Educação Financeira #93: Bolsa em alta, economia em baixa; entenda a oscilação do Ibovespa
Com desemprego em alta e produção em baixa, analistas explicam se escalada do índice Ibovespa tem tração ou é mero otimismo. Enquanto o noticiário econômico dá péssimas notícias sobre o Produto Interno Bruto e desemprego, o principal índice da bolsa de valores, a B3, ganhou quase 20 mil pontos no último mês. Faz sentido que, em cenário tão incerto, o Ibovespa tenha subido tanto? Ainda existem oportunidades? O G1 procurou dois analistas experimentados que explicam o movimento da bolsa no último mês, dão dicas de que avaliação deve ser feita antes de investir e dizem o que esperam para o futuro. Neste episódio, falam Roberto Indech, estrategista-chefe da Clear Corretora, e Fabio Faria, analista de valores mobiliários e dono do Canal do Holder no YouTube. O que são podcasts? Podcasts são episódios de programas de áudio distribuídos pela internet e que podem ser apreciados em diversas plataformas – inclusive no G1, no GloboEsporte.com e no Gshow, de modo gratuito. Os conteúdos podem ser ouvidos sob demanda, ou seja, quando e como você quiser! Geralmente, os podcasts costumam abordar um tema específico e de aprofundamento na tentativa de construir um público fiel. Logo podcast Educação Financeira Comunicação/Globo
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Imposto de Renda 2020: a 15 dias do fim do prazo, quase 13 milhões ainda não enviaram declaração
Órgão federal recebeu 19,1 milhões de um total de 32 milhões de declarações esperadas do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) de 2020. A 15 dias do fim do prazo, 12,9 milhões de contribuintes ainda não declararam o Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) de 2020. Até as 11h dessa segunda-feira (6), 19,1 mil declarações foram recebidas pelos sistemas da Receita Federal – equivalente a 60% de um total de 32 milhões que o órgão espera receber.
Em abril, a Receita estendeu prazo de entrega do dia 30 de abril para 30 de junho. A multa para o contribuinte que não fizer a declaração ou entregá-la fora do prazo será de, no mínimo, R$ 165,74. O valor máximo será correspondente a 20% do imposto devido.
O vencimento das cotas também foi prorrogado. A primeira ou única cota vence no dia 30 de junho de 2020, enquanto as demais vencem no último dia útil dos meses subsequentes.
IR 2020: veja passo a passo de como fazer uma declaração simples
IR 2020: veja passo a passo de como fazer uma declaração simples
Quem é obrigado a declarar
Deve declarar o IR neste ano quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2019. O valor é o mesmo da declaração do IR do ano passado.
Também devem declarar:
Contribuintes que receberam rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 40 mil no ano passado;
Quem obteve, em qualquer mês de 2019, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;
Quem teve, em 2019, receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50 em atividade rural;
Quem tinha, até 31 de dezembro de 2019, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil;
Quem passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês do ano passado e nessa condição encontrava-se em 31 de dezembro de 2019;
Quem optou pela isenção do imposto incidente em valor obtido na venda de imóveis residenciais cujo produto da venda seja aplicado na aquisição de imóveis residenciais localizados no país, no prazo de 180 dias, contado da celebração do contrato de venda.
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Instituição Fiscal vê rombo de R$ 912 bi nas contas públicas neste ano e volta ao superávit em 2033
Relatório da Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão ligado ao Senado Federal, foi divulgado nesta segunda (15) e aponta que dívida bruta poderá chegar a 96,1% do PIB em dezembro. As contas do setor público consolidado, compostas pela União, estados, municípios e empresas estatais, deverão registrar um rombo recorde de R$ R$ 912,4 bilhões neste ano por conta dos gastos para combater o novo coronavírus, e também pela queda de arrecadação decorrente da pandemia. A conclusão foi divulgada nesta segunda-feira (15) pela Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão ligado ao Senado Federal.
De acordo com o relatório de acompanhamento fiscal de junho, a dívida bruta do setor público, que estava em 75,8% do Produto Interno Bruto (PIB) no fim do ano passado, poderá chegar a 96,1% do PIB no fechamento deste ano.
"O nível de 100% do PIB seria ultrapassado já em 2022", acrescenta a IFI, no relatório.
O órgão estimou ainda, em seu cenário base, que o resultado primário seguirá deficitário até 2030, e acrescentou ainda ser "provável" que as contas retornem ao azul somente em 2033.
Senado: combate ao coronavírus fará dívida pública ultrapassar 100% do PIB
Orçamento de 2021
De acordo com o relatório, o governo também terá dificuldades na elaboração do orçamento de 2021. O documento aponta que o patamar mínimo de despesas discricionárias (não obrigatórias) necessárias para manter o funcionamento da máquina pública no ano que vem é de R$ 89,9 bilhões.
Entretanto, também concluiu que há um "risco alto" de o teto de gastos seja descumprido já em 2021, pois os bloqueios de despesas necessários para atender ao novo regime fiscal poderiam prejudicar o funcionamento da máquina pública, ou seja, a prestação de serviços para a população.
O teto de gastos é mecanismo pelo qual as despesas não podem subir acima da inflação do ano anterior. Já a proposta de orçamento tem de ser enviada pelo Executivo ao Congresso Nacional até o fim de agosto, de modo a possibilitar que seja votado ainda em 2020.
Combate ao coronavírus
No relatório de acompanhamento fiscal, a IFI avalia que é "esperado e desejável" que o Estado brasileiro atue fortemente para debelar a crise sanitária que se instalou no Brasil.
"Mitigar os seus efeitos sobre aqueles que mais dependem do poder público é igualmente essencial, daí a importância de programas como o auxílio emergencial de R$ 600. Essa atuação deve ser eficiente e pautada pela celeridade na liberação dos recursos", acrescentou.
Também concluiu, porém, que as projeções econômicas e fiscais indicam que será "muito importante retomar a agenda da sustentabilidade fiscal e do ajuste das contas públicas a partir de 2021".
"O nível historicamente elevado de dívida pública recomenda que uma política fiscal de redução de gastos e/ou aumento de receitas seja adotada no após crise. Isso é o que todas as IFIs têm indicado, conforme recente encontro virtual organizado pela OCDE, com a participação da IFI do Senado Federal", acrescentou.
Sem retomar o esforço para conter a alta da dívida pública a partir de 2021, a IFI avaliou que a "frágil recuperação" esperada para o ano que vem poderá ser "prejudicada pela necessidade de conter o aumento da percepção de risco e da alta do dólar".
"A resposta acabaria redundando em alta dos juros, prejudicando a dinâmica da dívida pública. No limite, aumentaria também o risco de problemas no financiamento da dívida pública, que estará cerca de 20 pontos percentuais do PIB acima do nível de 2019, além de mais curta e indexada à Selic", informou.
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Incerteza elevada é o ‘novo normal’, diz economista da FGV
Prévia do IIE-BR sinaliza que incerteza sobre a economia se consolidou em novo patamar. Resultados preliminares de um indicador da Fundação Getulio Vargas (FGV) sinalizam que a incerteza em relação à economia brasileira se consolidou em patamar elevado em junho e deverá seguir em alta até o fim do ano. Na prática, o atual patamar de incerteza seria o "novo normal", nas palavras da economista da FGV Anna Carolina Gouvea.
Gouvea fez a observação ao comentar a queda de 3,1 pontos na prévia do Indicador de Incerteza da Economia (IIE-BR) de junho, para 187,2 pontos, anunciada nesta segunda-feira pela fundação. Longe de indicar arrefecimento da incerteza em relação à economia brasileira, a queda na prévia do índice em junho mostra média de 188,8 pontos desde a eclosão da pandemia de Covid-19, em meados de março, pontuou a técnica.
Antes da crise, o indicador se posicionava na faixa entre 115 pontos e 120 pontos. "O indicador já operava em patamar elevado e vinha se colocando nessa faixa [de 115 pontos a 120 pontos] desde 2015", completou Gouvea.
"Antes da crise, a média do índice era de 119 pontos, o que já era alto", disse ela, lembrando que quadrante favorável para o indicador seria pontuação abaixo de 100 pontos. "O que temos agora é uma média de 188,8 pontos, o que pode ser considerado um novo normal para pandemia", concluiu.
Pandemia e crise financeira podem causar retrocesso de 13 anos para a América Latina
A técnica alertou ainda que o desempenho preliminar do índice de junho pode até sinalizar um pequeno recuo para o mês.
Ela comentou que, de abril a maio, a queda foi de 20,2 pontos. Isso porque o indicador subiu tanto logo após o início da pandemia que houve uma "calibragem" no mês passado – que não eliminou, porém, o avanço dos meses de março e abril, bimestre em que o índice subiu 95,4 pontos, devido à atual crise. Agora, de maio para junho, a queda foi menos intensa, de 3,1 pontos.
“O ritmo da queda está diminuindo”, alertou Gouvea, o que favorece manutenção do indicador em patamar elevado.
A especialista comentou que as notícias, até o momento, não favorecem uma queda rápida do indicador nos próximos meses. Os dados de especialistas mostram índice de contaminação por Covid-19 ainda elevado. E, mesmo com a flexibilização de reabertura iniciada por algumas cidades, isso, na prática, não sinaliza retorno robusto do consumo, notou.
"Tem um vai e vem muito grande nas medidas de reabertura do comércio e isso ajuda a elevar mais ainda incerteza", comentou, acrescentando que não há, no momento, um plano grande, consistente e coerente para lidar com a crise sanitária.
Pelo lado da economia, Gouvea disse que o país vai para o terceiro mês de auxílio emergencial, mas que muitas pessoas não conseguiram o benefício. "Pequenos empresários estão em busca de crédito, mas também não estão conseguindo. Temos também indicadores de mercado de trabalho se deteriorando", citou.
Para especialista, o mais provável, no momento, é que o indicador fique na faixa dos 180 pontos, no curto prazo, com possibilidade de oscilar entre 160 a 170 no fim do ano.
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App que muda idade e gênero volta à popularidade e usuários questionam privacidade e segurança
Faceapp, que bombou em 2019, voltou a fazer sucesso durante o final de semana, com usuários compartilhando imagens de transformações no Twitter. Faceapp Reprodução/Google Play O Faceapp, aplicativo que ficou famoso em 2019 por mudar feições e envelhecer rostos, voltou a ser um dos assuntos mais comentados deste fim de semana, com usuários compartilhando fotos no Twitter. Celebridades e famosos tiveram fotos submetidas aos filtros de troca de gênero e vários memes surgiram. Initial plugin text Initial plugin text O aplicativo ganhou espaço em julho do ano passado, com famosos usando o software para mostrar como ficariam depois de passar por um filtro que envelhece o usuário. À época, popularidade repentina do aplicativo também levantou suspeitas e a política de privacidade do Faceapp acabou virando polêmica, principalmente por não ter especificidade e deixar lacunas. Por causa disso, muita gente aproveitou o retorno do app para relembrar os problemas que ele tinha: os termos de privacidade eram do tipo "receita de bolo", copiados de outros contratos existentes na internet, e a origem da empresa fabricante era duvidosa. Febre de aplicativo que envelhece rostos faz usuários ignorarem riscos Initial plugin text Initial plugin text Nova política de privacidade A política de privacidade do Faceapp foi atualizada em dezembro de 2019, depois das polêmicas de 2019. O novo documento, que pode ser lido em português, é mais específico e deixa claro que o Faceapp coleta e usa informações dos usuários. Nos novos termos, o Faceapp afirma que coleta informações sobre o uso do aplicativo, redes sociais que podem ter sido usadas como forma de login, dados do aparelho e informações de navegação on-line no serviço da empresa ou em sites e aplicativos de terceiros. Sobre as fotos, o Faceapp afirma que coleta apenas a imagem que o usuário escolheu modificar e que aplica criptografia, com chave armazenada no dispositivo. "Isso significa que apenas o dispositivo que pode ver a foto é o dispositivo que fez o upload da imagem", diz a polícia de privacidade. Informações associadas às imagens (chamadas de metadados) são deletadas, segundo o Faceapp. Quanto aos usos que faz das informações, o Faceapp diz que coleta esses dados para apresentar publicidade, enviar material promocional, para funcionamento do aplicativo e para criar novos dados "anônimos, agregados e não-identificados". O aplicativo diz ainda que compartilha as informações dos usuários com afiliados, provedores de serviços, parceiros publicitários, redes sociais e outros negócios. De acordo com a política, o aplicativo pode vender, transferir e até compartilhar alguns ou todos os ativos do negócio, incluindo informações pessoais dos usuários, caso seja comprado por outra empresa ou abra falência por exemplo. Nos novos termos, o Faceapp passou a incluir uma possibilidade de exclusão de informações, na área de suporte do aplicativo. Os dados das imagens e as fotografias enviadas são excluídas automaticamente entre 24h e 48h depois da última edição.
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Pandemia leva a redução e congelamento de salários e demissões, diz pesquisa
32% das empresas consultadas congelaram salários e 19% consideram ou planejam;
10% reduziram salários e jornada de trabalho e 47% consideram ou planejam. Empresas afetadas pela pandemia tiveram que reduzir salários, congelar contratações e planejam fazer demissões. Esses são alguns dos resultados da Pesquisa sobre Estratégias de Capital Humano frente aos Impactos da Covid-19, feita pela Willis Towers Watson, empresa global de consultoria, corretagem e soluções para gerenciar riscos, otimizar benefícios e desenvolver talentos.
A pesquisa foi realizada em diversos países na América Latina entre os dias 7 e 14 de abril e coletou informações sobre o impacto da Covid-19 nos negócios e sobre as estratégias que as empresas estão planejando para temas organizacionais, de recompensas, de gestão de talentos, novas formas de trabalho e aspectos trabalhistas. No total, foram 635 empresas participantes na América Latina, sendo 176 no Brasil.
Confira alguns destaques da pesquisa no Brasil:
A maioria das empresas (54%) acredita que a Covid-19 terá impacto negativo em seus negócios até os próximos 12 meses;
Aproximadamente 70% das empresas fizeram ou consideram fazer ajustes nas suas previsões de resultados financeiros em função da pandemia. As principais medidas adotadas ou planejadas são relacionadas à contenção e adiamento de despesas diretas, inicialmente evitando impactos diretos sobre os funcionários;
20% a 30% das empresas implementaram ou consideram implementar reduções salariais conforme o nível organizacional, com reduções também na faixa de 20% a 30%;
36% estão planejando ou considerando demitir;
49% reduziram ou adiaram aumentos de mérito e 19% consideram ou planejam;
32% congelaram salários e 19% consideram ou planejam;
10% reduziram salários e jornada de trabalho e 47% consideram ou planejam;
Um quarto das empresas alterou as datas de revisão salarial e outras 27% estão considerando fazê-lo;
Quase dois terços congelaram ou postergaram novas contratações;
Cerca de metade das empresas concedeu férias obrigatórias;
10% reduziram a projeção de pagamento de bônus/PLR e 33% consideram ou planejam
Cerca de dois terços das empresas ainda não definiram mudanças nos indicadores ou metas do plano anual de bônus para 2020;
12% reduziram a remuneração do Conselho de Administração e 14% consideram ou planejam
92% estabeleceram novas restrições à política de viagens;
Metade das empresas ainda não definiu os ajustes nos incentivos de longo prazo de 2020.
O foco inicial das medidas tomadas pelas empresas foi na segurança e saúde de seus colaboradores:
Cerca de metade das empresas tem mais de 75% de seus colaboradores trabalhando remotamente (home office). Antes da crise, eram apenas 2%;
69% informaram que não há uma data final programada para os sistemas de trabalho flexíveis devido à incerteza da situação;
79% criaram grupos de gestão de crise para monitoramento da pandemia e análise de medidas;
66% ampliaram a comunicação interna com os empregados sobre seus benefícios;
92% adotaram processos rígidos de limpeza e desinfecção de áreas operacionais que não podem ser interrompidas;
80% estão fornecendo equipamentos de proteção individual para funcionários essenciais à manutenção das operações.
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Austrália reduz previsão de exportação de carne à China após piora na relação entre os dois países por causa da Covid-19
Relação entre os governos azedou após os australianos terem pedido uma investigação independente sobre as origens do novo coronavírus. Chineses alegam problemas na rotulagem das carnes enviadas pela Austrália REUTERS/Paulo Whitaker A Austrália reduziu em 1,5% a projeção de exportação de carne bovina à China, sua maior compradora, na temporada 2020/21, disse o principal órgão de previsões sobre commodities do país nesta segunda-feira (15), em meio a um azedamento das relações entre as nações. A menor projeção vem após a China ter suspenso em maio as exportações dos quatro principais exportadores australianos de carne bovina, citando problemas de rotulagem. Fontes do governo australiano disseram que as recentes tensões bilaterais entre os países provavelmente estão por trás da suspensão. As relações entre os governos da Austrália e da China azedaram após os australianos terem pedido uma investigação independente sobre as origens do novo coronavírus. Problemas de rotulagem também foram citados pelo governo chinês quando as mesmas empresas e outras duas perderam as licenças para enviar carne à China por meses em 2017. O Escritório Australiano de Recursos Agrícolas e Econômicos e Ciências (Abares) disse que agora espera que a China compre 227 mil toneladas de carne bovina no ano comercial que fecha em 30 de junho de 2021, ante 230 mil na estimativa de março. Isso significaria uma redução de 30% na comparação com a safra anterior.
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Bolsas da Europa fecham em queda com a ressurgimento dos casos de Covid-19 nos Estados Unidos
As infecções no país superaram 2 milhões na semana passada, de acordo com dados do Johns Hopkins Center. Operadores observam painel da bolsa alemã, em Frankfurt Reuters As bolsas de valores da Europa fecharam em queda nesta segunda-feira (15), em meio a temores com a aceleração do número de infecções pelo novo coronavírus enquanto os países tentam reabrir as suas economias. Após ajustes, o Stoxx Europe 600 terminou o dia em queda de 0,22%, a 353,28 pontos. O FTSE 100, índice de referência da bolsa de Londres, recuou 0,66%, a 6.064,70 pontos, enquanto o DAX, de Frankfurt, cedeu 0,32%, a 11.911,35 pontos, e o CAC 40, de Paris, caiu 0,49%, a 4.815,72 pontos. Bovespa opera em queda com preocupações sobre 2ª onda de Covid-19 O setor bancário – o de maior peso no Stoxx 600 – esteve entre as piores perdas da sessão, recuando 1,04%, atrás apenas das ações de turismo e lazer, que recuaram 1,45%. As ações das montadoras europeias também tiveram uma sessão bastante negativa, recuando 1,03%. Os índices europeus recuperaram a maior parte das perdas vistas mais cedo, mas não conseguiram fechar em terreno positivo, com os investidores se mostrando receosos com a possibilidade de uma segunda onda de contaminações em vários estados americanos após a reabertura econômica. Governo francês anuncia ampla abertura após três meses de confinamento De acordo com Michael Osterholm, diretor do Centro de Pesquisa de Doenças Infecciosas da Universidade de Minnesota, o número de casos está acelerando em 22 estados americanos, segue estável em oito e recua em 20 estados. Falando em entrevista à Fox News, Osterholm ressaltou que a aceleração não se deve apenas a um acesso maior à testes, dado que o número de hospitalizações também acelerou. As infecções por Covid-19 nos Estados Unidos superaram 2 milhões na semana passada, de acordo com dados do Johns Hopkins Center e se aproximam dos 2,1 milhões. O número de mortos superou os 115 mil no fim de semana. Outra notícia no radar dos investidores é a de que o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, deve participar de uma teleconferência com os líderes da União Europeia para discutir o futuro do comércio entre ambos pós-Brexit. Uma falha em chegar a um acordo pode resultar na imposição de tarifas sobre mercadorias e uma grande interrupção nas cadeias de suprimentos, quando o acordo provisório entre o Reino Unido e a UE expirar no fim do ano. Governo de Boris Johnson estuda flexibilizar distância de segurança de 2 metros
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Vespa ganha versão Christian Dior como edição limitada
Feito em parceria com a grife francesa, modelo será lançado em 2021, ainda sem preço definido. Vespa 946 Christian Dior Divulgação A italiana Vespa anunciou uma nova versão para seu modelo 946: a edição limitada Christian Dior. Feita em parceria com a grife francesa, o modelo será lançado em 2021 na Europa, ainda sem preço definido. Veja 35 motos que devem chegar ao Brasil em 2020 De acordo com a montadora, o modelo terá edição limitada e estará disponível apenas em algumas lojas do Grupo Piaggio, detentor da marca Vespa, além de estabelecimentos da Dior. Mostrada na cor creme, o modelo possui detalhes dourados, além de logotipos da grife espalhados por suas carenagens. O baú traseiro e até um capacete foram pensados para remeter também ao estilo da marca francesa. "O scooter será produzido na Itália, com o cuidado, dedicação e precisão de um ateliê de moda", disse a Piaggio. Saiba como é andar na Vespa Primavera: Vespa Primavera 125 e 150: veja avaliação dos scooters
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Economista Bruno Funchal substituirá Mansueto Almeida na Secretaria do Tesouro Nacional
Bruno Funchal é o escolhido para substituir Mansueto Almeida no Tesouro Nacional
O ministro da Economia, Paulo Guedes, já escolheu o novo secretário do Tesouro Nacional. Será o economista Bruno Funchal. Ele assumirá o cargo em 31 de julho, segundo informou nota do Ministério da Economia (leia a íntegra da nota ao final desta reportagem).
Funchal é diretor de Programas do Ministério da Economia e já foi secretário de Fazenda do Espírito Santo, uma das unidades da federação com as contas públicas mais equilibradas e única com nota A no "rating" do Tesouro.
Ele vai assumir o lugar do atual secretário, Mansueto Almeida, que deixará o governo.
O futuro secretário terá o desafio de recolocar a economia no caminho do ajuste das contas públicas, após o "desvio" motivado pela pandemia do coronavírus.
Caberá a ele, por exemplo, negociar com o Congresso Nacional a aprovação de reformas importantes para o equilíbrio fiscal do país.
No Tesouro, Mansueto foi um dos interlocutores para a aprovação da reforma da Previdência. O plano criado pelo governo federal para possibilitar o equilíbrio das contas dos estados e do DF chegou a ser apelidado de "Plano Mansueto". Com a crise do coronavírus, o Congresso preferiu aprovar um auxílio específico a estados e municípios para o enfrentamento da pandemia.
Entrevista
Nesta segunda-feira (15), em entrevista à GloboNews, Mansueto Almeida disse que que já vinha pensando em deixar o governo. Ao comentar a crise causada pela pandemia de coronavírus, ele afirmou que o mundo todo foi pego de surpresa e que o país vai ter que aprender a reagir melhor a esse tipo de desafio.
"Todos os países do mundo vão ter que mudar a forma de reagir a esses problemas inesperados. O setor público tem que estar preparado. Achamos que há espaço pra melhorar o tempo de resposta do serviço público. É um desafio para todos os governos do mundo", disse Mansueto.
Veja a entrevista completa:
Decisão difícil, diz Mansueto Almeida sobre pedido de demissão do Ministério da Economia
Nota do Ministério da Economia
Leia abaixo a íntegra de nota do Ministério da Economia sobre a substituição de Mansueto Almeida por Bruno Funchal:
NOTA À IMPRENSA
Ministério da Economia terá novo Secretário do Tesouro Nacional
O economista Bruno Funchal deverá assumir o cargo definitivamente em 31 de julho
O Ministério da Economia comunica que iniciou a transição no comando da Secretaria do Tesouro Nacional. O economista Bruno Funchal assumirá o cargo definitivamente em 31 de julho.
Ele é bacharel pela Universidade Federal Fluminense. É doutor em Economia pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) – RJ, com pós-doutorado pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada – IMPA. É professor titular da FUCAPE Business School. Foi pesquisador visitante na Universidade da Pensilvânia.
Em 2017 e 2018, Funchal foi Secretário de Fazenda do Espírito Santo e um dos responsáveis pelo processo de ajuste das contas públicas. Estava no cargo quando o estado foi o único que recebeu nota A do Tesouro Nacional.
Desde o início do governo Jair Bolsonaro, ele integra a equipe da secretaria de Fazenda como diretor de programa e trabalha pelo ajuste fiscal do país. Foi um dos técnicos responsáveis para elaboração do projeto do Pacto Federativo.
O Ministério da Economia agradece a Mansueto Almeida pelo compromisso com a equipe que chegou com o novo governo e por todo trabalho realizado à frente do Tesouro Nacional em prol do reequilíbrio das contas do país.
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