alguma mudança de categoria (que são: A, B, C, D e E, dependendo da receita gerada, quantidade de estabelecimentos de hospedagem formais e fluxo de turistas, por exemplo); 9 municípios foram excluídos da relação por não atenderem exigências do Ministério do Turismo – entre elas a obrigação de participação em instância de governança e em Conselho Municipal de Turismo. 13 municípios foram incluídos no mapa e se tornaram aptos a receber recursos para o incentivo e incremento do setor. O aumento do número de municípios incluídos no mapa foi comemorado pela Secretaria de Turismo do RN (Setur). "Precisa dessa organização, dessa aproximação com o setor privado e com a comunidade", destacou a subsecretária de Políticas e Gestão Turística da Setur, Solange Portela. Além da necessidade de o município ter um órgão de turismo em atividade e conselho municipal funcionando, o novo mapa adotou outros critérios obrigatórios para a participação na plataforma: orçamento próprio destinado ao turismo e possuir prestadores de serviços turísticos de cadastro obrigatório registrados no Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur), do Ministério do Turismo. Um dos município incluídos na lista foi Upanema, na região Oeste do estado, que tem a Barragem de Umari como um dos principais atrativos turísticos. Com capacidade para até 292.8 milhões de metros cúbicos de água, ela é o terceiro maior reservatório do estado. Um dos pontos turísticos de Upanema é a Barragem de Umari, a terceira do Rio Grande do Norte em volume de água Inter TV Cabugi/Reprodução Em contrapartida, deixou de fazer parte do mapa a cidade de São Rafael, também na região Oeste potiguar. Na década de 1980, parte da cidade foi inundada para a construção da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves. Por isso, o município recebeu o apelido de "Atlântida do Sertão". Ruínas da igreja da antiga São Rafael atraem visitantes para a barragem Armando Ribeiro Gonçalves, no Oeste potiguar Anderson Barbosa/G1 Abaixo, veja relação completa dos municípios potiguares que foram mantidos, mudaram de categoria, excluídos e incluídos no Mapa do Turismo 2019: Municípios mantidos: Acari Assu Alexandria Areia Branca Baía Formosa Baraúna Campo Redondo Canguaretama Carnaubais Ceará-Mirim Cerro Corá Currais Novos Extremoz Felipe Guerra Florânia Galinhos Grossos Guamaré Ipanguaçu Itajá Jaçanã José da Penha Jucurutu Lagoa Nova Luís Gomes Macau Major Sales Marcelino Vieira Maxaranguape Monte das Gameleiras Mossoró Natal Parelhas Parnamirim Passa e Fica Patu Pau dos Ferros Pedra Grande Portalegre Riacho da Cruz Rio do Fogo Santa Cruz São Bento do Trairi São Gonçalo do Amarante São José do Campestre São Miguel São Miguel do Gostoso Serra Caiada Serra de São Bento Serra Negra do Norte Serrinha dos Pintos Sítio Novo Tangará Tibau Tibau do Sul Touros Venha-Ver Viçosa Mudaram de categoria Apodi (passou da categoria D para a C) Caicó (passou da categoria C para B) Caraúbas (passou da categoria D para a C) Carnaúba dos Dantas (passou da categoria E para a D) Lucrécia (passou da categoria E para a D) Martins (passou da categoria D para a C) Nísia Floresta (passou da categoria C para a D) Porto do Mangue (passou da categoria D para a E) Excluídos: Afonso Bezerra Coronel Ezequiel Encanto Frutuoso Gomes Janduís Macaíba Montanhas São Rafael Senador Georgino Avelino Incluídos Fernando Pedroza Japi Jardim do Seridó Olho D'Água do Borges Pedro Velho Pendências Riachuelo Santo Antônio São Francisco do Oeste São João do Sabugi Serra do Mel Upanema Vila Flor
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‘Praia de Mao’, o lugar exclusivo onde políticos da China se reúnem no verão
A cerca de 200 km de Pequim, capital da China, um balneário é o destino de férias favorito dos chineses de todas as classes sociais, mas especialmente de um grupo: sua alta classe política. Todo verão, os habitantes de Pequim tentam escapar do calor em Beidaihe, um dos destinos favoritos por sua proximidade com a capital Getty Images Beidaihe é, para muitos, sinônimo de poder. Não é uma praia com as águas mais claras nem a mais paradisíaca da região. Nem sequer tem o melhor clima. No entanto, Beidaihe é há anos o local em que os líderes mais importantes do Partido Comunista – incluindo seu atual líder Xi Jinping – passam uma parte do verão com suas famílias. Foi Mao Tse Tung, fundador da República Popular da China, quem o escolheu nos anos 1950 como ponto de encontro para as altas esferas políticas do país realizarem suas reuniões cruciais, a portas fechadas, no mês de agosto. Beidaihe era o lugar favorito do líder comunista. Ele adorava ir para lá no verão para fugir do calor sufocante de Pequim nesta época do ano. Isso rendeu ao lugar a fama de "praia de Mao". Um balneário dividido em dois Mas a Beidaihe de Mao e da classe política chinesa é diferente da Beidaihe do grande público. O balneário é dividido em dois, relata Cao Jinxi, editor do serviço chinês da BBC. A maioria dos turistas se hospeda em hotéis baratos no centro e ao leste da "praia de Mao" e luta para encontrar guarda-sóis gratuitos e fazer compras em lojas lotadas. A maioria dos chineses não tem acesso à parte de Beidaihe onde a classe política do país passa as férias Getty Images Há uma parte da praia, onde até a água do mar parece ser mais clara, que é privada e à qual apenas a alta classe política chinesa tem acesso, explica Cao. Nessa "Beidaihe paralela", abundam as limusines fabricadas na China e seguranças que protegem mansões. Willy Lam, cientista político da Universidade Chinesa de Hong Kong, explica como se dá essa divisão social da "praia de Mao". "De um lado, você tem os líderes políticos e, do outro, o proletariado. Os líderes ficam em residências de luxo e viajam em trens de alta velocidade, enquanto o proletariado fica em hotéis modestos e viaja em trens normais que podem demorar até três horas a mais para chegar. Esses grupos nunca se misturam." Importância política está em declínio Lam diz que a importância política de Beihaide está diminuindo. "Aqueles que começaram essa tradição viram as reuniões de verão como uma oportunidade de conversar sobre negócios, ouvir líderes mais jovens e receber suas críticas", afirma. "Agora que essas gerações têm cerca de 90 anos, isso está sendo gradualmente perdido, e o conceito inicial do que Beihaide era nos anos 1980 está desaparecendo." Para Lam, Beidaihe só se tornou popular por causa de sua proximidade a Pequim e, principalmente, pelas as reuniões secretas que começaram no tempo de Mao e continuaram após sua morte. "Era um espaço para compartilhar ideias, ouvir e ser ouvido. Ultimamente, isso deixou de existir", diz o cientista político. Lam está entre os que pensam que os dias de Beidaihe estão contados, pelo menos no mundo político. "Na última reunião realizada lá, não aconteceu nada de importante. Essa tradição continuará por alguns anos, mas não vejo futuro."
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Exposição de Tutancâmon é a mais visitada na história de Paris
A exposição ficará aberta até 22 de setembro e depois segue para Londres e Sidney. Foto de arquivo mostra o sarcófago de ouro do faraó Tutancâmon em sua câmara no vale dos reis em Luxor, no Egito Mohamed Abd El Ghany/Reuters/Arquivo A exposição "Tutancâmon, o tesouro do faraó" em Paris recebeu mais de 1,3 milhão de visitantes desde sua inauguração em março, o que a torna a mais visitada da história da capital francesa. "O número de ingressos vendidos para a exposição excedeu 1,3 milhão, passando o o número de visitas da amostra 'Tutancâmon e seu tempo', de 1967, que atraiu 1,2 milhão de visitantes ao museu Petit Palais, também em Paris, e cujo recorde não havia sido ultrapassado até agora", comemoraram os organizadores do evento nesta terça-feira. A exposição, que ficará aberta até 22 de setembro, foi primeiramente realizada em Los Angeles (710 mil visitantes) com objetos procedentes do Cairo. Viajará depois para Londres e, em seguida, Sydney. Um terço das 150 peças é exibida pela primeira vez fora do Egito e exposta no meio de um cenário imersivo que procura levar o espectador aos mistérios que cercam a figura de um dos últimos soberanos da 18ª dinastia do Egito Antigo, coroado aos 9 anos. Todos os objetos vêm da tumba de Tutancâmon, descoberta em 1922 pelo arqueólogo britânico Howard Carter, no Vale dos Reis, um dos achados mais midiácos da história, que deu origem à "Tutancomania", com filmes, livros e todos os tipos de itens à venda. Após sua turnê internacional, as 150 exposições retornarão ao Cairo para se juntar ao novo Grande Museu Egípcio.
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Governo federal formaliza intenção de privatizar parque de Jericoacoara; Estado é contra a decisão
Para o secretário de Turismo do Ceará, a iniciativa visa beneficiar empresas, sem planos concretos que tragam melhorias para a Vila de Jericoacoara. Parque Nacional de Jericoacoara foi criado em 2002 e possui 8.416 hectares Gustavo Pellizzon/SVM O governo federal formalizou, nesta terça-feira (3), a intenção de conceder à iniciativa privada o Parque Nacional da Vila de Jericoacoara, no Ceará. A recomendação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) pelo Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos. O governo estadual é contra a decisão. O Parque Nacional foi mencionado pelo governo federal, em agosto deste ano, dentre a lista de parques deste tipo que deveriam ser concedidos para a iniciativa privada. Na época, o secretário de Turismo de Jijoca de Jericoacoara, Ricardo Wagner, afirmou não existir nenhum modelo de concessão desenhado, enquanto o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão responsável pela gestão do parque, não quis se manifestar sobre o assunto. Para o secretário de Turismo do Ceará, Arialdo Pinho, a iniciativa do governo federal visa beneficiar empresas, sem planos concretos que tragam melhorias para a Vila de Jericoacoara. "Nós somos contra a decisão, porque investimos muito dinheiro na região, sabemos administrá-la e não precisamos de intervenção", aponta. Pinho aponta ainda que o governo federal nunca procurou o Ceará para saber o que a gestão estadual pensava sobre o assunto e que os moradores e comerciantes do local também são contra a privatização do Parque. "Eles estão no meio de um infortúnio do governo federal e não têm tanto poder, mas nas audiências públicas nós não vamos deixar isso acontecer. A Vila de Jericoacoara é do Ceará, é nossa", garante. Ao G1, o secretário afirmou ainda que a unidade de conservação, atualmente de responsabilidade do ICMBio, do governo federal, "se encontra em um estado deplorável, por causa da má, ou melhor, pela falta de administração" do órgão ambiental.
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40 municípios de MS participam de treinamento do novo Sistema de Classificação Turística
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MINISTRO DO TURISMO PARTICIPA DE LANÇAMENTO OFICIAL DA SEMANA DO BRASIL
Estimular o turismo interno, movimentar a economia e fortalecer o patriotismo. Esses são os objetivos da Semana do Brasil, campanha do governo federal lançada nesta terça-feira (3), em cerimônia no Palácio do Planalto. Presente na solenidade, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio reforçou a importância da ação para movimentar a cadeia produtiva do país, estimulando o turismo com oportunidades de negócios e descontos aos viajantes, como promoções na rede hoteleira, passagens aéreas e pacotes de viagens.
“É uma oportunidade única de resgatarmos o verdadeiro patriotismo, o otimismo dos brasileiros na nossa nação. A campanha vai gerar muitas oportunidades ao turismo brasileiro, movimentando a cadeia produtiva em todo o território nacional”, afirmou o ministro, ao final da cerimônia.
Em um movimento integrado do poder público com a iniciativa privada, a iniciativa, que será realizada de 6 a 15 de setembro, pretende se tornar uma data comemorativa fixa no calendário nacional a partir deste ano. O objetivo principal é gerar uma mobilização nacional e criar uma percepção de união na sociedade. A iniciativa foi inspirada no varejo de outros países, que costuma realizar promoções em feriados nacionais históricos.
O presidente Jair Bolsonaro, no lançamento, afirmou que o Brasil vai entrar para o seleto grupo de países do primeiro mundo. “Vamos comemorar o dia da nossa pátria, do nosso Brasil. Vamos colocar o Brasil no grupo de primeiro mundo, onde ele merece estar. Essa campanha é para vocês, brasileiros. Agradeço o empenho de todas as empresas, entidades e do nosso governo para tornar essa ação um sucesso”, destacou o presidente da República.
Idealizador do projeto, o secretário especial de Comunicação Social da Presidência da República, Fábio Wajngarten, comemorou a adesão de milhares de associações do varejo, comércio, serviços e turismo. Cerca de 4600 empresas participam da campanha. “Não é apenas uma ação promocional, é uma ação para promover um novo Brasil. Promover nossa independência, nossas cores e soberania”, pontuou Wajngarten.
Durante a cerimônia, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios) apresentou o selo comemorativo produzido especialmente para a Semana do Brasil, juntamente com o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes.
Fonte: Ministério do turismo
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