Sotaque carregado ganha reality? ‘BBB21’ reacende discussão sobre ‘caipirice’ fake e preconceito
Participantes conseguiriam forçar sotaque por 3 meses? Jeito de falar gera empatia e ajuda a construir personagem? E quando rola preconceito? Entenda força dos sotaques no jogo. Caio, Rodolffo e Juliette no "BBB21" Reprodução/TV Globo Há quem sinta empatia pelo sotaque alheio, quem seja preconceituoso e até quem pense que os participantes estão forçando a barra para criar um personagem no "BBB21". Nesta edição do reality, Caio e Rodolffo chamaram atenção com um forte sotaque goiano, visto como caipira. O jeito de falar, como no interior, já foi visto no programa com o Cowboy, no "BBB2" e com Cézar Lima, no "BBB15". Os dois mostraram que um sotaque simpático pode ser o trunfo de um "vencedorrr". Nos vídeos em que participantes estavam sozinhos no quarto do hotel, o sotaque parecia menos carregado do que as conversas dentro da casa. É possível forçar o sotaque? Ele ajuda a construir um personagem? Para Luana Souza, doutora em psicologia social e professora da Universidade de Fortaleza, a questão é que pessoas do mesmo sotaque tendem a ficar mais à vontade quando juntas. "Quando eles estão conversando na casa, eles estão sendo mais naturais possíveis, meio que sem racionalizar muito, sem pensar na forma como estão falando", diz a psicóloga. Luciane Sagrette, fonoaudióloga e professora de oratória, também vê como improvável a possibilidade de forçar um sotaque por tanto tempo. Caio e Rodolffo no 'BBB21' Reprodução/TV Globo "Não acho que dê para ser sustentado por três meses, não é fácil. Fazer com que ator consiga um sotaque diferente, por exemplo, é difícil, requer muito trabalho", explica a professora. Ela destaca que, nos vídeos antes do programa, os participantes estavam ativamente falando para uma câmera. Isso, por si só, já pode ser um motivo de alteração do jeito que uma pessoa fala. Por que 'BBB21' se tornou edição do 'medo de cancelamento'? Sotaque ajuda a reforçar um estereótipo? Cowboy, Cézar, Grazi Massafera e Daniel Lenhardt participam de outras edições do 'BBB' e ficaram marcados pelos sotaques Reprodução/Instagram/Cowboy, Divulgação/Globo, Reprodução/Globo Rodrigo Cowboy, Cézar Lima, Grazi Massafera e Daniel Lenhardt são participantes que ficaram marcados pelo forte sotaque do interior, mesmo vindo de estados diferentes do Brasil. Cézar ficou conhecido pelas gírias e pelo sotaque carregado de Guarapuava (PR) e acabou como campeão do "BBB15". Cowboy venceu o "BBB2", Grazi ficou em 2º lugar no "BBB5" e Daniel participou da edição do ano passado. As características do sotaque são parte importante da identidade de uma pessoa, da forma como as pessoas interagem e como são vistas por um grupo, segundo as especialistas ouvidas pelo G1. "O sotaque é uma marca social muito forte, mais forte do que a aparência nas relações. Quando você olha para alguém, você não consegue saber de onde ela é, mas quando ela abre a boca, você já consegue categorizar e recuperar todo aquele estereótipo", diz Luana, da Universidade de Fortaleza. Luciane completa: "Esse R puxado está muito ligado aquele personagem que é mais ingênuo, que não tem malícia, que é uma pessoa boa e, você consegue criar uma certa empatia. Não quer dizer que seja o caso no 'BBB21', mas pode passar essa mensagem." As conversas de Caio e Rodolffo foram muito compartilhadas nas redes sociais, e os internautas diziam se identificar e achavam fofo o jeito que a dupla fala na maioria dos comentários. Enquanto isso, dentro da casa… No "BBB21", o preconceito falou mais alto quando Karol Conká imitou o sotaque de Juliette no sábado (30), para Fiuk e Gil. Projota também imitou o jeito de falar da paraibana para as risadas de Conká e Nego Di. Karol Conka no 'BBB21' Reprodução/Globo Juliette chegou a dizer que tentaria mudar o sotaque. Mais de uma vez, tentou explicar para o grupo que não consegue ser entendida na casa. "Como uma forma de ser aceito socialmente, as pessoas amenizam seu sotaque ou tentam falar de acordo com o sotaque predominante", explica Luana. A participante tentou explicar, em uma longa conversa na noite de terça (2), como ela estava sendo alvo de piadas. Juliette no 'BBB21' Reprodução/Globo Conká também foi criticada por ter falado que "lá na terra dessa pessoa é normal falar assim", ao se referir à forma de se comunicar da advogada e maquiadora de Campina Grande. "Existe um preconceito com os sotaques do Nordeste e também relação ao R mais caipira. É bem lamentável", completa Luciane, que atende pacientes que buscam suavizar o sotaque nordestino constantemente em seu consultório. Karol Conká tem show cancelado após polêmicas no 'BBB21' Conheça os participantes do 'BBB 21' "Já atendi profissionais renomados que queriam suavizar, porque davam aula e era visto como algo ruim, algo inferior, como se a pessoa soubesse menos". Apoio de artistas nordestinos Juliette recebeu o apoio de famosos e ex-BBBs nas duas situações em que Karol Conká foi preconceituosa. Flay, participante do 'BBB20', escreveu que também já pensou em mudar o sotaque para ser aceita em situações e grupos diferentes, mas desencorajou a participante. "Isso não existe, não mude, Juliette, você não faz personagem, você é foda, dá a cara tapa, sulista arrogante e prepotente que LUTE para lhe entender, ninguém é superior a você", escreveu Flay, que é da Paraíba. A 'morte' de Flay em uma das festas do BBB deu o que falar. A foto foi comparada a uma pintura renascentista Big Brother Brasil/TV Globo "O sotaque da Juliette, aí que delícia, melhor sotaque sim", comentou a influencer paraibana GKay. O cantor Wesley Safadão, que é de Fortaleza, também apoiou Juliette e a região onde vive: "Tenho muito orgulho do meu Nordeste". Karina Buhr, cantora baiana, mas que cresceu em Recife, lembrou de situações que viveu em São Paulo. "Nos anos que fui do Teatro Oficina, de vez em quando ia equipe de agência lá gravar atriz e ator pra testes de comercial, filme etc. Não teve uma vez que não teve risada quando eu começava a falar e muitas vezes já desligavam a câmera ali mesmo e davam qualquer desculpa". Xand Avião também compartilhou sua experiência nas redes. "Quando cheguei do RN aqui no CE a galera ria do jeito que eu falava". VÍDEOS: Semana Pop explica temas do entretenimento
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Polícia é chamada em casa de Marilyn Manson após amigo não conseguir fazer contato com cantor, diz site
Segundo o TMZ, policiais receberam um chamado para checagem de bem-estar após amigo ficar preocupado que pudesse ter acontecido algo. Esta semana, Manson foi acuado de abuso por várias mulheres. Marilyn Manson, em foto de dezembro de 2019 Richard Shotwell/Invision/AP/Arquivo Policiais estiveram na casa de Marilyn Manson após um chamado desesperado de um amigo do cantor, que não conseguiu contato com ele durante horas. Segundo o site TMZ, autoridades informaram que receberam um chamado na noite de quarta-feira (3) para checagem de bem-estar. O contato teria sido feito por um amigo do cantor que estava sem notícias dele e com medo de que alguma coisa pudesse ter acontecido com Manson. Segundo a publicação, vários policiais estiveram na casa do cantor e tentaram fazer contato com ele. Um helicóptero também fez parte da ação, tentando iluminar a propriedade. Manson não respondeu a nenhum dos chamados, mas a polícia conseguiu fazer contato com um representante do cantor, que afirmou que estava tudo bem e quem Manson, simplesmente, não queria sair. Os policiais deixaram o local pouco depois. O incidente aconteceu dias depois que Manson foi acusado de assédio e estupro por várias mulheres, incluindo a atriz americana Evan Rachel Wood. O cantor negou as alegações e afirmou que as relações foram consensuais. VÍDEOS: Saiba tudo sobre entretenimento com o Semana Pop
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‘BBB21’: Festa temática do Líder tem batalha de rima e formação de casal
Evento teve o tema 'bar-barbearia' e marcou a despedida de Nego Di do posto. Festa temática do Líder tem batalha de rima e formação de casal Reprodução/Globo Na noite desta quarta-feira (3), aconteceu a festa temática do Líder no "BBB21". O evento foi em homenagem a Nego Di, primeiro líder do programa, e o tema escolhido foi "bar-barbearia". O cardápio da noite foi churrasco, uma das comidas favoritas do humorista. A festa, que marca a despedida do reinado de Nego Di, teve muito pagode, dança na pista e batalha de rimas entre Projota e Lucas Penteado. Conversas sobre os jogos e análises dos participantes também foram tema. A festa ainda foi marcada pelo clima de paquera. Aconteceu o tão esperado primeiro beijo de casa e foi entre Fiuk e Thaís. O encontro foi celebrado entre os brothers com direito a rodinha em volta do casal. Mas na internet, o beijo acabou virando meme entre os internautas. Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Outro beijo que saiu, mas no final da festa, foi entre Acrebiano e Karol Conká. Já Arthur, que não esconde seu interesse por Carla Diaz, confessou que iria desistir da atriz. O instrutor enviou uma flechada para Carla no aplicativo de paquera do jogo, mas mesmo após longa conversa, não foi correspondido. Semana Pop conta fofocas e tudo o que você precisa saber sobre os VIPs do 'BBB 21'
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Vida de Nara Leão é recontada com fluência em outra biografia da artista
Livro do jornalista Tom Cardoso é indicado para quem desconhece a trajetória da combatente cantora, morta em 1989, aos 47 anos. Resenha de livro Título: Ninguém pode com Nara Leão – Uma biografia Autor: Tom Cardoso Edição: Planeta Cotação: * * * ♪ Para conhecedores da vida e obra de Nara Lofego Leão (19 de janeiro de 1942 – 7 de junho de 1989), a foto de Frederico Mendes exposta na capa da mais recente biografia dessa cantora de origem capixaba e vivência carioca – Ninguém pode com Nara Leão, lançada em 25 de janeiro pela editora Planeta – soa familiar e dá ar déjà-vu ao livro escrito pelo jornalista carioca Tom Cardoso. Trata-se da foto também exposta na capa do 17º álbum da artista para o mercado brasileiro, Romance popular, editado em 1981 com repertório direcionado para músicas de compositores nordestinos. De certa forma, a capa do livro dá o tom da biografia, cujo titulo Ninguém pode com Nara Leão reproduz sentença proferida pelo cineasta Glauber Rocha (1939 – 1981) em carta endereçada do exílio ao também cineasta Cacá Diegues, então marido de Nara. Com texto fluente, mérito maior da narrativa, Tom Cardoso reconta história já narrada pelo pioneiro Sérgio Cabral em Nara Leão – Uma biografia (2001), por Cássio Cavalcante em Nara Leão – A musa dos trópicos (2014) e, em tom mais acadêmico, por Daniel Lopes Saraiva em Nara Leão – Trajetória, engajamento e movimentos musicais (2018) – com a ressalva de que os dois últimos livros nunca tiveram na mídia a exposição já alcançada pelo livro de Tom Cardoso antes mesmo do lançamento. Feitas todas as ressalvas, ouvintes de última hora de Nara Leão têm motivos para se enredar na narrativa de Cardoso. Não somente pela já mencionada fluência do texto, entrave para muitos biógrafos, mas porque o suprassumo da história de Nara Leão está lá nas 224 páginas do livro, editado com caderno de fotos de 16 páginas adicionais. E, se a história prende, é porque a vida de Nara Leão daria um filme por ter sido coisa de cinema. A propósito, é surpreendente que, até o momento, nunca se tenha produzido documentário ou longa-metragem de ficção sobre a vida dessa mulher tão tímida quanto destemida. Uma menina encabulada, ofuscada na infância e na adolescência pela autoridade do pai Jairo Leão (morto em 1983, por suicídio) e pela beleza e sedução da irmã mais velha, Danuza Leão, mas que desabrochou e ganhou luz própria quando se lançou como cantora, obtendo relevância inimaginável para quem desconhecia o alcance da voz que soava pequena nos discos, mas que se agigantou pela postura combatente e antenada de Nara. Sim, Nara foi leoa que descartou rótulos e enfrentou generais e marechais do exército nos opressivos anos 1960 – “armada com uma flor e uma canção”, como poetizou em versos Ferreira Gullar (1930 – 2016), uma das paixões da cantora – enquanto, com olhos de farol, iluminou em discos visionários as obras de compositores então debutantes como um tal de Chico Buarque. Nara Leão (1942 – 1989) é perfilada no livro 'Ninguém pode com Nara Leão – Uma biografia' Reprodução parcial de capa de disco Tom Cardoso soube romancear a história, sem tirar o foco da informação, ainda que caia no erro de reproduzir uma ou outra lenda recorrente na imprensa musical, como o dilema da vinda de Maria Bethânia para o Rio de Janeiro (RJ) com supostos 17 anos para substituir Nara no teatralizado show Opinião (1964 / 1965). Nascida em junho de 1946, Bethânia tinha 18 anos quando recebeu, em janeiro de 1965, o convite para ocupar o lugar da desertora Nara no engajado espetáculo. O livro, aliás, deixa claro que o show Opinião se inspirou no segundo álbum da cantora, Opinião de Nara, lançado no segundo semestre de 1964 – e não o contrário, como se pensa. Em 1964, Nara Leão já estava decidida a tomar posição, inclusive contra o rótulo involuntário de “musa da Bossa Nova”, gerado mais pelo fato de alguns ícones do movimento musical de 1958 terem tido o hábito de se aglutinar no apartamento do pai de Nara, em Copacabana, nos idos de 1957. Mesmo recusando o rótulo, a cantora cantou o repertório da Bossa Nova em shows, embora somente fosse registrá-lo em discos a partir do álbum duplo de 1971 idealizado em Paris, Dez anos depois, de título alusivo ao fato de Nara ter começado a cantar em 1961. Por ter opinião, Nara Leão por várias vezes esteve no olho do furacão, brigando com autoridades e com colegas como Elis Regina (1945 – 1982), rival no ringue musical e afetivo, já que ambas se envolveram amorosamente com Ronaldo Bôscoli (1928 – 1994). A biografia de Tom Cardoso relata a relação por vezes conflituosa da cantora com essa exposição pública contínua. Dilemas existenciais da artista são expostos em algumas páginas do livro, com certa superficialidade, sem tirar o foco da trajetória profissional de Nara – rica o suficiente para manter o interesse pela narrativa. Antes de se deixar seduzir novamente pela refinada leveza do cancioneiro da bossa, a partir do álbum Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim… (1984), Nara fez discos ousados para os padrões fonográficos do Brasil dos anos 1970. O mais controvertido foi o álbum …E que tudo mais vá pro inferno (1978), dedicado àquelas canções de Roberto Carlos e Erasmo Carlos que a elite da MPB desprezava. Nara peitou o desprezo da própria turma e fez um dos grandes discos da carreira. Um ano antes, a cantora abrira o filão dos discos de duetos com o álbum Os meus amigos são um barato (1977). Enfim, até ser tirada de cena aos breves 47 anos, em decorrência de tumor no cérebro, cujo diagnóstico em 1979 foi inexplicavelmente omitido de todos (até da própria Nara) pelo pai protetor Jairo Leão, a artista deixou assinatura forte na música brasileira. Pelo temperamento combatente, Nara Leão jamais fugiu à luta em trajetória de vida revista nesta biografia déjà-vu para quem já leu qualquer uma das anteriores, mas potencialmente sedutora para quem por ventura ainda desconheça a luminosa história de Nara, a leoa.
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Tuítes de Rihanna e Greta por protestos de agricultores irritam o governo indiano
Trabalhadores rurais da Índia protestam contra as reformas do governo, que liberalizam os mercados agrícolas. Publicações que apoiam agricultores foram consideradas "sensacionalistas". Rihanna e Greta Thunberg apoiram manifestações de agricultores na Índia Reprodução/Twitter O ministério das Relações Exteriores da Índia criticou nesta quarta-feira (3) comentários de personalidades internacionais sobre as novas leis agrícolas do país. Publicações de Rihanna e Greta Thunberg que apoiam as manifestações dos agricultores foram consideradas "sensacionalistas". "Por quê não estamos falando sobre isto? #FarmersProtest", escreveu a estrela do pop Rihanna, que tem mais de 100 milhões de seguidores no Twitter, ao compartilhar uma reportagem da CNN sobre os cortes da internet em Nova Délhi durante os protestos dos agricultores na semana passada. Entenda o protesto histórico de agricultores na Índia A mensagem foi retuitada mais de 230.000 vezes e recebeu quase 80.000 comentários. Initial plugin text A sueca Greta Thunberg, uma das principais ativistas do meio ambiente no mundo, retuitou a mesma notícia e escreveu: "Nos solidarizamos com o #FarmersProtest na Índia". O governo nacionalista hindu do primeiro-ministro Narendra Modi lamentou os cometários e chamou os protestos de "assuntos internos". Initial plugin text Uma sobrinha de Kamala Harris, vice-presidente dos Estados Unidos de origem indiana, também escreveu sobre o tema. "Todos deveríamos estar indignados com os bloqueios da internet na Índia e a violência paramilitar contra os agricultores que protestam", tuitou Meena Harris. Agricultoras protestam contra as leis agrícolas na fronteira de Singhu, perto de Nova Delhi, Índia, 30 de janeiro de 2021. Adnan Abidi/Reuters Origens dos protestos Desde 26 de novembro, dezenas de milhares de agricultores, a maioria de Punjab (norte), protestam em acampamentos instalados nas principais estradas da periferia de Nova Délhi. Os trabalhadores rurais protestam contra as reformas do governo, que liberalizam os mercados agrícolas, e exigem sua revogação total. Em um comunicado publicado nesta quarta com as hashtags #IndiaTogether (Índia unida) #IndiaAgainstPropaganda (Índia contra a propaganda), o ministério das Relações Exteriores pediu que "antes de se apressar a comentar estas questões (…) se compreenda bem o que está em jogo". Protesto de agricultores na Índia Assista vídeos de AGRO no g1
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‘Rompeu com nossos princípios e com a relação com o público’, diz diretor do Rec-Beat após suspensão de apresentação de Karol Conká
Participação da rapper curitibana foi suspensa devido a condutas polêmicas no BBB21, que foram atreladas a acasos de xenofobia. Decisão foi anunciada nesta terça (2) pela produção do evento. Karol Conka em show feito no camarote da Sapucaí, em 2020 Sá Barretto/Agnews Depois de anunciar a suspensão da exibição do show pré-gravado de Karol Conká no Rec-Beat, o mentor e diretor do festival, Antônio Gutierrez, o Gutie, afirmou que ficou insustentável a possibilidade de manter a participação da artista. A decisão foi divulgada nesta terça-feira (2), após uma série de polêmicas no BBB21. "Ficou insustentável colocar no festival, porque ela rompeu nossos princípios e a relação com o público. Não é nosso caso ficar julgando. Isso, as pessoas fazem. Mas, sim, manter ou não um conteúdo. É uma conduta que confronta fortemente nossa história. Temos 25 anos, temos toda uma defesa à liberdade de expressão, mas somos totalmente contra qualquer preconceito", afirmou Gutie. Entre as atitudes de Karol Conká na casa do BBB que são alvos de críticas estão uma conversa com a paraibana Juliette, em que ela disse que "lá na terra dessa pessoa é normal falar assim". Ela também tem sido criticada pela forma que trata o ator Lucas Penteado. No domingo (31), o festival havia sinalizado uma possível suspensão da participação de Conká. "Desde quando saiu a repercussão da primeira declaração dela, associada ao problema de xenofobia, acendeu o sinal de alerta. Foi surpreendente, porque a gente não esperava, tínhamos todo um respeito pelo que ela representa, sendo uma mulher preta, periférica, uma das primeiras mulheres pretas a ocuparem um lugar de destaque no rap nacional. Mas achávamos que não teria mais. Foi muito contraditório o discurso no palco e na vida", disse o diretor do Rec-Beat. Na nota em que comunica a suspensão da participação de Conká, o Rec-Beat afirma que a decisão foi tomada em comum acordo com a produção da cantora. O festival acontece no dia 14 de fevereiro e, devido à pandemia, será realizado pela internet, transmitido pelo canal do YouTube do evento. Serão cinco horas de apresentações. Entre as atrações, estão artistas como Mateus Aleluia, MC Troia, Getúlio Abelha, O Terno, Luiza Lian, Spokfrevo Orquestra, Ilú Obá de Min e Céu. "Conversei com o produtor dela desde a primeira nota que soltamos e ele já estava constrangido. Foi compreensivo, porque já estava recebendo um peso muito grande. Entendeu perfeitamente. A gente entende que também está difícil para a equipe dele, que está aqui fora", explicou. Gutie afirmou, ainda, que o festival está organizando uma roda de conversa sobre xenofobia, que, segundo ele, ocorrerá para "acrescentar um aprendizado a tudo isso". Não haverá apresentação substituta à de Karol Conká, mas conteúdo do próprio festival será utilizado para cobrir. "Estamos organizando uma conversa com mulheres acadêmicas, pesquisadoras, mulheres pretas. Queremos trazer uma reflexão às pessoas, tirar uma lição disso que está acontecendo e dar um passo à frente. Não é sobre lacrar, cancelar, mas ter responsabilidade. A decisão já estava comigo desde o início, mas o anúncio dela foi construído. Conversei com ativistas, professores, pessoas que já passaram por situações assim", disse. VÍDEOS: mais assistidos de Pernambuco nos últimos 7 dias
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‘Bacurau’ é indicado a melhor filme internacional no prêmio da Associação de Críticos de Hollywood
Filme brasileiro já ganhou prêmio de críticos de Nova York e agora vai concorrer com 'Deux' (França), 'Another round' (Dinamarca), 'Ya no estoy aquí' (México) e 'La Llorona' (Guatemala). Assista ao trailer do filme Bacurau
"Bacurau" foi indicado nesta terça-feira (2) a melhor filme internacional no prêmio anual da Associação de Críticos de Hollywood.
O filme brasileiro vai concorrer com "Deux" (França), "Another round" (Dinamarca), "Ya no estoy aquí'" (México) e "La Llorona" (Guatemala).
Em dezembro, "Bacurau" foi eleito o melhor filme estrangeiro pela Associação de Críticos de Nova York.
O anúncio dos vencedores da Associação de Críticos de Hollywood será no dia 5 de março.
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Lucas Penteado é investigado após boletim de ocorrência aberto na Delegacia da Mulher
Ex-namorada acusa ator de agressão e cárcere privado. Lucas Penteado em 2018 na Praça Roosevelt, local onde estudava, fazia teatro e participava de batalhas de poesia Eduardo Palácio/G1 Na tarde desta segunda-feira (2), a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo confirmou que uma ex-namorada de Lucas Penteado, ator que participa do "BBB21", abriu um boletim de ocorrência contra ele na Delegacia da Mulher de Diadema. Procurada pelo G1 para confirmar o BO sobre acusações de agressão e cárcere privado, a assessoria de imprensa do órgão não deu detalhes do depoimento, mas informou: "O caso foi registrado na DDM de Diadema nesta segunda-feira (1) e encaminhado para a 1ª DDM da Capital, local dos fatos, para o prosseguimento das investigações." Quem é Lucas Penteado? Ator, cantor, poeta, MC, slammer, apresentador, diretor e dramaturgo, Lucas Penteado tem 24 anos e é um dos integrantes do grupo do Camarote no "BBB21". Em 2015, Lucas estava no 1º ano do Ensino Médio. Ele era presidente do grêmio estudantil da Escola Estadual Caetano de Campos, em São Paulo. Ele estava em um congresso estudantil em Brasília quando ouviu os primeiros rumores sobre as ocupações: alguns amigos o informaram que a Escola Estadual Diadema seria ocupada. A escola da Grande SP foi a primeira a ser ocupada pelos estudantes, em protesto contra o projeto de reorganização escolar do então governador Geraldo Alckmin. Segundo ele, a experiência foi intensa e o marcou para toda a vida. Ainda na ocupação da escola, Lucas teve o primeiro contato com o Slam Resistência, batalha de poesias faladas que acontece toda primeira segunda-feira do mês na Praça Roosevelt. Na ocasião, a poeta Roberta Estrela D'Alva apresentou sua poesia dentro da ocupação. Um ano depois, em dezembro de 2016, o jovem participou e ganhou a competição com um texto forte, sobre ser negro e sobre as cotas em universidades. Em 2017, integrou o elenco de "Malhação – Viva a Diferença", temporada que registrou maior audiência para a novela desde 2009. Seu primeiro papel na TV, o personagem conhecido como Fio era dançarino de funk. Durante a trama, ele passou por várias situações de racismo, como ser confundido com um assaltante. O sobrenome entrega que Lucas pertence a uma linhagem nobre do samba paulista. Ele é da família de Frederico Penteado, um dos fundadores da Vai-Vai, tradicional escola de samba do Bixiga. Semana Pop conta fofocas e tudo o que você precisa saber sobre os VIPs do 'BBB 21'
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Ex-bombeira grava desafio com música de Anitta durante nevasca em Nova York; VÍDEO e FOTOS
Publicação com coreografia de ‘Loco’ foi repostada pela cantora nesta terça-feira (2). ‘Fiquei muito emocionada. Sou fã de carteirinha’, diz ex-sargento. Ex-bombeira grava desafio com música de Anitta durante nevasca nos EUA A nevasca que atingiu Nova York mudou a paisagem da cidade mais populosa do Estados Unidos e de seus cartões postais. E este cenário, da Times Square encoberta por neve, foi o escolhido pela ex-militar mineira Liraine Rodrigues, de 37 anos, para fazer um desafio da internet: gravar a coreografia da música “Loco”, da cantora Anitta. O vídeo foi um dos compartilhados pela artista, na manhã desta terça-feira (2), em suas redes sociais. “Fiquei muito emocionada. Sou fã de carteirinha. É uma forma de homenagear a Anitta”, disse a ex-bombeira. Ex-bombeira grava desafio com música de Anitta durante nevasca em Nova York @newyorkloveny/Tommy Gee O single “Loco” foi lançado no último dia 29. No clipe, gravado em Aspen, tradicional destino de esqui no Estados Unidos, Anitta aparece de biquíni em meio a muita neve. Liraine conta que a ideia de gravar o vídeo na Times Square encoberta de gelo veio depois que uma amiga compartilhou posts da cantora. A mineira, que já estava acostumada a desafios por causa da carreira de quase duas décadas no Corpo de Bombeiros, decidiu encarar mais um. “Foi anunciada uma nevasca gigante aqui. E foi tudo muito inusitado. Liguei para um amigo fotógrafo e ele estava na Times Square”, conta. Initial plugin text Liraine pediu, então, que o amigo, o grego Tommy Gee, esperasse por ela. A ex-militar disse que queria fazer uma foto, mas não contou que pretendia ignorar o frio nem adiantou qual seria o figurino: botas de inverno, protetores de orelha e body. Mais nada. Liraine é ex-sargento do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais. Ela mora nos Estados Unidos há cerca de três anos e integrou a corporação por cerca de 18. Ela se mudou de continente para investir nos estudos. Ex-bombeira grava desafio com música de Anitta durante nevasca em NY @newyorkloveny/Tommy Gee Após um período licenciada do Corpo de Bombeiros, decidiu abandonar a farda e se mudar de vez para Nova York no passado. “Não foi fácil, não. A paixão pelo Corpo de Bombeiros, não tem como. O orgulho que a gente tem da profissão, mas meu coração estava aqui”, diz. A primeira vez em que Liraine viu a neve foi em 2017, em uma viagem a passeio. “Foi aquela emoção de todo o brasileiro. É mágico”, afirma. Agora, ela já parece estar acostumada ao frio. Ex-bombeira grava desafio com música de Anitta durante nevasca em NY @newyorkloveny/Tommy Gee Para fazer as fotos e o vídeo de biquíni, ao som de “Loco”, Liraine gastou cerca de uma hora. Mas ela disse que deu para aguentar a baixa temperatura. "No dia mesmo em que neva, não faz tanto frio assim. Costuma fazer mais nos dias subsequentes. Estava frio, sem dúvida, mas deu para suportar”, diz. Anitta repostou publicação de ex-sargento nas redes socais Reprodução/Instagram Vídeos mais vistos do G1 MG:
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‘Mass Effect Legendary Edition’ vai ser lançado em 14 de maio
Trilogia clássica de games ganha versão atualizada com novos gráficos e outras novidades para computadores, PlayStation 4 e Xbox One. Assista ao trailer de 'Mass Effect Legendary Edition'
"Mass Effect Legendary Edition", versão atualizada da trilogia clássica de games de ficção científica e ação, vai ser lançada no dia 14 de maio. A Bioware, estúdio responsável pela franquia, divulgou a data de lançamento nesta terça-feira (2), junto de um novo trailer. Assista ao vídeo acima.
A "edição lendária" vai ser lançada inicialmente para computadores, PlayStation 4 e Xbox One. A empresa promete compatibilidade com PlayStation 5 e Xbox Series X/S, mas não dá previsão.
"Mass Effect", "Mass Effect 2" e "Mass Effect 3" foram lançados entre 2007 e 2012 e se tornaram clássicos com uma história futurista e diferentes finais, influenciados pelas decisões do jogador.
Além de gráficos atualizados, "Legendary Edition" traz as mais de 100 horas de campanha oferecidas na trilogia e nos mais de 40 conteúdos adicionais lançados e novas opções de personalização.
O primeiro jogo também oferecerá um novo sistema de mira e de exploração.
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