TVK Web Cultural

  • CULTURA
  • TURISMO
  • NEGÓCIOS
  • POLÍTICA
  • GALERIA
  • CONTATO

A ascensão dos bares onde não se vende bebida alcoólica

terça-feira, 25 junho 2019 por tag3

Um bar sem álcool é quase um paradoxo – mas esse tipo de estabelecimento está ganhando popularidade ao redor do mundo. No Getaway, drinques e bebidas fazem sucesso no Instagram. Reprodução/Instagram Quando você entra no Getaway, um bar estiloso perto da avenida principal de Greenpoint, no Brooklyn, você pode imaginar que vai encontrar ali todos aqueles drinques de Nova York que fazem sucesso no Instagram. Veja mais notícias sobre Turismo e Viagem As paredes verde e azul são de bom gosto, o espaço é aconchegante o suficiente a ponto de você participar da conversa na mesa vizinha, e o cardápio apresenta uma lista de coquetéis de US$ 13 com ingredientes como xarope de tabaco, groselha e pimenta jalapeño. Há ainda um aviso amistoso dos proprietários comunicando que laptops não são permitidos. Mas há uma diferença crucial entre o Getaway e outros bares do Brooklyn: o Getaway não vende drinques com álcool. Um bar sem bebida alcoólica soa como um paradoxo, como um aquário sem peixe ou uma padaria que não vende pão. Mas em cidades como Nova York e Londres, onde os bares costumam funcionar como uma segunda sala de estar para quem mora em apartamentos com pouco espaço, uma opção de vida noturna sem álcool pode atrair uma clientela que, por algum motivo, prefere não beber. Sam Thonis, coproprietário do bar junto a Regina Dellea, teve a ideia de abrir o Getaway há três anos, quando ele e o irmão, que não bebem, estavam tentando encontrar um lugar para sair à noite. "Não havia muitas opções de vida noturna em Nova York que não girassem em torno do álcool ou não estivessem tentando te forçar (a beber) de alguma forma", diz Thonis. "Quanto mais eu conversava com as pessoas, mais eu sentia que elas queriam esse tipo de espaço". Em resposta, Thonis e Dellea fizeram do seu bar cuidadosamente um espaço com 0% de álcool, o que significa que nem mesmo cervejas sem álcool, que têm uma quantidade mínima de álcool, são permitidas no cardápio. Nos EUA, o termo "não alcoólico" pode ser aplicado a bebidas com 0,5% de álcool por volume ou menos, o que significa que muitas cervejas sem álcool famosas na verdade não são totalmente livres da substância. "É 0%, tanto quanto for humanamente possível, por isso, se você está sóbrio e isso é um problema para você, ou você nem quer sentir o cheiro de álcool ao seu redor, você estará seguro", esclarece Thonis. Mas ainda assim o lugar se parece com um bar – só abre à noite, tem pouca luz e ninguém parece estar trabalhando. O Getaway, inaugurado em abril, faz parte de uma onda mundial crescente de casas noturnas que atendem especificamente pessoas que estão evitando o álcool, mas ainda querem sair e socializar em espaços tradicionalmente dominados pela bebida. Nos EUA, há ainda o Vena's Fizz House, em Portland, e o The Other Side, em Crystal Lake, subúrbio de Illinois. Em Londres, a rede Redemption Bar, que tem três filiais, além de não vender álcool conta com um cardápio de comida vegana, sem açúcar e sem trigo. Em janeiro, o The Virgin Mary, um pub sem álcool, foi inaugurado em Dublin, na Irlanda. Espaço de moderação Bares que não vendem álcool não são um conceito novo. No fim do século 19, uma série de bares sem álcool, conhecidos como temperance bars ("bares de temperança") foram estabelecidos no Reino Unido, na esteira do movimento de temperança, que pregava a abstinência. O Temperance Bar de Fitzpatrick, fundado em 1890 em Rawtenstall, ao norte de Manchester, serve ainda hoje cerveja de raiz sem álcool e doses de dandelion and burdock, bebida não alcoólica à base de dente-de-leão e bardana. Mas a diferença em relação à onda atual de bares sem álcool é que eles não estão enraizados na ideia de abstinência total. No Getaway, por exemplo, a clientela não é formada apenas por pessoas que não bebem, mas por qualquer um que queira se divertir em um ambiente de bar sem o risco de acordar de ressaca no dia seguinte. "Nada no nosso espaço diz que você precisar ficar sóbrio, ou que você não deve virar a esquina e entrar em outro bar para tomar uma dose de tequila depois que sair aqui", explica Thonis. "Não é exclusivamente para quem não bebe." Dessa forma, o Getaway dialoga com o movimento que faz com que a geração millennial das grandes cidades reconsidere o papel do álcool em suas vidas. Lorelei Bandrovschi, de 32, se enquadra nessa categoria. No ano passado, ela começou a organizar eventos sem álcool, chamados Listen Bar, para pessoas que queriam se divertir sem consumir bebida alcóolica. Ela costumava atuar como consultora para marcas como YouTube e o Museu de Arte Moderna de Nova York, mas agora o Listen Bar é seu trabalho em tempo integral. "Os bares são um espaço de relaxamento, e fomos levados a acreditar que o álcool precisa fazer parte disso", diz Bandrovschi. "É muito libertador criar espaços em que uma festa animada não seja sinônimo de ressaca e memórias fora de foco." Bandrovschi não é abstemia, mas depois de um mês sem beber ela notou a falta de opções para pessoas que queriam sair com os amigos sem ter que pedir um refrigerante, enquanto todos os outros tomavam drinques elaborados. "Acho que a cultura do bar, desde o cardápio aos funcionários e clientes, tende a fazer com que quem não bebe se sinta deslocado", avalia. "Minha filosofia pessoal é de que a bebida deve ser opcional. Para chegar a uma cultura de bebida opcional, em oposição à cultura atual de que beber é a regra, temos que celebrar a escolha de não beber." "Deve haver tanto espaços (para quem não bebe) quanto para quem bebe, espaços que sejam legais e divertidos. Eu queria criar algo que estava faltando, queria muito mudar essa cultura", completa. Ficar sóbrio? Essa ideia de que a "bebida deve ser opcional" pode não ser ainda o padrão, mas há indicadores de que os jovens não estão bebendo mais tanto quanto costumavam. Em 2016, entre os adultos com mais de 16 anos entrevistados pelo Escritório Nacional de Estatísticas, o IBGE britânico, apenas 56,9% haviam bebido na semana anterior, o menor percentual já registrado desde que o órgão começou a fazer a pergunta em 2005. Em fevereiro, o International Wine and Spirits Record afirmou que 52% dos adultos americanos estavam tentando ou já haviam tentado reduzir o consumo de álcool. Uma série de artigos sobre tendências recentes sugere que os millennials estão reconsiderando quando e como eles bebem. As vendas de cerveja estão em declínio nos EUA e, embora isso possa significar que os consumidores estão se voltando para outros tipos de bebida, a indústria do álcool respondeu à crise introduzindo mais opções com baixo teor e sem álcool. As bebidas não alcoólicas podem se converter em um grande negócio, inclusive em espaços que não são livres de álcool. Cada vez mais, restaurantes sofisticados incluem opções de bebida sem álcool para acompanhar seus menus, assim como vinhos ou coquetéis. "Muitos clientes pediam opções sem álcool e não queriam beber apenas água", diz Chelsea Carrier, diretora de bebidas dos restaurantes O Ya, Covina e The Roof Top, em Nova York. Ela estima que atualmente as bebidas sem álcool correspondam a cerca de 20% dos pedidos – e acredita que coquetéis não alcoólicos fazem com que os clientes que não bebem se sintam incluídos. "Você pode estar sentado ao lado de alguém que está bebendo uma garrafa de vinho de mais de mil dólares, tomar um coquetel sem álcool e sentir que pertence àquele lugar", diz ela. Uma tendência? Existing Conditions Eric Medsker/Divulgação No Existing Conditions, um bar no Greenwich Village de Nova York conhecido pelos drinques criativos, os coquetéis sem álcool são um destaque no menu. E, de acordo com o diretor de bebidas Bobby Murphy, são alguns dos itens mais caros que eles oferecem, tanto em termos de ingredientes quanto de mão de obra. Um drinque, o Stingless, leva mel de melipona, produzido por minúsculas abelhas no México, que pode custar US$ 100 o quilo. "Servir só refrigerante já não é mais suficiente", diz Murphy. "Quando fazemos drinques sem álcool, queremos que sejam algo que você não vai conseguir encontrar em nenhum outro lugar." Ele estima que de 20% a 30% do total de bebidas vendidas no Existing Conditions são não alcoólicas. Resta saber se a onda de "bares sóbrios" continuará a proliferar e prosperar. Em 2015, um bar que não vende álcool foi desativado após apenas cinco semanas em Auckland, na Nova Zelândia. Mas não há dúvida de que o interesse por bebidas não alcoólicas para adultos está aumentando em toda a indústria – o que torna improvável que despareça em breve. No Getaway, o negócio se manteve estável no último mês. "Todos os dias me preocupo com o fato de que ninguém vai aparecer e, 20 minutos depois, está cheio", conta Dellea. Entre seus clientes, estão vizinhos curiosos, mulheres grávidas e abstêmios, mas Dellea e Thonis esperam que o apelo do bar seja amplo. "Pode ser para todos, mas não precisa ser", diz Thonis. "Há um milhão de opções. Se as pessoas não gostam da gente, tudo bem. Elas têm direito. Para quem quiser estar aqui, estamos abertos."

Leia Mais
  • Publicado em Turismo
No Comments

Turismo na Estrada-Parque tem melhor época e acesso garantido pelo Estado

terça-feira, 25 junho 2019 por tag3

Campo Grande (MS) – Boas estradas, com a manutenção permanente realizada pela Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos); água nos campos com o prolongamento da cheia, aumentando o avistamento de animais; e período de florada dos ipês e do tarumã e renovação da fauna. Razões de sobra para arrumar a mala e visitar o Pantanal […]

Leia Mais
  • Publicado em Turismo
No Comments

Região Cerrado Pantanal trabalha para fomentar viagem de negócios e lazer na região

terça-feira, 25 junho 2019 por tag3

Campo Grande (MS) – Na primeira quinzena de junho a Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur-MS) participou de uma reunião, a convite da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente de Chapadão do Sul – SEDEMA, com a comunidade e empresários locais. A reunião também teve o intuito de estimular os presentes […]

Leia Mais
  • Publicado em Turismo
No Comments

OITO DICAS DE TRILHAS PARA FAZER TURISMO DE NATUREZA EM MATO GROSSO DO SUL

segunda-feira, 24 junho 2019 por Administrador

Contato direto com o meio ambiente, observar e fotografar diferentes tipos de paisagens, incluindo rios, cachoeiras, cavernas, piscinas naturais, aves e mamíferos, enquanto pratica exercício físico ao ar livre. É o turismo de natureza com sua diversidade de opções, como rapel, rafting, escalada, cavalgadas e trilhas, uma tendência do setor que ganhou força em 2018 e segue cada vez mais em alta em Mato Grosso do Sul.

Com Bonito e o Pantanal, Mato Grosso do Sul aparece na lista dos principais destinos de turismo de natureza do Brasil ao lado de Fernando de Noronha e Chapada Diamantina, levanto em conta itens importantes, como estrutura de hotelaria, serviços turísticos com passeios e guias.

Nas trilhas, algumas de nível fácil, outras difíceis, você tem a oportunidade de curtir a harmonia com a natureza em caminhadas por lugares incríveis em áreas urbanas ou rurais. Em Campo Grande, por exemplo, nem é preciso ir muito longe para tirar onda de trilheiro. Tem a Trilha dos Sentidos, no Parque Estadual do Prosa, na região do Parque dos Poderes, com entrada no final da Avenida Mato Grosso, uma das principais vias da capital sul-mato-grossense.

Com base em levantamento da Semagro (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), listamos oito trilhas. São quatro trilhas em Campo Grande, duas em Aquidauana e as demais em Sidrolândia e São Gabriel do Oeste.

Campo Grande:

1 – Trilha dos Sentidos – No Parque Estadual do Prosa, em Campo Grande. Com visitas guiadas em grupos pequenos e mediante agendamento, a trilha é uma aula sobre educação ambiental. No caminho pela mata a lista de atrativos inclui o Córrego Desbarrancado e o Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), onde estão 700 animais em fase de recuperação. O passeio tem duração de aproximadamente duas horas.

2 – Trilha da Usina – Tem 5 km de extensão com quatro cachoeiras, escalada e travessia do Córrego Ceroula pelo caminho. O lugar abriga o que ainda resta da primeira usina hidrelétrica da Capital.

3 – Inferninho – O local possui uma bela cachoeira com cerca de 30 metros de altura utilizada para a prática de rapel. É aberto à visitação, mas não se surpreenda com a falta de infraestrutura.

4 – Morro do Ernesto – Na Fazenda Córrego Limpo, propriedade privada a 20 km do centro de Campo Grande, a trilha tem percurso de 8 km num roteiro com uma cachoeira de quatro metros e duas corredeiras. O acesso é pela rodovia MS-080, saída para Rochedo. Há uma taxa de R$ 10 por pessoa para fazer a caminhada.

Sidrolândia:

5 – Trilha Furna da Conquista – Distante 40 km de Campo Grande e a 20 km de Sidrolândia, a trilha tem o trajeto é de 4,5 km em meio de mata nativa. O passeio passa por uma cachoeira de dois metros e duas corredeiras. Fica na fazenda Conquista e tem grau de dificuldade considerado fácil. No trajeto três cachoeiras, uma nascente e um mirante onde é possível ter uma vista privilegiada do lugar.

São Gabriel do Oeste:

6 – Trilha do Los Pagos – C Com uma cachoeira de 70 metros em propriedade particular, tem fácil acesso e é um dos pontos turísticos mais visitados do município, distante 144 km de Campo Grande. Fica em uma região a 15 km do centro de São Gabriel com muitas riquezas naturais, como a nascente do Rio Aquidauana e cachoeiras.

Aquidauana:

7 – Trilha dos Mirantes – Com 2,8 km, fica em uma propriedade rural, a Chácara dos Mirantes, no distrito de Piraputanga, distante 119 km de Campo Grande.

8 – Morro do Paxixi – Também em Piraputanga, a trilha que pode ser feita de moto, a pé ou de bike tem acesso pela Estrada Parque de Piraputanga. Conhecida como trilha do pôr do sol do Paxixi, é uma verdadeira aventura ecológica.

Fonte: CG News

 

Leia Mais
  • Publicado em Turismo
No Comments

Reinaldo Azambuja assina decreto que incentiva ampliação de voos e redução de preço das passagens em MS

segunda-feira, 24 junho 2019 por tag3

Campo Grande (MS) – Assinado nesta terça-feira (18.6) pelo governador Reinaldo Azambuja, o Decola MS irá reduzir o ICMS do querosene de aviação para as empresas aéreas que ampliarem as linhas em Mato Grosso do Sul. Convalidada pelo Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), a redução do valor irá variar de acordo com o número de […]

Leia Mais
  • Publicado em Turismo
No Comments

5 dicas de destinos para curtir a diversidade da Amazônia no Pará

segunda-feira, 24 junho 2019 por tag3

Floresta encantada, mercadão, botos, pôr do sol no Rio Tapajós: região tem muitas belezas e preços acessíveis. 5 coisas para conhecer na região de Alter do Chão e Santarém além da Amazônia O G1 visitou a região da bacia do Tapajós para a 5ª edição do Desafio Natureza. Foram 10 dias para mostrar a situação do desmatamento em áreas de conservação, mas também foi possível conhecer as melhores dicas para quem quer conhecer Santarém, Alter do Chão e a floresta amazônica do Pará. Prepare-se: leve um repelente, um bom tênis e assista ao vídeo acima. 1. Floresta Nacional do Tapajós Vá conhecer a Flona do Tapajós, uma Unidade de Conservação da Amazônia. Por isso, é importante conseguir uma autorização de entrada para o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Além disso, sacar dinheiro antes de chegar é fundamental. Alguns passeios, como as trilhas guiadas, só aceitam dinheiro como pagamento. O ideal é encontrar uma comunidade para dormir e acordar cedo para começar uma das trilhas da região. As trilhas guiadas podem ser feitas com moradores locais. É interessante fazer com uma pessoa que nasceu na região para aproveitar um pouco do conhecimento sobre a floresta: sabem o nome das espécies de animais e plantas, ajudam no trajeto e têm mais noção do que pode ser perigoso. O tamanho da Samaúma, uma árvore da Floresta Nacional do Tapajós Marcelo Brandt/G1 2. Comunidade Jamaraquá A reportagem do G1 dormiu dentro de uma comunidade na Flona do Tapajós: a Jamaraquá. Fomos recepcionados pelos moradores, que cobraram R$ 15 por refeição e uma taxa simbólica de hospedagem. Dormimos na rede – precisa levar, não tem disponível para todos – e praticamente ao ar livre. Nessas horas é importante desencanar do celular: zero sinal de internet dentro da floresta. Na Jamaraquá, existem duas opções de trilha na Amazônia: uma de 6 horas, ida e volta; e uma de 8 horas, ida e volta. Não preciso falar para levar repelente. Durante o caminho, é possível ver uma árvore samaúma, com um caule impossível de abraçar, e um igarapé de água geladinha. Além disso, a comunidade é costeada pelo Rio Tapajós. O pôr do sol é imperdível. O pôr do sol no Rio Tapajós, visto da comunidade Jamaraquá Marcelo Brandt/G1 3. Mercado 2000 em Santarém O ideal é ir para o "mercadão" de Santarém no final da viagem. Isso porque ao longo do tempo o turista prova muitos temperos paraenses diferentes e provavelmente vai querer comprar alguma coisa antes de voltar. No local, as barraquinhas vendem castanhas e outros artigos locais. Ali do lado, na peixaria do Mercado 2000, os botos aparecem na borda para receber restos de peixe. Vale levar um dinheiro para ver os animais. Dois botos são vistos do mercado de peixes de Santarém (PA). Os animais são uma atração turística do local e aparecem sempre para pegar peixes atirados por frequentadores Marcelo Brandt/G1 Produtos à venda no mercado 2000, em Santarém Marcelo Brandt/G1 4. Alter do Chão e a floresta encantada Eleita a praia de água doce mais bonita do mundo pelo "The Guardian", faz jus à fama. Alter do Chão é uma cidade simpática com uma paisagem que muda de acordo com a época: de cheia ou de seca. Tem uma orla linda, e é cercada pelo Rio Tapajós e pela floresta. Se for fazer um único passeio na região, escolha ir até a floresta encantada. Os barcos saem do centrinho de Alter e os guias cobram R$ 120. O lugar é silencioso e com árvores alagadas. Um canoeiro é visto sobre as águas da Floresta Encantada, em Alter do Chão Marcelo Brandt/G1 5. Pôr do sol Falamos do pôr do sol na comunidade Jamaraquá, mas a verdade é que o final do dia em qualquer ponto do Rio Tapajós é colorido. Depois de uma trilha na Amazônia ou o passeio na floresta encantada, uma cerveja ou um drink olhando o horizonte é um dos presentes mais baratos que o Brasil pode dar. O pôr do sol no Rio Tapajós Marcelo Brandt/G1

Leia Mais
  • Publicado em Turismo
No Comments

Investe Turismo será lançado em Bonito com recursos garantidos a MS

segunda-feira, 24 junho 2019 por tag3

Campo Grande (MS) – Complementando as ações e recursos já em fase de implementação pelo Governo do Estado, o Ministério do Turismo lançará em Bonito, no dia 3 de julho, o Investe Turismo – programa de estruturação e incentivo ao setor, que incluiu três rotas de Mato Grosso do Sul: Pantanal (Aquidauana, Miranda e Corumbá), Campo […]

Leia Mais
  • Publicado em Turismo
No Comments

Os fascinantes tratamentos com vinho na França

terça-feira, 18 junho 2019 por tag3

No hospital de Estrasburgo, a prescrição médica para inchaço é uma garrafa de Châteauneuf-du-Pape, enquanto o tratamento para obesidade é tomar taças de Côtes de Provence rosé. Pacientes do hospital recebiam taças de vinho como tratamento para doenças até apenas algumas décadas atrás Melissa Banigan/BBC O médico grego Hipócrates, conhecido como o pai da medicina, fez experimentos com vários tipos de vinho para tratar doenças, acreditando que "o vinho é apropriado para a humanidade, tanto para o corpo saudável quanto para o corpo doente". Nos tempos modernos, nós aprendemos que devemos beber com moderação, mas, na França, um país cuja viticultura remonta ao século 5 a.C, "à votre santé" – ou "à sua saúde" – é um brinde que ressoa bem até no século 21. Para aprender mais sobre a deliciosa e incestuosa relação francesa entre vinho e medicina, eu visitei uma adega nas entranhas de um hospital medieval em Estrasburgo, cidade localizada na região da Alsácia, no leste da França. Estrasburgo, uma cidade moderna com 2 mil anos de história, é mais conhecida pelo seu centro (chamado Grande-Île), listado como Patrimônio Mundial da Unesco em 1988. Turistas visitam o local em bandos para conhecer seus mundialmente famosos pontos turísticos, incluindo a Catedral Notre Dame, o Palácio Rohan e suas feirinhas de natal, além de jantar nos seus restaurantes de vinho como Chez Yvonne ou Maison Kammerzell, que fica em um prédio de 1427. A adega abriga o que é conhecido como o vinho branco mantido em barril mais antigo do mundo, que data de 1472 Melissa Banigan/BBC Mas eu estava indo ao Hospital Civil de Estrasburgo, um hospital universitário criado em 1119. Naquela tarde chuvosa, as ruas estavam vazias e, conforme eu andava pelas vias de pedras com dois companheiros, era fácil imaginar a aparência da cidade há centenas de anos atrás. Desde 1395, o Hospital Civil de Estrasburgo tem uma relação simbiótica com a Adega Histórica dos Hospícios de Estrasburgo, que fica exatamente embaixo do hospital: um literalmente não existiria sem o outro. Por cerca de 600 anos, muitos dos pacientes do hospital pagaram suas contas médicas com vinhos da adega. Era uma prática comum na França, já que as vinícolas geravam renda para os hospitais e as adegas, que funcionavam como geladeiras enormes, eram os locais perfeitos para manter os vinhos na temperatura certa. Apesar de os tratamentos com vinho serem onipresentes nos tempos antigos, Thibaut Baldinger, gerente da adega que visitei, afirma ter visto evidências de que o vinho foi usado como remédio desde os anos 1960 – e que os tratamentos não foram interrompidos até 1990. Uma garrafa de Châteauneuf-du-Pape, por exemplo, seria a prescrição médica para o inchaço, enquanto uma garrafa do preferido do verão por aqui, Côtes de Provence rosé, era usado para tratar a obesidade. Colesterol alto? Duas taças de Bergerac. Para herpes, era recomendado que os pacientes tomassem um banho de banheira com o adorável Muscat de Frontignan. Problemas de libido? Seis taças de Saint-Amour transformariam o paciente em um Don Juan na hora – curiosamente, duas jarras desse vinho também eram recomendadas para "problemas femininos". "E quanto ao fígado?", perguntei. Baldinger riu: "Talvez alguns tratamentos funcionassem melhor que outros". Mais tarde, percebi que a lista de tratamentos de vinho incluía três garrafas inteiras de Beaune com água com gás para cirrose, o que me leva à conclusão de que ao menos uma pessoa da história moderna acreditou que ficar ébrio pode ser um antídoto para a falência do fígado. Apesar dos tratamentos de vinho terem sido encerrados há várias décadas, a adega continua tendo um papel importante na produção histórica de vinho ao continuar mantendo alguns dos melhores vinhos do país enquanto apoia financeiramente o hospital. Em 1995, porém, a adega quase foi relegada aos livros de história devido ao que Baldinger chamou de "falta de lucratividade". Thibaut Baldinger, gerente da adega, afirma ter visto evidências de que o vinho foi usado como remédio desde os anos 1960 Melissa Banigan/BBC No século 20, o hospital vendeu pedaços de vinícolas para financiar projetos que precisavam de ajuda imediata. Porém, a adega foi forçada a abandonar barris gigantes de vinho envelhecido depois que uma lei do país – a Loi Évin – foi aprovada em 1991. A lei era mais rígida com o armazenamento de bebida como tentativa de prevenir o alcoolismo, o que significa que o governo não aceitaria mais barris de bebida no porão de um estabelecimento de saúde. O antecessor de Baldinger, Philippe Junger, tornou-se um verdadeiro defensor da adega ao trazer o apoio de vinicultores da região e criando a Sociedade de Interesse Agricultor Coletivo (Sica, na sigla em francês). O coletivo encontrou formas de convencer parlamentares a manter a adega aberta ao falar de sua importância para o patrimônio da região. Ao salvar o local histórico, dezenas de vinícolas da Alsácia começaram a se esforçar mais para melhorar seus vinhos sob o zelo de Junger e dos enólogos da adega. Desde 1996, realiza-se uma competição de prova cega todo janeiro: e o vinho que não é aprovado é retirado da adega. Hoje, a adega produz 140 mil garrafas de Gewürztraminer, Klevener de Heiligenstein, Sylvaner e Riesling por ano, com uvas cultivadas por 26 parceiros diferentes. Os vinhos são envelhecidos de 6 a 10 meses em barris de carvalho gigantescos antes de serem engarrafados e vendidos ao público. A adega não faz qualquer tipo de publicidade e tem apenas um site. "Todo produtor de vinho parceiro dá uma pequena porcentagem de sua produção à histórica loja da adega como aluguel", diz Baldinger. Os lucros da parte da produção da adega são investidos na compra de equipamento médico para o hospital, enquanto os parceiros se beneficiam com a parte do leão do vinho. Alguns vinhos da adega nunca são vendidos. Baldinger apontou para um pequeno armário embutido na parede de pedra da adega. Dentro há uma caveira e uma garrafa de vinho – o líquido dentro descoloriu para um vermelho sangue – com uma data escrita: 1472. "Há especulações de que a caveira era do Senhor Arthur, o primeiro mestre da adega. Ele pode ter tomado vinho demais", diz Baldinger. O vinho é envelhecido na adega de seis a 10 meses antes de estar diponível para compra Melissa Banigan/BBC E quanto à história desse vinho – o primeiro produzido pela adega? "Eu te mostro", diz Baldinger, levando-nos para longe do armário e entre duas colunas de barris gigantes de carvalho. Lá, um velho portão de ferro separa a adega de um depósito, no qual há meia dúzia de barris de carvalho menores. Baldinger puxa uma grande chave-mestre do seu bolso e abre o portão que nos leva ao Vin Blanc d'Alsace (Vinho Branco da Alsácia), que acredita-se ser o mais antigo vinho branco mantido em um barril. Baldinger explica que esse vinho só foi provado três vezes: a primeira foi em 1576, quando os habitantes de Zurique (que fica a 200km dali) enviaram uma quantidade enorme de mingau a Estrasburgo para mostrar que a cidade daria assistência em caso de necessidade. Em menos de 24 horas, o mingau chegou, ainda quente. Baldinger diz que Estrasburgo reagiu ao ato de bondade dando um gole do famoso vinho da cidade aos enviados de Zurique. A segunda prova aconteceu em 1718, durante a reconstrução do hospital após um incêndio devastador, quando a farmácia (que era uma padaria 200 anos atrás), a capela protestante e a adega foram as únicas construções não afetadas pelo desastre. "Um frasco contendo o vinho de 1472 foi simbolicamente derramado na primeira pedra do novo prédio e, nessa ocasião, o vinho foi provado pela segunda vez", explica Baldinger. A terceira e última vez que o vinho foi tomado foi em 1944. Durante a Segunda Guerra Mundial, a adega operou sob o comando dos nazistas (que, segundo Thibaut, encheram a maioria dos barris com seu vinho preferido, o Bordeaux). Após o fim da guerra e pouco depois da libertação de Estrasburgo, o general Leclerc (que mais tarde se tornaria Marechal da França) tomou um gole de celebração do velho vinho. A maioria dos visitantes da adega não podem nem passar pelo portão, mas, talvez por sentir nosso entusiasmo, Baldinger perguntou se queríamos cheirar a jóia da adega. Bien sûr, respondemos. Baldinger gentilmente tirou a rolha do barril de carvalho e a colocou sob nossas narinas, permitindo que o cheiro penetrasse nossos olfatos. Conhaque. Eu não sou uma sommelier experiente, mas, assim como o conhaque francês, o vinho tinha um cheiro que lembrava geleia de ameixas, com tons de baunilha – algo que me lembrava da velha caixa de cigarros do meu avô. "Parece delicioso", eu disse, esperançosa. "Talvez um golinho?" Bandinger balançou a cabeça. O pH do vinho, diz ele, é 2,28 – muito ácido para beber sem machucar o estômago (o pH da maioria dos vinhos brancos são mais altos que 3,0). Nem todo o vinho contido no barril foi produzido em 1472, no entanto. "Acrescentamos vinho toda vez que o carvalho está seco", diz Baldinger. "Quatro vezes ao ano, entre 4 e 6 litros são adicionados aos 400 litros originais. Selecionamos um Riesling ou um Sylvander que envelheceram na nossa adega". E as uvas originais usadas no vinho? "Infelizmente, não sabemos", diz Baldiner. "Houve muita mutação ao longo dos anos, e muita mistura de uvas nas vinícolas". Eu suspirei ao ver Baldinger fechar o barril – estava disposta a passar mal do estômago para poder dizer que eu provei esse vinho especial. Além disso, deve haver um tratamento de vinho para esse tipo de dor, não é mesmo? Felizmente, há vários outros tipos de vinhos vintage para provar. Baldinger abriu uma garrafa de Gewürztraminer e nos deu uma boa quantidade para provar. Sentamos ao redor de uma mesa com toalha quadriculada vermelha e branca e tomamos um gole: doce, como um buquê de lichias, era delicioso e energizante em uma noite úmida e chuvosa – e, de fato, até 1990, duas taças desse líquido eram usadas para tratar infecções. Ao sair da adega, comprei uma garrafa desse "remédio" da Alsácia para minha família colocar no seu armário de remédios – ou mesa de jantar – em casa.

Leia Mais
  • Publicado em Turismo
No Comments

Polícia descobre esquema para obter visto americano com documentos falsos; presos pagaram US$ 13 mil por fraude

terça-feira, 18 junho 2019 por tag3

Quatro pessoas foram presas nesta quinta-feira (6) no Consulado dos EUA, no Centro do Rio. Polícia prende quatro suspeitos de falsificar documentos para tirar visto americano no Rio A Polícia Civil do RJ prendeu na tarde desta quinta-feira (6) três pessoas que tentavam obter o visto de entrada nos Estados Unidos com documentos falsos. Um homem que vendeu os papéis forjados também foi preso. A ação, em flagrante, foi no Consulado Americano no Rio, no Centro. Policiais da representação desconfiaram da documentação apresentada por três mineiros de Governador Valadares e acionaram a 5ª DP (Mem de Sá). Agentes entraram na seção, confirmaram a fraude e deram voz de prisão a três solicitantes. José Carlos de Sousa, 32 anos; Francisco Dione Gonçalo, 24; e Diego Bartolomeu Assis, 22, admitiram à polícia que pagaram US$ 13 mil cada um para Merques Rosemberg de Carvalho, 29, providenciar os documentos. Merques aguardava do lado de fora do consulado e não resistiu à prisão. Seu comparsa, identificado como Bruno Torres Ramos, conseguiu fugir. A dupla também é de Governador Valadares. Suspeitos presos no Rio usavam documentos falsos para conseguir visto americano Divulgação Contracheques, declarações de Imposto de Renda e demais documentos apreendidos foram adulterados para que apresentassem uma renda superior à verdadeira e demonstrassem vínculos fortes com o Brasil. Merques e Bruno trouxeram José, Francisco e Diego de Minas de carro para o Rio de Janeiro para que tentassem obter os vistos americanos de forma fraudulenta. Os três solicitantes vão responder por uso de documento falso; Merques e o comparsa responderão pela falsificação do documentos. Comprovação de renda é exigida Todo turista brasileiro que deseja visitar os Estados Unidos precisa solicitar um visto. O processo inclui o preenchimento de um longo formulário e uma entrevista na seção consular. O aplicante deve comprovar ter meios de pagar pela viagem e indicar a intenção de retornar ao Brasil – o que os EUA chamam de "vínculos". Por essa razão, o Departamento de Imigração recomenda que o solicitante leve à entrevista cópias do contracheque e do extrato bancário, quando não cartas assinadas pela chefia no trabalho.

Leia Mais
  • Publicado em Turismo
No Comments

Ecoturismo impulsiona descoberta das riquezas naturais do Brasil

terça-feira, 18 junho 2019 por tag3

Biodiversidade do território brasileiro é um dos fatores que impulsiona o ecoturismo no país. Ecoturismo impulsiona descoberta das riquezas naturais do Brasil
A biodiversidade do território brasileiro é um dos fatores que impulsiona o ecoturismo no país. Da Amazônia ao extremo sul do país há muito pra se ver e aproveitar, seja caminhando, cavalgando, escalando ou apenas observando. O ecoturismo desperta a paixão pela natureza, pelas plantas, pelos bichos, pela água e é um caminho pra descobrir e respeitar nossas riquezas naturais.

Leia Mais
  • Publicado em Turismo
No Comments
  • 75
  • 76
  • 77
  • 78
  • 79
  • 80
  • 81

Destaques

  • Câmara de Campo Grande aprova projetos sobre cultura, meio ambiente e inclusão de estudantes com TEA

    Na sessão ordinária desta terça-feira, 13 de ma...
  • Semana Nacional de Museus 2025: Programação especial em Campo Grande homenageia Lídia Baís

    A 23ª Semana Nacional de Museus acontece entre ...
  • Porto Geral de Corumbá recebe Festival América do Sul 2025 com atrações nacionais e celebração da cultura regional

    Entre os dias 15 e 18 de maio, o histórico Port...
  • Campão Cultural 2024 traz programação intensa e gratuita até 6 de abril

    O Campão Cultural está de volta, levando uma pr...
  • Casa de Cultura de Campo Grande oferece cursos gratuitos em música e dança

    A Casa de Cultura de Campo Grande está com insc...
TOPO