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Empresários cobram medidas do Congresso para rastrear produção e apontar agricultor que desmata

quarta-feira, 29 julho 2020 por Administrador

Lideranças empresariais se reuniram com presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e pediram medidas para 'melhorar imagem' do Brasil. País vem sendo cobrado por dano ambiental. Empresários cobraram na manhã desta terça-feira (28) que o Congresso adote medidas para rastrear a produção agropecuária do país, com o objetivo de separar produtos oriundos de áreas desmatadas dos artigos produzidos em áreas legalizadas.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ouviu a demanda em uma reunião na manhã desta terça, por videoconferência, com entidades e empresários ligados ao meio ambiente e ao agronegócio, além de representantes de bancos.
Os deputados Rodrigo Agostinho (PSB-SP), coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista, e o deputado Zé Silva (SD-MG), ligado ao agronegócio, também acompanharam as discussões.
Os empresários cobraram medidas concretas do Poder Legislativo para ajudar a melhorar a imagem do Brasil em relação ao meio ambiente, no momento em que o país registra alta de desmatamento em diversos biomas.
Em uma carta aberta, servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) disseram que o desmatamento neste ano na Amazônia pode ser 28% maior que no ano anterior. Na comparação com 2018, o aumento seria de 72%.
Investidores estrangeiros pedem comprometimento do Brasil com preservação do meio ambiente
Além da rastreabilidade da produção, os empresários também citaram medidas como:
precificação do carbono;
implementação do Código Florestal;
destinação das terras públicas da Amazônia;
agenda de sustentabilidade, com produção de energia limpa.
Rastreabilidade
Em meio à crescente cobrança de organizações e clientes internacionais sobre a origem da carne e o desmatamento na Amazônia, a Marfrig, segunda maior produtora de carne bovina do mundo, anunciou na quinta-feira (23) que investirá R$ 500 milhões em sistemas de monitoramento e rastreabilidade para eliminar a presença de matéria-prima oriunda de desmatamento ilegal.
Segundo o coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista, Rodrigo Agostinho, alguns produtores de soja e carne já adotam a rastreabilidade, mas não todos.
O deputado disse que as ferramentas já existem, como o Cadastro Ambiental Rural e o monitoramento do transporte de bovinos em razão da febre aftosa.
Servidores do Ibama estimam que desmatamento na Amazônia pode aumentar quase 30% em 2020
“Algumas empresas já fazem, mas tem um mercado interno que não faz. Talvez o parlamento possa ajudar nisso”, afirmou. “Cruzar esses dados é fácil, uma questão de boa vontade. Talvez o parlamento possa caminhar nessa direção”, disse Agostinho.
“Muitos empresários disseram que não aceitam mais o desmatamento ilegal, que é 90% do desmatamento brasileiro. Cerrado e Amazônia são as que mais concentraram o desmatamento”, acrescentou o deputado.
Zé Silva, líder do Solidariedade e ligado à frente ruralista, disse que levou à reunião um modelo de certificação de propriedade adotado em Minas Gerais desde 2004 na produção do café.
De acordo com o deputado, a ideia é ir além da rastreabilidade da produção, atingindo também a questão trabalhista.
“A minha proposta é a certificação de propriedades para garantir que são cadeias produtivas limpas de trabalho escravo, queimada ilegal, ocupação ilegal”, explicou Zé Silva.
Agostinho afirmou que, com a restrição à importação de produtos oriundo de terras desmatadas por europeus e americanos, existe um “sério risco” de que a produção “suja” – ou seja, ligada a práticas não sustentáveis – fique no mercado interno ou seja destinada a outros mercados, como o asiático.
“Isso é muito ruim. Mostra um país que tolera coisas erradas. Para Europa a gente entrega o produtos certificado, e aqui dentro e outros países a gente tolera a coisa mal feita”, disse o líder ambientalista
Desmatamento
Estudo divulgado pela revista Science afirma que até 22% da soja e pelo menos 17% da carne bovina produzidas na Amazônia e no Cerrado e exportadas para a União Europeia podem ter rastros de desmatamento ilegal.
O Brasil vem sendo criticado por investidores, grandes empresas do agronegócio e outros países pela postura ambiental adotada nos últimos anos.
A situação ambiental no Brasil tem sido um dos entraves para a aprovação do acordo comercial entre UE e Mercosul, anunciado em junho do ano passado e que ainda aguarda aprovação de todos os países envolvidos.

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Produção de grãos e carnes deverá crescer mais de 20% na próxima década, diz Ministério da Agricultura

quarta-feira, 29 julho 2020 por Administrador

Estudo feito pelo Ministério da Agricultura mostra também que o país deverá continuar como um dos maiores produtores mundiais de alimentos. Soja, o principal produto do agronegócio brasileiro Cotrijal/Divulgação A produção de carnes e grãos do Brasil deverá crescer mais de 20% na próxima década, de acordo com levantamento divulgado pelo Ministério da Agricultura nesta terça-feira (28). O estudo aponta que a safra de grãos deverá ser 27% maior em 2029/30. O levantamento também prevê aumentos de 16% na produção de carne bovina, de 27% na de carne suína e de 28% na de carne de frango. Projeção do governo federal para a produção agropecuária na próxima década Ministério da Agricultura/Divulgação Grãos Na projeção para a próxima década, o Brasil deverá sair dos atuais 250,9 milhões de toneladas em 2019/20 para 318,3 milhões de toneladas. Algodão, milho de segunda safra e soja devem continuar puxando o crescimento da produção de grãos. Produtores de soja de Mato Grosso antecipam a compra de insumos para a próxima safra A área plantada de grãos deve expandir de 65,5 milhões de hectares para 76,4 milhões de hectares em 2029/30, alta de 16,7%. O governo afirma que a necessidade adicional de área poderá ser atendida pela substituição de culturas, redução de pastagens e sistema de plantio direto. Algumas lavouras, como mandioca, café, arroz, laranja e feijão devem perder área, mas a redução será compensada por ganhos de produtividade. As projeções também indicam tendência de redução de área de pastagem nos próximos anos. Carnes A produção brasileira de carnes (bovina, suína e aves), entre 2019/20 e 2029/30, deverá aumentar em 6,7 milhões de toneladas, afirma o Ministério da Agricultura. O volume total das carnes passará dos atuais 28,2 milhões de toneladas para quase 34,9 milhões de toneladas, o que significa um acréscimo de 23,8% na produção de proteína no Brasil, com destaques para as carnes suína e de frango. Consumo aquecido faz criadores de porcos de MG receberem o maior valor da história A tendência da pesquisa aponta um salto de 14,1 milhões de toneladas para 18,1 milhões de toneladas de frango para a próxima década. Já a carne suína, de 4,1 milhões de toneladas para 5,2 milhões de toneladas, em 10 anos. A previsão da carne bovina é de sair de 9,8 milhões de toneladas para 11,4 milhões de toneladas. Exportações Previsão do governo federal para as exportações agropecuárias em 2030 Ministério da Agricultura/Divulgação Ainda de acordo com a pesquisa, o Brasil deve continuar sendo, junto com os Estados Unidos, um dos maiores produtores e exportadores de alimentos. O Brasil deverá participar com quase 52% das exportações mundiais de soja, 35,3% da carne de frango, 23,2% das exportações de milho, 22,7% do algodão e 9,7% das exportações de carne suína. Exportações de soja no Paraná crescem quase 60% na última safra Entre os produtos com destaque no aumento das exportações na próxima década estão o açúcar, que passará de 15,98 milhões de toneladas em 2019/20 para 25,23 milhões de toneladas em 2029/30 (alta de 57,9%) e o algodão, com aumento de 41,6%. A exportação de milho deve passar de 34,5 milhões de toneladas para 44,5 milhões no período, alta de 29,1%. A carne de frango deverá ter um incremento de 34,3% nas exportações e a carne suína 36,8%. As frutas também têm destaque, com aumento nas exportações de manga (57,6%), melão (47,6%) e maçã (43,4%).

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Myanmar abre mercado para carne suína do Brasil

quarta-feira, 29 julho 2020 por Administrador

Segundo Ministério da Agricultura, todos os estabelecimentos brasileiros registrados no SIF estão considerados aptos a exportar a proteína. Frigorífico de carne suína em Mato Grosso do Sul – foto tirada antes da pandemia Reprodução/TV Morena Frigoríficos do Brasil ganharam autorização para exportar carne suína para Myanmar, disse nesta terça-feira a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), citando informações do governo federal. "A abertura de mercado já conta, inclusive, com Certificado Sanitário Internacional (CSI) publicado no sistema do Ministério brasileiro", afirmou a associação em nota. Segundo o Ministério da Agricultura, o governo brasileiro recebeu o comunicado das autoridades sanitárias de Myanmar com o aceite da proposta de modelo de Certificado Sanitário Internacional (CSI) para respaldar as exportações brasileiras de carne suína e seus produtos para aquele mercado. "(Sendo assim) todos os estabelecimentos brasileiros registrados no Mapa, no âmbito do Serviço de Inspeção Federal (SIF), estão considerados aptos a exportar carne e produtos cárneos de suínos para Myanmar", afirmou a pasta. O presidente da ABPA, Francisco Turra, ressaltou no comunicado que Myanmar é uma das nações da Ásia que tem sofrido com perdas geradas pela peste suína africana, com impacto direto na oferta local de proteína animal. "Neste contexto, o Brasil, que já é parceiro do país asiático para o abastecimento de carne de frango, agora consolida sua posição também no setor de suínos", disse o executivo. Com 53 milhões habitantes, a população de Myanmar tem consumo per capita médio de 17,5 quilos anuais de carne suína, informou a ABPA. SC exporta 243,8 mil toneladas de carne suína A BRF informou que já embarca frango para o Myanmar e vê com otimismo a abertura para o segmento de suínos. "Considerando o aumento do consumo de proteína no sudeste asiático, por conta do crescimento econômico, bem como o impacto da peste suína africana nos rebanhos locais, trata-se de uma oportunidade interessante para a BRF nesta região asiática." Na mesma linha, a cooperativa Aurora Alimentos, uma das principais exportadoras de suínos do país, disse que vai se apresentar ao ministério como interessada em acessar o Myanmar. "A Aurora deve participar, sim, desse novo mercado", estimou.

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Maior feira de tecnologia do mundo, CES terá edição digital em 2021

quarta-feira, 29 julho 2020 por Administrador

Organização ainda mantinha planos de realizar evento presencial em janeiro do ano que vem em Las Vegas. Edição de 2020 da CES, a maior feira de tecnologia do mundo Steve Marcus/Reuters Os organizadores da Consumer Electronics Show (CES), a maior feira de tecnologia do mundo, anunciaram nesta terça-feira (28) que a edição 2021 do evento será digital. Isso representa uma mudança nos planos anteriores de prosseguir com a feira presencial em janeiro do ano que vem em Las Vegas, nos Estados Unidos. A Consumer Technology Association (CTA), organizadora do evento, havia explorado a possibilidade de seguir adiante com a feira anual de dispositivos, tomando precauções como usar máscaras faciais. A organizadora da CES afirmou que a edição digital de 2021 será baseada em 3 pilares:. Palestras e conferências: as pessoas poderão assistir de casa aos anúncios das empresas de tecnologia; Vitrine de produtos: produtos não ficarão mais restritos aos pavilhões da CES. Segundo a organização. os visitantes virtuais poderão explorar produtos e serviços, com base em seus interesses e negócios, por meio de vitrines dinâmicas de produtos ou demonstrações ao vivo. Reuniões e networking: a CES irá oferecer interações ao vivo, encontros e discussões em mesas redondas com executivos. Carro voador Bell Nexus foi apresentado na CES 2019, em Las Vegas Steve Marcus/Reuters "Em meio à pandemia e às crescentes preocupações com a saúde global sobre a disseminação da Covid-19, não é possível convocar com segurança dezenas de milhares de pessoas em Las Vegas no início de janeiro de 2021 para se reunir e fazer negócios pessoalmente", disse o executivo-chefe da CTA, Gary Shapiro. "A tecnologia nos ajuda a trabalhar, aprender e conectar-se durante a pandemia, e essa inovação também nos ajudará a reimaginar o CES 2021 e a reunir a comunidade de tecnologia de maneira significativa", disse Shapiro. O cancelamento da edição presencial da CES acompanha a tendência de não realização de grandes eventos em decorrência da pandemia do coronavírus. Foto da edição de 2020 da CES Divulgação A feira é um dos maiores eventos comerciais do mundo, e normalmente envolve multidões de participantes amontoados em salões de festas, salas de exposições, centros de conferências e ônibus durante o evento de vários dias. Ao contrário de outras feiras, a CES acontece de forma simultânea em várias localidades da cidade, exigindo deslocamentos maiores.

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Polícia europeia diz que site já evitou US$ 632 milhões de ‘resgates’ cobrados por vírus de computador

quarta-feira, 29 julho 2020 por Administrador

'No More Ransom' reúne ferramentas para contornar ataques que embaralham dados do computador. Site Crypto Sheriff ajuda a vítimas de vírus de resgate a encontrar ferramentas para recuperar dados Reprodução O serviço de polícia europeu Europol informou que o site "No More Ransom", criado pela entidade com o auxílio de profissionais e empresas de segurança, já teria auxiliado quatro milhões de vítimas e contornado até US$ 632 milhões (R$ 3,2 bilhões) em cobranças de "vírus de resgate", os "ransomware". Os dados foram divulgados para comemorar os quatro anos de existência do projeto. O vírus de resgate é uma praga digital que embaralha os arquivos armazenados no computador com uma chave criptográfica, impedindo que o usuário recupere as informações. Em seguida, o vírus apresenta uma mensagem cobrando um determinado valor para que os criminosos revelem a chave e o software capaz de consertar o estrago. Ainda que pareçam muito semelhantes para as vítimas, os vírus de resgate são muito diferentes entre si. A vítima precisa primeiro identificar o vírus específico que entrou no computador e, em seguida, procurar uma ferramenta adequada para tentar normalizar a situação. Esse é o trabalho da seção Crypto Sheriff. No site, que está disponível em português, as vítimas podem enviar arquivos criptografados e a mensagem de resgate recebida para que o sistema identifique o vírus e ofereça a ferramenta certa. A página hoje conta com ferramentas para decifrar 140 vertentes de vírus de resgate. É possível recuperar arquivos sequestrados por vírus de resgate? Por regra, o embaralhamento de dados realizado pelos vírus de resgate não pode ser desfeito. No entanto, os criminosos cometem erros na programação e operação das pragas digitais, deixando chaves de decifragem expostas. Em 2015, autoridades policiais colaboraram com a fabricante de antivírus Kaspersky após prender os dois responsáveis pelos vírus de resgate CoinVault e Bitcryptor. Na época, os agentes conseguiram apreender as chaves mantidas pelos criminosos, e estas puderam ser incluídas nas ferramentas. Esse foi o início do projeto "No More Ransom", que ainda tem as fabricantes de antivírus Kaspersky e McAfee como as principais parceiras. No entanto, o site também traz ferramentas de muitas outras empresas, como Bitdefender, Eset, Trend Micro, Cisco, Emsisoft. Segundo a Europol, são 163 parceiros. Dúvidas sobre segurança, hackers e vírus? Envie para g1seguranca@globomail.com

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Ministro de Infraestrutura diz que haverá 100 leilões até fim do governo Bolsonaro

quarta-feira, 29 julho 2020 por Administrador

Tarcísio Freitas quis mostrar aos investidores estrangeiros oportunidades bem estruturadas e com resultados em sustentabilidade. Na tentativa de trazer investimentos estrangeiros, o ministro de Infraestrutura, Tarcísio Freitas, destacou que serão realizados 100 leilões somente em sua pasta até o fim do mandato do governo do presidente Jair Bolsonaro. A intenção do ministro foi mostrar aos investidores estrangeiros oportunidades bem estruturadas e com resultados em sustentabilidade. Ministério da Infraestrutura pretende realizar mais 14 leilões neste ano “Temos o maior programa de concessão do mundo e trará uma avalanche de dinheiro privado na economia. Estou falando em revolução em termos de infraestrutura. Tenho certeza que o investidor vai entrar porque o Brasil que tem histórico de respeito ao contrato”, frisou, acrescentando que isso está claro ao longo da pandemia de Covid-19. “Não rompemos, não rasgamos os contratos”, frisou Freitas. O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, em imagem de arquivo Laís Lis/G1 No webinar Invest in Brasil Infrastructure, um seminário internacional on-line sobre oportunidades de atração de investimentos para o setor de infraestrutura no Brasil, realizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), o ministro frisou que 34 projetos de infraestrutura já estão em análise pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que envolvem investimentos de quase R$ 60 bilhões, e outros 12 serão encaminhados até o fim do ano e necessitam de outros R$ 49 bilhões. A expectativa dele é que até o fim do ano sejam publicados 44 editais de novos leilões. Deste total, 14 devem acontecer neste ano, como é o caso da Ferroviária de Integração Oeste-Leste na Bahia; leilão das BR-153 (Goiás-Tocantins) e BR 163 (Pará). Outros 30 leilões devem ser realizados no primeiro trimestre do ano que vem, dentre eles o dos blocos de aeroportos e Nova Dutra. “A gente continua firme na nossa meta de contratar R$ 250 bilhões de investimento só aqui no Ministério de Infraestrutura”, disse. Segundo ele, no portfólio do governo tem 43 aeroportos, Ferrogrão, a desestatização do setor portuário. “Ferrovias que serão construídas a partir do processo de renovação de concessões. As renovações vão gerar outorgas e serão invertidos na construção de novas ferrovias que será repassado para a iniciativa privada por meio de leilão. É forma inteligente de fazer ferrovias respeitando os pilares fiscais”, frisou. No caso do porto de Vitória, a consulta pública deve ser aberta em outubro, enquanto o Porto de Santos já teve iniciada a reestruturação. Também será aberta consulta pública para oito lotes de rodovias no Paraná. “Nossos projetos serão exemplo de sustentabilidade que já nascem com o selo verde. Aptos para concorrer green bonds”, contou. Freitas destacou que, com os erros do passado, o governo aprendeu a reestruturar a concessão no que diz respeito a compartilhamento de risco. “Estamos tratando todos os riscos comunicados. Sempre apareceu nas conversas a preocupação com o risco cambial. E sempre foi jogado para baixo do tapete. Nós estamos tratando com outorga variável que vai amortecer as oscilações do câmbio”, disse. Freitas afirmou que há vários projetos ainda em discussão no Congresso Nacional que ajudam na melhoria do marco regulatório, citando o de óleo e gás e mudanças nas debêntures de infraestrutura. Ele citou ainda a necessidade de mudança do regime de partilha para o de concessão para os leilões de petróleo. “Temos um Congresso com orientação para o business”, disse, acrescentando que há vários projetos que são possíveis de se chegar ao consenso. No caso das outorgas dos aeroportos, ele disse que como já foi sinalizado pelo governo será feita uma revisão dos contratos para o equilíbrio econômico financeiro. “Vamos utilizar os instrumentos da lei”, contou. “Já sinalizamos que faremos o reequilíbrio econômico desses contratos. Isso traz segurança jurídica”, contou, ressaltando que o Brasil foi um dos que admitiu que a pandemia como fator de força maior.

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Processadoras de grãos da Argentina têm 14 casos confirmados de Covid-19, diz associação

quarta-feira, 29 julho 2020 por Administrador

País é o maior exportadora global de óleo e farelo de soja, além de terceiro maior fornecedor de grãos de soja. Caminhões descarregam soja em unidade de processamento na região do porto de Rosario, Argentina REUTERS/Nicolás Misculin Um total de 14 casos de Covid-19 foram confirmados em unidades da Cofco e Bunge na Argentina, afetando operações de portos e o esmagamento de grãos no país, disse à Reuters nesta terça-feira o presidente da câmara de exportadores e processadores de grãos CIARA-CEC. Do total de infecções, 11 correspondem à planta da chinesa Cofco no departamento de Timbúes, enquanto as outras três foram registradas no terminal da Bunge em Puerto General San Martín, afirmou à Reuters o chefe da CIARA-CEC, Gustavo Idígoras. Um representante da Bunge não comentou de imediato o assunto, enquanto a Reuters não conseguiu contato com a Cofco para comentários. A Argentina é a maior exportadora global de óleo e farelo de soja, além de terceiro maior fornecedor de grãos de soja. "Muitas comunidades ao redor de Rosario estão severamente afetadas pelo vírus. O governo da província de Santa Fe estabeleceu regras muito restritas a respeito da circulação de pessoas e mercadorias", afirmou Idígoras. "Estamos aplicando essas regras em todos os terminais portuários de processamento. Mas poderemos registrar mais casos nos próximos dias. Os casos confirmados na Bunge e Cofco vieram de fora das plantas, mas estão afetando as operações", explicou. Initial plugin text

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Dados mostram emprego melhor que o esperado, mas economistas veem riscos com fim de programas de auxílio

quarta-feira, 29 julho 2020 por Administrador

Para analistas consultados pelo G1, fim de programas como Auxílio Emergencial e BEm somados à abertura econômica vão sobrecarregar busca por vagas. Projeções apontam para desemprego de até 18% no final do ano. Trabalhador segura carteira de trabalho Amanda Perobelli/Reuters O fechamento de vagas de trabalho ficou abaixo do esperado em junho – mas isso não significa que o mercado de trabalho tenha absorvido os efeitos da pandemia do novo coronavírus. A opinião é de quatro economistas consultados pelo G1 a respeito do resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) para o mês de junho. Segundo a Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, o Brasil perdeu apenas 10,9 mil vagas formais de trabalho no mês passado, contra projeções que davam conta de um corte de 10 vezes mais postos de trabalho. Ainda assim, o semestre fechou com recorde de 1,2 milhão de postos eliminados durante a crise. Brasil fecha 1,19 milhão de vagas de trabalho no primeiro semestre de 2020 Os números de desemprego também ficaram aquém do esperado. A taxa oficial de desemprego no Brasil subiu para 12,9% no trimestre encerrado em maio, atingindo 12,7 milhões de pessoas, com um fechamento de 7,8 milhões de postos de trabalho em relação ao trimestre anterior. A desaceleração do Caged de junho, contudo, tem o apoio de programas governamentais com data para terminar. Soma-se a isso o efeito do Auxílio Emergencial, que compensou as perdas na massa salarial da população. Geração de empregos formais no primeiro semestre de 2020 Economia G1 Influências positivas Segundo os economistas ouvidos pelo G1, os números de junho foram beneficiados por três fatores: Primeiro, os especialistas observam sucesso do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm), que permite a suspensão do contrato ou redução da jornada de trabalho para que o empresário evite demissões. Foram 15 milhões de acordos firmados, números que poderiam ter sido despejados nos dados de desemprego. Segundo, parte do setor de serviços ainda funciona com limitações. De portas fechadas (ou apenas entreabertas) por conta das medidas de isolamento social para combate do vírus, trabalhadores que perderam o emprego ainda não se dispuseram ou não vislumbram oportunidades para procurar uma nova vaga. Pela metodologia de emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), só é considerado desempregado o indivíduo sem ocupação e que tenha procurado trabalho no último mês. O terceiro fator é o Auxílio Emergencial. Com a renda extra transferida pelo governo, há quem prefira se preservar da procura por emprego ou faça bicos informais para não perder o benefício. Para muitos trabalhadores de baixa renda, o benefício não só compensa o salário recebido pelo trabalho, como por vezes ultrapassa o montante. Mercado de trabalho formal apresenta melhora em junho Problemas à vista O grande gargalo para o futuro do mercado de trabalho é que todos os fatores que geram benefícios nos últimos meses têm data para acabar. Cessados os repasses do Auxílio Emergencial e feita a reabertura da economia quando os números da pandemia permitirem, a busca por emprego deve subir imediatamente. Renda menor, contas atrasadas e conformismo: os impactos da redução de jornada ou suspensão de contrato “A sensação é que, de fato, o fundo do poço passou. Mas isso não significa que a taxa de desemprego vai começar a cair”, afirma o economista-chefe da Genial Investimentos, José Márcio Camargo. “Pelo contrário. A taxa de desemprego vai subir porque as pessoas não estão procurando emprego por causa do isolamento social”, afirma Camargo. “As pessoas já estão desempregadas, só que elas não estão procurando emprego e, portanto, não aparecem na estatística como desempregadas”. Pelas projeções da Genial, a taxa de desemprego deve encerrar este ano próxima de 18% – mais de 5 pontos percentuais acima dos 12,9% de maio. Brasil fecha 1,19 milhão de vagas de trabalho no primeiro semestre de 2020, diz governo A economista-chefe da ARX Investimentos, Solange Srour, acredita ainda que mudanças estruturais devem atingir o mercado de trabalho ao fim da pandemia. A redução da presença física em escritórios, por exemplo, deve impactar rendimentos de serviços que dependem da circulação de pessoas para sobreviver. É um baque que se espera em áreas como comércio, restaurantes, transportes e demais serviços cuja mão de obra é mais barata e pouco qualificada. Adoção maior de tecnologia também deve afetar viagens a trabalho e hotelaria. "Há realocação de setores mais tradicionais para mais tecnológicos. A pandemia trouxe uma mudança permanente na forma de produzir e consumir, que são poupadoras de mão de obra e utilizam um trabalho mais qualificado.", diz. Para Solange, o pouco espaço fiscal não permite subsidiar por mais tempo as medidas atuais, ainda que tenham dado certo em momento de emergência. A estimativa da ARX é um aumento para 16,5% nos dados de desemprego. Ana Flor: Governo comemora dados de emprego, mas ainda espera piora nos números "Ainda que se tenha outro programa de incentivo, se for nos moldes de manter vivo o teto de gastos, não vai gerar uma renda adicional significante. E essa queda da renda vai interferir no consumo e crescimento." Na avaliação do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), há duas preocupações com o futuro do emprego no país. O instituto também estima que o desemprego vai crescer até o fim do ano: 13,1%. Do lado dos informais, os números do mercado de trabalho devem ser pressionados no momento em que esse contingente voltar a procurar emprego. Entre os formais, há ainda a dúvida sobre a disposição de patrões que requisitaram suspensões de contrato em manter o corpo de funcionários quando o período de carência terminar e estiverem liberados para demitir. “Quando o programa acabar, existe uma dúvida se o empresário vai estar com fôlego para sustentar a folha que pagamento”, afirma o economista do Ibre/FGV Rodolpho Tobler. “O que a gente tem visto é que há uma incerteza muito grande.” A MB Associados projeta um salto para 17% no contingente de desempregados. A consultoria vê com preocupação a falta de reação dos grandes empregadores, dado que o puxador do PIB neste ano, deve ser o agronegócio – que emprega pouco se comparado à indústria e serviços. "É uma economia que está com uma queda forte de PIB, muitas empresas em recuperação judicial ou fechando", diz Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados. "Os pequenos negócios que perdemos vão gerar um contingente grande de pessoas que não conseguem se recolocar."

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Petróleo fecha em queda, à espera dos dados de estoques dos EUA

quarta-feira, 29 julho 2020 por Administrador

Os contratos do Brent para setembro terminaram a sessão em queda de 0,43%, a US$ 43,22 o barril, e os do WTI para o mesmo mês recuaram 1,34%, a US$ 41,04 o barril. Os preços do petróleo terminaram a sessão desta terça-feira (28) em queda, em linha com a fraqueza geral observada em ativos de risco hoje e diante de dados semanais dos estoques dos Estados Unidos. Os contratos futuros do Brent para o mês de setembro terminaram a sessão em queda de 0,43%, a US$ 43,22 o barril, na ICE, em Londres. Já os futuros do West Texas Intermediate (WTI) para o mesmo mês encerraram com perdas de 1,34%, a US$ 41,04 o barril, na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex). Campo de petróleo em Vaudoy-en-Brie, na França Christian Hartmann/Reuters "Até agora, o movimento de preços desta semana parece continuar limitado, reforçando a falta geral de volatilidade que caracterizou os mercados globais de petróleo nos últimos dois meses, apesar da continuação de vários fatores de risco significativos", disse Robbie Fraser, analista-sênior de commodities da Schneider Electric. "É claro que a pandemia da Covid-19 ainda se destaca como o fator de risco mais importante para o petróleo e os mercados em geral", disse ele, em nota diária. "O número crescente de casos em partes do mundo continua a incomodar os investidores, enquanto a melhoria das condições de oferta e demanda e os promissores testes iniciais de vacinas têm amenizado essas preocupações", apontou. "Dessa maneira, é uma semana crucial para os dados de estoques dos EUA", disse ele, começando com os estoques de petróleo e produtos do Instituto Americano de Petróleo, que serão divulgados no fim da tarde de hoje, seguidos pelos dados oficiais de amanhã, do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês). A média da previsão de dez analistas consultados pelo "Wall Street Journal" é de queda de 600 mil barris na semana encerrada no dia 24 de julho. "As expectativas de que a oferta de petróleo aumentará podem limitar os preços do petróleo. Os produtos podem sofrer uma queda, mas as preocupações com a demanda estão entre os maiores receios dos investidores", afirmou o analista de energia da Price Futures Group, Phil Flynn. Segundo ele, a recente desvalorização do dólar também é favorável e o fato de o contrato de ouro para dezembro ter atingido US$ 2 mil deve fazer com que o petróleo mantenha seu valor.

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Presença digital e criação de novos produtos: marca de pão de mel aumenta 100% o faturamento

quarta-feira, 29 julho 2020 por Administrador

Dona da marca é uma microempreendedora individual que se preparou para enfrentar a pandemia. O Brasil ultrapassou em 2020 o número de dez milhões de microempreendedores individuais (MEIs), quase um milhão a mais do que o registrado no ano anterior. Priscila Batista dos Santos é MEI, vende pão de mel e conta como se preparou para enfrentar a pandemia. Em 2016, Priscila começou a fazer pão de mel por hobby. As pessoas gostaram e foram pedindo cada vez mais. Foi aí que ela viu a oportunidade de trabalhar com o produto. Pão de mel gourmet é o carro-chefe de microempresária Reprodução TV Globo “Decidi virar MEI para formalizar meu negócio e emitir nota fiscal para mostrar que é um trabalho sério, uma empresa séria”, conta a empresária. Com a pandemia, Priscila percebeu que precisava se reinventar. Ela criou dois novos produtos, que funcionam como kits: festa na caixa e petiscaria. Além disso, passou a fazer entregas para os clientes terem mais comodidade e não precisarem sair. Aumentar a presença digital também foi uma necessidade durante o isolamento social. “Comecei a fazer alguns cursos pra dominar um pouco mais essa ferramenta tão importante. Fui estudar para entender sobre as ferramentas digitais para a divulgação do meu trabalho”, conta. Em 2020, Priscila teve aumento no faturamento de 100%. Ela atribui o sucesso às datas comemorativas e às novidades que criou: “Busco novidade pra atrair sempre o cliente”. Priscila recebe 20 encomendas por semana e atende também empresas. Veja a reportagem completa: Brasil tem mais de dez milhões de empreendedores formalizados como MEI

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