Auxílio Emergencial: Dataprev prevê finalizar novo lote de pedidos processados até o final da semana
Na terça-feira (2), presidente da Caixa afirmou que pagamentos serão liberados a partir de 48 horas após o recebimento dos dados. 11 milhões de pedidos feitos por app e site ainda aguardam análise. A Caixa Econômica Federal (CEF) pode começar a pagar a partir da próxima semana a primeira parcela do Auxílio Emergencial para um novo lote de aprovados.
Isso porque a Dataprev – empresa é responsável por processar cadastros e identificar quem tem direito a receber o benefício – trabalha para finalizar até o final desta semana o processamento dos pedidos feitos durante o mês de maio, segundo esclarecimento enviado ao G1. E na terça-feira, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou que o banco fará os pagamentos para os novos aprovados a partir de 48 horas após o recebimento dos dados processados pela Dataprev.
Veja calendário da 2ª parcela
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A Dataprev não envia à Caixa novos lotes de pedidos processados desde 15 de maio. Os aprovados deste lote receberam a primeira parcela do benefício entre os dias 19 e 29 de maio – mas ainda não têm data para receber a segunda e terceira parcelas.
11 milhões ainda aguardam resposta
Até a última terça-feira (2), 11 milhões de trabalhadores que se inscreveram através do aplicativo ou do site do programa ainda aguardavam análise para receber o Auxílio Emergencial de R$ 600, de acordo com dados da Caixa. Segundo a Dataprev, por conta da Lei 13.998, publicada em 15 de maio, "foi necessário revisar as regras e aperfeiçoar os sistemas de concessão do benefício", o que poderia estar levando a uma demora maior no processamento dos pedidos.
A empresa afirma que, entre os dias 1º e 28 de maio, recebeu 9,2 milhões de requerimentos da Caixa, dos quais pouco mais de 3,7 milhões são de trabalhadores que tiveram seus pedidos considerados inconclusivos em abril. Dos requerimentos apresentados naquele mês, 1,5 milhão estão em fase final de homologação.
Balanço
Até esta terça-feira (2), a Caixa Econômica Federal (CEF) havia pagado R$ 76,6 bilhões em Auxílio Emergencial, para 58,6 milhões de beneficiários. Ao todo, foram 108,5 milhões de pagamentos, uma vez que muitos beneficiários já começaram a receber a segunda parcela de R$ 600.
Ainda segundo a Caixa, foram processados pela Dataprev 101,2 milhões de cadastros, dos quais 59 milhões foram considerados elegíveis – destes, 19,2 milhões de beneficiários do Bolsa Família, 10,5 milhões do Cadastro Único e 29,3 milhões de trabalhadores que se inscreveram por meio do site e do aplicativo do programa.
Outros 5,3 milhões de cadastros feitos pelo app e site estão em reanálise, e 5,7 milhões ainda passam pela primeira análise.
Os trabalhadores podem consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial ou pelo site auxilio.caixa.gov.br.
Beneficiário relata problemas no pagamento do auxílio emergencial
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Bovespa opera em alta pelo quarto pregão seguido
Na terça-feira, Ibovespa subiu 2,74%, e encerrou pregão a 91.046 pontos. O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em alta mais uma vez nesta quarta-feira (3), no quarto dia seguido de valorização, em meio ao apetite a risco em um ambiente de elevada liquidez global, com as atenções voltadas para a reabertura das principais economias do mundo, após meses de paralisação em razão do Covid-19. Às 14h58, o Ibovespa tinha alta de 1,70%, a 92.594 pontos. Veja mais cotações. Na terça-feira, a bolsa fechou em alta de 2,74%, a 91.046 pontos. Desde o dia 11 de março, o índice vinha operando abaixo dos 90 mil pontos. No mês, a bolsa acumula alta de 4,17%, mas no ano ainda tem queda de 21,27%. Cenário local e externo No exterior, os investidores continuam otimistas sobre uma recuperação econômica ante a queda provocada pelo coronavírus, ainda que em meio à contínua agitação social e protestos generalizados contra o racismo nos Estados Unidos e em outros países. Wall Street mostrava ganhos, com investidores mantendo o otimismo. Dados sobre o mercado de trabalho nos EUA nesta manhã mostraram que o setor privado norte-americano fechou 2,76 milhões de vagas em maio, um dado forte ainda, mas bem abaixo do estimado por analistas, de corte de 9 milhões. Mais cedo, a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do Caixin/Markit mostrou que o setor de serviços da China voltou a crescer no mês passado pela primeira vez desde janeiro. "O ambiente de ampla liquidez, resultado das injeções de recursos sem precedentes feitas pelos bancos centrais, têm sustentado ativos de risco junto à crescente expectativa de que a primeira fase da recuperação econômica será em 'V'", observou a equipe da Guide Investimentos, em nota a clientes. "A combinação destes fatores tem levado índices de mercado a testarem novas máximas desde o início da crise, ofuscando um cenário desafiador do ponto de vista econômico e de grandes incertezas no quadro da geopolítica", acrescentou. No cenário local, os investidores seguem de olho no noticiário político e no afrouxamento das regras de isolamento social nos estados. Crise escancara desigualdade, e Brasil terá retomada lenta, dizem economistas Brasil supera a marca de 30 mil mortos por Covid-19 Variação do Ibovespa em 2020 Economia/G1 Initial plugin text Busque pelo título do caso
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Setor privado dos EUA cortou 2,76 milhões de empregos em maio
Corte foi bem menor do que o projetado por economistas, de 8,75 milhões. O setor privado dos Estados Unidos cortou 2,76 milhões de vagas de trabalho em maio, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (3) pela Automatic Data Processing (ADP) e pela Moody's. O corte de vagas foi menor do que a expectativa dos economistas consultados pelo 'The Wall Street Journal', de redução de 8,75 milhões.
"O impacto da crise gerada pela Covid-19 continua pesando sobre as empresas de todos os tamanhos", disse Ahu Yildirmaz, vice-presidente da ADP.
EUA têm 40 milhões de pedidos de seguro desemprego em dez semanas
Apesar da perda de vagas, Yildirmaz disse que, "embora o mercado de trabalho ainda esteja sofrendo os efeitos da pandemia, a perda de vagas de trabalho provavelmente atingiu o pico em abril, já que muitos estados começaram a reabertura gradual dos negócios".
O relatório de criação de empregos no setor privado da ADP é considerado uma prévia dos dados do documento conhecido como "payroll", que serão divulgados pelo Departamento do Trabalho dos EUA na sexta-feira.
EUA atingem a marca de cem mil mortes por coronavírus
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Home office pode chegar a 22,7% das ocupações nacionais, aponta estudo do Ipea
Isso colocaria o país na 45ª posição mundial e no 2º lugar no ranking de trabalho remoto na América Latina. Empresas veem vantagens em vagas de home office Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela que a migração do trabalho presencial para o home office ou teletrabalho poderá ser adotada em 22,7% das ocupações nacionais, alcançando mais de 20 milhões de pessoas. Isso colocaria o país na 45ª posição mundial e no 2º lugar no ranking de trabalho remoto na América Latina. O home office foi uma das medidas adotadas pelas empresas diante da adoção do distanciamento social para conter a pandemia de Covid-19. Segundo o Ipea, o modelo, que agora ganha visibilidade, não é novo e tem grande potencial de crescimento em muitos países. Estressado e trabalhando mais no home office? Veja motivos e como tentar reverter GUIA: home office em tempo de coronavírus A análise por estados do país revela desigualdades regionais. O maior potencial de teletrabalho foi identificado no Distrito Federal, onde 31,6% dos empregos podem ser executados de forma remota (em torno de 450 mil pessoas). Na sequência vêm os estados de São Paulo (27,7% dos empregos, aproximadamente 6,1 millhões de pessoas) e Rio de Janeiro (26,7%, ou pouco mais de 2 milhões de trabalhadores). O Piauí é o que apresenta o menor potencial de teletrabalho (15,6% das atividades, ou cerca de 192 mil pessoas). Ranking dos estados em percentual de teletrabalho potencial: Distrito Federal: 31,5% São Paulo: 27,7% Rio de Janeiro: 26,7% Santa Catarina: 23,8% Paraná: 23,3% Rio Grande do Sul: 23,1% Brasil: 22,7% Espírito Santo: 21,8% Roraima: 21,0% Tocantins: 21,0% Rio Grande do Norte: 20,9% Goiás: 20,4% Minas Gerais: 20,4% Mato Grosso do Sul: 20,3% Paraíba: 19,8% Sergipe: 19,4% Amapá: 19,1% Acre: 19,0% Ceará: 18,8% Pernambuco: 18,8% Bahia: 18,6% Mato Grosso: 18,5% Alagoas: 18,2% Amazonas: 17,7% Maranhão: 17,5% Rondônia: 16,7% Pará: 16,0% Piauí: 15,6% A pesquisa analisou 434 ocupações e indica que um quarto das atividades poderiam ser realizadas remotamente. Os grupos com maiores probabilidades de teletrabalho são os de profissionais de ciências e intelectuais, diretores e gerentes e técnicos e profissionais de nível médio. Por outro lado, trabalhadores da agropecuária, da caça e da pesca e militares possuem os menores potenciais de teletrabalho. “Se a ocupação envolve trabalho fora de um local fixo e operação de máquinas e veículos ela é considerada como não passível de teletrabalho”, explica o pesquisador do Ipea Felipe Martins. Veja abaixo: Diretores e gerentes: 61% Profissionais das ciências e intelectuais: 65% Técnicos e profissionais de nível médio: 30% Trabalhadores de apoio administrativo: 41% Trabalhadores dos serviços, vendedores dos comércios e mercados: 12% Trabalhadores qualificados, operários e artesãos da construção, das artes mecânicas e outros ofícios: 8% Trabalhadores qualificados da agropecuária, florestais, da caça e da pesca: 0% Operadores de instalações e máquinas e montadores: 0% Ocupações elementares: 0% Membros das Forças Armadas, policiais e bombeiros militares: 0% Na análise internacional, Luxemburgo tem a maior proporção de teletrabalho entre os 86 países avaliados (53,4% dos empregos). No final do ranking aparece Moçambique (5,24%). Dentre os 9 países da América Latina que constam no estudo (Brasil, Bolívia, Chile, El Salvador, Equador, Guatemala, Honduras, México e Panamá), o Chile apresenta a maior participação de teletrabalho (25,74%). Nessa relação de países, o Brasil ocupou a 45ª posição, com 25,65% de teletrabalho. O gráfico abaixo mostra os 10 maiores países em participação de teletrabalho: 10 maiores países em participação de teletrabalho Divulgação/Ipea
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PAT de Valinhos suspende atividades até sexta-feira para mudança de prédio
Sede será instalada na Casa do Empreendedor, localizada na Rua Tomás Antônio Gonzaga, 58, na Vila Papelão. PAT de Valinhos fará mudança de sede Claudio Barbisan Os serviços do Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) de Valinhos (SP) estão suspensos para realizar a mudança da sede para a Casa do Empreendedor. O posto vai retomar as atividades nesta sexta-feira (5). Pedido de seguro-desemprego, emissão de carteira de trabalho e inserção de vagas de emprego podem ser feitos apenas depois da mudança para a Rua Tomás Antônio Gonzaga, 58, na Vila Papelão. No mesmo local, estão instalados o Sebrae do município, Banco do Povo, Casa da Agricultura e os departamentos de turismo e convênios da prefeitura, além do Via Rápida Empresa. Os serviços prestados pela Casa do Empreendedor atende pequenas, médias e grandes empresa; informais; autônomos; e agricultores da cidade. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (19) 3869-7064. Veja mais oportunidades da região no G1 Campinas
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Falhas em linhas de crédito impedem retomada das pequenas empresas
Bancos até agora só distribuíram 5% dos R$ 40 bilhões da linha de crédito para ajudar no pagamento da folha de pequenas e médias empresas. A maior parte das pequenas e médias empresas brasileiras, que respondem por metade dos empregos e 30% do PIB do país, não estão tendo acesso ao dinheiro prometido pelo governo federal para ajudá-las a atravessar a crise do coronavírus, colocando em risco a retomada econômica. Os bancos até agora só distribuíram 5% dos R$ 40 bilhões da linha de crédito para ajudar no pagamento da folha de pequenas e médias empresas, fortemente afetadas pelas quarentenas. Em crise, pequenas empresas têm dificuldade de acessar linhas de crédito Coronavírus e pequenos negócios: veja o que foi autorizado pelo governo e alternativas para enfrentar a crise José Eutimio Brandão Jr. dispensou 50 dos 170 funcionários que trabalhavam em seus empreendimentos: um bar, restaurante, padaria e uma boate em Alagoas. Brandão tentou tomar um crédito para ajudar a pagar os funcionários que sobraram, mas diz que seu banco rejeitou o pedido porque o faturamento geral do seu grupo supera os R$ 10 milhões de limite máximo. "A taxa de juros é baixa, próxima à Selic, os bancos não querem emprestar porque não vão ganhar dinheiro", disse Brandão à Reuters. Conheça histórias de empresários que batalham para obter crédito e sobreviver: Danny Braz: 'Faz 15 dias que aguardo por uma resposta', diz dono de indústria que busca crédito em banco de fomento Humberto Gonçalves: Dono de fábrica de parafusos relata dificuldade para conseguir crédito: 'bancos estão travando' Marcos Galvão: 'Sem empréstimo, não consigo sobreviver’, diz pequeno empresário do Rio 86% não conseguem Uma pesquisa do Sebrae com mais de 10 mil empresas mostra que 86% das pequenas empresas que pediram crédito nos bancos não conseguiram. Desse total, 28% ainda estão esperando uma resposta e o restante foi rejeitado. Pedidos de empréstimo feitos por pequenas empresas Economia G1 Enquanto isso, o BNDES continua negociando potenciais linhas de crédito para as empresas aéreas listadas em bolsa Azul e Gol, para a fabricante de aviões Embraer e até para as subsidiárias locais de multinacionais como Volkswagen e General Motors. E, enquanto alguns pacotes de resgate de grandes empresas enfrentam obstáculos, as grandes limitações do programa de ajuda a pequenas empresas reforçaram a percepção de desigualdade no acesso ao crédito na América Latina. Segundo dados do Banco Central sobre toda a carteira de crédito do país, os bancos concederam R$ 442 bilhões em novos créditos nos últimos dois meses, mas 60% foram para grandes empresas. O Ministério da Economia disse em um comunicado à Reuters que está trabalhando para lançar programas alternativos de crédito e que já está subsidiando a linha de crédito para a folha de pagamento. Otimismo excessivo Muitos donos de pequenas empresas, que não conseguem prever sua receita futura e têm medo de tomar mais dívida que talvez não consigam pagar, preferem simplesmente não pedir os créditos públicos. Ao contrário do programa de financiamento à folha de pagamento nos Estados Unidos, o US Paycheck Protection Program, que perdoa o empréstimo se ele for usado para pagamento de salários, os financiamentos no Brasil precisam ser pagos e são adicionados à dívida mesmo que a empresa vá à falência. Então muitos optam por demitir ou cortar salários. Luiz Soares, dono de salões de cabeleireiro e um restaurante, todos dentro de shoppings, viu sua receita desaparecer com as ordens de quarentena na cidade de São Paulo. Ele não tomou o crédito da folha de pagamento e demitiu 10 dos 25 funcionários que tinha contratado formalmente. Soares, de 68 anos, tem outras 100 pessoas que trabalham como parceiros de seus estabelecimentos e agora está renegociando os empréstimos bancários existentes. Mas continua preocupado se haverá demanda no seu restaurante e quantas pessoas poderão ficar ao mesmo tempo dentro dos seus salões de beleza. "Não posso tomar mais empréstimos, não faço ideia de quando poderemos reabrir e qual será meu faturamento", disse Soares. Muitos pequenos empresários estão tomando a mesma atitude. Segundo a pesquisa do Sebrae, só 40% das empresas procuraram empréstimo, embora 90% das empresas tenham perdido faturamento. Mas, mesmo os que tentam também não conseguem devido às complexas exigências do programa, que incluem que a folha de pagamento seja gerenciada por um banco e que a empresa passe na análise de risco dos maiores bancos responsáveis pelo desembolso dos recursos: Itaú Unibanco, Bradesco e Santander Brasil. Esses bancos desembolsam 15% de cada crédito, o que, segundo os críticos do programa, tornou os critérios de aprovação excessivamente restritivos, já que as instituições financeiras estão arriscando seu próprio capital e não apenas repassando dinheiro do Tesouro. "As estimativas sobre o alcance da linha de crédito para folha de pagamento foram excessivamente otimistas, a maior parte das empresas não consegue cumprir os critérios necessários para a concessão", diz Cassio Schmidt, diretor de empréstimos de varejo do Santander Brasil. Schmidt disse à Reuters que o banco tem sido menos rigoroso nas linhas de folha de pagamento, mas que considera riscos muito óbvios, como empresas que estão há mais de 30 dias em atraso com outros empréstimos. Itaú e Bradesco preferiram não comentar o assunto. Batalha longa Mas muitos empresários dizem que os bancos estão simplesmente evitando o programa de crédito, que vêem como arriscado demais, e que praticamente não gera lucro. "Os bancos não querem correr o risco, eles sabem que os restaurantes ficarão em dificuldades por muito tempo," diz Paulo Solmucci, presidente da associação Brasileira de Restaurantes, que representa 6 mil estabelecimentos. A maior parte deles não conseguiu empréstimos, diz Solmucci. Outros empresários disseram que a linha de folha de pagamento não resolve seus problemas, porque as empresas precisam pagar também aluguéis e contas de consumo. Uma das exigências é que as empresas processem suas folhas de pagamento nos maiores bancos, o que dificulta o acesso por empresas pequenas que pagam seus funcionários por transferência bancária direta, por exemplo. Para aumentar o alcance do programa, o governo está considerando mudanças como autorizar empresas a tomar o crédito ainda que demitam 50% de seus funcionários, e elevar o limite máximo de receita para R$ 50 milhões, disse esta semana o presidente do Banco Central, Roberto Campos. Em resposta às reclamações dos empresários que a linha de folha de pagamento não os ajuda em outros custos, haverá uma nova linha de crédito para todas as finalidades empresariais, chamada Pronampe. Mas quem tomar o crédito via Pronampe, que ainda não está operacional, precisa começar a pagar o empréstimo no mês seguinte à concessão, o que é difícil para companhias que não têm idéia de quando poderão reabrir, segundo três pequenos empresários disseram à Reuters. E ainda que o governo tenha prometido arcar com 85% de perdas potenciais com o programa, os bancos são responsáveis pelo valor total dos desembolsos, o que os torna ainda mais cautelosos, disse um executivo à Reuters. O time econômico do governo divulgou um novo programa no fim de maio também para empresas médias, usando recursos de um fundo do BNDES. A medida, publicada na véspera, cria o Programa Emergencial de Acesso a Crédito a pequenas e médias empresas e vai garantir parte dos empréstimos feitos por bancos mediante aporte de até 20 bilhões de reais do Tesouro num fundo garantidor. Carlos Chiaroni, dono de uma loja na Galeria do Rock, em São Paulo, acha que o governo deveria fazer mais. "Se eu tivesse todas as garantias que os bancos me pedem, eu nem precisaria de empréstimo agora. Isso mostra que, se o governo não der o crédito, ninguém mais vai dar." Governo publica MP para destravar crédito que não está chegando até empresas
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Google encara processo bilionário nos EUA por monitorar navegação de usuários na internet
Ação coletiva busca reparação por gigante coletar informações de usuários mesmo que estejam navegando no modo anônimo. Empresa enfrenta processo coletivo por coletar informações de navegação no modo anônimo. Arnd Wiegmann/Reuters O Google foi processado nesta terça-feira (2) em uma ação que acusa a companhia de invadir a privacidade de milhões de usuários ao monitorar o uso que fazem do modo privativo do navegador de internet Chrome. O processo coletivo pede ao menos US$ 5 bilhões em reparações e acusa a Alphabet, companhia mãe do Google, de ilegalmente coletar informações sobre o que as pessoas estão vendo on-line e onde estão navegando, independentemente de os usuários estarem utilizando o modo de navegação anônima. A ação busca reparação de US$ 5 mil por usuário, pelas violações de leis de privacidade na Califórnia. O Google te escuta para vender publicidade? É provável que a empresa nem precise De acordo com o processo, que está em uma corte federal em San José, na Califórinia, a empresa coleta dados por meio de vários aplicativos e plugins, incluindo Google Analytics e Google Ad Manager, além de aplicativos de smartphones. Isso ajuda o Google a ter informações sobre os usuários, seus amigos, atividades, comidas favoritas, hábiots de compra e até o que buscam on-line. O Google "não pode continuar a coletar dados sem autorização de virtualmente todo americano com um computador ou telefone", afirma o processo. "Bilhões de vezes por dia, o Google faz computadores ao redor do mundo informarem em tempo real as comunicações de centenas de milhões de pessoas à empresa". Representantes do Google não comentaram o assunto com a agência Reuters.
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Em um dia, meio milhão de italianos baixa aplicativo para rastrear contatos doentes
Programa no celular, que começará a operar na segunda-feira (8), avisa usuário que tiver tido contato com pessoa contaminada pela Covid-19. Dois homens passam por uma faixa da Galeria Uffizi em Florença, na Itália, durante sua reabertura na terça-feira (2) com novas regras sociais de distanciamento e higiene após meses de fechamento devido ao surto de Covid-19 Jennifer Lorenzini/Reuters Meio milhão de usuários baixou em um dia o aplicativo para telefones celulares que permite o rastreamento de contatos infectados com coronavírus, informou o jornal Il Corriere della Sera. "Mais de 500.000 downloads em 24 horas, ocupa o primeiro lugar na lista dos aplicativos mais baixados na Itália", diz o jornal. "Foi elogiado por sua simplicidade e os cidadãos entenderam sua utilidade", disse a ministra da Inovação, Paola Pisano, citada pelo jornal. O resultado é surpreendente, já que o aplicativo estará operacional a partir de segunda-feira, 8 de junho, em apenas quatro regiões, enquanto entrará em operação nas outras 16 uma semana depois. Com o nome 'Immuni', o aplicativo foi produzido pela empresa Bending Spoons em Milão, contou com o apoio de uma equipe de médicos e especialistas e respeita os padrões estabelecidos pela União Europeia. Reprodução mostra a tela para download do aplicativo 'Immuni' disponibilizado pelo Ministério da Saúde da Itália na loja do Google Reprodução/Google Play O sistema é baseado na tecnologia bluetooth e não na geolocalização e possui um código de rastreamento para todos os celulares que também será anônimo e temporário. O projeto italiano faz parte do plano Pan-European Privacy Preserving Proximity Tracing (PEPP-PT). Os usuários podem baixá-lo gratuitamente e os dados pessoais são protegidos, pois não saem do telefone. O princípio é que, se uma pessoa que usa o aplicativo descobre que é positiva para COVID-19, deve enviar seus dados para um servidor, para que o sistema volte no tempo e mapeie seus contatos via bluetooth para avisar aqueles com quem teve contato próximo. A empresa Bending Spoons concedeu livremente ao governo todos os direitos de uso do aplicativo, assim como de suas atualizações. A Itália é um dos países mais afetados no mundo pela pandemia, que matou mais de 33.500 pessoas e infectou 233.599 em toda a península.
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Quase 70% das franquias tiveram perda de faturamento na segunda quinzena de março, diz estudo
A maior parcela perdeu mais da metade dos proventos no início das políticas de isolamento social por conta da pandemia do novo coronavírus. Franquias devem fechar mais empresas do que abrir, diz ABF Segundo estudo da Associação Brasileira de Franchising (ABF), quase 70% das franquias brasileiras perderam faturamento na segunda quinzena de março em relação ao mesmo período de 2019. Os resultados fazem parte da Pesquisa de Desempenho Setorial, divulgada nesta semana. O derretimento corresponde ao período de início das políticas de isolamento social em meio à pandemia do novo coronavírus. Empréstimos, demissões, contas atrasadas, financiamento coletivo: negócios tentam sobreviver enquanto crise do coronavírus se arrasta A maior parcela das franquias perdeu mais de 50% do seu faturamento no período, somando 28,1% dos entrevistados. Outros 21,6% tiveram redução de 25% a 50% dos ganhos. Cerca de 8% afirma que o faturamento continuou estável e 24% tiveram algum ganho. Faturamento das franquias no 1º trimestre de 2020 G1 Economia Mesmo com o baque no fim da medição, as franquias registraram leve alta no comparativo entre trimestres: 0,2%. Em números, passou de R$ 41,464 bilhões em 2019 para R$ 41,537 bilhões em 2020. Ainda no trimestre, o número de unidades no setor de franquias foi 2,5% maior que o mesmo período de 2019, com 161.141 unidades em operação. Em relação ao trimestre anterior, o aumento foi de 1%. “Nossa pesquisa mostra que o setor estava com um bom desempenho em janeiro e fevereiro, mas em março o declínio devido à pandemia ocorreu de forma muita rápida”, afirma André Friedheim, presidente da ABF, em nota. "Notamos também que algumas empresas deixaram o sistema ou suspenderam planos de expansão por meio do franchising, o que acabou se refletindo nestes números", diz. "Por isso a importância dos programas governamentais de estímulo, especialmente as linhas de crédito destinadas aos pequenos e médios empresários.” Adaptação rápida Dos segmentos que foram bem no trimestre, os melhores desempenhos foram de setores essenciais durante a crise. Serviços Automotivos teve crescimento no faturamento de 7,4%, já que a tendência é de depreciação da frota. Comunicação, Informática e Eletrônicos subiu 6,9%, com as pessoas em casa por mais tempo. Limpeza e Conservação teve alta de 5,6%, Casa e Construção, de 3,6%, e Serviços Educacionais, 3,5%. Para a ABF, parte do impacto no faturamento geral com o início da pandemia foi absorvido pela adaptação rápida das franquias a medidas como adoção de delivery e desenvolvimento de plataformas de vendas pela internet. Dos entrevistados, 89% afirmam ter implementado serviços de entrega online, 86% têm franqueados operando apenas com entregas, e 78% adotaram o e-commerce. Além da inovação, 47% dizem que pretendem manter planos de expansão, mesmo com uma crise em curso.
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Posto do trabalhador de Santa Bárbara d’Oeste oferece 65 vagas de emprego
Há postos para diferentes níveis de formação; atendimento segue via telefone e WhatsApp. Desenvolve Santa Bárbara fica em shopping na Rua do Ósmio Comunicação/Prefeitura de Santa Bárbara d'Oeste O posto de atendimento ao trabalhador de Santa Bárbara d'Oeste (SP), Desenvolve S. Bárbara, oferece 65 vagas de emprego com carteira assinada nesta quarta-feira (2). São oportunidades para alfabetizados, trabalhadores com ensino fundamental, médio e graduação e cursos específicos, podendo ser encerradas sem aviso prévio. O atendimento, durante a pandemia do novo Coronavírus (Covid-19), está sendo realizado apenas por telefone/WhatsApp (19) 3499-1015 e por e-mail empregos@santabarbara.sp.gov.br, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 13h30. O interessado deve informar dados do RG, CPF e Carteira de Trabalho. Vagas para alfabetizados: Armador Carpinteiro Caseiro Gesseiro Marceneiro Operador (a) de corte e solda (plásticos) Pedreiro Vagas para ensino fundamental (1º grau): Contramestre Costureira (o) de embalagens Cortador Vagas para ensino médio (2º grau): Encarregado de montagem de estruturas metálicas Operador de manufatura (fundição) Operador de trefila Operador de trefila Projetista mecânico Vendedora interna/externa Vagas que exigem cursos: Auxiliar de contabilidade: curso técnico em contabilidade Desenhista Jr. e/ou Auxiliar de engenharia: curso de Solidworks Fresador: curso na área Operador de centro de usinagem: curso na área Programador e operador de centro de usinagem: curso de usinagem Técnico em mecatrônica: curso técnico na área ou engenharia mecatrônica Técnico mecânico/ Mecânico CNC: curso de técnico em mecânica ou mecatrônica Vagas para graduação: Estagiário (a) de direito, Vendedor (a). Veja mais notícias da região no G1 Piracicaba
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