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Visto deixa de ser exigido para turistas dos EUA, Canadá, Austrália e Japão que visitam o Brasil

terça-feira, 18 junho 2019 por tag3

Medida foi publicada em março e entrou em vigor nesta segunda-feira (17). Área de check-in do Aeroporto Internacional São Paulo – Cumbica (GRU), em Guarulhos Celso Tavares/G1/Arquivo Entrou em vigor nesta segunda-feira (17) o decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro que isenta turistas de quatro países (Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão) de apresentarem visto para entrada no Brasil. Saiba mais sobre turismo e viagem O decreto, que foi publicado em março no Diário Oficial da União, é "unilateral", ou seja, não vale para brasileiros que viajarem para um desses países. A decisão de eliminar a exigência foi anunciada em meio à viagem do presidente a Washington (EUA), onde ele se reuniu com Donald Trump. Argumentos do governo De acordo com o Ministério do Turismo, a decisão não prejudica o "princípio da reciprocidade", pois, ainda segundo a pasta, a dispensa do visto foi adotada a fim de incentivar a geração de emprego e renda no Brasil. "A isenção do visto de forma unilateral é um aceno que fazemos para países estratégicos no sentido de estreitar as nossas relações. Nada impede que essas nações isentem os brasileiros dessa burocracia num segundo momento", informou o ministério. A pasta informou, ainda, que os cidadãos dos quatro países beneficiados pela medida já utilizam, atualmente, o visto eletrônico, que acelera a permissão de entrada no Brasil. "Com essa iniciativa [do visto eletrônico], houve o aumento de cerca de 35% no pedido de visto desses países para o Brasil, em relação a 2017, o que, caso seja convertido em viagem efetivamente, poderá resultar em um impacto de US$ 1 bilhão", afirma o governo. Discussões sobre isenção Em 2015, no governo Dilma Rousseff, o Brasil já havia autorizado cidadãos de Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão a ficarem dispensados do visto, desde que viessem ao país assistir à Olimpíada de 2016. Dois anos depois, o Ministério do Turismo chegou a propor o fim da exigência de visto de maneira definitiva, mas o Ministério das Relações Exteriores foi contra por entender que deveria prevalecer o princípio da reciprocidade, ou seja, os brasileiros deveriam ter os mesmos benefícios. Isso porque, em janeiro de 2017, o presidente Donald Trump editou um decreto com o objetivo de dificultar a concessão de visto a cidadãos de diversos países, entre os quais do Brasil. Passaporte americano Swim Parallel/Creative Commons

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A ponte de capim construída pelos incas que ainda é refeita todos os anos

terça-feira, 18 junho 2019 por tag3

Todos os anos, a última ponte Inca ainda em uso, no Peru, é derrubada e uma nova é erguida sobre o Rio Apurímac, na região de Cusco. A ponte Q'eswachaka, feita de cordas tecidas à mão, existe há pelo menos 600 anos. Jordi Busqué Todos os anos, a última ponte Inca ainda em uso, no Peru, é derrubada e uma nova é erguida sobre o rio Apurímac, na região de Cusco. A ponte Q'eswachaka, feita de cordas tecidas à mão, existe há pelo menos 600 anos. Outrora parte da rede que ligava as cidades e vilas mais importantes do Império Inca, ela foi declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 2013. A tradição foi passada adiante de geração em geração – e todos os adultos que vivem nas comunidades de ambos os lados da ponte se reúnem anualmente para reconstruir a travessia. Initial plugin text A tradição diz que somente homens podem trabalhar na construção da ponte. As mulheres permanecem na parte superior do desfiladeiro, tecendo cordas finas. Durante o primeiro dia da reconstrução, os homens se reúnem em torno da ponte antiga para entrelaçar as cordas finas, dando origem às cordas maiores. O suporte principal da ponte é feito por meio de seis grandes cordas de três camadas, com cerca de 30 centímetros de espessura – cada uma contendo cerca de 120 cordas finas. Cada família contribui com uma parte da corda, tecidas à mão usando um tipo de capim resistente, conhecido localmente como qoya ichu. Para ficar mais maleável, o capim deve primeiro ser batido usando uma pedra redonda e, na sequência, embebido em água. Ponte Q'eswachaka, no Peru: Somente homens podem trabalhar na construção da ponte. As mulheres permanecem na parte superior do desfiladeiro, tecendo cordas finas. Jordi Busqué Enquanto todos estão ocupados, vários aldeões cozinham em fogões a lenha, levados dos vilarejos para a ocasião. Frango, cuy (porquinho-da-índia peruano) e truta do rio Apurímac são os pratos mais comuns preparados, todos acompanhados por batatas de diferentes formas e cores cultivadas localmente. A ponte antiga é então cortada e cai nas águas do rio, onde vai simplesmente flutuar até apodrecer, uma vez que é feita de capim. Quatro das seis cordas de capim entrelaçado vão se tornar o piso da ponte – e as outras duas serão usadas como corrimão. Todas as seis cordas são firmemente amarradas a grandes suportes feitos de pedra, localizados em ambos os lados do cânion. Leva quase o dia todo para que os homens consigam esticar as cordas na tensão correta. No terceiro dia, alguns homens sem medo de altura percorrem a estrutura enquanto amarram pequenas cordas dos corrimãos até o chão da ponte, fazendo uma espécie de cerca que permite atravessar a ponte com segurança. Nenhum tipo de material, ferramenta ou maquinário moderno é usado no processo de construção da ponte – apenas capim e mão de obra humana. A reconstrução da ponte Q'eswachaka acontece uma vez por ano, e termina com uma celebração com comida e música no quarto dia, que sempre coincide com o segundo domingo de junho. A ponte Q'eswachaka, feita de cordas tecidas à mão, existe há pelo menos 600 anos. Jordi Busqué

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DICAS PARA SUA PRIMEIRA VIAGEM AO PANTANAL DURANTE O PERÍODO DE INVERNO

terça-feira, 18 junho 2019 por Administrador

O Pantanal é para ser visitado o ano inteiro, independente da estação. Com certeza você já ouviu isso de algum agente de turismo, e se não ouviu ainda vai ouvir, caso tenha planos de conhecer a maior planície alagada do mundo com área de 250 mil quilômetros de extensão que abrange os estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e os vizinhos sul-americanos Bolívia e Paraguai.

Com o outono já se despedindo, o inverno começa na próxima sexta-feira, 21, às 12h54, mas nem por isso precisa mudar sua programação. Há sempre o que fazer no Pantanal, até mesmo flutuação. “Tudo funciona normal. A temperatura da água é constante, por volta de 24 graus o ano todo”, garante Carla Layane, do Grupo Rio da Prata, responsável de vários destinos turísticos em Bonito e Jardim.

Nas três cidades da região do Pantanal – Aquidauana, Miranda e Corumbá – o clima característico é o verão, sempre de calor escaldante na casa dos 37 graus, e no inverno a temperatura raramente fica abaixo de 11 graus. Durante o dia as temperaturas variam entre 23 a 29 graus, segundo dados do WeatherSpark.

O inverno está entre as melhores épocas para a contemplação da fauna no Pantanal. É quando o nível dos rios baixam e os animais ficam mais visíveis e mais fáceis de serem fotografados nas margens de rios e até na beira de estradas, em busca de água ou tomando um solzinho.

A flora é abundante no Pantanal. Por isso, se você curte contemplar vegetação, fique atento porque é neste período que acontece a floração dos Ipês: o roxo em junho, o branco em julho e o amarelo em agosto e setembro.

 

Com o final do período da Piracema em março, no inverno há uma grande quantidade de peixes e pode ser uma boa oportunidade de mergulhar e nadar ao lado de cardumes de várias espécies, incluindo o Dourado. Mas se você não quiser atividade com água, nos passeios no Pantanal é comum opções de rapel, arvorismo, bike e trilhas.

O Pantanal é considerado o lar de 1000 espécies de aves, 400 espécies de peixes, 300 espécies de mamíferos, 480 espécies de répteis e mais de 9 mil diferentes subespécies de invertebrados.

COMO CHEGAR – Partindo de Campo Grande, seu caminho é pela BR-262. A partir da cidade de Aquidauana (146 km) você já estará no universo pantaneiro, depois vem Miranda (218 km) até Corumbá (441 km), considerada a capital do Pantanal. Se for de ônibus, entre em contato com a Rodoviária pelo telefone (67 – 3026 6789).

Fonte: CG News

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EDITAL PARA EXPLORAR TURISMO NA SERRA DA BODOQUENA DEVE SAIR ESTE ANO

segunda-feira, 17 junho 2019 por Administrador

A Serra da Bodoquena integra a lista de 9 parques nacionais que terão a partir deste ano R$ 153 milhões em investimentos em estrutura para abrir à visitação e conceder para exploração da iniciativa privada.

Segundo reportagem do jornal Folha de São Paulo, a estimativa do Governo Federal é arrecadar mais de R$ 1,6 bilhão só nas concessões e outros R$ 191,4 milhões em impostos.

Na lista também estão os Lençóis Maranhenses (MA), Jericoacara (CE), Caparaó (MG e ES), Chapada dos Guimarães (MT), Aparados da Serra (RS), Serra Geral (RS), Serra da Canastra (MG) e a floresta nacional de Canela (RS).

O projeto foi lançado em 2018, com previsão de conclusão do processo até 2020. O Ministério do Meio Ambiente confirmou que a prioridade é lançar os editais de concessão ainda este ano.

Em fevereiro, os primeiros a entrarem nesse sistema foram os parques nacionais do Pau Brasil (BA) e de Itatiaia (RJ e MG). Agora.

Para receber visitantes, deve ocorrer a construção de lanchonete, centro de visitantes, estacionamento, banheiros, estrutura para observação da fauna e vegetação.

O Parque Nacional da Serra da Bodoquena tem 77.021,58 hectares e foi criado em 21 de setembro de 2000 com o objetivo de proteger o Cerrado. A área de preservação de gestão federal tem território em Bodoquena, Bonito, Jardim e Porto Murtinho.

A 70 quilômetros de Bonito, por exemplo, um dos passeios é a trilha com Cachoeiras da Serra da Bodoquena, que começa com 2 quilômetro e meio pela mata até chegar às cachoeiras com piscinas naturais. São 8 paradas para banho e um passeio de bote pelo Rio Betione.

NO lugar já há estrutura, como lanchonete, tirolesa, cadeira para descanso, quadra de vôlei de areia, vestiários equipados com armário, sanitários, piscina, redes para descanso e estacionamento.

 

Fonte: CG News

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Confira as dicas para você garantir passagens aéreas baratas

quarta-feira, 12 junho 2019 por Administrador

Mesmo com a suspensão dos voos da Avianca Brasil, em 24 de maio deste ano, ainda é possível garantir viagens baratas nos sites das companhias aéreas. Neste post vamos dar dicas importantes para você economizar na compra dos bilhetes aéreos. Uma das mais importantes é a escolha da data da viagem.

Os preços são menores para viagens na baixa temporada que compreende os meses de fevereiro a junho e de agosto a novembro, exceto nos feriados. As companhias aéreas geralmente lançam promoções nos finais de semana e nas madrugadas. O desconto pode chegar a 40% se a compra for feita com pelo menos 40 dias antes da viagem.

As passagens aéreas são mais baratas nas rotas onde mais de uma companhia opera. As cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília são as que têm a maior ofertas de voos das companhias Gol, LATAM e Azul. Nos voos de Brasília para São Paulo, por exemplo, é possível garantir as passagens de ida e volta por menos de R$ 250, com as taxas incluídas, se a viagem for realizada na baixa temporada.

Mas atenção! Só compre as passagens aéreas se tiver certeza que poderá viajar na data escolhida. Caso você precise mudar a data da viagem, as companhias aéreas cobram taxas que muitas vezes é maior do que o valor que você pagou pelos bilhetes.

Fonte: Midiamax

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Norte do Brasil tem belezas naturais como trunfo de suas atrações turísticas

quarta-feira, 05 junho 2019 por tag3

Região tem um dos maiores arquipélagos fluviais do planeta: as Anavilhanas. Norte do Brasil
O Norte do Brasil é um mundo de belezas naturais. Tem a floresta, a imensidão do rio Amazonas e um dos maiores arquipélagos fluviais do planeta: as Anavilhanas. O norte do Brasil tem dunas, montanhas e praias de água doce.
No encontro do Solimões com o rio Negro, o encanto das águas que não se misturam. Quem visita o norte, também descobre museus, mercados, teatros, festas e sabores inesquecíveis.

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Turismo ameaça corais das águas turquesas do mar Vermelho

quarta-feira, 05 junho 2019 por tag3

No balneário de Hurghada, no Egito, recifes de corais estão desaparecendo com o avanço do mercado de viagens. Turismo em franca expansão está ameaçando os recifes de corais de Hurghada, no Egito Mohamed El-Shahed/AFP Em águas cristalinas de cor turquesa, pequenas medusas rosadas rodeiam mergulhadores amadores que chegam do mundo inteiro para admirar as profundezas do mar Vermelho, cujos corais espetaculares estão ameaçados pelo aumento do turismo no Egito. Na costa da localidade turística de Hurghada, no leste do país, os peixes-palhaço, peixes-porco e peixes-borboleta nadam entre recifes de coral verdes e violetas, a uma dezena de metros de profundidade. Com pés de pato, cilindros de oxigênio e um guia profissional, um grupo de turistas, muitos deles europeus, contempla este espetáculo sereno que contrasta com a agitação em terra firme. Em Hurghada, abundam os bazares e os complexos hoteleiros com preços acessíveis para atrair o máximo de clientes possível. "É muito mais barato que o Caribe", afirma Daniel, um alemão de 29 anos, tomando sol em uma praia privada. Assim como ele, cada vez mais turistas estrangeiros voltam a Hurghada. Barcos e iates na marina Hurghada, no Egito, cidade onde o turismo está ameaçando a biodiversidade marinha Mohamed El-Shahed/G1 O setor turístico egípcio sofreu uma queda depois da revolução que expulsou do poder o presidente Hosni Mubarak em 2011. O número de visitantes caiu de 14,7 milhões em 2010 para 5,3 milhões em 2016, um ano depois de um atentado contra um avião russo que deixou 224 mortos em Sharm el-Sheikh, outra localidade turística do mar Vermelho. Desde 2017, a situação melhorou. Em 2018, a contribuição do turismo ao Produto Interno Bruto do país aumentou 16,5% até alcançar seu nível mais alto desde 2010, segundo o Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC, na sigla em inglês). O Egito não comunicou as cifras de visitantes do ano passado. "Pressão crescente" "O aumento do turismo no Egito é positivo, mas aumentou a pressão (sobre os recifes)", afirma a diretora-geral da ONG Hurghada Environmental Protection and Conservation Association (Hepca), Heba Shawky. A associação foi fundada em 1992 por profissionais do mergulho preocupados com o impacto do turismo sobre o meio ambiente marinho. Um mergulhador que acompanha os turistas constata em Hurghada: "Há atividade turística" e "lugares onde (os corais) desapareceram". Mas "foram preservados bastante melhor do que em Sharm el-Seikh e Marsa Alam", outras zonas turísticas, acrescenta. Mergulhadores constataram que parte dos corais de Hurghada, no Egito, já desapareceu Mohamed El-Shahed/AFP Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Unep), no mundo, ao menos 20% destes "ecossistemas mais belos, com mais diversidade biológica e os mais delicados" do planeta foram destruídos, e 60% estão ameaçados pela mudança climática, pelo turismo, ou a pesca predatória. Os cientistas consideram que os corais do mar Vermelho são os mais resistentes às mudanças climáticas e podem chegar a ser um "refúgio" mundial para a biodiversidade marinha, mas pedem proteção ante outros perigos. Cerca de 1.700 barcos de turismo cruzam estas águas, além dos navios comerciais que transitam pelo Canal de Suez. A ONG Hepca implementou pelo menos 1.200 balizas em diferentes áreas de mergulho para evitar o uso das âncoras, que destroem os corais, indica Shawky. Muitos esforços Ainda há muito por fazer, acrescenta, como reduzir o tamanho dos barcos dedicados ao mergulho, que atingem 50 metros de comprimento, e limitar seu número. "Não temos pirâmides nem templos", mas temos "recursos vivos" debaixo d'água e, preservando o meio ambiente, apoiamos a indústria do turismo, diz. Em seu escritório de Hurghada, o governador do mar Vermelho, general Ahmed Abdallah, insiste nos "esforços" das autoridades para preservar o entorno marinho. Recifes de corais de Hurghada, no Egito, estão sob ameaça Mohamed El-Shahed/G1 "Proibimos a poluição que afeta os recifes", afirma ele, acrescentando que, recentemente, a administração local decidiu proibir os plásticos descartáveis a partir de 1º de junho. Segundo o Unep, até 12 milhões de toneladas de plástico acabam a cada ano nos oceanos. Mahmud Hanafy, professor de biologia marinha da Universidade do Canal de Suez, considera que as autoridades deveriam instaurar lugares protegidos para evitar a "sobre-exploração" de recursos "limitados". Outra solução: "Criar recifes artificiais para reduzir a pressão sobre os naturais". Outros países com grande biodiversidade submarina, como Austrália e Maldivas, desenvolveram novos habitats, colocando no mar recifes de cerâmica impressos em 3D.

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‘Skiplagging’: o truque para comprar passagem de avião mais barata que as companhias aéreas odeiam

quarta-feira, 05 junho 2019 por tag3

Por que as empresas estão reprimindo o chamado 'skiplagging’ – tática usada por viajantes experientes para economizar. 'Skiplagging' é uma tática usada por viajantes experientes para economizar no preço da passagem JESHOOTS.COM/Unsplash Talvez você não conheça – mas existe um truque para comprar passagens de avião que permite aos passageiros economizar um bom dinheiro em tarifas. E as companhias aéreas estão fazendo de tudo para acabar com essa prática de uma vez por todas. Conhecida como "skiplagging", a estratégia funciona da seguinte maneira: digamos que alguém queira voar de Boston para Houston, mas a tarifa é muito cara. A pessoa compra então uma passagem de Boston para Las Vegas com escala em Houston, porque custa menos do que o voo direto. E desembarca em Houston, sem utilizar o trecho final da passagem. Desta forma, o passageiro não completa a jornada inteira que reservou, mas economiza dinheiro fazendo isso – e é bom lembrar que isso só funciona para quem não despachou bagagem, pois esta só pode ser retirada no destino final. A prática virou notícia no início deste ano, quando a companhia aérea alemã Lufthansa processou um passageiro que economizou dinheiro pulando um trecho de uma passagem de ida e volta. As companhias aéreas odeiam quando os passageiros tentam burlar o sistema. E, apesar do fato de processos como este tenham fracassado no passado, a Lufthansa pede uma indenização de mais de US$ 2 mil ao passageiro. Enquanto isso, as empresas tentam conter a onda de passageiros que conseguem tarifas mais baratas comprando passagens com as chamadas "cidades ocultas". "A emissão de bilhetes com 'cidades ocultas' é um problema que as próprias companhias aéreas estão criando", diz Henry Harteveldt, fundador da empresa de consultoria de viagens Atmosphere Research. "Entendo perfeitamente, como analista de companhias aéreas e empresário, por que as companhias aéreas tiram o máximo que podem onde têm vantagem. É disso que se trata o negócio", diz Harteveldt. "Mas quando uma companhia aérea coloca preços estúpidos e a tarifa em um hub [aeroporto] é absurdamente alta, é quase como se as empresas fizessem um convite às reservas com 'cidade oculta'." Não se trata da distância A questão, diz Harteveldt, é a lógica que sustenta os preços das companhias aéreas, o que pode parecer incompreensível para os clientes. "Se a companhia aérea A tiver um concorrente de baixo custo, ela vai equiparar (a tarifa); se não, cobra um ágio. Tudo depende da concorrência, e é por isso que as companhias aéreas reduzem estrategicamente as tarifas em alguns mercados, e em outros não. Nas minhas discussões com as empresas, elas dizem que não querem perder participação de mercado e vão correr um risco calculado. " Peter Belobaba, principal pesquisador do Centro Internacional de Transporte Aéreo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), diz que esse tipo de tarifação é encontrado em todo o mundo. "Por exemplo, Boston-Las Vegas é uma rota de lazer que é mais sensível ao preço. Já Boston-Houston é um mercado empresarial, o que significa tarifas mais altas. São mercados muito diferentes quando se trata de concorrência e sensibilidade aos preços", explica. "Do ponto de vista econômico, faz todo o sentido cobrar tarifas mais baixas na rota Boston-Las Vegas, mesmo que seja mais longe do que Houston em termos de milhas, especialmente se a concorrência estiver cobrando US$ 199 por um voo sem escalas ", acrescenta. Tony Webber, diretor-executivo da empresa de pesquisa de aviação Air Intelligence e ex-economista-chefe da companhia aérea Qantas, diz que processos judiciais contra passageiros, como o apresentado pela Lufthansa, são uma tática assustadora. Ele explica que o 'skiplagging' tem impacto na receita das companhias aéreas à medida que elas não conseguem maximizar seus ganhos – se tivessem vendido o assento para o voo direto, teria sido provavelmente a uma tarifa mais alta. Assim, a emissão de passagens para 'cidades ocultas' reduz o lucro que a empresa teria por cada assento e dificulta o que já é um negócio com margem reduzida. Mas, argumenta Harteveldt, as companhias aéreas praticam overbooking (venda de mais passagens do que assentos disponíveis) porque sabem que alguns passageiros não vão aparecer, então é improvável que o assento fique vazio. Dilema ético Ainda assim, passageiros frequentes fustigados pelas altas taxas, serviços ruins, atrasos e cancelamentos de voos tendem a não se importar muito com os problemas das empresas aéreas. Os 'skiplaggers' são geralmente os viajantes mais experientes, que costumam ser os melhores clientes da companhia. E a única maneira de descobrir quantas pessoas estão recorrendo à prática é perguntando ao Skiplagged, site que facilita a busca por 'cidades escondidas' em conexões. O fundador do site, Aktarer Zaman, não respondeu aos questionamentos feitos pela BBC. Mas o fato é que ele parece ter muitos simpatizantes. Quando a companhia aérea americana United tentou processá-lo sem sucesso em 2015, uma campanha de financiamento coletivo arrecadou mais de US$ 80 mil para sua defesa. Mas até que ponto essa prática pode ser questionada? Afinal, a companhia aérea ofereceu um assento a um determinado preço e recebeu esse valor. A coluna The Ethicist, que debate questões éticas no jornal americano New York Times, não vê problema com o skiplagging. Nos comentários, os leitores concluem que fazer uma compra não obriga você a usar o produto. "Sim, as companhias aéreas foram remuneradas, mas geralmente essa remuneração proporcional é menor do que o valor de mercado das tarifas para o trecho que o passageiro perdeu de propósito", explica Webber. Ou seja, embora a companhia aérea tenha sido paga pelo passageiro, o valor é inferior ao que a empresa teria recebido se o passageiro não tivesse recorrido ao 'skiplagging'. Na verdade, os contratos de transporte aéreo, que definem unilateralmente o acordo entre a empresa e o passageiro na hora da compra da passagem, muitas vezes proíbem a emissão de bilhetes para 'cidades escondidas' e prometem tomar uma série de medidas em caso de suspeita de violação por parte dos passageiros. É compreensível, no entanto, que os passageiros tenham aversão a contratos de transporte, uma vez que as companhias aéreas recorram a eles como uma desculpa para não prestar serviços quando algo dá errado. Passageiros compram passagem com escala, por ser mais barata, e deixam o aeroporto na cidade de conexão chuttersnap/Unsplash Negócio arriscado Como o processo aberto pela Lufthansa mostra, a prática pode ser arriscada para o passageiro. Se você tentar abandonar o voo em uma conexão, pode ser descoberto e até mesmo impedido de sair do aeroporto. "Requer esforço e tempo para fazer isso", diz Harteveldt. "Reservar itinerários incomuns pode levantar bandeiras vermelhas, alguém pode sinalizar e monitorar você enquanto voa. Em alguns casos, você pode receber uma carta ou ser recepcionado por um segurança da empresa no portão de embarque. A intenção das companhias aéreas é intimidar e recuperar o que elas consideram ser perda de receita. " Webber acredita, no entanto, que é quase impossível rastrear passagens para 'cidades escondidas'. Mas com a adoção de novas tecnologias, isso não vai durar muito tempo. As companhias aéreas já têm muitas informações que podem extrair dos registros de passageiros frequentes. E, de fato, muitas empresas aguardam o desembarque dos passageiros e os acompanham até o portão de embarque do próximo trecho. Ser pego, acrescenta Harteveldt, pode significar comprar uma passagem de última hora que custa mais do que o valor que você estava tentando economizar. As agências de viagem, por sua vez, podem perder a possibilidade de emitir bilhetes para determinada companhia aérea se reservarem bilhetes para 'cidades escondidas'. Além disso, as empresas aéreas podem compartilhar os nomes dos passageiros que adotam esta prática com seus parceiros ou simplesmente bani-los. Na opinião da jornalista Benét Wilson, que escreve sobre viagens, é algo que os passageiros devem fazer por sua própria conta e risco. "Eu entendo como os viajantes se sentem em relação aos preços das passagens e o fato de que estão tentando roubá-los. Mas isso realmente depende de onde você mora. Se você mora em um hub, os preços são mais altos. Isso se chama capitalismo." "Também entendo a tentação de compensar isso, mas você precisa entender que pode ser processado, pode perder todas as suas milhas de passageiro frequente. Podem cancelar sua adesão." Em resumo, diz ela: "Não odeie o adversário. Odeio o jogo."

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Cidades históricas guardam memórias da colonização portuguesa

quarta-feira, 05 junho 2019 por tag3

Museus, igrejas e monumentos permitem que turistas aprendam sobre o passado colonial do Brasil. Cidades guardam passado colonial do Brasil
No Brasil, turistas podem conhecer o passado colonial ao visitar cidades como Ouro Preto, São João del Rei e Mariana (MG), Olinda (PE) e Salvador (BA).
A chegada de Portugal ao país ainda pode ser sentida ao andar pelas ruas de pedra, observando casarões, fortes, igrejas e monumentos. O conjunto arquitetônico de Ouro Preto, por exemplo, foi tombado como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco.
Em Petrópolis, no Rio de Janeiro, ainda permanece o local onde Dom Pedro II construiu um refúgio de veraneio. No Museu Imperial, visitantes podem conhecer relíquias do Segundo Reinado.

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Incentivo ao turismo LGBT é retirado do Plano Nacional do Turismo

quarta-feira, 05 junho 2019 por tag3

Em abril, presidente Jair Bolsonaro disse que Brasil não pode ser país de turismo gay. Estimativa é de que público LGBT represente 10% dos viajantes no mundo. O governo publicou nesta quarta-feira (15), em edição do "Diário Oficial da União", o decreto que aprovou o Plano Nacional de Turismo 2018-2022. O novo texto retira o incentivo ao turismo LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros).
No plano original, elaborado na gestão do ex-ministro do Turismo, Marx Beltrão, e assinado durante o governo de Michel Temer, as estratégias previam "sensibilizar o setor para a inclusão das pessoas idosas e do público LGBT no turismo". Agora, elas se restringem ao público idoso.
Em abril deste ano, durante um café da manhã com jornalistas, no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro disse que o Brasil "não pode ser o País do turismo gay".
Os turistas LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) representam 10% dos viajantes no mundo e movimentam 15% do faturamento do setor, segundo dados do plano original.
Mesmo retirando o fomento ao turismo da população LGBT, o novo plano propõe aumentar a entrada anual de visitantes internacionais no País, de 6,5 milhões de pessoas para 12 milhões de pessoas.
O que diz o ministério
Procurado, o Ministério do Turismo afirmou que o Plano Nacional de Turismo tem o objetivo de “estimular o desenvolvimento do turismo para que seja acessível a todos” e alcançar as metas estabelecidas.
Conforme a pasta, as metas são gerar 2 milhões de empregos; incluir 40 milhões de brasileiros no mercado doméstico de viagens; e promover aumento dos atuais 6,6 milhões para 12 milhões o número de turistas internacionais.
"Vale ressaltar que o incentivo ao turismo responsável, também expresso no PNT, trata o setor de forma ampla", afirmou a pasta.

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