Turismo de MS faz “roadshow” em cinco cidades de São Paulo
O objetivo é fomentar, divulgar e promover o destino de Mato Grosso do Sul como destino de viagens de natureza e lazer para profissionais qualificados do trade turístico Campo Grande (MS) – De 15 a 19 de julho a Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul e empresários do setor, em parceria com o […]
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Além das novatas Paraty e Ilha Grande, veja lista de patrimônios brasileiros reconhecidos pela Unesco
Agora, são 22 os lugares brasileiros na lista da Unesco por terem um excepcional valor universal, isto é, com grande riqueza cultural ou natural. Pela primeira vez, o Brasil tem um sítio misto reconhecido por sua cultura e natureza: Paraty e Ilha Grande. No litoral da Costa Verde, elas foram reconhecidas nesta sexta-feira (5) como patrimônio mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). Agora, são 22 os lugares brasileiros na lista da Unesco por terem um excepcional valor universal. Alguns fazem parte da lista por sua riqueza cultural e, outros, pelo importante patrimônio natural. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) é a agência do governo federal responsável pela preservação e manutenção do patrimônio histórico e cultural no país. Veja abaixo quais são eles e quando foram inscritos na lista. Sítios do Patrimônio Cultural Cidade Histórica de Ouro Preto, Minas Gerais: incluída em 1980 Procissões, missas e encenações marcam a Semana Santa em Ouro Preto Ane Souza/Prefeitura de Ouro Preto Centro Histórico de Olinda, Pernambuco: incluído em 1982 Águas de Oxalá abrem carnaval de Olinda Marlon Costa/Pernambuco Press Missões Jesuíticas Guarani, Ruínas de São Miguel das Missões, Rio Grande de Sul e Argentina: incluídas em 1983 Igreja de São Miguel Divulgação/Iphan Centro Histórico de Salvador, Bahia: incluído em 1985 materia verão salvador Egi Santana/G1 Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas do Campo, Minas Gerais: incluído em 1985. Santuário do Bom Jesus do Matosinhos, em Congonhas, patrimônio cultural da humanidade reconhecido pela Unesco Pedro Ângelo/G1 Plano Piloto de Brasília, Distrito Federal: incluído em 1987. Ipê-roxo na Esplanada dos Ministérios Marcello Casal Jr/Agência Brasil Parque Nacional Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato, Piauí: incluído em 1991. Cravado no sertão piauiense, Parque Nacional da Serra da Capivara tem 130 mil hectares FUNDHAM Centro Histórico de São Luís do Maranhão: incluído em 1997. Centro histórico de São Luis do Maranhão, um exemplo excepcional de cidade colonial portuguesa adaptada às condições climáticas da América do Sul equatorial Divulgação/Iphan Centro Histórico da Cidade de Diamantina, Minas Gerais: incluído em 1999. Centro histórico de Diamantina, que fica no nordeste do estado de Minas Gerais Divulgação/Iphan Centro Histórico da Cidade de Goiás: incluído em 2001. Casa de Cora Coralina na cidade de Goiás. Cidade é marcada pelo período colonial dos séculos 18 e19 Divulgação/Iphan Praça de São Francisco, na cidade de São Cristóvão, Sergipe: incluída em 2010. Praça de São Francisco Divulgação/Iphan Rio de Janeiro, paisagens cariocas entre a montanha e o mar: incluído em 2012. Cristo Redentor visto de perto em voo de helicóptero no Rio Erika Dorta/VC no G1 Conjunto Moderno da Pampulha: incluído em 2016. Museu de Arte da Pampulha, em Belo Horizonte Mariane Botelho/Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte Sítio Arqueológico Cais do Valongo: incluído em 2017. O Cais do Valongo, no Rio de Janeiro, foi o principal porto de entrada de africanos escravizados no Brasil e nas Américas Divulgação/Iphan Sítios do Patrimônio Natural: Parque Nacional de Iguaçu, em Foz do Iguaçu, Paraná e Argentina: incluído em 1986. O Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná, recebeu 40.553 visitantes nos quatro dias de fim de semana prolongado de carnaval Zig Koch/Divulgação Mata Atlântica – Reservas do Sudeste, São Paulo e Paraná: incluídas em 1999. Mata Atlântica Prefeitura de Paraty Costa do Descobrimento – Reservas da Mata Atlântica, Bahia e Espírito Santo: incluídas em 1999. Famosa pelos cenários deslumbrantes a Costa do Descobrimento é rica por natureza Devanir Gino/ TG Complexo de Áreas Protegidas da Amazônia Central: incluído em 2000. No Parque Nacional do Jaú, Ariranha é flagrada em seu habitat: equilíbrio dos biomas em jogo Fernanda Abra/Esalq Complexo de Áreas Protegidas do Pantanal, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul: incluído em 2000. Jacaré nada no Rio São Lourenço, também conhecido como Rio Cuiabá, dentro do território do Parque Nacional do Pantanal Matogrossense Eduardo Palacio/G1 Áreas protegidas do Cerrado: Chapada dos Veadeiros e Parque Nacional das Emas, Goiás: incluídas em 2001. Um paraíso no estado de Goiás: a Chapada dos Veadeiros precisa de proteção para não se perder André Dib/Divulgação Ilhas Atlânticas Brasileiras: Reservas de Fernando de Noronha e Atol das Rocas: incluídas em 2001. Arquipélago de Fernando de Noronha foi descoberto em 1503 pelo navegador italiano Américo Vespúcio ICMBio
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Quantos dias devemos tirar de férias?
Sair de férias é ótimo – mas, em algum momento, todo mundo quer voltar para casa. Será que é porque atingimos nosso ‘ponto de felicidade’? Foto de arquivo mostra turistas fazendo selfie na neve diante da Torre Eiffel em Paris Lionel Bonaventure/AFP Sair de férias é maravilhoso. Só de planejá-las já ficamos felizes. Sem contar que os dias de folga podem reduzir o risco de ataque cardíaco e depressão. E, quando voltamos ao trabalho, provavelmente estamos mais engajados e criativos. Mas quantos dias devemos tirar? Será que podemos aplicar um conceito econômico chamado bliss point (ponto de felicidade ou ponto ideal, em tradução livre), para determinar a duração perfeita das nossas férias, seja festejando em Las Vegas ou acampando nas montanhas? O conceito de "ponto de felicidade" tem dois significados diferentes, mas relacionados. Na indústria de alimentos, quer dizer identificar a combinação perfeita de sal, açúcar e gordura para incluir nos produtos, de modo que fiquem irresistíveis e deixem os consumidores apaixonados. Mas também é um conceito econômico que se refere ao nível de consumo em que ficamos mais satisfeitos, o pico a partir do qual qualquer consumo adicional nos deixa menos satisfeitos. Com a comida, sabores distintos tendem a sobrecarregar o cérebro, o que pode diminuir nosso apetite, algo conhecido como "saciedade sensorial específica". Quando se trata de música, nós arruinamos nossas músicas favoritas as ouvindo demais, mudando assim a forma como nossos cérebros reagem a elas. Mas como isso funciona quando o assunto é tirar férias? Muitos de nós já vivenciamos esse ponto em que, embora tenhamos nos divertido muito, estamos prontos para voltar para casa. É possível que, mesmo relaxando na praia ou desbravando novos lugares, a gente possa enjoar de uma sensação boa? Por que a dopamina é fundamental Foto de arquivo mostra cariocas e turistas que lotavam a Praia de Ipanema, na Zona Sul do Rio, no início do verão Alba Valéria Mendonça/G1 Não dá para ter certeza, mas os psicólogos acreditam que a dopamina – um neurotransmissor responsável pela sensação de prazer que o cérebro libera em resposta a atividades humanas recompensadoras – desempenha um papel nisso. As atividades recompensadoras podem incluir ações que sejam biologicamente significativas, como comer e fazer sexo, assim como estímulos como dinheiro, jogos de azar ou estar apaixonado. A dopamina é conhecida por produzir um estado de bem-estar. E de acordo com Peter Vuust, professor de neurociência na Universidade de Aarhus, na Dinamarca, desbravar um novo lugar aumenta os níveis de dopamina, porque costuma desafiar as pessoas a se adaptarem a novos ambientes, culturas e rotinas. Segundo ele, quanto mais complexa for uma experiência, maior é a probabilidade de ficamos "repletos" de dopamina. "Se a experiência é unidimensional, você se cansa muito rapidamente. Mas, se for variada e desafiadora, continuará sendo interessante. E o 'bliss point' será protelado", afirma. Ele explica que a nossa expectativa em relação a experiências prazerosas aumenta os níveis de dopamina, assim como a sensação de familiaridade – voltar a um hotel ou lugar que você gosta, por exemplo. A superfamiliaridade, por outro lado, reduz o prazer à medida que ficamos entediados. Novidade é bom Turista na área rural de Gonçalves, no Sul de Minas Gerais Roberto Torrubia/Divulgação Gonçalves Há, no entanto, poucas pesquisas sobre o tema. Jeroen Nawijn, professor e pesquisador da Universidade de Ciências Aplicadas de Breda, na Holanda, diz que a maioria dos estudos sobre felicidade nas férias – inclusive o dele – analisaram viagens curtas de não mais do que duas semanas, uma vez que há poucos conjuntos de dados para estudar. Sua pesquisa sobre o estado de espírito de 481 turistas na Holanda, a maioria em viagens de 17 dias ou menos, não encontrou evidências do chamado "ponto de felicidade". "Não acho que as pessoas alcançarão o 'bliss point' durante férias relativamente curtas", diz Nawijn. Mas ele acredita que "definitivamente poderia acontecer em viagens mais longas". Existem algumas teorias de por que isso pode ocorrer. A primeira argumenta que simplesmente ficamos entediados, da mesma forma quando ouvimos a mesma música repetidas vezes. Um estudo mostrou que entre um terço e pouco menos da metade do aumento da felicidade nas férias é proveniente da novidade ou da sensação de que os estímulos são diferentes da vida cotidiana. Em viagens mais longas, há mais tempo para nos acostumarmos aos estímulos ao redor, especialmente se ficarmos em um único destino e praticarmos atividades parecidas – por exemplo, em um resort. Então, mais uma vez, as pessoas podem simplesmente variar as atividades durante as férias para evitar o tédio. É possível aproveitar as folgas por várias semanas se tivermos liberdade e meios para escolher o que fazer, diz Nawijn. O que você faz importa Turistas fazem selfie Reuters É verdade, sem dúvida, que a nossa percepção de felicidade durante o lazer depende se temos autonomia sobre as atividades que estamos realizando, de acordo com pesquisa publicada na revista científica "Journal of Happiness Studies". O estudo mostrou que há vários caminhos para chegar ao "ponto de felicidade" neste caso, incluindo atividades que nos desafiam e proporcionam oportunidades de aprendizado, assim como as que têm propósito e significado, como o trabalho voluntário. Se atividades distintas deixam pessoas diferentes felizes, então, os "pontos de felicidade" provavelmente são bastante individualizados, avalia Leaf Van Boven, professor de psicologia e neurociência da Universidade do Colorado em Boulder, nos EUA. Ele acredita que as programações podem ser determinantes para os "pontos de felicidade" durante férias. Uma consideração importante, observa ele, é a energia física e psicológica necessária para realizá-las. Algumas atividades são fisicamente exaustivas para a maioria das pessoas, como caminhadas nas montanhas. Outras, como cair na farra em Las Vegas, são cansativas mentalmente e fisicamente. Van Boven acredita que se ficamos esgotados nas férias, "os pontos de felicidade podem ocorrer em níveis mais baixos do que as pessoas esperam". Mas as diferenças individuais são enormes, aponta Ad Vingerhoets, professor de psicologia clínica na Universidade de Tilburg, na Holanda. Segundo ele, algumas pessoas podem achar que passar férias relaxando na praia é enfadonho, e vice-versa. "Escolher atividades que se adequem aos seus gostos pessoais, limitando aquelas que te deixam esgotado, pode postergar o ponto de felicidade", diz ele. Mas nenhuma pesquisa foi feita ainda para confirmar se esta hipótese é verdadeira. Escolha seu ambiente Turistas da Indonésia posam para foto em Londres Olivia Harris/Reuters Outro fator importante pode ser o ambiente em que passamos nossas férias. Uma cidade, por exemplo, pode ser estimulante. Mas a aglomeração de gente, o barulho e as luzes noturnas, capazes de afetar nosso sono, podem causar estresse físico, emocional e ansiedade. "Os constantes estímulos nas cidades podem sobrecarregar nossos sentidos e nos estressar", diz Jessica de Bloom, pesquisadora das universidades de Tampere e Groningen, na Finlândia e na Holanda, respectivamente. Isso é especialmente verdadeiro se também estamos nos adaptando a uma nova cultura que nos desafia. "Isso sugere que você alcançaria o 'ponto de felicidade' mais rapidamente em um ambiente urbano do que na natureza, o que sabemos que pode melhorar muito o bem-estar mental", diz ela. Mas, novamente, as diferenças individuais são relevantes. Colin Ellard, professor de neurociência cognitiva da Universidade de Waterloo, no Canadá, diz que, embora algumas pessoas considerem as cidades opressivas, outras podem prosperar nelas. Segundo ele, os moradores de cidades, por exemplo, podem se sentir mais confortáveis em férias urbanas, já que a pesquisa mostra que temos tendência a gostar de estímulos que são familiares. Então, observa Ellard, pode ser que as pessoas da cidade estejam tão estressadas fisiologicamente quanto todo mundo, mas não estão cientes disso porque estão acostumadas com o estresse. "De qualquer maneira, imagino que haja uma diferença demográfica no 'ponto de felicidade' das pessoas", diz ele. Mas a falta de pesquisa nesta área torna impossível ter certeza. Conheça a si mesmo A boa notícia, no entanto, é que existem muitas maneiras de adiar o ponto de felicidade, mesmo que não saibamos exatamente em que momento isso acontece. Planejar para onde você vai, quais atividades vai fazer e com quem é uma maneira de descobrir seu "ponto de felicidade" individual. Ondrej Mitas, pesquisador de emoções na Universidade de Breda, acredita que todos nós subconscientemente atendemos nossos "pontos de felicidade" planejando o tipo de férias e atividades que achamos que gostaríamos pelo tempo que achamos que preferiríamos. É por isso que as férias em família ou em grupo – que combinam os desejos de várias pessoas – pode ter "pontos de felicidade" mais curtos, já que não conseguimos priorizar nossas necessidades individuais, diz ele. Mas Mitas afirma que a perda de autonomia pode ser compensada pela construção de fortes relações sociais com os grupos durante as férias, que a pesquisa mostra como um indicador significativo de felicidade. Nesse caso, diz ele, o bliss point pode ser prolongado. O problema é que a maioria de nós provavelmente está errando em nossas previsões de felicidade, acrescenta Mitas, já que estudos concluem que não somos muito bons em antever como as decisões nos fazem sentir. "Será preciso uma profunda reflexão, tentativa e erro para saber o que nos faz felizes e por quanto tempo, que é a chave para postergar o ponto de felicidade das férias."
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Virgin Galactic, do bilionário Richard Branson, anuncia fusão e plano de abrir capital na bolsa
Acordo prevê que empresa de investimentos SCH terá 49% da nova companhia. Bilionário Richard Branson, fundador da Virgin Galactic AP A companhia de turismo espacial Virgin Galactic, do bilionário britânico Richard Branson, anunciou nesta terça-feira (9) uma "fusão" com a Social Capital Hedosophia Holdings (SCH) para criar "a primeira empresa de turismo espacial de capital aberto listada em bolsa de valores". A SCH é uma empresa de investimentos e terá 49% da empresa fruto da fusão, cuja conclusão está prevista para o segundo semestre deste ano, em operação avaliada em US$ 1,5 bilhão. Uma declaração conjunta da Virgin Galactic e da SCH explica que o fundador desta última, Chamath Palihapitiya, investirá US$ 100 milhões adicionais na transação e assumirá a presidência da nova companhia. "Após a conclusão desta operação, a maioria dos fundos no capital da SCH deverá se somar ao saldo da Virgin Galactic para financiar sua operação e crescimento", disseram os dois sócios. A Virgin Galactic ainda não fez voos definitivos, mas já começou a vender passagens por cerca de US$ 250 mil. A empresa informou no comunicado desta terça que mais de 600 pessoas de 60 países já fizeram reservas na Virgin Galactic, com depósitos de cerca de US$ 80 milhões de dólares para garantir um lugar nos primeiros voos espaciais. Aeronaves da Virgin Galactic em teste; empresa é do bilionário Richard Branson Divulgação Eles não detalharam quanto dinheiro poderia ser investido na Virgin Galactic depois dessa operação. Segundo o "Wall Street Journal", a quantia pode chegar a US$ 800 milhões. O grupo Virgin, do magnata Richard Branson, começou com lojas de música e chegou até a empresa Virgin Galactic. A empresa chamou a atenção em 2014, depois que um de seus veículos explodiu durante um voo de teste na Califórnia, matando um piloto e ferindo outro. Elon Musk, Jeff Bezos, Richard Branson: os multimilionários que disputam a nova corrida espacial
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A armadilha das palavras em inglês que soam idênticas
Homófono é o termo dado para definir palavras que são pronunciadas da mesma forma, mas têm significados diferentes. Homófono é o termo dado para definir essas palavras. Saulo Galdino/Unifor Como você pronunciaria “air”? E “heir”? Há alguma diferença? Quais são as palavras em inglês pronunciadas da mesma forma, mas com significados diferentes? Homófono é o termo dado para definir essas palavras. A BBC News Brasil preparou um vídeo (veja) explicando o que são as palavras homófonas e qual a sua relevância na língua inglesa. Este vídeo explica por que palavras como “they’re”, “their” e “there” confundem tanto estrangeiros, quanto britânicos.
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Cidades declaram estado de emergência climática
Inspirados pelo 'Fridays for Future', cada vez mais governos municipais de todo o mundo aprovam resoluções para enfrentar os desafios climáticos crescentes. Cidade de Constança, na Alemanha, fronteira com a Suíça Nouhailler/VisualHunt Mera política simbólica ou uma guinada verdadeira? Nos últimos anos, um número cada vez maior de cidades vem declarando as mudanças climáticas como uma emergência. Pioneiros foram prefeituras na Austrália (2016), Estados Unidos (2017), Canadá e Reino Unido (2018). Em 2019 o movimento também chegou ao continente europeu: os parlamentos nacionais do Reino Unido, Irlanda, França e Portugal também aprovaram recentemente resoluções definindo as mudanças climáticas como ameaças graves. Na Alemanha, a cidade de Constança, na fronteira com a Suíça, foi a primeira a declarar emergência climática. O exemplo foi seguido por mais de 45 municipalidades do país, entre elas, as de metrópoles como Düsseldorf, Münster, Aachen, Bonn, Kiel e Saarbrücken. De acordo a Aliança Climática Hamm, mais de 100 conselhos municipais da Alemanha pretendem discutir e votar pedidos de emergência climática nas próximas semanas. A rede de proteção climática Declaração de Emergência do Clima e a Mobilização em Ação registra que mais de 700 cidades em todo o mundo já proclamaram emergência climática. Greve pelo Futuro Em Constança, o impulso veio do movimento ambientalista Greve pelo Futuro (originalmente Fridays for Future). "As metas climáticas têm agora a mais alta prioridade", afirma a estudante Noemi Mundhaas, de 24 anos, que junto a outros escolares e estudantes universitários convenceu o prefeito e todas as bancadas do parlamento local a declararem emergência climática. Na cidade do sul da Alemanha, todas as decisões do conselho municipal devem agora também ser examinadas quanto à compatibilidade climática, sendo então dada preferência a soluções "que tenham um efeito positivo sobre o clima, meio ambiente e proteção das espécies". Além disso, o clima deve ser protegido de forma melhor e mais rápida, e o prefeito deve ser informado semestralmente sobre o progresso e as dificuldades na redução de emissões. Mas quão vinculativo é tudo isso? A estudante Mundhaas diz estar contente por sua cidade agora ter dado ao menos "os primeiros passos". Segundo ela, declarar a emergência climática foi "um sinal muito forte para a população", pois "o assunto está presente no cotidiano das pessoas, e já vemos muito movimento". "É provável que estacionamentos fiquem mais caros, e na primeira reunião do conselho foi decidida a obrigatoriedade de energia solar para todos os novos edifícios", relata Mundhaas. Mas tudo isso não é suficiente, ressalva, "temos agora que dar grandes passos para controlar a crise climática". Colônia quer proclamar emergência Agora Colônia também planeja declarar estado de emergência climática. Com as manifestações da Greve pelo Futuro, ninguém pode mais escapar do tema da proteção climática, afirmou à DW a prefeita da cidade, Henriette Reker. Ela diz agora observar em sua administração "uma conscientização muito mais profunda da necessidade de proteção climática, o que não era o caso em épocas anteriores". "Nós, nas cidades, somos os principais emissores, e por isso temos que assumir a maior responsabilidade pela proteção climática. E acho bom que agora se tomem medidas concretas. Queremos fazer isso em Colônia." Como primeira metrópole alemã com mais de 1 milhão de habitantes, Colônia quer proclamar a emergência climática e assumir uma "transformação absolutamente necessária na cidade". Para limitar o aquecimento global a 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais, em seu projeto de resolução o conselho municipal declara "necessária uma mudança imediata, abrangente e sem precedentes, em todos os setores da sociedade". Cidade de Colônia, na Alemanha Byte/VisualHunt Em seu planejamento futuro, Colônia quer considerar os efeitos dos projetos sobre o clima, investir mais em energias renováveis nos serviços públicos municipais e criar um sistema de transporte sustentável. A metrópole renana pretende alcançar o objetivo de neutralidade climática até 2050 – ou até mais cedo, se depender da prefeita Reker. Düsseldorf, capital do altamente industrial estado da Renânia do Norte-Vestfália, quer estar climaticamente neutra já em 2035. Em algumas municipalidades inglesas "a meta é a neutralidade climática até 2030", informa Sarah Mekijan, da rede Aliança Climática, que representa os interesses de 1.700 cidades da Europa. Ela diz ver a tendência de declarar a emergência climática também em outras cidades europeias, sendo "apenas uma questão de tempo" até outros seguirem o exemplo. Sem relevância legal Embora essas decisões não tenham "relevância legal", Mekijan ressalta que a declaração da emergência climática é muito importante, por enfatizar "a urgência existencial e a crise". Os iniciadores do movimento emergencial nas cidades concordam. Em Colônia, Michael Flammer, pai de três filhos, apresentou ao conselho municipal uma "Resolução para declaração da emergência climática", e encontrou ressonância entre os partidos. Muitos veem as decisões dos parlamentos municipais como um sinal importante. "Por trás disso há uma mensagem absolutamente correta: as cidades estão definindo o caminho para um estilo de vida em conformidade com os desafios climáticos", apontou Uwe Schneidewind, presidente do Instituto do Clima, Meio Ambiente e Energia de Wuppertal, professor de Sustentabilidade na Universidade de Wuppertal e membro da ONG Clube de Roma. Agora é preciso ver se essa "ação nas cidades vai se consolidar nas próximas semanas e meses", ressaltou Schneidewind. Isso vai resultar numa mudança cultural fundamental? Para o professor de Sustentabilidade, uma coisa é certa: "Os desafios são tão fundamentais, que a questão climática vai repetidamente parar na agenda política. E isso acontecerá de forma muito mais intensa do que no passado".
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Programa Investe Turismo é lançado oficialmente em Mato Grosso do Sul
Ações iniciadas pela Fundtur, em parceria com o Sebrae-MS, contemplam promoção e marketing e visam a atração de investimentos para os pontos turísticos da região Campo Grande (MS) – Com a presença de empresários do setor turístico e autoridades regionais e nacionais, foi lançado esta semana (03.07) em Bonito o programa Investe Turismo, desenvolvido pelo […]
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MS aprimora norma sobre transporte de turistas para estimular o setor
Campo Grande (MS) – Uma mudança na regra sobre o transporte turístico de passageiros entre municípios deverá melhorar as condições da oferta do serviço pelas empresas do setor em Mato Grosso do Sul. A Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (Agepan) aprimorou a norma sobre os tipos de veículos permitidos, e agora passa a ser […]
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Vale do Elqui, no Chile, aguarda 200 mil turistas para acompanhar o eclipse solar
Região tem os observatórios de La Silla e Cerro Tololo, além de iniciativas municipais como o Mamalluca, primeiro centro de observação turística do Chile. vista da cidade chamada Diaguitas no Vale do Elqui na região de Coquimbo, no Chile. Pablo Sanhueza/Reuters Mais de 200 mil pessoas de diversas partes do planeta se reunirão no dia 2 de julho no Vale do Elqui, no Chile, para observar o eclipse total do sol, um espetáculo tão mágico como o lugar onde o fenômeno será observado e no qual o céu e a terra se fundem em um oásis repleto de magnetismo. VÍDEO explica eclipse solar Teste que provou teoria de Einstein será refeito Os mitos por trás do eclipse Recebida pelo brilho das estrelas e o vaivém das ondas do Pacífico, a região de Coquimbo e seu espetacular Vale do Elqui se apresenta aos visitantes não só como o epicentro deste evento natural, mas como um dos destinos turísticos mais especiais do Chile, graças à sua imensa oferta gastronômica, cultural e de aventura. A excelente qualidade de observação dos céus, principal atrativo da região é acompanhada por um entorno natural marcado por uma imensidão mística. Uma mulher testa óculos especiais para o eclipse solar total em Coquimbo, no Chile. Rodrigo Garrido/Reuters Esta região chilena concentra hoje quase 60% da observação astronômica mundial, com os observatórios de La Silla e Cerro Tololo como principais expoentes, e também se destaca através de iniciativas municipais como o Mamalluca, primeiro centro de observação turística do Chile. O Vale do Elqui, um dos lugares privilegiados do mundo para observar o Universo, foi somando novas propostas para oferecer ao visitante uma experiência total, baseada na sua relação com o cosmos, que já atraiu com o seu magnetismo povos pré-hispânicos como os Diaguitas e os Incas. Vicuña, capital mundial da astronomia em 2019, "conta com outros atrativos, como ser o berço de Gabriela Mistral", escritora chilena ganhadora do Nobel de Literatura em 1945, cuja figura inspirou a criação do roteiro turístico "mistraliana", explica à Agência Efe o prefeito da cidade, Rafael Vera. "Nós nos chamamos de coração do Vale do Elqui e terra do pisco. Temos entre 300 e 320 dias de sol por ano, um fato que cria uma sinergia entre o céu e as pessoas. Muitos visitantes chegam buscando essa experiência de submergir na natureza e descansar", explicou. A indústria local conta para isso com um grande leque de atividades: desde passeios de bicicleta pelas profundezas místicas dos vales desérticos até a prática de kitesurf e windsurf no reservatório de Puclaro, e, para completar, uma merecida massagem em algum dos muitos centros especializados. A região conta com uma consolidada oferta hoteleira que visa proporcionar uma experiência total na natureza, e estabelecimentos seletos pensados para oferecer as maiores comodidades a visitantes de alto nível de exigência. Vista do Observatório de La Silla, em Coquimbo. Jorge Vega/Reuters Entre os hotéis mais destacados está o Casa Molle, que liderou o setor em qualidade e serviço com instalações voltadas ao relaxamento e uma boa gastronomia que conta com uma imensa lista de coquetéis, na qual o principal convidado é a estrela local: o pisco. De fato, o Vale do Elqui é sede de uma das empresas produtoras desta bebida mais antigas e importantes do país, a cooperativa Capel, onde os visitantes podem degustar e observar o processo de elaboração de um produto reconhecido internacionalmente. A proposta turística da região passou por uma grande revolução nos últimos anos, resultado do esforço de instituições públicas e empresários, diz à Efe o diretor regional da Corporação de Fomento da Produção (Corfo), Gregorio Rodríguez. O objetivo deste esforço é proporcionar ao visitante "uma experiência turística e gastronômica de grande qualidade". "Queremos aproveitar o evento do eclipse para que quem nos visitar conheça a oferta turística do Vale do Elqui e se perca entre seus cheiros, sabores e outras atrações, de forma que deseje voltar, divulgar as qualidades do destino e nos coloque no mapa-múndi", explicou Rodríguez.
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Os aplicativos que ajudam a combater o medo de aviões
Estatisticamente, voar ainda é muito mais seguro viajar em outros meios de transporte, mas as más notícias da indústria aérea no último ano contribuíram com medo de voar. Avião durante decolagem em aeroporto, uma das fases do voo mais temidas pelos passageiros. Unsplash/Dominik Scythe Estatisticamente, o avião continua sendo muito mais seguro que outros meios de transporte, incluindo o carro. Mas as más notícias que sacudiram a indústria aérea no último ano e meio certamente não ajudaram a diminuir o medo que muitos têm de voar. Dinheiro no exterior: saiba como lidar com as taxas e as regras Entenda o que é exigido para crianças e menores sem a companhia dos pais Mais de 500 pessoas morreram em acidentes aéreos em 2018, comparado a 59 fatalidades do ano anterior, segundo estatísticas do Aviation Safety Network, um site de entusiastas em aviação que reúne dados sobre acidentes aéreos disponíveis em bases de dado oficiais e outras disponíveis em todo o mundo. O número de mortes registradas até primeiro de julho desse ano pelo ASN já soma 212, incluindo voos privados e comerciais. Apesar dessas cifras, no entanto, as probabilidades de se morrer em um acidente aéreo continuam extremamente baixas: de 1 entre 1,3 milhão no pior dos casos, segundo cálculos do professor do MIT Arnold Barnett. 'Vou cair?' Mas as probabilidades são ainda menores em regiões como os Estados Unidos, a União Europeia e até a China, onde, na média, segundo as estimativas de Barnett, uma pessoa pode pegar um avião diariamente por 90 mil anos sem sofrer um acidente fatal. Essa é a aposta de "Am I Going Down?" (Vou cair?), um dos vários novos aplicativos de celular para combater a aerofobia. O aplicativo, disponível no iTunes por US$2,99 (R$ 11,35) diz calcular as probabilidades de acidente de 10 milhões de rotas específicas. A ideia é que a informação resultante tenha um efeito tranquilizador. A probabilidade de um acidente em qualquer voo entre os aeroportos de Heathrow, em Londres, e Miami, por exemplo, é de 1 em 4,998,290. "Se você pegar o voo todos os dias, esperaria, em média, 13.693 anos até cair", Esse é o recado que o aplicativo mostraria para acalmar o usuário. "Terapeuta a bordo" O aplicativo "Valk Fear of Flying" (Valk Medo de Voar), desenvolvido pela Fundação Valk, na Holanda, em colaboração com a KLM, Air France, a Universidade de Leiden e o aeroporto Schiphol de Amsterdã., também daria uma mensagem parecida. Para o iOS, o aplicativo custa US$ 3,99 (R$ 15,15); para Android, US$4,79 (R$ 18,18). Concebido como um "terapeuta de voo pessoal", o aplicativo, que só existe em inglês, também oferece previsões do tempo e possíveis turbulências, além de guiar o usuário por uma série de exercícios de combate ao estresse. O aplicativo também inclui um "botão do pânico" que ativa um terapeuta automático para ajudar o usuário nos momentos de maior ansiedade. 'Ao lado do capitão' A ideia de que informações podem nos acalmar também está por trás do SkyGuru, que oferece explicações em tempo real do que está acontecendo no voo. O aplicativo, gratuito, analisa o clima e as possível turbulências e oferece conselhos e previsões sobre o que esperar da decolagem à aterrissagem. Uma versão paga utiliza sensores de celulares inteligentes para explicar sons incomuns, manobras do avião e sensações experimentadas durante o voo. Usuários comumente descrevem a experiência como "viajar sentado ao lado do capitão". Mas essa versão, mais cara (US$19,99, ou R$ 75,88) só está disponível em inglês e russo. Uma combinação desses serviços também pode ser acessadas por meio de aplicativos como Turbcast (de previsão de turbulências), SOAR (em que um piloto explica tudo o que é preciso saber sobre aviões e voos) e "Overcome the Fear of Flying" (Supere o Medo de Voar, que oferece sessões de hipnose). O aplicativo se chama ANA Take off Mode, é gratuito, e aposta em distrair o usuário com jogos imersivos para que o passageiro simplesmente se esqueça de que está voando, decolando ou aterrisando.
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