Mato Grosso do Sul é líder nacional em Hospitalidade
No dicionário, a hospitalidade tem muitos sinônimos: acolhimento, recepção e cordialidade são apenas alguns. Todos eles servem para descrever a capacidade do brasileiro de cuidar bem dos visitantes que recebe e a hospitalidade sul-mato-grossense foi a mais bem avaliada do país por turistas estrangeiros que visitaram o Brasil em 2017. O estado que tem o Pantanal como principal atrativo foi eleito o melhor, neste quesito, com aprovação de 99,8% dos visitantes internacionais. Os turistas consultados no MS eram, em sua maioria, paraguaios, bolivianos e argentinos.
No Dia da Hospitalidade (29.01), o Ministério do Turismo relembra os cinco estados brasileiros considerados mais hospitaleiros pelos turistas estrangeiros que visitam o país, segundo pesquisa divulgada em agosto de 2018. Os percentuais de avaliação positiva da hospitalidade nos estados pesquisados ficaram acima de 95,7%, confirmando a boa fama de hospitaleiro do povo brasileiro. Depois do Mato Grosso do Sul, as melhores avaliações ficaram com os estados da Região Sul: Santa Catarina (99,2%), Rio Grande do Sul (98,9%) e Paraná (98,5%). São Paulo e Rio Grande do Norte vieram na sequência, empatados com 98,4%.
“Este alto índice coloca a hospitalidade do brasileiro como um ativo da maior importância para o turismo nacional, uma vantagem competitiva que contribui para o esforço do MTur de aumentar o fluxo e atrair novos turistas para os nossos destinos”, comenta o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.
A hospitalidade lidera em avaliação positiva entre os 19 itens de infraestrutura e serviços pesquisados no estudo da demanda internacional do MTur. Somada aos alojamentos, gastronomia, restaurantes e aeroportos, que também influenciam a percepção do turista, compõe o conjunto de atributos fundamentais da boa experiência turística. Em 2017, por exemplo, o modo de receber do brasileiro recebeu aprovação de 98,1% dos estrangeiros que visitaram destinos nacionais, maior percentual registrado nos últimos cinco anos.
Fonte: Turismo MS
- Publicado em Turismo
Pesque e Solte está liberado no Rio Paraguai e turistas aprovam cota zero no Estado
Enquanto o Governo do Estado estuda a publicação do decreto que tenta manter o estoque pesqueiro nos rios de Mato Grosso do Sul, os pescadores amadores estão autorizados à pesca, exclusivamente, no sistema Pesque e Solte, a partir do dia 1° de fevereiro, apenas no leito (calha) do Rio Paraguai. O sistema Pesque e Solte se estende até o dia 28 de fevereiro, quando também termina a Piracema e a pesca volta a ser liberada em todo Estado. Apesar do período de proibição, turistas procuram o Estado para a atividade amadora, o que evidencia a aprovação do sistema Pesque e Solte e também do cota zero, em prol da reprodução das espécies.
Segundo a empresária Joice Santana, dona de um barco-hotel em Corumbá, mesmo o pescador sendo proibido de levar o peixe, muitos procuram a pesca em fevereiro. Segundo ela, a concorrência com praia e outros tipos de lazer não espanta os pescadores. “Muita gente já foi ou ainda está na praia, tem também a volta das férias. Mas mesmo assim a procura é grande. Devo receber cerca de 300 pessoas nesse mês de fevereiro, quando abre a temporada do Pesque e Solte”, disse
Na tarde dessa quinta-feira (31.01), Joice recebeu dois grupos de quase 60 pessoas, um deles oriundo de Campinas (SP) e outro da Capital paulista. Entre os turistas o sistema Pesque e Solte é unanimidade.
De Corumbá, o engenheiro civil de 57 anos, João Meireles, disse que há 30 anos, em todas as pescarias que organiza, o sistema tem sido o pesque e solte, mesmo que a pesca seja liberada na região onde o grupo estiver. “Praticamos há muito anos dessa forma em qualquer lugar do país ou da América Latina. É assim que tem que ser”, disse.
A favor da cota zero para pesca amadora em Mato Grosso do Sul, o engenheiro defende a ideia de que turista não deveria levar peixes. “Sou a favor da cota zero. Acho fantástico. O estoque pesqueiro reduziu muito. Inclusive antes das leis, era uma matança e não pescaria. Mesmo depois das leis ambientais, seria fantástica a cota zero para pesca amadora porque o estoque diminuiu muito, com certeza”, disse o paulista.
Outro pescador amador compartilha da mesma opinião. “Eu acho que deveriam fazer a cota zero durante cinco anos para mostrar como valeria a pena. Um exemplo é o peixe dourado, que quase não encontramos mais no Estado. Sou totalmente a favor do pesque e solte”, afirmou João Batista de Castro Meira, 67.
Fiscalização
Com o Pesque e Solte, a Polícia Militar Ambiental (PMA) reforça o policiamento nos municípios de Corumbá e Porto Murtinho, cujas áreas envolvem a calha do rio. As fiscalizações acontecem especialmente na fronteira com Paraguai e Bolívia, na região de divisa com Mato Grosso e também na área do entorno do parque Nacional do Pantanal. Os rios da Bacia do Rio Paraguai também serão fiscalizados.
“A fiscalização será reforçada. No sistema Pesque e Solte só é permitido utilizar os petrechos legais para a pesca amadora. A multa para quem descumprir a lei pode variar de R$ 700,00 a R$ 100 mil, além de R$ 20,00 por quilo de peixe. A multa é aplicada pelo órgão ambiental, que é o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul). Já o crime ambiental pode leva-ló à prisão, podendo varias de 1 a 3 anos de detenção”, explicou o tenente-coronel da PMA, Edmilson Queiroz.
Ele explica ainda que a população das cidades lindeiras e também pessoas que vão passar o final de semana em ranchos às margens dos rios, não podem pescar de forma alguma. “Não adianta afirmar que está pescando de varinha na margem do rio. Esta modalidade também é proibida”.
Piracema
Na Piracema a pesca é proibida para garantir a reprodução das espécies, já que é a época em que os peixes sobem os rios em direção às cabeceiras para desovar. Além do Pesque e Solte, apenas a pesca de subsistência é permitida no Estado durante a Piracema. Ribeirinhos e população que precisem do peixe para consumo próprio podem capturar até 3 quilos ou um exemplar por dia, de qualquer peso, sempre respeitando as medidas determinadas por lei. Já a comercialização é proibida na Piracema.
Segundo biólogos, a liberação do Pesque e Solte no rio Paraguai no mês de fevereiro não afeta o período de defeso, já que nesse rio os peixes começam a subida em setembro e, portanto, entre novembro e fevereiro já houve a desova.
Nos Lagoas das Usinas do Rio Paraná, para o pescador amador é permitida a captura de 10 kg mais um exemplar de peixes exóticos e não nativos da bacia, tais como: tucunaré, corvina, tilápia, bagre africano, etc. Para o pescador profissional não existe cota de captura destas espécies, desde que não utilize petrechos proibidos, incluindo redes de pesca.
Fonte: Turismo MS
- Publicado em Turismo
Turismo de MS lança segunda fase da campanha Visit MS e apresenta realidade virtual durante WTM LA
A Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur-MS), cerca de 30 empresários do setor e técnicos do Sebrae/MS, representaram o turismo sul-mato-grossense durante a feira WTM Latin America (Word Travel Market Latin America). O evento aconteceu no Expo Center Norte, em São Paulo, e ofereceu aos expositores e visitantes uma série de oportunidades para fechar negócios, fazer contatos e estreitar relações com serviços, empresas de viagens e destinos do mundo inteiro.
Entre as ações, estão o lançamento da segunda fase da campanha Visit MS, que divulgou o turismo estadual de forma segmentada, com foco na terceira idade, casais, jovens, família, além do birdwatching, pesca e negócios e eventos. foram publicados anúncios em revistas especializadas e peças da campanha foram apresentadas na plotagem do estande de Mato Grosso do Sul. Outra importante ação foi a capacitação do trade internacional que foi feita pela Fundação de Turismo de MS, aproveitando a presença de hosted byers de várias partes do mundo.
A grande atração do estande do Mato Grosso do Sul foi o Virtual Experience, onde os participantes puderam conhecer alguns atrativos de Mato Grosso do Sul na forma de realidade virtual. O visitante pode “mergulhar” por rios de águas cristalinas de Bonito – Serra da Bodoquena como se estivessem realmente em baixo d´água, mas estavam suspensos, com controles remotos para simular uma flutuação e usando óculos de realidade virtual.
Também ouve a divulgação do Campeonato Mundial de Mountain Bike 24 Horas Solo, que terá Costa Rica como sede. A região turística Cerrado Pantanal (Rota Norte), onde está localizada a cidade, tem potencial enorme para o turismo esportivo e de aventura. Recebe o campeonato mundial de ciclismo nos dias 27 e 28 de julho. Destaque também para a apresentação à imprensa do Rally dos Sertões 2019 que terá a capital do estado, Campo Grande, como cidade de largada. Em 2017, Mato Grosso do Sul recebeu o Rally dos Sertões em Coxim, Aquidauana e em Bonito, destino de encerramento da competição.
Para Bruno Wendling, diretor-presidente da Fundtur-MS, o estado busca apresentar inovações na promoção e divulgação do turismo. “Mais uma vez Mato Grosso do Sul surpreende e leva novidades para apresentar ao público nacional e internacional, como é o desdobramento da campanha VisitMS e o Virtual Experience. Estamos felizes também em ser novamente parceiros do Rally dos Sertões, já que agora Campo Grande, a capital do estado, é o destino de largada da competição em 2019. E o governador Reinaldo Azambuja estará presente conosco no estande do Ministério do Turismo para celebrar esta parceria”, ressalta.
No estande institucional da Fundtur-MS os visitantes puderam degustar o tradicional sobá (comida típica campo-grandense trazida por imigrantes japoneses de Okinawa, patrimônio imaterial da capital do MS), além de conhecer as potencialidades do turismo sul-mato-grossense através do material de divulgação. Durante os três dias de evento, foram distribuídos ao público visitante materiais promocionais que destacaram as regiões turísticas do estado.
Fonte: Turismo-MS
- Publicado em Turismo
Municípios do AP que atualizarem informações turísticas poderão integrar roteiros e receber recursos
O Ministério do Turismo (Mtur) publicou uma cartilha atualizada do Programa de Regionalização, onde constam novas exigências para que os municípios possam fazer parte do “Mapa do Turismo” em 2019.
Por esse motivo, a Secretaria de Estado do Turismo (Setur) está convocando os municípios para atenderem às novas diretrizes. Atualmente o Amapá tem 12 municípios incluídos no mapa. As novas condições aumentam as chances de permanência das cidades na lista, assim como possibilita que novas cidades sejam incluídas na iniciativa.
O prazo para cadastramento, edição e inserção dos documentos exigidos vai até 30 de julho. O Amapá esteve presente por meio de representantes no 31º Encontro do Programa de Regionalização do Turismo e da Rede de Inteligência de Mercado, onde a pauta foi discutida com 20 estados.
O mapa baseia a criação de políticas públicas e a destinação prioritária de recursos do Ministério do Turismo, com foco no desenvolvimento regional do setor. Por isso, é obrigatória a responsabilidade dos gestores municipais em se manterem ou entrarem no Mapa.
Os recursos buscam viabilizar a execução de projetos pautados por prévios processos de planejamento dos territórios priorizados. Além disso, eles se inserem como uma das principais medidas para o desenvolvimento, gestão e estruturação dos destinos turísticos, assim como na geração de mais empregos, renda e inclusão social.
A atualização periódica faz parte da estratégia de estruturação e promoção do turismo de forma regional e descentralizada. A nova versão do Mapa será divulgada pelo Ministério do Turismo em agosto.
Fonte: G1
- Publicado em Turismo
Novo parque e roteiros particulares são apostas para explorar limitação do total de turistas em Ibitipoca
A limitação de até 600 turistas por dia no Parque Estadual do Ibitipoca, em vigor há um ano, gerou um excedente de visitantes que empreendedores tentam atrair. As agências de turismo locais elaboraram pelo menos dez roteiros por áreas vizinhas ao parque. E além disso, uma nova unidade de conservação na mesma região pode ajudar a acolher mais turistas apostando na riqueza da fauna, da flora e da gente de Minas Gerais.
O Instituto Estadual de Florestas (IEF) é o responsável pela gestão do Parque Estadual do Ibitipoca e pelos roteiros dentro dele. No entanto, o aumento da demanda por turismo na unidade somado à limitação do número de visitantes por dia gerou oportunidades.
“No último ano, a limitação de apenas 600 visitantes diários deixou muita gente de fora do parque em feriados. Nós criamos mais de dez roteiros que, além de absorver esses turistas, fazem o dinheiro girar na região”, explicou Gabriel Fortes, guia turístico e dono da agência Sauá Turismo.
Ao ouvir turistas, comunidade e administradores na série de reportagens do Desafio Natureza que, nesta etapa, avalia como o turismo também pode ser abordado como uma questão ambiental.
Entre os passeios oferecidos há expedições de caiaque, travessias à cavalo, acampamento selvagem e passeios de bicicleta que duram até sete dias, um roteiro chamado “Volta das Transições”, com 390 km de extensão, passando por 11 cidades.
No entorno do parque, alguns dos roteiros operados pelas agências de turismo são geridos pelos proprietários de terras, que abrem esses espaços para visitação. Este é o caso do roteiro “Janela do Céu parte baixa”
“É o roteiro fora do parque mais procurado. A Janela do Céu fica em cima do município de Lima Duarte, mas as cachoeiras deságuam em Santa Rita do Ibitipoca”, disse Gabriel Fortes. “A gente faz um deslocamento de 50 minutos de jipe entre Lima Duarte e Santa Rita, até a reserva particular, que abriga 3 das 7 quedas”, continuou.
A coloração das águas é mais clara do que no parque de quartzito, caindo sobre um terreno argiloso. No passeio, que dura o período da manhã, os turistas têm uma aula prática de biologia, se deparando com líquens colados aos troncos e às rochas, que dão condições para o nascimento de briófitas (musgos) e pteridófitas (samambaias), os três colonizadores pioneiros de toda a mata, que ainda abriga muitos gêneros vegetais, como as bromélias.
Além de envolver o dono do espaço onde se insere o atrativo e o guia turístico, o passeio “Janela do Céu parte baixa” pode incluir a compra de artesanato, goiabada, queijo, cachaça mineira e um almoço na casa da dona Lúcia Bongrates, que mora há 50 anos no município de Santa Rita do Ibitipoca.
Embora nunca tenha visitado o parque, a renda dela é incrementada pelo turismo e aumentou no último ano com a limitação de visitantes na unidade. “Eu preparo almoços por encomenda de quem vem fazer esses passeios fora do parque”, contou. “Nas férias tive muita gente, pois quem não consegue entrar, vem para cá. O movimento aumentou aqui”, continuou.
O guia turístico Gabriel Fortes destacou a proporção que os lucros de um turismo bem gerido podem resultar. “O turismo é uma cadeia que envolve ganhos às vezes não contabilizados pela falta de uma estrutura física que o dimensione. A pessoa faz turismo desde o momento em que ela entra em uma plataforma online para pesquisar até quando ela chega aqui, passando pela telefonia que usou para marcar a hospedagem e pelo mecânico a quem recorreu para uma revisão no carro”, resumiu.
A unidade possui 4.200 hectares de área, quase três vezes maior que Ibitipoca, mas a mesma riqueza natural e o mesmo potencial de geração de emprego e renda por meio do turismo.
“Ele ainda não está aberto à visitação, mas já tem uma equipe, que aguarda as diretrizes da Secretaria do Meio Ambiente”, disse Márcio Lucinda, turismólogo e gestor da Associação dos Municípios do Circuito Turístico Serras de Ibitipoca.
“O turismo está começando a acontecer nas propriedades particulares do entorno de Serra Negra da Mantiqueira e é imprescindível a delimitação de expansão da área urbana”, alertou.
“Esse parque é Ibitipoca 40 anos atrás, lindo e com centenas de atrativos, muitos deles ainda nem descobertos, que prometem fazer da nossa região um dos principais destinos de ecoturismo do estado de Minas Gerais e até do Brasil”, concluiu.
Fonte: G1
- Publicado em Turismo
Fazer ‘turismo sustentável’ exige respeito ao meio ambiente e à cultura local.
Se viajar pelo mundo ficou mais fácil e acessível com o advento da tecnologia, como mostrou a reportagem do G1 Desafio Natureza, os impactos negativos do turismo também aumentaram nos últimos anos. Em muitos lugares o esforço para atrair receitas com o mercado de viagens deu lugar a uma preocupação com os efeitos adversos da atividade.
Os prejuízos que o turismo predatório pode causar vão além dos danos ao meio ambiente. O Conselho Global pelo Turismo Sustentável (GSTC, na sigla em inglês) lista quatro pilares para o turismo consciente: redução de impactos socioeconômicos, culturais, ambientais e investimento em administração responsável. Segundo a organização, apesar dos impactos negativos, o turismo também pode ser um vetor de desenvolvimento.
“A questão central é como as práticas de lazer e turismo podem promover a inclusão social ao mesmo tempo em que contribuem para a conservação do ambiente”, explica Sidnei Raimundo, professor de turismo na Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da Universidade da Universidade de São Paulo (USP).
Para isso, negócios locais precisam gerar receita e novos empregos ligados à atividade. O fluxo de turistas em locais de preservação ambiental também pode ajudar a criar consciência entre moradores, que passam a se esforçar mais para conservar a natureza que atrai visitantes. O turismo também pode propiciar mais investimentos estatais para projetos de conservação ambiental e aumentar a visibilidade das demandas dos moradores.
De acordo com Raimundo, o turismo pode constituir uma relação benéfica tanto para a comunidade visitada quanto para o viajante, mas, para isso, o turista também precisa fazer sua parte. Medidas e escolhas simples podem minimizar os impactos negativos das viagens em um destino.
Para a professora Clarissa Gagliardi, do departamento de turismo da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, o comportamento dos visitantes pode ser tão relevante quanto a quantidade de turistas. “Um grupo pequeno com uma postura muito inadequada pode ter um impacto até maior em uma comunidade do que um grupo numeroso que se informou antes sobre o destino visitado e se porta da maneira correta”, explica.
Com a ajuda de especialistas, o G1 reuniu dicas para quem quer ser um turista mais responsável.
Antes da viagem
Escolha com cuidado as empresas prestadoras de serviços
Na hora de selecionar um hotel ou uma agência de turismo, a última coisa que costuma ser prioridade é a sustentabilidade da empresa. Mas, para ser um turista consciente, é preciso escolher não apenas com base nos preços, mas considerar também o tipo de trabalho que a empresa realiza para a manutenção dos locais visitados. Verifique se as empresas escolhidas colaboram com ONGs de conservação ambiental ou desenvolvimento da comunidade local. Hotéis que economizam recursos naturais costumam contar com certificados de sustentabilidade. Para obtê-los, é necessário também que eles empreguem a comunidade local e utilizem produtos regionais. Se decidir fazer passeios para conhecer a fauna local, cheque se a empresa é idônea e se respeita o bem-estar dos animais silvestres.
Considere destinos menos batidos
Evite viajar para lugares extremamente populares. Se possível, opte sempre por visitar cidades que têm estrutura para absorver o turismo sem que se formem multidões excessivas. Se escolher um destino popular, prefira ficar em bairros menos turísticos e tente explorar também as cidades dos arredores. Assim, os efeitos do turismo não ficam concentrados em um lugar só. Também vale fugir da alta temporada, quando os preços sobem e as cidades ficam mais superlotadas. Visite em pequenos grupos quando possível e considere dividir grupos maiores ao visitar atrações muito concorridas.
Pesquise o destino
Conhecer a história e a cultura do país ou cidade que você vai visitar é importante para planejar como minimizar os impactos negativos do turismo. Quando o local da viagem está enfrentando algum desafio específico, seja uma crise econômica, racionamento de água ou mudanças no meio ambiente, tente se informar sobre para verificar se é possível ajudar na solução ao invés de ser parte do problema. Conheça os regulamentos e preocupações especiais para a área que você visitará e prepare-se até para condições meteorológicas extremas.
Durante a viagem
Prefira produtos e serviços locais
Grandes redes existem em quase todo lugar e seus lucros costumam ir, em grande parte, para o país onde a empresa foi criada. Para garantir que o seu dinheiro vai estimular a economia local, e não alimentar a de outro país, opte por estabelecimentos pequenos tocados por moradores. Na hora de escolher um restaurante, certifique-se de que os insumos usados têm origem conhecida e dê preferência aos que utilizam ingredientes nativos. Se for imprescindível consumir em comércios que fazem partes de redes internacionais, verifique se eles ao menos empregam a população local em cargos de diferentes níveis.
Respeite a cultura local
Se você quiser tirar fotos de moradores locais, lembre-se de sempre pedir o seu consentimento antes do clique, especialmente se a foto incluir crianças. Também é importante se vestir de acordo com os costumes locais, especialmente em locais sagrados como templos, mesquitas e igrejas. Tome cuidado para não entrar em locais privados sem permissão. Também vale tentar respeitar os preços estabelecidos por locais para produtos e serviços. “Os turistas chegam barganhando sem saber que muitas vezes aquilo é a única fonte de renda da família. Às vezes ele pode estar cobrando apenas o necessário para se manter ali”, explica Clarissa Gagliardi, da USP, que recomenda prudência nas negociações.
Tome cuidado com o seu lixo
“Não tire nada além de fotos, não deixe nada além de pegadas.” É comum ver esse tipo de sugestão em trilhas e parques Brasil afora. Apesar de batido, o conselho ainda é muito válido. Além de não coletar conchas, flores ou mudas, também é importante não deixar nenhum tipo de lixo fora do lugar. “O ideal é, depois de sair da atração turística, destinar os resíduos à reciclagem ou compostagem”, explica Sidnei Raimundo. “Inspecione seu acampamento e áreas de descanso para procurar lixo ou alimentos derramados. Embale todo o lixo sempre para que animais não entrem em contato com os dejetos.”
Evite atrações turísticas que exploram animais
Andar de elefante ou nadar com golfinhos pode render ótimas fotos no Instagram mas são atividades terríveis para os animais. Com pouca estrutura, os lugares que oferecem esses serviços dificilmente conseguem garantir o bem-estar dos bichos envolvidos. Evite participar de atividades que exploram os animais apenas para gerar lucro. Caso queira ter contato com a vida selvagem, prefira fazer safáris ou visitar santuários e zoológicos bem equipados. Sempre que possível escolha instituições que contribuem com atividades de conservação, educação ambiental e pesquisa. Também fuja de lembrancinhas feitas com produtos de origem animal, como coral, marfim, osso e conchas, por exemplo. Durante a visita, nunca alimente os animais. “A alimentação da fauna danifica sua saúde, altera comportamentos naturais e os expõe a predadores e outros perigos”, explica Sidnei Raimundo, da USP.
Economize recursos naturais
Água, combustíveis fósseis, eletricidade: tudo isso deve ser poupado como se você mesmo pagasse a conta. Desperdiçar recursos naturais durante uma viagem significa comprometer o futuro do destino que você está visitando. No mundo todo hotéis fazem campanhas para que os hóspedes não deixem toalhas no chão, assim elas podem ser trocadas menos vezes, diminuindo o gasto de água. Deixar luzes acesas e ar condicionado ligado quando o quarto está vazio também são exemplos de atitudes que aumentam desnecessariamente o gasto energético durante as férias.
Fonte: G1
- Publicado em Turismo
As diversas paisagens Brasileiras que vão te motivar a conhecer 5 chapadas brasileiras
Morro do Pai Inácio, na Chapada Diamantina: tem sensação melhor do que descobrir as belezas naturais do Brasil? (Viagem e Turismo/Viagem e Turismo)
Quando você pensa em Brasil, por acaso lembra das nossas exuberantes chapadas? Quantas delas você já conhece? O Brasil é famoso lá fora por suas praias lindíssimas e florestas exuberantes das mais biodiversas do planeta, mas a verdade é que todo o solo brasileiro é abençoado por Deus e bonito por natureza. Basta procurar que todas as nossas regiões têm paisagens de encher os olhos, como é o caso das chapadas e seus segredos.
Chapada, geologicamente falando, são áreas planas localizadas no alto de serras, verdadeiros “degraus” do solo. No Brasil, elas se localizam no nosso Centro: do Piauí ao Mato Grosso do Sul. Além de belíssimos de se olhar de longe, esses morros altos cercados pelo cerrado formam cachoeiras, escondem cavernas e são a gênese de alguns dos principais rios do país.
Conhecer as chapadas brasileiras exige diferentes níveis de disposição e é possível fazer passeios de curta e longa duração, mas quanto mais animado você estiver para se embrenhar na mata e dirigir mais longe, mais impressionante é a paisagem e maior é a sensação de estar redescobrindo o Brasil.
- Morro do Pai Inacio- Chapada Diamantina: Do alto do Morro do Pai Inácio é possível ver a Chapada Diamantina até cansar a vista. Deixe a subida para o fim da tarde, para curtir o por do sol (é permitida entrada até 17h) (Gustavo Couto/Wikimedia Commons)
- Vale do Capão- Chapada Diamantina : A partir do Vale do Capão começa o difícil, porém belo, trekking até Andaraí que dura de 3 a 5 dias
- Cachoeira das Orquideas- Chapada Diamantina: A cachoeira das orquídeas parece pequena na foto, mas tem 4 metros de altura e muita água!
- Cachoeira do Ferro Doido- Chapada Diamantina : A Cachoeira do Ferro Doido é a maior do norte da Chapada Diamantina – uma queda de 119 metros!
- Morro do Camelo- Chapada Diamantina: O Morro do Camelo é outro dos chapadões que despontam no horizonte da Chapada Diamantina
- Cachoeira do Riachinha- Chapada Diamantina: A Cachoeira do Riachinha, na Chapada Diamantina, é facinha de chegar e o banho debaixo de sua queda de 8 metros e pelas piscinas naturais é revigorante
- Acampamento no Vale do Paty – Chapada Diamantina: O céu estrelado no Vale do Paty é cenário das noites de acampamento depois de um dia de trilha intensa pela Chapada Diamantina
- Gruta Lapa Doce – Chapada Diamantina: Para entrar na Gruta Lapa Doce, na Chapada Diamantina, é preciso fazer uma escalada íngreme, mas os espeleotemas que sugerem formações curiosas valem a pena. A visita só pode ser feita com guia contratado na entrada e dura
- Cachoeira da Fumaça – Chapada Diamantina: Uma fina cortina de água despenda por uma abertura do paredão e vai se desmanchando ao longo da queda – quase nenhuma água chega até o chão e por isso a cachoeira ganhou o nome de Fumaça
- Morro de São Jerônimo – Chapada dos Guimarães, Mato Grosso: Morro de São Jerônimo, ponto mais alto da Chapada dos Guimarães
- Cachoeira Véu de Noiva – Chapada dos Guimarães: A Cachoeira Véu de Noiva é um dos principais cartões-postais do Mato Grosso, estado que tem diversas belezas naturais em regiões de cerrado, Floresta Amazônica e Pantanal. A cachoeira é um trecho do Rio Coxipó que desce por um paredão de arenito e forma um enorme poço. O acesso à parte baixa está fechado, mas é possível observar a queda (e o belo voo das araras) a partir do mirante, a 550 metros do estacionamento do parque
- Caverna Aroe Jari, Chapada dos Guimarães, Mato Grosso: Caverna Aroe-Jari (caverna do Francês) é a maior caverna de arenito do Brasil! Depois de 30 minutos de caminhada, você alcança a Gruta da Lagoa Azul, com água cristalina (banhos são proibidos). Andando por mais 30 minutos, chega-se à Caverna Kyogo Brado. No final do roteiro ainda dá tempo para um banho de cachoeira
- Paredões da Chapada dos Guimarães: Paredões rochosos impressionam quem se aventura a fazer trekkings pela Chapada dos Guimarães.
veja algumas imagens na nossa galeria
Fonte: Abril.com
- Publicado em Turismo
Prodetur + Turismo: um ano apoiando melhorias no setor
Há exatamente um ano, gestores do setor turístico contam com uma ferramenta do Ministério do Turismo para acessar empréstimos em condições especiais e aprimorar atrativos. O Prodetur + Turismo, que credencia projetos de estados, municípios e da iniciativa privada à obtenção de financiamentos, contabiliza a avaliação de 151 propostas, somando cerca de R$ 5,2 bilhões em investimentos planejados.
Do total, 112 pleitos, que somam R$ 4,6 bilhões, receberam o Selo + Turismo, instrumento que garante prioridade à análise de empréstimos pelo BNDES e pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), agentes financeiros oficiais do programa. O Prodetur + Turismo contempla desde ações como a urbanização de orlas, sinalização turística e a captação de eventos até a instalação de novos empreendimentos e marketing, entre outras.
O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, avalia que os resultados comprovam o sucesso da oferta da linha de crédito. “Conseguir financiamento com juros e prazos diferenciados é uma grande necessidade no setor. Os gestores têm, hoje, no programa, um grande parceiro para aprimorar a oferta turística dos destinos, o que favorece o aumento do fluxo de visitantes e, consequentemente, a geração de divisas, emprego e renda. Essa é a grande vocação do mercado de Viagens no Brasil”, frisa.
O Prodetur + Turismo também proporciona suporte à preparação de projetos. Germano Junges, secretário-adjunto de Governança de Canela (RS), destaca a importância do programa para o desenvolvimento do município, primeiro do país a ter crédito aprovado e contratado. “Sem isso, não teríamos condições de fazer as obras. Poderíamos buscar outras formas, mas as linhas oferecidas eram inviáveis”, compara. O projeto de Canela, no valor de R$ 38,6 milhões, contempla obras como pavimentação, drenagem e sinalização.
O programa também certificou outros investimentos de porte. A Paraíba, por exemplo, recebeu o Selo a um projeto de R$ 283 milhões para melhorias em praias do estado. São Sebastião (SP) foi contemplado na análise de R$ 150 milhões à criação de marinas públicas, e a empresa Seaquarium Brasil obteve a credencial a projetos de aquários em Gramado (RS) e Foz do Iguaçu (PR), orçados em R$ 115 milhões e R$ 220 milhões, respectivamente.
O coordenador-geral de Planejamento Territorial do MTur, Eduardo Madeira, observa que o Prodetur + Turismo busca reforçar a contribuição do setor ao desenvolvimento nacional. “A única forma de gerar emprego e renda e consolidar o turismo como grande ator do desenvolvimento econômico e social é com investimento. Com ações integradas, a gente consegue desenvolver diversos segmentos, com o apoio a inúmeras categorias de demanda de investimento em turismo, em todo o país”, ressalta.
A participação no programa exige que os interessados sejam de localidades do Mapa do Turismo Brasileiro. Um call center disponibilizado pelo MTur esclarece dúvidas em relação ao Prodetur + Turismo, de forma a agilizar o atendimento de demandas. O telefone é o 0800 200 8484, e o email atendimento.prodetur@turismo.gov.brtambém recebe questionamentos a respeito das ações.
Fonte: Ministério do Turismo
- Publicado em Turismo
MTur e Rally dos Sertões planejam ações conjuntas durante a WTM América Latina
O secretário-executivo do Ministério do Turismo, Daniel Nepomuceno, e os secretários nacionais de Articulação Interinstitucional, Bob Santos, e de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo, Aluizer Malab, se reuniram nesta quarta-feira (03), durante a WTM América Latina, em São Paulo, com o CEO do Rally dos Sertões, Joaquim Monteiro, para estudar ações da parceria entre o MTur e a organização da competição off-road.
O acordo prevê um trabalho conjunto para ampliar a repercussão do “Sertões” como uma vitrine de roteiros turísticos hoje pouco explorados. “A parceria é um excelente exemplo de como governo e iniciativa privada podem e devem andar de mãos dadas. É uma mistura que transforma a relação do país com o desenvolvimento, criando a oportunidade para o turismo impulsionar o crescimento do novo Brasil”, comentou o secretário-executivo Daniel Nepomuceno.
Neste ano, a 27ª edição do Rally dos Sertões passará por seis estados brasileiros. A largada será no dia 24 de agosto em Campo Grande, seguindo pelo Mato Grosso, Tocantins, Piauí, Goiás, chegando ao Ceará no dia 1º de setembro, em uma praia a ser revelada. O roteiro de 4 mil km, que incluirá cânions e outros cenários de tirar o fôlego, contempla as modalidades Carros, Motos, UTVS, quadriciclos e também a divisão Expedição Sertões Turismo, uma categoria de contemplação das belezas turísticas do interior do Brasil.
Enquanto visita lugares extraordinários, o “Sertões” vai revelando o potencial turístico do Brasil. “Vamos criar condições para que os brasileiros possam conhecer lugares incríveis desse país maravilhoso. Vamos revelar destinos ainda desconhecidos. O trabalho com o Ministério do Turismo nos dá a amplitude que precisamos para fazer a diferença”, diz Joaquim Monteiro, CEO dos Sertões.
A equipe da prova viaja com uma caravana de quase 2 mil pessoas entre pilotos nacionais e internacionais, mecânicos, técnicos, jornalistas e convidados, entre outros profissionais, gerando um amplo impacto positivo em todas as regiões visitadas. “É um evento que movimenta hotéis, bares, restaurantes, postos de gasolina, farmácias, táxis, lojas, com um impacto muito positivo para nossa cidade. Com certeza ficará registrado na nossa história e das pessoas que passarem por aqui, tendo a oportunidade de conhecer as belezas da nossa capital e Estado”, afirma Marquinhos Trad, prefeito de Campo Grande.
O governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, comemorou a recepção do evento pelo estado. “Não tenho dúvidas de que é uma experiência extremamente positiva: mostra e difunde o turismo no Brasil, as belezas e potencialidades do MS, e atrai pessoas. É uma alegria para nós, do Mato Grosso do Sul, receber o segundo maior rally do mundo”, avaliou.
O secretário de Turismo do Ceará, Arialdo Pinho, também destacou que “o Rally dos Sertões é um evento importante no calendário esportivo brasileiro e movimenta também a economia das cidades por onde passa. É impacto na rede hoteleira, no comércio e nos serviços”.
O Sertões é o 2ª maior rally do mundo, ficando atrás apenas do mítico Dakar. Pilotos e navegadores enfrentam anualmente difíceis trilhas e estradas, sempre em um roteiro inédito.
Fonte: Ministério do Turismo
- Publicado em Turismo
Vai começar a temporada 2019 de turismo nas montanhas do Brasil
A temporada ideal para a prática de montanhismo no Brasil, que vai de maio a setembro, começa oficialmente no dia 27 de abril, com o festival anual Abertura da Temporada de Montanhismo (ATM), na Urca, Rio de Janeiro. O evento marca o começo do período mais adequado para o esporte no país e é aberto ao público, com programação envolvendo atividades ecológicas, educação ambiental, demonstrações de técnicas de escalada e resgate, apresentação de equipamentos, campeonato de escalada, cinema de montanha e ações de “montanhismo social”.
Além de montanhistas e escaladores, a ATM atrai simpatizantes das atividades ao ar livre e de conservação das montanhas brasileiras. O festival faz a divulgação da diversidade de montanhas existentes no Brasil no período em que as condições climáticas são ideais para a prática do esporte e turismo nas alturas. Segundo a Federação de Esportes de Montanha do Estado do Rio de Janeiro, o objetivo é celebrar a cultura do montanhismo através do uso turístico, recreativo e esportivo das montanhas.
Segundo o secretário nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo do MTur, Aluizer Malab, a diversidade de atrativos naturais no Brasil é um diferencial entre os destinos de natureza e aventura, no mundo. “São ativos que aumentam nosso potencial de atração de turistas estrangeiros e também de ampliação do turismo doméstico, dinamizando as economias locais de maneira sustentável. A temporada de montanhismo no Brasil é uma excelente oportunidade de promovermos a preservação do patrimônio natural por meio do turismo. Turismo e meio ambiente andam juntos”.
O turismo nas alturas requer disposição e aventura. O Morro da Urca, onde será realizado o evento de abertura da temporada, integra o Monumento Natural do Pão de Açúcar, é um dos pontos de escalada do Rio de Janeiro e também ponto de chegada ou de partida da Trilha Transcarioca. A travessia de 180 km interliga seis áreas protegidas dentro da cidade, como o Parque Nacional da Tijuca, o mais visitado do Brasil, onde está a estátua do Cristo Redentor. Na outra extremidade da caminhada fica o Parque Natural Municipal de Grumari.
EXPERIÊNCIAS – Quem sobe a Serra do Mar encontra no Parque Nacional da Serra dos Órgãos um dos melhores locais do Brasil para a prática de esportes de montanha, como escalada, caminhada e rapel. O cenário natural tem vistas deslumbrantes da majestosa cadeia de montanhas, além de cachoeiras, sítios históricos, fauna e flora abundante da Mata Atlântica. São mais de 200 quilômetros de trilhas, desde a trilha suspensa, acessível para cadeirantes, até a pesada Travessia Petrópolis-Teresópolis, com 30 Km de subidas e descidas pela parte alta das montanhas. Entre as escaladas, destacam-se o Dedo de Deus, com 1.692 metros de altitude, marco inicial da escalada no país desde 1912, e a Agulha do Diabo, uma das melhores escaladas em rocha do mundo.
“Foi uma das mais bonitas e melhores experiências de travessias que eu já fiz”, disse a blogueira Vivian Teles, que escreve sobre turismo e aventura. A carioca destacou que a vivência entre as montanhas propicia grandes aventuras para quem quer fugir do stress do dia a dia e se conectar com a natureza. “Definitivamente essa travessia deve fazer parte do currículo do montanhista brasileiro”, afirmou.
Localizado na Serra da Mantiqueira, na divisa entre os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, próximo ao estado de São Paulo, o Parque Nacional do Itatiaia, criado em 1937, foi o primeiro parque do Brasil, sendo uma das áreas pioneiras do montanhismo. São diversas trilhas, travessias com abrigos de montanha entre as partes Alta e Baixa e opções de escaladas nas formações rochosas – entre elas, Camelo, Prateleiras e Altar. O parque abriga três dos 10 pontos mais altos do Brasil: o Pico das Agulhas Negras (2.791 m), o 5º mais alto do país, que é o ponto culminante do Itatiaia; o Morro do Couto (2.680 m), o 8º em altitude; e a Pedra do Sino de Itatiaia (2.670 m), que é o 9º pico mais alto.
A escalada das Agulhas Negras foi a experiência mais difícil para Ediceu Pereira, que já subiu oito das dez maiores montanhas do Brasil. Ele justificou que os picos da Neblina (2.995 m) e 31 de Março (2.974 m), o 1º e o 2º mais altos, ambos localizados no Parque Nacional do Pico da Neblina, no Amazonas, não estão abertos para visitação. “Já a trilha mais bela que eu fiz foi a do Parque Nacional do Monte Roraima, durante sete dias. A paisagem da região e a magia do local são únicas”, disse o paulistano ao destacar a beleza da 7ª montanha mais elevada do Brasil, uma “mesa” com 2.734 metros de altitude, localizada no extremo norte de Roraima e marco divisor da tríplice fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana.
No Parque Nacional do Caparaó, entre Minas Gerais e Espírito Santo, ficam os picos da Bandeira (2.891 m) e Cristal (2.769 m), o 3º e 6º em altitude. Além das trilhas com abrigos noturnos, os visitantes podem se deliciar com banhos em cachoeiras e piscinas naturais e observar visuais deslumbrantes da Serra do Caparaó e região, com belos espetáculos no alvorecer e no pôr do sol acima das nuvens. Completam a lista do montanhista a Pedra da Mina (2.798 m), o 4º pico em altitude, na Serra da Mantiqueira, entre São Paulo e Minas Gerais; e o Pico Três Estados (2.665 m), o 10º mais alto, na mesma região, entre Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
SEGURANÇA – Montanhismo é uma atividade de risco, e os manuais e guias impressos ou digitais não substituem instrução e supervisão profissional. Há, no entanto, atividades com todos os níveis de dificuldade – desde caminhadas de contemplação até escalada de montanhas. Se você deseja praticar alguma atividade mais radical, procure os condutores ou guias de turismo de aventura credenciados para os percursos em todo o Brasil ou profissionais certificados pela Confederação Brasileira de Montanhismo e Escalada.
Fonte: Ministério do Turismo
- Publicado em Turismo