Veja curiosidades sobre o inverno congelante da Noruega
O Globo Repórter exibiu dois programas especiais sobre a estação mais fria do ano na Noruega. A repórter Glória Maria mostrou, em dois programas, como é viver em um lugar onde o branco da neve domina a paisagem durante metade do ano. A equipe do Globo Repórter revelou que o inverno é muito natural para os noruegueses. A vida segue normal com qualquer tempo. Noruega Globo Repórter Apesar do frio intenso, os noruegueses não ficam dentro de casa. Passeiam no fim de semana, almoçam ao ar livre, vão à praia e até mergulham na água geladíssima. Em uma pista de dois quilômetros de extensão e pura adrenalina, os trenós não têm freio e podem chegar a 20 quilômetros por hora. Glória Maria encarou o desafio e desceu a montanha gelada num desses trenós. Glória Maria vive uma aventura gelada nos trenós noruegueses E com tanto gelo e neve sobrando, o frio excessivo transformou Kirkeness, a segunda cidade mais fria da Noruega, em uma das atrações do inverno. Ali foi construído um dos mais antigos hotéis de gelo do país. Nossa repórter experimentou a sensação de dormir no local a – 4º C mesmo debaixo das cobertas. Glória Maria vive uma fria em hotel de gelo da Noruega Frio sempre dá uma fome, né? E nesta época do ano na Noruega, existe um prato muito típico: a língua de bacalhau. Glória Maria foi ao arquipélago de Lofoten, a região de pesca mais famosa do país, para ver de perto como é feita esta iguaria. Clique aqui para aprender também. Glória Maria prova a língua de bacalhau Globo Repórter hhh A neve faz parte do dia a dia dos noruegueses. Está nas estradas, nos telhados, nas portas das casas e até no aeroporto! Mas isso não é um problema. O aeroporto de Oslo, por exemplo, recebe 25 milhões de pessoas por ano. Dificilmente um voo atrasa, apesar do acúmulo de neve nas pistas e nos aviões. Tudo por conta de um esquema gigantesco e sustentável criado especificamente para isso. Apesar da neve, esquema sustentável mantém aeroporto de Oslo funcionando A natureza é vasta na Noruega. A paisagem por lá é linda e grandiosa o ano inteiro. O país é conhecido como a terra dos fiordes, os imponentes braços de mar. Percorrer um fiorde é como entrar num mundo mágico. Os paredões podem chegar a mil metros de altura. Fiorde na Noruega Globo Repórter Cavalos islandeses também podem ser vistos pela gelada Noruega. Fortes e peludos, eles apareceram bem no caminho da equipe do Globo Repórter durante as gravações do programa. Esses animais vivem ao ar livre, mesmo com frio e vento. E adoram cavalgar pela neve. Cavalos da Noruega Globo Repórter É nas montanhas da Noruega que vive o maior animal do país: o alce. Ele pode chegar a dois metros de altura e pesar mais de 700 quilos. Outra atração do inverno norueguês são as baleias, que migram para o país atrás dos arenques, peixes que elas adoram. São muitas orcas, baleias Jubartes. Um espetáculo inesquecível. Para os brasileiros pode ser difícil imaginar viver em temperaturas tão baixas, mas os noruegueses sabem aproveitar o que o frio tem de melhor. O esqui, por exemplo é paixão nacional. As crianças aprendem desde muito cedo, a partir dos 3 anos. Para os noruegueses, o esqui é tão importante como o futebol no Brasil. Crianças norueguesas aprendem cedo a esquiar Desde que as Olimpíadas de Inverno foram criadas, a Noruega é a grande campeã. Um dos maiores incentivadores do esqui é o príncipe Haakon, que logo vai ser rei. Ele falou ao Globo Repórter da paixão do povo pelo esporte. Príncipe da Noruega fala ao Globo Repórter da paixão do povo pelo esqui No inverno as montanhas e os fiordes transformam a Noruega. A neve cria um cenário perfeito para a aventura. A cidade de Voss é conhecida também como um centro de esportes radicais. Mas os noruegueses também adoram passar um tempo ao ar livre aproveitando a calma e a tranquilidade dos dias mais frios. Mesmo no inverno, pescar nos fins de semana é um programa típico das famílias, e a e equipe do Globo Repórter acompanhou um grupo em dia de pescaria em um lago congelado. O inverno é lindo, mas também tem muitos problemas. Um deles é que a neve acumulada nos telhados dos prédios, depois que vira gelo, pode cair na cabeça das pessoas. Em quase todos os lugares da cidade existem avisos, mas o excesso de gelo é retirado dos telhados quase o tempo inteiro, para evitar acidentes. Nesta estação, as estradas que cortam a Noruega ficam muito perigosas, porque além do gelo que se acumula, muitas vezes o vento é fortíssimo. A equipe do Globo Repórter encarou a força de uma tempestade no meio da estrada. Em um trecho, carros, ônibus e caminhões estavam tombados. O inverno na Noruega tem ventos fortíssimos Nessa época do ano, muitos noruegueses sofrem de uma doença conhecida como depressão do inverno. Um mal que muita gente não consegue enfrentar. Em vários pontos do país existem cartazes com endereços e telefones onde essas pessoas podem buscar ajuda. Muita gente também espalha bilhetes, desenhos e frases positivas para motivar a população. Veja a primeira parte do Globo Repórter na Noruega Globo Repórter – Noruega, 21/06/2019 Veja a segunda parte do Globo Repórter na Noruega Globo Repórter – Noruega II, 19/07/2019 Reveja 5 momentos de Glória Maria no inverno congelante da Noruega Descubra se o inverno é a sua praia O inverno chegou: reveja reportagens geladas do Globo Repórter
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Vale dos Vinhedos, Gramado, Canela, Campos do Jordão e até Garanhuns atraem turistas no inverno; veja dicas
Degustação de vinhos, passeios por rotas de imigrantes italianos, bondinhos, Maria Fumaça… o turismo de inverno no Brasil. Detalhe do Castelinho Caracol, em Canela. Eduardo Vieiro/Divulgação/Secretaria de Turismo de Canela A frente fria derrubou ainda mais as temperaturas deste inverno e, para quem gosta de viajar com os termômetros lá embaixo, o G1 preparou algumas dicas para conhecer melhor o país. Brasil a -11°C? Veja os recordes de temperaturas mínimas já registradas no país De acordo com o Ministério do Turismo, os principais destinos para as viagens de inverno no Brasil estão no Sul e Sudeste, mas também é possível curtir temperatura baixa no Norte e Nordeste. Confira abaixo as cidades indicadas pelo Ministério do Turismo e as mínimas registradas, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Bento Gonçalves (RS): mínima de -4,5°C em 14 de julho de 2000 Gramado e Canela (RS): o Inmet não tem estação São Joaquim (SC): o Inmet não tem estação Petrópolis (RJ): mínima de 0,4ºC no Pico do Couto em 30 de julgo de 2007 Teresópolis (RJ): mínima de -1,4ºC em 10 de junho 1933 Nova Friburgo (RJ): mínima de -1,1ºC, em 10 de junho 2011 Penedo (RJ): o Inmet não tem estação Visconde de Mauá (RJ): o Inmet não tem estação Campos do Jordão (SP): o Inmet não tem estação Monte Verde (MG): mínima de -3,6ºC em 5 de agosto de 2011 Gravatá (PE): o Inmet não tem estação Garanhuns (PE): mínima de 10ºC em 3 setembro de 1933 Serra do Tepequém (RR): o Inmet não tem estação Abaixo, o G1 listou dicas para Campos do Jordão (SP), Vale dos Vinhedos (RS) e as cidades de Gramado e Canela (RS). Campos do Jordão (SP) Cor das flores contrasta com o branco do gelo que encobre a grama Sérgio Tadeu Biagioni/Prefeitura de Campos do Jordão Conhecida como 'Suíça brasileira', Campos do Jordão (SP) é um dos principais destinos de inverno do país. Além do clima ameno da Serra da Mantiqueira, o turista também tem inúmeras atrações para aproveitar a cidade. Em Campos é possível fazer compras no principal endereço turístico da cidade, a Vila Capivari; passear de teleférico e conhecer a vista do Morro do Elefante, a 1,8 mil metros de altitude, andar de bondinho ou até de Maria Fumaça, que após quatro anos retomou os passeios na cidade. Dez atrações que deixam viagem a Campos do Jordão ainda melhor; confira lista Além dos vinhos, tradicionais no clima frio, o turista também poderá apreciar cervejas diretamente da fábrica. A cervejaria Baden Baden oferece tour em visitas que podem ser feitas entre 10h e 17h. Até o dia 28 de julho ainda é possível curtir a programação do Festival de Inverno, que neste ano entra na 50ª edição com quase 130 concertos. Confira a programação completa. Vale dos Vinhedos (RS) Paisagem no Vale dos Vinhedos, no RS. Rodrigo Parisotto Colinas verdes repletas de parreiras, baixa temperatura e calmaria. A região do Vale dos Vinhedos começou a se desenvolver em 1875, quando os imigrantes italianos se fixaram nas colinas para produzir vinhos. O vale abrange as cidades de Bento Gonçalves, Garibaldi e Monte Belo do Sul. Fica a 120 km da capital do estado, Porto Alegre, onde está o aeroporto mais próximo. O destino atrai quem quer degustar vinhos e ainda passar uns dias debaixo de casacos e cachecóis: a menor temperatura já registrada na região foi de -4,5°C, em julho de 2000, de acordo com o Inmet. Bento Gonçalves é a principal cidade da região, conhecida como "Toscana brasileira". A tradição com a cultura do vinho é tamanha que a cidade integra a Associação Cittá Del Vino, formada por cidades que produzem a bebida. Em Bento é possível percorrer várias rotas turísticas. Uma delas é o Caminho de Pedras, com restaurantes, casarões antigos e vinícolas. O trajeto tem 6 km de extensão e pode ser percorrido até de bicicleta. A outra é pelas Cantinas Históricas, com gastronomia italiana. Há ainda a Rota Rural Encantos de Eulália, para os adeptos de esportes radicais. Gramado e Canela (RS) Canela (RS) decorada para a temporada de inverno de 2019. Rafael Cavalli/SerraPress/Divulgação/Secretaria de Turismo de Canela Gramado e Canela são cidades vizinhas que ficam na Serra Gaúcha a pouco mais de 100 km da capital, Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Os guias turísticos costumam dizer que as cidades são um pedacinho da Europa no Brasil, devido à influência da imigração alemã, portuguesa e italiana na região. A paisagem inclui hortênsias, araucárias e pinheiros. Em Gramado, o site oficial de turismo indica seis roteiros de agroturismo, além de rotas específicas, como a que passa pelas lojas de chocolates. Em Canela, a "Temporada de Inverno", festival com atrações musicais, se estende de 30 de junho a 4 de agosto. Já a "Festa Colonial" entra na 26º edição e apresenta de 20 de julho a 4 de agosto peças teatrais, apresentações musicais e culturais com referências à tradição gaúcha. Confira a programação. Garanhuns (PE) Parque Euclides Dourado, conhecido como Parque dos Eucaliptos, em Garanhuns (PE) Camila Queiroz/Divulgação Quem diria que no Nordeste é possível sentir frio? Em Garanhuns, a altitude faz com que a temperatura seja amena. Cravada entre sete colinas e fontes de água mineral, a cidade é conhecida como a "Suíça Pernambucana". Entre os atrativos, o turista poderá conhecer o único Relógio de Flores do Norte e Nordeste, passear pelo Parque dos Eucaliptos, ver a paisagem no mirante do Cristo do Magano, construído em uma das colinas da cidade a 1.030 de altitude. Neste mês, ela está recebendo o Festival de Inverno e terá shows como Elba Ramalho, Zélia Duncan, Roberta Miranda, Lenine, Fafá de Belém, entre outros. Confira a programação. Relógio das Flores em Garanhuns (PE) Camila Queiroz/Divulgação Initial plugin text
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‘Se quiser amamentar, terá de se cobrir’: regra em voos da KLM causa polêmica
Companhia aérea holandesa é criticada nas redes por defender política de pedir a mães que se cubram para amamentar a bordo caso outros passageiros reclamem. Mulher amamenta bebê durante evento em novembro de 2014 Yorgos Karahalis/Reuters A companhia aérea holandesa KLM provocou uma verdadeira turbulência ao dizer no Twitter que pode pedir a mães que se cubram enquanto amamentam a bordo de aeronaves da empresa. Respondendo a um comentário sobre um incidente ocorrido em um de seus aviões, a KLM disse ser permitido amamentar durante os voos, mas que, se algum outro passageiro se sentir incomodado, a empresa teria como política solicitar que a lactante se cubra. A resposta da companhia aérea imediatamente provocou uma chuva de comentários no Twitter, com muitas pessoas criticando a política da empresa. A KLM disse à BBC News que queria "manter a paz a bordo" de seus voos. "Claro que amamentar é permitido a bordo de aeronaves da empresa. No entanto, nem todos os passageiros se sentem confortáveis com mães amamentando próximo a eles e, às vezes, alguns reclamam com a equipe da cabine ", disse uma porta-voz da KLM. Initial plugin text A porta-voz disse que o objetivo da empresa em casos como esses é "tentar encontrar uma solução que seja aceitável para todos e que demonstre respeito em relação ao conforto e espaço pessoal de todo mundo". "Isso pode envolver um pedido para uma mãe tapar os seios", completou. O posicionamento da KLM no Twitter veio em resposta a comentários de uma postagem no Facebook feita por uma passageira, em que relata um incidente ocorrido no mês passado, quando viajava de San Francisco, nos EUA, para Amsterdã, na Holanda. Shelby Angel, de Sacramento, na Califórnia, contou que estava amamentando a filha de 1 ano quando foi abordada por uma aeromoça com uma manta, pedindo que ela se cobrisse. "Ela disse 'se você quer continuar a amamentar, terá de se cobrir'", relatou Angel. Ela se recusou, dizendo se sentir "extremamente desconfortável e desrespeitada". No Facebook, Angel disse que sempre procurou ser discreta, mas que sua filha não gostava de ser coberta. Depois de reclamar com a KLM, ela foi informada de que era a política oficial da companhia aérea e que os passageiros precisavam "respeitar pessoas de outras culturas". Initial plugin text A BBC ouviu outras empresas aéreas sobre suas políticas de amamentação. A British Airways disse que jamais impediria uma mãe de amamentar a bordo. Afirmou ainda que poderia providenciar privacidade se lhe fosse solicitado. "Nós carregamos milhares de bebês e suas famílias em nossos voos todo ano, e a amamentação a bordo é bem vinda", disse um porta-voz. A empresa de voos de baixo custo EasyJet disse que suas passageiras são bem-vindos para alimentar seus bebês a bordo "a qualquer momento".
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Grupo de golfinhos dá espetáculo na costa da Califórnia
Passageiros de barco foram surpreendidos por grande grupo de mamíferos que nadava e saltava sobre as ondas dando um 'show' de cerca 25 minutos. Grupo de aproximadamente 100 golfinhos nada por 25 minutos ao lado de barco na Califórnia. Reprodução/BBC News Um grupo de aproximadamente 100 golfinhos nadou por 25 minutos ao lado de um barco na Califórnia. O "espetáculo" dos golfinhos, filmado por uma pessoa que estava no barco, aconteceu em Laguna Beach. É possível ouvir, nas imagens, o vento e pessoas surpresas ao assistirem à cena. As imagens mostram os animais saltando em 'bando'. Veja o vídeo aqui O sul da Califórnia é reconhecido por ter uma das maiores populações de golfinhos do mundo. Apesar de terem o costume de nadar em grupos pequenos, golfinhos são vistos com frequência nadando em 'bandos' grandes na região. Grupo de mais de 500 golfinhos é visto no mar da praia de Copacabana Grupo de golfinhos 'acompanha' passeio de barco no litoral de SP Aparições de baleias jubartes cada vez mais próximas à costa do Brasil chamam atenção
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Louvre retira de ala o nome da família Sackler, ligada à epidemia de opioides nos EUA
Família lucra com o OxyContin, um poderoso analgésico opiáceo. À TV local, diretor do Louvre disse que período de homenagem à família em parte do museu chegou ao fim. Repórter da AFP diz ter visto as placas que indicam a Ala Sackler de Antiguidades Orientais cobertas por fita-crepe Bernard Jaubert/AFP/Arquivo O Louvre retirou de uma das suas alas o nome da família Sackler, informou nesta quarta-feira (17) a agência France-Presse (AFP). Os doadores do museu de Paris são acusados de lucrar com um analgésico opioide altamente viciante, responsável por uma epidemia nos EUA. Um repórter da AFP relata ter visto as placas que indicavam a Ala Sackler de Antiguidades Orientais do museu cobertas por fita-crepe. A galeria recebeu este nome por conta de uma doação de US$ 3,6 milhões feita pela família Sackler em 1996. Nesta terça-feira (16) o diretor do museu, Jean-Luc Martinez, disse à TV local que a ala não carregaria mais o nome dos mecenas por ter ultrapassado os 20 anos de homenagem. Família Sackler deu nome a ala do museu após uma doação de US$ 3,6 milhões em 1996. 139904/Creative Commons Epidemia de opiáceos Recentemente o Louvre enfrentou críticas sobre sua ligação com a família Sackler, proprietária da farmacêutica Purdue Pharma, que está em mais de mil ações judiciais por conta da relação do analgésico OxyContin com a crise dos opiáceos nos EUA. Quem é a família de bilionários acusada de se beneficiar da crise de drogas nos EUA Nos últimos meses, importantes museus como o Guggenheim e o Metropolitan, de Nova York, e o Tate e o National Portrait Gallery, de Londres, se posicionaram contrários à família e disseram que deixariam de aceitar suas doações. Em 2017, ao menos 47 mil pessoas morreram de overdose de opiáceos nos EUA, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). Na França, médicos alertam para o fato de que 12 milhões de pessoas no país estão consumindo opioides, e que não foram informadas sobre uma potencial dependência e risco de overdose.
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Sarcófago de ouro de Tutancâmon é restaurado pela primeira vez desde sua descoberta em 1922
Junto a coleção da tumba do faraó menino, peça será uma das centrais do novo Grande Museu Egípcio, que será aberto em 2020. Sarcófago de ouro de Tutancâmon é restaurado pela primeira vez desde sua descoberta em 1922 REUTERS/Mohamed Abd El Ghany Especialistas começaram os trabalhos de restauração no sarcófago banhado a ouro do faraó menino do Egito Tutancâmon pela primeira vez desde a descoberta da tumba em 1922, informou o Ministério de Antiguidades do Egito nesta quarta-feira (17). O sarcófago e a coleção da tumba de Tutancâmon serão as peças centrais do novo Grande Museu Egípcio, que será aberto no ano que vem próximo às Pirâmides de Gizé. O arqueólogo britânico Haward Carter descobriu a tumba do rei da 18ª dinastia no Vale dos Reis em Luxor em 1922. A tumba estava intacta e incluía cerca de 5 mil artefatos. O ministério disse que o sarcófago foi transportado do sul do Egito para o museu há três dias "para que fosse restaurado pela primeira vez desde a descoberta da tumba". "O sarcófago sofreu muitos danos, incluindo rachaduras nas camadas douradas de gesso, e há também uma fragilidade geral nas camadas de ouro", disse Eissa Zidan, Diretor do Departamento de Restauração do museu. "O trabalho de restauração vai durar cerca de oito meses", acrescentou. O Egito anunciou anteriormente que o novo museu, que está sendo construído há aproximadamente 15 anos e é parcialmente financiado pelo Japão, irá abrir oficialmente até o final de 2020.
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O vilarejo em que as pessoas não são chamadas por nomes, mas melodias
Em povoado na Índia, é tradição que as mães criem melodias – como pequenas canções de ninar – para chamarem seus bebês. Mulher no vilarejo Kong Thong BBC News Ninguém no vilarejo Kong Thong, em uma região montanhosa no leste da Índia, sabe como e quando a tradição começou. Mas ali, as pessoas chamam umas as outras com melodias, e não nomes. Cada pessoa é representada por uma melodia. Esses chamados – semelhantes a curtas canções de ninar – são criados pelas mães para seus bebês. Clique aqui para ver o vídeo Vilarejo Kong Thong, na Índia, onde as pessoas são conhecidas por melodias BBC News
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Mona Lisa será deslocada temporariamente dentro do Louvre para reforma em sala
Museu francês informou que tela deve retornar para sua sala original em outubro. Mudança faz parte de reforma no museu, iniciada em janeiro. Mona Lisa será deslocada no Louvre até outubro para reforma em sala JEAN-PIERRE MULLER / AFP Mona Lisa, obra icônica de Leonardo da Vinci instalada no Museu do Louvre, será excepcionalmente deslocada durante alguns meses dentro da instituição para uma reforma na sala em que fica exposta, anunciou o principal museu da França. O quadro será transferido em 16 de julho para Galeria Médicis, uma das mais amplas do local. O público poderá observar a obra a partir do dia seguinte em uma vitrine climatizada, similar ao local em que está exposto atualmente. O Museu do Louvre iniciou em 2014 sua maior reforma desde os anos 1980, para melhorar a gestão do fluxo – mais de 10 milhões de visitantes em 2018 – e adequar-se às novas normas de segurança. "É o início de uma imensa reforma no interior e exterior", disse à AFP Jean-Luc Martinez, presidente do Louvre, na época. A reforma do espaço começou em janeiro e todas as obras foram retiradas, exceto "As Bodas de Caná", de Veronese, e "Mona Lisa". Esta retornará à sala original ao final das obras, em outubro. Initial plugin text Exibida desde 2005 atrás de uma vitrine blindada, a "Mona Lisa" é, ao lado da "Venus de Milo" e da "Vitória de Samotrácia", uma das obras indispensáveis do maior museu do mundo. Especialistas afirmam que a obra é frágil e que os deslocamentos dentro do museu são incomuns. A tela foi pintada a óleo sobre uma fina placa de madeira de álamo que, com o tempo, encurvou e provocou uma fissura. Em 1964, o quadro atravessou o Atlântico por decisão do governo francês, apesar das advertências dos curadores. Em 1911, quando "A Gioconda" era menos célebre, um pintor italiano tirou o quadro do Louvre, escondido em seu macacão de trabalho. A obra foi encontrada dois anos mais tarde.
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Inverno no Brasil: veja os recordes de temperaturas mínimas já registradas no país e o frio das cidades turísticas
Quem gosta do clima de inverno pode aproveitar para viajar atrás de destinos que, historicamente, já bateram recordes negativos nos termômetros. Amanhecer gelado na Serra catarinense Mycchel Legnaghi/Divulgação A frente fria avançou e derrubou de novo as temperaturas no Sul e no Sudeste. Nesta quarta-feira (17), Campos do Jordão (SP) chegou a 1,6°C e São Joaquim (SC) teve mínima de -1,4°C. Quem gosta deste clima de inverno pode aproveitar para viajar atrás de destinos que, historicamente, já bateram recordes negativos nos termômetros. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a menor temperatura já registrada no Brasil foi de -11,6°C, em Xanxerê, no Oeste de Santa Catarina, a 500 km da capital. O termômetro chegou a este número por lá há 74 anos, em 1945. Neste ano, os recordes mais recentes foram registrados no dia 7 de julho. Em General Carneiro, no Paraná, os termômetros marcaram -7,1°C. Em Itatiaia, no Rio de Janeiro, foi ainda mais frio: -8,1°C. Geada foi registrada em São Joaquim em 7 de julho deste ano Mycchel Legnaghi/São Joaquim Online A capital mais fria do Brasil é Curitiba, com mínima média de 13,4°C nos últimos 30 anos. O recorde de frio já registrado na cidade foi de -5°C em 1955. Já nos principais destinos turísticos do país, as mínimas recordes são um pouco menos "frias". Em Bento Gonçalves, na região do Vale dos Vinhedos, no Rio Grande do Sul, a mínima recorde foi de -4,5°C, registrada em julho de 2000. Em Teresópolis, no Rio de Janeiro, a menor temperatura mínima registrada foi de -1,4°C em junho de 1933. Em Minas Gerais, Poços de Caldas já chegou a -3,2°C em 1942. Monte Verde, também em Minas, registrou -3,6°C em 2011. Geada no Parque Barigui, em Curitiba. Capital é a mais fria do país, com média de 13,4°C nos últimos 30 anos, segundo o Inmet. Lud Rogério de Araújo Neto/Você na RPC Confira abaixo as cidades indicadas pelo Ministério do Turismo como os melhores destinos do inverno no Brasil e as mínimas registradas nestes locais, de acordo com o Inmet: Bento Gonçalves (RS): mínima de -4,5°C em 14 de julho de 2000 Gramado (RS): o Inmet não tem estação Canela (RS): mínima de -3,9°C em 14/07/1972 São Joaquim (SC): o Inmet não tem estação Petrópolis (RJ): mínima de 0,4ºC no Pico do Couto em 30 de julho de 2007 Teresópolis (RJ): mínima de -1,4ºC em 10 de junho 1933 Nova Friburgo (RJ): mínima de -1,1ºC, em 10 de junho 2011 Penedo (RJ): o Inmet não tem estação Visconde de Mauá (RJ): o Inmet não tem estação Campos do Jordão (SP): o Inmet não tem estação Monte Verde (MG): mínima de -3,6ºC em 5 de agosto de 2011 Gravatá (PE): o Inmet não tem estação Garanhuns (PE): mínima de 10ºC em 3 setembro de 1933 Serra do Tepequém (RR): o Inmet não tem estação Temperaturas mínimas no Brasil Infográfico: Guilherme Pinheiro/G1 Canela (RS) decorada para a temporada de inverno de 2019. Rafael Cavalli/SerraPress/Divulgação/Secretaria de Turismo de Canela Monte Verde registrou -2,1º no dia 7 de julho, segundo o Inmet. Nélson Pacheco Geada em Maria da Fé, no Sul de Minas William Siqueira Monte Verde registrou temperaturas negativas em 9 de julho. Rebeca Wagner
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Traje usado por Neil Armstrong na Apollo 11 volta a ser exibido em museu
É a primeira vez em 13 anos que o traje é exibido. Traje usado por Neil Armstrong quando caminhou na Lua em 20 de julho de 1969 exibido no museu Smithsonian. Jim Preston/Smithsonian Air and Space Museum/Handout via Reuters/ O traje espacial que o astronauta Neil Armstrong utilizou durante sua missão à Lua foi exposto ao público pela primeira vez em 13 anos nesta terça-feira (16), no museu aeroespacial do Smithsonian, exatamente 50 anos depois que a Apollo 11 foi lançada ao espaço. O traje esteve exposto no mesmo local até 2006, quando foi removido para prevenir a deterioração. Astronauta Neil Armstrong na Lua Divulgação/Nasa O filho de Armstrong, Rick, apresentou o traje ao lado do vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, que falou sobre como o país estava fortemente dividido no final dos anos 1960, mas se uniu em orgulho quando Armstrong se tornou o primeiro homem a caminhar na Lua. Armstrong morreu em 12 de agosto de 2012 em Cincinnati, Ohio. "Além das contribuições à ciência e ao conhecimento humano, naquele breve momento o homem que vestiu este traje uniu nossa nação e o mundo", disse Pence. "Apollo 11 é o único evento do século 20 que tem uma chance de ser amplamente recordado no século 30", afirmou o vice-presidente. "Daqui a mil anos, 20 de julho de 1969 provavelmente será uma data que viverá nas mentes e imaginações de homens e mulheres, aqui na Terra, pelo nosso Sistema Solar, e além." Conservação Nos últimos 13 anos, o traje foi objeto de extensos trabalhos de conservação, que incluíram entrevistas com os designers e criadores do traje especial e pesquisas a respeito dos materiais e produtos utilizados. "A complexidade do traje garantiu que ele poderia sustentar a vida humana nos ambientes mais hostis: calor e frio extremos, radiação, micrometeoritos e as ameaças dos cortes por rochas afiadas – tudo teve de ser levado em consideração", disse Ellen Stofan, diretora do museu de Washington, no evento. Lisa Young, restauradora do Museu Nacional do Ar e do Espaço Smithsonian ajusta traje usado por Armstrong quando o astronauta esteve na Lua em 1969. Kevin Fogarty/Reuters Initial plugin text
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