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MS tem opções de Carnaval para quem quer relaxar ou pular de alegria

sexta-feira, 01 março 2019 por tag3

Campo Grande (MS) – Para muitos o carnaval é sinônimo de festa e agito, com desfiles de escolas de samba, bloquinhos de rua e muita agitação. Para outros, é uma oportunidade de descansar durante o feriado prolongado em algum lugar relaxante e em contato com a natureza. E tudo isso Mato Grosso do Sul tem […]

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Divulgado botem trimestral do Observatório do Turismo de MS

quinta-feira, 28 fevereiro 2019 por tag3

Campo Grande (MS) – Foi divulgado o boletim trimestral do Observatório do Turismo de Mato Grosso do Sul relativo aos meses de outubro, novembro e dezembro de 2018. O objetivo do ObservaTurMS, é fazer o levantamento sistemático e contínuo de dados relevantes, com entrega de informações sobre a atividade turística no estado. Clique no link […]

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Berlim: Mato Grosso do Sul será representado na maior feira de turismo do mundo

quarta-feira, 27 fevereiro 2019 por tag3

Campo Grande (MS) – De 6 a 10 de março de 2019, com o apoio do Instituto Brasileiro do Turismo (Embratur), Mato Grosso do Sul estará representado na maior feira do segmento no mundo: a ITB Berlim, na Alemanha. A participação em feiras e eventos é uma das ações estratégicas da Fundação de Turismo para […]

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Veneza aprova nova ‘taxa de entrada’ para controlar turismo de massa

terça-feira, 26 fevereiro 2019 por tag3

Previsão é que a taxa comece a ser cobrada a partir do próximo mês de maio nesta cidade do norte da Itália e durante este ano custará 3 euros, enquanto a partir de 2020 aumentará para 6 euros. Mulheres mascaradas e com vestidos de época ao lado de canal em Veneza neste sábado Manuel Silvestri/Reuters A câmara municipal da cidade italiana de Veneza aprovou nesta terça-feira (26) a introdução de um novo imposto que deverá ser pago por quem visitar seu centro histórico, uma "taxa de entrada" com a qual se pretende controlar o turismo de massa. Turismo: leia mais notícias sobre o tema Votaram a favor 22 dos 33 representantes locais presentes, graças à maioria da direita, e também se adotou uma diretiva para tornar imediata a aplicação desta norma, segundo um comunicado do consistório veneziano. Em Veneza, como em outras cidades turísticas da Itália, o visitante precisava abonar uma taxa por cada noite que pernoitava ali, mas agora pagará este imposto alternativo aquele que só visitar Veneza para passar o dia. O objetivo é tirar proveito econômico do grande fluxo turístico da cidade, às vezes insuportável e que contribui para seu urgente despovoamento e seus altos preços, e empregar os fundos coletados para a manutenção do seu rico patrimônio. A previsão é que a taxa comece a ser cobrada a partir do próximo mês de maio nesta cidade do norte da Itália e durante este ano custará 3 euros, enquanto a partir de 2020 aumentará para 6 euros. O preço poderá chegar a 10 euros quando se registrar "um excepcional e crítico fluxo turístico". O imposto, aprovado no Orçamento Geral do governo italiano para 2019, estará incluído na passagem dos meios de transporte com os quais se chega à cidade dos canais. Estão isentos do seu pagamento as crianças menores de seis anos, os incapacitados, os esportistas federados, os torcedores de esportes que cheguem com veículos públicos e as autoridades institucionais, entre outros. Por outro lado, foram descartadas as isenções aos convidados de cerimônias religiosas ou civis como casamentos, batismos e funerais. Pessoas caminham em Veneza após inundação atingir nível recorde na segunda-feira (29). Inundação foi causada pela convergência da maré alta e de fortes ventos Miguel Medina / AFP Barco passa em meio ao gelo acumulado nas águas dos canais de Veneza, na Itália. O frio intenso transformou a paisagem da cidade, famosa por suas vias aquáticas. Marco Sabadin/AFP

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UM PARAÍSO CHAMADO BODOQUENA

terça-feira, 26 fevereiro 2019 por Administrador

Um dos paraísos naturais do Mato Grosso do sul chamado Bodoquena, abriga um santuário natural, de cachoeiras rios e um visual incrível,

Localizado a 70 km da cidade de Bonito-MS, o Passeio de Trilha com Cachoeiras da Serra da Bodoquena começa com um percurso de 2.500 m pela mata (trilha leve) e passa por cachoeiras e piscinas naturais, totalizando 8 paradas para banho e um passeio de bote pelo Rio Betione.

O passeio possui extensa área de banho (balneário) toda gramada, com tirolesa, quiosque (bar), cadeira para descanso, quadra de vôlei de areia de uso exclusivo.

O atrativo conta com: bar, restaurante, vestiários equipados com armário, sanitários, piscina, redes para descanso e estacionamento.

Um dos visitantes conta que comprou uma pacote com sua família e se surpreendeu com o que viu, um lugar paradisíaco, boa pedida para esse feriado de carnaval,  “Um verdadeiro paraíso, não fica devendo absolutamente nada, é como se estivesse em outro lugar a nível de Fernando de Noronha” conta Luigy Lobo que com sua família  passou um fim de semana em Bodoquena.

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Queijo Parmigiano Reggiano: Conheça o alimento ‘perfeito’ produzido há séculos na Itália

sexta-feira, 22 fevereiro 2019 por tag3

O Parmigiano Reggiano compete em pé de igualdade com quase qualquer alimento em cálcio, aminoácidos, proteínas e vitamina A e é prescrito por médicos para curar doenças. giano Reggiano é considerado por muitos cozinheiros e nutricionistas como o alimento praticamente perfeito Amanda Rugger/BBC É um enigma culinário: qual é o alimento feito de apenas três ingredientes e processado por "trabalhadores invisíveis", que pode ser ingerido como aperitivo, condimento ou sobremesa e que é prescrito pelos médicos para curar doenças? Precisa de uma dica? É também um produto lácteo… que pode ser ingerido por quem sofre de intolerância à lactose. A resposta: o Parmigiano Reggiano. Muito mais do que uma maneira extravagante de dizer "parmesão", o Parmigiano Reggiano é um queijo que só pode ser feito com ingredientes extremamente precisos, em um processo extraordinariamente particular, em uma área geográfica de 10 mil km² tão cuidadosamente definida que você pode fazer Parmigiano de um lado da pequena cidade de Bolonha, mas não do outro. TURISMO E VIAGEM: veja mais notícias O resultado de todo esse trabalho e dessas regras é – como muitos cozinheiros, nutricionistas e italianos dirão – uma comida praticamente perfeita. O gosto do Parmigiano é salgado, mas doce, herbal, mas amendoado, intenso, mas rico. Sua textura é dura, mas granulada, com cristais brancos. Ele ainda evolui conforme "envelhece": um queijo de dois anos cheira a frutas frescas e tem um gosto muito doce, enquanto um de três anos lembra passas e noz-moscada, tem um sabor mais salgado e complexo e desmorona mais facilmente na palma da mão. E há a questão nutricional, resultado não apenas de seus ingredientes, mas também do processo de envelhecimento. O Parmigiano pode competir com quase qualquer alimento em níveis de cálcio, aminoácidos, proteínas e vitamina A. "Ele tem mil benefícios, até mesmo para a saúde", garante a chef Anna Maria Barbieri. "É, digamos, uma panaceia. Algo que dá saúde a tudo o que toca." Devido à natureza precisa do processo de fabricação, o autêntico Parmigiano Reggiano tem um alto preço Amanda Rugger/BBC E assim espero, porque me farto de queijo até sentir que vou explodir no restaurante Antica Moka, de Barbieri, estrelado pelo Guia Michelin, no coração da região de Parmigiano, em Modena. Eu me delicio com uma pequena xícara de sopa de farro regada a crema di parmigiana (creme de parmesão) acompanhada de pão Parmigiano. E depois há Parmigiano mais duas vezes como primo (prato principal): tortellini com molho Parmigiano, regado com vinagre balsâmico de Modena, e uma tigela de Parmigiano frito. "Às vezes as pessoas me dizem: 'Mas Parmigiano, você coloca em tudo!'", disse Barbieri com uma risada. "É minha fraqueza. Eu realmente coloco em tudo." Como tantos outros na área de produção, Barbieri cresceu com o Parmigiano. Ela lembra de fazendeiros trazendo leite para a fábrica de queijos da família. Quando menina, ela acompanhava seu avô, um dos primeiros membros do Consórcio Parmigiano Reggiano, uma associação de produtores fundada em 1934, em suas idas às fábricas para verificar a qualidade de cada roda de queijo e dar-lhes (ou não) o selo de aprovação. "Para nós da Emilia-Romagna, o Parmigiano é o nosso 'pão de cada dia'", afirma. "Isso nos acompanha ao longo de nossas vidas". Na Itália, particularmente nesta parte, o Parmigiano não é mero luxo. É um direito adquirido no nascimento. É ralado sobre inúmeras tigelas de sopa e pratos de massa. No aperitivo com os amigos, é tão crucial quanto um copo de vinho. Nos casamentos, é tão abundante quanto os desejos de felicidade. Uma amiga de Turim me contou que, quando veio ao Reino Unido estudar, trouxe três itens de primeira necessidade na mala: azeite de oliva, tomate passata e Parmigiano Reggiano. Quando encontrei uma amiga romana em visita a Londres, sorri ao ver uma fatia de Parmigiano no balcão da cozinha de seu apartamento alugado. Na minha casa com meu marido italiano, nossa geladeira está sempre cheia de leite, ovos – e Parmigiano. Os devotos de Parmigiano vêm de longa data. O poeta do século 14, Boccaccio, serviu a seus convidados a massa maccheroni em uma montanha de queijo. O pintor Cristoforo Munari, do século 17, colocou Parmigiano no centro de suas cenas de cozinha. O papa enviou cem rodas de presente ao rei Henrique 8º, da Inglaterra. O dramaturgo francês Molière pediu Parmigiano em seu leito de morte. Quando o Grande Incêndio de Londres chegou à casa de Samuel Pepys em 1666, o escritor enterrou uma roda de queijo para protegê-la. Poucos desses fãs reconheceriam o que é vendido hoje. Os flocos brancos em latas verdes com os quais muitos europeus cresceram não são de parmesão, nem de perto. Dentro da União Europeia, tanto o Parmigiano Reggiano quanto sua versão de "parmesão" são termos protegidos pela denominação de origem protegida (DOP) desde 1996. Nos EUA, a lei protege apenas o nome "Parmigiano Reggiano". Pior, muito do que se aplica ao queijo ralado nos EUA não é queijo. Testes da Bloomberg News descobriram que algumas versões incluíam até 9% de celulose de madeira. O Parmigiano Reggiano obviamente não tem esse ingrediente – ou quaisquer aditivos ou conservantes. A União Europeia tem reivindicado em países do Mercosul, entre eles o Brasil, o registro do termo "parmesão". Com isso, o queijo equivalente brasileiro precisaria mudar de nome. Mas o governo brasileiro vem resistindo à mudança. No final de 2018, o INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) publicou uma instrução normativa (095/2018) favorecendo a indústria brasileira. Tradição familiar Na sede do Consórcio Parmigiano Reggiano, na cidade de Reggio Emilia, o presidente Nicola Bertinelli, cuja família faz o queijo em sua fazenda desde 1895, pediu que eu adivinhasse: a cada dez rodas de queijo Parmigiano-Reggiano vendidas no mundo, quantas são reais? "Uma?", disse, imaginando que tivesse exagerado. "Exatamente. Uma", concordou. Afinal, há muito dinheiro envolvido no Parmigiano. Quando a rede de supermercado norte-americana Costco vendeu rodas por US$ 900, isso virou manchete – até porque era uma barganha. A razão pela qual o Parmigiano é tão caro está em sua precisão. Existem apenas três ingredientes: leite, sal e renina – uma mistura de enzimas que coalha o leite. O leite vem de quatro raças de vacas – as mais famosas são a vacche rosse, uma raça rara de vacas vermelhas que somam apenas três mil no total, ou 0,01% de todas as vacas leiteiras só da UE. Mas é mais que isso. "O segredo deste queijo não é apenas o tipo de vaca que produz o leite, mas sim o que os animais comem", disse Luca Caramaschi, dono da Caseificio San Bernardino, fábrica que produz o queijo. Bertinelli descreve as regras. A área de produção é exclusivamente a das províncias de Parma, Modena, Reggio Emilia, Mântua (a leste do rio Pó) e Bolonha (a oeste do rio Reno). Pelo menos 50% do alimento seco das vacas deve ser de feno, pelo menos 75% do feno deve ser proveniente da área de produção do Parmigiano e pelo menos 50% desse feno deve ser produzido na fazenda em que a vaca nasceu e foi criada. "Por que essa zona é tão precisa? Porque só aqui – natural, histórica e geograficamente – o feno do gado tem três variedades específicas de bactérias: os 'três amigos'", justificou Bertinelli. "Se essas três bactérias estão presentes na produção, elas desencadeiam processos que levam o leite a desenvolver aromas e sabores – e a níveis específicos de acidez, e é por isso que (o queijo) pode ser preservado por tanto tempo". Sem esses "amigos", nem os melhores queijeiros e vacches rosse seriam capazes de produzir o Parmigiano. Eu acompanho os "operários invisíveis" em ação na Caseificio Sociale Cooperativo Pongennaro. Como 85% das fábricas da Parmigiano, esta é uma cooperativa pertencente e administrada por grupos de pequenos agricultores locais. Às 8h, a produção já está em pleno vapor. Metade do leite foi ordenhado das vacas na noite anterior. Durante a noite, a gordura subiu à superfície. E foi desnatado para se produzir manteiga. O resto do leite foi trazido esta manhã, integral. Ambos são combinados em um caldeirão de cobre. Por isso que o Parmigiano é chamado de semi-grasso – "semi-integral". São necessários 14 litros de leite para fazer 1 kg de Parmigiano – 550 litros para fazer uma roda. Um dos fabricantes de queijos aquece um caldeirão e acrescenta soro de leite concentrado – cultura rica em boas bactérias que dá início ao processo de fermentação – da produção do dia anterior. "Agora, uma espécie de batalha acontece: as boas bactérias vão derrotar as bactérias ruins comendo tudo", disse Cristiana Capelli, do consórcio, que me apresenta o local. "As boas bactérias começam a procurar mais comida e por isso ingerem a lactose do leite. O queijo é limpo e estocado para uma longa fermentação." Isso explica por que o único conservante usado ou necessário no Parmigiano é o sal. Também explica por que o Parmigiano é seguro mesmo para quem tem intolerância à lactose. Enquanto observamos, um dos trabalhadores acrescenta ranina para coalhar o leite. Depois de dois minutos, o queijo começa a se separar. Em nove minutos, está completamente coalhado. O próximo passo é mexê-lo, primeiro devagar e com cuidado, depois mais e mais rápido. A temperatura sobe para cerca de 45°C. Um queijeiro mergulha a mão no caldeirão. "Observar a temperatura não é suficiente", disse Capelli. "Eles mantêm as mãos dentro porque precisam descobrir como o leite está se comportando. O leite é diferente a cada dia, dependendo do ar, da temperatura, de tudo." A mistura passou de branco cremoso para amarelo manteiga; os grânulos parecem pudim de arroz. O produtor de queijo os aperta para testar se ele está pronto. Está na hora. O calor é desligado e a mistura é deixada em repouso por uma hora. O líquido, que pesa dez vezes mais que os grânulos, expele tanto o ar quanto as bactérias ruins. Então vem o momento que estamos esperando. No fundo de cada caldeirão, a 2,1 metros de profundidade, um bloco de 100kg se forma. Os homens o empurram com uma pá e o cortam ao meio: duas rodas de 50kg do que se parece a um arroz "papado". Os próximos passos são como se o queijo fosse a um spa. Na sala di riposo (ou "sala de repouso"), ele perde peso: colocado em um molde, a roda repousa sob um peso para liberar o excesso de água. Ele recebe o selo de origem, com a data, a fábrica e o rótulo DOP. Em seguida, vai para a piscina: cada queijo é mergulhado em um banho de água composto de 33% de sal. Pela osmose, o queijo perde gordura e soro. Após 20 dias de salga, quando o sal penetra a 3 cm ou 4 cm de profundidade, ele é colocado para secar ao sol. Só então, finalmente, o queijo entra na sala de envelhecimento. Aqui, nos próximos dois ou três anos, ou até 20, como no caso de uma roda que Caramaschi me mostra no Caseificio San Bernardino, a mágica acontece. O sal penetra no núcleo do queijo. As bactérias continuam trabalhando. O queijo se transforma de um bloco de leite, gordura e sal para outra coisa completamente diferente: o Parmigiano. "Com o tempo, todos os aromas e sabores que existem no território são concentrados", disse Caramaschi. "É muito parecido com o que acontece com o vinho". Em um ano, provadores profissionais do consórcio verificam cada roda, batendo nela com uma ferramenta semelhante a um martelo e analisando possíveis inconsistências, como rachaduras ou buracos. Se aprovada, receberá uma marca final de qualidade. Caso contrário, é considerado um queijo de segunda qualidade, que deve ser rotulado como mezzano – qualidade média – e não pode ser mais envelhecido. Ou, se não tiver mais esperança, a casca e seus selos são raspados completamente, apagando para sempre qualquer associação com o Parmigiano. Cerca de 8% de todas as rodas produzidas na região atendem a um desses destinos "menores". O restante é exportado para toda a Itália e ao redor do mundo. 'Suplemento nutricional' Um pouco mais tarde, me vejo em uma capela de 800 anos de na propriedade de Caramaschi. Uma pintura acima de mim mostra o arcanjo Gabriel carregando uma bandeira – nada fora do comum, exceto pelo que está representado nela: San Lucio, o santo padroeiro dos queijeiros, mexendo uma leiteira de cobre sobre o fogo para fazer Parmigiano. "Foi aqui que me casei há 30 anos, onde meus filhos se casaram, onde meu sobrinho e meus filhos foram batizados e onde meu pai descansa", disse Caramaschi. "Tornou-se a igreja da família." Antes que o tataravô de Caramaschi começasse a fazer Parmigiano aqui em 1700, essa era uma pequena aldeia onde havia uma fazenda de gado leiteiro. A igreja não é coincidência. O Parmigiano foi feito pela primeira vez sob a orientação de monges beneditinos, cerca de um milênio atrás. Sem saber o que eram bactérias na época, a fabricação de queijos deve ter parecido mística, até mesmo milagrosa, aos primeiros praticantes. Assim também os benefícios para a saúde da comida. Tradicionalmente, as mães davam casca de Parmigiano aos seus bebês no período de dentição. Ainda hoje, ele é prescrito na Itália para os velhos, os jovens, os doentes. Como as boas bactérias devoram a lactose do queijo, o parmigiano de 26 meses é seguro para quem tem intolerância à lactose. Graças a essa quebra de ligações, também é mais fácil de digerir, suas proteínas e nutrientes são mais fáceis de absorver. "As proteínas da carne precisam ser divididas em aminoácidos, o que leva quatro horas no caso da carne bovina", explicou Bertinelli. "Mas graças ao processo natural do Parmigiano, eles já estão quebrados, então isso leva apenas 45 minutos." Isso significa que o Parmigiano é ideal para aqueles que precisam de uma infusão imediata de proteínas, como atletas. Parmigiano também tem nove aminoácidos livres, o tipo facilmente absorvido pelo corpo – um deles, a tirosina, aparece nos cristais brancos que desenvolvem o sabor umami. Depois, existem os nutrientes. Uma onça (28 g) de Parmigiano tem 9 g de proteína, 2 g a mais que a carne bovina; e 321 mg de cálcio, quase dez vezes mais que o leite. Tem ainda 12 mg de magnésio (mais que salmão), 28 mg de potássio (cerca de um terço da banana) e 0,12 mg de vitamina A (quase a mesma quantidade da cenoura crua). Há também zinco e ferro, cobre e manganês, biotina e vitamina B6. "O Parmigiano é um verdadeiro suplemento nutricional, capaz de fornecer uma grande quantidade de vitaminas e proteínas em poucos gramas", explicou a nutricionista Valentina Fratoni, de Florença. Ela o recomenda a crianças, levantadores de peso e gestantes. "Até mesmo as mulheres grávidas deveriam comer Parmigiano como uma importante fonte de cálcio para a saúde de seus ossos e para a formação do esqueleto do feto", disse Fratoni. "Embora o Parmigiano seja feito com leite cru, portanto não pasteurizado, seu longo período de maturação, pelo menos 12 meses, evita qualquer perigo". Termino minha exploração do Parmigiano onde comecei: comendo. Estou de volta a Londres, longe das vacas de pelo vermelho brilhante, caldeirões de cobre e igrejas de 800 anos do país do Parmigiano. Quando pego uma cunha, lembro o que Barbieri disse. "Aos 24 meses, gosto de comê-lo como ele é", ela me disse. "Com pão quente saindo do forno. Ou mesmo sem nada – então você pode realmente sentir seu sabor, é tão delicioso que você vai querer saboreá-lo de olhos fechados." O Parmigiano é um alimento perfeito? Não tenho certeza. Mas agora, descalça em uma fria noite de Londres, sinto o gosto das coisas que eu amo na Itália: sua bela paisagem rural e paixões culinárias, antigas tradições e pequenos milagres. E para mim, isso é o suficiente.

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Brasil agrega diferentes culturas do mundo

segunda-feira, 18 fevereiro 2019 por tag3

País tem de comidas típicas e crenças de outras regiões do mundo. Descubra o mundo sem sair do Brasil
O Brasil é grande tem diversas tradições culturais diferentes, mas muitas delas vieram de outras partes do mundo. Sem sair do país é possível experimentar comidas típicas, conhecer festas e entender crenças de outros lugares.
Quem não conhece um pouco da cultura japonesa com sua arquitetura, comida e festas típicas que já fazem parte da vida do brasileiro? Em São Paulo, o bairro da liberdade conserva até uma arquitetura que remete ao Japão.
A festa alemã Oktoberfest já virou tradição em diversas cidades do Brasil, com comida típica, desfiles culturais e cervejas variadas.
Geralmente, é pelo paladar que o brasileiro se encontra com outras culturas: comida árabe, mexicana, italiana, coreana… várias culturas estão representadas no Brasil por restaurantes típicos.
Mas são nas festas tradicionais e comemorações religiosas, muitas vezes promovidas com ajuda de imigrantes, que a integração das culturas se dá. É possível vivenciar a cultura de um outro lugar e entender suas crenças e modo de viver.

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Belezas no Nordeste revelam um Brasil que agrada a todo tipo de turismo

segunda-feira, 18 fevereiro 2019 por tag3

Praias, paisagens, cidades históricas e sabores: o mais difícil é esclher o que mais agrada. Belezas no Nordeste revelam um Brasil que agrada a todo tipo de turismo
Quando você viaja pro Nordeste, o sol revela um Brasil de diversas naturezas, recheadas de praias, paisagens e sabores. Mas muito mais que isso: quem vai ao Nordeste descobre o encanto rústico da caatinga e a beleza das cidades com os patrimônios históricos.
Sempre de braços abertos, o povo nordestino deixa as festas populares mais coloridas e muito mais animadas. E não faltam festas: do cordel ao forró, do axé ao maracatu, o bumba meu boi, as festas juninas, e, lógico, o carnaval.
Os pratos típicos agradam a todos os gostos.
E lugares para visitar não faltam: no Maranhão, os famosos Lençóis; no Piauí, a Pedra Furada no Parque Nacional da Serra da Capivara e o Delta do Parnaíba. No Ceará, as famosas Jericoacoara e Canoa Quebrada, com turistas de todo o mundo. No Rio Grande do Norte, Maracajaú e as as Dunas de Genipabu garantem beleza e emoção.
Em Pernambuco, a histórica Olinda; no litoral sul, Porto de Galinhas com suas piscinas naturais. E de barco, ou avião, chega-se à Baía dos Porcos, na paradisíaca Fernando de Noronha.
O litoral alagoano reune as belezas de Maragogi, Praia do Patacho e, no extremo sul, a Foz do Rio São Francisco.
Cruzando a fronteira para a Bahia está a Praia do Forte, os encantos do Pelourinho, em Salvador, e Trancoso, no sul do estado. Sul da Bahia, aliás, pontilhado por Porto Seguro, Costa do Sauípe e Morro de São Paulo.

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A receita secreta de Nova Orleans para curar ressaca

segunda-feira, 18 fevereiro 2019 por tag3

Dizem que o yakamein, um prato de Nova Orleans carinhosamente apelidado de ‘Velho Sóbrio’, resolve até os piores sintomas do excesso de diversão. Conhecido como 'Velho Sóbrio', yakamein é uma cura popular para a ressaca Amanda Ruggeri Em uma tarde de domingo, a Rua dos Franceses estava relativamente tranquila. As pessoas ainda dormiam ou terminavam seus brunches para sufocar quaisquer efeitos colaterais da noite anterior. Um melodia de jazz – com acordeão, clarinete e tuba – emanava na rua. As tábuas de madeira coloridas das casas competiam com o azul brilhante do céu. Mas o que mais importava naquele momento em Nova Orleans, cidade sulista dos Estados Unidos, era um copo de papel que eu segurava. Não, não era o "furacão" – aquele coquetel de rum extremamente doce que todo turista beberá com canudo pelo menos uma vez durante a visita ao local. Era o oposto: um remédio carinhosamente apelidado de "Velho Sóbrio", que dizem curar o pior dos sintomas do excesso de diversão: a ressaca. Apesar da forma como me foi servido, não é uma bebida. Trata-se de uma sopa – ou algo parecido. Mais um espaguete que um caldo, essa porção era potente e estimulante, com uma insana mistura de molhos picantes de Sriracha, Crystal e Tabasco, e acréscimo de suculentos cubos de carne de jacaré. Sobre esse último item, a moradora Linda Green, mais conhecida como senhora Linda ou a "Lady do Yakamein", explica melhor: "Ele parece um personagem malvado, mas é um belo e delicioso pedaço de carne". Yakamein (pronunciado como 'Yah-kah-mém') é um prato sobre o qual, se você não foi nascido e criado em Nova Orleans, certamente nunca ouviu falar. Mas se provar, com a mesma certeza, não consegue mais viver sem. Sim, parece simples para se fazer em casa – especialmente porque a versão mais comum usa carne bovina, uma alternativa útil se você, como eu, não tem acesso fácil a jacaré (algo que surpreendeu a senhora Linda quando lhe contei). Para prepará-lo, ferva sobras de carne (com ponto extra em autenticidade se for do assado preparado para a família e amigos no domingo). Cozinhe-as com sal, pimenta preta e alho em pó. Coloque o espaguete cozido, pedaços tenros de carne, cebola verde picada e um ovo cozido em uma tigela ou copo. Despeje o caldo, mexa e deixe os sabores se fundirem. Adicione mais molho picante se quiser. Mas como qualquer prato super local, o yakamein quase não faz sentido fora de Nova Orleans. E não apenas porque é tanto resposta quanto o antídoto para a cultura de diversão (e de beber sem parar) da cidade. É também porque seus sabores são resultado da multiculturalidade da Big Easy, e o estilo de tomá-lo no copo traduz a calorosa despretensão da cidade. O status lendário do prato também capitaliza, em parte, as crenças da cidade em magia negra – pois "Velho Sóbrio" é mais do que um nome simpático. "Às vezes, você sabe, você está fora de si. Mas quando toma o yakamein, acredite ou não, você volta à vida", disse Linda. "Minha filha sai com suas amigas e vem de manhã: 'Eu preciso de um yakamein. Eu preciso de um yakamein'. E eu tenho que ir buscá-lo." Como a própria Nova Orleans, o yakamein é uma miscelânea e, por isso, sua origem é difícil de se investigar. "Ninguém sabe exatamente de onde ele veio", comentou o morador John Bel, um dos muitos chefs que serve o yakamein, nesse caso em seu sofisticado restaurante Meauxbar. Origem internacional Dizem que o prato teria surgido nos anos de 1900 quando imigrantes chineses e afro-americanos misturaram casas, cozinhas e ingredientes. Já outros acreditam que ele foi inventado depois da Segunda Guerra Mundial, ou talvez das guerras do Vietnã e da Coreia, de onde soldados voltaram com memórias da sopa de macarrão asiática. Embora tenha origens internacionais, poucos conhecem o yakamein fora de Nova Orleans – com exceção dos obstinados foodies ou fãs do programa de TV "Sem Reserva", do chef Anthony Bourdain. Quando comentei que escrevia um artigo sobre o yakamein a moradores de Baton Rouge, que fica a apenas 130 quilômetros de Nova Orleans, eles não tinham ideia do que estava falando. "Poucos visitantes o conhecem. Algumas pessoas, quando são foodies ou estão em Nova Orleans especialmente para comer, já ouviram falar, mas não sabem exatamente o que é", disse John Bel. Carinhosamente conhecida como a 'Lady do Yakamein', Linda Green prepara o prato na parte de trás de sua pick-up em eventos Amanda Ruggeri O que todos concordam é que, independentemente de quem ou quando começou a ser feito, o yakamein surgiu da cozinha das famílias e das ruas. Além de ser preparado em casa, o prato era vendido do lado de fora de bares de jazz e ao lado da chamada "segunda linha" – desfiles que reúnem pessoas dançando e cantando e que surgiram de homenagens funerárias. Isso, associado à despretensão que toma conta de Nova Orleans, também explica a etiqueta para comer o yakamein: a forma mais autêntica de apreciá-lo é em uma embalagem para viagem. Colheres não apenas são desnecessárias como um obstáculo. A versão de Bel do yakamein, servido no Meauxbar, tem raízes domésticas. Uma de suas cozinheiras costumava levá-lo para seu almoço. Logo, ela começou a dividi-lo informalmente com a equipe. Depois, a prepará-lo para as refeições da equipe. Não demorou muito até que a receita chegasse ao menu e se tornasse um dos favoritos dos clientes. O yakamein do Meauxbar é bom: com o umami do molho de soja, bastante aipo e um pouco de molho de Worcestershire, ele tem mais caldo que a média. (Em parte por causa disso, em parte por causa do ambiente sofisticado do bistrô, eu usei uma colher desta vez – ou tentei). Mas quando penso no yakamein de Nova Orleans, a versão da senhora Linda é a que me vem à cabeça. Não estou sozinha. Linda é famosa por distribuir milhares de copos de yakamein na traseira de sua caminhonete durante a "segunda linha", no mercado francês, no festival de jazz e no Mardi Gras. (Um conselho: se você perguntar à senhora Linda quantas porções ela vende em cada festival de jazz, não faça isso com a boca cheia). "Meu Deus! São muitos. Muitos. Talvez mais de 25 mil?", disse ela me fazendo engasgar. Ela faz de tudo: etouffee, gumbo, jambalaya e beignets. Mas a receita que ela aprendeu com sua mãe, que por sua vez aprendeu com a mãe dela, é a do yakamein. A receita original de Linda usa carne bovina. Mas não só isso. "Eu faço jacaré. Eu faço lagosta. Eu faço ostras. Eu faço carne de porco", disse Linda, que já fez yakamein de sushi e frango crocante e até Bloody Marys com sabor de yakamein. Há também uma versão vegetariana. Ingredientes secretos O complexo e rico caldo de Linda usa dois ingredientes especiais. O primeiro pode soar um clichê de marketing, mas ela acredita tanto nisso que é difícil não ser persuadida: "Eu coloco muito amor na minha culinária. Muito mesmo. Sim, eu coloco". Sobre o segundo (que ela deu a pista de ser na verdade uma mistura de ingredientes), herdado das receitas de sua mãe e avó, ela jurou segredo. Qualquer que seja seu truque, o resultado é óbvio. "É bom", confirmou Linda logo após eu tomar o primeiro gole com um olhar de feliz surpresa. "Às vezes eu tomo yakamein e me pergunto: 'Meu Deus, quem fez isso? Isso é tão bom, quem fez isso!" Quem fez, é claro, foi a própria Linda. Durante a conversa com Linda no Bywater Bakery – único lugar onde é possível encontrar regularmente seu yakamein -, o telefone toca. "Hey, baby", disse ela. "Um yakamein? Ok. Estou ocupada agora, querido. Estou ocupada agora, mas estarei em casa em uma hora. Peça para alguém vir buscá-lo, ok?" "Um dos seus filhos?", perguntei com um sorriso. "Ah, não", respondeu Linda. "Não sei quem era." Isso acontece o tempo todo. As pessoas arrumam o número de Linda e ligam quando precisam de yakamein. Ela costumava entregá-los, mas não faz mais isso. Agora, o cliente faminto vai buscá-lo. E ela não pedirá que paguem. "Ah, Amanda", disse. "Esse é meu problema". O telefone da senhora Linda toca com mais frequência aos domingos. Acontece que a crença nos efeitos milagrosos do yakamein é mais do que um ato de fé. Em uma conferência há alguns anos, o cientista de alimentos Alyson E Mitchell informou que, de fato, o yakamein pode ajudar a curar a ressaca. Os ovos têm cisteína, um aminoácido que ajuda a eliminar o acetaldeído (um dos subprodutos tóxicos do álcool). A carne gordurosa diminui a absorção de álcool, o que torna o yakamein uma boa escolha também antes de sair à noite. O caldo salgado repõe o sódio perdido durante as idas ao banheiro induzidas pelo álcool; e ainda te encoraja a beber mais água, combatendo a desidratação. "Pode ser um bom exemplo de ciência intuitiva: um remédio eficaz, com a base científica revelada apenas anos depois", disse Mitchell. Depois da entrevista, desço a rua Bourbon. Ainda não é noite, mas a rua tem aquela sensação surrealmente imutável de uma festa que nunca termina: às 17h ou às 5h, há luzes neon e música. Algumas crianças afro-americanas encantam uma multidão, tocando uma batida eletrônica em latas de tinta. Um grupo de mulheres brancas de 20 e poucos anos desce a rua. Um casal idoso passeia com bengalas e contas de Mardi Gras enroladas no pescoço. A noite é jovem. As opções estão abertas. Um bar de jazz ou um happy hour com ostras? Ainda não sei, mas uma coisa é certa: amanhã vou buscar um yakamein.

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Brasil tem diferentes tipos de bebidas regionais

segunda-feira, 18 fevereiro 2019 por tag3

Do guaraná ao chimarrão, brasileiros podem desfrutar dos vários sabores de cada região. Brasil tem diferentes bebidas regionais
O Brasil tem diferentes tipo de bebidas típicas de cada uma das regiões. Na Amazônia, a energia do guaraná, do cupuaçu e do açaí.
No nordeste, o frescor da cajuína, da água de coco e do caldo de cana caiana. Nas rodas de chimarrão do sul, o mate quente aquece.
Já no centro-oeste, o mate frio do tereré refresca. E de norte a sul, o café puro ou com leite é o bom dia de todos os brasileiros. Na xícara, no copo, na cuia, um Brasil de delícias.

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