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Fontana di Trevi: Roma encerra disputa milionária com Igreja Católica pelas moedas jogadas por turistas na fonte

segunda-feira, 18 fevereiro 2019 por tag3

Todos os anos, cerca de 1,5 milhão de euros em moedas, são retirados das águas do monumento histórico; cidade queria investir dinheiro em infraestrutura, mas voltou atrás. Fontana di Trevi, em Roma Gabriel Bouys/AFP Photo A disputa entre a prefeita de Roma, Virginia Raggi, e o Vaticano pelos cerca de 1,5 milhão de euros jogados na Fontana di Trevi todos os anos finalmente chegou ao fim. A fonte é uma das principais atrações turísticas da cidade. É costume entre turistas jogar uma moeda em suas águas e fazer um desejo. O dinheiro normalmente é recolhido e doado à Cáritas, uma rede de organizações humanitárias da Igreja Católica. Mas nos últimos tempos a prefeita de Roma queria que o dinheiro fosse investido na infraestutura da cidade – a mudança já havia sido aprovada pelos vereadores municipais quando a Igreja publicou um artigo contundente na imprensa italiana dizendo que a perda atingiria os mais pobres. A mudança estava prevista para abril, mas muitos italianos foram às redes sociais para pedir que a cidade reconsiderasse sua posição. Após a repercussão negativa, a polêmica finalmente foi encerrada neste semana com o reconhecimento pela cidade do trabalho da Cáritas – e até uma ampliação dos fundos que a entidade recebe. Em uma entrevista ao jornal italiano "L'Osservatore Romano", a prefeita Virginia Raggi explicou por que voltou atrás na decisão de destinar o dinheiro para a infraestrutura da cidade. "O corpo diocesano faz uma tarefa importante para os mais necessitados e para a cidade de Roma, que quer continuar sendo a capital que ampara os mais pobres", afirmou Raggi. Agora a Cáritas receberá também as moedas lançadas em outros monumentos da cidade. Raggi se tornou prefeita de Roma em 2016. Pertence ao Movimento 5 Estrellas, corrente política que se afirma "contra a classe política tradicional italiana" e que muitos classificam como populista – o grupo defende uma espécie de democracia direta através da internet. Desde sua eleição, sua popularidade caiu por não conseguir resolver os problemas de infraestrutura urbana da cidade, que está altamente endividada. Em outubro do ano passado, milhares de manifestantes tomaram as ruas da cidade para protestar contra problemas como o acúmulo de lixo nas ruas. Três moedas em uma fonte Feita de mármore, a Fontana di Trevi tem quase 300 anos de idade. A tradição de atirar moeda em suas águas ficou famosa após o sucesso da comédia romântica A Fonte dos Desejos, de 1954. O filme tinha a música Three Coins in a Fountain (Três Moedas em uma Fonte, em inglês), cantada por Frank Sinatra, que também ficou muito famosa. Desde então a atração apareceu em dezenas de filmes famosos, inclusive La Dolce Vita (A Doce Vida), de 1960, que tinha a famosa cena em que a atriz sueca Anita Ekberg entrava na água de vestido.

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Sudeste brasileiro tem paisagens variadas que vão de metrópoles a praias

segunda-feira, 18 fevereiro 2019 por tag3

Região oferece diferentes atrações para o turismo. Conheça o sudeste brasileiro
O sudeste brasileiro tem as maiores metrópoles do país, abrigadas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo.
Além de uma intensa vida cultural, a região tem ainda diversas atrações e sabores para todos os gostos.
O sudeste também tem lugares famosos e cidades históricas. No litoral, diversas praias e paraísos tropicais para curtir os dias de calor.
E no interior, paisagens deslumbrantes para quem procura sossego ou aventura.

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Expectativa x realidade: Turista precisa se adequar a regras, taxas e filas para preservar Fernando de Noronha

segunda-feira, 18 fevereiro 2019 por tag3

Acesso às belezas naturais da ilha é controlado e alguns precisam de agendamento. Segundo administração da ilha, foco é proteger o meio-ambiente. Expectativa X realidade: veja dicas para não se frustrar em Fernando de Noronha Para muitos brasileiros, visitar Fernando de Noronha é um sonho distante. Destino caro e longe de grandes capitais, viajar até a ilha é para muitos sinônimo de gastar mais do que com uma viagem para Europa. Antes um destino mais associado ao ecoturismo, nos últimos anos, Noronha ganhou destaque nas redes sociais graças à famosos como Bruna Marquezine e Bruno Gagliasso que costumam visitar a ilha. Mas para "noronhar-se", como eles dizem, é necessário planejamento. Primeiro, são duas taxas diferentes para visitar a ilha: a de preservação ambiental – paga de acordo com o número de dias de permanência – e a taxa de acesso ao parque nacional marinho – paga uma única vez e válida por dez dias. Com o acesso garantido, o visitante pode fazer o agendamento das trilhas e das piscinas naturais. Sim, nem todas as atrações são de livre acesso. Por ser uma unidade de conservação, Noronha tem diversas regras para a visitação. O objetivo é um só: preservar a fauna e a flora do lugar. "O que podemos dizer para o turista que chega na ilha é que ele tem que esperar algumas situações em que ele precisa se adequar a algumas normas necessárias de cuidado ambiental, pois o nosso principal foco, no momento, é a sua preservação", diz Guilherme Rocha, administrador da ilha. Praia do Sancho é vista do alto das falésias encobertas de vegetação em Fernando de Noronha. Descida até a areia inclui escada vertical Fábio Tito/G1 O G1 viajou até lá para a estreia da série "Desafio Natureza”, que vai mostrar as questões ambientais que desafiam esses destinos e como cada um de nós pode fazer a sua parte para enfrentar o problema. Veja os temas desta 1ª etapa do "Desafio": Fernando de Noronha, lado B: série do G1 mostra desafios do lixo no 'paraíso' O lugar onde ninguém faz selfie: para onde vai o lixo de Fernando de Noronha Seringa, canudos e muito plástico: lixo oceânico ameaça piscina natural Veto ao plástico descartável O futuro de Noronha Um passeio pela ilha Como você pode participar do desafio do lixo Agendamento concorrido As regras de agendamento mudaram no fim de 2018. Atualmente, os turistas precisam fazer o agendamento no centro de visitantes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) com até seis dias de antecedência e é aí que muita gente se chateia. Como as vagas são limitadas por dia, muitas pessoas deixam o agendamento para última hora ou tem pouco dias na ilha e nem sempre conseguem fazer o passeio que desejavam. Outra reclamação comum é que o agendamento precisa ser feito presencialmente. Todos os dias a partir das 15h30 senhas são distribuídas e às 17h as vagas são abertas. “Acho que é possível encontrar um outro mecanismo para democratizar esse acesso. Fizemos o agendamento no primeiro dia, vamos ficar seis dias e só conseguimos para o último, mas depois vimos que vai coincidir com o horário do voo. Então, eu também posso ter tirado a vaga de outra pessoa. Isso eu achei ruim”, diz a turista Paloma Braga. O ICMBio é o responsável pelo agendamento e sabe das frustrações dos visitantes, mas tem como prioridade a preservação dos atrativos e a experiência do visitante. E isso muitas vezes significa ver algumas pessoas frustradas. “Infelizmente nem todo mundo vai visitar os atrativos e isso é uma reclamação recorrente aqui. Mas é porque felizmente existe uma limitação na ilha. Só que o controle migratório que deveria ser feito, tanto do Estado quanto da gente, em relação ao acesso ao parque é uma questão superdelicada", diz Silmara Erthal, gestora responsável substituta do ICMBio. "As pessoas se programam para vir a Noronha, o custo é muito alto e a ilha não comporta. Como fazer essa conta fechar?”, questiona Silmara Erthal, gestora responsável substituta do ICMBio. Horário para descer e subir As praias dentro do parque nacional marinho têm acesso controlado também pelo ICMBio e pela concessionária EcoNoronha. Uma vez que a taxa de acesso ao parque é paga, o visitante recebe um cartão para usar durante a estadia. Toda vez que ele visita uma dessas praias, passa o cartão na entrada. Cada uma dessas praias protegidas tem suas particularidas. A praia do leão, por exemplo, fecha às 18h30 para que as tartarugas possam desovar em paz nas areias. Durante o dia, os turistas podem acessar à praia normalmente desde que não subam até a área dos ninhos. Guarda-parques fazem este controle e alertam os visitantes durante a chegada. Cartaz alerta para os horários de descida e subida da praia do Sancho em Fernando de Noronha Fábio Tito/G1 Já na Baía do Sancho, que foi eleita a praia mais bonita do mundo, o acesso não é simples. Uma escada estreita passa por dentro da falésia e é a única forma de chegar na areia. Para evitar as confusões de sobe e desce, o ICMBio estabeleceu uma tabela de horários de subida e descida. A norma causa estranheza em alguns, mas a maioria concorda que as medidas são necessárias. “Eu acho o controle fundamental. As praias que precisam agendamento, nós não agendamos, optamos por ficar nas outras atividades. Se não tiver este controle, você vê que a coisa vai desandar. Por mais que muitas vezes a gente reclame e não goste, tem que ter”, diz a turista Juliane Quintas durante visita ao Sancho. Proibido perturbar os animas Em Noronha, a vida marinha é abudante e com um mergulho simples de snorkel é possível ver tartarugas, peixes, lagostas e até tubarões. Apesar da proximidade, não é permitido nadar intencionalmente com os animais nem tocá-los ou encurrá-los. Os guias costumam fazer este tipo de aviso o tempo todo. Recentemente, a blogueira Luisa Sobral foi multada em R$ 5 mil após mergulhar para nadar com golfinhos. O que é proibido em Noronha. Os passeios de barcos costumam ter a companhia dos animais, mas não é permitido em momento algum deixar a embarcação para nadar próximo aos golfinhos. Para Gabriela Campos, bióloga e única mulher guarda-parque na ilha, o trabalho com turistas pode ser desafiador: "É difícil porque o ser humano tende a querer ser prioridade, quer passar por cima dos outros. A maior dificuldade que a gente tem no campo é fazer com que as pessoas sigam as regras porque todo mundo acha que pode ser uma exceção". Saiba mais sobre Fernando de Noronha Roberta Jaworski/ Arte G1 Preços altos Como Noronha é uma ilha, as mercadorias chegam de avião ou barco e isso, é claro, tem um custo. Um refrigerante de dois litros pode custar R$ 13. A cerveja longneck tem preços que variam de R$ 9 a R$ 17, se for na praia da Conceição. Por causa da área de proteção, a maioria das praias não têm estrutura de barracas e venda de comida e bebida na areia. As mais badaladas como Cacimba do Padre e Conceição são as poucas que oferecem esta opção e não têm acesso controlado. Para ninguém passar aperto nas praias controladas, a EcoNoronha oferece em seus postos de controle lojinha de suvenir, aluguel de equipamentos, banheiro e lanchonete. O aluguel do buggy, principal meio de transporte na ilha, fica em média R$250 por dia. Já o táxi tem o preço tabelado: em média uma corrida de menos de cinco minutos fica em R$24. Buggy em Fernando de Noronha: muitos turistas preferem pagar caro a andar alguns minutos Fábio Tito/G1 A busca pelo conforto A alternativa é o ônibus que circula pela ilha e vai de uma ponta a outra. A passagem custa R$5 e diversos turistas optam por ele. A principal diferença é que depois de pegar o ônibus é preciso muitas vezes caminhar por alguns minutos para chegar até a praia. O visual compensa o esforço. Para Silmara Erthal, o que se vê em Noronha hoje em dia é uma busca por um conforto que a ilha não tem como oferecer para todos. “O visitante quer conforto, quer pegar seu buggy e seu carro e ir para os locais e essa é uma situação que antigamente não tinha. O visitante caminhava e usava transporte público. Hoje em dia, a maior parte das pessoas que tem condições financeiras não quer mais vivenciar, quer trazer a cidade para Noronha”, diz. E completa: “O que se vê hoje é muito carro e o pessoal não tem esse contato de vir a Noronha, fazer as trilhas, ter esse tempo mais tranquilo, mas quer a comodidade maior. É gastar combustível, é poluição, ruído…”. Outro problema para muitos é o sinal do celular que não pega em várias áreas e torna difícil a missão de postar as fotos no Instagram. Na Vila dos Remédios, área central da ilha, há wifi gratuito para quem quiser aproveitar a ida a um restaurante para fazer inveja nos amigos. É quase como se a ilha te obrigasse a ficar offline para aproveitar tudo que ela tem para oferecer. Turistas observam golfinhos durante passeio pelas águas de Fernando de Noronha: é proibido mergulhar intencionalmente para nadar com os animais. Fábio Tito/G1 Serviço: Consulte as regras para a visitação

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Do mergulho à praia mais bonita do mundo: o que fazer em Fernando de Noronha

segunda-feira, 18 fevereiro 2019 por tag3

Belezas naturais são o grande atrativo da ilha, que já recebe 100 mil visitantes por ano. A viagem para Fernando de Noronha exige planejamento. O custo é alto e existem várias regrinhas para visitar o lugar, que é uma área de proteção ambiental, mas isso não significa que você não possa curtir ao máximo a ilha chamada de "paraíso". O G1 viajou até lá para a estreia da série "Desafio Natureza", que mostra as questões ambientais que desafiam locais de proteção ambiental e como cada um de nós pode fazer a sua parte para ajudar a manter estes lugares preservados. Veja os temas desta 1ª etapa do "Desafio": Fernando de Noronha, lado B: série do G1 mostra desafios do lixo no 'paraíso' O lugar onde ninguém faz selfie: para onde vai o lixo de Fernando de Noronha Seringa, canudos e plásticos ameaçam piscina natural Veto ao plástico descartável Expectativa X realidade: regras podem frustrar visitantes O futuro de Noronha Como você pode participar do desafio do lixo Se você pretende visitar Noronha, certamente já deu uma pesquisada na internet e passou algumas horas vendo fotos. É inegável a beleza do lugar, que costuma figurar na lista de praias mais bonitas do mundo com frequência. Além disso, a proteção ambiental garante que durante os passeios você sempre "esbarre" com animais como tartarugas marinhas, golfinhos e até tubarões. Em Noronha, o turismo segue a linha sustentável e visa conscientizar os visitantes sobre a importância da proteção ambiental. O G1 preparou algumas dicas do que Noronha tem de mais legal. Veja abaixo: Buraco do galego Localizado na praia do Cachorro, o Buraco do Galego é uma formação rochosa que preenchida pela água do mar forma uma espécie de "banheira" natural. A profundidade permite que os mais aventureiros se joguem do alto das pedras, mas atenção: há relatos de pessoas que se machucaram ali. O acesso só pode ser feito na maré baixa, por isso consulte a tábua de marés para saber o melhor horário para a visita. Homem pula no Buraco do Galego na praia do Cachorro em Fernando de Noronha Fábio Tito/G1 Snorkel no sueste Se você quer ver os animais marinhos, mas tem medo do mergulho com cilindro, uma ótima opção é o mergulho com snorkel na praia do Sueste. Ali, você pode alugar o equipamento necessário por R$ 25. O passeio só vale na companhia de um guia, que cobra em média R$ 50 por pessoa. Vários deles ficam esperando os turistas próximos ao ponto de controle de acesso. O guia não só é especialista em achar os animais na água, como pode te puxar pelo mar com auxílio de uma boia caso você canse. É quase certo que você vá encontrar tartarugas, polvo, lagostas, peixes e até tubarão pelo caminho. Turistas fazem snorkel na Praia do Sueste, em Fernando de Noronha Fábio Tito/G1 Captura científica do Tamar O Projeto Tamar tem uma filial em Noronha e é quem supervisiona toda a desova de tartarugas na ilha. No Centro de Visitantes eles dão palestras sobre a vida marinha, mas é na praia que os turistas podem ver o trabalho mais legal. Biólogos e voluntários do Tamar fazem captura científica em Fernando de Noronha Fábio Tito/G1 Semanalmente, os biólogos do Tamar fazem captura científica nas praias do Porto e do Sueste. Os turistas podem acompanhar todo o processo da areia enquanto recebem mais informações sobre a vida das tartarugas. Os mergulhadores ficam cerca de 40 minutos na água. Quando encontram alguma tartaruga, levam ela para a areia, onde medem seu tamanho, checam seu peso e seu estado de saúde bem ali na companhia dos visitantes. As crianças adoram. Dois irmãos e Baía dos porcos O cartão-postal de Noronha fica na praia Cacimba do Padre. Pelo canto esquerdo da faixa de areia, você pode fazer a trilha para o morro Dois Irmãos e apreciar o visual de um mirante criado pela própria natureza. A vista é daquelas que faz valer todo o esforço pela viagem. Seguindo a trilha pela esquerda está a Baía dos Porcos, uma praia cujas formações rochosas formam piscinas naturais. Na maré baixa, é um ótimo lugar para se refrescar e, claro, tirar fotos lindas. Turistas na Baía dos Porcos em Fernando de Noronha Fábio Tito/G1 Piscina natural do Atalaia A piscina natural do Atalaia é uma das mais lindas de Noronha e funciona como "berçário" de peixes e corais. O acesso é controlado e por dia ela só recebe 96 visitantes. Piscina natural do Pontal do Atalaia em Fernando de Noronha Fábio Tito/G1 O agendamento da visita é feito no Centro de Visitantes do ICMBio. A trilha até a praia dura cerca de 30 minutos e cada grupo só pode ficar na água por meia hora. Por causa da fragilidade do lugar é proibido o uso de protetor solar e é obrigatório o uso de coletes salva-vidas para que a pessoa flutue e não pise em corais. Além do Atalaia, a trilha Pontinha-Caieira também permite a visitação de piscinas naturais em praias mais remotas. Praia do leão A praia do Leão é uma das mais desertas de Noronha, mas tem uma importância grande e um visual incrível. Do alto do mirante, é possível ver a água bem azul. Lá embaixo a faixa de areia é extensa e procurada pelas tartarugas na época de desova, que vai de dezembro a abril, geralmente. Às 18h30, o acesso à praia é fechado para que as tartarugas possam colocar os ovos na areia. O Tamar marca os ninhos para que ninguém se aproxime durante o dia. Vista do Mirante da Praia do Leão em Fernando de Noronha Fábio Tito/G1 Cacimba do padre A praia Cacimba do Padre é uma das mais badaladas de Noronha. De livre acesso, ela costuma ser procurada pelos surfistas por causa das boas ondas. Dela é possível ter acesso ao Dois Irmãos. É ali também que fica o restaurante das gêmeas, famoso na ilha e frequentado por vários famosos que vão em busca do peixe na folha de bananeira. Praia Cacimba do Padre vista do alto Fábio Tito/G1 Passeio de barco O passeio de barco pela ilha é um dos mais recomendados por quem já esteve em Noronha. As embarcações costumam percorrer alguns pontos famosos da ilha e param cerca de duas horas para mergulho na Baía do Sancho e almoço no barco. O preço por pessoa fica em média R$ 250 com o almoço incluso. De barco também é a melhor oportunidade para ver golfinhos, já que a visitação à Baía dos Golfinhos é limitada ao mirante. Próximo ao local, os marinheiros costumam desligar o motor e orientar para que os turistas façam silêncio. Os golfinhos costumam se aproximar do barco, alguns fazem piruetas e depois seguem seu caminho. Turistas veem golfinhos durante passeio de barco em Fernando de Noronha Fábio Tito/G1 Praia do Sancho A praia do Sancho já foi eleita a mais bonita do mundo algumas vezes. O azul do mar faz qualquer um esquecer a escada apertadinha no meio das falésias que dá acesso à areia. Para evitar confusão, o ICMBio estabeleceu horários de descida e subida então é preciso se programar. Praia do Sancho em Fernando de Noronha Fábio Tito/G1 Mergulho com cilindro Noronha também é o paraíso dos mergulhadores. Na ilha, existem 24 pontos para a prática com visibilidade boa durante o ano todo. O ponto mais profundo é o da Corveta que chega a 62 m de profundidade. Diversas operadoras fazem o mergulho. Para quem é iniciante, elas costumam oferecer o mergulho de batismo, em que a pessoa aprende as técnicas básicas e vai acompanhada de um profissional durante o trajeto. O batismo custa em média R$ 570. Tartaruga busca alimentos em meio aos recifes da Praia do Sueste, em Fernando de Noronha Fábio Tito/G1

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Tumba de Tutancâmon é reaberta após uma década de reparos

segunda-feira, 18 fevereiro 2019 por tag3

Pichações, respiração de turistas e poeira degradaram local descoberto há quase um século. Para arqueólogo, trabalhos salvaram a tumba de Tutancâmon, que agora deve ser protegida do turismo de massa. Tumba de Tuntacâmon é reaberta ao público REUTERS/Mohamed Abd El Ghany Mais brilhante e segura, a tumba do faraó egípcio Tutancâmon foi reaberta ao público nesta quinta-feira (31/01) depois de dez anos de trabalhos para preservar o local e reparar danos causados pela poeira, pela umidade e pelo turismo. A tumba contém a múmia do faraó em uma caixa de vidro, assim como o seu sarcófago exterior, feito de madeira dourada. "Cem anos de visitas, depois de ter permanecido fechada por 3 mil anos… você consegue imaginar o impacto na tumba?", disse Neville Agnew, diretor do projeto liderado pelo Getty Conservation Institute, de Los Angeles. Agnew comandou uma equipe de 25 pessoas, incluindo arqueólogos, arquitetos, engenheiros e microbiólogos no trabalhos de preservação da tumba. As pinturas nas paredes e no teto voltaram à aparência que tinham quando o arqueólogo britânico Howard Carter descobriu e entrou pela primeira vez no local, em 1922. Visitantes na Tumba de Tuntancâmon, reaberta após 10 anos de restauração REUTERS/Mohamed Abd El Ghany Danos de anos de visitação Após cinco anos de estudos aprofundados na tumba, os especialistas encontraram impactos ambientais e indícios de danos causados por turistas, como pichações, arranhões e itens furtados. Além disso, o vapor d'água contido na respiração dos visitantes afetou todos os objetos da tumba. Os murais amarelo-ouro haviam sido cobertos por uma camada de poeira. Arquitetos trabalharam na reconstrução da plataforma acessada pelos visitantes para mantê-los distantes das frágeis paredes do local, enquanto engenheiros desenvolveram um novo sistema de ventilação que limita os efeitos do CO2, da umidade e da poeira. O chão de madeira, as luzes e rampas dentro da tumba foram todos trocados, o que forçou a equipe a mover a múmia de Tutancâmon durante o processo. A operação para levantar a múmia e seu invólucro de 250 quilos foi "aterrorizante", conta Agnew. "Doze homens carregando a múmia rampa acima. Eu disse: se alguém escorregar, a múmia irá deslizar e matar alguém. Eles disseram: 'Não se preocupe'." O trabalho foi de conservação e não propriamente de restauração, já que algumas marcas do tempo não puderam ser apagadas. Os murais que contam a vida de Tutancâmon, por exemplo, apresentam manchas causadas por microrganismos no passado e que não puderam ser removidas. "As marcas marrons também são parte da história", disse Agnew, acrescentando que seu estado não piorou desde a descoberta da tumba. Com duração total de dez anos, o projeto de preservação havia sido atrasado pela turbulência política no Egito em 2011, quando o então presidente Hosni Mubarak foi derrubado por um levante popular. Limitação de turistas Para o famoso arqueólogo e ex-ministro de Antiguidades Zahi Hawass, que iniciou os trabalhos, o projeto "salvou a tumba de Tutancâmon". Contudo, Hawass alertou que seria sensato limitar o número de turistas autorizados a visitar o local. "Se deixarmos o turismo de massa entrar nessa tumba, ela não durará mais de 500 anos", disse. Em vez disso, turistas podem visitar uma réplica da tumba construída nos arredores, sugeriu. "Temos que pensar no futuro a partir de agora. Em 500 ou 1.000 anos, se deixarmos a situação turística desta maneira, as tumbas do Vale dos Reis serão completamente arrasadas", disse. A região do Vale dos Reis contém inúmeras tumbas construídas para faraós e membros da elite na época do Império Novo no Egito e fica na margem oeste do rio Nilo, próximo da cidade de Luxor. Múmia do menino faraó rei Tutancâmon em exposição em seu túmulo recentemente renovado no Vale dos Reis em Luxor REUTERS/Mohamed Abd El Ghany

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Brasil tem vários Patrimônios Naturais da Humanidade

segunda-feira, 18 fevereiro 2019 por tag3

Selo dado pela Unesco destaca importância ambiental dos lugares. Brasil tem diversos Patrimônios Naturais da Humanidade O Brasil tem belezas naturais reconhecidas mundialmente como Patrimônios Naturais da Humanidade. O selo é dado pela Unesco, organização das Nações Unidas Para a Educação, a Ciência e a Cultura, e valoriza a importância ambiental dos lugares e a necessidade da sua preservação. São 7 áreas que ostentam o título no Brasil: Cataratas do Iguaçu, Fernando de Noronha, Anavilhanas, Pantanal, Áreas Protegidas do Cerrado (Chapada dos Veadeiros e das Emas), Mata Atlântica do Sudeste e Parque Nacional de Monte Pascoal. Parque Nacional do Iguaçu Com uma área de mais de 185 mil hectares, o Parque Nacional do Iguaçu está localizado no extremo oeste do Paraná, em Foz do Iguaçu. É uma das maiores reservas florestais da América do Sul. Abriga importante patrimônio genético de espécies animais e vegetais e abrange as Cataratas do Iguaçu, com quedas d’água de até 72 metros de altura. Mais de 1,8 milhão de visitantes passarem pelo Parque Nacional do Iguaçu Marcus Faller/Grupo Cataratas Costa do Descobrimento Reservas de Mata Atlântica A Mata Atlântica é uma das florestas tropicais mais ameaçadas do planeta e as maiores regiões contínuas estão na Costa do Descobrimento. São oito reservas naturais, localizadas no sul da Bahia e norte do Espírito Santo. Mata Atlântica Reservas do Sudeste As Reservas de Mata Atlântica do Sudeste estão localizadas entre os estados de São Paulo e Paraná. Incluem a cadeia de montanhas ao longo de áreas costeiras que abrangem os 17 municípios do Vale do rio Ribeira de Iguape. São 470 mil hectares de riqueza biológica e evolução histórica do Bioma, além das belas paisagens. Área de Conservação do Pantanal Formada pelo Parque Nacional do Pantanal e pelas Reservas Particulares do Patrimônio Natural de Acurizal, Penha e Dorochê, está localizada entre o Sudoeste do Mato Grosso e noroeste do Mato Grosso do Sul. Com 187 mil hectares, abriga centenas de espécies ameaçadas. É a única região do pantanal que permanece parcialmente inundada, o que garante fornecimento de água à fauna local. Complexo de Conservação da Amazônia Central Maior região de floresta tropical protegida do mundo, é composto pela Estação Ecológica Anavilhanas (um dos maiores complexos fluviais do mundo), pelas Reservas de Desenvolvimento Sustentável de Amaña e Mamirauá, e pelo Parque Nacional do Jaú, segundo maior do Brasil. Vista aérea de Anavilhanas, no Rio Negro Rede Globo Ilhas Atlânticas Brasileiras: Fernando de Noronha e Atol das Rocas O arquipélago de Fernando de Noronha, Pernambuco, é composto por 21 ilhas, rochedos e ilhotas. Abriga uma das maiores colônias reprodutivas de aves marinhas e de variadas e exóticas espécies de peixes, esponjas, algas, moluscos e corais. O Atol das Rocas fica a 144 milhas náuticas de Natal, no Rio Grande do Norte. Único atol no Atlântico Sul, é a primeira reserva biológica marinha do Brasil e abrange duas ilhas – a do Farol e a do Cemitério. Cerca de 150 mil aves vivem no local, entre espécies reprodutoras, forrageadoras, migratórias e visitantes esporádicas. Parques Nacionais Chapada dos Veadeiros e Emas O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros é uma área de preservação de cerrado de altitude localizada na Chapada dos Veadeiros, região Nordeste do estado de Goiás, no Centro-Oeste do Brasil. Foi criado, em 1961, pelo Presidente da República, Juscelino Kubitschek, com o nome de Parque Nacional do Tocantins. Em dezembro de 2001 foi reconhecido como Patrimônio Natural Mundial da Humanidade pela Unesco. Entre as espécies da fauna que habitam o parque, cerca de cinquenta são classificadas como raras, endêmicas ou sob risco de extinção na área. Cachoeira de 120 metros da Chapada dos Veadeiros Reprodução/TV Anhanguera

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Empresa cria passeio a Machu Picchu com acesso para cadeirantes

segunda-feira, 18 fevereiro 2019 por tag3

Viajantes interessados podem ir sozinhos – companhia garante transporte e acompanhamento no local. Preço inicial do roteiro é de US$ 900 (cerca de R$ 3,6 mil). Viagem a Machu Picchu, por ser no topo de uma montanha, se torna difícil para cadeirantes Wheel the World/Reprodução Machu Picchu fica localizada no topo de uma montanha – mais de 2 mil metros acima do nível do mar. O passeio é bastante procurado na América do Sul, mas é uma viagem de difícil acesso para cadeirantes. Uma empresa especializada criou alternativas e passou a oferecer um roteiro para pessoas com deficiência. O preço inicial é de US$ 990 (cerca de R$ 3,6 mil). Tumba de Tutancâmon é reaberta após uma década de reparos A agência "Wheel the World" precisou estudar o lugar e até lançou um documentário sobre a exploração. Um de seus fundadores, Alvaro Silberstein, tem deficiência – e defende o interesse em levar cadeirantes para todos os cantos do mundo. Além de Machu Picchu, a companhia também desenvolveu outros roteiros acessíveis, incluindo familiares e acompanhantes. A viagem No site da empresa, há uma descrição de como funciona a viagem até a cidade histórica do Peru. A visita é totalmente guiada, em inglês ou espanhol, com permissão para crianças com mais de 8 anos. Estão incluídos no preço o transporte adaptado entre os locais, equipamentos necessários para acesso do visitante, e ajudantes. Por isso, o cadeirante que quiser viajar sozinho também pode ir apenas com a ajuda da agência. Existem duas opções de viagem para o país. A primeira vai até Machu Picchu e dura um único dia. A segunda inclui Cusco, localizada a mais de 3 mil metros acima do nível do mar, e a permanência é de três a seis dias. Dificuldades Em entrevista à CNN, o outro fundador da empresa, Camilo Navarro, disse que ser "acessível não significa que é inclusivo". "Existem um bilhão de pessoas com deficiências no mundo. Mas não havia uma empresa de viagens dedicada a essas pessoas", disse. Segundo ele, a companhia teve vários problemas antes de conseguir implementar esses roteiros. Os viajantes usam uma cadeira de rodas especial, fornecida pela agência, com um custo alto. Ela é mais leve, tem uma roda na frente e duas na parte de trás – como um carrinho de mão. Mas é necessário ter sempre um ajudante para conseguir se transportar entre os lugares. "Às vezes recebemos ligações de parques nacionais convidando a nossa empresa a explorar o lugar", diz Navarro. Ele diz que não é simples na maior parte das vezes. Muitas vezes os locais não podem ser modificados com uma rampa, por exemplo. "Acessibilidade é questão de ser criativo", completou à emissora americana.

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Carnaval 2019: Nordeste está entre destinos mais buscados para viajar

segunda-feira, 18 fevereiro 2019 por tag3

De acordo com agências, ainda dá tempo de planejar uma viagem, porém as opções são poucas e é preciso pesquisar bastante. Veja a lista das cidades mais buscadas para curtir a folia. Praia Porto da Barra, em Salvador Lara Pinheiro/G1 O carnaval deste ano é no dia 5 de março e, com a chance de viajar desde o dia 1º, muita gente vai poder aproveitar uma das folgas mais longas do ano. Faltando pouco mais de um mês para a data, a contagem regressiva para cair na folia ou fugir para um local mais tranquilo já começou. Ilha dos Frades, na Bahia fica no centro da baía de Todos os Santos Lara Pinheiro/G1 O Nordeste está entre os destinos mais procurados, de acordo com comparações de pacotes e reservas de agências de viagens. Salvador, Porto Seguro e Costa do Sauípe estão entre as cidades mais procuradas. Guarujá e Ubatuba, no litoral de São Paulo, também estão na lista de favoritos. Quem quer aproveitar a data apenas para descansar e fugir dos destinos agitados, busca resorts e hotéis fazenda no interior de São Paulo, e pousadas em Maceió, Natal e Fortaleza. Analândia é uma estância climática que atrai turistas pelas muitas belezas naturais Divulgação A fotógrafa de São Paulo, Nathalia Lourenço, por exemplo, vai emendar o feriado e viajar por quatro dias. O destino escolhido foi Analândia, interior de São Paulo, e para encurtar os gastos, pretende acampar e fazer parte do trajeto de carona com uma amiga e o namorado. “Estamos planejando há duas semanas. Até acho o tempo curto para se planejar considerando que é época de carnaval, mas a intenção é curtir a natureza e fazer algo diferente do dia a dia”, conta Nathalia. Nathalia Lourenço vai viajar para um lugar mais tranquilo neste Carnaval Arquivo pessoal Pelo menos 80% dos brasileiros optam por viajar dentro do país, em viagens de carro, avião ou rodoviárias e cerca de 20% buscam destinos internacionais durante o carnaval, segundo dados feitos pela agência CVC. “O ideal é tentar se planejar com 3 ou 2 meses de antecedência. A demora para fazer a reserva limita as opções. Independente do meio de transporte escolhido para viajar”, explica Viviane Pio, gerente de viagens da CVC. Mas para aqueles que não conseguiram se preparar, ainda dá tempo! No entanto, segundo Viviane, é preciso garimpar bastante online, pechinchar se optar ir em agências físicas, ou buscar dias alternativos para viajar, como sábado à noite ou domingo de manhã. Vista de Porto Seguro (BA) Divulgação/CVC “Para quem ainda não se planejou, ainda dá tempo sim, mas as opções de lugares ficam mais limitadas. Planejar com antecedência não é somente pelo preço é também pela disponibilidade dos destinos. Os hotéis mais econômicos e bem avaliados pelos clientes são os que se esgotam mais rápido”, alerta. Cristo Redentor, a Lagoa e bairros da Zona Sul do Rio Pedro Kirilos/Riotur Viajante, Nathalia dá dicas para evitar perrengues: é sempre bom verificar se a reserva está confirmada. “Seja hotel, camping, carona, às vezes as pessoas cancelam ou nem mesmo fazem sua reserva. Então quando for fechar confirme se está tudo certo. Assim, caso precise, dá tempo de ver outra opção”, explica. O G1 consultou agências de viagens para saber os destinos e pacotes mais buscados – independente do transporte escolhido para chegar no local -, para ajudar aqueles que estão indecisos de como curtir o carnaval. Seja para "cair na folia" ou "ficar de boa". Esta seleção foi elaborada pela Airbnb, CVC, Submarino Viagens e ViajaNet . Destinos mais reservados no geral Rio de janeiro (RJ) Florianópolis (SC) Salvador (BA) Guarujá (SP) São Paulo (SP) Ubatuba (SP) Cabo Frio (RJ) São Sebastião (SP) Recife (PE) Búzios (RJ) Pacotes de viagens mais vendidos Porto Seguro (BA) Fortaleza (CE) Natal (RN) Maceió (AL) Salvador (BA) Rio de janeiro (RJ) Recife (PE) Orlando (EUA) Foz do Iguaçu (PR) Costa do Sauípe (BA) As cidades de Fortaleza, Natal e Maceió aparecem na lista como opções mais tranquilas, já que as reservas, em sua grande parte, se concentram em pousadas e em locais sem agitação. Já Orlando, nos Estados Unidos, está na lista por causa de promoções, pois agora é período de inverno no Hemisfério Norte. Praia Camocim, no litoral oeste do Ceará, tem belezas naturais como a Ilha do Amor, Tatajuba e Lago Grande Divulgação Passagens aéreas mais compradas São Paulo (SP) Rio de Janeiro (RJ) Salvador (BA) Brasília (DF) Porto Alegre (RS) Fortaleza (CE) Belo Horizonte (MG) Recife (PE) Florianópolis (SC) Foz do Iguaçu (PR) Na comparação das passagens aéreas – do total de procura no carnaval -, as regiões do Sudeste e Nordeste estão no topo do ranking. “São Paulo, que lidera a lista, se tornou, nos últimos anos, uma referência de festas carnavalescas, sobretudo por causa dos eventos e blocos de rua”, explica Gustavo Mariotto, gerente de marketing do ViajaNet. Masp, um dos símbolos da Paulista Juliana Garcia Variação de preços de passagens aéreas Outra análise feita é variação de preços nas passagens no mesmo período em 2018 e 2019. Os voos domésticos para a cidade Recife no carnaval deste ano ficaram cerca de 10% mais baratos em comparação com o feriado do ano anterior. (Veja lista abaixo) “Percebemos que a maior oferta das companhias aéreas para o carnaval 2019, com a abertura quase que diária de voos extras para as capitais, tem puxado os preços das passagens para baixo”, explica Gustavo Mariotto. Variação de preços de passagens aéras no carnaval Initial plugin text

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Depois das Farc: parque arqueológico colombiano ressurge para o turismo

segunda-feira, 18 fevereiro 2019 por tag3

As misteriosas estátuas de San Agustín e os túmulos subterrâneos de Tierradentro, no sul da Colômbia, revivem após décadas interditados. As 162 tumbas subterrâneas de Tierradentro foram esculpidas em rocha vulcânica sólida séculos atrás Christopher P Baker/BBC Travel Há uma década, a morte espreitou meu caminho rumo ao Parque Arqueológico Nacional de Tierradentro. A estrada da cidade de Popayán, sobre a Cordilheira da Colômbia Central, era famosa por emboscadas e sequestros. Postos militares isolados sugeriam a presença ameaçadora de guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Agarrei o volante com força ao atravessar a estrada de terra cruzando uma paisagem andina sombria, com um nevoeiro frio girando em torno de mim. Felizmente, cheguei a uma das maiores necrópoles do mundo. Sem surpresa, tive o vasto hipogeu pré-colombiano de Tierradentro só para mim. A maior coleção de monumentos religiosos e esculturas megalíticas da América do Sul não está na Ilha de Páscoa, no Chile, ou no Peru, como se imaginaria. Ela está em Tierradentro, que abriga 162 tumbas subterrâneas esculpidas em rocha vulcânica, e no entorno da cidade vizinha de San Agustín, com mais de 500 estátuas de pedra monolíticas e tumuli (túmulos antigos) – obras espalhadas por 2.000 quilômetros quadrados de montanhas e planaltos no Vale do Alto Madalena, no sul da Colômbia. Essas lembranças de uma avançada, porém desconhecida (e sem nome) cultura andina pré-colombiana esteve fora de alcance durante as cinco décadas de guerra civil. Agora que a região está a salvo da guerrilha das Farc, os impressionantes, mas pouco conhecidos locais com título de Patrimônio Mundial da Unesco são facilmente visitados e garantem surpreender e inspirar os desbravadores. Retorno à região Voltei após oito anos da minha primeira viagem à remota Tierradentro, cujo centro é o vilarejo de San Andrés de Pisimbalá, localizado entre as encostas montanhosas do Vale do Inzá, a 115 km a nordeste de Popayán. Dos idênticos (e minúsculos) Museu Etnográfico e Museu Arqueológico, segui por uma trilha montanhosa e lamacenta que serpenteava as cordilheiras montanhosas, conectando as cinco principais concentrações de túmulos. Senti uma vertigem enquanto olhava para o impressionante abismo negro do Alto de Segovia e descia por uma elaborada escadaria em espiral de oito metros no monte de andesito, um tipo de rocha magmática típica das montanhas andinas. Senti-me como Indiana Jones entrando no túmulo do imperador. Pouco se sabe sobre a sociedade pré-colombiana responsável pelas câmaras funerárias e estátuas encontradas em Tierradentro e San Agustín Christopher P Baker/BBC Travel Abaixo, a vasta câmara funerária media em torno de 12 metros de largura. Minha tocha iluminava paredes e colunas adornadas com desenhos geométricos com pigmentos em preto, amarelo e ocre; e figuras humanas e animais dançavam nas sombras cintilantes enquanto eu caminhava. Outra tumba foi habilmente esculpida para replicar um telhado inclinado e outros elementos de uma casa de madeira pré-hispânica: uma alegoria para preparar o morto para o pós-vida. Desde a década de 1530, quando a região foi subjugada pelos conquistadores espanhóis, a área foi habitada pelos Nasa, um povo indígena que fala páez (uma língua chibcha). No entanto, pouco se sabe sobre a misteriosa cultura que floresceu durante o primeiro milênio, mas que desapareceu seis séculos antes de os espanhóis e os Nasa entrarem em cena. Embora as escavações tenham começado na década de 1930, os arqueólogos ainda não sabem explicar quem se estabeleceu na região, de onde vieram ou para onde foram. E ninguém sabe a relação entre os escultores dos complexos túmulos e câmaras de Tierradentro e, a 180 km a sudoeste, os túmulos e estátuas gigantescas de San Agustín. Estátuas gigantes O drama da gigantesca estátua de pedra sob cuja a base eu parei parecia apropriado para aquele cenário estupendo. Ela estava desgastada e coberta de algas verde-azuladas; elevava-se a uns cinco metros por cima de mim; solene e de olhos grandes, com uma grande boca carrancuda. A estátua é apenas uma de um verdadeiro exército de colossos e totens que enfeitam pequenos platôs ao redor de San Agustín, uma adorável cidade colonial perto da fronteira equatoriana. Cerca de um terço está preservada no Parque Arqueológico de San Agustín, compreendendo cerca de 50 locais de sepultamento na cidade que empresta o nome a toda a coleção. A maioria das estátuas foi encontrada em imensos túmulos nos quais o povo pré-colombiano enterrava seus chefes. Meu guia, Davido Pérez, conhecia os detalhes das estátuas e seus sarcófagos de pedra – cobertos por enormes tábuas. Muito expressivas e vívidas, as estátuas são tão refinadas e bem preservadas que atravessam as barreiras da cultura e do tempo. Pérez tagarelou enquanto seguíamos uma trilha que subia uma colina até o Alto dos Ídolos, um enorme sítio antigo. "O que você vê é o legado de um intenso culto fúnebre", disse Pérez. "A morte era vista simplesmente como uma transição para outra vida". Talhadas em pedras vulcânicas relativamente macias, as estátuas – conhecidas localmente como chinas – variam desde 20 centímetros a sete metros. A maioria era retangular. Algumas eram ovais. Outras bastante hemisféricas. No topo de um monte, parcialmente coberta pela folhagem suspensa, nos deparamos com uma estátua solitária – apelidada de Doble Yo ("Eu Duplo") – olhando fixamente para a frente, com um sorriso perverso esculpido em seus lábios. Sobre ela foi esculpida uma pele e a cabeça de um jaguar que, por sua vez, era coberta pela pele de um crocodilo. "Esta estátua funde o homem e a mulher", disse Pérez. "Também simboliza o acasalamento de espíritos humanos e animais onde os xamãs buscam poder e magia." "Esta aqui está vomitando", disse Pérez, apontando para uma figura de olhos arregalados. "Ela descreve a prática antiga de ingestão de alucinógenos." O significado simbólico de muitos outros desenhos só pode ser imaginado. No dia seguinte, nossos cavalos cruzaram com firmeza a trilha íngreme que levava morro abaixo a um local chamado La Chaquira. Desmontamos dos animais e descemos por uma escadaria esculpida na encosta de um precipício repleto de pedras que se erguiam sobre o turbulento rio Magdalena. Cachoeiras despencavam da parede do desfiladeiro distante. Foi estupendamente pitoresco. Pérez virou-se para apontar petróglifos gravados nas pedras maciças posicionadas na beirada do cânion. O maior exibia um homem com as mãos erguidas, homenageando a magnífica paisagem da Mãe Natureza. Olhando para o desfiladeiro, imaginei o conquistador espanhol Sebastián de Belalcázar e seu implacável exército marchando pelo vale no final da década de 1530, depois de conquistar as terras incas. Os indígenas enfrentaram uma resistência corajosa, mas não foram páreo para as balestras e mosquetes. Mas as estátuas e túmulos permaneceram desconhecidos até 1757, quando o Frei Juan de Santa Gertrudis tropeçou na vasta biblioteca lítica e a chamou de "obra do diabo", já que "os [nativos] não tinham ferro ou instrumentos para produzir tal coisa". O Frei Juan de Santa Gertrudis, que encontrou as estátuas e túmulos em 1757, descreveu-as como 'obra do diabo' Christopher P Baker/BBC Travel Os túmulos foram saqueados séculos atrás por conta de suas huacas de ouro (objetos reverenciados) e relíquias preciosas. E muitas das estátuas originais foram perdidas ou dispersas pelo mundo. Em 1899, por exemplo, antropólogos britânicos liderados pelo capitão HW Dowding conduziram várias dúzias de estátuas em um barco com destino à Inglaterra, que afundou. Apenas uma efígie foi recuperada e transportada para Londres, e está no Museu Britânico. A maioria das estátuas remanescentes está fincada em concreto e vergalhões, mas ocasionalmente ainda desaparecem. Há grande demanda por elas no mercado negro de antiguidades, e hoje elas estão na lista vermelha dos objetos culturais latino-americanos em risco. Apesar de estar numa região remota, achei este fértil centro de esculturas muito cativante, e a atmosfera outrora tensa agora é tão relaxada que meu único risco era querer ficar por lá. Apreciei com calma a abundância de outras atrações da região: rafting no rio Magdalena; exploração do deserto de Tatacoa; e a montanha com cavernas habitadas por aves noturnas. Enquanto eu, novamente, atravessava uma estrada de chão que cortava a paisagem andina selvagem e varrida pelo vento, pensei sobre como os perigos da guerrilha são uma coisa do passado, e como as estátuas inescrutáveis de San Agustín e as figuras subterrâneas dançantes de Tierradento finalmente ressurgiram dos mortos depois de décadas fora de alcance.

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Carnaval é a maior festa popular do Brasil

segunda-feira, 18 fevereiro 2019 por tag3

Festa é celebrada de norte a sul do país. Carnaval é a maior festa popular brasileira
O Brasil respira carnaval: a maior festa popular do país. De norte a sul, um espetáculo de cores e sons. As ruas são tomadas por blocos e cordões.
Multidões desfilam nas passarelas e seguem os trios elétricos. O carnaval é festa de muitos ritmos: samba, frevo, marchinha, rock, reggae, axé e maracatu!

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